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Efeito do exercício físico materno sobre parâmetros bioquímicos e comportamentais em ratos wistar submetidos à hipóxia-isquemia neonatalMarcelino, Thiago Beltram January 2015 (has links)
A encefalopatia causada pela hipóxia-isquemia durante o período neonatal é frequente e extremamente prejudicial para o encéfalo do recém-nascido. O estresse oxidativo é um componente da sua fisiopatologia e está relacionado à morte celular encontrada em animais submetidos ao modelo de hipóxiaisquemia, o que resulta em danos às células neurais, expresso em problemas cognitivos e alterações comportamentais. O exercício físico durante a gestação possui potencial terapêutico, considerando os benefícios que ele produz tanto para a mãe quanto para o feto. Nosso grupo demonstrou o efeito neuroprotetor que a natação materna apresenta para o filhote de ratos, através de uma regulação antioxidante positiva e biogênese mitocondrial. Com isso o objetivo deste trabalho foi avaliar se a adaptação proporcionada pelo exercício materno é capaz de amenizar os efeitos prejudiciais da hipóxia-isquemia neonatal e se eles persistem até a fase adulta, se manifestando através de alterações comportamentais. Ratas Wistar adultas realizaram o protocolo de natação materna antes e durante a gestação. Os filhotes dessas mães foram submetidos ao modelo de hipóxia-isquemia 7 dias após o seu nascimento, permanecendo na caixa com cuidados maternos até completarem 21 dias de vida, quando ocorreu o desmame e uma parte dos animais foi eutanasiada. Cerebelo, córtex parietal, hipocampo e estriado foram dissecados e utilizados para a avaliação dos parâmetros de estresse oxidativo. A outra parte dos animais permaneceu no biotério até a fase adulta, quando realizaram os testes comportamentais juntamente com a quantificação dos níveis de BDNF nas mesmas estruturas. Os animais que foram submetidos ao modelo de hipóxiaisquemia apresentaram uma modulação antioxidante dependente de estrutura juntamente com um aumento da atividade motora no campo aberto. Nas estruturas do hipocampo e córtex parietal foi observada uma diminuição dos níveis de espécies reativas, enquanto no estriado ocorreu um aumento estatisticamente significativo. O protocolo de nado materno apresentou uma melhora na memória de longo prazo no reconhecimento de objetos, porém, essa modulação não foi suficiente para deter os efeitos deletérios da encefalopatia neonatal induzida pela hipóxia-isquemia. Os níveis de BDNF não foram significativamente alterados em nenhum grupo experimental. Nossos dados sugerem que a hipóxia-isquemia produz efeitos deletérios sobre o encéfalo, demonstrados por alterações bioquímicas e comportamentais, que não puderam ser prevenidas pelo exercício de natação materno. / Encephalopathy caused by hypoxia-ischemia in the neonatal period is frequent and extremely harmful to the brain of the newborn. Oxidative stress is a component of the pathophysiology and is linked to cell death found in animals subjected to hypoxia-ischemia model, which results in damage to neural cells, expressed as cognitive impairment and behavioral changes. Exercise during pregnancy has therapeutic potential, considering the benefits it produces for both mother and fetus. Our group demonstrated the neuroprotective effect that maternal swimming presents to the offspring of rats, through a positive antioxidant regulation and mitochondrial biogenesis induction. Therefore, the objective of this study was to evaluate whether the adaptation provided by maternal exercise can minimize the harmful effects of neonatal hypoxiaischemia and if they persist into adulthood, manifesting through behavioral changes. Adult female Wistar rats performed the maternal swimming protocol before and during pregnancy. The pups delivered were submitted to the model of hypoxia-ischemia 7 days after birth, remaining in the box with maternal care until they are 21 days of life, when they were weaning and a part of the animals was euthanized. Cerebellum, parietal cortex, hippocampus, and striatum were dissected and used for the evaluation of oxidative stress parameters. The other part of the animals remained in the animal facility until adulthood, when performed behavioral tests along with the quantification of BDNF levels in the same structures. The animals which were subjected to hypoxia-ischemia model presented an antioxidant modulation dependent structure, along with an increase in motor activity in the open field. In hippocampal and parietal cortex structures were observed a decrease in the levels of reactive species, while the striatum had a statistically significant increase. Maternal swimming protocol showed an improvement in long-term memory evaluated by object recognition task, however, this modulation was not enough to stop the deleterious effects of neonatal encephalopathy induced by hypoxia-ischemia. BDNF levels were not significantly altered in any experimental group. Our data suggest that hypoxiaischemia produces deleterious effects on the brain, demonstrated by biochemical and behavioral changes, which could not be prevented by maternal swimming exercise.
