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Popular investment and speculation in Britain, 1918-1987

Heinemann, Kieran January 2018 (has links)
This doctoral thesis traces the various forms in which ordinary people engaged in the stock market across twentieth-century Britain. It asks how and why previously stigmatised forms of investment and speculation came to be regarded as socially, politically and economically desirable. I argue that financial and economic historians, preoccupied with the growing dominance of financial institutions over British security markets during this period, have neglected the social and cultural relevance of popular share ownership. Consequently investment is seen as more than an economic activity. Understanding the ways in which social and cultural attitudes towards finance relaxed over time, allows us to better understand the arrival of neoliberalism in Britain. After World War I, Britain witnessed a significant expansion of private stock market investment. However, in comparison to the United States, Britain’s financial establishment took a more conservative stance on universal share ownership and restrained much of the potential for a “democratisation of investment”. After 1945, private share ownership continued to grow gradually across classes due to higher living standards and in spite of nationalisation, high taxation and the institutionalisation of securities markets. Politics was not the main driver of this trend as efforts to widen share ownership were difficult to square with the interventionist postwar economic settlement. More importantly, the rapidly expanding trade of financial journalism increasingly educated multiple audiences about stock market affairs. By widening the analytical scope beyond socioeconomic conditions, it becomes apparent that the sweeping social and cultural changes during the 1950s and 1960s helped to loosen older reservations against financial speculation, thereby drawing evermore investors into the market. The key shift of this period was that ‘playing the stock market’ became a popular and socially acceptable hobby, predominantly among middle-class households. Tracing these developments to the 1970s and 1980s, this thesis concludes that market populism had a powerful appeal to savers and investors hit by inflation, thereby accelerating the growth of economic individualism long before the Thatcherite Revolution unfolded in Britain.
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O imperialismo: os teóricos precursores e o debate contemporâneo / Imperialism: the theoretical precusors and the contemporary debate

Paulo Sergio Souza Ferreira 20 September 2011 (has links)
O objetivo deste trabalho é a discussão sobre a importância da teoria marxista do imperialismo para a compreensão do capitalismo hodierno. Para tanto, faz-se uma breve análise das principais contribuições dos autores marxistas clássicos. Posteriormente, veremos os alcances e limites da teoria clássica do imperialismo nos debates atuais relativos ao neoliberalismo, a financeirização da economia, ao papel do capital financeiro no capitalismo contemporâneo e a hegemonia norte-americana no mundo atual. Parte-se da idéia de que o imperialismo representa o elemento central na explicação do capitalismo, desde a década de 1870. Porém, podemos destacar 3 subfases no desenvolvimento do capital monopolista: primeiro, o período compreendido entre os anos de 1870 a 1913; o segundo período, compreendido entre os anos de 1920 a 1970; o terceiro período, entre o final da década de 1970 e ainda não finalizado. / The objetive of this work is discussing about the importance of the Marxs theory of Imperialism to insight of hodiern capitalism. For this purpose, it makes a brief analysis of main contributions of the classical marxists authors. After that, we see the achievements and limitations of the classical theory of Imperialism in the current discussions about the neoliberalism, financialization, to the role of finance in the contemporary capitalism and to the USAs hegemony. The bottom line is the idea the Imperialism has represented the central element to explain the capitalism since the 1870s. However, we can draft three sub-steps of the monopolist capitalism development: first, the period between 1870 and 1913; second, the period between 1920 and 1970; third, between the end of the 1970s thats not finished yet.
