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Expressão da proteína nestina no cérebro de ratos submetidos ao status epilepticus induzido pela pilocarpina: avaliação do período pós-natal ao envelhecimento / Expression of nestin in brain of rats submitted to status epilepticus induced by pilocarpine: from early development to aging

Scorza, Carla Alessandra [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:35Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Fundo de Auxílio aos Docentes e Alunos (FADA) / Programa de Apoio a Núcleos de Excelência (Pronex) / Objetivos: A nestina, uma proteína do filamento intermediário, pode ser usada como um indicador de imaturidade celular. Nas células já diferenciadas, essa proteína é substituída por outro tipo de filamento intermediário, específico do referido tecido. Porém, sua reexpressão pode ser induzida em condições regenerativas e/ou degenerativas. Assim, na tentativa de elucidar as alterações plásticas após um dano cerebral provocado pelo status epilepticus (SE) induzido pela pilocarpina em ratos, nossos objetivos foram: Ia) Estudar a expressão fisiológica normal da nestina no hipocampo e no córtex de ratos normais desde PN9 até a fase adulta (PN90); Ib) Avaliar as alterações da expressão da nestina no hipocampo e no córtex de ratos submetidos a três episódios de SE, induzidos pela pilocarpina, em PN7 PN8 e PN9. Esses animais foram estudados desde PN9 até PN90; 11) Estudar a expressão temporal e espacial da nestina no hipocampo de ratos adultos submetidos ao modelo da pilocarpina (fases aguda, silenciosa e crônica); 111) Avaliar a expressão da nestina no hipocampo de ratos idosos normais e em ratos idosos com epilepsia. Esses animais foram submetidos ao modelo da pilocarpina na fase adulta e seus cérebros foram estudados ao completarem dois anos de idade. Métodos: Indução do SE pela injeção de pilocarpina (ip); a expressão da nestina foi estudada por imuno-histoquímica. Resultados: No período pós-natal precoce, a expressão fisiológica da nestina foi intensamente visualizada nas glias radiais corticais, nas fibras hipocampais e nos vasos sanguíneos, desaparecendo nos animais adultos. Os animais submetidos ao SE em PN7-9, apresentaram aumento na expressão e atraso no desaparecimento da nestina, tanto nas glias radiais como nos vasos sanguíneos, em relação aos seus respectivos controles. Glias radiais corticais foram ainda encontradas nos ratos experimentais em PN21, enquanto que durante o desenvolvimento fisiológico normal elas já não estão mais presentes nessa idade. Quanto à distribuição temporal e espacial da nestina nos astrócitos reativos hipocampais de ratos adultos, submetidos ao modelo da pilocarpina, não encontramos a expressão dessa proteína nos animais dos grupos controle e agudo. Em contraste, os ratos...(au). / Purpose: Nestin is an intermediate filament component protein and can be used as an indicator of cellular immaturity. In the adult differentiated cell, nestin is replaced for other intermediate filament protein specific of the referred tissue. However, nestin re-expression can be induced by regenerative and/or degenerative conditions. In this way, in order to try to elucidate the plastic alterations followed by brain damage provoked by status epilepticus (SE) induced by pilocarpine in rats, the present work has the following purposes: Ia) Evaluate the physiological hippocampal and cortical nestin expression in rats from P9 to adulthood (P90); Ib) Evaluate hippocampal and cortical alterations of nestin expression in rats submitted to three episodes of SE induced by pilocarpine (P7,P8,P9). These animals were studied from P9 to P90; II) Evaluate the hippocampal temporal and spatial nestin expression of the adult rats submitted to the pilocarpine model of epilepsy (acute, silent and chronic phases); III) Evaluate the hippocampal nestin expression in aged normal rats and in aged rats with epilepsy. The aged chronic rats were submitted to the pilocarpine SE when young adults and they were studied with two years old. Methods: The SE was induced by pilocarpine injection (ip) and nestin expression was studied by immunohistochemistry. Results: Nestin expression was found in cortical radial glia, hippocampal fibers and blood vessels during early postnatal development, disappearing in the adulthood. Rats submitted to pilocarpine SE (P7-P9) showed a delayed nestin down-regulation in the cortical radial glia as well as in the blood vessels, when compared to their controls. We still found cortical radial glia in the experimental rats of P21 group, however they are not found anymore under normal physiological conditions at this age. Referring to the hippocampal reactive astrocytes expressing nestin in the adult rats submitted to the pilocarpine model, we did not detect nestin expression in the rats of the control and acute groups. In other hand, the animals of the silent group presented intense nestin expression 3 and 7 days after SE. Interestingly, still in the silent phase, we did not find any nestin expression 14 days after SE. However, in the 65 chronic phase of the model, the reactive astrocytes expressing nestin are again observed and they were sparsely distributed for all the hippocampal formation. The aged rats of the control group did not present nestin expression. However, aged chronic rats presenting long term epilepsy showed the same pattern of nestin immunoreactivity as observed in the chronic adult rats. Conclusions: This work showed that physiological nestin expression during early postnatal development to adulthood. Nestin immunoreactivity was intense in the cortical radial glia, hippocampal fibers and blood vessels during the early postnatal development disapearing in adulthood. Our data shoed that nestin expression was delayed in the rats submitted to SE (P7-9), suggesting a normal development impairment. We still found cortical radial glia in P21 in the experimental animals, suggesting a retardation of nestin down-regulation. The adult rats of the silent phase of the pilocarpine model presented transient nestin expression in the reactive astrocytes. However, reactive astrocytes expressing nestin were still found in the chronic phase of the model. These data suggest that nestin plays a role in the plastic events in the adult tissue after brain damage. The normal aging did not induce nestin re-expression. However, aged rats have the potential to re-express a developmental protein of immature cell, since the chronic aged rats in this study presented hippocampal reactive astrocytes. In this way, the knowledge of a temporal window of proteins such as nestin, with multi-potential and regenerative potential, allows advances in neurobiology understanding and contributes to the progress of cellular therapy in neurological diseases. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação neuropsicológica verbal versus não-verbal de crianças com epilepsia