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Efeito de diferentes intensidades de exercício físico aeróbico sobre parâmetros cardiovasculares na hipertensão pulmonarBorba, Ricardo Meirelles January 2015 (has links)
Introdução: A hipertensão pulmonar (HP) se caracteriza pela presença de pressão média na artéria pulmonar maior ou igual a 25 mmHg em repouso e aumento progressivo da resistência vascular pulmonar, levando a hipertrofia patológica do ventrículo direito (VD), seguida de falência do ventrículo e morte súbita. Evidências mostram que na HP há uma disfunção no sistema nervoso autônomo (SNA), apresentando redução da variabilidade da frequência cardíaca (VFC), com aumento da modulação simpática e redução da modulação vagal. Além disso, há um desequilíbrio do sistema renina angiotensina (SRA), com aumento do eixo que causa vasoconstrição, inflamação, proliferação e fibrose, composto pela enzima conversora de angiotensina, angiotensina II e receptor AT1 e redução do eixo que causa vasodilatação e efeitos anti-inflamatórios, anti-proliferativos e anti-fibróticos [ECA2-Ang-(1-7)-Mas]. Está bem claro na literatura que o exercício físico pode modular as respostas hemodinâmicas, porém, não se sabe qual a intensidade de exercício físico aeróbico que promove melhor benefício sobre a modulação dos SNA e SRA, bem como o impacto sobre a hipertrofia do VD na HP. Hipóteses: O exercício físico aeróbio reduz a hiperatividade simpática e aumenta a modulação vagal no coração de ratos com HP e, no SRA, melhora a participação dos componentes do eixo vasodilatador em relação aos componentes do eixo vasoconstritor. Objetivos: Avaliar o efeito de duas intensidades de exercício físico aeróbico sobre o SNA e o SRA no coração de ratos com HP. Materiais e métodos: HP foi induzida em ratos Wistar machos através de uma dose única de 50mg/kg monocrotalina (MCT). Grupos: Controle (CO), MCT-sedentário (MCT-S), MCT-treinamento intensidade baixa (MCT-B), MCT-treinamento intensidade moderada (MCT-M), o qual 40% e 60% da velocidade máxima obtida no teste de esforço foi utilizada nos grupos MCT-B e MCT-M, respectivamente. Os exercitados realizaram um protocolo de treinamento aeróbico em esteira por 3 semanas (5x/semana/50min). Para analisar a participação do SNA foram aferidas a VFC, através da variabilidade dos pontos RR (VAR RR), e pela análise espectral, as bandas de baixa (LF) e alta frequência (HF) que representam a atividade simpática e parassimpática, respectivamente e absoluta (a) e normalizada (nu), que indica a proporcionalidade simpática e parassimpática. Para a análise do SRA investigamos a expressão proteica pela técnica de Western Blot de homogeneizado de VD. Os dados foram comparados por ANOVA de duas vias seguida pelo teste de Tukey (P<0,05). Resultados e discussão: O Peso do VD e a pressão sistólica no VD (PSVD) foram significativamente maiores no MCT-S quando comparados aos demais (P<0,05). A VAR RR dos grupos treinados apresentaram valores estatisticamente (P<0,05) maiores que os grupos que não praticaram atividade física (MCT-M e MCT-B vs MCT-S, MCT-B vs CO). No valor de LFa, assim como no valor de LFnu o grupo MCT-S foi significativamente (P<0,05) maior que os demais. Já os valores de HFa foram significativamente (P<0,05) menores no grupo sedentário do que no MCT-B. Nos grupos que praticaram exercício o HFa foi significativamente (P<0,05) maior do que no CO. Porém, o HFnu foi estatisticamente (P<0,05) menor no grupo MCT-S em relação à todos os outros grupos. O balanço simpatovagal (LF/HF), embora não tenha sido estatisticamente diferente entre os outros grupos, foi maior no grupo MCT-S. Já na análise pelo Western Blot, houve redução significativa (P<0,05) da expressão de ECA nos grupos que praticaram exercício físico. Houve aumento significativo (P<0,05) da expressão de ECA2 do grupo MCT-M em relação à todos os outros; e aumento significativo (P<0,05) em todos os grupos quando comparados ao CO. Quanto à expressão do receptor AT1, AT2 e Mas não houve diferença significativa entre os grupos. Conclusão: em conjunto, nossos resultados demonstraram que o exercício físico aeróbico, principalmente o de baixa intensidade, pode melhorar parâmetros como VFC, modulação parassimpática para o coração, equilíbrio entre as enzimas ECA e ECA2 do SRA. Além disso, o exercício promoveu atenuação da hipertrofia do VD e da PSVD. Em conjunto esses resultados contribuem para a redução do risco para evento cardiovascular nesses animais. / Introduction: Pulmonary hypertension (PH) is characterized by medium pressure in the pulmonary artery higher or equal to 25 mmHg at rest and progressive increase in pulmonary vascular resistance, leading to pathological hypertrophy of the right ventricle (RV), followed by ventricular failure and sudden death. Evidence shows that there is a dysfunction in PH in the autonomic nervous system (ANS), with reduced heart rate variability (HRV), with increased sympathetic modulation and reduced vagal modulation. Furthermore, there is an imbalance of the renin angiotensin system (RAS), an increase of the shaft that causes vasoconstriction, inflammation, proliferation and fibrosis, comprising the angiotensin converting enzyme, and angiotensin II AT1 receptor and reduce the shaft which causes vasodilation and anti effects inflammatory, anti-proliferative and anti-fibrotic [ACE2-Ang-(1-7)-Mas]. It is clear in the literature that physical exercise can modulate the hemodynamic responses, however, it is unclear what the aerobic exercise intensity that promotes best benefit on the modulation of SNA and SRA as well as the impact on RV hypertrophy in PH . Hypothesis: The aerobic exercise, especially the low-intensity, reduce sympathetic hyperactivity and increase vagal modulation in rat heart with PH and in RAS improves the participation of components of the vasodilator axis with respect to the components of the vasoconstrictor axis. Aims: To evaluate the effect of two aerobic exercise intensities on the ANS and the RAS in the heart of rats with PH. Methods: HP was induced in male Wistar rats with a single dose of 50 mg / kg monocrotaline (MCT). Groups: control (CO), MCT-sedentary (MCT-S), MCT-low intensity training (MCT-B), MCT-moderate intensity training (MCT-M), which 40% and 60% of the maximum speed obtained in stress test was used in the MCT-B groups and MCT-M, respectively. Exercised performed an aerobic training protocol on a treadmill for 3 weeks (5x / week / 50min). To analyze the participation of the ANS were measured HRV through the variability of RR points (VAR RR), and the spectral analysis, the low bands (LF) and high frequency (HF) representing the sympathetic and parasympathetic activity, respectively and absolute (a) and normalized (nu), which indicates the sympathetic and parasympathetic proportionality For the analysis of RAS investigate protein expression by Western blot technique by homogenized RV. Data were compared by two-way ANOVA followed by Tukey test (P <0.05). Results and discussion: The RV weight and RV systolic pressure (RVSP) were significantly higher in MCT-S compared to the others (P <0.05). The VAR RR in the trained groups showed statistically values (P <0.05) higher than those groups that did not practice physical activity (MCT-M and MCT-B vs MCT-S, MCT-B vs CO). The value of LFa as well as the LFnu MCT-S group was significantly (P <0.05) higher than the other. The HFa values were significantly (P <0.05) lower in the sedentary group than in the MCT-B. In the groups that they practiced physical exercise HFa was significantly (P <0.05) higher than in CO. But the HFnu was statistically (P <0.05) lower in the MCT-S group compared to all other groups. The sympathovagal balance (LF / HF), although it was not statistically different from the other groups, was higher in the MCT-S group. In the analysis by Western Blot, there was a significant reduction (P <0.05) ACE expression in groups who practiced exercise. A significant increase (P <0.05) of ACE2 expression of MCT-M group compared to all others; and significant increase (P <0.05) in all groups compared to CO. As for the expression of AT1 receptor, AT2 and Mas there was no significant difference between groups. Conclusion: together, our results have shown that aerobic exercise, mainly of low intensity, can improve parameters such as HRV, parasympathetic modulation to the heart, balance between the enzyme ACE and ACE2 of RAS. In addition, the exercise promoted attenuation of RV hypertrophy and RVSP. Together, these results contribute to reducing the risk for cardiovascular events in these animals.
