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Hipersuperficies tipo-espaÃo com curvatura de ordem superior constante.Henrique Fernandes de Lima 19 January 2007 (has links)
Nesta Tese, nossos objetos de estudo s?o as hipersuperf?cies tipo-espa?o imersas num espa?o-tempo com alguma curvatura de ordem superior constante. Em rela??o a estas hipersuperf?cies, abordamos quest?es como exist?ncia, unicidade e estimativa de quantidades geom?tricas associadas as mesmas. Mais precisamente, desenvolvemos f?rmulas tipo-Minkowski para hipersuperf?cies tipo-espa?o compactas com bordo imersas no espa?o de De Sitter e tendo alguma curvatura de ordem superior constante. Em seguida,
aplicamos estas f?rmulas para estabelecer uma rela??o entre a curvatura m?dia e a geometria do bordo. Obtemos, tamb?m, uma estimativa sharp para a fun??o altura de hipersuperf?cies tipo-espa?o compactas imersas no espa?o de Lorentz-Minkowski Ln+1 com alguma curvatura de ordem superior
constante n?o-nula. Como aplica??o desta estimativa,tratamos sobre a natureza de um fim de uma hipersuperf?cie tipo-espa?o completa de Ln+1.
Finalmente, estudamos a exist?ncia e unicidade de gr?ficos verticais completos com curvatura m?dia constante tanto no Steady State space Hn+1 como no espa?o hiperb?lico Hn+1. Como consequ?ncia deste estudo, obtemos resultados
tipo-Bernstein em H3 e H3.
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Deus: causa sui: raz?o e transcend?ncia nas medita??es metaf?sicas de DescartesBiasoli, Lu?s Fernando 19 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-19 / A concep??o de Deus como causa sui revoluciona a metaf?sica, pois todas as verdades s?o, absolutamente, criadas pela vontade de Deus que n?o se sujeitou a nenhuma predetermina??o. Defendemos que o conceito de raz?o, totalmente subordinada ? vontade divina, ao inv?s de significar o dom?nio absoluto do universo por parte da res cogitans implica que o homem deve ter consci?ncia do poder, radicalmente, absoluto da incompreensibilidade divina sobre os seres criados. Assim, a trancend?ncia n?o ? algo secund?rio que gravita ao redor de outras verdades claras e distintas dentro do projeto epistemol?gico cartesiano. Descartes critica, atrav?s de seu ceticismo, as formas medievais de fundamentar o conhecimento e defende a evid?ncia como crit?rio para o reconhecimento da verdade, pois sua preocupa??o fundamental n?o era o que ? a verdade, mas como podemos justific?-la atrav?s do m?todo. A certeza da ideia de Deus como causa sui tem prioridade sobre a verdade do mundo exterior, portanto o que passa a ter valor ontol?gico, indubitavelmente, s?o as ideias que fazem a media??o, clara e distintamente, com o mundo. Mostramos que as tr?s provas da exist?ncia de Deus s?o necess?rias, pois cada uma delas exerce uma fun??o metaf?sica muito importante para justificar a certeza da verdade de Deus como causa sui, n?o sendo redundantes. As verdades que existem no mundo t?m sua exist?ncia, totalmente, determinada pela vontade soberana de Deus que, livremente, as criou de uma forma causal. A cria??o divina ? incompreens?vel para a raz?o finita, dessa forma a trancend?ncia na metaf?sica cartesiana n?o pode ser negada ou mitigada como defendem alguns int?rpretes do cartesianismo.
