• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 724
  • 32
  • 8
  • 3
  • 3
  • 2
  • Tagged with
  • 783
  • 426
  • 172
  • 169
  • 112
  • 100
  • 87
  • 84
  • 61
  • 60
  • 58
  • 57
  • 55
  • 55
  • 45
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
231

Parâmetros comportamentais e neurotóxicos de gama-decanolactona em modelos experimentais de epilepsia, estresse oxidativo e genotoxicidade

Pflüger, Pricila Fernandes January 2016 (has links)
Gama-decanolactona (GD) é um composto monoterpeno com estrutura semelhante às lactonas naturais, que estão presentes em diferentes espécies e são usadas como terapia farmacológica na região amazônica. GD mostrou um efeito anticonvulsivo em ambos os modelos de pentilenotetrazol (PTZ) agudo e crônico e atua como um antagonista de glutamato não-competitivo. Considerando estudos anteriores sobre atividades biológicas de GD, o presente estudo teve como objetivo explorar o seu perfil anticonvulsivante em diferentes modelos de epilepsia em camundongos e sobre parâmetros de estresse oxidativo, neuroinflamação e genotoxicidade em células microgliais N9. A atividade anticonvulsiva de GD (100 e 300 mg/kg) foi investigada em convulsões induzidas por aminofilina, isoniazida, picrotoxina, 4-aminopiridina (4-AP) e pilocarpina em camundongos machos. Os animais receberam uma administração de solução salina (SAL), GD ou diazepam (DZP 2 mg/kg), de controle positivo e após 30 min receberam os seguintes agentes convulsivos: aminofilina, isoniazida, picrotoxina, 4-AP ou pilocarpina. Os parâmetros avaliados durante 1h foram a latência para a primeira convulsão, a porcentagem de convulsões e a taxa de mortalidade. A fim de avaliar a neurotoxicidade de GD 100 e 300 mg/kg, foi realizado o teste de desempenho de rotarod. O tempo para cair do rotarod foi gravado em diferentes momentos após a administração GD. E por último foi avaliado o desempenho de GD 100 e 300 mg/kg no teste de sono induzido por DZP (17 mg/kg). Os resultados demonstraram que GD foi capaz de aumentar a latência para a primeira convulsão induzida pela aminofilina, isoniazida, 4-AP e pilocarpina, mas não para picrotoxina. No teste de rotarod, GD 300 mg/kg reduziu o tempo de latência para cair da barra após 30 min de administração, mas não após 60, 90 ou 120 min. GD 300 mg/kg aumentou a latência do sono induzido pro DZP. Os resultados acima revelaram que GD apresentou um efeito anticonvulsivo nos modelos de epilepsia utilizados neste estudo, principalmente na dose de 300 mg/kg, bem como o tempo de latência para a primeira convulsão, sugerindo que GD pode modular as vias da adenosina e afetar os canais de potássio, direta ou indiretamente. O papel de GD sobre o estresse oxidativo em status epilepticus (SE) foi investigado medindo a produção de espécies reativas de oxigênio (EROS), superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT), teor de nitrito, e os danos do DNA induzidos por pilocarpina no córtex cerebral de camundongos. GD foi capaz de aumentar as atividades de SOD e CAT, diminuir a produção de EROS, NO e danos no DNA durante o estabelecimento de SE no córtex cerebral. Estes dados sugerem que as enzimas SOD e CAT são o principal sistema de eliminação de radicais livres, e GD fornece neuroproteção contra o aumento do estresse oxidativo no cérebro. Um modelo clássico para investigar se uma droga atua modulando a neuroinflamação é utilizar a linhagem celular N9 (célula neuronal da microglia murina) ativada com o químico lipopolissacárideo (LPS), que sabidamente, provoca inflamação. Assim, investigou-se o efeito da GD sobre parâmetros inflamatórios e apoptóticos nesse sistema. Avaliou-se a expressão protéica por western blotting das seguintes proteínas: óxido nítrico sintetase induzível (iNOS) e fator de necrose tumoral-alpha (TNF-α), p-38 fosforilada e não fosforilada. Avaliou-se também a atividade da caspase 9-clivada e a formação de EROS por citometria de fluxo bem como o dano ao DNA pelo ensaio cometa alcalino. Nos resultados in vitro, GD atenuou a ativação de células N9 microglias, inibiu a formação de EROS intracelular e a expressão de iNOS e TNF-α induzidas por LPS nas células. Além disso, GD bloqueou a fosforilação da p38, inibiu a caspase-9 clivada e o dano ao DNA. Estes dados indicam que GD tem um potencial terapêutico neuroprotetor e que exerce os seus efeitos através da inibição da inflamação. / Gamma-decanolactone (GD) is a monoterpene compound similar to natural lactones in structure, which are present in different species and are used as remedy in the Amazonian region. GD shows an anticonvulsant effect in both the acute and chronic pentileneterazole (PTZ) models and acts as a non-competitive glutamate antagonist. Considering previous studies on biological activities of GD, the present study aimed to explore its anticonvulsant profile in different epilepsy models in mice and on oxidative stress parameters in N9 cell. The anticonvulsant activity of GD (100 and 300 mg/kg) was investigated on seizures induced by aminophylline (AMPH), isoniazid (INH), picrotoxin (PCT), 4-aminopyridine (4-AP) an pilocarpine (PIL) in male mice. The animals received one administration of saline (SAL), GD or the positive control diazepam (DZP 2 mg/kg), and after 30 min they received the following convulsant agents: AMPH, INH, PCT, 4-AP or PIL The parameters evaluated during 1h were the latency to first seizure, the occurrence of seizure and the mortality rate. In order to evaluate the neurotoxicity of GD 100 and 300 mg/kg, the rotarod performance test was performed. The time to fall of the rotarod was recorded at different times after the GD administration. The results demonstrated that GD was able to extend the latency to first seizure induced by AMPH, INH, 4-AP and PIL, but not PCT. In the rotarod test GD 300mg/kg reduced the latency to fall of the bar just at 30 min after the administration, but not at 60, 90 or 120 min. The above results revealed that GD presented an anticonvulsant effect in the epilepsy models used in this study, especially at the dosage of 300mg/kg, as well as the latency to the first seizure, suggesting that the GD could modulate the adenosine and GABA pathways and affect potassium channels directly or indirectly. The role of gamma-decanolactone (GD) on oxidative stress in pilocarpine-induced SE was investigated by measuring ROS production, superoxide dismutase and catalase activities, nitrite content, and DNA damage in the mice cerebral cortex. GD was able to increase the superoxide dismutase (SOD) and catalase (CAT) activities, decreased the ROS, NO production, and DNA damage during the SE establishment in the cerebral cortex. These data suggest that the cortex use SOD and CAT enzymes as the major free-radicals scavenging system, and GD provides neuroprotection against the increase of oxidative stress in the brain. Because previous works have consistently demonstrated the N9 microglial-neuronal system for neuroinflammation investigations, these cells are considered appropriate for this kind of research. To investigate the inhibitory effect of GD on the production of ROS and inducible nitric oxide synthase (iNOS) in lipopolysaccharide (LPS) - stimulated N9 murine microglial cells through the p38 MAPK signaling pathway. The results in vitro the GD attenuated the activation of N9 cells and inhibited intracellular ROS and the expression of iNOS and TNF-α induced by LPS in the cells. In addition, GD blocked the phosphorylation of p38 and inhibited cleaved caspase-9 and DNA damage. These data indicate that GD has therapeutic potential for the treatment of neurodegenerative diseases, and that it exerts its effects by inhibiting inflammation.
232