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O ambiente escolar e o ambiente urbano como fatores intervenientes nas atividades físicas de adolescentesDias, Arieli Fernandes January 2015 (has links)
O objetivo principal desse estudo foi identificar as contribuições dos ambientes (escolar e urbano) na atividade física dos adolescentes em diferentes contextos: (1) no período total do dia (diário) e especificamente, (2) no turno escolar; (3) na aula de educação física; (4) no recreio e (5) no período que corresponde ao tempo fora da escola. É um estudo de corte transversal, desenvolvido em 176 adolescentes (71 meninos e 105 meninas) de 10 escolas da rede estadual de ensino médio na cidade de Passo Fundo - RS, selecionadas por procedimento aleatório. A atividade física foi avaliada através de pedometria, verificando o número de passos nos diferentes contextos avaliados. O ambiente escolar foi avaliado por observação direta, observou-se a quantidade e a qualidade das estruturas físicas da escola, com o auxílio de uma ferramenta de auditoria. O ambiente urbano também foi avaliado por observação direta, através do Physical Activity Resource Assessment Instrument. Os adolescentes foram geocodificados e as características do ambiente urbano foram avaliadas em um raio de 500 metros (buffer) circundantes as suas residências. Para análise de dados utilizou-se estatística descritiva, test t independente e regressão linear generalizada. Os resultados indicaram que os meninos são mais ativos fisicamente em relação as meninas na aula de educação física, no recreio, fora da escola e no diário (p<0,05). As análises descritivas indicam que as escolas estaduais se diferem em relação a estrutura física e que metade dos adolescentes (52,5%) não possuem espaços públicos no buffer. Com relação as análises de associações, os resultados mostram, que não houve contribuição significativa das características do ambiente escolar com a atividade física realizada dentro da escola, nos diferentes contextos avaliados. Foi encontrada uma associação inversa, onde os meninos que estudam nas escolas com estruturas de qualidade regular, realizaram em média 208,04 (IC Intervalo de Confiança 95%=16,44/ 399,65; p=0,03) passos a mais quando comparados aos meninos das escolas com estruturas de qualidade boa. No ambiente urbano os resultados mostram que os meninos que tem um espaço público no buffer, aumentaram em média de 3.239,90 (IC 95%=1.133,86/ 5.345,93; p=0,003) passos diário e 4.073,29 (IC 95%=1.915,27/ 6.231.32; p<0,0001) passos fora da escola, em relação aos meninos que não tem espaços ou os que tem duas ou mais estruturas disponíveis. Ainda para os meninos, a proximidade de até 250 metros da sua residência até um espaço público, está associada com um aumento em média de 2.855,61 (IC 95%=785,25/ 4.925,97; p=0,007) passos diário e 3.907,96 (IC 95%=1.818,63/ 5.997,29; p<0,0001) passos fora da escola, em relação aos meninos que não tem espaço público no buffer e aos que possui esses espaços acima de 250 metros. Para as meninas a única associação encontrada foi que a menor distância até um espaço público (até 250 metros), está associada a um aumento de em média 1.908,88 (IC 95%= 98,51/ 3.719,26; p=0,03) passos diários, com relação as meninas que não tem espaço público no buffer ou as que possui esses espaços acima de 250 metros. A partir dos resultados encontrados, conclui-se que não há contribuição do ambiente escolar para a atividade física na aula de educação física, no recreio e no turno escolar. Com relação ao ambiente urbano, ter espaço público no buffer e se esses forem mais próximos de suas residências os adolescentes tendem a realizar mais atividades físicas. / The main objective of this study was to identify the contributions of environments (scholar and urban) in adolescent’s physical activity in different context: (1) total time of day (daily) and specifically, (2) the school period; (3) in physical education class; (4) in recess and (5) the period corresponding to the time out of school. This is cross sectional study, developed in 176 adolescents (71 boy and 105 girls) of 10 public high school from Passo Fundo city, Rio Grande do Sul state, selected by random procedure. Pedometer evaluated the physical activity, checking the different context of steps number. School environment was valued by direct observation, was observed the quantity and quality of school physical structures, with auditing tool helps. The urban environment was valued by direct observation too, with Physical Activity Resource Assessment Instrument. The adolescents were geocodified and the urban characteristics were valued in residence buffer (500 meters radius). Descriptive statics were used for data analysis, independent t test and generalized linear regression. The results indicate what the boys are active physically more in related girls in physical education class, in recess, out of school and daily (p<0,005). The descriptive analysis indicate that public schools differ in relation to physical structure and the half of adolescents (52,5%) don’t have public spaces in buffer. Regarding the analyzes of associations, the results show no significant contribution of environment scholar characteristics in physical activity in school, in the different context. Was found a inverse association, in which boys what study in regular structure quality school realized in mean 208.04 (CI Confidence Interval 95%=16,44/ 399,65; p=0,03) more steps related the boys what study in good structure quality school. In the urban environment the results show, the boys what have one public space in buffer realized in mean 3,239.90 (CI 95%=1.133,86/ 5.345,93; p=0,003) daily steps and 4,073.29 (CI 95%=1.915,27/ 6.231.32; p<0,0001) out school steps more related the boys what don’t have public space in buffer or have two or more structures available. Also for the boys, the proximity of up to 250 meters from his residence to a public space, is associated with an increase mean of 2,855.61 (CI 95%=785,25/ 4.925,97; p=0,007) daily steps and 3,907.96 (CI 95%=1.818,63/ 5.997,29; p<0,0001) out school steps more related the boys what don’t have public spaces in buffer and when have public spaces more than 250 meters. To girls, only found association what was the smaller distance to public space (up to 250 meters), it’s associate with increase mean of 1,908.88 (CI 95%= 98,51/ 3.719,26; p=0,03) daily steps, related the girls what don’t have public space in buffer or have a space more than 250 meters. From these results, it has concluded that there is contribution of the school environment for physical activity in physical education class, in recess and in the school period. Regarding the urban environment, have public space in buffer and these are closer to their homes teenagers tend to perform more physical activities.
