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"Fatores prognósticos e alterações da proteína mdm2 no lipossarcoma primário de extremidades" / Prognostic factors and expression of protein mdm2 in patients with primary extremity liposarcomaRosalvo Zósimo Bispo Júnior 29 May 2006 (has links)
O objetivo deste trabalho foi estudar a expressão protéica de mdm2 e avaliar a sua relação com alguns aspectos anatomopatológicos, visando também identificar fatores prognósticos no que diz respeito à sobrevida livre de recidiva local (SLRL), sobrevida livre de metástase (SLM) e sobrevida global (SG), em pacientes portadores de lipossarcoma primário de extremidades. Vinte e cinco entre 50 pacientes admitidos no Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo IOT/HC/FMUSP, entre 1968 e 2004, foram eleitos para o estudo. As probabilidades de sobrevida acumuladas foram feitas pela técnica de Kaplan-Meier e as curvas de sobrevida comparadas pelo teste de Log Rank. A validade estatística foi estabelecida para valores de p<0,05. As associações entre os índices positivo ou negativo para o mdm2 com outras variáveis foram feitas utilizando-se o teste exato de Fischer. A expressão imunoistoquímica da proteína mdm2 não foi considerada de valor prognóstico em nenhuma das sobrevidas estudadas (SLRL, SLM ou SG). Os fatores adversos que influenciaram o risco de recidiva local na análise univariada foram: o gênero masculino (p = 0,023), subtipo histológico pleomórfico (p = 0,027) e alto grau histológico (p=0,007). Em relação a SLM a idade inferior a 50 anos (p = 0,040), o gênero masculino (p = 0,040), o subtipo pleomórfico (p < 0,001), o alto grau histológico (p = 0,003) tiveram um pior prognóstico. Os fatores adversos para SG foram: idade inferior a 50 anos (p = 0,040); o gênero masculino (p = 0,040); o subtipo pleomórfico (p < 0,001) e o alto grau histológico (p = 0,003). / The purpose of this was to study the expression by imunohistochemistry of mdm2 and your correlation with anatomopathological selected variables, aiming at identifying prognostic factors concerning to local recurrence free survival (LRFS), metastases free survival (MFS) and overall survival (OS) in patients with liposarcomas primary extremities. This study included 25 patients registred in the Instituto de Ortopedia e Traumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo - Brazil, from 1968 to 2004. The accumulated survival probabilities were calculated by Kaplan-Meier method and survival curves were compared using the logrank test. Statistical significance was defined as a p value less than 0,05. Associations between expression of mdm2 and other variables were analyzed using Fischers exact test. The expression by imunohistochemistry of mdm2 was not significant factor for LRFS, MFS or OS. The adverse factors for LRFS in univariate analysis were male gender (p = 0,023), pleomorfic histologic subtypes (p = 0,027) and high grade tumor (p = 0,007). For MFS age < 50 years (p = 0,040), male gender (p = 0,040), pleomorfic histologic subtypes (p < 0,001) and high grade tumor (p = 0,003) had worse prognostic. Negative prognostic factors for OS were age < 50 years (p = 0,040), male gender (p = 0,040), pleomorfic histologic subtypes (p < 0,001) and high grade tumor (p = 0,003).
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Avaliação da escala MESS nas fraturas expostas da perna / MESS score evaluation in open leg fracturesLuciano Ruiz Torres 18 September 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A escala MESS foi um instrumento desenvolvido para auxiliar o cirurgião na decisão entre amputar e preservar o membro inferior gravemente lesado. Neste estudo acompanhamos um grupo de pacientes com fratura exposta dos ossos da perna com MESS >= sete, preditivo para amputação, durante seu tratamento até a sua reabilitação completa. OBJETIVO: O objetivo do estudo foi determinar a relação de sucesso/insucesso funcional nos pacientes com escore MESS >= sete com o membro reconstruído no longo prazo (mínimo de dez anos de seguimento). MÉTODOS: Foram incluídos no estudo, os pacientes com fratura exposta Gustilo IIIB e IIIC dos ossos da perna com critérios de membros inferiores gravemente lesados modificados de Gregory e Bonanni e escore MESS >= sete. Os pacientes foram incluídos no período de 2003-2006. Os pacientes foram avaliados através da Medida de Independência Funcional e escala de incapacidade pela dor. RESULTADOS: Dos 26 pacientes selecionados, foram realizadas amputações em cinco e preservação do membro acometido, após intervenções, em 21 pacientes. Nove pacientes foram reavaliados após mais de 10 anos de seguimento. Destes, sete apresentavam o membro preservado e apenas um teve a reconstrução considerada como falha. Dos pacientes preservados, o paciente com fratura exposta Gustilo IIIC teve a reconstrução considerada falha. As duas amputações também foram consideradas funcionais. CONCLUSÃO: A escala MESS não é um bom instrumento para indicar amputação / INTRODUCTION: The MESS score was designed as a tool to assist the surgeon in deciding between amputate or preserve the severely injured lower limb. In this study we followed patients with severe open fractures of the leg with MESS >= seven, predictive for amputation during their treatment until their complete rehabilitation. OBJETIVE: The aim of the study was to determine the relative success / failure in patients with functional MESS score >= seven with the reconstructed member. METHODS: We included in the study, patients with open fractures Gustilo IIIB and IIIC of the leg with criteria for seriously injured lower limb modified by Gregory and Bonanni and MESS score >= seven. All patients were included from 2003 to 2006. Patients were evaluated through the Functional Independence Measure and Pain Disability Index. RESULTS: From selected 26 patients, five had below knee amputation and 21 after reconstructive procedures got limb salvage. Nine patients were evaluated after 10 years follow-up. Seven of them have the reconstructed limb, only one of these was considered as functional failure. Of the patients with lower limb reconstruction only Gustilo IIIC open fracture has a non-functional member. The two patients with amputation also have functional results. CONCLUSION: MESS is not a proper instrument to indicate amputation