Quesada, Andrea Amaro 20 November 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, Departamento de Processos Psicológicos Básicos, Programa de Pós-Graduação em Ciências do Comportamento, 2007. / Submitted by Luis Felipe Souza (luis_felas@globo.com) on 2008-11-18T16:09:58Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao_2007_ AndreaQuesada.pdf: 449862 bytes, checksum: fc9ebf3cef5c99bb1ed6bac47be98736 (MD5) / Approved for entry into archive by Georgia Fernandes(georgia@bce.unb.br) on 2009-01-28T13:28:43Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Dissertacao_2007_ AndreaQuesada.pdf: 449862 bytes, checksum: fc9ebf3cef5c99bb1ed6bac47be98736 (MD5) / Made available in DSpace on 2009-01-28T13:28:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao_2007_ AndreaQuesada.pdf: 449862 bytes, checksum: fc9ebf3cef5c99bb1ed6bac47be98736 (MD5) / O objetivo do presente estudo foi identificar as funções cognitivas afetadas pela epilepsia, os principais fatores associados a esses comprometimentos e comparar a sensibilidade para funções cognitivas de testes verbais e não-verbais de inteligência. Foram avaliadas 30 crianças com idades entre três anos e sete meses e onze anos e oito meses, com diagnóstico de epilepsia, em acompanhamento pelo Ambulatório de Pediatria do Hospital Universitário de Brasília, Serviço de Neurologia Infantil. Além dos exames neurológicos clínicos, eletroencefalograma (EEG) e, em alguns casos, de neuroimagem, as crianças também foram submetidas a baterias verbais (WISC e WPPSI) e não-verbais (SON-R) de avaliação das funções cognitivas. As funções viso-perceptuais foram avaliadas utilizando-se o teste Gestáltico Visomotor Bender. De acordo com os resultados, em geral, a epilepsia afetou as funções cognitivas como um todo e de forma homogênea. A média dos QIs (quocientes intelectuais) foi inferior à da população normal e, dentre os índices fatoriais, a média foi limítrofe para Resistência à Distração, o que pode estar relacionado ao uso de DAEs. Por outro lado, não foram constatadas diferenças de desempenho intelectual entre crianças com epilepsia do tipo focal e generalizada e nem entre as tratadas com monoterapia e politerapia. Além disso, o modelo de avaliação usado nesse estudo se mostrou eficaz para a intervenção multidisciplinar em ambulatório hospitalar ao possibilitar uma compreensão maior das relações entre as variáveis estudadas e oferecer subsídios para as ações interventivas da equipe junto aos pacientes. ___________________________________________________________________________-____ ABSTRACT / The aim of the present study was to identify the cognitive functions affected by epilepsy, the main factors associated to these functions decays and to compare the sensitiveness to cognitive functions of verbal and non-verbal tests of intelligence. Thirty children with diagnosed epilepsy, aged between three years, seven months and eleven years, eight months old and under the supervision of the Pediatric Neurological Service of Hospital University of Brasília were analyzed. The children were submitted to clinic neurological exams, electroencephalograms (EEG) and, in some cases, neuroimage exams. Besides, the cognitive functions of these children were assessed by verbal (WISC-III e WPPSI-III) and non-verbal tests of intelligence (SON-R). The visual perception was analysed by the Bender test (Gestaltic Visualmotor Test). In general, the subjects diagnosed with epilepsy had a global and homogeneous demotion in all investigated cognitive functions. The mean IQ of (intelligence quotient) these children was lower than that of normal children. The mean of Distraction Resistance, among the fatorial index, was borderline, which can be associated to use of antiepileptic drugs. On the other hand, no differences were found in the intellectual performance of children diagnosed with generalized epilepsy and of those children diagnosed parcial epilepsy and nor between children treated with one antiepileptic drug and two or more antiepileptic drugs. Besides, the neuropsychological evaluation model of this work showed itself effective to multidisciplinary intervention in hospital context with great demand, allowing the comprehension about relations among analyzed variables and offering subsidies to interventive actions of staff to these children.
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Fatores de risco para transtornos de ansiedade na epilepsia do lobo temporal

Torres, Carolina Machado January 2010 (has links)
A epilepsia é uma doença bastante frequente no nosso meio. Estudos em países desenvolvidos geralmente não expressam a realidade observada no nosso país, devido a maior prevalência de epilepsia em países em pobres. A avaliação dos pacientes epilépticos e seu atendimento exige um maior conhecimento dos mecanismos fisiopatológicos e das comorbidades associadas a epilepsia. Entre as comorbidades observadas em pacientes epilépticos, os transtornos psiquiátricos ocupam posição de destaque, podendo estar presentes entre 50 a 80% destes pacientes. Os estudos atuais a respeito da ocorrência de transtornos psiquiátricos associados a epilepsia são heterogêneos e divergem em relação a metodologia e ao tipo de população e de instrumento avaliados, apresentando dificuldades para validade externa. Entre os transtornos psiquiátricos estudados, os transtornos de humor estão em evidência há mais tempo, com pouca informação a respeito dos transtornos de ansiedade. Tendo em vista o escasso entendimento dos transtornos de ansiedade em pacientes com epilepsia de lobo temporal, realizamos um estudo transversal avaliando transtornos de ansiedade em epilepsia do lobo temporal em uma amostra de pacientes proveniente da população que freqüenta o Serviço de Neurologia Ambulatorial do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes incluídos no estudo apresentam homogeneidade em relação a síndrome epiléptica e foram avaliados através de uma entrevista clínica estruturada (SCID) de maneira padronizada. No nosso estudo, primeiramente realizamos uma análise de prevalência, encontrando um resultado de 26,5 % para transtornos de ansiedade, que está em concordância com os dados disponíveis na literatura. Além disso, realizamos avaliação dos fatores de risco para o desenvolvimento de ansiedade em pacientes com epilepsia do lobo temporal. Nesta etapa, encontramos o sexo feminino e a presença de transtorno de humor como fatores de risco para ansiedade. Por fim, observamos que quando a epilepsia envolve somente o hemisfério cerebral direito, a chance de encontrarmos um transtorno de ansiedade associado a outros transtornos psiquiátricos é menor, enquanto o envolvimento do hemisfério esquerdo predispõe a maior a chance do paciente apresentar transtorno de ansiedade associado a outras comorbidades psiquiátricas (ansiedade plus). Acreditamos que presente trabalho tem importância clínica e potencial aplicabilidade prática no atendimento de pacientes com epilepsia de lobo temporal. Não encontramos na literatura nenhum trabalho estudando especificamente epilepsia de lobo temporal e ansiedade, através de entrevista clínica estruturada em conformidade com o DSM- IV e incluindo avaliação de fatores de risco.pt / Epilepsy is a very frequent disorder. Studies in developed countries usually don’t express our reality, since epilepsy is more common in poor countries. The evaluation and treatment of epileptic patients require good knowledge about the pathophysiology and comorbidities related with epilepsy. Among the comorbidities of epileptic patients, psychiatric disorders are the most frequent, ranging from 50 to 80%. Recent studies of psychiatric disorders in epilepsy have methodological heterogeneity, using different patient groups and diagnostic instruments, leading to difficulties for external validity. Among various psychiatric disorders, previous studies have focused mainly on mood disorders, providing little information about anxiety disorders. Considering the paucity of information regarding anxiety disorders in temporal lobe epilepsy, we conducted a cross-sectional study to identify anxiety disorders in temporal lobe epileptic patients selected from de Epilepsy Outpatient Clinic of Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Patients recruited for the study had homogeneous epileptic syndrome and were submitted to the Structured Clinical Interview for DSM-IV (SCID). At first, the prevalence of anxiety disorders in temporal lobe epilepsy was investigated. We found a prevalence of 26.5%, in agreement with available data about the subject. Risk factors for anxiety disorders in temporal lobe epileptic patients were also assessed: being a female and having a mood disorder were risk factors for anxiety disorders in this group of patients. At last, we observed that the exclusive involvement of the right cerebral hemisphere was associated with the occurrence of anxiety disorders alone, while the involvement of the left hemisphere was associated with anxiety plus other psychiatric disorder (anxiety plus). We believe our findings have important implications for the care of temporal lobe epileptic patients. We didn’t find any other study regarding exclusively anxiety in temporal lobe epilepsy using a standardized psychiatric interview, as in conformity with DSM-IV and including evaluation of risk factors.
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Transplante de células mononucleares da medula óssea na epilepsia experimental induzida por lítio e pilocarpina em ratos

Ferro, Zaquer Suzana Munhoz Costa January 2008 (has links)
A epilepsia é uma condição crônica frequentemente acompanhada de perda celular e distúrbio cognitivo. Na maioria das vezes, é difícil saber o quanto isso se deve à patologia de base que provoca as crises epiléticas, as crises epilépticas por si ou seu tratamento com fármacos antiepilépticos, bem como o contexto sócio-cultural do paciente. Para investigar o efeito das células mononucleares da medula óssea (CMO) sobre a neuroplasticidade no sistema nervoso central, induzida pelo status epilepticus, provocado por lítio e pilocarpina, foram estudados ratos epilépticos e controles que receberam o transplante de (1x107 CMO/100μl ou o mesmo volume de solução salina, na veia da cauda), 90 min após SE (grupo agudo) ou 22 dias após SE (grupo crônico). Aqui mostramos que, no grupo agudo, ao compararmos os ratos controles com os transplantados, as CMO estavam presentes em (1-3, 5, 10 e 120 dias) após o transplante no cérebro epiléptico. Em 10 dias expressavam o marcador de microglia (CD11b), em 120 dias expressaram o marcador de neurônio jovem (doublecortina). Verificamos por vídeo-monitoração, (15-21dias) após o SE, que os ratos do grupo tratado com CMO não apresentaram crises espontâneas recorrentes (CER), e que, entre (120-127 dias) após SE, 20% dos ratos transplantados apresentaram CER. Observamos perda neuronal significativa nas três regiões hipocampais analisadas (CA1, CA3 e hilo do GD) no grupo epiléptico que recebeu o transplante de solução salina, sendo extremamente significativa na região de CA1 (em 10 dias); CA1, CA3 e no hilo do GD em (120 dias) após o SE. Entretanto, no grupo tratado com CMO, a perda neuronal foi menor nas regiões analisadas em 120 dias após SE. As medidas do volume hipocampal revelaram que não foram observadas diferenças significantes entre o grupo epiléptico tratado com CMO quando comparado com o grupo controle não epiléptico, tanto em 10 quanto em 120 dias após SE. O volume hipocampal entre os ratos epilépticos (não-tratado e tratado) apresentou diferença significativa em 120 dias após SE. No estudo da atividade elétrica em fatias hipocampais, ao compararmos os dados dos ratos epilépticos encontramos uma tendência a maior facilidade de se obter LTP no grupo tratado com CMO (80% das fatias) enquanto no grupo tratado com solução salina ocorreu indução em (30% das fatias) 10 dias após SE. Esta facilidade de indução foi maior em 120 dias após SE, onde a indução da LTP ocorreu em 100% das fatias do grupo epiléptico tratado com CMO e em nenhuma do grupo epiléptico tratado com solução salina. O desempenho dos ratos epilépticos de ambos os grupos experimentais foi prejudicada no teste de aprendizagem espacial do labirinto aquático. Embora que esta função foi menos afetada nos ratos epilépticos tratados com CMO do que os ratos não tratados. No grupo crônico, avaliamos por vídeo-monitoração