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Ensaio duplo-cego controlado multicêntrico com topiramato para jogadores patológicos / A multicenter, double-blind, placebo-controlled trial with topiramate for pathological gambling

Brito, Antonio Marcelo Cabrita de 10 February 2012 (has links)
O jogo patológico é classificado como um transtorno do controle dos impulsos, que envolve a fissura e a impulsividade para jogar, causando prejuízos sociais. Estudos prévios sugeriram que o topiramato poderia ser mais eficaz do que o placebo no tratamento de alguns transtornos relacionados com impulsividade, tais como transtorno de compulsão alimentar periódico, alcoolismo e dependência de cocaína. O principal objetivo deste estudo foi verificar se o topiramato foi superior ao placebo em controlar fissura e reduzir pensamentos e comportamentos relacionados ao jogo. Método: os jogadores patológicos foram aleatoriamente distribuídos em um de dois grupos: o que recebeu topiramato (n=15) e o que recebeu placebo (n=15) por 12 semanas. Durante o estudo, todos os pacientes participaram de quatro sessões psicoeducacionais, baseadas no programa de 12 passos dos jogadores anônimos. A principal variável de desfecho foi a escala G-SAS. As demais variáveis de desfecho foram consideradas secuindárias, sendo as escalas/entrevista: Escala Yale Brown de obsessão e compulsão adaptada para jogo patológico (PG-YBOCS), Timeline Follow-Back (TFB), questionário de crença de jogadores (GBQ), escala de impulsividade de Barratt (BIS-11), escala de impressão clínica global (CGI), escala de adequação social (EAS). Nos resultados, os pacientes que receberam topiramato obtiveram melhora nos escores das escalas: G-SAS, o que implica em redução dos sintomas de fissura e abstinência; PG-YBOCS, que mostrou redução de comportamentos e obsessões relacionados ao jogo; GBQ, que demonstrou redução de crenças supersticiosas e melhora cognitiva e EAS, que mostrou melhora na qualidade de vida. A entrevista TFB mostrou maiores reduções na média de tempo e quantia de dinheiro gasto em jogo no grupo topiramato em relação ao grupo placebo. Conclusão: o uso de topiramato associado a quatro sessões psicoeducacionais foi superior ao uso de placebo associado a quatro sessões psicoeducacionais, na redução de fissura, freqüência, comportamentos, superstições, quantidade de tempo e dinheiro destinados ao jogo, com melhora na qualidade de vida / Pathological gambling is an impulse control disorder that involves craving and impulsivity to gamble and in which gambling thoughts and behaviors may cause social impairment. Previous studies suggested that topiramate could be effective in the treatment of some disorders related to impulsivity, such as binge eating disorder, alcoholism or cocaine addiction. The studys main goal was to verify if topiramate was superior to placebo in controlling craving and reducing thoughts and behaviors related to gambling. Methods: pathological gamblers were randomized to topiramate (n=15) or placebo (n=15) in a 12-week, double-blind placebo controlled trial. During the 12 weeks the patients had four sessions of a program based on the 12 steps of Anonymous Gamblers. The primary outcome measure was the Gambling Symptom Assessment Scale (G-SAS), which evaluates symptoms related to abstinence. As secondary outcome measures it was used the following scales or interviews: Yale Brown Obsessive Compulsive Scale adapted for Pathological Gambling (PG-YBOCS), Timeline Follow-Back Method (TFB), Gamblers Beliefs Questionnaire (GBQ), Barratt Impulsiveness Scale (BIS-11), Clinical Global Impression (CGI), Social Adjustment Scale (SAS). Results: There were statistic robust findings in some of the scales used in this study. The group of patients who took topiramate had improvement in the scores of the G-SAS, which implies reduction in the symptoms of craving and abstinence; PG-YBOCS, which showed reductions in the behaviors and obsessions related to gambling; GBG, which revealed reduction of superstitious thoughts and cognitive improvement, and EAS that showed improvement in the quality of life. TFB showed that the topiramate group had more reductions in the average of time and money spent on gambling than the placebo group. Conclusions: According to the results, topiramate associated with four sessions based in cognitive restructuring were superior to placebo associated with four sessions based in cognitive restructuring in reducing craving, frequency, behaviors and superstitions related to gambling, and amount of time and money used in gambling. Moreover, according to SAS, the group that took topiramate had better improvement in the quality of life than the placebo group
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Fatores de risco para infecção de corrente sanguínea relacionada a cateter venoso vascular em pacientes internados em unidades de terapia intensiva pediátrica: um estudo multicêntrico / Risk factors for vascular catheter-related bloodstream infections in pediatric intensive care units: a multicenter study

Fabíola Peixoto Ferreira La Torre 20 December 2016 (has links)
O presente estudo estudou os fatores de risco para aquisição de infecções da corrente sanguínea relacionadas com cateter (ICSACs) em unidades de terapia intensiva (UTIs), a incidência e etiologia da ICSACs em UTIs com perfis diferentes. Foi realizado através deum estudo prospectivo de coorte nos seguintes hospitais: Hospital Santa Casa de Misericórdia de SP (duas UTIs pediátricas - serviço público), Municipal Hospital Alípio Correa Neto:com oito leitos (serviço público), e no Hospital Israelita Albert Einstein: 15 leitos (serviço privado). Participaram os pacientes internados nas UTIs com idade de 1 mês a 18 anos de idade que utilizaram cateter venoso central (CVC) por mais de 24 horas. Realizou-se registro do progresso diário dos pacientes e fatores como dados gerais do paciente e relacionada a cateter foram coletadas e usadas como variáveis. Todos os dados foram analisados utilizando SPSS13.0, para comparar pacientes com ICSAC com ou sem fatores de risco. Dos 170 pacientes com CVC, 18,2% tinham ICSACs. Uso de dispositivos (por exemplo, cateter urinário e tubo