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Complexidade e o problema do malMiguel, Felipe Mendes Sozzi 05 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-05 / Most if not all arguments that purport to demonstrate that God does not exist or that the probability of His existence is low depend, explicitly or implicitly, on the idea that there are gratuitous evils or that, if God existed, He would have created a better world. The goal of this MA thesis is to evaluate the difficulties that the consequential complexity of history could pose to the formulation of this type of arguments. Additionally, I seek to briefly investigate how the molinist model of divine providence, which postulates God s knowledge of what became known in the literature as counterfactuals of freedom, incorporates or should incorporate the question of the causal complexity of the world. / A maioria ou talvez mesmo todos os argumentos que procuram demonstrar a n?o exist?ncia ou a baixa probabilidade da exist?ncia de Deus a partir do mal existente no mundo dependem, explicita ou implicitamente, da ideia de que h? males gratuitos no mundo ou da ideia de que, se Deus existisse, Ele teria criado um mundo melhor que este. O objetivo desta disserta??o ? avaliar as dificuldades que a complexidade consequencial da hist?ria coloca para a formula??o desses tipos de argumentos. Adicionalmente, procuro investigar brevemente como o modelo providencial molinista, que pressup?e o conhecimento por Deus dos chamados contrafatuais da liberdade, incorpora ou deveria incorporar a quest?o da complexidade causal do mundo.
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Liberdade e nega??o da vontade: an?lise do ser-livre como representa??o e na ang?stiaNascimento, Dax Fonseca Moraes Paes 30 September 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-09-30 / Common understanding about what freedom means has always been more or less related
to the power to realize something intended, desired, a capability. Therefore, being free is
commonly interpreted under the concept of free-will and the category of possibility to act.
Although there are predecessors in History of Philosophy, Schopenhauer refuses the thesis of
free will proposing otherwise the denial of willing (to live) as the ultimate possibility for human
freedom, if not the only one left. The thesis that would make him famous was deeply
misunderstood and so miscarried somewhat due to the way it was many times presented by the
means of exotic examples wrapped in a mystical mood besides exaltations to Eastern traditions,
which may satisfy anthropological curiosity instead of being capable to satisfy the reader in a
philosophical way. It seems to result from Schopenhauer s thought a kind of pessimism against
life. Otherwise, typical readings on the Schopenhauerian thesis are found full of inconsistencies
once closely regarded, which blame does not belong to the author but to his interpreters. A new
reading about the denial of willing as the ultimate possibility for human freedom demands a
criticism on the inconsistencies and prejudgments deep grounded. For this, we firstly clarify the
ways of understanding the willing nothing , which cannot be reduced to the mere refusal or
conformism, being instead positively understood as a special manner of willing: the admission of
oneself for the sake of one is. A few more than a century later The world as will and representation
came to light, Heidegger proposes in his fundamental ontology that the proper being-free
concerns to originary decision by which, in anguish of being suspended in nothingness, Dasein
renders itself singular as the being who is in-a-world and to-death, concluding that the ultimate
possibility of freedom is being-free-to-death. Developing the hypothesis that freedom, properly
understood, concerns to nothingness as to indeterminate possibilities, we seek for a dialogue
between Schopenhauer s thought and existential philosophy aiming to reconstitute and overcome
Metaphysics tradition turning the question about freedom into a matter of Ontology. From the
factual existence perspective, as we must show, every human activity (or inactivity) is ordinarily
mediated by representations, in which me and world appear as distinct entities. So, each one
among determininate individuals finds itself connected to the things in the world by interest,
which proper concept must be sufficiently explored. Starting from this point, we may proceed to
detailed analysis of usual representations of freedom aiming their destruction by Ontology and
then reaching existential thesis according to Kierkegaard and Heidegger. Turning back to the
analysis of Schopenhauer s work, we conclude existential understanding of freedom as will-to-be
can also be found in Schopenhauer. In this way, denial of willing means ultimate freedom once
the Will turns back to its own essence by suppressing the world as representation, which means
the originary absolute indetermination of the extreme possibility to-be / A compreens?o usual de liberdade sempre esteve mais ou menos vinculada ao poder de
efetiva??o ou realiza??o, de uma inten??o, de um desejo, de uma capacidade. Assim, ser livre ?