o comportamento dos ratos epilépticos entre os dias 15-21 após SE, no dia 22 os ratos foram transplantados com CMO de dois diferentes doadores (1) ratos Wistar e (2) camundongos EGFP C57/bl6, ou solução salina e foram observados por mais 7 dias (1) e 14 dias (2). Verificou-se que independente do doador os ratos tiveram uma diminuição na freqüência das CER de aproximadamente 50% e de 53,5% [doadores (1) e (2), respectivamente], quando comparado o período pós com o pré-tratamento. Verificamos que as células GFP-positivas foram encontradas dispersas por todo o cérebro dos ratos epilépticos 45 dias após o transplante, e estavam presentes principalmente nas áreas corticais e no giro denteado do hipocampo. Algumas destas células expressaram o marcador de neurônio adulto (NeuN) e de células da glia (GFAP). No entanto, não foram observadas nos grupos agudo e crônico, células GFPpositivas no cérebro dos ratos controle (não epilépticos). A análise quantitativa de secções do cérebro de ratos do grupo epiléptico tratado com CMO mostrou que o número de neurônios não diferiu significativamente do grupo controle (não-epiléptico) nas duas regiões avaliadas (CA1 e hilo). No estudo do brotamento neuronal o grupo de ratos tratado com CMO apresentou aproximadamente 78,6% menos brotamento das fibras musgosas que os ratos epilépticos não tratados. No estudo eletrofisiológico a LTP induzida por estimulação tetânica foi obtida em (100%) das fatias hipocampais obtidas de ratos controles não-epilépticos, em (100%) das fatias de ratos epilépticos tratados com CMO e em nenhuma das fatias dos ratos epilépticos tratados com solução salina. Nossos dados sugerem que o transplante de células mononucleares da medula óssea protege e/ou previne a progressão da epilepsia crônica. / The epilepsy is a chronic condition frequently accompanied by cellular loss and cognitive disturbance. Most of the time, it is difficult to know how much this occurs due to the base pathology that provokes epileptic crises, the epileptic crises by themselves or their treatment with anti-epilepsy medications, as well as the patient’s social-cultural context. In order to investigate the effect of bone marrow mononuclear cells (BMCs) on the neuroplasticity in the central nervous system, induced by status epilepticus, provoked by lithium and pilocarpine, epileptic and control rats were studied and received a transplant of (1x107 BMC/100μl or the same volume of saline solution, in the vein of the tail), 90 min after SE (acute group) or 22 days after SE (chronic group). Here we have demonstrated that, in the acute group, when comparing the control rats to the transplanted ones, BMCs were presented in the epileptic brain (1-3, 5, 10 and 120 days) after the transplant. In 10 days they expressed the microglial marker (CD11b), in 120 days they expressed the young neuronal marker (doublecortin). We verified by video monitoring, (15-21 days) after SE, that the rats from the treated group with BMCs did not present spontaneous recurrent seizures (SRS), and that, between 120-127 days after SE, 20% of the transplanted animals presented SRS. We observed significant neuronal loss in the three analyzed hippocampus regions (CA1, CA3 and hilo of GD) in the epileptic group that received the transplant of saline solution, being extremely significant in the region of CA1 (in 10 days); CA1, CA3 and in hilo of GD in (120 days) after the SE. However, in the group treated with BMCs, the neuronal loss was smaller in the areas analyzed in (120 days) after SE. The measures of the hippocampus volume revealed significant differences not observed between the epileptic group treated with BMCs, when compared to the non-epileptic control group, as in 10 as in 120 days after SE. Nevertheless, the hippocampus volume between the epileptic rats (non-treated and treated) presented a significant difference in 120 days. In the study of electrical activity in hippocampal slices, by comparing the epileptic rats data, we found a tendency of a greater facility in obtaining LTP in the treated group with BMCs (80% of the slices) while in the treated group with a saline solution an induction in (30% of the slices) it occurred 10 days after SE. This facility of induction was higher in 120 days after SE, where the induction of LTP occurred in 100% of the slices in the epileptic group treated with BMCs and in none of the epileptic group treated with saline solution. In the spatial reference memory version of the water Maze test, the performance of both epileptic experimental groups was impaired. Although this function was less affected in epileptic rats treated with BMCs than in saline treated rats. In the chronic group, we evaluated the epileptic rats behavior through video monitoring between the days 15-21 after SE, in the day 22 the rats were transplanted with BMCs from two different donors (1) Wistar rats and (2) EGFP C57/bl6 Mice, or saline solution, and were observed for more 7 days (1) and 14 days (2). It was verified that regardless on the donor, the rats had a decrease in the frequency of SRS of approximately 50% and of 53,5% [donors (1) and (2), respectively], when comparing the pos-period with the pre-treatment. We verified that the GFP-positive cells were found scattered through the whole epileptic rats brain 45 days after the transplant, and they were mainly present in the cortical areas and the dentate gyrus of hippocampus. Some of these cells expressed an adult neuronal marker (NeuN) and glial cells (GFAP). Nevertheless, this was not observed in acute and chronic groups, GFP-positive cells in the brain of the control rats (non-epileptic). The quantitative analysis of the sectors from the brain of the epileptic rats group treated with BMCs demonstrated that the number of neurons did not differ significantly from the control group (non-epileptic) in two evaluated regions (CA1 and hilo). In the study of neuronal sprouting, the group of rats treated with BMCs presented approximately 78,6% less sprout than the rats from the non-treated group. In the electrophysiological study LTP induced by tetanic stimulation was obtained in (100%) of the hipocampal slices of nonepileptic control rats, in (100%) of the slices of epileptic rats treated with BMCs and in none of the slices from the epileptic rats treated with saline solution. Our data suggest that the transplant of cells from the bone marrow protects and/or prevents the progression of chronic epilepsy.