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Avaliação do leito arterial distal em revascularização de membros inferiores: estudo comparativo entre ecografia-doppler, arteriografia e medidas diretas de fluxo no intra-operatório / Color-flow duplex hemodynamic assessment of runoff in ischemic lower limb revascularization: a comparative study among preoperative duplex scanning, arteriography and intraoperative direct out flow measurementsFabio Henrique Rossi 22 September 2006 (has links)
A cirurgia de restauração circulatória arterial no paciente portador de isquemia crítica de membros inferiores apresenta indicações clínicas e técnica operatória já bastante estudadas e definidas. Ainda hoje, no entanto, um considerável número de enxertos evolui para oclusão. Entre as causas relacionadas à falência precoce, podemos destacar a resistência do leito distal receptor do enxerto. Interessou-nos estudar a existência de correlação hemodinâmica entre a Ecografia-Doppler, a Arteriografia pré-operatória, e medidas diretas intra-operatórias de resistência do leito arterial receptor do enxerto. Foram estudadas 68 operações de revascularização de membros inferiores portadores de isquemia crítica. A Ecografia-Doppler foi considerada tecnicamente satisfatória em 93,2%. Foi verificada a presença de correlação hemodinâmica positiva entre os métodos descritos acima (Teste de Pearson), particularmente para as artérias distais. Concluímos que a Ecografia-Doppler, além de definir as características anatômicas da artéria a ser revascularizada, pode auxiliar no estudo hemodinâmico do leito arterial receptor do enxerto e dessa forma auxiliar na definição do prognóstico do enxerto e no estabelecimento da melhor estratégia terapêutica a ser tomada ainda no período pré-operatório / The clinical indications and the surgical technique regarding arterial revascularization in patients with critical lower limb ischemia have been thoroughly studied and well determined in the literature. However, a considerable number of grafts evolutes to occlusion even nowadays. Among the factors known to contribute to early graft failure the resistance of the outflow arterial bed stands out. The purpose of this study is to verify Duplex Scanning hemodynamic correlation power with preoperative arteriography and direct intraoperative resistance measurements. Sixty-eight (68) lower limb revascularizations were studied. Preoperative Duplex Scanning was considered satisfactory in 93,2% of the cases. A positive hemodynamic correlation among the methods described above (Pearson\'s correlation test), particularly for distal arteries, has been verified. We conclude that preoperative Duplex Scanning, apart from defining the anatomic characteristics of the artery to be revascularized, can be helpful in the hemodynamic study of the arterial bed receiving the graft, making it easier to establish the graft prognosis and define the best therapeutic strategy to be adopted in the preoperative period.
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Análise do sucesso clínico da angioplastia infrainguinal em função do seu resultado imediato / Post-operative flow increase is not predictive of the long-term efficacy of infrainguinal angioplasty in critical limb ischemiaTaís Bugs Wakassa 28 August 2013 (has links)
Objetivo: Determinar a influência do resultado imediato da angioplastia infrainguinal no sucesso clínico em 24 meses. Métodos: Foi realizado um estudo observacional prospectivo, que avaliou 40 angioplastias percutâneas infrainguinais, realizadas no período de abril de 2007 a fevereiro de 2011. Foram incluídos somente os casos com sucesso técnico e angiográfico intraoperatório. Todos os pacientes eram portadores de isquemia crítica de membro inferior decorrente unicamente de obstrução arterial crônica infrainguinal. Ultrassom com Doppler colorido (UDC) foi realizado um dia antes da cirurgia e no pós-operatório imediato. Foram registradas as velocidades de pico sistólico (VPS) nas artérias tibial anterior, tibial posterior e fibular na topografia do tornozelo. O gradiente de VPS pré e pós-operatório (GVPS) foi analisado e comparado prospectivamente quanto à melhora clínica em 2 anos, conforme os padrões recomendados pela SVS/ISCS. Foram utilizados os valores da artéria com a melhor variação perioperatória e da média das 3 artérias. Sucesso clínico foi definido como ausência de dor de repouso ou cicatrização de lesão. Resultados: Fizeram parte do estudo 19 mulheres e 20 homens, com média de idade de 68,5 ± 8,1 anos. Após 2 anos de seguimento, 26/40 lesões tiveram sucesso clínico sem novas intervenções cirúrgicas. Tempo de cicatrização variou de 4 a 111 semanas (mediana = 21,5 semanas). Lesões TASC II A/B tiveram sucesso clínico maior que TASC II C/D em 1 ano de seguimento (p<0,05), mas não em 2 anos (p=0,11). Entre os 14 casos de insucesso