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Efeitos da L-histamina e de antagonistas histaminérgicos sobre a recuperação funcional após hemilabirintectomia em Carassius auratus.Ferrara, Aline Cristina Piratello 02 June 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-06-02 / The aim of this study was to verify the effects of histamine on the process of functional
recovery after hemilabyrinthectomy in goldfish, Carassius auratus. To this end, the fish were
submitted to unilateral vestibular lesion and treated with a histamine precursor (L-histidine)
and antagonists of the receptors H1, H2 and H3 (respectively chlorpheniramine, zolantidine
and thioperamide). The success of the surgery was evidenced by the ataxia they suffered
during approximately thirty minutes of observation and the presence of these signs was used
as criterion for the inclusion of the animal in the experiment. The subjects were treated during
fifteen consecutive days with L-histidine (150 mg/kg), chlorpheniramine (24 mg/kg),
zolantidine (18 mg/kg) and thioperamide (15 mg/kg). All substances were administrated in a
volume of 1.5 ml/ kg of body weight and sterile saline (1.5 ml/kg) was used with the
experimental control group. Another group, the sham lesion group, was submitted to the same
surgical procedure, but in this case the vestibular lesion was not carried out. The subjects were
submitted to seven tests, the first test being carried out on the first day after the lesion, and
then five more at three day intervals. The seventh test was carried out three days after the
conclusion of treatment. In each test, the subject was placed inside a translucent tube inside a
black aquarium which was illuminated on the ipsilateral side for five minutes. The fish
behavior was recorded with a video camera located in front of a small opening in the front
wall of the aquarium. Body tilt was measured by comparing a line traced between the
subject s eyes with a horizontal line traced on the television screen. The mean of the tilt in
degrees obtained every thirty seconds was considered. The data were subjected to variance
analysis (Two-way ANOVA), followed by the Student Newman Keuls multiple comparisons
test. / O objetivo deste estudo foi verificar os efeitos da histamina sobre o processo de recuperação
funcional, após hemilabirintectomia em peixes da espécie Carassius auratus. Para tanto,
foram utilizados a L-histidina, um precursor histaminérgico e antagonistas dos receptores H1,
H2 e H3, sendo a clorfeniramina, antagonista H1, a zolantidina antagonista H2 e a
tioperamida, antagonista do receptor histaminérgico H3. Os peixes foram anestesiados e
submetidos à lesão vestibular unilateral. O sucesso da cirurgia foi evidenciado pela ataxia,
caracterizada pelo rolamento do corpo e nado incoordenado durante aproximadamente trinta
minutos, e a presença desses sinais foi utilizada como critério de inclusão do animal no
experimento. Os sujeitos foram tratados durante quinze dias consecutivos com L-histidina
(150 mg/kg), clorfeniramina (24 mg/kg), zolantidina (18 mg/kg) e tioperamida (15 mg/kg).
Todas as substâncias foram administradas em um volume de 1.5 ml/kg, e a salina estéril (1.5
ml/kg) foi utilizada como controle experimental. Um outro grupo foi submetido ao
procedimento cirúrgico, mas a lesão vestibular não foi realizada (Lesão Fictícia). Os sujeitos
foram submetidos a sete testes. O primeiro teste foi realizado no primeiro dia após a lesão, e
os demais, a cada três dias, totalizando seis testes. O sétimo teste foi realizado três dias após o
término do tratamento. Cada teste consistiu em posicionar o sujeito dentro de um cilindro, no
interior de um aquário revestido com uma película preta e iluminar esse aquário no lado
ipsilateral à lesão durante cinco minutos. O comportamento animal foi registrado através de
uma câmera de vídeo posicionada em frente a uma pequena abertura presente na parede
anterior do aquário. O ângulo de inclinação corporal foi formado por uma linha
correspondente ao posicionamento dos olhos e uma linha horizontal e medido com um
transferidor na tela do televisor. A média desses ângulos obtidos a cada trinta segundos foi
considerada. Os dados foram analisados através da Análise de Variância (ANOVA) de duas
vias, seguida do teste de comparações múltiplas de Student Newman Keuls.
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Controle motor do joelho durante a marcha em sujeitos com e sem dor femoropatelar. / Motor control of the knee during treadmil walking in individuals with and without patellofemoral pain syndrome.Santos, Gilmar Moraes 06 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-06 / The purpose of this study was to investigate onset, amplitude and ratio of
electric activity of the vastus medialis oblique (VMO), vastus lateralis oblique (VLO)
and vastus lateralis longus (VLL) muscle and the angle of the knee joint flexion at heel
strike during walking on a treadmill. Fifteen subjects without (22-SD3 years) and twelve
with patellofemoral pain syndrome (21-SD2 years) participated in this study. The
subjects walked on a treadmill without and with inclination of 5 degrees for 10 minutes.