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O imperialismo: os teóricos precursores e o debate contemporâneo / Imperialism: the theoretical precusors and the contemporary debate

Ferreira, Paulo Sergio Souza 20 September 2011 (has links)
O objetivo deste trabalho é a discussão sobre a importância da teoria marxista do imperialismo para a compreensão do capitalismo hodierno. Para tanto, faz-se uma breve análise das principais contribuições dos autores marxistas clássicos. Posteriormente, veremos os alcances e limites da teoria clássica do imperialismo nos debates atuais relativos ao neoliberalismo, a financeirização da economia, ao papel do capital financeiro no capitalismo contemporâneo e a hegemonia norte-americana no mundo atual. Parte-se da idéia de que o imperialismo representa o elemento central na explicação do capitalismo, desde a década de 1870. Porém, podemos destacar 3 subfases no desenvolvimento do capital monopolista: primeiro, o período compreendido entre os anos de 1870 a 1913; o segundo período, compreendido entre os anos de 1920 a 1970; o terceiro período, entre o final da década de 1970 e ainda não finalizado. / The objetive of this work is discussing about the importance of the Marxs theory of Imperialism to insight of hodiern capitalism. For this purpose, it makes a brief analysis of main contributions of the classical marxists authors. After that, we see the achievements and limitations of the classical theory of Imperialism in the current discussions about the neoliberalism, financialization, to the role of finance in the contemporary capitalism and to the USAs hegemony. The bottom line is the idea the Imperialism has represented the central element to explain the capitalism since the 1870s. However, we can draft three sub-steps of the monopolist capitalism development: first, the period between 1870 and 1913; second, the period between 1920 and 1970; third, between the end of the 1970s thats not finished yet.
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A privatização da Atenção Primária à Saúde do município de São Paulo no contexto do Capitalismo financeirizado: uma discussão crítica / The privatization of primary health care in the municipality of São Paulo in the context of financial capitalism: a critical discussion

Corneau, Felipe Gonçalves 16 September 2016 (has links)
Desde o início da década de 1990, as reformas gerenciais têm sido apresentadas como fundamentais para melhorar os serviços públicos e viabilizar a consecução dos direitos sociais. A partir de revisão da bibliografia e da análise de documentos, o trabalho faz uma análise crítica da privatização da gestão dos serviços públicos de Atenção Primária à Saúde no município de São Paulo, contextualizando tais medidas tanto no cenário do capitalismo contemporâneo sob dominância financeira, como também da construção da assistência pública à saúde no Brasil no século XX. Após retomar aspectos conceituais e históricos relacionados ao capitalismo contemporâneo sob a supremacia do capital financeiro, o estudo retoma a construção da assistência pública à saúde no Brasil na sua relação com a acumulação capitalista, além de fazer breve retrospectiva da construção do processo de privatização da Atenção Primária a Saúde no município de São Paulo, com destaque para as Organizações Sociais. Ao discutir em que medida foram alcançadas as melhorias prometidas e também a maior participação da comunidade no planejamento e execução dos serviços públicos, o estudo levanta a hipótese de que tais reformas estariam menos relacionadas às tentativas de viabilizar o direito universal à saúde. Tais medidas estariam, na verdade, submetidas a uma ofensiva das classes proprietárias em sua tentativa de superar as crises de acumulação capitalista, assim como também à concomitante ascensão internacional da finança e sua insaciabilidade sobre os recursos do Estado em benefício da lógica mais geral do movimento do capital. / Since the early 1990s, the managerial reforms have been presented as fundamental to the improvement of public services and to facilitate the achievement of social rights. From a review of the literature and the analysis of documents, the study perform a critical analysis of the privatization of the management of public services of primary health care in São Paulo, contextualizing such measures in both the scenario of contemporary capitalism under financial dominance as also the construction of public health care in Brazil in the twentieth century. After resuming conceptual and historical aspects related to contemporary capitalism underthe supremacy of financial capital, the study takes up the construction of public health care in Brazil in its relation to the capitalist accumulation, in addition to brief review of the process of privatization of Primary Health Care in São Paulo, with emphasis on Social Organizations. When discussing to what extent the promised improvements and also the greater community participation in the planning and execution of public services were achieved, the study hypothesizes that such reforms would be less related to the attempts to make possible the right to universal health care. Such measures would be, in fact, subjected to an offensive of the proprietary classes in their attempt to overcome the crisis of capitalist accumulation, as well as the concurrent international rise of finance and its insatiability of State resources in favor of the more general logic to the movement of capital.