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A inserção de profissionais de educação física em ambientes de saúdeGonçalves, Alana Martins January 2015 (has links)
Ao mesmo tempo em que a expansão do campo da Educação Física parece significar efeitos positivos em relação à carreira profissional e em termos de disciplina, também pode significar um aumento da medicalização e dos conhecimentos biomédicos mais legitimados no âmbito das práticas cotidianas, como parte das recomendações acerca do que se deve fazer para se ter mais saúde. Nesse sentido, cabe ressaltar que dentre as estratégias que podem ser consideradas como prescritivas/medicalizantes, a prática de exercícios físicos – de forma prescritiva e regulamentar – também pode ser considerada uma forma de medicalizar os indivíduos. Mesmo que a inserção da prática de exercícios físicos não tenha nenhuma relação com o uso de algum tipo de medicamento (remédio), cabe pensar como tal medida também pode ser entendida de forma prescritiva/medicalizante. Neste estudo, analiso e problematizo a inserção e a atuação dos profissionais de educação física nos diferentes ambientes de saúde, discutindo como os processos de prescrição de exercícios físicos nesses ambientes podem, também, se constituir numa forma de medicalização do cotidiano dos usuários dos serviços. Para isso, realizei doze entrevistas semiestruturadas, em sua maioria online, com profissionais de educação física atuantes em diferentes ambientes de saúde do município de Porto Alegre/RS. As entrevistas apresentaram importantes colaborações que auxiliaram na problematização acerca dos caminhos que a Educação Física tem tomado nos últimos anos, e do quanto estes percursos têm influenciado as práticas nos serviços de saúde. A partir das compreensões apresentadas pelos participantes desta pesquisa, foi possível observar a existência de muitos movimentos de ‘resistência ou de fuga’ às práticas consideradas como prescritivas/medicalizantes, sinalizando com isso, o quanto a atuação dos profissionais nos ambientes de saúde ainda está pautada em um processo medicalizante em curso no âmbito da sociedade. Contudo, a evidência desses movimentos ‘de fuga e resistência’ parece demonstrar mudanças significativas em relação ao grau de adesão aos planos terapêuticos, bem como, nos níveis de saúde dos usuários dos serviços. / At the same time the expansion of the Physical Education seems to mean positive effects related to professional career and in terms of discipline, it can also mean an increase of medicalization and more legitimate biomedical knowledge in the context of daily practices, as part of the recommendations about what should be done to be healthier. In this sense, it is noteworthy that among the strategies that can be considered prescriptive / medicalized, the practice of physical exercises – prescriptive and regulatory – can also be considered a way of medicalizing people. Even if the inclusion of physical exercises is not drug-related (medicine), it is worth to think about how this measure can also be understood as a prescriptive / medicalized way. In this study, I analyze and problematize the inclusion and the performance of the professionals of physical education in different healthcare environments, discussing how the process of prescription of physical exercises in these environments can also constitute a way of medicalization of daily lives of service users. In this regard, I conducted twelve semi-structured interviews, mostly online, with professionals of physical education who work at different healthcare environments in the city of Porto Alegre/RS. The interviews showed important collaborations that helped in the problematization about the ways that physical education has taken in recent years, and how these ways have influenced practices in health services. From the understandings presented by the participants of this study, it was possible to observe that there are many movements of 'resistance or escape' to practices considered as prescriptive / medicalized, signaling that the work of the professionals in healthcare environments is still guided in a medicalized process underway within society. However, the evidence of these movements of 'escape and resistance' seems to demonstrate significant changes related to the degree of adherence to treatment plans as well as in health levels of service users.
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Avaliação dos efeitos do exercício físico sobre as células astrocitárias e a barreira hematoencefálica no hipocampo e no estriado, e sobre o comportamento cognitivo e motor em ratos diabéticosSenna, Priscylla Nunes de January 2015 (has links)
O diabetes mellitus tipo 1 (DM1) é associado ao comprometimento cognitivo, sendo capaz de induzir morte neuronal, de alterar o número e a morfologia das células astrocitárias, de aumentar a permeabilidade da barreira hematoencefálica (BBB) e de promover dano neurovascular. O exercício físico, por outro lado, possui efeitos benéficos sobre o sistema nervoso central (SNC), induzindo plasticidade e melhorando o processo de aprendizagem, de memória e a atividade locomotora. Em nosso primeiro estudo, investigamos os efeitos de cinco semanas de exercício aeróbico sobre a prevenção ou reversão do déficit de memória espacial produzido pelo diabetes, e sobre alterações bioquímicas e imuno-histoquímicas de astrócitos no hipocampo, em ratos machos Wistar com DM1 induzido por estreptozotocina. Foram utilizados quatro grupos: controle não treinado (NTC); controle treinado (TC); diabético não treinado (NTD); e diabético treinado (TD). Neste estudo demonstramos que o exercício reverteu o dano na memória espacial causado pelo DM1, aumentou os níveis de glutationa (GSH) e de glutamina sintetase (GS) nos animais TC, mas não no grupo TD; aumentou a densidade de astrócitos GFAP positivos nos grupos TC e TD, e promoveu ramificação astrocitária no grupo TD. Não observamos nenhuma alteração na captação de glicose e de glutamato entre todos os grupos. No segundo estudo, com os mesmos grupos experimentais, avaliamos os efeitos do exercício sobre a memória de reconhecimento do novo objeto, sobre o comportamento motor no rotarod, e sobre a expressão das proteínas claudina-5 e aquaporina-4 (AQP4), proteínas associadas à integridade da BBB, no hipocampo e no estriado de animais diabéticos. Observamos que o exercício melhorou a memória não espacial e a habilidade motora nos animas TC e TD. O diabetes produziu uma diminuição da expressão da claudina-5 no hipocampo e no estriado, e reduziu os níveis de AQP4 hipocampal. O exercício preservou os níveis de claudina-5 no estriado dos animais TD, mas não no hipocampo, e não alterou os níveis reduzidos de AQP4 hipocampal produzidos pelo diabetes. Nossos resultados indicam que o exercício físico reverte o déficit de memória espacial induzido pelo DM1, melhora a memória de reconhecimento do novo objeto, e a atividade motora, induz importantes alterações morfológicas nas células astrocitárias, e afeta importantes componentes da BBB no estriado. Nossos dados contribuem para a compreensão dos benefícios comportamentais, motores, histofisiológicos e neuroquímicos do exercício físico no DM1. / Type 1 diabetes mellitus (T1DM) affects cognitive domains, induces neuronal death, changes in the number and in morphology of astrocytes, increases blood brain barrier (BBB) permeability and promotes neurovascular impairment. Physical exercise, on the other hand, has beneficial effects on brain functions, inducing brain plasticity and improving learning, memory and locomotor activity. In our first study, we investigated the effects of five weeks of aerobic exercise to prevent or reverse spatial memory deficits produced by diabetes and some biochemical and immunohistochemical changes in hippocampal astrocytes of streptozotocin-induced T1DM in male Wistar rats. The rats were divided in four groups: trained control (TC), non-trained control (NTC), trained diabetic (TD) and non-trained diabetic (NTD). In this study, we demonstrated that exercise reversed spatial memory impairments generated by T1DM, increased glutathione (GSH) and glutamine synthetase (GS) levels in TC animals, but not in TD rats; increased the density of GFAP immunoreactive astrocyte in TC and TD groups, and increased astrocyte ramification in TD group. Glucose and glutamate uptake were not affected. In the second study, using the same experimental groups, we evaluated the effects of exercise on novel object recognition task, on motor behavior in rotarod test, and on the expression of proteins related to BBB integrity, such as claudin-5 and aquaporin-4 (AQP4) in the hippocampus and striatum in diabetic rats. We showed that exercise enhanced the non-spatial memory performance and rotarod ability in the TC and TD animals. Diabetes produced a decrease in claudin-5 expression in the hippocampus and striatum and reduced AQP4 in the hippocampus. Physical exercise preserved the claudin-5 content in the striatum of TD rats, but not in the hippocampus, and the reduction of AQP4 levels produced by diabetes was not reversed by exercise. Our findings indicate that physical exercise reverses the cognitive deficits present in T1DM, improves novel object recognition task retention, enhances motor performance, induces important morphological astrocytic changes, and affects important structural components of the striatal BBB. Our date could enhance the knowledge regarding the behavioral, locomotor, histophysiological and neurochemical benefits of exercise in diabetes.