Eight strides were analyzed for each situation. An eletrogoniometer was used to verify
the knee flexion angle and a footswitch sensor to determinate the beginning and the
end of each stride. An eletrogoniometer was used to verify the knee flexion and a
footswitch sensor to inform the beginning and the end of each stride. The electric
activity was recorded by surface electrodes (Ag/AgCl), an EMG device with 8 channels
(EMG System of Brazil) and a software of acquisition data (AqDados 7.02.06). The
electromyographic (EMG) data was processed by Matlab software, that calculated the
onset timing of the muscles, the integral values of EMG signal and the EMG ratio
(VMO:VLO and VMO:VLL). Knee flexion angle was significantly less in the subject with
patellofemoral pain syndrome when compared with the subjects of control group. In the
patellofemoral pain syndrome subjects, the EMG onset of vastus lateralis longus
ocurred before that vastus medialis oblique, in contrast no such differences ocurred in
the control group both during walking on a flat surface and on an inclined surface.The
EMG activity of vastus lateralis longus muscle was significantly greater during walking
in graded treadmill in the subjects with patellofemoral pain syndrome in relation to the
subjects of the control group. The results also showed that to the electric activity of the
vastus lateralis oblique muscles was always less than the electric activity of the vastus
medialis oblique and/or vastus lateralis longus muscle in both groups, regardless
condition. Furthermore, VMO:VLL and VMO:VLO activity ratios showed no significant
differences between groups and conditions. The results of the present study showed
that subjects with patellofemoral pain syndrome decreased the angle of the knee joint
flexion, increased the EMG activity of the vastus muscles and presented EMG onset of
vastus lateralis longus before that vastus medialis oblique during graded treadmill
walking, suggesting that 5º of the inclination would not be safe for treatment for
patients with patellofemoral pain syndrome. In addtion, findings showed less electric
activity of the vastus lateralis oblique muscle in relation to the other stabilizers of
patella, suggesting that vastus medialis oblique and vastus lateralis longus muscles
maintain patellar alignment while VLO doesn t act as lateral stabilizer of the patella, but
it acts in the dynamics of patellofemoral joint during gait. / O objetivo deste estudo foi investigar o o ângulo de flexão do joelho, o tempo
de início da ativação muscular (onset), as relações (VMO:VLO e VMO:VLL) e a
amplitude da atividade elétrica dos músculos vasto medial oblíquo (VMO), vasto lateral
oblíquo (VLO) e vasto lateral longo (VLL) durante caminhar na esteira. Quinze sujeito
sem (22±3 anos) e doze com síndrome de dor femoropatelar (21±2 anos) participaram
desse estudo. Os sujeitos caminharam em uma esteira elétrica sem inclinação e com
inclinação de 5 graus durante aproximadamente 10 minutos, sendo coletadas 8
passadas em cada situação. Foi utilizado um eletrogoniômetro para verificar o ângulo
de flexão do joelho e um sensor tipo footswitch para informar o início e o final de cada
passada. A atividade elétrica foi captada por meio de eletrodos de superfície simples
diferenciais, um eletromiógrafo de 8 canais (EMG System do Brasil) e um programa de
aquisição de dados (AqDados 7.02.06). O sinal elétrico obtido foi tratado por meio de
rotinas do software Matlab 6.1 que calcularam o onset e a integral matemática da área
abaixo da envoltória do sinal retificado e filtrado (amplitude) e as relações VMO:VLL e
VMO:VLO. O ângulo de flexão do joelho foi significativamente menor nos sujeitos com
síndrome de dor femoropatelar quando comparado com os sujeitos do grupo controle.
A atividade do músculo vasto lateral longo foi significativamente anterior a ativação do
músculo vasto medial oblíquo nos sujeitos do grupo com síndrome de dor
femoropatelar, enquanto o contrário ocorreu nos sujeitos do grupo controle,
independente da condição estudada. A amplitude (integral) da atividade elétrica do
músculo vasto lateral longo foi significativamente maior durante o caminhar em
superfície inclinada nos sujeitos com síndrome de dor femoropatelar em relação aos
sujeitos do grupo controle. Os resultados também mostraram que a a atividade elétrica
do músculo vasto lateral oblíquo foi sempre menor que a atividade elétrica do músculo
vasto medial oblíquo e/ou vasto lateral longo em ambos os grupos, indiferente da
condição (plana e inclinada). Além disso, não foram encontradas diferenças
significativas nas relações VMO:VLL e VMO:VLO nas duas condições estudadas e em
ambos os grupos. Os resultados do presente estudo mostraram que os sujeitos com
síndrome de dor femoropatelar diminuiram o ângulo de flexão do joelho, aumentaram
a atividade dos músculos vastos e apresentaram ativação do músculo vasto lateral
longo precedendo a do músculo vasto medial oblíquo durante o caminhar em
superfície inclinada, sugerindo que 5º de inclinação poderia não ser seguro para o
tratamento de sujeitos com essa patologia. Além disso, os achados mostraram menor
atividade elétrica do músculo vasto lateral oblíquo em relação aos demais
estabilizadores patelares, sugerindo que os músculos vasto medial oblíquo e vasto
lateral longo mantém o alinhamento patelar enquanto o VLO não é um estabilizador
lateral da patela, mas atua na dinâmica da articulação femoropatelar durante o
caminhar.
