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Avaliação da musculatura inspiratória e expiratória na doença pulmonar intersticial fibrosante comparada aos indivíduos saudáveis / Evaluation of inspiratory and expiratory musculature in interstitial fibrosing lung disease compared to healthy individualsSantana, Pauliane Vieira 26 October 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As doenças pulmonares intersticiais fibrosantes (DPIFs) se caracterizam por dispneia, intolerância aos esforços e prejuízo da qualidade de vida. Apesar de existirem vários mecanismos implicados, a fisiopatologia da dispneia e limitação aos esforços não é completamente elucidada. A disfunção da musculatura ventilatória tem sido postulada como um fator envolvido. O objetivo do estudo foi investigar a ocorrência de disfunção muscular ventilatória em pacientes com DPIF comparados a indivíduos sadios, e correlacionar a disfunção muscular com a qualidade de vida, dispneia e intolerância ao exercício. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo prospectivo, caso-controle envolvendo 62 indivíduos, sendo 31 pacientes com DPIF e 31 voluntários sadios. Os indivíduos foram avaliados em 2 visitas. Na visita 1 foram avaliados o grau de dispneia (escala de MRCm), a qualidade de vida (SGRQ), a função pulmonar, e o desempenho num teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) além de caracterização da mobilidade e espessura do diafragma ao ultrassom (US). Na visita 2, foram avaliadas:1) a força muscular ventilatória estática volitiva (PImáx, PEmáx, SNIP, PesSniff, PgaSniff, PdiSniff, e PgaTosse) e não volitiva através da estimulação magnética bilateral do nervo frênico (TwPes, TwPga e TwPdi) e das raízes dorsais em T10 (TwT10Pga); 2) a sincronia toracoabdominal (por pletismografia de indutância); 3) o recrutamento dos músculo inspiratórios (eletromiografia de superfície do musculo escaleno) e expiratórios (eletromiografia de superfície do musculo obliquo externo). A seguir foi realizado um teste de exercicio cardiopulmonar (TECP) em cicloergômetro limitado por sintomas. As medidas de força muscular não volitiva foram repetidas após o TECP para investigar a ocorrência de fadiga muscular ventilatória. RESULTADOS: os pacientes com DPIFs apresentavam: dispneia aos esforços; limitação do desempenho no TC6M e prejuízo de qualidade de vida. Os pacientes com DPIF apresentaram redução da mobilidade diafragmática na respiração profunda, aumento da espessura na CRF e redução da fração de espessamento do diafragma ao US. Não houve diferenças entre pacientes e controles na força muscular volitiva e não volitiva e na proporção de fadiga ins e expiratória após o esforço. Contudo, os pacientes apresentaram fadiga ventilatória em cargas menores de exercicio. Nos pacientes com DPIF houve uma redução no desempenho do exercicio associada a uma limitação ventilatória, dessaturação e dispneia. Os pacientes com DPIF apresentaram uma proporção maior de assincronia no pico do exercício além de maior recrutamento do musculo escaleno. As relações entre a força ventilatória inspiratória e o os volumes pulmonares indicaram um desacoplamento neuromecânico (DNM) que se correlacionou com a dispneia nos pacientes com DPIF. CONCLUSÕES: Os pacientes com DPIF apresentam disfunção muscular ventilatória ao repouso caracterizado pela redução da mobilidade do diafragma na respiração profunda, aumento da espessura e redução da fração de espessamento. Ao esforço, na DPIF, a disfunção muscular ventilatória foi caracterizada pela ocorrência de fadiga ventilatória em baixas cargas de exercicio, recrutamento predominante dos músculos inspiratórios acessórios, assincronia toracoabdominal e desacoplamento neuromecânico que contribuíram para limitação do desempenho e dispneia / INTRODUCTION: fibrosing interstitial lung diseases (FILDs) are characterized by dyspnea, exercise intolerance and impaired quality of life. While there are several mechanisms involved, the occurrence of dyspnea and exercise limitation is not fully elucidated. The dysfunction of the respiratory muscles has been postulated as a contributing factor. The aim of the study was to investigate the occurrence of respiratory muscle dysfunction in patients with FILDs compared to healthy subjects and to correlate respiratory muscle dysfunction with quality of life, dyspnea and exercise intolerance. METHODS: A prospective, case-control study involving 62 subjects, 31 patients with FILD and 31 healthy volunteers. Subjects were evaluated in two visits. At visit 1, subjects underwent clinical evaluation to access dyspnea (MRCm), quality of life (SGRQ), pulmonary function and also characterization of mobility and thickness of the diaphragm on ultrasound (US). Subjects performed a 6-minute walk test (6MWT). In the second visit were evaluated: 1) maximum static respiratory pressures through volitional (MIP, MEP, SNIP, PesSniff, PgaSniff, PdiSniff and PgaCough) and non-volitional methods - cervical Twitchs (TwPes, TwPga and TwPdi) and T10 Twitchs (TwT10Pga); 2) thoracoabdominal synchrony (by respiratory inductance plethysmography); 3) recruitment of inspiratory muscle (surface electromyography of scalene muscle) and expiratory (surface electromyography of the external oblique muscle). Then, subjects performed an incremental cardiopulmonary exercise testing (CPET). The non-volitional muscle strength measures were repeated after the CPET to investigate the occurrence of fatigue. RESULTS: The patients with FILDs exhibited dyspnea on exertion; limited performance on 6MWT and impaired quality of life. On ultrasound, patients with FILD had decreased diaphragmatic mobility during deep breathing, increased thickness in the functional residual capacity (FRC) and reduced diaphragm thickness fraction. Between patients and controls, there were no differences in volitional and non-volitional strength and in the occurrence of respiratory fatigue. However, patients presented respiratory fatigue under lower exercise loads. In patients with FILD there was a decrease in exercise performance associated with ventilatory limitation, desaturation and dyspnea. Patients with FILD had a higher proportion of asynchrony at exercise peak and greater recruitment of the scalene muscle. In patients with FILD, higher inspiratory effort- displacement ratios indicated a neuromechanical uncoupling (DNM) that correlated with dyspnea. CONCLUSIONS: Patients with FILD exhibited respiratory muscle dysfunction at rest characterized by the reduction of diaphragmatic mobility in deep breathing, increased thickness on FRC and reduced thickness fraction. In FILD, exercise was associated with respiratory muscle dysfunction characterized by the occurrence of respiratory fatigue, thoracoabdominal asynchrony, greater recruitment of inspiratory muscles and neuromechanical uncoupling that contributed to limiting the performance and dyspnea