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A privatização da Atenção Primária à Saúde do município de São Paulo no contexto do Capitalismo financeirizado: uma discussão crítica / The privatization of primary health care in the municipality of São Paulo in the context of financial capitalism: a critical discussion

Felipe Gonçalves Corneau 16 September 2016 (has links)
Desde o início da década de 1990, as reformas gerenciais têm sido apresentadas como fundamentais para melhorar os serviços públicos e viabilizar a consecução dos direitos sociais. A partir de revisão da bibliografia e da análise de documentos, o trabalho faz uma análise crítica da privatização da gestão dos serviços públicos de Atenção Primária à Saúde no município de São Paulo, contextualizando tais medidas tanto no cenário do capitalismo contemporâneo sob dominância financeira, como também da construção da assistência pública à saúde no Brasil no século XX. Após retomar aspectos conceituais e históricos relacionados ao capitalismo contemporâneo sob a supremacia do capital financeiro, o estudo retoma a construção da assistência pública à saúde no Brasil na sua relação com a acumulação capitalista, além de fazer breve retrospectiva da construção do processo de privatização da Atenção Primária a Saúde no município de São Paulo, com destaque para as Organizações Sociais. Ao discutir em que medida foram alcançadas as melhorias prometidas e também a maior participação da comunidade no planejamento e execução dos serviços públicos, o estudo levanta a hipótese de que tais reformas estariam menos relacionadas às tentativas de viabilizar o direito universal à saúde. Tais medidas estariam, na verdade, submetidas a uma ofensiva das classes proprietárias em sua tentativa de superar as crises de acumulação capitalista, assim como também à concomitante ascensão internacional da finança e sua insaciabilidade sobre os recursos do Estado em benefício da lógica mais geral do movimento do capital. / Since the early 1990s, the managerial reforms have been presented as fundamental to the improvement of public services and to facilitate the achievement of social rights. From a review of the literature and the analysis of documents, the study perform a critical analysis of the privatization of the management of public services of primary health care in São Paulo, contextualizing such measures in both the scenario of contemporary capitalism under financial dominance as also the construction of public health care in Brazil in the twentieth century. After resuming conceptual and historical aspects related to contemporary capitalism underthe supremacy of financial capital, the study takes up the construction of public health care in Brazil in its relation to the capitalist accumulation, in addition to brief review of the process of privatization of Primary Health Care in São Paulo, with emphasis on Social Organizations. When discussing to what extent the promised improvements and also the greater community participation in the planning and execution of public services were achieved, the study hypothesizes that such reforms would be less related to the attempts to make possible the right to universal health care. Such measures would be, in fact, subjected to an offensive of the proprietary classes in their attempt to overcome the crisis of capitalist accumulation, as well as the concurrent international rise of finance and its insatiability of State resources in favor of the more general logic to the movement of capital.
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An institutional analysis of cross-border hostile takeovers : shareholder value, short-termism and regulatory arbitrage on the Swedish stock market during the sixth takeover wave

Nachemson-Ekwall, Sophie January 2012 (has links)
Taking a sociological perspective on the market for corporate control this thesis calls into question financial capitalism with its preference for clear shareholder-value governance of the corporation. The institutional setting chosen to show this is Sweden, with its particularly shareholder friendly governance regime and its very active takeover market. To this is added three longitudinal case studies of cross-border hostile takeover processes during the sixth takeover wave in Europe. These reveal that the success of cross-border hostile bids has little to do with the theory of the market for corporate control, as a market where contests enable “good managers” to win over “bad managers”, with the overarching goal of enhancing wealth creation for society at large. Instead the most successful actors on a market for corporate control are those who best understand that market’s power dynamics – including the use of regulatory and moral arbitrage between different national frameworks and the leveraging of short-termism of institutional investors. The case studies are then analyzed in relation to the revised Swedish takeover rules of 2009. This shows that the revision did not address the problems detected, focusing instead on enhancing deal making and further limiting the board’s ability to work for long term value creation. As a whole this thesis calls for a development of a theory of a market for corporate control that in a more sustainable way will enable board of directors to focus on the corporation as value accretive entity. Sophie Nachemson-Ekwall has conducted her PhD work at the Stockholm School of Economics and is today a researcher