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Efeitos do treinamento aquático e terrestre sobre os fatores de risco cardiometabólico, qualidade de vida e saúde mental em adolescentes com excesso de peso: ensaio clínico randomizadoSantos, Natália Soares dos January 2015 (has links)
Valores elevados de gordura corporal estão relacionados com alterações no metabolismo da glicose, dislipidemia, resistência à insulina e diabetes mellitus tipo 2 em grupos pediátricos. Embora a modificação de comportamentos de vida, como melhora nos hábitos alimentares e a presença de exercícios físicos na rotina dos adolescentes sejam reconhecidos como estratégias para tratar e prevenir a obesidade e suas co-morbidades, não há consenso sobre as abordagens mais eficazes. O objetivo do presente estudo foi avaliar os efeitos do treinamento aquático e terrestre sobre os fatores de risco cardiometabólico, qualidade de vida e saúde mestal, além de comparar as alterações decorrentes das intervenções em variáveis antropométricas, de composição corporal e psicológicas, em adolescentes com excesso de peso. Trata-se de um ensaio clínico controlado, randomizado, em paralelo, com 12 semanas de intervenção, no qual 77 adolescentes com excesso de peso com idades entre 10-18 anos foram distribuídos aleatoriamente em três grupos: grupo hidroginástica (GH) e grupo jump (GJ), com três sessões semanais de hidroginástica e jump e o grupo controle (sem intervenção com exercício). Todos os grupos realizaram uma sessão semanal de orientação nutricional. Avaliações antropométricas, de pressão arterial, bioquímicas e avaliações de aspecto psicológico foram realizadas pré e pós-intervenções, com índice de massa corporal (IMC) como desfecho primário. Na análise por protocolo, a verificação das possíveis diferenças entre os grupos, entre os tempos (pré e pós) e a interação grupo*tempo foi realizada pelo modelo de Equações de Estimativa Generalizadas – GEE, considerando apenas os sujeitos que cumpriram todo o protocolo de estudo em cada grupo, com frequência mínima de 80% das sessões. Na análise por intenção de tratar todos sujeitos participaram das análises. A análise demonstrou aumento significante da massa corporal no grupo Controle (p < 0,05) e redução significante nesta variável para o grupo Jump (p < 0,05). O IMC reduziu de forma significante tanto no grupo Hidro (p < 0,05) quanto no grupo Jump (p < 0,01). Redução significante da pressão arterial sistólica no grupo controle (p < 0,05) e no grupo Hidro (p < 0,05). Além disso, melhoras significantes entre os períodos pré e pós-intervenção foram encontradas somente no grupo Hidro, para as variáveis HDL-C (p < 0,05) e QUICKI (p < 0,05), que aumentaram, e para Insulina (p < 0,05) e HOMA-IR (p < 0,05), que reduziram. Nas variáveis psicológicas, houve melhora significante na dimensão física nos três grupos (p < 0,001), e na dimensão escolar somente no grupo Controle (p = 0,027). A qualidade de vida total também apresentou melhora significante para todos os grupos (p < 0,001), e o sumário psicossocial aumentou significantemente seu escore apenas no GH (p = 0,024). Na saúde mental houve melhora dos escores do domínio emocional nos dois grupos de exercícios físicos (p < 0,001). Sendo assim pode-se concluir que, de uma forma geral, o treinamento no meio aquático mostrou melhores resultados no controle dos fatores de risco cardiometabólico, apresentando implicações futuras para novas abordagens no tratamento da obesidade infantil. / High body fat mass is related to changes in glucose metabolism, dyslipidemia, insulin resistance and diabetes mellitus in pediatrics groups. Although the modification of lifestyle behaviors, such as improvement in eating habits and the presence of physical exercises in the routine of adolescents are recognized as strategies for treating and preventing obesity and its comorbidities, there is no consensus on the most effective approaches. The aim of this study was to evaluate the effects of two types of physical training, water and land, on cardiometabolic risk factors and to compare the changes resulting from interventions in anthropometric outcomes, body composition and psychological, in overweight adolescents. It is a controlled clinical trial randomized, parallel, with 12-week intervention in which 77 overweight teenagers aged 10-18 years were alocated into three groups: hydrogymnastics group (HG) and jump group (JG), with three weekly sessions of aerobics and jump and the control group (no exercise intervention). All groups carry out weekly sessions of nutritional guidance. Anthropometric measurements, blood pressure, biochemical and psychological aspect of evaluations were performed before and after the intervention, with a body mass index (BMI) as the primary outcome. In the per protocol analysis, verification of possible differences between the groups, between times (pre and post) and the interaction group * time was performed by Generalized Estimating Equation model - GEE considering only those subjects who met all protocol study in each group, with a minimum rate of 80% of the sessions. In the intention to treat analysis, all subjects participated. The analysis showed a significant increase in body weight in the control group (p < 0,05) and a significant reduction in this variable for the JG (p < 0,05). BMI decreased significantly both in the HG (p < 0,05) and in the JG (p < 0,01). Significant reduction in systolic blood pressure in the control group (p < 0,05) and HG (p < 0,05). In addition, significant differences between the pre- and post-intervention were found only in the HG, for the outcomes: HDL-C (p < 0,05), insulin (p < 0,05),, HOMA-IR (p < 0,05), and QUICKI (p < 0,05). There was significant improvement in psychological outcome in physical dimension in the three groups (p < 0,001), and school size only in the control group (p = 0,027). The overall quality of life also showed significant improvement for all groups (p < 0,001), and the psychosocial summary significantly increased its score only in GH (p = 0,024). In mental health there was an increase of the emotional domain scores in both groups of exercise (p < 0,001). Therefore it can be concluded that, in general, training in the aquatic environment showed better results in the control of cardiometabolic risk factors, with future implications for new approaches in the treatment of childhood obesity.