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Estudo dos fatores prognosticos na recorrencia da primeira crise convulsiva na infancia

Winckler, Maria Isabel Bragatti January 1996 (has links)
As crises convulsivas têm sua maior incidência na infância, causando grande ansiedade nos pais e constituindo uma situação freqüente em emergência pediátrica. Estima-se que aproximadamente 4% de todos os indivíduos apresentam uma convulsão durante os primeiros 15 anos de vida. Sabe-se que a recorrên¬cia de crises na infância, após um primeiro episódio, é incerta, e vários estudos têm sido realizados com o intuito de estimar o risco de recorrência de primeira crise, mas os resultados têm-se mostrado conflitantes. A decisão de iniciar o tra¬tamento após a primeira crise é controversa. Este estudo foi elaborado com a finalidade de avaliar a possibilidade de recorrência e de responder questões referentes a fatores prognósticos capa¬zes de auxiliar no manejo da primeira crise na infância. Foi objetivo geral identificar fatores preditivos para a re¬corrência de crises convulsivas na infância. Foram objetivos específicos identifi¬car a participação de fatores desencadeantes agudos e apontar fatores remotos relacionados com a recorrência de crises; estudar a incidência de crises convul¬sivas recorrentes na infância; relacionar o tipo de crise com a possibilidade de re¬corrência; e relacionar os achados eletrencefalográficos com a possibilidade de recorrência. Foram incluídas 136 crianças com idades de 1 mês a 12 anos atendi¬das no setor de Emergência Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por ocasião da primeira crise convulsiva, com ou sem fator desencadeante, e acompanhadas por 24 meses, sendo vistas na primeira crise e na recorrência e / ou a intervalos de 3, 6, 12, 18 e 24 meses. Foram solicitados eletrencefalogramas após a primeira crise e na recorrência. Foram excluídas crianças que apresenta¬ram crises prévias ao estudo, em uso de anticonvulsivantes ou com quadros ca¬racterísticos de epilepsia ausência, síndrome de West e Lennox - Gastaut.As crianças foram divididas em 2 grupos : Grupo I - com crise única, 77 casos; Grupo II - com recorrência de crises, 44 casos. A média de idade foi de 29 meses e 20 dias, e nos dois grupos houve predominância de faixa etária de 1 a 48 meses. Setenta e três crianças eram do sexo masculino e 48 do sexo femi¬nino, sendo 70 brancas e 51 não-brancas. Quanto ao aspecto sócio-econômico, nos dois grupos houve nítido predomínio de baixa escolaridade dos pais. O estudo teve 11% de perdas. Foi possível concluir que história familiar de crise convulsiva, exis¬tência de fatores desencadeantes na primeira convulsão, tipo de crise, dura¬ção da crise e alterações paroxísticas no eletrencefalograma foram fatores prediti¬vos para a recorrência de crise convulsiva. Os fatores desencadean¬tes agudos, hipertermia e infecção, foram protetores quanto ao risco de recorrên¬cia. Os fatores desencadeantes remotos não tiveram influência na recorrência de crises. A incidência de crises convulsivas recorrentes foi de 36,36% no tempo em que durou o estudo. Quando a primeira crise foi parcial, aumentou em 6 vezes o risco de recorrência. Quando paroxismos focais foram observados no primeiro eletrencefalograma, o risco de recorrência foi 3 vezes maior. Nesta amostra os riscos acumulados para recorrência foram 14,88%, 23,14%, 28,93%, 33,06% e 35,54% para 3, 6, 9, 12 e 15 meses, respectivamente. Embora não es¬tatisticamente significativa, houve forte tendência para recorrência com os seguintes fatores: história familiar positiva de doença neuropsiquiátrica, baixa escolaridade dos pais, baixos índices de Apgar e alterações ao exame físico inicial.
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Efeito da dieta cetogênica sobre a hidrólise de nucleotídeos em sinaptossomas e soro sanguíneo de ratos submetidos ao modelo de indução de status epilepticus com lítio-pilocarpina

Silveira, Vanessa Gass January 2007 (has links)
A epilepsia é um dos mais freqüentes distúrbios do sistema nervoso central e se caracteriza por uma atividade neuronal encefálica hipersincrônica, paroxística e anormal. A dieta cetogênica (KD), uma dieta rica em lipídeos e pobre em carboidratos, tem sido usada como alternativa terapêutica para crises convulsivas de difícil controle, principalmente em crianças. Mas apesar do sucesso clínico do tratamento com KD, seu mecanismo de ação ainda é incerto. O neuromodulador adenosina tem sido relatado como um anticonvulsivante endógeno devido à sua interação com os receptores adenosinérgicos do tipo A1. O neurotransmissor ATP é liberado para o meio extracelular e influencia a atividade sináptica através de sua interação com os receptores do tipo P2. Sua ação é terminada através de uma casacata de enzimas chamadas ectonucleotidases, que incluem as NTPDases (nucleosídeo trifosfato difosfoidrolase) e a ecto-5’-nucleotidase. Essas enzimas hidrolisam o ATP extracelular, produzindo o neuromodulador adenosina. Estudos prévios realizados em nosso laboratório mostraram que as atividades nucleotidásicas estão aumentadas em cérebro (hipocampo e córtex cerebral) e soro sangüíneo de ratos submetidos a diferentes modelos de epilepsia. Devido às ações protetoras da KD na epilepsia não estarem claramente identificadas e as nucleotidases estarem associadas a mudanças plásticas induzidas pelo status epilepticus (SE), tem sido importante estudarmos a correlação entre estes dois parâmetros. Os resultados apresentados neste trabalho nos permitem observar, de uma forma geral, que as ectonucleotidases apresentam suas atividades diferentemente alteradas na epilepsia. Em sinaptossoma hipocampal, a indução do SE pelo modelo do lítio-pilocarpina, mas não a KD, promoveu uma diminuição da hidrólise do ATP e um aumento da hidrólise do ADP. Já no soro, a indução do SE por este modelo causou um aumento da hidrólise do ATP e uma diminuição da hidrólise do ADP. Além disso, a KD provocou um aumento da hidrólise de ATP, ADP e AMP, bem como da atividade das enzimas FAL, ALT e AST, levando-nos a propor que a terapia crônica com esta dieta pode levar a danos hepáticos. / Epilepsy is one of the most frequent disorders of the central nervous system and it is characterized by abnormal hypersynchronic neuronal activity. The ketogenic diet (KD), a high-fat and low-carbohydrate diet, has been used as therapeutic alternative to seizures refractory, especially in children. Despite the clinical successes of the KD treatment, the mechanism of action is still unknown. The neuromodulador adenosine has been reported as an endogenous anticonvulsant through activation of adenosine A1 receptors. The neurotransmitter ATP is released to extracellular space and participates of synaptic activity by activation of P2 purinoreceptors. Its action is terminated by enzyme chain named ectonucleotidases, which include NTPDase family (nucleoside triphosphate diphosphohydrolase) and ecto-5’-nucleotidase. These enzymes hydrolyze extracellular ATP to neuromodulator adenosine. Previous studies have shown that nucleotidase activities are increased in brain (hippocampus and cerebral cortex) and blood serum of rats submitted to different animals models of epilepsy. Owing protective actions from KD in epilepsy not been totally clear and nucleotidases were be associated to plasticity induced for status epilepticus (SE), has been important to study the correlation between these two parameters. The results presented in this work leave us to observe that ectonucleotidases presented the activities differently altered in epilepsy. In hippocampus synaptosome, the lithium-pilocarpine-induced SE, but not the KD, promote a decreased in ATP hydrolyze and an increased in ADP hydrolyze. Already in blood serum, the lithium-pilocarpine-induced SE caused an increased ATP hydrolyzes and a decreased ADP hydrolyzes. Moreover, the KD promoted a increased of ATP, ADP and AMP hydrolysis, as well as ALP, AST and ALT activities, suggest that the chronic therapy with the KD can promote a hepatic damages.