at the Center for Management and Organization at the Stockholm School of Economics Institute for Research (SIR). She has a background as a prize winning financial journalist for over 20 years and has co-authored three books about delicate issues in large Swedish corporations. / <p>Diss. Stockholm : Handelshögskolan, 2012</p>
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Trabalho objetivado: a crítica da macroeconomia do FMI - 1980-2008 - uma contribuição ao debate

Filho, Albério Neves 28 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T20:20:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alberio Neves Filho.pdf: 1997150 bytes, checksum: 566d8ff8b3c8f13ffb17e050d94da052 (MD5) Previous issue date: 2012-03-28 / Following doctoral thesis developed in terms of qualification project of post-graduate studies program in social sciences from the Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. The goal of the thesis presented here is to examine the political assumptions expressed in macroeconomic models of the International Monetary Fund adjustment and the political conditions necessary for its implementation, in the period 1980-2008. And justifications to develop a work of this nature were provided both by the recognized critical social and economic effects, as the current theoretical controversies existing on the pertinence of such programs and the reasons that led the IMF to promote macroeconomic policy, contained therein. The hypothesis explored here is that macroeconomic adjustment programmes developed and deployed by the IMF, indifferently applied in the various national economies and after the period of the so-called debt crisis, sought to make and was a result of complying with regulatory rules and symbolic imposed at the time and throughout the period in which gives the ownership of real resources in the Central States, by class of bankers. From this point of view, this change produced a rearrangement within the economic and political theories in use by the Fund, implying several attempts on your part, to the economic reconstruction of the most basic postulates, which formed the action parameter to the institution, in the long period from after World War II. The theoretical-methodological aspects are developed here, first, use of the postulates laid by M. DOBB on the SCHUMPETER s contribution towards the understanding of macroeconomic models as a political instrument design and ideological. Second, it uses the reading confirms M. BLAUG in the same sense that economic analysis models, hide, without rejecting their premises heuristics. It is used also of a long tradition, revived by K. MARX and not closed in this, which affirms the relevance of politics as the vehicle through which theoretical models, concepts and assumptions are thought of as fed by historical contexts and, at the same time will be part of the consolidation symbolic or not, these same contexts. When such theoretical-methodological aspects are applied to that working hypothesis to explain the study results and understand that the adjustment programmes of the International Monetary Fund and the evidence of their policies have had significant effects, to confirm it, about the current trend financialisation of the world capitalism. If correct, the exposed, lighten and contribute to the understanding of these issues were addressed in the body of work now submitted / Segue Tese de Doutorado desenvolvido nos termos do projeto de qualificação do Programa de Estudos Pósgraduados em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. O objetivo da tese ora apresentada é o de examinar os pressupostos políticos expressos nos modelos macroeconômicos de ajuste do Fundo Monetário Internacional e as condições políticas necessárias à sua efetivação, no período de 1980-2008. E as justificativas para desenvolver um trabalho dessa natureza foram fornecidas tanto pelos reconhecidos efeitos críticos, sociais e econômicos, provenientes da incorporação desses programas pelas economias nacionais, quanto pelas atuais controvérsias teóricas existentes sobre a pertinência desses programas e as razões que levaram o Fundo Monetário a promover a política macroeconômica, neles contidos. A hipótese aqui