endotraqueal), produtos derivados do sangue, infecções prévia ao uso do CVC, o uso de antifúngicos, distúrbios de potássio, número de punções, sinais de infecção local, número de cateteres, e uso de cateter foram associados como fatores de risco a ICSACs. As taxas de ICSAC observadas foram superiores aos descritos na literature internacional, e Bacilos Gram-negativos foram os microorganismos mais prevalentes / This study studied the risk factors for acquiring catheter-related bloodstream infections (CRBSIs) in intensive care units (ICUs) and the incidence and etiology of CRBSIs in ICUs with different profiles. It was a Prospective cohort study a ccomplished in the following hospitals: Hospital Santa Casa de Misericordia in SP ( with two pediatric ICUs - public), Municipal Hospital Alipio Correa Neto ( eight beds public), and Hospital Israelita Albert Einstein ( 15 beds -private). Patients Participated with 1 month to 18 years old who used Central Venous Catheter (CVC) for over 24 hours. We recorded patients\' daily progress. Factors such as general data of patient and catheter-related were collected and used as variables. All the data were analyzed using SPSS13.0, to compare patients with CRBSI with or without risk factors. Of the 170 patients with CVCs, 18.2% had CRBSIs. Use of devices (e.g., indwelling urinary catheter and endotracheal tube), blood products, previous infections, use of antifungals, potassium disorders, number of punctures, signs of local infection, number of catheters, and longer catheter usage were associated risk factors with CRBIs. The CRBSI rates observed were higher than those describe in the international literature, and the Gram-negative were the most prevalent microorganisms
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Infecção por herpes zoster em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Herpes zoster infection in childhood-onset systemic lupus erythematosus patients: a large multicenter study

Juliana Caires de Oliveira Achili Ferreira 20 October 2016 (has links)
Introdução: A reativação do vírus latente da varicela-zoster ocasiona infecção por herpes zoster tanto em pacientes hígidos quanto em portadores de doenças crônicas e autoimunes, como lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ). As informações sobre infecção por herpes zoster (HZ), seus fatores de risco e desfecho no LESJ são limitadas devido à pequena representação desta complicação em publicações anteriores, e revela a necessidade de mais estudos visando contribuir para o melhor cuidado aos pacientes. Objetivos: Avaliar a prevalência de infecção por HZ em uma população expressiva de pacientes com LESJ, e sua possível associação com dados clínicos, demográficos, manifestações clínicas, alterações laboratoriais, atividade/dano cumulativo da doença, tratamento e evolução. Métodos: Estudo de coorte multicêntrico retrospectivo realizado em 10 serviços de Reumatologia Pediátrica do Grupo Brasileiro de Lúpus que incluiu 852 pacientes com LESJ. Os pacientes foram divididos em dois grupos: pacientes que tiveram infecção por HZ (avaliados durante episódio da infecção por herpes zoster) e pacientes sem infecção por HZ (avaliados na última consulta). Resultados: A frequência de infecção por herpes zoster foi 14,1% nos pacientes com LESJ, enquanto neuralgia pós-herpética e recorrência foram observadas em 5% dos pacientes. Ocorreu hospitalização em 61% dos pacientes e infecção bacteriana secundária em 13% dos pacientes. Quanto ao tratamento, 94% dos pacientes com LESJ recebeu aciclovir via intravenosa ou oral ao diagnóstico de infecção por HZ e nenhum deles teve complicação oftalmológica nem evoluiu para óbito. Após correção de Holm-Bonferroni para múltiplas comparações, duração da doença (1,58 vs. 4,41 anos, p<0,0001) e idade atual (13,9 vs. 17,0 anos, p < 0,0001) foram significantemente menores nos pacientes com infecção por HZ comparados aos pacientes sem esta complicação. As frequências de nefrite (37% vs. 18%, p < 0,0001), linfopenia (32% vs. 17%, p < 0,0001), hipertensão arterial (27% vs. 13%, p=0,001) e febre (35,5% vs. 5%, p < 0,0001), foram significantemente maiores nos pacientes com infecção por HZ. As medianas do score de atividade da doença/SLEDAI-2K [6,0 (0-35) vs. 2 (0-45), p < 0,0001], VHS [30 (3-120) vs. 18 (1-135) mm/1a hora, p < 0,0001] e PCR [3,05 (0-103) vs. 0,70 (0-364)mg/dL, p < 0,0001] foram significantemente maiores nos pacientes com infecção por HZ. Quanto ao tratamento, frequências do uso de prednisona (97% vs. 77%, p < 0,0001) e ciclofosfamida (20% vs. 5%, p < 0,0001) foram significantemente maiores nos pacientes com infecção por HZ, assim como medianas da dose atual de prednisona [20 (3 - 80) vs. 12,5 (1- 90) mg/dia, p<0,0001] e em mg/kg/dia [0,44 (0,5 - 3,8) vs. 0,24 (0,02 - 3,0), p < 0,0001]. A regressão logística mostrou quatro variáveis independentes associadas à infecção por HZ: duração da doença menor de 1 ano [OR 2.893 (IC 1.821-4.597), p < 0.0001], linfopenia < 1,500/mm3 [OR 1.931 (IC 1.183-3.153), p=0.009], uso de prednisona [OR 6.723 (IC 2.072-21.815), p=0.002] e uso de ciclofosfamida [OR 4.060 (IC 2.174-7.583), p < 0.0001]. Conclusões: A infecção por HZ foi evidenciada em 14% dos pacientes com LESJ. Este foi o primeiro estudo que identificou atividade da doença e tratamento do LESJ como principais fatores associados para infecção por HZ nos pacientes, que apresentou-se com distribuição típica dermatomal, baixa taxa de recorrência e complicações / Introduction: The latent varicella-zoster virus reactivation causes herpes zoster infection in healthy patients and patients with chronic and autoimmune diseases, such as childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE). However, information about herpes zoster infection (HZI), risk factors and outcome in cSLE are limited due to the small representation of this complication in previous studies, and reveals the need for more studies to driving better treatments to affected patients. Objective: The aim of this multicenter study in a large childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE) population was to assess the herpes zoster infection (HZI) prevalence, demographic data, clinical manifestations, laboratory, treatment