Expressão gênica das subunidades e subtipos de receptores para neurotransmissores excitatórios e inibitórios no Complexo Basolateral de Amígdala de pacientes com Epilepsia Intratável do Lobo Temporal Mesial (ELTM) / Gene expression of the subunits and receptor subtypes for excitatory neurotransmitters and inhibitory in the patients basolateral complex Amygdaloid with Intractable Mesial Temporal Lobe Epilepsy (MTLE)

Claudimar Amaro de Andrade Rodrigues 25 May 2016 (has links)
Introdução: A epilepsia é uma doença de grande relevância médica e social, trazendo grande impacto aos pacientes e a sociedade como um todo. A Epilepsia do Lobo Temporal Mesial (ELTM) é a epilepsia refratária mais prevalente, tendo em sua causalidade o impacto do desequilíbrio entre circuitos neuronais excitatórios e inibitórios, necessitando da remoção cirúrgica das estruturas alteradas e da interrupção das suas vias para melhor controle das crises e qualidade de vida dos pacientes. Objetivo: Buscando ampliar o esclarecimento do papel da amígdala junto as modificações intrínsecas nos receptores de neurotransmissores e em suas subunidades nos mecanismos de ictogênese e epileptogênese, possibilitando o aprimoramento das técnicas cirúrgicas atualmente empregadas, além de novas modalidades terapêuticas, o presente estudo analisou as expressões gênicas das subunidades de receptores excitatórios, NMDA (NR2C e NR3A, genes GRIN2C e GRIN3A), Cainato (GluK1 e GluK2, genes GRIK1 e GRIK2), e subunidade de receptor inibitório GABAA (?4 e ?5, genes GABRA4 e GABRA5) e subtipos de receptor de neuropeptídio Y (Y2 e Y5, com genes NPY2R e NPY5R), em núcleos basolaterais de amígdalas humanas de pacientes com ELTM. Material e Métodos: Foram utilizados fragmentos de amígdala de 20 pacientes que fizeram amigdalohipocampectomia junto ao Serviço de Neurocirurgia do HC-FMRP-USP, sendo 10 pacientes com controle efetivo pós-operatório (Engel 1) e 10 pacientes com controle inadequado das crises(Engel 3 e 4), 10 amígdalas obtidas de autópsias (controle), utilizando a qPCR. Resultados: Foram evidenciadas diferenças da expressão nas subunidades NR2C (p=0,006) e ?4 do GABAAr (p=0,008), subtipo de NPYr Y2(p=0.013), com tendência junto a subunidade NR3A(p=0,077). Não evidenciando significância estatísticas nas análises das subunidades GluK1(p=0,147), GluK2(p=0,182) e?5 do GABAAr (p=0,272), para o subtipo NPYr Y1(p=0,242). Conclusão: As análises sugerem diferenças na expressão de receptores de neurotransmissores em pacientes com epilepsia em relação ao controle contendo as subunidadeNR2C e ?4 do GABAAr, com tendências a subunidade NR3A, indicando modificações neuronais amigdalianas possivelmente envolvidas com a zona epileptogênica, possibilitando aprimoramentos terapêuticos junto ao tratamento dasepilepsias refratárias. Também podemos inferir que os mecanismos neuronais envolvendo as subunidades?4 doGABAAr e GRIN2C, e do subtipo Y2 do NPYr na epileptogênese e ictogênese da ELTM podem ser semelhantes entre amígdala e hipocampo, enquanto os envolvendo as subunidades GLUK1 e GLUK2 parecem ser diferenciados; o gene GABRA5 pode ser utilizado como gene de controle endógeno em estudos com amigdala e hipocampo na ELTM. / Introduction: Epilepsy is a disease whith highly medical and social relevance, bringing impact on patients and society as a whole. Mesial Temporal Lobe Epilepsy (MTLE) is the most prevalent refractory epilepsy, in its causality the impact of the imbalance between excitatory neuronal circuits and inhibitory, needing a surgical removal of the altered structures and the interruption of their way to better seizure control and quality of life pacientes. Goal: Searching to increase understanding the role of the amygdala with intrinsic changes in neurotransmitter receptors and their subunits in ictogenesis mechanisms and epileptogenesis, enabling the improvement of surgical techniques currently used, as well as new therapeutic modalities, this study analyzed gene expression on the subunits of excitatory receptors, NMDA (NR2 and NR3A, GRIN2C and GRIN3A genes) and kainate (GluK1 and GluK2, GRIK1 and GRIK2 genes), and inhibitory receptor subunit GABA (?4 and ?5, genes GABRA4 and GABRA5 ), neuropeptide Y receptor subtypes (Y2 and Y5, and NPY5R with NPY2R gene) in the basolateral nucleus of human amygdala of patients with MTLE. Material and Methods: Amygdala fragments were used in 20 patients who made amigdalohipocampectomia with the Service neurosurgery HC-FMRP-USP, 10 patients with postoperative effective control (Engel 1) and 10 patients with inadequate control of seizures (Engel 3:04), and 10 amygdalas obtained from autopsies (control) using qPCR. Results: Were differences evidenced expression in NR2C subunits (p = 0.006) e?4 the GABAAr (p = 0.008), and subtype NPYr Y2 (p = 0.013), along with a tendency of NR3A subunits (p = 0.077). Showing no statistical significance in the analysis of GluK1 subunits (p = 0.147), GluK2 (p = 0.182) e?5 the GABAAr (p = 0.272), and the NPYr Y1 subtype (p = 0.242). Conclusion: The analyzes suggest differences in expression of neurotransmitter receptors in epilepsy patients on control containing the NR2C subunits and ?4 of GABAAr with NR3A subunits trends indicating amygdala neuronal modifications possibly involved in the epileptogenic zone, enabling therapeutic improvements with the refractory epilepsy treatment. As well can infer that the neural mechanisms involving the subunits ?4 GABAAr, GRIN2C and Y2 NPYr subtype in epileptogenesis and ictogenesis of TLE can be similar between the amygdala and hippocampus, while involving GLUK1 and GLUK2 subunits appear to be different; the GABRA5 gene can be used as endogenous control gene in studies of hippocampus and amygdala in TLE.
233