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Efeito do sildenafil em modelo colinérgico de convulsão em camundongos e de estresse In vitro: abordagem comportamental e neuroquímica / Effect of sildenafil in convulsion cholinergic model in mice and stress in vitro: behavioral approach and neurochemistry

Carvalho, Michele Albuquerque Jales de 27 May 2016 (has links)
CARVALHO, M. A. J. Efeito do sildenafil em modelo colinérgico de convulsão em camundongos e de estresse In vitro: abordagem comportamental e neuroquímica. 2016. 103 f. Dissertação (Mestrado em Farmacologia) - Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Universidade Federal do Ceará, 2016. / Submitted by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-07-19T11:57:34Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_majcarvalho.pdf: 1426126 bytes, checksum: 2bf8f7e395ae3f30d2ddf4f50c50f3c2 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes (erikaleitefernandes@gmail.com) on 2016-07-19T11:57:46Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_majcarvalho.pdf: 1426126 bytes, checksum: 2bf8f7e395ae3f30d2ddf4f50c50f3c2 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-19T11:57:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_majcarvalho.pdf: 1426126 bytes, checksum: 2bf8f7e395ae3f30d2ddf4f50c50f3c2 (MD5) Previous issue date: 2016-05-27 / Seizures are the transient behavior changes resulting from rhythmic outbreaks, synchronic and disordered populations of brain neurons. Sildenafil is a selective inhibitor of PDE5 which enhances erectile function due to increased cytoplasmic levels of cGMP. Some experimental studies and case reports suggest that sildenafil may exert pro convulsive activity. This work aimed to study the effects of sildenafil on seizure pilocarpine model in mice and on the viability of astrocytes in vitro before the cholinergic stress. Swiss male mice (25-34g) were pre-treated with sildenafil (2.5, 5,. 10 or 20mg / kg, ip, n = 8) and in acute treatment for 7 days. Half an hour after the last dose of sildenafil convulsion was induced in all animals by the administration of pilocarpine 400 mg / kg, ip. (P400). In behavioral analysis, the time to occurrence of the first seizure and death after the tests were dissected three brain areas were recorded (pre-frontal cortex, hippocampus and striatum) to determine the activity of acetylcholinesterase, the degree of lipid peroxidation, by measuring the concentration of malondialdehyde (MDA), the concentration of nitrite and also the participation of glutathione reductase antioxidant defense (GSH). In vitro assay, cell viability was determined cortical astrocytes after treatment with different concentrations of Sildenafil + pilocarpine. Data were analyzed by ANOVA and Student-Newman-Keuls test and post-test, for in vivo tests and ANOVA followed by Bonferroni post-test, for in vitro experiments. It was observed that sildenafil reduced the latency of convulsions and death at doses of 10 and 20 mg / kg in both acute pretreatment such as 7 days. Regarding the parameters of oxidative stress and antioxidant defense, an increase of MDA levels in all areas at doses of 10 and 20 mg / kg in the acute pretreatment, whereas in pretreatment for 7 days there were increasing levels of MDA in the prefrontal cortex at the dose of 20 mg / kg and the hippocampus in the dose of 10 and 20 mg / kg. The nitrite concentration was increased at doses of 10 and 20 mg / kg in the prefrontal cortex and hippocampus in doses of 10 and 20 mg / kg and in the striatum at a dose of 20 mg / kg pre-treatment for 7 days, and in acute pretreatment was increased in the frontal cortex pre dose of 20 mg / kg and in the striatum at a dose of 10mg / kg. Regarding the reduced glutathione did not change in group pretreated with sildenafil compared to P400 + P400 group. The combined treatment of sildenafil (1000, 500, 250, 125, 75, 37 ug / ml) and pilocarpine (IC 50 - Cytotoxicity index to 50% of the cell population study corresponding to 31.83 mM) caused a reduction in viability cells only in the concentration of 1000 ug / mL, suggesting that astrocytes can be involved in the possible neurotoxicity of sildenafil in the convulsive process, requiring further studies.. Our findings suggest sildenafil has a proconvulsivant activity related to cholinergic mechanisms and demonstre oxidizing action in the highest doses studied. / Convulsões consistem em alterações transitórias do comportamento decorrente das deflagrações rítmicas, sincrônicas e desordenadas de populações de neurônios cerebrais. Sildenafil é um inibidor seletivo da PDE5 que potencializa a função erétil devido ao aumento dos níveis citoplasmáticos de GMPc. Alguns estudos experimentais e relatos de caso apontam que o sildenafil pode exercer uma atividade pró-convulsiva. Esse trabalho teve como objetivo estudar os efeitos do sildenafil em modelo de convulsão induzida por pilocarpina em camundongos e sobre a viabilidade de astrócitos in vitro diante do estresse colinérgico. Camundongos Swiss machos (25-34g) foram pré-tratados com o sildenafil (2,5; 5; 10 ou 20mg/kg, ip., n= 8) em tratamento agudo e por 7 dias. Meia hora após a última dose de sildenafil foi induzida a convulsão em todos os animais através da administração de pilocarpina 400 mg/kg, ip. (P400). Na análise comportamental, foram registrados os tempos para ocorrência da primeira convulsão e morte e, após os testes, foram dissecadas três áreas cerebrais (córtex pré-frontal, hipocampo e corpo estriado) para determinar a atividade da acetilcolinesterase, o grau de peroxidação lipídica, pela mensuração da concentração de malondialdeido (MDA), a concentração de nitrito e também a participação da defesa antioxidante glutationa redutase (GSH). No ensaio in vitro, foi determinada a viabilidade celular de astrócitos corticais após o tratamento com diferentes concentrações de sildenafil+pilocarpina. Os dados foram analisados por ANOVA e Student-Newman-Keuls como pós-teste, para os ensaios in vivo, e ANOVA seguido pelo pós-teste de Bonferroni, para as experimentações in vitro. Foi observado que o sildenafil reduziu a latência de convulsão e de morte nas doses de 10 e 20 mg/kg tanto no pré-tratamento