and outcome. Methods: A retrospective multicenter cohort study (Brazilian cSLE group) was performed in 10 Pediatric Rheumatology services in São Paulo State, Brazil and included 852 cSLE patients. Patients were divided in two groups: patients with HZI (evaluated at the first HZI episode) and patients without HZI (evaluated at the last visit). Results: The frequency of HZI in cSLE patients was 14%. Hospitalization occurred in 61% and secondary bacterial infection in 13%. Intravenous or oral aciclovir was administered in 94% cSLE patients at HZI diagnosis. None of them had ophthalmic complication and death. Postherpetic neuralgia and recurrence rate occurred in 5%. After Holm-Bonferroni correction for multiple comparisons, disease duration (1.58 vs. 4.41 years, p < 0.0001) was significantly lower in HZI cSLE patients compared to those without HZI. Nephritis (37% vs. 18%, p < 0.0001), lymphopenia (32% vs. 17%, p < 0.0001) prednisone (97% vs. 77%, p < 0.0001), cyclophosphamide (20% vs. 5%, p < 0.0001) and SLEDAI-2K [6.0 (0-35) vs. 2 (0-45), p < 0.0001] were significantly higher in the former group. The median activity score of disease / SLEDAI-2K [6.0 (0-35) vs. 2 (0-45), p < 0.0001], ESR [30 (3-120) vs. 18 (1-135) mm/1st hour, p < 0.0001] and PCR [3.05 (0-103) vs. 0.70 (0-364) mg/dL, p < 0.0001] were significantly higher in patients with HZ infection. As for treatment, the frequency of prednisone use (97% vs. 77%, p <0.0001) and cyclophosphamide (20% vs. 5%, p < 0.0001) were significantly higher in patients with HZI, as well as the medians of the current dose of prednisone [20 (3-80) vs. 12.5 (1- 90) mg/day, p < 0.0001] and in mg/kg/day [0.44 (0.5 to 3.8) vs. 0.24 (0.02 to 3.0), P < 0.0001]. Logistic regression model showed that four independent variables were associated with HZI: disease duration < 1 year [OR 2.893 (CI 1.821-4.597), p < 0.0001], lymphopenia < 1,500/mm3 [OR 1.931 (CI 1.183-3.153), p=0.009], prednisone [OR 6.723 (CI 2.072-21.815), p=0.002] and cyclophosphamide use [OR 4.060 (CI 2.174-7.583), p < 0.0001]. Conclusion: HZI was identified in 14% of cSLE population. This was the first study that identified disease activity and treatment of cSLE as main factors associated to HZI, that presented as an early viral infection with a typical dermatomal distribution, low rate of recurrence and complications
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Prevalência de Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis em homens atendidos em clínicas de DST de seis capitais brasileiras

Barbosa, Marcelo Joaquim 12 July 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcelo Joaquim Barbosa.pdf: 493310 bytes, checksum: 1cc616c331737b5497291791ef93fb83 (MD5) Previous issue date: 2010-07-12 / Objetivos: Determinar a prevalência de Neisseria gonorrhoeae (NG) e Chlamydia trachomatis (CT) e identificar fatores demográficos, comportamentais e clínicos correlacionados a essas infecções em homens atendidos em seis clínicas de DST no Brasil. Métodos: Estudo multicêntrico, em corte transversal realizado em homens que procuraram atendimento em clínicas de DST. O estudo incluiu clínicas de DST em seis cidades distribuídas nas cinco macrorregiões do Brasil, 2004/2005. Metodologia: Coletou-se 20 ml do primeiro jato de urina para testar NG e CT por DNA-PCR. Resultados: Um total de 767 (92,9%) homens foi incluído no estudo. A mediana de idade foi de 24 (DIQ21 30) anos. A prevalência de infecção por CT foi 13,1% (IC95% 10,7%-15,5%) e por NG 18,4% (IC95% 15,7%-21,1%). A prevalência de coinfecção foi 4,4% (IC95% 2,95%-5,85%). Os fatores identificados como sendo independentemente associados com a infecção por clamídia no modelo final de regressão logística foram: ser jovem (15-24 anos) [OR=1,4 (IC95% 1,01-1,91)], apresentar corrimento uretral ao exame [OR=4.8 (IC95% 1,52-15,05)], verrugas genitais [OR=3,0 (IC95% 1,49-5,92)] e história prévia de corrimento uretral [OR=2,4 (IC95% 1,11-5,18)]. As variáveis associadas com gonorréia foram: ser jovem (15-24 anos) [OR=1,5 (IC95% 1,09-2,05)], apresentar corrimento uretral ao exame [OR=9,9 (IC95% 5,53-17,79)], verrugas genitais [OR=18,3 (IC95% 8,03-41,60)] e úlcera ao exame clínico [OR=4,9 (IC95% 1,06-22,73)]. Conclusões: Estes resultados mostram implicações importantes na realização de diagnóstico e tratamento precoces para evitar a transmissão, complicações e implementação de medidas de educação em saúde direcionadas aos homens e deve ser estimulado o oferecimento de testes para DST na rotina dos nos serviços. / Objectives: To determine the prevalence of Neisseria gonorrhoeae(NG) and Chlamydia trachomatis (CT) infections and identified demographic, behavioral, and clinical correlates of these infections in men attending six STI clinics in Brazil. Methods: Multicentric, cross-sectional study performed among men attending STI clinics in Brazil. The study included STD clinics in six diverse cities in the five geographic regions of Brazil in 2005. Patients provided 20 ml of first catch urine for testing for NG and CT by DNA-PCR. Results: A total of 767 (92.9%) men were included in the study. The median age was 24 (IQR 21 30) years old. Prevalence of Chlamydia infection was 13.1% (95%CI 10.7%-15.5%) and gonorrhea was 18.4% (95%CI 15.7%-21.1%). Coinfection prevalence was 4.4% (95%CI 2.95%-5.85%) in men who sought assistance in STI clinics. Factors identified as being independently associated with Chlamydia trachomatis in the final multiple logistic model were being younger (15-24) [OR=1.4 (95%CI 1.01-1.91)], present urethral discharge [OR=4.8 (95%CI 1.52-15.05)], genital warts [OR=3.0 (95%CI 1.49-5.92)] and previous history of urethral discharge [OR=2.4 (95%CI 1.11-5.18)]. Variables associated with gonorrhea were being younger (15 to 24) [OR=1.5 (95%CI 1.09-2.05)], presence of urethral discharge [OR=9.9 (95%CI 5.53-17.79)], genital warts [OR=18.3 (95%CI 8.03-41.60)] and ulcer in clinical examination [OR=4.9 (95%CI 1.06-22.73)]. Conclusions: These findings have important implications for implementing education and prevention efforts directed toward men at risk of HIV/STD. A venue-based approach to offer routinely testing to men in STD clinic should be stimulated.