Epilepsia e cefaleia : diferenças entre faixas etárias de início da epilepsia e aspectos neuropediátricos

Hendges, Laurize Palma January 2013 (has links)
Epilepsia e cefaleia são doenças neurológicas comuns. A epilepsia atinge cerca de 1% da população mundial, enquanto a cefaleia têm prevalência muito mais elevada, ocorrendo em 38-50% das pessoas. As duas condições dividem mecanismos fisiopatogênicos comuns. Relatos de cefaleia em pacientes neuropediátricos com epilepsia correm, mas são pouco estudados devido ao pequeno número de pacientes e dificuldade de diagnóstico de cefaleia nessa população. Nesse estudo avaliamos a prevalência e as características de cefaleia em pacientes com epilepsia focal de início na infância, na idade adulta e após os 50 nos de idade. Foram analisados 167 pacientes com epilepsia focal. Cento e vinte e cinco destes pacientes (74.8%) apresentaram cefaleia. No primeiro grupo, a idade de início da epilepsia variou de 0-17 anos, no segundo de 18-50 anos e no terceiro acima de 50 anos. Para cada paciente entrevistado, foi utilizado um questionário padronizado, verificando a existência de epilepsia e cefaleia, idade de início, frequência, intensidade, classificação e resposta ao tratamento. No nosso estudo, quanto mais precoce o início da epilepsia, maior a chance de do paciente ser refratário e de apresentar cefaleia. Todos os tipos de cefaleia foram mais comuns em pacientes que iniciaram ainda jovens com epilepsia. A cefaleia foi mais comum em mulheres que iniciaram com epilepsia até 50 anos. Após essa idade, a cefaleia em epilepsia foi mais frequentemente observada em pacientes masculinos. Quando a epilepsia iniciou na infância, a cefaleia ocorreu mais frequentemente associada às crises, sendo predominantemente observada no período pós-ictal e ocorrendo mais comumente na região occipital. Esses achados podem sugerir que ocorre maior sobreposição fisiopatológica entre epilepsia e cefaleia quando a epilepsia inicia na infância. No conjunto, nosso estudo demonstrou que a cefaleia observada em epilepsia tem características dependentes da idade de início das crises. Parece ocorrer uma sobreposição de mecanismos de doença entre cefaleia e epilepsia quando a epilepsia inicia na infância. Essa associação é menos observada quando a epilepsia ocorre após os 50 anos de idade, sugerindo diferentes mecanismos fisiopatogênicos para ocorrência da cefaleia em epilepsia, de acordo com a época de início da epilepsia. / Epilepsy and headache are common neurological diseases. Epilepsy affects around 1% of the world population, while headache prevalence is much higher, occurring in 38-50% of people. Both conditions share mutual physiopathogenic mechanisms. Reports of headache in neuropediatric patients with epilepsy occur, but they are poorly studied due to the small number of patients and difficulty of headache diagnosis on this population. This study evaluated the prevalence and characteristics of headache in patients with focal epilepsy of childhood onset, adulthood and after 50 years old. We analyzed 167 patients with focal epilepsy. One hundred twenty five of those patients (74.8%) had headache. In the first group, the age at onset of epilepsy varied between 0-17 years; in the second group, from 18-50 years; and in the third group above 50 years. For each patient interviewed, a standardized survey was used to verify the occurrence of epilepsy and headache, the age at onset, frequency, intensity, classification and response to treatment. In this study, the earlier the onset of headache, the greater the chances of the patient is refractory and to present headache. All kinds of headache were more common in patients who started at a young age with epilepsy. Headache was more common in women who started until 50 years old with epilepsy. After this age, headache in epilepsy was more often observed in male patients. When epilepsy started at childhood, headache occurred more often related to the crises, being predominantly observed during post-ictal period and most commonly occurring in the occipital region. These findings may suggest that physiopathologic superposition between epilepsy and headache occurs more often at childhood. As a whole, the study demonstrated that the headache observed in epilepsy has characteristics dependent on the onset age of crises. There seems to be a superposition of disease mechanisms between headache and epilepsy when epilepsy starts during childhood. This association is less observed when epilepsy occurs after 50 years old, suggesting different physiopathogenic mechanisms for headache occurrence in epilepsy, according to the time of onset of epilepsy.
234

O estudo da função sexual e gonadal nas adolescentes com epilepsia / Evaluation of sexual and gonadal function in female adolescents with epilepsy