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Efeitos do exercício físico regular sobre o estresse oxidativo e sistema catecolaminérgico em ratos hiperfenilalaninêmicosMazzola, Priscila Nicolao January 2011 (has links)
Fenilcetonúria (PKU) é um erro inato do metabolismo causado pela deficiência da atividade da enzima fenilalanina hidroxilase, levando ao acúmulo de fenilalanina e seus metabólitos no sangue e tecidos. A hiperfenilalaninemia (HPA) causa danos importantes no cérebro, provavelmente causados por aumento de estresse oxidativo e diminuição da disponibilidade dos outros aminoácidos grandes neutros (LNAA), entre outros mecanismos. Pacientes diagnosticados precocemente também estão sujeitos a estes desequilíbrios. O objetivo deste trabalho foi verificar em ratos: a) o efeito agudo do modelo de HPA na concentração de aminoácidos em plasma e cérebro total, b) o efeito do exercício regular em parâmetros de estresse oxidativo em cérebro total, conteúdo de catecolaminas em supra-renal e aspectos comportamentais na HPA crônica. Para o modelo agudo, os ratos foram divididos nos grupos HPA e Salina (SAL) (n=3). A HPA foi induzida através da administração subcutânea de alfa-metil-fenilalanina e fenilalanina, enquanto o grupo SAL recebeu salina. Os animais foram mortos 1 h após a injeção, no segundo dia de tratamento. Para o modelo crônico, os animais foram distribuídos no grupo Sedentário (Sed) ou Exercício (Exe), e subdivididos em SAL e HPA. Grupos HPA (n=16- 20) foram submetidos ao modelo durante 17 dias, enquanto os grupos SAL (n=16-20) receberam salina. Os grupos Exe realizaram duas semanas de exercício aeróbico com duração diária de 20 min. No 17º dia, 1 h após a injeção, os animais realizaram a primeira exposição ao teste de campo aberto e, 24 h depois, realizaram a segunda sessão. Após, os animais foram mortos e o cérebro total foi homogeneizado para determinação da lipoperoxidação, através do conteúdo de substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBA-RS), e atividade das enzimas antioxidantes superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). As glândulas supra-renais foram coletadas para análise de conteúdo de catecolaminas. O efeito agudo de HPA causou aumento de fenilalanina e diminuição de tirosina em plasma e cérebro, bem como diminuiu os níveis dos outros LNAA apenas no cérebro. Cronicamente, a HPA causou aumento de TBA-RS e SOD, e redução de CAT, GPx e conteúdo de catecolaminas. O exercício foi capaz de reverter todas as alterações encontradas no grupo HPA, exceto para a SOD. Quanto aos parâmetros comportamentais, a HPA causou diminuição na memória de habituação e o exercício regular preveniu esta alteração. Nenhuma alteração foi encontrada no grupo ExeSAL. Os ratos hiperfenilalaninêmicos foram mais responsivos aos benefícios produzidos pelo exercício regular. O treinamento físico parece ser uma estratégia interessante a ser estudada para a restauração do sistema antioxidante e de alterações comportamentais que ocorrem na PKU. / Phenylketonuria (PKU) is an inborn error of metabolism caused by deficiency of phenylalanine hydroxylase, resulting in accumulation of phenylalanine and its metabolites in blood and tissues. Hyperphenylalaninemia (HPA) causes serious damage in the brain probably due to increased oxidative stress and decreased availability of other large neutral amino acids (LNAA), among other mechanisms. Patients early diagnosed are also subject to these imbalances. The objective of this study was to evaluate: a) the effect of acute HPA model on the concentration of LNAA in plasma and total brain, b) the effect of regular exercise on parameters of oxidative stress in total brain, catecholamine content in suprarenal and behavioral aspects in a chronic HPA model. HPA was induced by subcutaneous administration of alpha-methylphenylalanine and phenylalanine, while SAL group received saline. For the acute model, rats were divided into groups Saline (SAL) and HPA (n = 3). Animals were killed 1 h after last injection, at the second day of treatment. For the chronic model, animals were divided into sedentary group (Sed) or exercise group (Exe), and subdivided into SAL (n=16-20) and HPA (n=16-20). Administration continued as long as 17 days. Exe groups performed two weeks of daily aerobic exercise lasting 20 min. At the 17th day, 1 h after injection, the animals performed the first exposure to open field task, and 24 h later, performed the second session. After that, animals were killed and the whole brain was homogenized to evaluate lipid peroxidation through the content of thiobarbituric acid reactive substances (TBA-RS), and activity of antioxidant enzymes superoxide dismutase (SOD), catalase (CAT), and glutathione peroxidase (GPx). Suprarenal glands were collected for catecholamine content analysis. Acute HPA increased phenylalanine and decreased tyrosine in plasma and brain as well as decreased levels of other LNAA in the brain. Chronically, HPA increased TBA-RS and SOD activity, and reduced CAT and GPx activities in the brain and reduced catecholamine content into suprarenal. Regular exercise was able to prevent all the alterations found in HPA group, except for SOD activity. Regarding the behavioral data, HPA caused a decrease of habituation memory and regular exercise prevented this change. Exercise per se (ExeSAL group) produced no changes. HPA rats were more responsive to the benefits produced by regular exercise. Physical training appears to be an interesting strategy to be studied for the restoration of the antioxidant system and the behavioral changes that occur in PKU.
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Avaliação do estresse oxidativo em indivíduos submetidos a diferentes intensidades de exercicio em esteira rolanteSchneider, Claudia Dornelles January 2002 (has links)
O exercício físico está relacionado com a formação de radicais livres e com a adaptação do sistema antioxidante. O objetivo deste trabalho foi avaliar os parâmetros oxidativos e antioxidantes após três sessões independentes de exercício agudo em esteira rolante, em três intensidades diferentes, determinadas a partir dos limiares ventilatórios e consumo máximo de oxigênio, obtidos em um teste de potência aeróbia máxima. Dezessete indivíduos do sexo masculino com idade entre 20 e 30 anos divididos em dois grupos; oito triatletas, compondo o grupo treinado, e nove estudantes de educação física, compondo o grupo não treinado. As amostras sangüíneas foram coletadas antes e imediatamente após o exercício para determinação da quimiluminescência, da capacidade antioxidante total plasmática (TRAP) e da atividade eritrocitária das enzimas superóxido dismutase (SOD), catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). Foram observados um efeito do exercício sobre a capacidade antioxidante total, que se apresentou aumentada após o exercício (p<0,05) e um efeito do estado de condicionamento físico sobre a atividade da enzima glutationa peroxidase, que se apresentou maior nos indivíduos treinados (p<0,05). Houve redução da quimiluminescência após o exercício em alta intensidade no grupo treinado (p<0,05). A enzima superóxido dismutase se apresentou elevada após o exercício nas intensidades baixa e média no grupo não treinado (p<0,05). Não foram encontradas mudanças na atividade da enzima catalase.