comumente interpretado ? luz do conceito de livre-arb?trio e sob a categoria da possibilidade
de agir. Embora n?o sem precedentes na Hist?ria da Filosofia, Schopenhauer, refutando a tese do
livre-arb?trio, prop?e a nega??o da vontade (de viver) como possibilidade m?xima, se n?o ?nica,
da liberdade humana. A tese que o deixou famoso foi, contudo, profundamente mal
compreendida e mesmo mal recebida um tanto gra?as ? pr?pria forma como ? apresentada, por
meio de exemplos muitas vezes ex?ticos envoltos em ares de misticismo e exalta??es a tradi??es
orientais que, incapazes de satisfazer filosoficamente o leitor, s?o antes curiosidades
antropol?gicas. O saldo final do pensamento schopenhaueriano parece ser um pessimismo
inimigo da vida. No entanto, examinada de perto, a leitura t?pica da tese schopenhaueriana se
mostra repleta de inconsist?ncias que, deve-se mostrar, n?o pertencem ao autor, mas a seus
int?rpretes. Uma nova leitura sobre a nega??o da vontade como possibilidade m?xima da
liberdade humana exige uma cr?tica das inconsist?ncias e preconceitos j? enraizados. Para tanto,
em primeiro lugar, elucida-se as maneiras de se compreender o nada querer , que n?o se reduz ?
mera recusa ou ao conformismo, podendo ser positivamente interpretado como um modo
especial de querer: a admiss?o de si mesmo pelo que se ?. Pouco mais de um s?culo ap?s vir ? luz
O mundo como vontade e representa??o, Heidegger prop?e em sua ontologia fundamental que o serlivre
pr?prio diz respeito ? decis?o origin?ria pela qual, na ang?stia da suspens?o no nada, o
Dasein singulariza-se como o ente que ? em-um-mundo e para-a-morte, concluindo que a
possibilidade extrema da liberdade ? ser-livre-para-a-morte. Desenvolvendo a hip?tese de que a
liberdade, propriamente compreendida, ? pertinente ao nada e a possibilidades indeterminadas,
busca-se um di?logo entre o pensamento de Schopenhauer e a filosofia existencial em um
movimento de reconstitui??o e supera??o da tradi??o metaf?sica por meio de que o problema da
liberdade converte-se em uma quest?o de Ontologia. Do ponto de vista da exist?ncia de fato ,
conforme se mostra em seguida, toda atividade (ou inatividade) humana ? ordinariamente
mediada por representa??es, segundo as quais eu e mundo aparecem como entidades
distintas, encontrando-se cada indiv?duo dado ligado ?s coisas do mundo pelo interesse, cujo
conceito adequado deve ser suficientemente explorado. Partindo-se desta base, procede-se ao
exame suficientemente pormenorizado das representa??es usuais da liberdade em vista de sua
destrui??o pela Ontologia, atingindo-se, enfim, a proposta existencial conforme as formula??es
de Kierkegaard e Heidegger. Retomando a an?lise da obra de Schopenhauer, chega-se ao
resultado de que a compreens?o da liberdade como querer-ser, peculiar ?s filosofias da exist?ncia,
tamb?m se aplica ? filosofia de Schopenhauer. Nesse sentido, a nega??o da vontade corresponde
ao m?ximo de liberdade na medida em que a Vontade, pela ruptura como o mundo como
representa??o, retorna a si mesma naquilo que tem de mais essencial: a absoluta indetermin?ncia
origin?ria da possibilidade extrema para-ser
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O conceito de exist?ncia na metaf?sica de S?o Tom?s de AquinoPrudente, Mauro Godoy 16 December 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-12-16 / Esta disserta??o tem como principal objetivo examinar aquele que pode ser considerado o termo fundamental da sem?ntica tomista: o conceito de exist?ncia. O Aquinate, em sua Teologia natural, utiliza os termos Deus e Exist?ncia como estritamente sin?nimos. Desse modo, cabe evidenciar os aspectos mais importantes de sua reflex?o metaf?sica, a fim de chegar ao conceito de Deus como A Exist?ncia (Ipsum esse subsistens). S?o Tom?s, para atingir esse resultado, deve demonstrar que, se todos os entes acess?veis ? percep??o humana existem por outro (ab alio), ent?o deve haver pelo menos um ser que exista por si (ens a se). ? este ser que responde pela causa primeira de tudo o mais que se possa afirmar, com verdade, que exista, no sentido forte do termo.