Sílvia de Vincentiis 14 March 2008 (has links)
Em mulheres com epilepsia, sabe-se que a síndrome epiléptica, a freqüência de crises e as drogas antiepilépticas podem ter influência na função sexual, comportamento sexual e na capacidade reprodutora. Muitos fatores têm sido relacionados a estas alterações, tais como: duração e gravidade da epilepsia, tipo de droga antiepiléptica e localização da lesão epileptogênica. Baseado no conhecimento adquirido com as mulheres assume-se que as adolescentes sofram influência semelhante. Este estudo teve como objetivo avaliar aspectos relacionados à função e ao comportamento sexual, à educação sexual e à função gonadal em adolescentes do sexo feminino com epilepsia. Para isso, foram estudadas prospectivamente 35 pacientes do sexo feminino, com epilepsia parcial e generalizada, com idades entre 10 a 20 anos, com epilepsia ativa, sendo o diagnóstico da síndrome epiléptica realizado segundo os critérios da Liga Internacional Contra a Epilepsia (1989). Os critérios de exclusão foram: ausência de menarca; uso de contraceptivo hormonal ou dispositivo intra-uterino, no momento da avaliação ou nos últimos três meses; antecedente de cirurgia ginecológica ou distúrbio endocrinológico; presença de doença crônica associada, ou deficiência mental moderada a grave que impossibilitassem o seguimento do protocolo a ser instituído. As informações sobre a função sexual, comportamento sexual e a educação sexual das adolescentes com epilepsia foram avaliadas através de um questionário padrão. O protocolo de estudo da função gonadal incluiu a análise dos seguintes critérios: ciclo menstrual regular, presença de dismenorréia, dosagem dos níveis hormonais (FSH, LH, estradiol, progesterona, prolactina, testosterona, T3, T4 livre, TSH), ultra-sonografia pélvica, gestação em curso ou recente. A função gonadal foi considerada normal se pelo menos um ou mais parâmetros acima foi adequado. Não foi observada diferença entre a idade da primeira relação sexual (p=0,54), atividade sexual (p=0,23), libido (p=1,00) e orgasmo (p=0,23) entre as adolescentes com epilepsia, em relação ao grupo controle. Todas as adolescentes sexualmente ativas relataram o uso de métodos contraceptivos, porém apenas 20,1% com orientação de algum profissional de saúde. A idade da menarca nos dois grupos foi similar. No entanto, o uso de valproato próximo à menarca e crises freqüentes foram fatores antecipadores da menarca. As adolescentes com epilepsia apresentaram uma freqüência de ciclos menstruais irregulares superior à do grupo controle. A irregularidade menstrual relacionou-se com a presença de crises tônico-clônicas generalizadas (p=0,02), sem relação com a síndrome epiléptica. Houve uma tendência a irregularidades menstruais em adolescentes que apresentavam duração da doença mais prolongada (p=0,06), independente da freqüência de crises epilépticas. Observaram-se índices de gravidez superiores entre as adolescentes com epilepsia em comparação às controles (p<.0001). Não houve diferença na freqüência de aborto entre as adolescentes com epilepsia. Neste estudo, as adolescentes com epilepsia apresentaram comportamento e função sexual similares às adolescentes sem doenças crônicas. Embora a função gonadal destas pacientes estivesse preservada, os distúrbios menstruais foram significantes, sugerindo que estas adolescentes possam estar em um processo em evolução com ciclos anovulatórios e disfunção reprodutora na vida adulta. Portanto, os aspectos relacionados à função e comportamento sexual, contracepção e função gonadal, em adolescentes com epilepsia, requerem atenção especial por parte dos profissionais de saúde. / It is known that in women with epilepsy, the epileptic syndrome, seizure frequency and antiepileptic drugs may act on sexual function, sexual behavior and reproductive function. Several factors have been associated with these changes such as: duration and severity of the epilepsy, kind of antiepileptic drug and locality of the epileptogenic lesion. Based on knowledge acquired with studies in women, it is assumed that female adolescents suffer similar influences. This study aimed to evaluate several aspects related to sexual function, to sexual behavior, to sexual education and to gonadal function in female adolescents with epilepsy. We prospectively studied 35 females, with ages between 10 and 20 years, with active partial and generalized epilepsies and epileptic syndromes classified according to ILAE criteria (1989). Criteria of exclusion were: patients that had not yet had their menarche, those in use of hormonal contraceptives or intrauterine devices, either at the moment of the evaluation or in the last three months; patients with previous gynecological surgery or endocrine disorders; patients with associated chronic disease or moderate to severe mental deficiency that might hinder completion of the study protocol. Information on sexual function and education were obtained with a standard questionnaire. Our study protocol for gonadal function included analysis of the following criteria: regular menstrual cycles, dysmenorrhea, hormonal levels (FSH, LH, stradiol, progesterone, prolactin, testosterone, T3, free T4, TSH), pelvic ultrasound study, and recent or ongoing pregnancy. Gonadal function was considered normal when at least one of the above parameters was found to be adequate. No significant differences were observed between age at first sexual intercourse (p=0.54), sexual activity (p=0.23), libido (p=1,00) and orgasm (p=0.23) among patients with epilepsy, when compared to controls. Sexually active adolescents reported the use of contraceptives, although only 20.1% with orientation done by a health professional. Age of menarche was similar in both groups, but the use of valproate close to menarche and frequent seizures were factors that anticipated this event. Moreover, adolescents with epilepsy presented irregular menstrual cycles more frequently than controls. Menstrual irregularity was correlated to the presence of tonic-clonic generalized seizures (p=0.02), regardless the epilepsy type or syndrome, and with longer disease duration (p=0.06), despite of seizure frequency. Higher rates of pregnancy were observed in adolescents with epilepsy compared to controls (p<.0001). Abortion rates were similar in both groups. In this study, adolescents with epilepsy presented sexual function and behavior similar to their peers without chronic diseases. Although the gonadal function of these patients was spared, menstrual disorders were significant, suggesting that these adolescents may be in an ongoing process with anovulatory cycles and reproductive dysfunction in later adulthood. Therefore, aspects related to sexual behavior and function, contraception and gonadal function in adolescents with epilepsy require special attention by health professionals.
235

Avaliação pré-clínica da duloxetina em modelo de convulsão: análise comportamental, eletroencefalográfica e influência no estresse oxidativo