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Avaliação da musculatura inspiratória e expiratória na doença pulmonar intersticial fibrosante comparada aos indivíduos saudáveis / Evaluation of inspiratory and expiratory musculature in interstitial fibrosing lung disease compared to healthy individualsPauliane Vieira Santana 26 October 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: As doenças pulmonares intersticiais fibrosantes (DPIFs) se caracterizam por dispneia, intolerância aos esforços e prejuízo da qualidade de vida. Apesar de existirem vários mecanismos implicados, a fisiopatologia da dispneia e limitação aos esforços não é completamente elucidada. A disfunção da musculatura ventilatória tem sido postulada como um fator envolvido. O objetivo do estudo foi investigar a ocorrência de disfunção muscular ventilatória em pacientes com DPIF comparados a indivíduos sadios, e correlacionar a disfunção muscular com a qualidade de vida, dispneia e intolerância ao exercício. METODOLOGIA: Foi realizado um estudo prospectivo, caso-controle envolvendo 62 indivíduos, sendo 31 pacientes com DPIF e 31 voluntários sadios. Os indivíduos foram avaliados em 2 visitas. Na visita 1 foram avaliados o grau de dispneia (escala de MRCm), a qualidade de vida (SGRQ), a função pulmonar, e o desempenho num teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) além de caracterização da mobilidade e espessura do diafragma ao ultrassom (US). Na visita 2, foram avaliadas:1) a força muscular ventilatória estática volitiva (PImáx, PEmáx, SNIP, PesSniff, PgaSniff, PdiSniff, e PgaTosse) e não volitiva através da estimulação magnética bilateral do nervo frênico (TwPes, TwPga e TwPdi) e das raízes dorsais em T10 (TwT10Pga); 2) a sincronia toracoabdominal (por pletismografia de indutância); 3) o recrutamento dos músculo inspiratórios (eletromiografia de superfície do musculo escaleno) e expiratórios (eletromiografia de superfície do musculo obliquo externo). A seguir foi realizado um teste de exercicio cardiopulmonar (TECP) em cicloergômetro limitado por sintomas. As medidas de força muscular não volitiva foram repetidas após o TECP para investigar a ocorrência de fadiga muscular ventilatória. RESULTADOS: os pacientes com DPIFs apresentavam: dispneia aos esforços; limitação do desempenho no TC6M e prejuízo de qualidade de vida. Os pacientes com DPIF apresentaram redução da mobilidade diafragmática na respiração profunda, aumento da espessura na CRF e redução da fração de espessamento do diafragma ao US. Não houve diferenças entre pacientes e controles na força muscular volitiva e não volitiva e na proporção de fadiga ins e expiratória após o esforço. Contudo, os pacientes apresentaram fadiga ventilatória em cargas menores de exercicio. Nos pacientes com DPIF houve uma redução no desempenho do exercicio associada a uma limitação ventilatória, dessaturação e dispneia. Os pacientes com DPIF apresentaram uma proporção maior de assincronia no pico do exercício além de maior recrutamento do musculo escaleno. As relações entre a força ventilatória inspiratória e o os volumes pulmonares indicaram um desacoplamento neuromecânico (DNM) que se correlacionou com a dispneia nos pacientes com DPIF. CONCLUSÕES: Os pacientes com DPIF apresentam disfunção muscular ventilatória ao repouso caracterizado pela redução da mobilidade do diafragma na respiração profunda, aumento da espessura e redução da fração de espessamento. Ao esforço, na DPIF, a disfunção muscular ventilatória foi caracterizada pela ocorrência de fadiga ventilatória em baixas cargas de exercicio, recrutamento predominante dos músculos inspiratórios acessórios, assincronia toracoabdominal e desacoplamento neuromecânico que contribuíram para limitação do desempenho e dispneia / INTRODUCTION: fibrosing interstitial lung diseases (FILDs) are characterized by dyspnea, exercise intolerance and impaired quality of life. While there are several mechanisms involved, the occurrence of dyspnea and exercise limitation is not fully elucidated. The dysfunction of the respiratory muscles has been postulated as a contributing factor. The aim of the study was to investigate the occurrence of respiratory muscle dysfunction in patients with FILDs compared to healthy subjects and to correlate respiratory muscle dysfunction with quality of life, dyspnea and exercise intolerance. METHODS: A prospective, case-control study involving 62 subjects, 31 patients with FILD and 31 healthy volunteers. Subjects were evaluated in two visits. At visit 1, subjects underwent clinical evaluation to access dyspnea (MRCm), quality of life (SGRQ), pulmonary function and also characterization of mobility and thickness of the diaphragm on ultrasound (US). Subjects performed a 6-minute walk test (6MWT). In the second visit were evaluated: 1) maximum static respiratory pressures through volitional (MIP, MEP, SNIP, PesSniff, PgaSniff, PdiSniff and PgaCough) and non-volitional methods - cervical Twitchs (TwPes, TwPga and TwPdi) and T10 Twitchs (TwT10Pga); 2) thoracoabdominal synchrony (by respiratory inductance plethysmography); 3) recruitment of inspiratory muscle (surface electromyography of scalene muscle) and expiratory (surface electromyography of the external oblique muscle). Then, subjects performed an incremental cardiopulmonary exercise testing (CPET). The non-volitional muscle strength measures were repeated after the CPET to investigate the occurrence of fatigue. RESULTS: The patients with FILDs exhibited dyspnea on exertion; limited performance on 6MWT and impaired quality of life. On ultrasound, patients with FILD had decreased diaphragmatic mobility during deep breathing, increased thickness in the functional residual capacity (FRC) and reduced diaphragm thickness fraction. Between patients and controls, there were no differences in volitional and non-volitional strength and in the occurrence of respiratory fatigue. However, patients presented respiratory fatigue under lower exercise loads. In patients with FILD there was a decrease in exercise performance associated with ventilatory limitation, desaturation and dyspnea. Patients with FILD had a higher proportion of asynchrony at exercise peak and greater recruitment of the scalene muscle. In patients with FILD, higher inspiratory effort- displacement ratios indicated a neuromechanical uncoupling (DNM) that correlated with dyspnea. CONCLUSIONS: Patients with FILD exhibited respiratory muscle dysfunction at rest characterized by the reduction of diaphragmatic mobility in deep breathing, increased thickness on FRC and reduced thickness fraction. In FILD, exercise was associated with respiratory muscle dysfunction characterized by the occurrence of respiratory fatigue, thoracoabdominal asynchrony, greater recruitment of inspiratory muscles and neuromechanical uncoupling that contributed to limiting the performance and dyspnea