clínico, 6 foram submetidos a nova angioplastia e 4 a enxerto arterial. Três pacientes com angioplastia pérvia não tiveram cicatrização de lesão. Um paciente teve recorrência da úlcera no retorno de 24 meses. A perviedade primária foi de 62,5% ± 7,7% em 2 anos; e o salvamento de membro, de 92,5% ± 4,2% no mesmo período. Houve aumento de VPS, no leito distal, identificado pelo UDC. A variação de VPS foi de 44,4 cm/s, na melhor artéria, e de 21,9 cm/s, na média das artérias, para os casos de sucesso clínico. Para os casos de insucesso clínico, a variação foi de 45,3 cm/s, na melhor artéria, e de 24,7 na média das artérias. A comparação por UDC pré-operatória e pós-operatória imediata, através de VPS, não mostrou diferença estatística entre o grupos em 2 anos de seguimento. Conclusão: o aumento de fluxo pela avaliação por UDC, no pós-operatório imediato, não está relacionado com a resolução dos sintomas em 24 meses / Purpose: to evaluate the impact of the initial result of Percutaneous angioplasty (PA), objectively assessed with duplex-ultrasound, in the two-years clinical outcome. Methods: Between February 2007 and April 2011 thirty-nine patients with femoropopliteal atherosclerotic disease successfully treated by PA were included (40 limbs). One patient had both limbs treated in different occasions, and was considered as 2 cases for analysis. All patients had critical ischemia with rest pain and ischemic ulcers due to infrainguinal obstructions alone. The patients were submitted to duplex-ultrasound examination on the day before and on the first or second day after the procedure. Peak systolic velocities (PSV) was recorded in the anterior tibial, posterior tibial and fibular arteries at the level of distal third of the leg. All patients were followed for 2 years. Comparison between good and bad groups were based on VPS, including the perioperative gradient (GPSV) of the artery with highest variation and the mean of the VPS in the 3 arteries. After 2-years good result were defined as good when the patient had no pain and complete healing of a previous ulcer or minor amputations. It was considered as bad result when a second intervention was required or when unhealed lesions were present at the end of the 2-year period. Results: Mean age was 68,5 ± 8,1 years-old. In 26 cases the long-term result was good. Healing time ranged from 4 to 111 weeks (median 21.5). Bad long-term results were observed in 14 cases. Three lesions had persisted unhealed despite patent angioplasty. One case has ulcer recurrence at 24 months appointment. In 10 cases a second procedure was carried out (redo angioplasty in 6 and bypass in 4). TASCII A/B registered better clinical success then TASCII C/D (p<0,05) at 1-year follow-up but not at 2-years (p=0,11). Two-year limb salvage was 92,5% ± 4,2%. Primary patency was 62,5% ± 7,7% in 2-years. GVPS was 44,4 cm/s (highest artery) and 21,9 cm/s (mean PSV) in success group. GVPS was 45,3 cm/s (highest artery), and 24,7cm/s (mean VPS). The quality of the initial result, as measured by GPSV, was not associated with a good or bad long-term success (p>0,05). Conclusion: once the procedure was successfully performed, the degree of increase in flow is not related to the long-term durability and ulcer healing
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Papel da atividade muscular no padrão de marcha de diabéticos neuropatas: um estudo por modelagem computacional / Role of muscle activity in diabetic neuropathic gait pattern: a computational modeling studyAline Arcanjo Gomes 11 October 2017 (has links)
Estimativa das forças musculares de diabéticos pode apoiar a compreensão das estratégias mecânicas e musculares que esses pacientes adotam para preservar a habilidade de realizar a marcha e garantir sua independência à medida que lidam com seus déficits neurais e musculares devido a diabetes e à neuropatia. O objetivo do presente estudo foi estimar a distribuição da força muscular do membro inferior durante a marcha em pacientes diabéticos com e sem neuropatia diabética, bem como compará-los com indivíduos saudáveis. Dados de força de reação do solo (100 Hz) e cinemática tridimensional do tornozelo, joelho e quadril (100 Hz) de 10 diabéticos neuropatas (GDN), 10 diabéticos não neuropatas (GD) e 10 indivíduos saudáveis (GC) foram utilizados como variáveis de entrada para o modelo musculoesquelético computacional gait 2392 (23 graus de liberdade e 92 atuadores musculoesqueléticos) no software OpenSim. O modelo genérico padrão foi dimensionado para se adequar à antropometria de cada indivíduo coletado, antes da execução das simulações. O modelo musculoesquelético dos indivíduos diabéticos neuropatas apresentou força isométrica máxima reduzida em 30% para os extensores do tornozelo e 20% para os dorsiflexores do tornozelo, buscando aproximar o modelo da redução de força muscular distal consequente à neuropatia diabética exibida por pacientes. As séries temporais da força dos músculos dos membros inferiores foram calculadas usando o procedimento de otimização estática. As forças musculares máximas foram calculadas durante intervalos do ciclo de marcha em que a ação dos músculos é fundamental para execução da tarefa. Os picos de força foram comparados entre os grupos de indivíduos utilizando MANOVA para os grupos musculares flexores e extensores das articulações do quadril, joelho e tornozelo, seguidas de ANOVA e pós-hoc de Newman-Keuls (p < 0,05). GDN apresentou maior pico de força dos músculos flexores de joelho (bíceps femoral cabeça curta/ p < 0,001, semitendinoso/ p < 0,001 e semimenbranoso/ p < 