COELHO, Danielle Santana 17 June 2014 (has links)
Submitted by Cleide Dantas (cleidedantas@ufpa.br) on 2014-10-30T11:56:41Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_AvaliacaoPreclinicaDuloxetina.pdf: 859400 bytes, checksum: b5efda2948bd95125b8080f2a2d40e17 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2014-10-30T16:30:19Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_AvaliacaoPreclinicaDuloxetina.pdf: 859400 bytes, checksum: b5efda2948bd95125b8080f2a2d40e17 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-30T16:30:19Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_AvaliacaoPreclinicaDuloxetina.pdf: 859400 bytes, checksum: b5efda2948bd95125b8080f2a2d40e17 (MD5) Previous issue date: 2014 / O transtorno epiléptico apresenta alta prevalência e severidade. Além da gravidade da epilepsia per se, este distúrbio pode ser acompanhado de várias comorbidades, sendo a depressão a principal comorbidade psiquiátrica. Os mecanismos envolvidos na relação epilepsia/depressão ainda não estão bem esclarecidos, e sabe-se que o tratamento de ambos os distúrbios pode ser problemático, já que alguns anticonvulsivantes podem causar ou aumentar sintomas depressivos, enquanto alguns antidepressivos parecem aumentar a susceptibilidade a convulsões. Por outro lado, estudos têm demonstrado que alguns antidepressivos, além de seguros, também possuem atividade anticonvulsivante como a venlafaxina, um inibidor da recaptação de serotonina e noradrenalina (IRSN). Considerando que a duloxetina, outro IRSN, apresenta uma inibição mais potente sobre transportados monoaminérgicos e que não existe nada na literatura a respeito de sua influência sobre convulsões apesar de que está sendo aplicado atualmente na clínica, o objetivo do nosso estudo é verificar o possível efeito anticonvulsivante da duloxetina através do modelo de convulsões induzidas pelo pentilenotetrazol (PTZ) em camundongos. Para tal, camundongos foram pré-tratados com duloxetina (10, 20, 40 mg/kg/i.p.) e trinta minutos após receberam uma injeção intraperitoneal de PTZ (60 mg/kg). Por vinte minutos os animais foram monitorados para a avaliação dos tempos de latência para o primeiro espasmo mioclônico e a primeira crise tônico-clônica, como também o tempo de duração das convulsões e de sobrevida. A análise eletroencefalográfica foi utilizada para avaliar a severidade das crises (aumento da amplitude das ondas). Após esse período os animais foram sacrificados, o córtex cerebral dissecado e análises bioquímicas (atividade da superóxido desmutase (SOD), catalase (CAT), níveis de nitritos e peroxidação lipídica) foram feitas para investigação dos mecanismos pelos quais a droga influencia as convulsões. Os resultados preliminares demonstraram que a duloxetina apresenta atividade anticonvulsivante, sendo capaz de aumentar significativamente o tempo de latência tanto para o primeiro espasmo clônico, como para a primeira convulsão tônico-clônica induzidas pelo pentilenotetrazol. Ainda a avaliação eletroencefalográfica demonstrou que a duloxetina na dose de 20 mg/kg diminuiu significativamente a amplitude das ondas enquanto a dose de 40 mg/kg aumentou significativamente a amplitude em comparação a todos os tratamentos. Quanto à avaliação da influência no estresse oxidativo, animais tratados apenas com PTZ apresentaram um aumento significativo do nível de peroxidação lipídica, e diminuição da atividade da SOD e da CAT. Quanto ao nível de nitritos não houve nenhuma alteração significativa entre os tratamentos. A duloxetina na dose de 20 mg/kg se mostrou efetiva para evitar as alterações induzidas pelo PTZ nos parâmetros de estresse oxidativo avaliados. A atividade anticonvulsivante da duloxetina (20 mg/kg) colabora com a teoria que tem sido apresentada nos últimos ano de que a modulação da neurotransmissão serotonérgica e noradrenérgica pode ter efeito anticonvulsivante. Ainda, a capacidade da duloxetina de inibir a exacerbação do estresse oxidativo envolvido nas convulsões induzidas pelo PTZ corrobora com estudos que demonstram que algumas substâncias anticonvulsivantes podem modular as convulsões pelo menos em parte por sua atividade antioxidante. Portanto concluímos que a duloxetine é um adjuvante promissor para o tratamento de pacientes que apresentam a comorbidade epilepsia e depressão. / Epilepsy is a disorder with high prevalence and severity. Although there are several anticonvulsant drugs available in the market, 30 to 40% of the patients are refractory to the treatment. Besides the seriousness of epilepsy per se, this disorder may be accompanied by many comorbidities such as depression, which is the main psychiatric comorbidity of epilepsy. The mechanisms involved in the relationship between epilepsy and depression are not clarified. Given that some anticonvulsant drugs can trigger or enhance depressive symptoms, while some antidepressant drugs can potentiate the severity of seizure, the concomitant treatments of both disorders can be problematic. On the other hand, some studies have shown that antidepressant drugs can be safe and even possess an anticonvulsant activity such as venlafaxine, a serotonin and noradrenaline reuptake inhibitor (SNRI). Considering that duloxetine, another SNRI, has a more potent inhibition of monoaminergic transporters and that there is no study about its influence on seizures, the aim of our study is to verify the potential anticonvulsant action of duloxetine against seizures induced by pentylenetetrazole (PTZ) on mice. With this aim, mice will be pre-treated with duloxetine (10, 20, 40 mg/kg/i.p.), and thirty minutes after, the animals will receive an intraperitoneal injection of PTZ (60 mg/kg, i.p.). In the following twenty minutes the animals are going to be evaluated. The threshold for the first myoclonic jerk, tonic-clonic seizure, the duration of seizures and survival will be quantified. The electroencephalographic analysis (EEG) was used to assess the severity of the seizures (wave’s amplitude increase). After this period the animals will be sacrificed, the cerebral cortex dissected and biochemical analysis (activity of superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), nitrite levels and lipid peroxidation) will be made to investigate the mechanisms by which this drug can influence seizures. The results exhibit the anticonvulsant action of duloxetine. The drug was capable of enhancing the threshold for the first myoclonic and tonic-clonic seizures induced by PTZ. Additionally, the EEG demonstrated that duloxetine at the dose of 20 mg/kg decreased significantly the amplitude of the waves while at the dose of 40 mg/kg it increased the amplitude when compared to all the treatments. Regarding the evaluation of duloxetine’s influence on oxidative stress, all the animals treated solely with PTZ presented a significant increase on lipid peroxidation and a decrease on SOD and CAT activity. Concerning nitrites’ level, there was no difference between the treatments. The dose of 20 mg/kg of duloxetine showed a significant protection against the alterations in oxidative stress induced by PTZ. The anticonvulsant action of duloxetine (20 mg/kg) collaborates with the theory which has been presented in the last few years where it is proposed that the modulation of the serotonergic and noradrenergic neurotransmission may exert an anticonvulsant activity. Moreover, the efficiency of duloxetine in preventing the aggravation of oxidative stress involved in the seizures induced by PTZ corroborates with studies that demonstrate that anticonvulsant substances can influence seizures through its antioxidant activity. Given these points, we conclude that duloxetine is a promising adjuvant for the treatment of patients with the comorbidity epilepsy and depression.
236