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F? e exist?ncia: uma an?lise a partir da obra Temor e tremor / Faith and existence: an analysis in the opus Fear and TremblingAlves, Carlos Eduardo Cavalcanti 16 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-16 / The present dissertation aims to analyze the relationship between faith and existence in the opus Fear and Trembling, by the danish thinker S?ren Aabye Kierkegaard, present in the Problemata section. Written under the pseudonym Johannes de Silentio, it is a compliment to the faith of the biblical patriarch Abraham, especially that presented in the Scripture account of the proof to which God submitted him: the request that he sacrifice his son Isaac. In order to do so, the contextualization of the author's thinking in Fear and Trembling was first carried out. The identification of relevant events in his biography and the summary of his literary work showed that Kierkegaard called himself a religious author, whose reflection was aimed at understanding existence and the christian being. The Lutheran state church and the Lutheran pietist movement formed the cultural-religious milieu in which the Danish author was formed, both influencing his thinking and composing the background of his reflections in the opus under investigation. Theology, philosophy, ecclesiastical practice, and Christianity of his time were criticized by him. In Fear and Trembling, these were elaborated by arguments referring to the theological-philosophical conceptions of Lutheranism-Pietism, Kant, the liberal theology and Romanticism of Schleiermacher, Hamann and, especially, Hegel. The Problemata, central to Kierkegaard's opus and arguments, is composed of three chapters, which present the ethical problems derived from Abraham's willingness to sacrifice Isaac, titled: "Is there a teleological suspension of the ethical?, "Is there an absolute duty to God?" and "Has it been ethically defensible on the part of Abraham to have kept silent about his purpose before Sarah, Elieser, and Isaac??. The interpretation of the text allowed the conclusion that, in Fear and Trembling, reason is unable to explain Abraham, for ethics can not justify his attitude. Faith is the category through which the patriarch can be understood, paradoxically related to existence and occurs as a passion, in function of the absurd; part from the resignation before the infinite, in a double movement which returns to the finite to receive Isaac back. The Problemata also presents other categories, associated with the faith of Abraham, among which were identified and analyzed ethics, anxiety, trial, repetition, individuality and subjectivity. The presence of these categories in the patriarch's existence demonstrated a faith that occurs as interiority and is not limited to ethics. In order to obtain a greater breadth in the analysis of faith and the other categories, these were correlated with two other literary productions of Kierkegaard, in which they are present in different conceptual levels, namely, The repetition and The concept of anxiety. As a result, Abraham's faith proved to be a suprarational instance of thought and religious experience, from the phenomenological perspective, of openness to transcendence and belief in divine providence, seeking to overcome the limitations of existence. In addition, the faith presented in Fear and Trembling suggests unfolding of individual religious manifestation today, a "non-religious faith" unrelated to religious dogmas and institutional ecclesiastical authority, lived in the interior as an existential relationship with God. / A presente disserta??o tem por objetivo analisar a rela??o f? e exist?ncia na obra Temor e tremor, do pensador dinamarqu?s S?ren Aabye Kierkegaard, presente na se??o Problemata. Escrita sob o pseud?nimo Johannes de Silentio, ? um elogio ? f? do patriarca b?blico Abra?o, especialmente a apresentada na narra??o das Escrituras sobre a prova ? qual Deus submeteu-o: o pedido de que sacrificasse o filho Isaac. Para tanto, foi realizada primeiramente a contextualiza??o do pensamento do autor em Temor e tremor. A identifica??o de acontecimentos relevantes em sua biografia e do resumo de sua obra liter?ria evidenciou que Kierkegaard denominou-se um autor religioso, cuja reflex?o visava ? compreens?o da exist?ncia e do ser crist?o. A Igreja Luterana estatal e o movimento pietista luterano formaram o ambiente cultural-religioso em que o autor dinamarqu?s fora