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Fatores associados à ocorrência de exacerbação em pacientes com DPOCFaganello, Marcia Maria [UNESP] 16 March 2007 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:12Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2007-03-16Bitstream added on 2014-06-13T20:42:56Z : No. of bitstreams: 1
faganello_mm_dr_botfm.pdf: 465819 bytes, checksum: 7899369510ab22be938ad270a777ebd2 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Nos últimos anos, vários estudos avaliaram os marcadores da doença associados à freqüência de exacerbação, hospitalização, readmissão e mortalidade em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Entretanto, estudos que avaliaram os marcadores associados à ocorrência de exacerbação em pacientes ambulatoriais são limitados. Assim, o objetivo deste estudo foi identificar os fatores de predição da ocorrência de exacerbação no período de um ano em 120 pacientes com DPOC atendidos no Ambulatório de Pneumologia da Faculdade de Medicina de Botucatu - Unesp. Os pacientes tiveram o diagnóstico de DPOC confirmado e foram submetidos às seguintes avaliações: espirometria pré e pós-broncodilatador, composição do corpo (antropometria e bioimpedância), qualidade de vida por meio do Saint George s Respiratory Questionnaire (SGRQ), intensidade da dispnéia por meio da escala modificada Medical Research Council (MMRC) e do índice basal de dispnéia (BDI) e tolerância ao exercício (distância percorrida em 6 minutos DP6). Em seguida foi calculado o índice BODE de acordo com os pontos de corte do volume expiratório no primeiro segundo (VEF1), do índice de massa do corpo, do MMRC e da DP6. Durante o período de acompanhamento de um ano, 60 pacientes (50%) apresentaram pelo menos um episódio de exacerbação da doença e, em conseqüência da agudização, 25 pacientes foram hospitalizados. Comorbidades extra-pulmonares foram causa de hospitalização em oito pacientes e de óbito em cinco pacientes. Na avaliação inicial, os pacientes que exacerbaram tinham maior comprometimento da função pulmonar e da troca gasosa, valores mais elevados do índice BODE e maior proporção de pacientes com DPOC III e IV. Além disso, apresentavam menores valores de DP6, maior sensação de dispnéi... / Markers of disease severity have been associated with mortality, occurrence and frequency of hospitalization and readmission due disease exacerbation in chronic obstructive pulmonary disease (COPD) patients. However, information about predictor factors for the occurrence of exacerbation in ambulatory COPD patients is scarce. Therefore, the aim of the present study was to identify predictor factors for the occurrence of exacerbation in 120 patients with COPD followed during one year in the outpatient clinic at Universidade Estadual Paulista (UNESP, Paulista State University) School of Medicine at Botucatu, located in the State of São Paulo, Brazil. The patients had the diagnosis of COPD confirmed and underwent to the following evaluations: pre- and postbronchodilator spirometry, body composition (anthropometry and bioimpedance), health-related quality of life (Saint George s Respiratory Questionnaire -SGRQ), dyspnea scores (Medical Research Council MMRC and basal dispnea index -BDI) and exercise tolerance (6MWD). Bode index was calculated taking in consideration the cutt off points for forced volume in the first second (FEV1), body mass index, MMRC and 6MWD. During the followup period 60 patients (50%) presented at least one exacerbation episode and, as consequence, 25 patients were hospitalized. Eight patients were hospitalized and five died due to non-pulmonary comorbidities. At baseline, patients with exacerbations during the follow-up period presented lower values of airway obstruction indexes and of arterial blood gases and higher values of BODE score and proportion of COPD patients class III and IV. In addition, the values of 6MWD were lower, dyspnea sensation was higher and the health- related quality of life was more deteriorated in these patients. No significative associations were found between gender, corticosteroid use... (Complete abstract click electronic access below)
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Ultrassonografia pulmonar na identificação da dispneia aguda cardiogênica em pacientes hospitalizados / Lung ultrasonography identifying acute cardiogenic dyspnea in hospitalized patientsAraujo, Caroline de Souza Costa 29 March 2016 (has links)
Acute dyspnea (AD) is a common complaint in a hospital unit and frequently, differential diagnosis is a challenge despite acquirement of diverse methodologies. Lung ultrasonography (LU) has shown useful identifying AD of cardiogenic origin. However, there is a shortage of national studies confirming such quality. Objectives: Evaluate LU’s contribution on identification of cardiogenic origin AD. Methodology: This is a prospective, longitudinal cohort of patients in emergency room and admitted into hospital unit, with AD complaint. They were evaluated by Framingham risk score (FRS) for cardiac insufficiency (CI) and subjected to the following additional tests: electrocardiogram (ECG), chest radiography (CR), transthoracic ecodoppler cardiogram (TTE) and LU. Excluded pulmonary fibrosis and lung neoplasm patients. Calculated: sensitivity, specificity, positive and negative predictive value, as well as ROC curve of LU for AD diagnosis. Interobserver agreement among methods was estimated by kappa statistic. Results: From February to October of 2015, 118 patients (9 excluded) were classified according to presence or absence of CI by FRS. Of 109 cases, 60 (55%) had CI. These were elder (average age 76±16.7, p=0.01), men (60%, p=0.004), hypertensive (83%, p=0.01), diabetic (50.8%, p=0.03), with chronic renal insufficiency (CRI) (32.2%, p=0.03) and with higher adapted Killip classification (p=0.00) and functional class (p=0.003). Presented more pulmonary interstitial edema(IPE) on LU, CI to CR criteria (p=0.009) and, on TTE, higher E/e’ ratio (p=0.002) and left ventricle diastolic dysfunction (p=0.04), besides lower ejection fraction (p=0.00). Importants predictors on IPE detection by US in these patients were male gender, diabetics and with ejection fraction of reduced(p=0.01; 0.02 and 0.03, respectively). There was modest kappa agreement (k) between LU with FRS (k=0.25) and CR (k=0.22) for CI and moderate between LU (k=0,48) and CR and interobserver CR (kappa=0,44) LU sensibility for IEP in patients with CI was 90.91%, 65% specificity, 