Percepción social en pacientes adultos con epilepsia / Social perception of adult patients with epilepsy

Fernandini de la Rosa, Paola María 16 August 2019 (has links)
En la presente investigación, se busca conocer las percepciones sociales de los pacientes adultos con epilepsia. Se realizó un estudio cualitativo fenomenológico. La muestra estuvo conformada por 8 participantes (6 varones y 2 mujeres) entre los 22 y 60 años, diagnosticados con epilepsia. Se realizó una entrevista semiestructurada para la cual se elaboraron nueve preguntas. Se construyó una guía con cuatro ejes: a) la percepción del sí mismo de la persona con epilepsia, b) percepción de las personas con epilepsia sobre sus relaciones interpersonales, c) percepciones de epilepsia en su interacción socio laboral d) percepción de la epilepsia sobre su atención y acceso a los servicios de salud. Los hallazgos demuestran que los participantes presentan auto concepto negativo frente a su condición. Perciben que son incluidos socialmente, no obstante, tienden a aislarse. Algunos consideran el cuidado de su clan como sobreprotección familiar, y otros participantes lo valoran como soporte familiar. Los participantes manifiestan ser capaces de reconocer los posibles potenciales episodios desencadenantes de su enfermedad. / In the present investigation, we seek to know the social perceptions of adult patients with epilepsy. A qualitative phenomenological study was carried out. The sample consisted of 8 participants (6 men and 2 women) between 22 and 60 years old, diagnosed with epilepsy. A semi-structured interview was conducted for which nine questions were prepared. A guide was built with four axes: a) the perception of the self of the person with epilepsy, b) perception of people with epilepsy about their interpersonal relationships, c) perceptions of epilepsy in their social-professional interaction and d) perception of epilepsy about their attention and access to Health services. The findings show that the participants have a negative self-concept about their condition. They perceive that they are included socially, however, they tend to isolate themselves. Some consider the care of their clan as family overprotection, and other participants value it as family support. The participants declare that they are able to recognize the possible potential episodes that trigger their illness. / Tesis
237

Asociación de polimorfismos de los genes ABCB1 y ABCC2 con la epilepsia refractaria en pacientes del Hospital Nacional Edgardo Rebagliati Martins de mayo de 2016 a junio de 2017

Calderón Toledo, Susana Vanessa January 2018 (has links)
Determina si existe asociación entre los polimorfismos C3435T del gen ABCB1 y -24C>T del gen ABCC2 con la epilepsia refractaria o farmacorresistente en pacientes del Hospital Nacional Edgardo Rebagliati Martins (HNERM) durante el periodo de mayo 2016 a junio 2017, en este estudio participaron 22 pacientes con epilepsia refractaria y ocho pacientes con epilepsia farmacorrespondedora. Para ello, se tomaron muestras de sangre venosa para extraer el ADN genómico y se amplificaron las regiones que contenían los polimorfismos C3435T del gen ABCB1 y -24C>T del gen ABCC2 mediante la reacción en cadena de la polimerasa. Los polimorfismos de los genes ABCB1 y ABCC2 fueron detectados en el amplificado mediante restricción enzimática con Mbo I y secuenciación, respectivamente. La información clínica se obtuvo de las historias clínicas y se contrastó con una encuesta que se le realizada a cada paciente. El polimorfismo C3435T del gen ABCB1 en pacientes epilépticos refractarios se observó en 11 individuos, dos homocigotos (CC) y nueve heterocigotos (CT), con frecuencias alélicas de C=0.705 y T=0.295. El polimorfismo -24C>T del gen ABCC2 en pacientes refractarios se determinó en un paciente heterocigoto (CT), con frecuencias alélicas de C=977 y T=0.023. En cuanto a la información clínica, se observaron epilepsias de tipo focal y generalizada con etiología estructural, genética, infecciosa y desconocida, de inicio de crisis ya sea focal o generalizada en el grupo de pacientes refractarios estudiados. La epilepsia focalizada de etiología estructural fue la que presentó mayor prevalencia entre los pacientes epilépticos refractarios estudiados. Por otro lado, no se observó asociación significativa entre el alelo T de los polimorfismos C3435T del gen ABCB1 y - 24C>T del gen ABCC2 con la epilepsia refractaria (p>0.05). / Tesis
238

Valor preditivo do EEG seqüencial realizado no período neonatal para prognóstico neurológico de recém-nascidos com crises convulsivas