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Prevalência de Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis em homens atendidos em clínicas de DST de seis capitais brasileiras

Barbosa, Marcelo Joaquim 12 July 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-23T13:56:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao de Marcelo Joaquim Barbosa.pdf: 493316 bytes, checksum: 05c09f00c2dba0603712d1b6f468b750 (MD5) Previous issue date: 2010-07-12 / Objetivos: Determinar a prevalência de Neisseria gonorrhoeae (NG) e Chlamydia trachomatis (CT) e identificar fatores demográficos, comportamentais e clínicos correlacionados a essas infecções em homens atendidos em seis clínicas de DST no Brasil. Métodos: Estudo multicêntrico, em corte transversal realizado em homens que procuraram atendimento em clínicas de DST. O estudo incluiu clínicas de DST em seis cidades distribuídas nas cinco macrorregiões do Brasil, 2004/2005. Metodologia: Coletou-se 20 ml do primeiro jato de urina para testar NG e CT por DNA-PCR. Resultados: Um total de 767 (92,9%) homens foi incluído no estudo. A mediana de idade foi de 24 (DIQ21 30) anos. A prevalência de infecção por CT foi 13,1% (IC95% 10,7%-15,5%) e por G 18,4% (IC95% 15,7%-21,1%). A prevalência de coinfecção foi 4,4% (IC95% 2,95%-5,85%). Os fatores identificados como sendo independentemente associados com a infecção por clamídia no modelo final de regressão logística foram: ser jovem (15-24 anos) [OR=1,4 (IC95% 1,01-1,91)], apresentar corrimento uretral ao exame [OR=4.8 (IC95% 1,52-15,05)], verrugas genitais [OR=3,0 (IC95% 1,49-5,92)] e história prévia de corrimento uretral [OR=2,4 (IC95% 1,11-5,18)]. As variáveis associadas com gonorréia foram: ser jovem (15-24 anos) [OR=1,5 (IC95% 1,09-2,05)], apresentar corrimento uretral ao exame [OR=9,9 (IC95% 5,53-17,79)], verrugas genitais [OR=18,3 (IC95% 8,03-41,60)] e úlcera ao exame clínico [OR=4,9 (IC95% 1,06-22,73)]. Conclusões: Estes resultados mostram implicações importantes na realização de diagnóstico e tratamento precoces para evitar a transmissão, complicações e implementação de medidas de educação em saúde direcionadas aos homens e deve ser estimulado o oferecimento de testes para DST na rotina dos nos serviços / Objectives: To determine the prevalence of Neisseria gonorrhoeae(NG) and Chlamydia trachomatis (CT) infections and identified demographic, behavioral, and clinical correlates of these infections in men attending six STI clinics in Brazil. Methods: Multicentric, cross-sectional study performed among men attending STI clinics in Brazil. The study included STD clinics in six diverse cities in the five geographic regions of Brazil in 2005. Patients provided 20 ml of first catch urine for testing for NG and CT by DNA-PCR. Results: A total of 767 (92.9%) men were included in the study. The median age was 24 (IQR 21 30) years old. Prevalence of Chlamydia infection was 13.1% (95%CI 10.7%-15.5%) and gonorrhea was 18.4% (95%CI 15.7%-21.1%). Coinfection prevalence was 4.4% (95%CI 2.95%-5.85%) in men who sought assistance in STI clinics. Factors identified as being independently associated with Chlamydia trachomatis in the final multiple logistic model were being younger (15-24) [OR=1.4 (95%CI 1.01-1.91)], present urethral discharge [OR=4.8 (95%CI 1.52-15.05)], genital warts [OR=3.0 (95%CI 1.49-5.92)] and previous history of urethral discharge [OR=2.4 (95%CI 1.11-5.18)]. Variables associated with gonorrhea were being younger (15 to 24) [OR=1.5 (95%CI 1.09-2.05)], presence of urethral discharge [OR=9.9 (95%CI 5.53-17.79)], genital warts [OR= 8.3 (95%CI 8.03-41.60)] and ulcer in clinical examination [OR=4.9 (95%CI 1.06-22.73)]. Conclusions: These findings have important implications for implementing education and prevention efforts directed toward men at risk of HIV/STD. A venue-based approach to offer routinely testing to men in STD clinic should be stimulated
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Avaliação da percepção do ambiente de ensino e sua relação com a qualidade de vida em estudantes de medicina / Assessment of learning environment perception and its relationship to quality of life in medical students

Sylvia Claassen Enns 24 November 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: O ambiente de ensino da faculdade de medicina influencia a aprendizagem e o bem-estar dos estudantes. O objetivo do nosso estudo foi avaliar a percepção do ambiente de ensino e sua associação com a qualidade de vida de estudantes de 22 escolas médicas brasileiras. MÉTODOS: Este é um estudo multicêntrico, com coleta de dados em uma plataforma eletrônica (plataforma VERAS), no qual foram utilizados os questionários: DREEM (Dundee Ready Education Environment Measure) para avaliação da percepção do ambiente de ensino e VERAS-Q, WHOQOL-BREF e a autoavaliação para a avaliação da percepção da qualidade de vida. Foram comparadas as diferenças de percepção do ambiente de ensino e qualidade de vida entre os sexos e os diferentes anos do curso. RESULTADOS: De 1.650 estudantes randomizados, 1.350 (81,8%) completaram todos os questionários da plataforma VERAS. A média do escore total do DREEM (119,4 ± 27,1) revelou que a percepção do ambiente de ensino é mais positiva que negativa. Houve uma pequena diferença significativa entre a média dos escores dos estudantes do sexo masculino (121,0 ± 27,2) e feminino (118,0 ± 27,0) (p=0,048). Estudantes do sexo feminino apresentaram médias dos escores significativamente menores nos domínios Acadêmico e Social do DREEM (p < 0,001). As médias dos escores dos estudantes do último ano do curso foram significativamente menores em relação aos estudantes do ciclo básico no escore total e em todos os domínios do DREEM (p < 0,05), exceto no Acadêmico. Os itens que tiveram média abaixo de 2,0 (n=11), sinalizando áreas problemáticas do curso, estiveram presentes em todos os domínios do DREEM. Estudantes do sexo feminino apresentaram menores médias dos escores de qualidade de vida no escore total e nos domínios Físico, Psicológico e Uso do Tempo do VERAS-Q (p < 0,001). Estudantes dos últimos anos do curso tiveram escores menores no escore total e no domínio Ambiente de Ensino do VERAS-Q (p < 0,05). Entre os respondentes, 40% afirmaram que sua qualidade de vida no curso é boa, mas 59% afirmaram não conseguir gerenciar bem o seu tempo, 76% dos estudantes declararam não ter tempo livre suficiente, e 74% não ter tempo suficiente para estudar. Mais da metade dos respondentes afirmam não ter tempo para família (55%) e para amigos (51%). O ambiente da faculdade foi considerado competitivo por 76% dos estudantes, 35% afirmaram que sentem-se cobrados em excesso pelos professores e 31% declararam que