85.1% positive predictive value and 76.4% negative. Conclusion: therefore, concludes that LU proved to be a useful tool and with reproducibility when identifying AD of cardiogenic. / A dispneia aguda (DA) é uma queixa frequente em unidade hospitalar e o diagnóstico diferencial torna-se desafiador a despeito da aquisição de diferentes metodologias aplicadas. A ultrassonografia pulmonar (UP) tem-se demonstrado útil na identificação de DA de origem cardiogênica. Todavia, há poucos estudos nacionais ratificando esse benefício. Objetivos: Avaliar a contribuição da UP na identificação de DA de origem cardiogênica. Metodologia: Trata-se de uma coorte, prospectiva, longitudinal, de pacientes em pronto-socorro e internos em unidade hospitalar, com queixa principal de DA. Foram avaliados pelo escore de Framingham (EF) para insuficiência cardíaca(IC) e submetidos aos seguintes exames complementares: eletrocardiograma(ECG), radiografia de tórax (RT), ecodopplercardiograma transtorácico(ETT) e UP. Excluídos os portadores de fibrose ou neoplasia pulmonar. Foram calculados os parâmetros de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo, assim como a curva ROC da UP para o diagnóstico de DA. Concordância inter-observador entre métodos foi estimada pelo método kappa. Resultados: De fevereiro a outubro/2015, 118 pacientes (9 excluídos) foram classificados quanto a presença ou não de IC pelo EF. Dos 109 casos, 60(55%) tinham IC. Esses eram mais idosos (idade média 76±16.7, p=0.01), homens (60%, p=0.004), hipertensos (83%, p=0.01), diabéticos (50.8%, p=0.03), com insuficiência renal crônica (IRC)(32.2%, p=0.03), maior graduação de Killip adaptada(p=0.00) e classe funcional(p=0.003). Apresentaram mais edema intersticial pulmonar(EIP) à UP (p=0.00), critérios de IC à RT (p=0.009) e, ao ETT, maiores relação E/e’(p=0.002) e disfunção diastólica do ventrículo esquerdo(p=0.04), além de menor fração de ejeção(p=0.00). Os preditores independentes na detecção de EIP pela US nesses pacientes foram o sexo masculino, diabéticos e com fração de ejeção reduzida(p=0.01; 0.02 e 0.03, respectivamente). Houve razoável concordância kappa (k) entre UP com EF(k=0.25) e RT(k=0.22) para IC e moderada da UP(k: 0.48) e RT(k:0.44) inter-observador. A sensibilidade da UP para EIP em pacientes com IC foi 90.91%, especificidade 65%, valor preditivo positivo 85.1% e preditivo negativo de 76.4%. Conclusão: Conclui-se que a UP demonstrou ser ferramenta útil e com reprodutibilidade na identificação de DA de origem cardiogênica.
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Dispneia, desempenho ventricular esquerdo e qualidade de vida em pacientes hipertensos sem insuficiencia cardiaca / Dyspnea, left ventricular performance and quality of life in hipertensive patients without heart failurePalhares, Luciana Campanatti 26 February 2008 (has links)
Orientadores: Roberta Cunha Matheus Rodrigues, Wilson Nadruz Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T04:09:34Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Dispnéia é um sintoma freqüente entre pacientes hipertensos e tem impacto negativo sobre a qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS). O objetivo deste estudo foi verificar as correlações entre função ventricular esquerda (FVE), dispnéia e QVRS em pacientes hipertensos, sem insuficiência cardíaca. Noventa e oito sujeitos foram avaliados quanto à caracterização clínica, antropometria, pressão arterial, variáveis metabólicas e inflamatórias, Doppler tecidual e ecocardiografia convencional. A QVRS foi mensurada com o ¿Short Form¿ SF-36. Pacientes com dispnéia apresentaram maiores índices de massa corpórea (IMC), níveis mais elevados de proteína-C reativa, menor tempo de escolaridade e escores de QVRS significativamente mais baixos na maioria dos domínios do SF-36, em comparação com aqueles sem dispnéia. Não foram observadas diferenças nos parâmetros funcionais da FVE entre os subgrupos, embora os pacientes com dispnéia tenham apresentado maiores índices de massa e hipertrofia de ventrículo esquerdo (HVE). A análise de correlação parcial, ajustada para idade, sexo e IMC, mostrou correlação positiva entre a FVE sistólica e diastólica e o item de transição de saúde, no grupo sem dispnéia. Por outro lado, pacientes com dispnéia apresentaram correlações positivas e de maior magnitude entre os padrões de FVE sistólica e diastólica e os domínios de QVRS, bem como correlações negativas entre massa VE e diâmetro diastólica final de ventrículo esquerdo e QVRS. Concluindo, os resultados sugerem que dispnéia pode ser um marcador de pior QVRS em hipertensos que não preenchem todos os critérios para o diagnóstico de insuficiência cardíaca e um limiar para o desenvolvimento de relações significativas entre o desempenho da FVE e QVRS nestes pacientes / Abstract: Dyspnea is a frequent symptom in hypertensive patients and negatively impacts on health related quality of life (HRQL). The aim of this report is to verify the correlations between left ventricular (LV) function, dyspnea and HRQL in hypertensive patients without overt heart failure. Ninety eight patients not fulfilling criteria for systolic or diastolic heart failure were evaluated by medical history, anthropometry, blood pressure measurement, dosage of metabolic and inflammatory parameters as well as conventional and tissue Doppler echocardiography. HRQL was assessed by the Short Form SF-36. Patients experiencing dyspnea presented higher body mass index, increased C-Reactive Proteins levels, fewer years of schooling and significant lower scores of HRQL in most of the SF-36 domains in comparison to patients with no breathlessness. No significant differences were observed on LV functional parameters between the subgroups, although dyspnea patients presented increased LV mass index and more LV hypertrophy. Partial correlation analyses adjusted for age, sex and body mass index revealed a direct correlation between systolic and diastolic parameters and the Health Transition Item in the group without dyspnea. Conversely, patients with dyspnea displayed stronger direct relationships between systolic and diastolic function and quality of life domains as well as inverse correlations between LV mass and LV end-diastolic diameter and HRQL. Overall, these results suggest that dyspnea might be a valuable marker of worse quality of life in hypertensive not fulfilling criteria for heart failure and a threshold to the development of significant relationship between LV performance and HRQL in such patients / Doutorado / Ciencias Biomedicas / Doutor em Ciências Médicas