agudo como por 7 dias. Em relação aos parâmetros de estresse oxidativo e defesa antioxidante, houve aumento dos níveis de MDA em todas as áreas nas doses de 10 e 20 mg/kg no pré-tratamento agudo, enquanto que no pré-tratamento por 7 dias houve aumento dos níveis de MDA no córtex pré-frontal na dose de 20 mg/kg e no hipocampo nas doses de 10 e 20 mg/kg. A concentração de nitrito foi aumentado nas doses de 10 e 20 mg/kg no córtex pré-frontal e hipocampo nas doses de 10 e 20 mg/kg e no corpo estriado na dose de 20 mg/kg no pré-tratamento por 7 dias e no pré-tratamento agudo houve aumento no córtex pré frontal na dose de 20 mg/kg e no corpo estriado na dose de 10mg/kg. Em relação a glutationa reduzida, não houve alteração nos grupos pré-tratados com sildenafil+P400 em relação ao grupo P400. O tratamento combinado entre sildenafil (1000, 500, 250, 125, 75, 37 μg/mL) e pilocarpina (IC 50 - índice de citotoxicidade para 50% da população celular em estudo que correspondente a 31,83 mM) causou redução da viabilidade das células apenas na concentração de 1000 μg/mL, sugerindo que os astrócitos podem estar envolvidos na possível neurotoxicidade do sildenafil no processo convulsivo, sendo necessário mais estudos. Nossos achados sugerem que o sildenafil possui uma atividade pró-convulsivante relacionado a mecanismos colinérgicos e que apresentou ação oxidante nas doses mais altas estudadas.
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Efeitos da naringenina em modelos animais de convulsão e depressão: aspectos comportamentais, envolvimento do adrenorreceptor alfa-1 e estresse oxidativo / Effects of naringenin on convulsion and depression models: behavioral, alpha-1 adrenoreceptor involvement and oxidative stress

Prado, Suelli 14 July 2016 (has links)
PRADO, S.M.C. Efeitos da naringenina em modelos animais de convulsão e depressão: aspectos comportamentais, envolvimento do adrenorreceptor alfa-1 e estresse oxidativo. 2016. 123f. Dissertação (Mestrado em Biotecnologia) - Campus de Sobral, Universidade Federal do Ceará, Sobral. 2016. / Submitted by Mestrado Biotecnologia (biotecnologiasobral@gmail.com) on 2017-01-24T12:22:52Z No. of bitstreams: 1 2016_dis_smcprado.pdf: 2170917 bytes, checksum: 19387c61d2e3eb83898d63066b8b111b (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Márcia Sousa (marciasousa@ufc.br) on 2017-01-24T12:53:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_dis_smcprado.pdf: 2170917 bytes, checksum: 19387c61d2e3eb83898d63066b8b111b (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-24T12:53:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_dis_smcprado.pdf: 2170917 bytes, checksum: 19387c61d2e3eb83898d63066b8b111b (MD5) Previous issue date: 2016-07-14 / Epilepsy has a high prevalence and severity in the world. Beyond the severity of the epileptic disorder per se, this disorder is usually accompanied by psychiatric comorbidities, and depression is the most prevalent. Thus, the treatment of epilepsy should not be restricted only to seizures, but should also include the treatment of depression, since both conditions directly affect the quality of life of patients. Accordingly, the effects of naringenin in classical models of anxiety, depression and seizure were studied. In this work, we investigated the involvement of the α1-adrenoceptor in the effects of naringenin in the models aforementioned, as well as the effects of naringenin treatment on oxidative stress by means of lipid peroxidation and concentration of nitrite/nitrate in brain areas. Naringenin was administered in mice, in acute and chronic (15 days) forms, at doses of 10, 20 and 50 mg / kg (p.o.) to perform the open field test, elevated plus maze (EPM), tail suspension and pilocarpine-induced seizure. Results showed that the acute and chronic treatments with naringenin did not affect the number of crossings, rearing and grooming of the animals. They also did not show anxiolytic effect on the EPM test but showed anti-immobility effect in the tail suspension test at all doses of the acute treatment, and in doses of 10 and 20 mg / kg in the chronic treatment. In the test of seizure induced by pilocarpine, acute treatment with three doses of naringenin did not affect the latency of seizure onset nor death of animals, however chronic treatment with naringenin at doses of 20 and 50 mg / kg reduced the seizure latency, reducing also, death latency in the treatment at the highest dose (50 mg / kg). Research on engagement of the α1-adrenoceptor showed that this receptor seems to mediate the antidepressant effects of acute and chronic treatments with naringenin at a dose of 20 mg / kg. Likewise, it appears to be responsible for the reduction of the seizure onset latency observed in acute and chronic naringenin treatments in doses of 20 and 50 mg / kg, also reducing latency of death observed in chronic treatment at the highest dose. The evaluation of oxidative stress showed that acute treatment with three doses of naringenin had no effect on this parameter. However, chronic treatment with naringenin at a dose of 10 mg / kg reversed the increased levels of lipid peroxidation, without interfering with the concentration of nitrite/nitrate in brain areas. Chronic treatment at a dose of 20 mg / kg did not interfere with peroxidation lipid concentration nor nitrite/nitrate and chronic treatment in the highest dose (50 mg / kg) increased the levels of lipid peroxidation in the hippocampus, without interfering with other brain areas and in the concentration of nitrite/nitrate. In conclusion, this study suggests that the dose of 10 mg / kg proved to be the safest in relation to the treatment of comorbid depression in epilepsy, and that the effects of naringenin on the antidepressant activity and on the latency of seizure and death appears to be mediated by α1-adrenoceptor. / A epilepsia apresenta alta prevalência e severidade no mundo. Além da gravidade do transtorno epiléptico per se, esse distúrbio está normalmente acompanhado de comorbidades psiquiátricas, sendo a depressão a mais prevalente. Assim, o tratamento da epilepsia não deve se restringir apenas às crises convulsivas, mas deve incluir também o tratamento da depressão, uma