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Paz e rep?blica mundial : de Kant a H?ffe

Grossmann, Elias 29 August 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 381798.pdf: 779651 bytes, checksum: 633bf7bb2a84c779b838c5ebff04fec5 (MD5) Previous issue date: 2006-08-29 / A tese, Paz e Rep?blica Mundial: de Kant a H?ffe, como o pr?prio t?tulo j? denuncia, est? centrada no estudo do modelo kantiano de paz mundial e que serve de base para o projeto de uma Rep?blica Mundial, elaborado pelo fil?sofo alem?o contempor?neo Otfried H?ffe. Na concep??o kantiana, a paz perp?tua repousa no campo do direito e ?, conseq?entemente, uma miss?o jur?dica. Os homens t?m o dever de abandonar o estado de natureza e ingressar num estado civil marcado pelo direito e capaz de garantir a paz e a seguran?a entre eles. Uma vez ingresso no estado civil, Kant reclama dos Estados uma constitui??o republicana por compreend?-la como a que melhor atende ao preceito de se alcan?ar a paz entre os homens. Assim, a primeira parte do trabalho tem como escopo analisar a teoria contratualista kantiana, os argumentos apresentados na defesa de um Estado republicano e na sua representa??o para uma efetiva e eficaz promo??o da paz. Sustentamos que os princ?pios republicanos, que hodiernamente podem ser traduzidos como democr?ticos, permanecem defens?veis. De forma an?loga aos indiv?duos, Kant tamb?m exige que os Estados regulem suas a??es pelo direito e sugere a uni?o dos mesmos em torno de uma federa??o de Estados livres. Defendemos, no entanto, que essa federa??o corresponde a um suced?neo negativo e, como tal, tem um car?ter provis?rio que deve ser suplantado com a gradativa implanta??o de um Estado Mundial. Essa tese encontra respaldo nos pr?prios argumentos kantianos, que procuraremos demonstrar na segunda parte do trabalho. Kant d? margem para o entendimento de que os Estados, segundo a raz?o, tamb?m devem consentir em se submeter ?s leis p?blicas coativas e materializar a id?ia positiva de uma rep?blica mundial. A partir do entendimento acima referido, analisaremos, na terceira parte do trabalho, a proposta de um Estado Mundial elaborado por Otfried H?ffe. Para dar forma ao preceito kantiano de paz mundial, H?ffe defende que os Estados tamb?m devem se submeter a uma organiza??o internacional, com poder de coa??o, e sugere a cria??o de uma Rep?blica Mundial, que, na nossa vis?o, al?m de ser condizente com a racionalidade kantiana, tamb?m ? defens?vel e apropriada para enfrentar problemas do mundo contempor?neo.
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?tica e pol?tica em Levinas: um estudo sobre alteridade, responsabilidade e justi?a no contexto geopol?tico contempor?neo