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Avaliação da dispneia : validação da versão brasileira do Modified Dyspnea Index em pacientes portadores de doença pulmonar obstrutiva crônica / Dyspnea evaluation : validation of the brazilian version of the Modified Dyspnea Index among outpatients with chronic obstructive pulmonary diseaseMiura, Cinthya Tamie Passos, 1983- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Cecília Bueno Jayme Gallani, Roberta Cunha Matheus Rodrigues / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-26T06:01:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: Este estudo teve como objetivo evidenciar a aplicabilidade clínica da versão brasileira do Modified Dyspnea Index (MDI), junto a pacientes portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC), a partir da análise de sua validade convergente. Foi verificada a validade convergente do instrumento por meio da correlação com dados da função pulmonar, da capacidade física submáxima, qualidade de vida relacionada à saúde (QVRS) e outra medida de dispneia. Métodos: A coleta de dados foi realizada no período de agosto de 2012 a outubro de 2013, de forma individual, em ambiente privativo, em uma única etapa, por meio de consulta ao prontuário e entrevista individualizada, com aplicação do MDI a seguir dos demais questionários, em sequência aleatória. Posteriormente os pacientes foram submetidos à avaliação da força muscular respiratória, da capacidade funcional e da função pulmonar. A função pulmonar foi analisada por meio da espirometria e da força muscular respiratória. Os seguintes dados foram obtidos a partir da espirometria: volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1); capacidade vital forçada (CVF) e relação VEF1/CVF. Todos os dados da espirometria foram expressos como valores obtidos e porcentagem do predito. A força muscular respiratória foi avaliada por meio da manovacuometria, sendo mensuradas as pressões inspiratória e expiratória máximas (PI máx e PE máx). A capacidade física submáxima foi avaliada objetivamente por meio do teste de caminhada de 6 minutos (TC6M) e pelo autorrelato, com emprego do instrumento Veterans Specific Activity Questionnaire (VSAQ). A QVRS foi avaliada por meio de uma medida genérica - Medical Outcomes Study Short Form-36 (SF-36), e outra específica para doença pulmonar - versão modificada do Questionário do Hospital Saint George na Doença Respiratória- SGRQm. A Escala Modificada de Borg foi utilizada como outra medida de dispneia. Análise de Dados: Os dados foram submetidos inicialmente à análise descritiva. O teste de correlação parcial, com controle das variáveis: sexo, idade e IMC, foi utilizado para verificar a correlação da versão brasileira do MDI com os valores obtidos na avaliação da função pulmonar, da capacidade física submáxima, da qualidade de vida e da outra medida de dispneia. A análise de outliers uni e multivariados descartou a presença de valores extremos das variáveis de interesse. A correção de Bonferrroni foi adotada com finalidade de evitar os erros do tipo I. Resultados: Correlações positivas, de magnitude modesta a moderada, foram observadas entre o MDI e a capacidade respiratória: VEF1 (r = 0,25, p<0,01) e PI máx (r = 0,36, p<0,01). Correlações positivas, de moderada a forte magnitude, foram observadas com a capacidade física: TC6M ¿ distância (r = 0,34, p<0,01); e VSAQ (r =0,63, p<0,01). Correlação negativa foi observada com a Escala modificada de Borg (dispneia) (r=-0,46, p<0,01). Além disso, fortes correlações positivas foram observadas entre a pontuação total do MDI e medidas de QVRS, especificamente com os domínios de avaliação da capacidade física: SF-36 (r = 0,72, p<0,01) e o SGRQm (r = 0,63, p<0,01). Conclusão: Nossos dados demonstraram evidências de validade convergente da versão brasileira do MDI entre os pacientes com DPOC no Brasil. As correlações observadas apontam para sua utilidade na prática clínica, como avaliação mais abrangente da dispneia / Abstract: This study was aimed at evidencing the clinical applicability of the Brazilian version of the Modified Dyspnea Index (MDI), among Chronic Obstructive Pulmonary Disease (COPD) outpatients by the analyses of its correlations with data regarding pulmonary function; submaximal physical capacity, generic as well as specific measures of health-related quality of life (HRQoL) and another measure of dyspnea. Methods: In this cross-sectional study, data collection was gathred from August 2012 to October 2013, individually, in a private room. Patient records were reviewed and individual interviews were conducted with application of the MDI and then of the other questionnaires, in a random order. Subsequently, patients underwent the assessment of respiratory muscle strength, functional capacity and pulmonary function. Pulmonary function was assessed by spirometry obtaining the following data: forced expiratory volume in one second (FEV1), forced vital capacity (FVC) and FEV1/FVC. All data were expressed as absolute (obtained) values and percentage of predicted. Respiratory muscle strength was assessed through the measures of maximal inspiratory and expiratory pressures (PIM and PEM). The submaximal physical capacity was objectively evaluated by the 6-minute walk test (6MWT) and by the self-reported measure, the Veterans Specific Activity Questionnaire (VSAQ). HRQoL was assessed by a generic measure ¿ the Medical Outcomes Study Short Form-36 (SF-36), and another specific for lung diseases ¿ the Modified Saint George's Respiratory Questionnaire- SGRQm. The Modified Borg Scale was used as another measure of dyspnea. Data Analysis: Data were initially submitted to the descriptive analysis. The partial correlation, adjusted by age, gender and BMI, was used to verify the correlation of the Brazilian version of the MDI with data concerning pulmonary function, submaximal exercise capacity, quality of life and other as dyspnea. Outlier¿s analysis (single or multivariate) discarded the presence of extreme values of the interest variables. The Bonferrroni correction was adopted to control type I errors. Results: Modest to moderate positive correlations were observed between the MDI and respiratory capacity (%): VEF1 (r = .25, p<.01); PIM (r = .36, p<.01). Moderate to strong positive correlations were observed with functional capacity: 6MWT-distance (%) r = .34, p<.01); VSAQ (r = .63, p<.01) and negative correlations with Borg scale (dyspnea) (r = -.46, p<.01). Moreover, strong positive correlations were found between total score of the MDI and HRQoL measures, specifically with the domains concerned to physical capacity: SF-36 (r =.72, p<.01) and SGRQm (r =.63, p<.01). Conclusion: Our data demonstrated evidence of convergent validity of the MDI among Brazilian COPD outpatients. The correlations observed point to the usefulness of the MDI in the clinical practice, as more comprehensive assessment of dyspnea / Doutorado / Enfermagem e Trabalho / Doutora em Enfermagem