vez que ambas as condições interferem diretamente na qualidade de vida dos pacientes. Nesse sentido, foram estudados os efeitos da naringenina em modelos clássicos para ansiedade, depressão e convulsão. Foi investigado o envolvimento do adrenorreceptor α1 nos efeitos da naringenina nos modelos supracitados e os efeitos do tratamento com a naringenina sobre o estresse oxidativo por meio do índice de peroxidação lipídica e concentração de nitrito/nitrato nas áreas cerebrais. A naringenina foi administrada em camundongos, de forma aguda e crônica (15 dias), nas doses de 10, 20 e 50 mg/Kg (v.o.) para realização dos testes do campo aberto, labirinto em cruz elevado (LCE), suspensão da cauda e convulsão induzida por pilocarpina. Os resultados mostraram que os tratamentos agudo e crônico com naringenina não interferiram na atividade locomotora espontânea, rearing e grooming dos animais, não apresentaram efeito ansiolítico no teste de LCE, mas mostraram efeito anti-imobilidade no teste da suspensão da cauda em todas as doses no tratamento agudo, e nas doses de 10 e 20 mg/kg no tratamento crônico. No teste da convulsão induzida por pilocarpina, o tratamento agudo com as três doses de naringenina não interferiu na latência de convulsão e morte dos animais, enquanto tratamento crônico com naringenina nas doses de 20 e 50 mg/kg reduziu a latência de convulsão, com redução da latência de morte no tratamento com a maior dose (50 mg/kg). A investigação do envolvimento do adrenorreceptor α1 mostrou que esse receptor parece mediar os efeitos antidepressivos do tratamento agudo e crônico com naringenina na dose de 20 mg/kg, assim como parece ser responsável pela redução da latência de convulsão observada nos tratamentos agudo e crônico com naringenina nas doses de 20 e 50 mg/kg e pela redução da latência de morte observada no tratamento crônico com a maior dose. A avaliação do estresse oxidativo mostrou que o tratamento agudo com as três doses de naringenina não interferiu nesse parâmetro. Entretanto, o tratamento crônico com naringenina na dose de 10 mg/kg reverteu o aumento dos níveis de peroxidação lipídica, sem interferir na concentração de nitrito/nitrato nas áreas cerebrais, o tratamento crônico com a dose de 20 mg/kg não interferiu na peroxidação lipídica e na concentração nitrito/nitrato, e o tratamento crônico com a maior dose (50 mg/kg) aumentou os níveis de peroxidação lipídica no hipocampo, sem interferir nas outras áreas cerebrais, bem como na concentração de nitrito/nitrato. Em conclusão, o estudo sugere que a dose de 10 mg/kg se mostrou a mais segura em relação ao tratamento da depressão comórbida da epilepsia, e que os efeitos da naringenina sobre a atividade antidepressiva e sobre a latência de convulsão e morte parecem ser mediados pelo adrenorreceptor α1.
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Declínio cognitivo em epilepsia do lobo temporal associada a esclerose hipocampal unilateral / Cognitive decline in temporal lobe epilepsy due to unilateral hippocampal sclerosis

Marques, Carolina Mattos [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Fundo de Auxílio aos Docentes e Alunos (FADA) / Objetivos: Estudar a associação entre o desempenho cognitivo e o tempo de duração da doença em pacientes com Epilepsia do Lobo Mesial Temporal (ELMT) por Esclerose Hipocampal (EH) unilateral para tentar estabelecer se existe uma progressão do déficit cognitivo. Secundariamente correlacionar achados de neuroimagem quantitativa avaliada pela volumetria do hipocampo e a influência da escolaridade para uma possível reserva funcional. Metodologia: Este estudo envolveu 61 pacientes com ELMT por EH unilateral e 61 indivíduos controles que fizeram avaliação neuropsicológica. A mensuração volumétrica dos hipocampos foi feita de todos os pacientes e de 10 controles saudáveis. Os resultados em média e desvio padrão dos pacientes e do grupo de indivíduos controles foi comparado usando teste Student – t e teste Mann-Whitney. Resultados: Os pacientes tiveram um baixo desempenho cognitivo. Com auxilio de um z-score ajustado foi calculado um índice de comprometimento que mostrou uma alta porcentagem de testes comprometidos pelos pacientes quando comparados ao grupo de indivíduos controles. Houve uma correlação significativa entre as medidas volumétricas e o tempo de duração da doença. Não encontramos interferência da escolaridade no desempenho cognitivo. Conclusão: O declínio cognitivo incluindo déficits de linguagem, funções executivas, organização espacial, inteligência e memória, foi progressivo / Purpose: We report the relationship between cognitive performance and duration of epilepsy correlating with hippocampal volumetric measurements in temporal lobe epilepsy (TLE) due to hippocampal sclerosis (HS), and the impact of educational level on cognitive decline. Methods: This study involved 61 outpatients (40 8 and 21 > 8 yrs. of formal education) with unilateral HS and 61 controls. Volumetric MRI was performed in all patients and 10 controls. The results (mean, SD) of neuropsychological tests of healthy subjects and patients were compared using Student’s T and Mann-Whitney tests. Results: Patients had worse performance in neuropsychological evaluation. Using adjusted zscores to calculate the impairment index, patients had a greater percentage of abnormal tests in comparison to controls. A significant correlation was observed in volumetric measures in the left HS group. However, this was not observed in relation to schooling. Conclusion: There is progression in cognitive decline in unilateral TLE especially in left sided HS where schooling did not interfere. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Respostas eletroencefalograficas e fisiológicas ao exercício físico agudo exaustivo em pessoas com epilepsia mioclonica juvenil / Physiological and electroencephalographical responses to acute exhaustive physical exercise in people with juvenile myoclonic epilepsy

Lima, Cristiano de [UNIFESP] January 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-12-06T23:44:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011 / BV UNIFESP: Teses e dissertações

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