Costa, Jos? Andr? da 08 July 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:55:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 433060.pdf: 1157270 bytes, checksum: 03f460b2d09eaa7534e71f59d9e542f8 (MD5) Previous issue date: 2011-07-08 / O trabalho investiga a rela??o entre ?tica e pol?tica a partir da categoria de Alteridade em Levinas. Nas obras Entre N?s, Totalidade e Infinito, De Otro modo que ser o m?s all? de la Esencia e a Dif?cil Liberdade aparecem a ?tica, a Pol?tica e a Sociabilidade como temas articulados. Nestas obras o face a face ? visto n?o em si mesmo. Se fosse visto por si s?, n?o possibilitaria o pensar com o outro e tamb?m n?o seria poss?vel pensar a edifica??o de uma sociedade humana. A Etica prescreve uma pol?tica e um direito. A proposta para esta realiza??o ? a filosofia da alteridade. A ?tica como filosofia primeira ? o respeito ? alteridade do outro. A responsabilidade pelo outro exige reposicionar a autonomia num novo patamar do pensamento. O Eu nunca existiu nem existir? numa independ?ncia absoluta de autonomia total. O sujeito ? hist?rico e social nasce sempre numa rela??o plural. ? a alteridade que possibilita a constitui??o do Eu. Se o Outro n?o existisse, o Eu perderia a condi??o de possibilidade de seu existir enquanto sujeito hist?rico. A ?tica ? vista, ent?o, como a dimens?o capaz de reestruturar as rela??es humanas a partir do respeito pela alteridade de cada membro da rela??o. A ?tica moderna da autonomia fecha as portas para a alteridade. Na an?lise de Levinas um dos problemas levantados, a prop?sito da cr?tica ao sujeito aut?nomo da modernidade, ? que a alteridade se apresenta a ele como sendo id?ntica ?s outras coisas, n?o h? diferencia??o entre o Outro e os demais objetos. O Outro n?o ? uma posi??o do Eu mas uma interpela??o permanente. A presen?a do Outro diante do Eu, na perspectiva da autonomia moderna, ? uma presen?a subjugada e dominada. Levinas fez um alerta na obra Totalidade e Infinito, dizendo que o face a face, por si s?, n?o possibilitaria o pensar a edifica??o da sociabilidade humana, ? neste aspecto que a ?tica proposta por Levinas tem uma prescri??o pol?tica. Ap?s identificar as condi??es nas quais se d? o confronto e a atualiza??o da ?tica, da pol?tica e da sociabilidade, mais facilmente compreende-se como se justifica a ?tica e a pol?tica em Levinas. A assimetria que marca a rela??o com a alteridade do Outro exige repensar as no??es de regula??o, igualitarismo, sociabilidade e emancipa??o. A pluralidade concreta ? a marca das rela??es humanas e as caracteriza como encontro plural. A pol?tica acontece com a chegada do Terceiro, sobre os par?metros que dizem respeito ? organiza??o da Pluralidade humana. A justi?a acontece com a necessidade de comparar o Outro ao Terceiro. O encontro tem sentido como realiza??o da Justi?a. A signific?ncia que motiva o agir ?tico n?o est? mais polarizado no ser, mas no movimento do que vai em dire??o ao Outro para instaurar a paz e a justi?a. Para Levinas esta seria a fonte de legitimidade do Estado; e se o Estado n?o cumprisse esta voca??o, se n?o permitisse as rela??es interpessoais ou ocupasse o lugar delas ele seria ileg?timo. A pol?tica ? o momento em que o Eu se abre ? alteridade do outro, ficando em alerta da responsabilidade pelo Outro na rela??o do face a face. A pol?tica come?a no instante em que a subjetividade humana plenamente alerta de sua responsabilidade pelo outro, pelo face a face, toma consci?ncia da presen?a do Terceiro. Isto significa fazer uma destitui??o do sujeito aut?nomo da modernidade do seu poder de legislar os princ?pios que regem a dimens?o da justi?a.
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Racionalidade do entendimento: um estudo sobre a pragmática kantiana de Jürgen Habermas / Understanding´s racionality: a study about \"Kantian formal pragmatics\" of Jürgen Habermas

Segatto, Antonio Ianni 27 July 2006 (has links)
O propósito deste trabalho é examinar a constituição sistemática e histórica da teoria da linguagem de Habermas. Seguindo as indicações do próprio Habermas, segundo as quais essa teoria constitui-se como uma \"pragmática formal apoiada em Kant\", uma \"pragmática formal de herança kantiana\" ou, ainda, um \"kantismo lingüístico\", analisamos em um primeiro momento a maneira como ela promove a convergência de duas linhagens filosóficas aparentemente inconciliáveis: a filosofia kantiana e da virada lingüística. Dito de uma maneira mais específica, analisamos a maneira como ela atualiza o motivo da \"transformação pragmática da filosofia kantiana\", central para a segunda linhagem. Em seguida, comentamos a exposição da teoria da linguagem na década de 1970, quando esta assume a forma de uma teoria da competência comunicativa, associada a uma teoria da verdade como consenso. Por fim, comentamos as modificações que Habermas propõe para sua teoria sobretudo na década de 1980, mostrando como ele procura responder às críticas a que foi submetido. / The aim of this work is to examine the systematic and the historical constitution of Habermas\'s theory of language. By following his own suggestions, according to which it constitutes itself as a \"formal pragmatics tied to Kant\", a \"Kantian formal pragmatics\" or a \"linguistic Kantianism\", we analyze at the first moment how it promotes the convergence of two apparently incompatible philosophical lineages: the Kantian philosophy and the linguistic turn. More specifically, we analyze how it up dates the motive of the \"pragmatic transformation of Kantian philosophy\", fundamental for the second lineage. Later on, we comment on the presentation of the theory of language in the 1970s, when it assumes the form of a theory of communicative competence, associated to a consensus theory of truth. Finally, we comment on the modifications that Habermas proposes to his theory mainly in the 1980s, showing how he tries to respond to the criticism to which he had been exposed.
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Uma leitura nietzscheana da questão da responsabilidade moral