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Características da fadiga no pré e pós-operatórios de cirurgia de revascularização do miocárdio / Characteristics of fatigue in the pre- and postoperative periods of coronary artery bypass graftingMuller, Amanda Gabriela 14 July 2017 (has links)
Introdução: Fadiga é um fenômeno complexo e multifatorial que foi aceito como um diagnóstico de enfermagem pela NANDA-Internacional em 1988. Pouco se conhece acerca das características da fadiga em pacientes com DAC crônica no pré e pós-operatórios de cirurgia de revascularização do miocárdio(RM). Futuramente, esse conhecimento poderá contribuir para guiar o enfermeiro no delineamento e na implementação de intervenções, com vistas ao alcance de resultados positivos na saúde dessas pessoas. Objetivo: Analisar as características da fadiga em pacientes com DAC crônica no pré e no pós-operatórios de cirurgia de RM. Método: Estudo longitudinal, prospectivo e analítico realizado em hospital de referência em cardiologia em São Paulo, entre maio e dezembro de 2016. Foram incluídos inicialmente 159 pacientes e excluídos 22, na avaliação pré-operatória. Em relação à avaliação pós-operatória foram excluídos dois pacientes e houve perda de seguimento de 15. A coleta de dados foi realizada no pré-operatório e pós-operatório. A fadiga foi avaliada pela Dutch Fatigue Scale (DUFS) e a fadiga ao esforço pela Dutch Exertion Fatigue Scale (DEFS). Para verificar a prevalência/incidência de fadiga e de fadiga ao esforço, utilizou-se teste diagnóstico e o ponto de corte daquelas escalas foi estabelecido por meio da curva Receiver Operator Characteristics (ROC). Depressão, dor, dispneia e qualidade e eficiência do sono foram avaliadas por instrumentos validados. A consistência interna dos instrumentos foi verificada por meio do coeficiente alfa de Cronbach. Para verificar a associação da fadiga e da fadiga ao esforço com as variáveis pré e pós-operatórias foram utilizados os testes t de student, análise de variância (ANOVA), coeficiente de correlação de Pearson e coeficiente de correlação tau de Kendall e o modelo de regressão linear. O nível de significância adotado foi de 5%. Resultados: Foram incluídos 137 participantes em pré-operatório de cirurgia de RM (75,9%, sexo masculino; 62,4 ± 8,3 anos). Os pontos de corte estabelecidos para a fadiga e fadiga ao esforço foram, respectivamente, 18,5 (DUFS) e 17,5 (DEFS). A prevalência de fadiga e fadiga ao esforço no pré-operatório foi de 67,2% e a incidência de fadiga no pós-operatório foi de 21,7%. O escore médio da DUFS foi 23,3 ± 8,4 no pré-operatório e 23,0 ± 8,4 no pós- operatório; e da DEFS foi 23,8 ± 9,8 no pré-operatório. A análise de regressão linear mostrou que os fatores preditivos de fadiga (DUFS) avaliada no pré-operatório foram depressão e qualidade do sono; para a fadiga ao esforço (DEFS) foram depressão, qualidade do sono e sedentarismo. O fator pré-operatório preditivo de fadiga (DUFS) avaliada no pós-operatório foi a depressão. Os fatores pós-operatórios, que permaneceram no modelo de regressão, associados à fadiga (DUFS) avaliada no pós-operatório foram dor e dispneia. Conclusão: Pacientes com DAC apresentam relevante fadiga e fadiga ao esforço no pré e pós-operatórios de cirurgia de RM. Depressão é um fator preditivo de fadiga no pré e pós-operatórios de cirurgia de RM. Qualidade do sono e sedentarismo são fatores preditivos de fadiga ao esforço no pré-operatório. Por sua vez, dor e dispneia se associaram com a intensidade de fadiga no pós-operatório. / Introduction: Fatigue is a complex, multifactorial phenomenon that it was accepted as a diagnosis by NANDA-International in 1988. Little is known about the characteristics of fatigue in patients with chronic CAD in the pre and postoperative periods of coronary artery bypass grafting (CABG). In the future, this knowledge may contribute to guide the nurse in the design and implementation of interventions, in order to achieve positive results in the health of these people. Aim: To analyze the characteristics of fatigue in patients with chronic CAD in the pre- and postoperative periods of CABG. Methods: A longitudinal, prospective and analytical study performed at a Cardiology hospital in São Paulo, from May to December 2016. Initially, 159 patients were included and 22 were excluded in the preoperative evaluation. Regarding the postoperative evaluation, two patients were excluded and there was a loss of follow-up of 15. Data collection was performed preoperatively and postoperatively. Fatigue was assessed by the Dutch Fatigue Scale (DUFS) and exertion fatigue, by the Dutch Exertion Fatigue Scale (DEFS). In order to evaluate the prevalence/incidence of fatigue and exertion fatigue, a diagnostic test was used and the cutoff point of those scales was established using the Receiver Operator Characteristics (ROC) curve. Depression, pain, dyspnea, and sleep quality and efficiency were evaluated by validated instruments. The internal consistency of the instruments was evaluated using the Cronbach\'s alpha coefficient. In order to evaluate the association of fatigue and fatigue with pre- and post-operative variables, Student\'s t tests, analysis of variance ANOVA, Pearson\'s correlation coefficient, Kendall\'s tau correlation coefficient and linear regression model were used. The level of significance was 5%. Results: 137 preoperative CABG participants were included (75.9% male, 62.4 ± 8.3 years). The established cutoff point for fatigue and exertion fatigue was 18.5 (DUFS) and 17.5 (DEFS), respectively. The preoperative prevalence of fatigue and exertion fatigue was 67.2% and the incidence of fatigue in the postoperative period was 21.7%. The mean DUFS score was 23.3 ± 8.4 in the preoperative period and 23.0 ± 8.4 in the postoperative period; the mean DEFS was 23.8 ± 9.8 preoperatively. The linear regression analysis showed that the predictive preoperative factors of fatigue (DUFS) were depression and sleep quality. The predictive preoperative factors of exertion fatigue (DEFS) were depression, sleep quality, and sedentary lifestyle. The only predictive preoperative factor of postoperative fatigue (DUFS) was depression. The postoperative factors that remained in the regression model associated with postoperative fatigue (DUFS) were pain and dyspnea. Conclusion: Patients with CAD have clinically relevant fatigue and exertion fatigue in the pre- and postoperative periods of CABG. Depression is a predictive factor of fatigue in the pre- and postoperative period of CABG. Sleep quality and sedentary lifestyle are predictive factors of preoperative exertion fatigue. In turn, pain and dyspnea were associated with the postoperative fatigue.