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Dependência de exercício físico: efeito do exercício físico agudo realizado em diferentes intensidades no humor de atletas / Exercise dependence: effects of acute exercise performed at different intensities in the mood of athletesModolo, Vladimir Bonilha [UNIFESP] 26 January 2011 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2011-01-26 / Associação Fundo de Incentivo à Psicofarmacologia (AFIP) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Introdução: Hoje em dia existe uma tendência que aponta para uma correlação positiva entre a prática regular de exercícios físicos e estados de saúde física, sugerindo existir um efeito positivo na prevenção de algumas doenças. Ainda podemos observar outra linha de estudos que vem mostrando uma interação benéfica entre o exercício físico e seus efeitos psicológicos, como melhora na função cognitiva, no humor e influenciando positivamente a qualidade de vida de seus praticantes. Porém existe uma parcela de atletas que pode apresentar um comportamento de dependência por exercícios físicos, desencadeando sintomas de tolerância a esta atividade bem como crises de abstinência na falta desta prática. Objetivo: O objetivo do presente estudo foi investigar os efeitos do exercício físico agudo realizado até a exaustão voluntária máxima e na intensidade do limiar ventilatório 1 por 30 e 60 minutos nas respostas de humor e no bem estar de atletas dependentes de exercício físico além de observar se estas alterações no humor podem estar relacionadas com o tipo de exercício físico realizado. Método: O estudo foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de São Paulo/Hospital São Paulo (#0408/09). Participaram deste estudo 19 voluntários, corredores, sendo todos hígidos, do gênero masculino e com idades entre 20 a 55 anos, selecionados inicialmente por uma avaliação feita através da Escala de Dependência de Exercício e separados por Dependentes e Não Dependentes de exercício físico. Ao serem inseridos no estudo, os voluntários foram submetidos a três protocolos de exercício físico: a) Teste de carga progressiva até a exaustão voluntária máxima; b) Teste em carga retangular na intensidade do Limiar ventilatório 1 realizado por 30 minutos; c) Teste em carga retangular na intensidade do Limiar ventilatório 1 realizado por 60 minutos. Para cada protocolo de exercício físico, os voluntários responderam a cinco instrumentos que avaliam o humor e aspectos de bem-estar, sendo eles: Escala de Humor de Brunel, Visual analogue of Mood Scale, Escala Subjetiva de Experiência em Exercício, IDATE (Traço e Estado) e Inventário Beck de Depressão. Essa avaliação foi realizada em diferentes momentos: Basal, imediatamente após, 30 e 60 minutos após o término dos protocolos. Resultados: Os atletas que compuseram os grupos apresentaram escore de 11±2 pontos obtido na Escala de Dependência de Exercícios, que foram chamados de “Dependentes” e escore de 2±2 pontos para o grupo chamado de “Não Dependente”, além destes resultados observamos que na ergoespirometria os grupos se mostraram homogêneos e as intensidades foram semelhantes e mantidas nos dois protocolos de carga retangular como era previsto. Além destes resultados os atletas não diferiam em seu perfil psicológico no momento basal quando avaliados pelo inventário BECK de Depressão e pelo Questionário IDATE Traço. Quando levamos em conta apenas as intensidades de exercício, os resultados do questionário SEES mostraram menores valores na variável fadiga nos momentos 30´ e 60´ após exercício físico nos protocolos de exercício máximo e 30 min. em LV1, e para variável bem estar positivo maiores valores foram observados somente no teste Max. Já para a variável distresse psicológico deste mesmo questionário, observamos menores valores no protocolo de teste Max e no protocolo de 30 min. em LV1 após o exercício físico. Para as varáveis observadas no questionário VAMS observamos após o exercício físico maiores valores de sedação física e sedação mental apenas no protocolo de exercício de 60 min. em LV1. Para o questionário BRUMS, observamos menores valores para a dimensão tensão, menores valores também para a dimensão raiva, maiores valores na dimensão vigor e menores escores para a variável fadiga principalmente nos protocolos de teste Max e 30min em LV1. Para as variáveis sanguíneas de lactato, cortisol e testosterona, os valores seguiram um padrão já descrito pela literatura o que garante as intensidades previstas para cada protocolo. Quando levamos em consideração ter ou não o sintoma de Dependência de Exercício, observamos maiores valores na variável fadiga avaliada pelo questionário SEES em todos os momentos do teste Max para o grupo Dependente, porém o comportamento de todas as variáveis de humor e bem estar se apresentam semelhantes, mas com certo grau de sensibilidade maior para o grupo Dependente de Exercício em todas as outras variáveis de todos os instrumentos de avaliação. Conclusão: Os resultados permitem concluir que exercícios de alta intensidade exercem maiores influências no padrão de humor de atletas quando comparados a exercícios de intensidade moderada, mas vale ressaltar que algumas variáveis propostas em nosso estudo, sofrem influência especificamente da duração do exercício (sedação física e sedação mental). Podemos citar também que existem diferenças na sensibilidade e na percepção das alterações do humor em atletas Dependentes de Exercício, e que para esta população cautela e direcionamento adequado para a prática de exercícios físicos se faz necessário. / Introduction: Actually there is a trend that points to a positive correlation
between regular exercise and physical states of physical health, suggesting a positive
effect in preventing some diseases. We can still observe other line of research that has
shown a beneficial interaction between exercise and psychological effects, such as
improvement in cognitive function, mood and positively influence the quality of life of its
practitioners. But there is a portion of athletes who may have an addictive behavior by
physical exercise, triggering symptoms of tolerance for this activity and withdrawal in the
absence of this practice. Objective: The purpose of this study was to investigate the
effects of acute exercise performed until maximal voluntary exhaustion at ventilation
threshold 1 (VT1) intensity for 30 and 60 minutes in the responses of mood and well
being of athletes addicted to exercise and to observe whether these changes in mood
may be related to the type of exercise performed. Methods: The study was approved
by the Ethics Committee of the Federal University of São Paulo / Hospital Sao Paulo (#
0408/09). The participants were 19 volunteers, runners, all healthy, male and aged 20
to 55 years, initially selected by an evaluation made by Negative Addiction Scale and
separated by dependent and independent exercise. When they entered the study,
volunteers underwent three exercise protocols: a) progressive load test until voluntary
exhaustion maximum b) Test in rectangular load in the intensity of ventilatory threshold
1 performed for 30 minutes, c) Test rectangular load in the intensity of ventilatory
threshold 1 performed for 60 minutes. For each exercise protocol, subjects answered to
five instruments used to assess mood and aspects of welfare, they are: Brunel Mood
Scale, Visual Analogue Scale of Mood, Subjective Experience Scale Exercise, STAI
(Trait State) and the Beck Depression Inventory. This evaluation was done at different
times: basal, immediately after, 30 and 60 minutes after the end of the protocols.