trabalhada é que os programas macroeconômicos de ajuste desenvolvidos e implantados pelo FMI, indiferentemente aplicado nas diversas economias nacionais e após o período da chamada crise da dívida, buscou viabilizar e foi resultado do atendimento às regras normativas e simbólicas instituídas no momento e ao longo do período no qual se dá a apropriação dos recursos reais nos Estados Centrais, pela classe dos banqueiros. E esta apropriação dos recursos reais por essa classe significou, por seu lado, o rompimento da coalização política do pós-guerra, onde o Estado de Bem-Estar Social tomou corpo, induzindo a uma mudança histórica genuína para a efetivação de um novo tempo histórico. Desse ponto de vista, essa mudança produziu um rearranjo no interior das teorias políticas e econômicas em uso pelo Fundo, implicando em diversas tentativas, de sua parte, para a reconstrução dos postulados econômicos os mais básicos, os quais serviram de parâmetro de ação para a instituição, no longo período do após a Segunda Guerra Mundial. Ocorre que, nesse momento no qual aparentava sua maior vitalidade com intervenções nas diversas economias nacionais, assistiu-se, isso sim, a uma crise de legitimidade em sua ação e em seus postulados teóricos, induzida por aquelas mudanças mais gerais, que travaram sua melhor atuação. Assim, um dos focos da tese será o de demonstrar, justamente, como essas mudanças se deram no FMI. Os aspectos teórico-metodológicos aqui desenvolvidos fazem uso, primeiro, das postulações lançadas por M. DOBB acerca da contribuição de J. SCHUMPETER no sentido da compreensão dos modelos macroeconômicos como uma concepção e instrumento de natureza política ideológica. Segundo, utiliza-se da leitura confirmativa de M. BLAUG no mesmo sentido de que os modelos de análise econômica ocultam, sem rejeitar, suas premissas heurísticas. Estas serão trazidas para o interior das concepções e modelos teóricos que balizam os modelos analíticos e operacionais dando suporte para as proposições macro microeconômicas e aparecem, nesses modelos, na forma de uma intromissão de ideologias, valores e interesses políticos, dentro dos programas e das sugestões de políticas econômicas, em geral. Terceiro, utiliza-se de uma larga tradição, reavivada por K. MARX e não encerrada com este, que afirma a pertinência da política como o veículo por onde modelos teóricos, concepções e pressuposições são pensadas como alimentadas pelos contextos históricos e, em simultâneo será parte da consolidação simbólica, ou não, desses mesmos contextos. Quando tais aspectos teórico-metodológicos são aplicados àquela hipótese de trabalho o resultado obtido permitiu explicar e compreender que os programas de ajustes do Fundo Monetário e as evidências de suas políticas surtiram efeitos significativos, ao confirmá-la, sobre a atual tendência financerizada do capitalismo mundial. Mas, ao final, constituindo-se no veículo para a expansão, a partir das economias centrais para as demais economias de industrialização tardia, desses novos interesses da classe dos financistas o FMI teve sua atuação histórica, em seus termos originais, esgotada. Se correto o exposto, conseguiu-se clarear e contribuir no entendimento dessas questões, tratadas no corpo do trabalho ora apresentado
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Trabalho objetivado: a crítica da macroeconomia do FMI - 1980-2008 - uma contribuição ao debate

Neves Filho, Albério 28 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T14:53:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Alberio Neves Filho.pdf: 1997150 bytes, checksum: 566d8ff8b3c8f13ffb17e050d94da052 (MD5) Previous issue date: 2012-03-28 / Following doctoral thesis developed in terms of qualification project of post-graduate studies program in social sciences from the Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. The goal of the thesis presented here is to examine the political assumptions expressed in macroeconomic models of the International Monetary Fund adjustment and the political conditions necessary for its implementation, in the period 1980-2008. And justifications to develop a work of this nature were provided both by the recognized critical social and economic effects, as the current theoretical controversies existing on the pertinence of such programs and the reasons that led the IMF to promote macroeconomic policy, contained therein. The hypothesis explored here is that macroeconomic adjustment programmes developed and deployed by the IMF, indifferently applied in the various national economies and after the period of the so-called debt crisis, sought to make and was a result of complying with regulatory rules and symbolic imposed at the time and throughout the period in which gives the ownership of real resources in the Central States, by class of bankers. From this point