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Sintoma e satisfação pulsional: estudo psicanalítico em pacientes com disfunção de pregas vocais mimetizando asma / Symptom and pulsional satisfaction: psychoanalytical study in patients with vocal fold dysfunction mimicking asthmaSantos, Niraldo de Oliveira 13 May 2005 (has links)
A disfunção das pregas vocais (DPV) é caracterizada por movimento paradoxal de fechamento das pregas vocais, ocorrendo de forma episódica e involuntária durante a inspiração, levando à obstrução das vias aéreas. Os pacientes que apresentam DPV costumam não responder ao tratamento indicado para asma, levando ao uso inapropriado de corticóides sistêmicos com efeitos colaterais, freqüentes passagens em setores de emergência, hospitalizações por vezes desnecessárias e, com menos freqüência, intubação e traqueostomia. O objetivo principal deste estudo foi o de investigar a relação desta problemática com a economia psíquica destes pacientes, no que diz respeito à psicogênese e as possibilidades de tratamento por meio do método clínico de investigação e tratamento psicanalíticos. Para isto, foram incluídos 5 pacientes do sexo feminino, com idades entre 30 e 55 anos, que foram acompanhadas em tratamento psicanalítico no ambulatório do Serviço de Imunologia Clínica e Alergia do Instituto Central do HCFMUSP. Constatamos que a DPV aparece de maneira singular na vida de cada paciente investigada, porém com características peculiares que indicam uma localização psíquica capaz de operar como uma satisfação inconsciente frente a um conflito anterior. A princípio, abordar a paciente como se esta não possuísse asma pode levar a uma reação negativa, interpretada por elas como um fingimento ou uma estratégia consciente de obter ganhos primários. A interlocução entre o psicanalista e os demais profissionais da equipe mostra-se de significativa importância / Vocal fold dysfunction (VFD) is characterized by paradoxical movement of closing of the vocal folds, occurring of irregularly and involuntary form during the inspiration, leading to the blockage of the aerial ways. The patients who present VFD do not answer to the treatment indicated for asthma, leading to the unnecessary use of systemic steroids with collateral effect, frequent visits in emergency sectors, hospitalizations and, sometimes, intubations and tracheotomies. The main objective of this study was to investigate the relation of this problematic and the psychic economy of these patients, in whom it says respect to psychogenic explanation and the possibilities of psychoanalytical treatment. For this, 5 patients of the feminine sex had been enclosed, with ages between 30 and 55 years, that had been followed in psychoanalytical treatment in the clinic of the Service of Clinical Imunologia and Allergy of the Central Institute of the HCFMUSP. We evidence that the VFD appears in singular way in the life of each investigated patient, however with peculiar characteristics that indicate a psychic localization capable to operate as an unconscious satisfaction to a previous conflict. To approach the patient as if this did not possess asthma can lead to a negative reaction, interpreted for them as a deceit or a conscientious strategy to get primary profits. The interlocution between the psychoanalyst and the members of the team reveals of significant importance
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Efeito do alongamento da musculatura respiratória com as técnicas de alongamento passivo e de contração-relaxamento na capacidade funcional e aspectos psicossociais de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Effect of respiratory muscle stretching with the techniques of passive stretching and contraction-relaxation in functional capacity and psychosocial aspects of patients with chronic obstructive pulmonary diseaseSantos, Erickson Borges 13 October 2014 (has links)
Introdução: Pacientes com DPOC apresentam prejuízo da função muscular respiratória relacionada aos sintomas respiratórios e aos fatores psicossociais bem como ao baixo condicionamento físico. O alongamento muscular respiratório surgiu como alternativa no tratamento da disfunção ventilatória nestes pacientes, entretanto ainda há carência de estudos que avaliem os benefícios da inclusão desta terapêutica ao exercício aeróbio. Objetivo: avaliar os efeitos da adição do alongamento da musculatura respiratória ao exercício aeróbico na mecânica toracoabdominal, capacidade funcional e aspectos psicossociais de pacientes com DPOC. Métodos: Este ensaio clínico envolveu 28 pacientes com DPOC moderada a grave aleatorizados em Grupo Tratado (GT; n=14) e Grupo Controle (GC; n=14). Todos os pacientes foram acompanhados duas vezes por semana, durante 12 semanas. GC realizou exercício aeróbico e GT teve adição do alongamento ao treinamento. Os volumes regionais pulmonares no tórax superior, tórax inferior e abdome e contribuição desses compartimentos no volume total (pletismografia optoeletrônica), a dispneia basal (MRC) e nas atividades de vida diária (LCADL), a qualidade de vida relacionada a saúde (CRQ), o controle clínico da doença (CCQ), os sintomas de ansiedade e depressão (HAD) e a capacidade funcional (teste de caminhada de seis minutos) foram avaliados de maneira cega. Resultados: Após o tratamento, no GT apresentou aumento do volume abdominal, redução da contribuição do tórax inferior no volume total, diminuição da dispneia após o teste de caminhada. GT e GC apresentaram melhores escores no MRC, no LCADL, no CCQ e na capacidade funcional. Não houve alteração da qualidade de vida e na pontuação do HAD. Conclusões: A adição do alongamento da musculatura respiratória ao exercício aeróbico é capaz de melhorar a mecânica toracoabdominal e a dispneia após o esforço em pacientes com DPOC. Nossos resultados também confirmaram os efeitos positivos do exercício aeróbio sobre a dispneia basal e durante realizações de atividades de vida diária, sobre o controle clínico da doença e sobre a capacidade funcional destes pacientes / Background: Patients with COPD have impairment on respiratory muscle function related to respiratory symptoms and psychosocial factors as well as low fitness. The respiratory muscle stretching could be an alternative for treatment of respiratory dysfunction in these patients; however, there are few evidence about the benefits of including this therapy to aerobic exercise. Objective: to assess the effects of adding stretching