Fonseca, Ana Carolina da Costa e January 2010 (has links)
Nesta tese de doutorado, analisa-se o conceito de responsabilidade moral de uma perspectiva nietzscheana. A formulação nietzscheana do conceito de responsabilidade moral envolve um duplo aspecto: i) há um enfraquecimento da esfera de exigência da responsabilidade devido à influência dos instintos sobre as ações humanas e devido ao fato de o ser humano não se reconhecer como criador de seus próprios valores, apesar de criar conceitos morais e metafísicos que satisfaçam suas necessidades fisiológicas; e ii) há um fortalecimento e uma expansão do conceito de responsabilidade quando da constatação e da exigência de que o ser humano deve ser criador dos próprios valores. O conceito tradicional, ao contrário, elimina do debate filosófico o aspecto não-racional do ser e do saber humanos. Discute-se em que consiste e o que motivam tais diferenças. / In this thesis, we analyze the concept of moral responsibility from a nietzschean perspective. The nietzschean formulation of the concept of moral responsibility involves two aspects: i) a weakening of the sphere of exigency of responsibility due to the influence of instincts on human actions and because the human being fails to recognize himself as the creator of his own values and of moral and metaphysics concepts; and ii) a strengthening and an expansion of responsibility when there is an understanding and an exigency that the human being must be the creator of his own values. The traditional concept, on the contrary, eliminates from the philosophical debate the non-philosophical aspect of both the human being and knowledge. We discuss what constitutes and what triggers such differences.
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A Grundlegung sob a perspectiva de uma metafísica dos costumes

Motta, Nykolas Friedrich Von Peters Correia January 2013 (has links)
A presente dissertação tem como objeto o prefácio da Fundamentação da Metafísica dos Costumes (FMC). Sua investigação concentra-se na concepção aí contida da disciplina da Metafísica dos Costumes, concepção essa pouca levada em conta para a compreensão da argumentação ulterior da FMC. Inicialmente abordamos (i) o que seria essa disciplina a partir da topologia das disciplinas filosóficas oferecida por Kant. Em seguida, exploramos (ii) o conceito de vontade pura, declaradamente o objeto de uma Metafísica dos Costumes. Na sequência investigamos (iii) o conceito de boa vontade, a fim de localizar o conceito de vontade pura na FMC. Como resultado, uma série de distinções úteis são alcançadas. Em (i), introduzimos a distinção entre os dois níveis da disciplina da Metafísica dos Costumes, na falta de termos melhores, “transcendental” e “humano”, a fim de harmonizar afirmações aparentemente contraditórias de Kant na FMC e na obra Metafísica dos Costumes. Em (ii), distinguimos pelo menos três usos distintos do conceito de vontade pura por parte de Kant, a saber, como (a) capacidade de determinar/motivar a vontade de certa maneira; como (b) a vontade determinada/motivada de certa maneira e como (c) a vontade maximamente determinada/motivada de certa maneira. Já em (iii), rastreamos a distinção entre pelo menos três usos do conceito de boa vontade, a saber, como (a) capacidade universalmente difundida de um agente racional agir moralmente; como (b) o bom caráter esparsamente difundido de quem se compromete firmemente com a lei moral, e como (c) a vontade maximamente boa, universalmente ausente porquanto uma ideia. Por fim, a partir da sobreposição dos três usos de ambos os conceitos, concluimos pela identificação do conceito de vontade pura com aquele de boa vontade. / The subject of the present dissertation is the preface of the Groundwork for the Metaphysics of Morals (Groundwork). Our investigation focused on the conception of the discipline of the Metaphysics of Morals presented in the preface, whose role for the understanding of the ulterior argumentation of the Groundwork is overlooked. Initially we investigate (i) what is this discipline taking as the start point the topology of the philosophical disciplines offered by Kant. Then we explore (ii) the concept of pure will, professedly the object of a Metaphysics of Morals. Finally we investigate (iii) the concept of a good will, in order to locate the concept of a pure will in the Groundwork. As a result, a number of useful distinctions are achieved. In (i), we introduce the distinction between the two levels within the discipline of the Metaphysics of Morals, in the absence of better terms, “transcendental” and “human”, in order to make coherent the apparently contradictory statements of Kant in the Groundwork and in the Metaphysics of Morals. In (ii) we distinguish at least three uses by Kant of the concept of pure will, namely, the pure will (a) as a capacity of determining/motivating the will in a certain way; as (b) a will determined/motivated in a certain way and (c) as a will maximally determined/motivated in a certain way. In (iii) we track the distinction between at least three uses of the concept of good will, namely, the good will (a) as a universally diffused capacity of a rational agent to act morally good; (b) as a sparsely diffused good character of a person steadily commited to the moral law, and (c) as a universally absent maximally good will, since it is an idea. Lastly, we identify both concepts, since their three uses overlap.
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A inatividade da crença na teoria da motivação de David Hume