of view, this change produced a rearrangement within the economic and political theories in use by the Fund, implying several attempts on your part, to the economic reconstruction of the most basic postulates, which formed the action parameter to the institution, in the long period from after World War II. The theoretical-methodological aspects are developed here, first, use of the postulates laid by M. DOBB on the SCHUMPETER s contribution towards the understanding of macroeconomic models as a political instrument design and ideological. Second, it uses the reading confirms M. BLAUG in the same sense that economic analysis models, hide, without rejecting their premises heuristics. It is used also of a long tradition, revived by K. MARX and not closed in this, which affirms the relevance of politics as the vehicle through which theoretical models, concepts and assumptions are thought of as fed by historical contexts and, at the same time will be part of the consolidation symbolic or not, these same contexts. When such theoretical-methodological aspects are applied to that working hypothesis to explain the study results and understand that the adjustment programmes of the International Monetary Fund and the evidence of their policies have had significant effects, to confirm it, about the current trend financialisation of the world capitalism. If correct, the exposed, lighten and contribute to the understanding of these issues were addressed in the body of work now submitted / Segue Tese de Doutorado desenvolvido nos termos do projeto de qualificação do Programa de Estudos Pósgraduados em Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. O objetivo da tese ora apresentada é o de examinar os pressupostos políticos expressos nos modelos macroeconômicos de ajuste do Fundo Monetário Internacional e as condições políticas necessárias à sua efetivação, no período de 1980-2008. E as justificativas para desenvolver um trabalho dessa natureza foram fornecidas tanto pelos reconhecidos efeitos críticos, sociais e econômicos, provenientes da incorporação desses programas pelas economias nacionais, quanto pelas atuais controvérsias teóricas existentes sobre a pertinência desses programas e as razões que levaram o Fundo Monetário a promover a política macroeconômica, neles contidos. A hipótese aqui trabalhada é que os programas macroeconômicos de ajuste desenvolvidos e implantados pelo FMI, indiferentemente aplicado nas diversas economias nacionais e após o período da chamada crise da dívida, buscou viabilizar e foi resultado do atendimento às regras normativas e simbólicas instituídas no momento e ao longo do período no qual se dá a apropriação dos recursos reais nos Estados Centrais, pela classe dos banqueiros. E esta apropriação dos recursos reais por essa classe significou, por seu lado, o rompimento da coalização política do pós-guerra, onde o Estado de Bem-Estar Social tomou corpo, induzindo a uma mudança histórica genuína para a efetivação de um novo tempo histórico. Desse ponto de vista, essa mudança produziu um rearranjo no interior das teorias políticas e econômicas em uso pelo Fundo, implicando em diversas tentativas, de sua parte, para a reconstrução dos postulados econômicos os mais básicos, os quais serviram de parâmetro de ação para a instituição, no longo período do após a Segunda Guerra Mundial. Ocorre que, nesse momento no qual aparentava sua maior vitalidade com intervenções nas diversas economias nacionais, assistiu-se, isso sim, a uma crise de legitimidade em sua ação e em seus postulados teóricos, induzida por aquelas mudanças mais gerais, que travaram sua melhor atuação. Assim, um dos focos da tese será o de demonstrar, justamente, como essas mudanças se deram no FMI. Os aspectos teórico-metodológicos aqui desenvolvidos fazem uso, primeiro, das postulações lançadas por M. DOBB acerca da contribuição de J. SCHUMPETER no sentido da compreensão dos modelos macroeconômicos como uma concepção e instrumento de natureza política ideológica. Segundo, utiliza-se da leitura confirmativa de M. BLAUG no mesmo sentido de que os modelos de análise econômica ocultam, sem rejeitar, suas premissas heurísticas. Estas serão trazidas para o interior das concepções e modelos teóricos que balizam os modelos analíticos e operacionais dando suporte para as proposições macro microeconômicas e aparecem, nesses modelos, na forma de uma intromissão de ideologias, valores e interesses políticos, dentro dos programas e das sugestões de políticas econômicas, em geral. Terceiro, utiliza-se de uma larga tradição, reavivada por K. MARX e não encerrada com este, que afirma a pertinência da política como o veículo por onde modelos teóricos, concepções e pressuposições são pensadas como alimentadas pelos contextos históricos e, em simultâneo será parte da consolidação simbólica, ou não, desses