já se sentiram humilhados em atividades do curso de medicina. Foram frequentes entre os respondentes, sentimentos de desânimo e ansiedade. Mais da metade dos estudantes afirmou que não cuida bem da saúde ou não se alimenta adequadamente. Apesar de 74% terem afirmado que o curso de graduação os deixa estressados, 68% declararam estarem satisfeitos com o curso de graduação. Estudantes do sexo feminino apresentaram escores menores nos domínios Físico e Psicológico no WHOQOL-BREF (p<0,001). Na análise por itens do WHOQOL-BREF, um maior número de estudantes do sexo feminino referiu ter pouca ou média capacidade de concentração, e pouca energia para seu dia-a-dia. Elas se mostraram menos satisfeitas consigo mesmas e com sua capacidade para o trabalho. Sentimentos negativos tais como mau humor, desespero, ansiedade, depressão foram mais frequentes no sexo feminino. A avaliação da percepção da qualidade de vida por meio da autoavaliação indicou que a nota da qualidade de vida no curso de medicina foi significativamente menor do que nota da qualidade de vida geral (p < 0,001). Análises de regressão linear múltipla demonstraram a associação positiva estatisticamente significativa entre as percepções do ambiente de ensino e da qualidade de vida. CONCLUSÕES: A percepção mais negativa do ambiente de ensino e da qualidade de vida foi encontrada neste estudo entre os estudantes do sexo feminino e entre estudantes matriculados na fase final do curso de medicina. Nossos dados demonstram que existem diferenças de gênero na percepção da qualidade de vida e do ambiente de ensino no curso de medicina, que devem ser consideradas no planejamento curricular e em programas de apoio ao estudante. Esta questão é especialmente importante frente ao aumento significativo do número de estudantes de medicina do sexo feminino em todo o mundo / INTRODUCTION: The educational environment of medical school influences students\' learning and well-being. The aim of this study was to assess perceptions of the educational environment among students from 22 Brazilian medical schools and to determine the association between these perceptions and quality of life measures. METHODS: This is a multi-centre study with a random sample of medical students from different years in medical school. We used educational environment (Dundee Ready Education Environment Measure - DREEM questionnaire) and quality of life (VERAS-Q, WHOQOL-BREF questionnaires and self-assessment) perception measures in an electronic survey. Differences in educational environment perceptions and quality of life were evaluated across genders and years in medical school. RESULTS: From 1,650 invited students, 1,350 (81.8%) completed all questionnaires. Total DREEM scores (119.4 ± 27.1) revealed that the perceptions of the educational environment were positive. There was a small significant difference between male (121.0 ± 27.2) and female (118.0 ± 27.0) students (p=0.048). Female students had significantly lower mean scores on the Academic and Social DREEM domains (p < 0,001). The mean scores of students in final years were significantly lower than of those in the basic cycle in the total DREEM score and in all domains of DREEM (p < 0.05), except in the Academic domain. Items that had a mean score below 2.0 (n = 11), indicating problem areas of the program, were present in all domains of the DREEM. Female students had lower scores on physical, psychological and time management domains and the total score of the VERAS-Q compared to male students (p < 0.001). Students in the final years of medical school had lower total scores and in the learning environment domain of the VERAS-Q (p < 0.05). Among the respondents, 40% declared that their quality of life in medical school is good, but 59% affirmed that they cannot manage their time well, 76% of students reported not having enough free time, and 74% that they did not have enough time to study. Over half of students declared that they have no time for family and friends. The educational environment was considered competitive by 76% of students, 35% affirmed that demands of teachers were excessive and 31% reported that they already felt humiliated in medical school activities. Feelings of hopelessness and anxiety were common among respondents. Over half of the students said that they do not take care of their health or eat properly. Although 74% have stated that medical training makes them feel stressed, 68% reported being satisfied with their program. Female students presented lower scores in physical health and psychological domains on WHOQOL-BREF (p < 0.001). Item analysis of WHOQOL-BREF showed a greater number of female students reported having little or average capacity of concentration, and little energy for their routine. They were less satisfied with themselves and with their ability to work. Negative feelings such as blue mood, despair, anxiety, depression were more frequent in females. The quality of life self-assessment indicated that the quality of life scores in medical school were significantly lower than overall quality of life scores (p < 0.001). Multiple linear regression analysis showed that there was a statistical significant positive association between the perceptions of the learning environment and quality of life. CONCLUSIONS: The more negative perceptions of the educational environment and quality of life were found in this study among female students and between students enrolled in the final phase of medical school. The data of this study show that there are gender differences in the perception of quality of life and the educational environment in medical school that should be considered in curriculum planning and student support programs. This fact is especially important given the significant increase in the number of female medical students worldwide
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Acidose metabólica em pacientes cirúrgicos de alto risco: importância prognóstica / Metabolic acidosis assessment in high-risk surgical patients: prognostic importance

João Manoel da Silva Junior 26 November 2015 (has links)