0,001) na fase de propulsão, em relação à GD e GC. GDN também apresentou menor pico de força dos músculos gastrocnêmio medial e sóleo, bem como maior pico de força para gastrocnêmio lateral comparado a GD e GC, nesta mesma fase. GD exibiu menor pico de força dos músculos extensores de quadril (semitendinoso e semimembranoso) ao final da fase de balanço e músculos abdutores do quadril durante a fase de apoio, bem como maior pico de força para os músculos extensores de joelho (vasto medial e lateral/ p = 0,004) no início da fase de apoio, comparado a GDN e GC. Os pacientes diabéticos com e sem neuropatia adotam distintas estratégias de distribuição de força muscular, apesar da piora progressiva em seu estado de saúde. Ambos os grupos diabéticos demonstraram alterações na produção de força dos músculos extensores de tornozelo, com redução do pico de força do sóleo (GD) e gastrocnêmio medial (GDN), entretanto, apenas o GDN aumentou o pico de força dos isquiotibiais (flexores de joelho) na fase de propulsão. GD apresentou redução expressiva da produção de força do glúteo médio, o que pode sugerir prejuízo para a estabilização látero-lateral da pelve. Pode-se considerar incluir programas de treinamento de resistência de músculos proximais relacionados à articulação do joelho em uma rotina de reabilitação para pacientes diabéticos. Outras inclusões potenciais em protocolos de reabilitação são o treino de marcha e a prática de exercícios funcionais com foco na ativação dos músculos isquiotibiais / Muscle force estimation could support a better understanding of the mechanical and muscular strategies that diabetic patients adopt to preserve walking ability and to guarantee their independence as they deal with their neural and muscular impairments due to diabetes and neuropathy. Our aim was to estimate and compare the lower limb\'s muscle force distribution during gait in diabetic patients with and without diabetic neuropathy. Data from ground reaction force (AMTI OR61000 force plate at 100Hz) and three-dimensional kinematics of ankle, knee and hip (eight-camera Optitrack® at 100 Hz) of 10 neuropathic (DNG), 10 diabetic non-neuropathic (DG) and 10 healthy individuals (CG) were used as input variables for the musculoskeletal model gait 2392 (23 degrees of freedom and 92 musculoskeletal actuators) in the OpenSim software. The standard generic model was scaled to fit the anthropometry of each individual collected, prior to the execution of the simulations. The musculoskeletal model of neuropathic individuals presented maximum isometric force reduced in 30% for ankle extensors and 20% for ankle dorsiflexors to mimic the atrophy of ankle muscles due to diabetic neuropathy. The force time series of lower limb muscles were calculated using the static optimization procedure. The peak muscle forces were calculated during selected time bands of the gait cycle. The peak force was compared between groups using MANOVA for the flexor and extensor muscle groups of hip, knee and ankle joints followed by ANOVA and post-hoc of Newman-Keuls (p < 0.05). DNG showed higher knee flexors peak force (biceps femoris short head / p < 0,001, semitendinous / p < 0,001 and semimenbranous / p < 0,001) during push-off, compared to DG and CG. DNG also presented lower peak force for gastrocnemius medialis and soleus, as well as higher peak force for gastrocnemius lateralis compared to DG and CG in the same gait phase. DG exhibited lower peak force for the hip extensor muscles (semitendinous and semimembranous) in the final swing and hip abductor muscles during stance, as well as higher peak force for the knee extensor muscles (vastus medialis and lateralis / p=0,004) in the early stance compared to DNG and CG. Diabetic patients with and without neuropathy appear to adopt different muscle force distribution strategies in spite of the progressive worsening in their health condition. While reducing ankle extensor forces, DG increased knee extensor muscle forces at early stance and reduced the hamstrings force at the end of swing phase, whereas DNG increased the hamstrings muscle forces at push-off. A resistance training program for the proximal muscles related to the knee joint could be considered in a rehabilitation routine for diabetic patients. Other potential inclusions in rehabilitation protocols consist of gait retraining and practicing functional exercises focusing on the activation of the hamstring muscles
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Correlação da força muscular com a composição corporal segmentar na obesidade grave / Correlation of muscle strength with segmental body composition in severe obesityGadducci, Alexandre Vieira 14 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A obesidade mórbida é um problema de saúde pública. O aumento da massa gorda contribui para a perda de massa livre de gordura e mudanças na força muscular e resistência dos músculos dos membros inferiores (flexores e extensores), que são responsáveis pela independência, mobilidade e capacidade para realizar com segurança as atividades diárias. OBJETIVO: Avaliar a correlação entre a força muscular e composição corporal total e segmentar de acordo com o grau de obesidade. MÉTODO: Foram incluídos no estudo 132 pacientes com obesidade mórbida de ambos os sexos, com idade entre 18 e 60 anos, sendo divididos entre grupo obeso (>= 40Kg/m2 e < 50Kg/m²) e superobeso (>= 50Kg/m2 e < 60Kg/m²). Todos os pacientes realizaram avaliação da composição corporal (bioimpedância elétrica) e da força muscular máxima dos membros inferiores (dinamometria