of respiratory muscles to aerobic exercise in thoracoabdominal mechanics, functional capacity and psychosocial factors in patients with COPD. Methods: This trial enrolled 28 patients with COPD moderate to severe randomized in Treatment Group (TG, n=14) and Control Group (CG, n=14). CG performed aerobic exercises and TC received adding respiratory muscles stretching twice weekly during 12 weeks. Blinded assessors evaluated regional lung volumes on superior thorax, inferior thorax and abdomen and their contribution on total chest wall volume (optoelectronic plethysmography), basal dyspnea (MRC), dyspnea during daily activities (LCADL), quality of life related with health (CRQ), clinical control of the disease (CCQ), anxiety and depression symptoms (HAD) and functional capacity (six minutes walking test). Results: After treatment, GT presented increase on abdominal volume and decrease on contribution of inferior thorax on total chest wall volume and lower dyspnea after walking test. Both groups presented improved scores on MRC, on LCADL, on CCQ and on functional capacity. Quality of life and HAD score was similar. Conclusions: Adding respiratory muscle stretching to aerobic exercise is able to improve thoracoabdominal mechanics and the dyspnea after effort in patients with COPD. Our results also confirmed the positive effects of aerobic exercise on dyspnea on baseline and during activity of daily living, on clinical control of the disease and on functional capacity of these patients
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Efeitos do alongamento da musculatura respiratória com a técnica de alongamento passivo e contração-relaxamento na mecânica ventilatória e capacidade funcional de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica / Effects of respiratory muscle stretching with passive and hold-relax techniques on ventilatory mechanics and functional capacity in patients with chronic obstructive pulmonary diseaseWada, Juliano Takashi 13 February 2015 (has links)
Os pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), devido à obstrução brônquica e redução da retração elástica pulmonar apresentam o aumento do recrutamento da musculatura respiratória, predispondo à incoordenação toracoabdominal, aumentando o trabalho respiratório, provocando fadiga e dispnéia. O alongamento dos músculos respiratórios (AMR) poderia diminuir a atividade muscular, melhorar a sua capacidade contrátil e a mobilidade da caixa torácica otimizando a ventilação pulmonar, entretanto, estes efeitos nos músculos respiratórios permanecem desconhecidos. Objetivo: Avaliar os efeitos da adição do AMR associados à reabilitação pulmonar na mecânica ventilatória, na capacidade funcional e na atividade muscular em pacientes com DPOC. Método: Estudo randomizado e controlado incluiu 30 pacientes com DPOC que foram distribuídos aleatoriamente para os grupos: tratado (GT, n = 15) e controle (GC, n = 15). Todos os pacientes foram submetidos a 24 sessões de treinamento aeróbico duas vezes por semana. Além disso, o GT recebeu AMR e o GC recebeu o alongamento dos membros superiores e inferiores, antes dos exercícios aeróbicos. Foram avaliados: teste da capacidade funcional (teste de caminhada de 6 minutos, TC6), mecânica toracoabdominal (pletismografia optoeletrônica, POE) e atividade muscular respiratória (eletromiografia de superfície, EMG) durante o exercício. Os dados representam a variação (delta)=pós- - pré-avaliação, foi utilizado o teste t para comparar os grupos e o nível de significância foi fixado em 5%. Resultados: O GT apresentou o aumento da capacidade funcional (25,14m +) com a redução da sensação de dispneia após o TC6 (p < 0,01), quando comparado ao GC. Provavelmente está relacionado com a melhora do volume da caixa torácica (p < 0,01), capacidade ventilatória (p < 0,01) com o aumento do volume e da contribuição do compartimento abdominal (p < 0,01). Observamos também no GT a redução da atividade muscular (p < 0,01) com maior eficiência ventilatória (p < 0,006). Conclusão: Nossos resultados sugerem que a adição do AMR no treinamento aeróbio aumenta a capacidade funcional com diminuição da dispneia, melhora a eficácia da contração muscular e da capacidade ventilatória devido à maior participação do compartimento abdominal em pacientes com DPOC / Chronic obstructive pulmonary disease (COPD) patients due to bronchial obstruction and reduced lung elastic recoil present increased in the recruitment of respiratory muscles, predisposing an thoracoabdominal incoordination, major breathing work, causing fatigue and dyspnea. The respiratory muscles stretching (RMS) could decrease the muscle activity and improve their contractile capacity, chest wall mobility and optimize the pulmonary ventilation, however, this effect remains unknown. Objective: To evaluate the effects of adding the RMS associated with pulmonary rehabilitation in ventilatory mechanics, functional capacity and muscle activity in patients with COPD. Method: Randomized and controlled trial, enrolled 30 COPD patients who were randomly allocated into treatment (TG, n = 15) and control (CG, n = 15) groups. All patients underwent 24 sessions of aerobic training twice a week. In Addition, TG received RMS and CG received upper and lower limb stretching before aerobic exercises. Were evaluated: functional capacity (6-minute walking distance test, 6MWDT), thoracoabdominal mechanics (optoelectronic plethysmography, OEP) and respiratory muscle activity (surface electromyography, EMG) during exercise. The data represents the change (delta) = post- - pre-evaluation, a t-test was used to compare the groups, and the significance level was set at 5%. Results: TG showed improvement in the functional capacity (25,14m +) with decrease of the dyspnea sensation after the 6MWDT (p < 0.01), compared with CG. Probably is related with increased of chest wall volume (p < 0.01), ventilatory capacity (p < 0.01), volume and the contribution of the abdominal compartment (p < 0.01). We also observed in the TG, a reduction of respiratory muscle activity (p < 0,01) and the ratio between volume displaced (p < 0,006). Conclusion: Our results suggest that the addition of RMS to aerobic training increases the functional capacity with dyspnea reduction, improvement of efficacy of respiratory muscle contraction and ventilatory capacity due to higher participation of the abdominal compartment in patients with COPD
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