Khan, Richard Lester January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000386706-Texto+Completo-0.pdf: 420329 bytes, checksum: 761e5ce066e87d57749fd01e98bd52c5 (MD5) Previous issue date: 2006 / Objectives: Evaluate the relationship of sequential neonatal EEG with prognosis in neonates with seizures in order to identify polygraphic features predictive of neurological outcome. Methods - Two historical cohorts of 259 neonates with seizures from the same neonatal intensive care unit and who had follow-up at the Neurodevelopment Clinic of the Hospital São Lucas, PUCRS in Port Alegre/RS. The first included neonates born between january 1987 and december 1997, the second, neonates born between january 1999 and december 2003. The EEG recordings of the neonates who attended the inclusion criteria were analyzed and classified according to Lombroso. 8 The sequential recordings were classified into four groups (normal - normal, abnormal - normal, abnormal - abnormal, normal - abnormal). Results: Fifty eight newborns were included in the study. The most common type of seizure was focal clonic and the majority of the neonates (93,2 %) had onset in the first week. Hypoxic ischemic encephalopathy was the main etiology. Postnatal epilepsy was diagnosed in 24 infants (41,4 %). There was a statistically significant relationship between the first EEG with abnormal patterns and neurodevelopmental delay (p = 0,030) and postnatal death (p = 0,030). The background activity of the first EEG presented significant difference in relation to neurodevelopmental delay (p=0,O41). The relationship between sequential EEG (abnormal - abnormal, normal - abnormal) and epilepsy was statistically significant (p = 0,015). Sequential abnormal background patterns, were statistically significant to epilepsy (RR = 1,8, 95% IC = 1,03-3,0) and neurodevelopmental delay (RR=2,20, 95% IC =1,3-3,0). Burst suppression pattern was predictive of epilepsy (p=0,013) e postnatal death (p=O,034).No statistically significant relationship was found between the type of neonatal seizure and outcome of the study. Conclusion: The abnormal background activity in at least one EEG or abnormal sequential background activity is more important to determine neurological outcome than abnormal ictal activity or abnormality in the organization of sleep state. Hypoxic ischemic encephalopathy was the leading cause of neonatal seizures and the first EEG of this group of neonates was a strong predictor of neurodevelopmental delay. The identification of neonates at risk in the neonatal intensive care unit, mainly those with seizures who presented sequential EEG with the relation abnormal — abnormal and normal — abnormal was an important factor to indicate reserved neurological prognosis, related principally to post neonatal epilepsy, a relationship which has the tendency of increasing when the etiology of the seizure is related to Hypoxic ischemic encephalopathy. Our findings of this study suggest that sequential EEG in the neonatal period presents more predictive value for prognosis of neurodevelopmental delay, epilepsy and post neonatal death than a single EEG recording / Objetivos: Avaliar a relação entre o EEG seqüencial no período neonatal com o prognóstico em recém-nascidos com crises convulsivas para a identificação de características preditivas eletroencefalográficas no prognóstico neurológico. Pacientes e métodos: Duas coortes históricas de 259 recém-nascidos com crises convulsivas da mesma unidade de terapia intensiva neonatal acompanhados no Ambulatório de Neurodesenvolvimento do Hospital São Lucas da PUCRS, Porto Alegre-RS. A primeira incluiu neonatos nascidos entre janeiro de 1987 e dezembro de 1997, enquanto a segunda estava integrada por RNs nascidos entre entre janeiro de 1999 e dezembro de 2003. O registro dos EEGs dos RNs que atendiam os critérios de inclusão foram analisados e classificados de acordo com Lombroso8. O EEG seqüencial foi classificado em quatro grupos (normal-normal, anormal-normal, anormalanormal, normal-anormal). Resultados: Cinqüenta e oito (58) recém-nascidos fizeram parte do estudo. O tipo de crise convulsiva mais comum foi a clônica focal e a maioria dos RNs (93,2%) apresentou crises na primeira semana de vida. Encefalopatia hipóxico-isquêmica foi a principal etiologia encontrada. Epilepsia pós-neonatal foi diagnosticada em 24 crianças (41,4%). Observou-se relação estatisticamente significativa quando o primeiro EEG apresentava padrão anormal com atraso de desenvolvimento neuropsicomotor (p=0,030) e óbito pós-neonatal (p=0,030). O ritmo de base do primeiro EEG apresentou diferença significativa em relação ao atraso do DNPM (p=0,041). A relação entre EEG (anormal-anormal, normal-anormal) e epilepsia foi estatisticamente significativa (p=0,015). O ritmo de base anormal seqüencial foi estatisticamente significativo para epilepsia (RR=1,8, IC 95% =1,03-3,0) e atraso de neurodesenvolvimento neuropsicomotor (RR=2,20, IC 95% =1,3-3,0). O padrão de surto-supressão foi preditivo para epilepsia (p=0,013) e óbito pós-neonatal (p=0,034).Não foi encontrada relação estatisticamente significativa entre o tipo de crise convulsiva neonatal e os desfechos em estudo. Conclusão: A anormalidade do ritmo de base em pelo menos um dos EEGs ou anormalidade seqüencial do ritmo de base mostrou-se mais importante para a determinação de prognóstico neurológico do que a anormalidade ictal ou anormalidade na organização do sono. A encefalopatia hipóxico-isquêmica foi a principal causa das convulsões neonatais, sendo que o primeiro EEG deste grupo de recém nascidos constituiu-se em um forte preditor para atraso de desenvolvimento neuropsicomotor. A identificação de recém-nascidos de risco na UTI neonatal, sobretudo aquelas com crises convulsivas que apresentaram EEG seqüencial na relação anormal-anormal, normal-anormal foi um importante fator indicativo do prognóstico neurológico reservado, principalmente relacionado à epilepsia pós-neonatal, relação esta que tem tendência a aumentar quando a etiologia das crises convulsivas estiver relacionada à encefalopatia hipóxico-isquêmica. Os achados desta pesquisa sugerem que o EEG seqüencial no período neonatal apresenta um valor preditivo para o prognóstico de atraso de desenvolvimento neuropsicomotor, epilepsia e óbito pós-neonatal quando comparado com a realização de um único EEG.
239

Alterações motoras, extensão da lesão e gravidade da epilepsia no espectro ulegiria/cistos porencefálicos