isocinética). RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre o valor médio da força muscular absoluta de extensão (156,4 ± 45 Nm vs. 156,4 ± 41 Nm) e flexão (71,5 ± 22 Nm vs. 72,8 ± 22 Nm) entre o grupo obeso e superobeso. O grupo superobeso apresentou redução da força muscular de extensão e flexão corrigida pelo peso corporal e pelo peso dos membros inferiores em relação ao grupo obeso (P < 0,05). A correlação da força muscular com o peso corporal foi fraca (r = 0,37-0,57, P < 0,001) a moderada, enquanto que observou se correlação moderada em relação ao peso dos membros inferiores (r = 0,46-0,61, p < 0,001). CONCLUSÃO: O grupo superobeso apresentou um valor médio na força absoluta de extensão e de flexão. A força muscular diminuída na obesidade grave está diretamente relacionada com a composição corporal dos membros inferiores / BACKGROUND: Morbid obesity is a public health problem. The increase in fat mass contributes to loss of fat free mass and changes in strength and endurance of lower limbs muscles (flexors and extensors) that are responsible for independence, mobility and ability to perform daily activities safely. OBJECTIVE: to evaluate the correlation between the muscle strength and total and segmental body composition according to the obesity grade. METHODS: 132 morbidly obese patients were included in the study of both sexes, aged 18 and 60 years, divided between obese group (>= 40Kg/m2 e < 50Kg/m²) and super obese (>= 50Kg/m2 e < 60Kg/m²). All patients performed a body composition evaluation (bioelectrical impedance analysis) and maximum muscle strength of the lower limbs (isokinetic dynamometry). RESULTS: There was no significant difference between absolute extension (156.4 ± 45 Nm vs. 156.4 ± 41 Nm) and flexion muscle strength (71.5 ± 22 Nm vs. 72.8 ± 22) between the obese and the super obese group. The super obese group presented a reduced extension and flexion muscle strength corrected to body weight and to weight of the lower limbs in compared to obese group (P < 0.05). The correlation of muscle strength relative to body weight was weak to moderate (r = 0.37 - 0.57, P<0.001) whereas strength relative to weight of the lower limbs presented a moderate correlation (r = 0.46 - 0.61, P < 0.001).CONCLUSIONS: Super obese group had a mean value in absolute extension and flexion muscle strength. The decreased muscular strength in severe obesity is directly related to body composition of the lower limbs
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Estudo experimental de avulsão parcial de retalho cutâneo em membros inferiores de ratos / Experimental study of partial avulsion of skin flaps in hind limbs of ratsDimas Andre Milcheski 18 February 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Os desenluvamentos cutâneos são lesões graves e frequentemente há dificuldade para o cirurgião decidir qual o tratamento mais adequado a ser instituído, o reposicionamento e sutura do retalho ou o desengorduramento do retalho e enxertia da pele avulsionada. A conduta cirúrgica de reposicionamento e sutura do retalho é mais rápida e simples de ser realizada, mantém as características anatômicas e fisiológicas locais, mas frequentemente evolui com perda parcial ou total do retalho avulsionado. O tratamento cirúrgico de adelgaçamento do retalho desenluvado e enxertia da pele obtida tem a desvantagem de resultar em aspecto estético e protetivo inferiores, mas é o tratamento mais utilizado devido à maior taxa de integração do enxerto. Medicações com propriedades de aumentar a perfusão do retalho desenluvado podem permitir a conduta cirúrgica de reposicionamento e sutura do retalho ao seu leito original, mantendo as vantagens da cobertura cutânea original e preservando total ou parcialmente a viabilidade do retalho. Este estudo avaliou o efeito dos fármacos enoxaparina, pentoxifilina e alopurinol na diminuição da área de necrose de retalhos cutâneos avulsionados através da utilização de um modelo experimental de desenluvamento cutâneo em membros inferiores de ratos. MÉTODOS: Os animais foram divididos em 4 grupos com 25 ratos em cada um deles. Os quatro grupos foram submetidos ao modelo proposto de desenluvamento de todo membro inferior, resultando em um retalho de fluxo distal que foi reposicionado ao leito e suturado. O grupo 1 (avulsão / controle) recebeu 1ml de solução salina via intraperitoneal. O grupo 2 (avulsão / enoxaparina) recebeu 1 ml de enoxaparina (320 UI/kg) via subcutânea. O grupo 3 (avulsão / pentoxifilina) recebeu 1 ml de pentoxifilina (25 mg/kg) via intraperitoneal. O grupo 4 (avulsão / alopurinol) recebeu 1 ml de alopurinol (45 mg/kg) via intraperitoneal. As medicações foram infundidas em dose única imediatamente após o reposicionamento e sutura do retalho avulsionado. Os animais foram observados até o 7° dia pós-operatório, quando foram sacrificados e o retalho desenluvado foi retirado e analisado. A área total do retalho e a área de necrose do retalho foram quantificadas para todos os animais e análise estatística foi realizada entre os grupos. RESULTADOS: a mediana da área total do retalho desenluvado (cm2) foi de 5,633 para G1, 5,353 para G2, 5,505 para G3 e de 5,870 para G4 (p = 0,7460). A mediana da área de necrose do retalho desenluvado (cm2) foi de 3,368 para G1, 1,663 para G2, 2,297 para G3 e de 1,888 para G4 (p < 0,0001). Houve diferença estatística entre os pares G1 e G2, G1 e G3, G1 e G4 (p < 0,05). A relação entre a área de necrose e área total do retalho desenluvado para os quatro grupos foi de 63,34% (G1), 32,71% (G2), 41,7% (G3) e 34,85% (G4) (p < 0,0001). Houve diferença estatística