Results: The athletes who made up the groups had a score of 11 ± 2 points obtained in
Exercise Dependence Scale, which were called "Dependent" and score of 2 ± 2 points
for the group called "Non Dependent", and these results observed in ergospirometry
groups were homogeneous and the intensities were similar and kept in the two
protocols rectangular load, as expected. Besides these results, the athletes did not
differ in their psychological profile at baseline when evaluated by Beck Depression
Inventory and the STAI Trait Questionnaire. When we take into account only the
intensity of exercise, the questionnaire results showed lower SEES in the variable
fatigue in the 30 'and 60' after exercise in exercise protocols and maximum 30 min. in
VT1, and variable positive wellbeing highest values were observed only in test Max To
the variable psychological distress of the same questionnaire, we found lower values in
the Max test protocol and the protocol of 30 min. in VT1 after exercise. For the observed
variables in the questionnaire VAMS observed after exercise of higher mental sedation,
physical sedation and only in the exercise protocol of 60 min. in VT1. For BRUMS
questionnaire, we observed lower values for the voltage scale, lower values also for the
anger scale, higher values in the force size and lower scores for the variable fatigue
primarily in testing protocols and Max 30min at VT1. For the variables of blood lactate,
cortisol and testosterone, the values followed a pattern already described in the
literature which guarantees the intensities provided for each protocol. When we take
into consideration whether or not the symptom of Exercise Dependence, we observed
higher values in the variable fatigue assessed by questionnaire SEES at all times of
testing for the group Max Dependent, but the pattern of all variables of mood and wellbeing
are presented similar but with some degree of increased sensitivity to the
Dependent Group Exercise for all other variables of all assessment instruments.
Conclusion: The results suggest that high-intensity exercise exert major influences on
the standard of athletes' mood when compared to moderate-intensity exercise, but it is
worth noting that some proposed variables in our study, specifically influenced the
duration of exercise (physical sedation and mental sedation). We also mention that
there are differences in sensitivity and perception of mood changes in Dependent
athletes, and that for this population and caution adequate direction for the physical
exercise is necessary / FAPESP: 2009/07823-7 / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeito de diferentes sessões de exercício concorrente sobre a lipemia pós-prandial de homens jovensMacedo, Carlos Ernani Olendzki de January 2015 (has links)
O exercício físico tem sido indicado na prevenção do aumento da lipemia pós-prandial (após o consumo de uma refeição hiperlipídica). O objetivo deste estudo foi comparar o efeito de duas sessões de exercício físico concorrente (tradicional e em circuito) na curva lipêmica de sujeitos submetidos à refeição hiperlipídica. Onze sujeitos do sexo masculino, familiarizados com treinamento concorrente (IMC 25,50 ± 2,10kg/m²) com idade média de 28,1 + 4,7 anos participaram da realização de um experimento composto por 2 dias consecutivos. No dia 1, os sujeitos realizavam um dos três protocolos randomizados: 1) CON - repouso; 2) CT - exercício concorrente tradicional (30 minutos de exercícios de força em circuito, seguidos de 20 min de exercício aeróbico a 70% do consumo máximo de oxigênio); 3) CC - exercício concorrente em circuito (50 minutos de exercícios de força e “tiros” de 2 min na esteira a 70% do consumo máximo de oxigênio, sob forma de circuito). No dia 2, 12h após a realização dos protocolos, os sujeitos consumiam uma refeição hiperlipídica. As coletas de sangue para análise de Triglicerídeos (TG), Glicose e Insulina foram realizadas no momento basal e de 1 à 5h após o consumo da refeição. O CT e o CC apresentaram menores níveis de TG comparado ao CON na hora 1 (p<0,05) e o CT também apresentou diferença do CON na hora 4 (p<0,05). Em relação à área abaixo da curva (AUC) de TG, houve diferença entre os protocolos CT e CC em comparação ao CON (p<0,05). Não foram encontradas diferenças entre os protocolos para Glicose. Em relação à AUC de Insulina, houve diferença entre os protocolos CT e CC em comparação ao CON (p<0,05), sendo que o CC apresentou diferença para maior em relação ao CT (p<0,05). Em conclusão, tanto o exercício CT quanto o CC são eficazes para atenuar a lipemia e a insulina pós-prandiais, sendo o CC ainda mais eficaz na atenuação da insulina. / The physical exercise has been shown to prevent the increase of postprandial lipemia (after consuming a high-fat meal). The objective of this study was to compare the effect of two concurrent sessions of exercise (traditional or circuit) in lipaemic curve of subjects who underwent fat meal. Eleven male subjects, familiar with concurrent training (BMI 25.50 ± 2,10kg/m²) with average age of 28.1 ± 4.7 years participated in the realization of an experiment in 2 consecutive days. On day 1, the subjects performed one of three randomized protocols: 1) CON - break; 2) CT - traditional concurrent exercise (30 minutes of circuit strength exercises, followed by 20 minutes of aerobic exercise at 70% of maximal oxygen uptake; 3) CC - concurrent exercise circuit (50 minutes of strength exercises and "bouts" of 2 min on the treadmill at 70% of maximal oxygen consumption, as circuit. On day 2, 12 hours after the completion of the protocols, the subjects consumed a high-fat meal. The blood samples for analysis of triglycerides (TG), glucose and insulin were performed at baseline and 1 to 5 hours after consumption of the meal. The TC and CC showed lower levels of TG compared to the CON 1 hour (p <0.05) and CT also showed difference in the CON 4 hours (p <0.05). In relation to the area under the curve (AUC) of TG there was a difference between TC and CC protocols compared to the CON (p <0.05). No differences were found between the protocols for glucose. Regarding Insulin AUC there was a difference between TC and CC protocols compared to the CON (p <0.05), considering that the CC showed a difference from the CT (p <0.05). In conclusion, both the CT and CC exercises are effective to mitigate lipemia and postprandial insulin, being the CC more efficient in insulin attenuation.
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