criado, os quais tanto influenciaram seu pensamento, quanto compuseram o pano de fundo de suas reflex?es na obra pesquisada. A teologia, a filosofia, a pr?tica eclesi?stica e o cristianismo de sua ?poca foram alvo de suas cr?ticas. Em Temor e tremor, estas foram elaboradas por argumentos referidos ?s concep??es teol?gico-filos?ficas do luteranismopietismo, de Kant, da teologia liberal e do romantismo de Schleiermacher, Hamann e, especialmente, de Hegel. A Problemata, parte central da obra e da argumenta??o de Kierkegaard, ? composta por tr?s cap?tulos, que apresentam os problemas ?ticos derivados da disposi??o de Abra?o em sacrificar Isaac, intitulados: ?Haver? uma suspens?o teleol?gica do ?tico??, ?Haver? um dever absoluto para com Deus?? e ?Ter? sido eticamente defens?vel da parte de Abra?o ter mantido sil?ncio sobre o seu prop?sito perante Sara, Elieser e Isaac??. A interpreta??o do texto permitiu a conclus?o de que, em Temor e tremor, a raz?o ? incapaz de explicar Abra?o, pois a ?tica n?o pode justificar sua atitude. A f? ? a categoria pela qual se pode compreender o patriarca, paradoxalmente relacionada ? exist?ncia e que ocorre como paix?o, em fun??o do absurdo; parte da resigna??o diante do infinito em um duplo movimento, que volta ao finito para receber Isaac de volta. A Problemata apresenta tamb?m outras categorias, associadas ? f? de Abra?o, dentre as quais foram identificadas e analisadas ?tica, ang?stia, prova??o, repeti??o, individualidade e subjetividade. A presen?a dessas categorias na exist?ncia do patriarca demonstrou uma f? que ocorre como interioridade e n?o est? limitada ? ?tica. Para a obten??o de uma maior amplitude na an?lise da f? e das demais categorias, estas foram correlacionadas com outras duas produ??es liter?rias de Kierkegaard, nas quais est?o presentes em diferentes n?veis conceituais, a saber, A repeti??o e O conceito de ang?stia. Em decorr?ncia, a f? de Abra?o mostrou-se como inst?ncia suprarracional do pensamento e experi?ncia religiosa, sob a perspectiva fenomenol?gica, de abertura ? transcend?ncia e cren?a na provid?ncia divina, em busca da supera??o das limita??es da exist?ncia. Ademais, a f? apresentada em Temor e tremor sugere desdobramentos quanto ? manifesta??o religiosa individual na atualidade, uma ?f? n?o religiosa? desvinculada dos dogmas religiosos e da autoridade eclesi?stica institucional, e vivida na interioridade como rela??o existencial com Deus.
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Unicidade e discretiza??o para problemas de valor inicialNascimento, Marcio Lemos do 13 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-13 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / This paper has two objectives: (i) conducting a literature search on the criteria
of uniqueness of solution for initial value problems of ordinary differential equations.
(ii) a modification of the method of Euler that seems to be able to converge to a
solution of the problem, if the solution is not unique / O presente trabalho tem dois objetivos: (i) a realiza??o de uma pesquisa bibliografifica sobre os crit?rios de unicidade de solu??o para problemas de valor inicial
de equa??es diferenciais ordin?rias. (ii) Introduzir uma modifica??o do m?todo de Euler que parece ser capaz de convergir a uma das solu??es do problema, caso a solu??o n?o seja ?nica
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O entardecer de uma era: t?cnica, poesia e pensamento em HeideggerLopes, Alan Marinho 15 April 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-04-15 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The thinking dialog between Heidegger s philosophy and the poetry of H?lderlin and
Rilke must be dealt in language s domains. The difficulty to establish this dialog
comes from the man in itself, unable to think out of the understructure of science and
the modern technique. The poetic language was forgotten or ignored, turning itself
obsolete in front of improvements and resources of the technique. Heidegger
searches the essences to the poetry so may it be comprehended in its plenitude for
the man. Technique, poetry and existence must be pronounced and investigated so
the being shows itself again. To Heidegger, the man lives in a period of uncertainty
due finding himself at the sunset of age. The uncertainty generates the poverty and
the night of world represents the absence of god and original truth. Only with the
fundamental comprehension of poetry, the man of today can project himself to the