entre os pares G1 e G2, G1 e G3, G1 e G4 (p < 0,05). CONCLUSÕES: Houve diminuição da área de necrose em retalhos cutâneos avulsionados em membros inferiores de ratos com a utilização das medicações enoxaparina (G2), pentoxifilina (G3) e alopurinol (G4) quando comparados ao grupo controle (G1). Não houve diferença estatística significativa entre os grupos terapêuticos com relação à área de necrose nos retalhos cutâneos avulsionados (G2 x G3; G2 x G4; G3 x G4) / INTRODUCTION: Degloving injuries may be a challenge when it comes to deciding the surgical approach to be used. Repositioning of the flap and suturing is faster and more straightforward, but often leads to total or partial loss of the avulsed flap. Skin flap deffating and grafting of the detached flap have the disadvantages of resulting in poor aesthetic appearance and being less protective, but they have been the most widely used due to the higher rate of graft take. Pharmacological agents with vascular properties that enhance the viability of the reattached flap could be beneficial to patients with degloving injuries. This study evaluated the effects of enoxaparin, pentoxifylline and allopurinol in reducing necrosis area of avulsed skin flaps through a degloving experimental model in the hind limb of rats. METHODS: Rats were grouped in four groups with 25 rats each. The four groups were subjected to the proposed degloving model of hind limb, resulting in a reverse flow flap. The flap was then repositioned and sutured. Group 1 (avulsion / control) received 1 ml saline solution intraperitoneally. Group 2 (avulsion / enoxaparin) received 1 ml of enoxaparin (320 IU/kg) subcutaneously. Group 3 (avulsion / pentoxifylline) received 1 ml of pentoxifylline (25 mg/kg) intraperitoneally. Group 4 (avulsion / allopurinol) received 1 ml of allopurinol (45 mg/kg) intraperitoneally. Saline solution and medications were infused in single dose after wound closure. The animals were observed until 7 days postoperatively, when they were sacrificed and the degloved flap was removed and analyzed by image processing software. The total area of the avulsed flap and the necrotic area were measured for all animals and statistical analysis was performed between groups. RESULTS: The median total flap area (cm2) was 5.633 for G1, 5.353 for G2, 5.505 for G3 and 5.870 for G4 (p = 0.7460). The median necrotic flap area (cm2) was 3.368 for G1, 1.663 for G2, 2.297 for G3 and 1.888 for G4 (p < 0.0001). There was statistical difference between pairs G1 and G2, G1 and G3, G1 and G4 (p < 0.05). The ratio between the necrotic flap area and total flap area was 63.34% (G1), 32.71% (G2), 41.7% (G3) and 34.85% (G4) (p < 0.0001). There was statistical difference between pairs G1 and G2, G1 and G3, G1 and G4 (p < 0.05). CONCLUSIONS: There was a decrease in necrosis of the avulsed skin flap in the hind limbs of rats with the use of medications enoxaparin (G2), pentoxifylline (G3) and allopurinol (G4) compared to the control group (G1). There was no statistically significant difference in the necrosis area of avulsed skin flaps between treatment groups (G2 x G3; G2 x G4; G3 x G4)
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Estudo experimental de avulsão parcial de retalho cutâneo em membros inferiores de ratos / Experimental study of partial avulsion of skin flaps in hind limbs of ratsMilcheski, Dimas Andre 18 February 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Os desenluvamentos cutâneos são lesões graves e frequentemente há dificuldade para o cirurgião decidir qual o tratamento mais adequado a ser instituído, o reposicionamento e sutura do retalho ou o desengorduramento do retalho e enxertia da pele avulsionada. A conduta cirúrgica de reposicionamento e sutura do retalho é mais rápida e simples de ser realizada, mantém as características anatômicas e fisiológicas locais, mas frequentemente evolui com perda parcial ou total do retalho avulsionado. O tratamento cirúrgico de adelgaçamento do retalho desenluvado e enxertia da pele obtida tem a desvantagem de resultar em aspecto estético e protetivo inferiores, mas é o tratamento mais utilizado devido à maior taxa de integração do enxerto. Medicações com propriedades de aumentar a perfusão do retalho desenluvado podem permitir a conduta cirúrgica de reposicionamento e sutura do retalho ao seu leito original, mantendo as vantagens da cobertura cutânea original e preservando total ou parcialmente a viabilidade do retalho. Este estudo avaliou o efeito dos fármacos enoxaparina, pentoxifilina e alopurinol na diminuição da área de necrose de retalhos cutâneos avulsionados através da utilização de um modelo experimental de desenluvamento cutâneo em membros inferiores de ratos. MÉTODOS: Os animais foram divididos em 4 grupos com 25 ratos em cada um deles. Os quatro grupos foram submetidos ao modelo proposto de desenluvamento de todo membro inferior, resultando em um retalho de fluxo distal que foi reposicionado ao leito e suturado. O grupo 1 (avulsão / controle) recebeu 1ml de solução salina via intraperitoneal. O grupo 2 (avulsão / enoxaparina) recebeu 1 ml de enoxaparina (320 UI/kg) via subcutânea. O grupo 3 (avulsão / pentoxifilina) recebeu 1 ml de pentoxifilina (25 mg/kg) via intraperitoneal. O grupo 4 (avulsão / alopurinol) recebeu 1 ml de alopurinol (45 mg/kg) via intraperitoneal. As medicações foram infundidas em dose única imediatamente após o reposicionamento e sutura do retalho avulsionado. Os animais foram observados até o 7° dia pós-operatório, quando foram sacrificados e o retalho desenluvado foi retirado e analisado. A área