Soares, Franco Nero Antunes January 2016 (has links)
O objetivo principal desta pesquisa é defender a interpretação da filosofia de David Hume segundo a qual não há crença que possa ser a única causa de paixões motivacionais, volições ou ações. O problema que orienta a discussão é determinar até que ponto os aspectos cognitivos ou racionais da mentalidade controlam ou não o aparato emocional dos seres humanos. Em primeiro lugar, defende-se que a teoria das percepções resultante da metodologia empirista de Hume não inclui a noção de uma faculdade racional sobrenatural com conteúdos ou princípios inatos ou a priori. Em segundo lugar, defende-se ume leitura compatibilista da liberdade humana em Hume segundo a qual volições são as paixões motivacionais que necessariamente antecedem a produção de ações voluntárias. Depois, sustenta-se que os processos inferenciais que caracterizam a racionalidade humana segundo Hume não são suficientes para produzir paixões motivacionais, volições e ações. Por fim, defende-se que as percepções produzidas por raciocínios, as crenças, também não são suficientes para produzir tais efeitos práticos. Uma premissa importante para o argumento principal é que a presença de certas paixões motivacionais, cuja origem não pode ser atribuída a crenças ou a inferências, é necessária para a produção de ações. / The main objective of this research is to defend that no belief can be the sole cause of motivational passions, volitions or actions according to David Hume’s theory of motivation. The problem that guides the discussion is to determine to what extent the cognitive or rational aspects of the human mind control or not the emotional apparatus of human beings. First, it is argued that Hume’s empiricist theory of perceptions does not include the notion of a supernatural rational faculty with innate or a priori contents or principles. Second, it defends a compatibilist reading of human freedom in Hume whereby volitions are the motivating passions that necessarily precede the production of voluntary actions. Then, it is argued that the inferential processes that characterize human rationality according to Hume are not enough to produce motivational passions, volitions and actions. Finally, it is argued that perceptions produced by reasoning, beliefs, are not sufficient to produce such practical effects. An important premise for the main argument is the view that the presence of certain motivational passions, whose origin cannot be attributed to beliefs or inferences, it is necessary for the production of actions.
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Certeza sensível e significação na Fenomenologia do Espírito de Hegel