mesmos contextos. Quando tais aspectos teórico-metodológicos são aplicados àquela hipótese de trabalho o resultado obtido permitiu explicar e compreender que os programas de ajustes do Fundo Monetário e as evidências de suas políticas surtiram efeitos significativos, ao confirmá-la, sobre a atual tendência financerizada do capitalismo mundial. Mas, ao final, constituindo-se no veículo para a expansão, a partir das economias centrais para as demais economias de industrialização tardia, desses novos interesses da classe dos financistas o FMI teve sua atuação histórica, em seus termos originais, esgotada. Se correto o exposto, conseguiu-se clarear e contribuir no entendimento dessas questões, tratadas no corpo do trabalho ora apresentado
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A centralidade da pobreza na trama do capital financeiro : políticas de microcrédito produtivo no estado de Pernambuco

Oliveira, Renata Sibéria de 28 February 2018 (has links)
Este estudio analiza el uso que se hace de la pobreza, en el cuadro actual de las relaciones capitalistas, como categoría fundadora y legitimadora de políticas de inversión bancaria, garantizando lucro en la esfera financiera. Estas políticas son implementadas por exigencias del mercado y ancladas en fundamentos teóricos-prácticos que favorecen una visión de pobreza como producto de decisiones individuales y que por eso es responsabilidad del individuo, que debe encontrar medios propios de superación. En el escenario de aplicación de la actividad financiera un significativo volumen de recursos has sido destinado para atraer a la mayor proporción posible de clase que vive del trabajo para el emprendimiento individual. Son acciones que hicieron del microcrédito una alternativa para el seguimiento de la población, que durante el crecimiento exponencial del desempleo, en los años 1990, fue absorbida por la ideología empresarial como salida para su reproducción. Para una mejor comprensión de los impacto socio-espaciales de las políticas de microcrédito productivo orientado, analizamos el Programa Credi-amigo del Banco del Nordeste, mayor expresión de esta política en América Latina y Brasil, a partir de investigaciones con trabajadores de los más variados seguimientos de actividades productivas, en la región que comprende a la actuación de la Unidad Petrolina en el estado de Pernambuco. Por tanto, el método dialéctico nos permitió identificar contradicciones en las complejas relaciones que se establecen en el movimiento de producción de espacio mediado por el capitalismo financiero. Los esfuerzos emprendidos por el gobierno brasileño para el fortalecimiento del emprendimiento como política social, amplió la circulación de esta forma de capital beneficiando su expansión y reproducción en el país, en este sentido actividades antes descartadas en el siglo XXl, provoca el florecimiento del estado en la reproducción de esta modalidad de capital en el país. La focalización en el pobre constituye la metodología de acción para hacer llegar el endeudamiento a la superpoblación relativa por medio del pago de intereses y de la relación de dependencia que se establece con este tipo de política. Por su parte, niega que el proceso que transformó del hombre en fuerza de trabajo, separándolo de los medios de producción, a través de variados mecanismos de expropiación intensificados en el desarrollo del capitalismo, en una primera instancia, el responsable de la producción de la riqueza y la pobreza. Es una estrategia mercadológica de individualización de las causas de la pobreza que oscurece a un sentido como producto de la Ley general de acumulación.________________________________________________________________________________________________________________________________ / This study analyzes the use of poverty, in the current framework of capitalist relations, as founding and legitimating category of banking investment policies that guarantee financial profits. These policies are implemented under market demands and anchored in theoretical-practical foundations that strengthen a vision of poverty as the product of individual decisions and in this way it is the responsibility of the individual, who must find own ways of overcoming. In the scenario of the expansion of financial activity, a significant volume of resources has been allocated to attract the largest possible share of the proletariat for individual entrepreneurship. Actions that made microcredit an alternative for this population follow-up, which, faced with the exponential growth of unemployment, after the 1990s was absorbed by business ideology as an outlet for your reproduction. In order to better understand the socio-spatial bouncing of oriented productive microcredit policies, we analyze the Banco do Nordeste's Crediamigo Program, a major expression of this policy