total do retalho e a área de necrose do retalho foram quantificadas para todos os animais e análise estatística foi realizada entre os grupos. RESULTADOS: a mediana da área total do retalho desenluvado (cm2) foi de 5,633 para G1, 5,353 para G2, 5,505 para G3 e de 5,870 para G4 (p = 0,7460). A mediana da área de necrose do retalho desenluvado (cm2) foi de 3,368 para G1, 1,663 para G2, 2,297 para G3 e de 1,888 para G4 (p < 0,0001). Houve diferença estatística entre os pares G1 e G2, G1 e G3, G1 e G4 (p < 0,05). A relação entre a área de necrose e área total do retalho desenluvado para os quatro grupos foi de 63,34% (G1), 32,71% (G2), 41,7% (G3) e 34,85% (G4) (p < 0,0001). Houve diferença estatística entre os pares G1 e G2, G1 e G3, G1 e G4 (p < 0,05). CONCLUSÕES: Houve diminuição da área de necrose em retalhos cutâneos avulsionados em membros inferiores de ratos com a utilização das medicações enoxaparina (G2), pentoxifilina (G3) e alopurinol (G4) quando comparados ao grupo controle (G1). Não houve diferença estatística significativa entre os grupos terapêuticos com relação à área de necrose nos retalhos cutâneos avulsionados (G2 x G3; G2 x G4; G3 x G4) / INTRODUCTION: Degloving injuries may be a challenge when it comes to deciding the surgical approach to be used. Repositioning of the flap and suturing is faster and more straightforward, but often leads to total or partial loss of the avulsed flap. Skin flap deffating and grafting of the detached flap have the disadvantages of resulting in poor aesthetic appearance and being less protective, but they have been the most widely used due to the higher rate of graft take. Pharmacological agents with vascular properties that enhance the viability of the reattached flap could be beneficial to patients with degloving injuries. This study evaluated the effects of enoxaparin, pentoxifylline and allopurinol in reducing necrosis area of avulsed skin flaps through a degloving experimental model in the hind limb of rats. METHODS: Rats were grouped in four groups with 25 rats each. The four groups were subjected to the proposed degloving model of hind limb, resulting in a reverse flow flap. The flap was then repositioned and sutured. Group 1 (avulsion / control) received 1 ml saline solution intraperitoneally. Group 2 (avulsion / enoxaparin) received 1 ml of enoxaparin (320 IU/kg) subcutaneously. Group 3 (avulsion / pentoxifylline) received 1 ml of pentoxifylline (25 mg/kg) intraperitoneally. Group 4 (avulsion / allopurinol) received 1 ml of allopurinol (45 mg/kg) intraperitoneally. Saline solution and medications were infused in single dose after wound closure. The animals were observed until 7 days postoperatively, when they were sacrificed and the degloved flap was removed and analyzed by image processing software. The total area of the avulsed flap and the necrotic area were measured for all animals and statistical analysis was performed between groups. RESULTS: The median total flap area (cm2) was 5.633 for G1, 5.353 for G2, 5.505 for G3 and 5.870 for G4 (p = 0.7460). The median necrotic flap area (cm2) was 3.368 for G1, 1.663 for G2, 2.297 for G3 and 1.888 for G4 (p < 0.0001). There was statistical difference between pairs G1 and G2, G1 and G3, G1 and G4 (p < 0.05). The ratio between the necrotic flap area and total flap area was 63.34% (G1), 32.71% (G2), 41.7% (G3) and 34.85% (G4) (p < 0.0001). There was statistical difference between pairs G1 and G2, G1 and G3, G1 and G4 (p < 0.05). CONCLUSIONS: There was a decrease in necrosis of the avulsed skin flap in the hind limbs of rats with the use of medications enoxaparin (G2), pentoxifylline (G3) and allopurinol (G4) compared to the control group (G1). There was no statistically significant difference in the necrosis area of avulsed skin flaps between treatment groups (G2 x G3; G2 x G4; G3 x G4)
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Qualidade de vida e funcionalidade de indivíduos amputados praticantes e não-praticantes de esportesZanona, Aristela de Freitas 29 September 2014 (has links)
Amputation is the traumatic or surgical loss of one or more limbs. Amputation causes physical, psychological and social damages which result in a decrease in quality of life (QV). Sports have been considered important tools for rehabilitation and social integration of amputees. The aim of this research was to assess quality of life, occupational performance, muscle strength and range of motion of adults with lower limb amputation athlete and non-athlete. The sample consisted of 45 amputees, divided into two groups: Athlete (GE, n = 23) and non-Athlete (GNE, n = 22). The collection was made in the cities of Curitiba, Aracaju and Maceió on December 2013, January and March of 2014. The tools used were The Short Form Health Survey Questionnaire (SF-36), the Canadian Occupational Performance Measure (COPM), the goniometry, and the Kendall´s muscle strength test. The tests Shapiro-Wilk, chi-squared and Mann-Whiney (p < 0.05) were used for statistical analysis. The quality of life variable showed significant differences in all eight areas tested: functioning, role limitations due to mental health emotional bodily pain, general health, vitality, social functioning, and between the groups, with the GE presented the best results, indicating better quality of life that the GNE. The Athlete group showed significant higher rates in occupational performance, muscle strength (flexor and extensor muscles of the hip) and range of motion (flexion and hip abduction). Therefore, it was concluded that there was a higher quality of life, occupational