Grave, Magali Teresinha Quevedo January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:04:02Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000444379-Texto+Completo-0.pdf: 796253 bytes, checksum: 4373f9d99666d84dec56318b0fe505a4 (MD5) Previous issue date: 2012 / Introduction: Lesions hypoxic-ischemic pathologies can cause a higher or lesser degree, depending on when they occur. In postnatal insults, is the common occurrence of scarring, characterizing ulegyria and/or cysts porencephalic (U/PC).Objectives: To associate the location, extent and severity of brain injury in the spectrum U/PC, with characteristics of epilepsy, motor abnormalities and their impact on activities of daily living (ADLs).Methods: We evaluated 21 patients (15 men and 6 women, aged between 15 and 39 years, mean 25. 66 SD 7. 12) with epilepsy and brain injury by U/PC attending the epilepsy clinic of the Neurology Service São Lucas Hospital of the Catholic University of RS. All patients underwent MRI, EEG, motor and functional assessment. Results: Fifteen patients (71%) presented U, 2 (9. 8%) PC and 4 (19. 2%) U + PC. All EEGs were abnormal, with a predominance of slowing multilobar (66. 6%) and multilobar discharges (71%). The vast number of patients (47. 6%) had a combination of simple partial seizures (SPS), complex (CPS), evolving to secondarily generalized (GTS). Decreased balance and difficulty in performing activities of daily living were common to 21 patients. Conclusion: motor abnormalities resulting from brain damage, coupled with the occurrence of seizures impact the functional capacity of patients with U/PC. / Introdução: Lesões hipóxico-isquêmicos (HI) podem causar patologias em maior ou menor grau, dependendo do momento em que estes ocorrem. Em insultos pós-natais, é comum a ocorrência de lesões cicatriciais, caracterizando ulegiria e/ou cistos porencefálicos (U/CP).Objetivos: associar a localização, extensão e gravidade da lesão cerebral no espectro U/CP, com características da epilepsia, das alterações motoras e do impacto destas em atividades de vida diária (AVD).Métodos: Foram avaliados 21 pacientes (15 homens e 6 mulheres, com idades entre 15 e 39 anos, média de 25,66; DP = 7,12) com epilepsia e lesão cerebral por U/CP que frequentavam o ambulatório de epilepsia do Serviço de Neurologia do Hospital São Lucas da Pontifícia Universidade Católica do RS (PUCRS). Todos realizaram RNM, EEG, avaliação motora e funcional. Resultados: Quinze pacientes (71%) apresentaram U, dois (9,8%) CP e quatro (19,2%) U + CP. Todos os EEGs estavam alterados, com predomínio de lentificação multilobar (66,6%) e descargas multilobares (71%). A maioria dos pacientes (47,6%) apresentou combinação de crise parcial simples (CPS) e complexa (CPC), evoluindo para secundariamente generalizada (CSG). Equilíbrio diminuído e dificuldades na realização de atividades de vida diária foram comuns aos 21 pacientes. Conclusão: alterações motoras, advindas de lesões cerebrais, somadas a ocorrência de crises epilépticas impactam na capacidade funcional de pacientes com U/CP.
240

Impacto do metilfenidato sobre a frequência e a gravidade das crises epilépticas em crianças com o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) associado a epilepsias de difícil controle

Santos, Kléber Cavalcante January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:04:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000429858-Texto+Completo-0.pdf: 1969812 bytes, checksum: c7540fca0edf60906798147231a0269f (MD5) Previous issue date: 2010 / Objective- The aim of the study was to evaluate the effectiveness and safety of MPH in children and teenagers with epilepsy, active seizures associated with ADHD. Methods - 22 out of 75 children at average age of (11,4± 3,7) receiving antiepileptic drugs, being attended at tertiary center, serving severe epilepsy, met our criteria for study of one seizure in the last three months. The ADHD diagnosis was performed through a clinical interview according to the criteria from DSM-IV, Kiddie-SADS and SNAP-IV. During the initial three months of the study the children with ADHD and active seizures were treated only with AED. For the remaining 3 months the treatment with MPH was initiated and adjusted to therapeutic doses. The safety of the AED treatment combined with MPH was determined by changes in seizure severity and frequency when compared to the baseline of MPH therapy. Hague Seizure Severity Scale (HASS) and Barkley scale were utilized to evaluate the respective changes on severity and side effects on MPH. Clinical improvement of ADHD symptoms were measured with clinical criteria and SNAP-IV scores. Results ― The analysis of the group demonstrated improvement on the seizure frequency and no side effects on the seizure severity. Low doses of MPH 0,35 mg/kg (± 0,17) were effective against ADHD symptoms with mild adverse effects and safe use in children with active epilepsy. Conclusion ― Low doses of MPH were effective on the treatment of ADHD symptoms, presenting good tolerability and safety in regard to patients with active epilepsy. A crossover double-blind design including exclusively subjects with refractory and frequent seizures could maximize power, confirm the MPH results on the seizure frequency reduction and severity and address a higher patient heterogeneity and recruitment difficulties. / Objetivo – o objetivo do estudo foi avaliar a eficácia e a segurança do tratamento do Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade em crianças e adolescentes com epilepsia e crises epilépticas em atividade.Métodos – 22 de um total de 75 crianças com média de idade (11,4± 3,7) recebendo tratamento com drogas antiepiléticas, atendidas em um centro de atendimento terciário para epilepsia, tiveram os critérios de inclusão no estudo, apresentando pelo menos uma crise epiléptica nos últimos três meses. O diagnostico do Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade (TDAH) foi realizado por uma entrevista clínica com identificação de sintomas de acordo com os critérios do DSM-IV. Também foram realizados o Kiddie-SADS e o SNAP-IV. Durante os três meses iniciais do estudo as crianças foram tratadas apenas com Fármacos antiepilépticos (FAE). Nos 3 meses restantes o Metilfenidato (MFD) foi iniciado e ajustado para doses terapêuticas. A segurança no tratamento com o MFD foi avaliada pelas mudanças na frequência e na gravidade das crises epilépticas comparando o período do baseline ao período de tratamento com o MFD. As escalas de HASS e Barkley foram utilizadas, respectivamente, para avaliar mudanças sobre a gravidade das crises e os efeitos adversos provocados com a prescrição do MFD. Melhora nos sintomas do TDAH foram avaliadas pelos escores do SNAP-IV. Resultados – A análise de todo o grupo demonstrou melhora na frequência e na gravidade das crises epilépticas pelo efeito da intervenção com o MFD. Conclusão – O MFD, em baixa dose, foi efetivo para o tratamento dos sintomas de TDAH, com boa tolerabilidade e segurança nos pacientes com epilepsia ativa. É necessário a realização de um estudo duplo cego envolvendo apenas sujeitos que têm epilepsias refratárias com elevada frequência de crises para confirmar os resultados deste efeito do MFD sobre a redução na frequência e na gravidade das crises epilépticas.

Page generated in 0.1887 seconds