Rodrigues, Welington Silva January 2008 (has links)
O texto que se segue trata da certeza sensível e da significação na obra de nome Fenomenologia do Espírito de Georg Wilhelm Friedrich Hegel. Mostramos que Hegel elabora na Certeza Sensível uma teoria da significação que estabelece condições necessárias para o exercício mesmo da filosofia. / The following text treats of Sense-certainty and Meaning in Georg Wilhelm Friedrich Hegel’s work named Phenomenology of Spirit. We show that Hegel develops in the Sense-certainty chapter a theory of Meaning that sets up necessary conditions to the very exercise of philosophy.
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Movimento, ação e civilização : uma defesa de um fundamento natural à filosofia civil de Thomas Hobbes

Cruz, Michael de Souza January 2013 (has links)
Resumo não disponível
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A fundamentação moral do direito na filosofia de Kant

Helfenstein, Mara Juliane Woiciechoski January 2013 (has links)
Esta tese tem o objetivo de investigar o estatuto dos princípios fundamentais do direito, apresentados por Kant na Doutrina do direito, parte constitutiva da obra Metafísica dos costumes, a fim de mostrar como Kant fundamenta a sua teoria do direito racional. A questão fundamental no que concerne à teoria do direito de Kant, e que há muitos anos suscita o debate entre os intérpretes, diz respeito à possibilidade ou não do direito encontrar os fundamentos de seus conceitos e princípios fundamentais na teoria moral elaborada por ele na Fundamentação da metafísica dos costumes e na Crítica da razão prática. Recentemente pode-se observar um crescente número de estudiosos que afirmam a independência da Doutrina do direito da teoria moral kantiana e, consequentemente, a independência dos princípios a priori do direito do imperativo moral. Contrariamente a essa posição, esta tese procura mostrar que Kant fundamenta o direito em sua teoria moral - o direito pressupõe a teoria moral e seu princípio fundamental, o imperativo moral, - e que essa é a única maneira de interpretarmos a Doutrina do direito se não quisermos fazer afirmações que entrem em contradição com o pensamento do próprio autor. A tese que afirma a fundamentação moral do direito se baseia em duas afirmações, que encontram respaldo nos textos de Kant. São elas: a) as leis jurídicas são uma espécie de leis morais, cujo princípio último é o imperativo categórico – os princípios a priori do direito derivam do princípio supremo da moral; b) o uso da coerção externa para obrigar outrem a cumprir um dever jurídico é moralmente justificável, o que significa que esse tipo de constrangimento imposto ao arbítrio é autorizado por uma lei moral. A tese tem, enfim, o objetivo de reconstruir os argumentos de Kant para mostrar que buscar na sua filosofia moral os fundamentos da teoria do direito está totalmente de acordo com seus textos e com o seu pensamento sistemático. / This thesis aims to investigate the nature of fundamental principles of Right, presented by Kant in the Doctrine of Right, a constituent part of the work Metaphysic of Morals, in order to show how Kant grounded his theory of rational Right. The fundamental question regarding the Kant‟s theory of Right, and that for many years raises debate among interpreters, concerns the possibility or not of the Right to find the foundations of its concepts and principles in moral theory elaborated by him in the Groundwork the Metaphysics of Morals and Critique of Practical Reason. Recently one can observe a growing number of scholars who assert the independence of the Doctrine of Right of Kantian moral theory and accordingly the independence of a priori principles of Right of moral imperative. Contrary to this position, this thesis aims to show that Kant bases the Right on his moral theory - the Right presuppose the moral theory and its fundamental principle, the moral imperative - and that is the only way to interpret the doctrine of Right if not want to make statements that come into conflict with the author's own thought. The thesis argues that the moral foundation of Right rests on two assertions that are supported in the writings of Kant. They are: a) juridical laws are a kind of moral law whose ultimate principle is the Categorical imperative - the a priori principles of Right derived from the supreme principle of morality; b) the use of external coercion to compel another to fulfill a duty legal is morally justifiable, meaning that this type of constraint imposed on the choice is authorized by a moral law. In short, the thesis has the objective of reconstructing Kant's arguments to show that find in his moral philosophy the foundations of the theory of Right is fully consistent with his writings and his systematic thinking.
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Os limites da razão : uma investigação sobre a filosofia teórica de Hume no Treatise

Klaudat, André Nilo January 1991 (has links)
Resumo não disponível

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