in Latin America and Brazil, based on research with workers with the most varied productive activities in the region which comprises the acting of the Petrolina unit in the state of Pernambuco. For this, the dialectical method allowed us to unravel the contradictions of the complex relationships that are established in the movement of production of space mediated by financial capitalism. The efforts of the Brazilian government to strengthen entrepreneurship as a social policy, increased the circulation of this form of capital, benefiting its expansion and reproduction in the country, thus, activities previously discarded and uninteresting, have become essential to its reproduction. The increase in public and private credit agencies, in the first two decades of the 21st century, confirms the State's ability to reproduce this type of capital in Brazil. By focusing on the poor has become the methodology of action to bring the debt to relative overpopulation through the payment of interest and the dependency relationship established with this type of policy. By incorporating poverty into credit policy, treating it as the only possibility of overcoming it, the State exposes its condition as a superstructure of capital's control and agent of global articulation of speculative profit. On the other hand, he denies that the process that has transformed man into a labor force, separating it from the means of production, through various mechanisms of expropriation intensified in the development of capitalism, is in the first instance responsible for the production of wealth and poverty. In time, it individualizes the overcoming of poverty in the poor / individual. It is a marketing strategy of individualization of the causes of poverty that obscures its meaning as a product of the General Law of accumulation. / Este estudo analisa o uso que se faz da pobreza, no quadro atual das relações capitalistas, como categoria fundante e legitimadora de políticas de investimentos bancários, garantidores de lucros na esfera financeira. Essas políticas são implementadas sob exigências do mercado e ancoradas em fundamentos teórico-práticos que fortalecem uma visão de pobreza como produto de decisões individuais e que, por isso, é responsabilidade do indivíduo, que deve encontrar meios próprios de superação. No cenário da ampliação da atividade financeira, um significativo volume de recurso tem sido destinado para atrair a maior parcela possível da classe que vive do trabalho para o empreendedorismo individual. São ações que fizeram do microcrédito uma alternativa para um segmento da população, que, diante do crescimento exponencial do desemprego, após os anos de 1990, foi absorvida pela ideologia empresarial como saída para sua reprodução. Para uma melhor compreensão dos rebatimentos socioespaciais das políticas de microcrédito produtivo orientado, analisamos o Programa Crediamigo do Banco do Nordeste, maior expressão dessa política na América Latina e no Brasil, a partir de pesquisa com trabalhadores dos mais variados segmentos de atividades produtivas, na região que compreende a atuação da Unidade de Petrolina, no estado de Pernambuco. Para tanto, o método dialético nos permitiu desvendar as contradições das complexas relações, que se estabelecem no movimento de produção do espaço mediado pelo capitalismo financeiro. Os esforços empreendidos pelo governo brasileiro para o fortalecimento do empreendedorismo como política social ampliou a circulação dessa forma de capital, beneficiando sua expansão e reprodução no país, nesse sentido, atividades antes descartadas e desinteressantes, tornaram-se essenciais a sua reprodução. O aumento de agências públicas e privadas de crédito, nas duas primeiras décadas do século XXI, comprova o fôlego do Estado na reprodução desta modalidade de capital no país. A focalização no pobre constitui a metodologia de ação para fazer chegar o endividamento à superpopulação relativa por meio do pagamento de juros e da relação de dependência que se estabelece com esse tipo de política. Ao incorporar a pobreza à política de crédito, informando-a como única possibilidade de sua superação, o Estado expõe sua condição de superestrutura de comando do capital e agente de articulação global do lucro especulativo. Por sua vez, nega que o processo que transformou o homem em força de trabalho, separando-o dos meios de produção, através de variados mecanismos de expropriação intensificados no desenvolvimento do capitalismo, é, em primeira instância, o responsável pela produção da riqueza e da pobreza. Em tempo, individualiza a superação da pobreza no pobre/indivíduo. É uma estratégia mercadológica de individualização das causas da pobreza, que obscurece o seu sentido como produto da Lei geral da acumulação. / São Cristóvão, SE

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