Justificativa e Objetivos: Acidose é uma desordem muito frequente em pacientes cirúrgicos. Neste cenário, permanecem incertas as implicações clínicas da acidose e características de cada tipo. Portanto, é relevante tentar elucidar o papel de cada tipo de acidose no prognóstico de pacientes cirúrgicos de alto risco. Método: Trata-se de estudo multicêntrico observacional prospectivo, realizado em três diferentes hospitais. Os pacientes que necessitassem no pós-operatório de cuidados intensivos foram incluídos no estudo consecutivamente. Pacientes com baixa expectativa de vida (câncer sem perspectiva de tratamento), pacientes com insuficiência hepática (child B ou C), insuficiência renal (Clearence de creatinina < 50 mL/min ou hemodiálise prévia), diagnóstico de diabetes previamente foram excluídos. Os pacientes classificados na admissão da UTI quanto ao tipo de acidose que desenvolviam no pós-operatório imediato foram acompanhados até 30 dias e alta hospitalar. Tal classificação avaliou acidose metabólica, pela quantificação da diferença de base menor que -4 mmol/L, anion gap corrigido pela albumina (AG) e lactato aumentados, quando maiores que 12 e 2 mmo/L, respectivamente. Então, os pacientes foram classificados como acidose metabólica hiperlactatemica, aumentado e normal (hipercloremica) anion gap corrigido pela albumina. Resultados: O total de 618 pacientes foram incluídos durante dois anos. A incidência de acidose metabólica foi 59,1% na UTI, porém 148 (23,9%) apresentaram hipercloremica, 131 (21,2%) revelaram hiperlactatemia, 86 (13,9%) AG aumentado e em 253 (40,9%) não ocorreu acidose metabólica. Dentre todas as cirurgias, pacientes de cirurgia gastrointestinal foram associados a maiores porcentagens de acidose metabólica 46,2% versus 19,8% sem acidose, P < 0,05. Interessantemente, acidose com hipercloremia apresentou mais altos valores de cloro na admissão da UTI 115,0 ± 5,7 meq/L (P < 0,05) e receberam maiores quantidades de solução fisiológica 0,9% no intraoperatório 3000,0 (2000,0 - 4000,0) mL (P < 0,05). Entretanto, apesar dos pacientes não apresentarem diferenças entre escores de gravidade (SAPS 3, SOFA e ASA), idade e tempo cirúrgicos, ocorreram diferenças em relação a complicações e mortalidade no pós-operatório quando os pacientes mantinham acidose após 12 horas de pós-operatório. Pacientes com lactato e AG aumentados no pós-operatório imediato apresentaram maiores complicações, seguido dos pacientes com hipercloremia, e os sem acidose, respectivamente 68,8%; 68,6%; 65,8% e 59,3%, P = 0,03. Cardiovascular e renal disfunções foram as principais complicações e o grupo hiperlactatemia mostrou maior incidência em comparação aos outros grupos. O mesmo foi verificado em relação à mortalidade hospitalar e em 30 dias de seguimento os grupos hiperlactatemia, AG aumentado, hipercloremicos e sem acidose foram respectivamente 30,1% (HR 1,61, IC 95% 1,02 - 2,53); 24,3% (HR 1,37, IC 95% 0,76 - 2,46); 18,4% (HR 1,55, IC 95% 0,90 - 2,67) e 10,3%, Log-Rank = 0,03. Conclusão: A incidência de acidose metabólica em pacientes cirúrgicos de alto risco no pós-operatório é elevada, principalmente a do tipo hipercloremia. Pacientes cirúrgicos que desenvolvem acidose metabólica, dependendo das características, apresentam piores prognósticos em relação aos pacientes sem acidose, além disso, este estudo demonstra que diferentes etiologias de acidose metabólica estão associadas com diferentes taxas de mortalidade e morbidade no pós-operatório / Background: Acidosis is a very frequent disorder in surgical patients. In this patient set there remains uncertainty the clinic implications from acidosis and characteristics postoperatively. Therefore, it is very important to evaluate the role of each acidosis type in outcome for high-risk surgical patients. Methods: Multicenter prospective observational study was performed in three different hospitals. The patients who needed postoperative ICU were involved in the study consecutively. Patients with low life expectancy (cancer without treatment), hepatic failure, renal failure, and diabetic diagnosis were excluded. The patients were followed until 30 days and hospital discharge. On ICU admission, immediately postoperative period, the patients were classified to each type of acidosis. The classification evaluated metabolic acidosis as base excess < -4 mmol/L and high albumin-corrected anion gap (AG) and hyperlactatemia, both > 12 and > 2 mmol/L, respectively. So, the metabolic acidosis classification patients were related to hyperlactatemic, high and normal (hyperchloremic) albumin-corrected anion gap. Results: The study enrolled 618 patients during 2 years. Overall, the acidosis incidence was 59.1% on ICU admission, 148 (23.9%) hyperchloremic, 131 (21.2%) hyperlactatemia, 86 (13.9%) a high anion gap and in 253 (40.9%) there was no metabolic acidosis. The hyperchloremic group presented the highest chlorine level, 115.0 ± 5.7 meq/L (P < 0.05) and highest administration of 0.9% physiologic solution intraoperatively, 3000,0 (2000,0 - 4000,0) mL (P < 0.05). However, in spite of patients didn\'t present difference in profile demographic and score prognostic, those who remain after 12 hours with acidosis, depend on groups classification in postoperatively showed greater ICU complications, respectively, hyperlactatemia group 68.8%; high anion gap 68.6%; hyperchloremic 65.8% and no acidosis 59.3%, P = 0.03. Cardiovascular and renal dysfunctions were the main complications and hyperlactatemia group showed the highest in all of them. The same was verified in related to 30 days follow-up and hospital mortality rate respectively 30.1% (HR 1.61, IC 95% 1.02 - 2.53) hyperlactatemic; 24.3% (HR 1.55, IC 95% 0.90 - 2.67) high anion gap; 18.4% (HR 1.37, IC 95% 0.76 - 2.46) hyperchloremic and 10.3% no acidosis group, Log-Rank = 0.03. Conclusions: Metabolic acidosis in surgical patients is a very important complication postoperatively, mainly hyperchloremic. Patients who developed metabolic acidosis postoperatively depend on group classification presented worst outcomes compared to no acidosis patients; this result showed that different kinds of acidosis represented different outcomes postoperatively
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Ensaio duplo-cego controlado multicêntrico com topiramato para jogadores patológicos / A multicenter, double-blind, placebo-controlled trial with topiramate for pathological gambling

Antonio Marcelo Cabrita de Brito 10 February 2012 (has links)