performance, muscle strength and range of motion for amputees who practice any sport. / Amputação consiste na perda ou remoção total ou parcial de um ou mais membros, de forma traumática ou cirúrgica, acarretando danos físicos, psicológicos e/ou sociais, que resultam em redução da qualidade de vida (QV). O esporte tem sido apontado como relevante ferramenta para a reabilitação e reintegração social de indivíduos amputados. O objetivo desta pesquisa foi analisar a qualidade de vida, desempenho ocupacional, força muscular e amplitude de movimento de adultos com amputação dos membros inferiores praticantes e não praticantes de esportes. A amostra foi constituída por 45 amputados, divididos em dois grupos: Esportista (GE, n = 23) e Não Esportista (GNE, n = 22). A coleta foi realizada em Curitiba, Aracaju e Maceió, no período de dezembro/2013, janeiro e março de 2014. Os instrumentos utilizados foram o questionário The Short Form Health Survey (SF-36), a Medida Canadense de Desempenho Ocupacional (COPM), a goniometria e o teste de força muscular de Kendall. Para a análise estatística, foram utilizados os testes de Shapiro-Wilk, qui-quadrado, T de Student e de Mann-Whitney (p < 0.05). Para a variável qualidade de vida, houve diferença significante em todos os oito domínios da avaliação SF-36: capacidade funcional, limitação por aspectos físicos, dor, estado geral de saúde, vitalidade, aspectos sociais, emocional e saúde mental entre os grupos, tendo o GE apresentado os melhores resultados, indicando melhor qualidade de vida que o GNE. O GE apresentou índices significantemente mais elevados de desempenho ocupacional, força muscular (para os músculos flexores e extensores do quadril) e amplitude de movimento (para flexão e abdução do quadril). Concluiu-se, portanto, que houve maior qualidade de vida, desempenho ocupacional, força muscular e amplitude de movimento para amputados que praticam alguma modalidade esportiva.
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Correlação da força muscular com a composição corporal segmentar na obesidade grave / Correlation of muscle strength with segmental body composition in severe obesityAlexandre Vieira Gadducci 14 May 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A obesidade mórbida é um problema de saúde pública. O aumento da massa gorda contribui para a perda de massa livre de gordura e mudanças na força muscular e resistência dos músculos dos membros inferiores (flexores e extensores), que são responsáveis pela independência, mobilidade e capacidade para realizar com segurança as atividades diárias. OBJETIVO: Avaliar a correlação entre a força muscular e composição corporal total e segmentar de acordo com o grau de obesidade. MÉTODO: Foram incluídos no estudo 132 pacientes com obesidade mórbida de ambos os sexos, com idade entre 18 e 60 anos, sendo divididos entre grupo obeso (>= 40Kg/m2 e < 50Kg/m²) e superobeso (>= 50Kg/m2 e < 60Kg/m²). Todos os pacientes realizaram avaliação da composição corporal (bioimpedância elétrica) e da força muscular máxima dos membros inferiores (dinamometria isocinética). RESULTADOS: Não houve diferença significativa entre o valor médio da força muscular absoluta de extensão (156,4 ± 45 Nm vs. 156,4 ± 41 Nm) e flexão (71,5 ± 22 Nm vs. 72,8 ± 22 Nm) entre o grupo obeso e superobeso. O grupo superobeso apresentou redução da força muscular de extensão e flexão corrigida pelo peso corporal e pelo peso dos membros inferiores em relação ao grupo obeso (P < 0,05). A correlação da força muscular com o peso corporal foi fraca (r = 0,37-0,57, P < 0,001) a moderada, enquanto que observou se correlação moderada em relação ao peso dos membros inferiores (r = 0,46-0,61, p < 0,001). CONCLUSÃO: O grupo superobeso apresentou um valor médio na força absoluta de extensão e de flexão. A força muscular diminuída na obesidade grave está diretamente relacionada com a composição corporal dos membros inferiores / BACKGROUND: Morbid obesity is a public health problem. The increase in fat mass contributes to loss of fat free mass and changes in strength and endurance of lower limbs muscles (flexors and extensors) that are responsible for independence, mobility and ability to perform daily activities safely. OBJECTIVE: to evaluate the correlation between the muscle strength and total and segmental body composition according to the obesity grade. METHODS: 132 morbidly obese patients were included in the study of both sexes, aged 18 and 60 years, divided between obese group (>= 40Kg/m2 e < 50Kg/m²) and super obese (>= 50Kg/m2 e < 60Kg/m²). All patients performed a body composition evaluation (bioelectrical impedance analysis) and maximum muscle strength of the lower limbs (isokinetic dynamometry). RESULTS: There was no significant difference between absolute extension (156.4 ± 45 Nm vs. 156.4 ± 41 Nm) and flexion muscle strength (71.5 ± 22 Nm vs. 72.8 ± 22) between the obese and the super obese group. The super obese group presented a reduced extension and flexion muscle strength corrected to body weight and to weight of the lower limbs in compared to obese group (P < 0.05). The correlation of muscle strength relative to body weight was weak to moderate (r = 0.37 - 0.57, P<0.001) whereas strength relative to weight of the lower limbs presented a moderate correlation (r = 0.46 - 0.61, P < 0.001).CONCLUSIONS: Super obese group had a mean value in absolute extension and flexion muscle strength. The decreased muscular strength in severe obesity is directly related to body composition of the lower limbs
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