future not anymore as technique product, but with freedom to choose. The message
of poetry of H?lderlin and Rilke, according to Heidegger s interpretation, transmits an
alert to the contemporary man against the coming danger in his maintained relation
with nature. The purpose of the following work is to build this thinking dialog, without
disfigure the poetry, but taking approach over its essence, so from there to remove
its true existential value. / O di?logo pensante entre a filosofia de Heidegger e a poesia de H?lderlin e Rilke
deve ser travado nos dom?nios da linguagem. A dificuldade em estabelecer esse
di?logo vem do pr?prio homem, incapaz de pensar fora do arcabou?o da ci?ncia e
da t?cnica moderna. A linguagem po?tica foi esquecida ou ignorada, tornando-se
obsoleta diante das facilidades e recursos da t?cnica. Heidegger busca as ess?ncias
para que a poesia possa ser compreendida em sua plenitude pelo homem. T?cnica,
poesia e exist?ncia devem ser pronunciadas e investigadas para que o ser se
apresente novamente. Para Heidegger, o homem vive em um per?odo de incertezas
por se encontrar no entardecer de uma era (Sunset of Age). A incerteza gera a
pen?ria e a noite do mundo representa a aus?ncia de Deus e das verdades
origin?rias. Apenas com a compreens?o fundamental da poesia, o homem de hoje
pode se projetar ao futuro n?o mais como produto da t?cnica, mas com liberdade
para escolher. A mensagem da poesia de H?lderlin e Rilke, segundo a interpreta??o
de Heidegger, transmite um alerta ao homem contempor?neo acerca do perigo
vigente na rela??o que ele mant?m com a natureza. O objetivo do seguinte trabalho
? construir esse di?logo pensante, sem desfigurar a poesia, mas indo de encontro ?
sua ess?ncia, para de l? retirar seu verdadeiro valor existencial.
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Sujeito e liberdade no pensamento de Michel FoucaultSantos, Maria Fernanda Cardoso 16 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-16 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / The leitmotif of this dissertation research is on the relationship between two fields of questioning in the Foucauldian works that may be considered, at a first glance, irreconcilable: the understanding of subject as the result of determinations, on the one hand, and its ethical stance of seeking the creation of liberty, on the other. Since, despite this apparent inconsistency, both ideas are present with much emphasis on the work of the French thinker, to understand the way Foucault articulated these two ideas was necessary to elucidate and interrelate the way in which he thought about the concepts of subject, power and liberty. Traveling with the author his intellectual itinerary, it was revealed that his conception of subject and liberty can be reconciled (although maintaining its problematic nature) and, also, both are inextricably linked each one as a result of the other. Tracing, with the author, his intellectual itinerary, it was also possible to identify and describe the fruitful conceptual tools for thinking about our own determinations and about the possibilities we have of creating new subjectivities and liberating experiences / O fio condutor dessa disserta??o foi a pesquisa acerca da rela??o entre dois campos de problematiza??o na obra de Michel Foucault que podem ser considerados, a uma primeira vista, inconcili?veis: por um lado, sua concep??o de sujeito como constru?do e de certa maneira e por esse motivo, fruto de determina??es, e, por outro, sua postura ?tica de busca permanente de cria??o de liberdade. Uma vez que, apesar dessa aparente inconciliabilidade, ambas as ideias est?o presentes com muita ?nfase na obra do pensador franc?s, procurou-se, nesse trabalho, compreender de que maneira est?o articuladas. Para tal, foi necess?rio elucidar e interrelacionar a maneira como ele pensou os conceitos de sujeito, poder e liberdade. Percorrendo com o autor seu itiner?rio intelectual, foi poss?vel perceber que suas concep??es de sujeito e de liberdade n?o s? podem ser conciliadas (ainda que mantendo seu car?ter problem?tico) como est?o intrinsecamente ligadas e decorrem uma da outra. Al?m disso, o percurso permitiu tamb?m identificar e descrever prof?cuas ferramentas conceituais para pensarmos sobre as conting?ncias em que nos constitu?mos e sobre as possibilidades que temos de, a partir delas, criar novas subjetividades e experi?ncias de liberdade
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