O jogo patológico é classificado como um transtorno do controle dos impulsos, que envolve a fissura e a impulsividade para jogar, causando prejuízos sociais. Estudos prévios sugeriram que o topiramato poderia ser mais eficaz do que o placebo no tratamento de alguns transtornos relacionados com impulsividade, tais como transtorno de compulsão alimentar periódico, alcoolismo e dependência de cocaína. O principal objetivo deste estudo foi verificar se o topiramato foi superior ao placebo em controlar fissura e reduzir pensamentos e comportamentos relacionados ao jogo. Método: os jogadores patológicos foram aleatoriamente distribuídos em um de dois grupos: o que recebeu topiramato (n=15) e o que recebeu placebo (n=15) por 12 semanas. Durante o estudo, todos os pacientes participaram de quatro sessões psicoeducacionais, baseadas no programa de 12 passos dos jogadores anônimos. A principal variável de desfecho foi a escala G-SAS. As demais variáveis de desfecho foram consideradas secuindárias, sendo as escalas/entrevista: Escala Yale Brown de obsessão e compulsão adaptada para jogo patológico (PG-YBOCS), Timeline Follow-Back (TFB), questionário de crença de jogadores (GBQ), escala de impulsividade de Barratt (BIS-11), escala de impressão clínica global (CGI), escala de adequação social (EAS). Nos resultados, os pacientes que receberam topiramato obtiveram melhora nos escores das escalas: G-SAS, o que implica em redução dos sintomas de fissura e abstinência; PG-YBOCS, que mostrou redução de comportamentos e obsessões relacionados ao jogo; GBQ, que demonstrou redução de crenças supersticiosas e melhora cognitiva e EAS, que mostrou melhora na qualidade de vida. A entrevista TFB mostrou maiores reduções na média de tempo e quantia de dinheiro gasto em jogo no grupo topiramato em relação ao grupo placebo. Conclusão: o uso de topiramato associado a quatro sessões psicoeducacionais foi superior ao uso de placebo associado a quatro sessões psicoeducacionais, na redução de fissura, freqüência, comportamentos, superstições, quantidade de tempo e dinheiro destinados ao jogo, com melhora na qualidade de vida / Pathological gambling is an impulse control disorder that involves craving and impulsivity to gamble and in which gambling thoughts and behaviors may cause social impairment. Previous studies suggested that topiramate could be effective in the treatment of some disorders related to impulsivity, such as binge eating disorder, alcoholism or cocaine addiction. The studys main goal was to verify if topiramate was superior to placebo in controlling craving and reducing thoughts and behaviors related to gambling. Methods: pathological gamblers were randomized to topiramate (n=15) or placebo (n=15) in a 12-week, double-blind placebo controlled trial. During the 12 weeks the patients had four sessions of a program based on the 12 steps of Anonymous Gamblers. The primary outcome measure was the Gambling Symptom Assessment Scale (G-SAS), which evaluates symptoms related to abstinence. As secondary outcome measures it was used the following scales or interviews: Yale Brown Obsessive Compulsive Scale adapted for Pathological Gambling (PG-YBOCS), Timeline Follow-Back Method (TFB), Gamblers Beliefs Questionnaire (GBQ), Barratt Impulsiveness Scale (BIS-11), Clinical Global Impression (CGI), Social Adjustment Scale (SAS). Results: There were statistic robust findings in some of the scales used in this study. The group of patients who took topiramate had improvement in the scores of the G-SAS, which implies reduction in the symptoms of craving and abstinence; PG-YBOCS, which showed reductions in the behaviors and obsessions related to gambling; GBG, which revealed reduction of superstitious thoughts and cognitive improvement, and EAS that showed improvement in the quality of life. TFB showed that the topiramate group had more reductions in the average of time and money spent on gambling than the placebo group. Conclusions: According to the results, topiramate associated with four sessions based in cognitive restructuring were superior to placebo associated with four sessions based in cognitive restructuring in reducing craving, frequency, behaviors and superstitions related to gambling, and amount of time and money used in gambling. Moreover, according to SAS, the group that took topiramate had better improvement in the quality of life than the placebo group
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Estudo multicêntrico internacional sobre a associação entre o uso de álcool e a ocorrência de lesões em pacientes atendidos em unidades de emergência / Comparative cross-national emergency room analysis of alcohol and injuries

Andreuccetti, Gabriel 25 April 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos prévios já foram capazes de prover evidências científicas suficientes de que o álcool é um fator causal na ocorrência de lesões traumáticas. No entanto, informações sobre o risco de lesão de acordo com o tipo de bebida alcoólica consumida e o contexto do uso de álcool ainda são escassas na literatura. No presente estudo, uma comparação internacional sobre a associação entre o uso de álcool e a ocorrência de lesões foi realizada, com o objetivo principal de expandir o entendimento de como variáveis contextuais relacionadas ao uso de álcool e ao evento que ocasionou a lesão podem influenciar a ocorrência de lesões associadas ao consumo dessa substância. MÉTODOS: Os dados são provenientes de pacientes que foram atendidos com lesões em unidades de emergência de oito países da região da América Latina e do Caribe (ALC). Foram obtidas informações dos pacientes que relataram o uso de álcool até seis horas antes da lesão a respeito do tipo de bebida alcoólica e o volume total de álcool consumido (antes da lesão e durante uma ocasião típica no último ano), além do local do evento que ocasionou a lesão. Os pacientes que relataram não ter bebido antes da lesão também foram questionados quanto ao consumo típico de álcool no último ano e sobre o local do evento que resultou na lesão. As diferenças intra- e entre-grupos foram analisadas segundo o consumo de álcool relatado antes da lesão e durante uma ocasião típica de consumo. RESULTADOS: A cerveja foi o tipo de bebida alcoólica mais comumente relatada pelos pacientes com lesões relacionadas ao uso de álcool entre os países avaliados. Entretanto, os pacientes que fizeram uso de álcool antes da lesão apresentaram um maior consumo típico de bebidas destiladas do que aqueles que não beberam antes do evento que ocasionou a lesão. O volume total de álcool tipicamente consumido e o uso de álcool em locais públicos também apresentaram uma associação positiva com a ocorrência de lesões relacionadas ao uso de álcool. CONCLUSÕES: Os países da ALC estudados apresentaram uma associação similar entre o tipo de bebida alcoólica consumida e a ocorrência de lesões, a qual pode ser atribuída principalmente ao consumo de cerveja nessa região. Além disso, o uso de bebidas destiladas parece estar associado a um maior envolvimento com a ocorrência de lesões comparado à preferência por outros tipos de bebidas alcoólicas, assim como o consumo típico de álcool em grandes quantidades e o uso de álcool em ambientes públicos. Estratégias futuras de prevenção da violência e acidentes relacionados ao uso de álcool na ALC deveriam refletir sobre a educação do público em geral sobre a influência que o contexto do uso de álcool pode ter sobre as consequências negativas advindas do consumo dessa substância / INTRODUCTION: Previous studies have already substantiated alcohol\'s causal role in injuries. Yet the role that alcoholic beverage preferences and drinking situations play in the risk for injury is still under-investigated. In this study a crossnational comparison of the association between alcohol and injury focusing on beverage type preference and the drinking context is reported. METHODS: Data are derived from emergency room injured patients who were interviewed in eight countries in the Latin American and Caribbean (LAC) region. Patients who reported any alcohol consumption within six hours prior to being injured were inquired regarding the type of alcoholic beverage and the total alcohol volume consumed (before injury and on a typical drinking occasion during the last year), as well as the place where the injury occurred. Patients who did not drink prior to injury were also asked about their alcohol consumption on a typical drinking occasion and the injury setting. Differences within- and between-groups were evaluated regarding the drinking-in-the-event behavior and patients\' typical drinking. RESULTS: Beer was the most prevalent beverage type usually consumed among injured patients across countries, however, patients who drank before injury had a higher typical consumption of spirits than those not drinking prior to injury. The total alcohol volume typically consumed and drinking in public settings were also found to be positively associated with alcohol-related injury. CONCLUSIONS: A similar beverage-specific association with alcohol-related injury was found across LAC countries, mainly attributed to beer consumption. In addition, spirits drinkers and those who typically consume alcohol in greater quantities or were drinking in public settings before being injured seem to have a greater chance of becoming involved in injury events. Future prevention strategies applied in LAC countries should inform the public about harms from drinking associated with the context in which drinking takes place
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Síndrome de Evans em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Evans syndrome in childhood-onset systemic lupus erythematosus

Almeida, Gabriella Erlacher Lube de 06 September 2017 (has links)
Introdução: Estudos avaliando a prevalência de síndrome de Evans (SE) no lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) bem como possíveis fatores associados são restritos a poucos relatos de caso. Objetivos: Avaliar a prevalência de SE em uma grande população de LESJ, assim como sua possível associação com dados demográficos, manifestações clínicas, características laboratoriais, atividade/dano cumulativo da doença e tratamento. Métodos: Um estudo de coorte multicêntrico retrospectivo foi realizado em 10 serviços de Reumatologia Pediátrica provenientes do Grupo Brasileiro de Lúpus e incluiu 850 pacientes com LESJ. SE foi avaliada ao diagnóstico do LES e definida pela combinação de púrpura trombocitopênica autoimune (PTI) e anemia hemolítica autoimune (AHAI). Os pacientes foram divididos em dois grupos para a avaliação das associações propostas: pacientes que apresentaram SE e pacientes sem SE. Todos foram avaliados ao diagnóstico do LES. Resultados: SE foi observada em 11/850 pacientes de LESJ ao diagnostico (1,3%). A maioria deles tinha doença ativa (82%) e apresentaram manifestações hemorrágicas (58%). Todos os pacientes com SE foram hospitalizados e não houve nenhum óbito. As comparações entre pacientes LESJ com e sem SE ao diagnóstico demonstrou frequências similares do sexo feminino, envolvimento de múltiplos órgãos, perfil de auto-anticorpos semelhantes e complemento baixo (p > 0,05). Pacientes com SE tinham frequências menores de eritema malar (9% vs. 53%, p=0,003) e envolvimento músculo-esquelético (18% vs. 69%, p=0,001) do que aqueles sem esta complicação. A frequência de pulsoterapia com metilprednisolona (82% vs. 43%, p=0,013) e uso de gamaglobulina endovenosa (64% vs. 3%), p < 0,0001) foram significativamente maiores no grupo com SE, com dose atual de prednisona semelhante entre os dois grupos [1,1 (0,76-1,5) vs. 1,0 (0-30) mg/kg/dia, p=0,195]. Conclusões: Este foi o primeiro estudo que evidenciou a possível relação de SE como uma manifestação inicial rara e grave do LESJ, porém com bom prognóstico. O diagnóstico se torna o principal desafio devido à falta de sinais e sintomas característicos de lúpus e a dificuldade de se excluir diagnósticos diferenciais como infecção e imunodeficiência primária / Introduction: Studies evaluating the prevalence of Evans Syndrome (ES) in childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE) as well as possible associated factors has been rarely reported and restricted to case reports. Objectives: To evaluate the prevalence of ES in a large population of cSLE, and the association with demographic data, clinical manifestations, laboratory characteristics, disease activity, cumulative damage, and treatment. Methods: A retrospective multicenter cohort study was performed in 10 Pediatric Rheumatology services and included 850 patients with cSLE. ES was evaluated at the diagnosis of cSLE and defined as the combination of autoimmune thrombocytopenic purpura (ITP) and autoimmune hemolytic anemia (AIHA). The patients were divided into two groups for the evaluation of the proposed associations: patients who presented ES and patients without ES. All were assessed at the cSLE diagnosis. Results: ES was observed in 11/850 (1.3%) cSLE patients. The majority of them had hemorrhagic manifestations (58%) and active disease (82%). All patients with ES were hospitalized and none died. Comparisons of cSLE patients with and without ES at diagnosis revealed similar frequencies of female gender, multi-organ involvement, autoantibodies profile and low complement (p > 0.05). Patients with ES had a lower frequency of malar rash (9% vs. 53%, p=0.003) and musculoskeletal involvement (18% vs. 69%, p=0.001) than those without this complication. The frequencies of intravenous methylprednisolone (82% vs. 43%, p=0.013) and intravenous immunoglobulin use (64% vs. 3%, p < 0.0001) were significantly higher in the former group, with similar current prednisone dose between groups [1.1 (0.76-1.5) vs. 1.0 mg/kg/day (0-30), 0.195]. Conclusions: This was the first study that evidenced the possible relationship of ES as a rare and severe initial manifestation of cSLE, but with a good prognosis. Diagnosis becomes the main challenge due to the lack of signs and symptoms characteristic of lupus and the difficulty of excluding differential diagnoses such as infection and primary immunodeficiency

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