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Comparação da qualidade de vida de mulheres pós-menopausa acometidas ou não por osteoporose e fratura de quadril.Navega, Marcelo Tavella 02 February 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-02-02 / Financiadora de Estudos e Projetos / The aim this study was to investigate the quality of life among postmenopausal women with and without osteoporosis, sudden or not hip fracture, contribute to better understand about influence of the osteoporosis, hip fracture and institutionalization of the quality of life of the women with osteoporosis. Two studies were carried. The first, to investigate the health-related quality of life (HRQoL) of the post-menopausal women with or without osteoporosis through of the SF-36 and OPAQ questionnaire. Two groups were formed, with 21 volunteers each: Group 1 with women without osteoporosis (64,38 ± 4,24 years); and Group 2 with osteoporotic women (67,81 ± 4,19 years). The components Role Physical and General Health showed significant difference (p <0,05) between the groups, with better score to women without osteoporosis. No other differences were found in the SF-36 questionnaire. In the others 6 components, the values showed by two groups do not were significant difference. This form to conclude that post-menopausal women with osteoporosis and physical active can have a quality of life similar to the postmenopausal women without osteoporosis. In the second study, To investigate the health-related quality of life (HRQoL) of the post-menopausal women with osteoporosis, with or without hip fracture, were formed four groups: Group 1: 16 women without hip fracture and sedentary (67,80 ± 3,93 years); Group 2: 20 women without hip fracture and physical active (67,75 ± 4,29 years); Group 3: 20 women with hip fracture and non-institutionalized (70,65 ± 4,53 years); Group 4: 20 women with hip fracture and institutionalized (77,55 ± 6,8 years). The Results showed that the HRQoL of the post-menopausal women with hip fracture and institutionalized is, in general form, worst than non-institutionalized women with osteoporosis physical active, suggest hip fracture in post-menopausal women with osteoporosis to challenge a deteribration in the health-related quality of life, and the institutionalized of the sudden attack to able to contribute for greater decadence of the quality of life. The results of the ours study showed is possible have a good health-related quality of life after osteoporosis diagnostic, principal don t have hip fractures / Este trabalho teve como objetivo comparar a qualidade de vida de mulheres pós-menopausa com e sem osteoporose, acometidas ou não por fratura proximal de quadril, contribuindo assim para um melhor entendimento sobre a influência da osteoporose, fratura de quadril e institucionalização na percepção da qualidade de vida relacionada à saúde. Foram realizados dois estudos. O primeiro comparou a qualidade de vida relacionada à saúde por meio da aplicação do questionário genérico SF-36 (Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey) em voluntárias com e sem osteoporose. Foram comparados dois grupos, com 21 voluntárias cada, sendo o Grupo 1 constituído por mulheres sem osteoporose (64,38 ± 4,24 anos); e o Grupo 2 constituído por mulheres com osteoporose (67,81± 4,19 anos). Os componentes Aspectos Físicos e Estado geral da Saúde apresentaram diferenças significativas (p <0,05) entre os grupos, com score melhor para as mulheres sem osteoporose. Nos outros seis componentes, os valores apresentados pelos grupos não foram diferentes significativamente.Desta forma, conclui-se que mulheres pós-menopausa acometidas por osteoporose, mas que praticam atividade física podem ter qualidade de vida semelhante ao de mulheres pós-menopausa sem osteoporose. No segundo estudo, com o objetivo de comparar a qualidade de vida relacionada à saúde de mulheres pósmenopausa com osteoporose, acometidas ou não por fratura de quadril, 76 mulheres pós-menopausa com osteoporose responderam aos questionários SF-36 e ao OPAQ (OSTEOPOROSIS ASSESMENT QUESTIONNAIRE). As comparações foram feitas entre quatro grupos: Grupo 1, 16 mulheres sem fratura de quadril e sedentárias (67,80 ± 3,93 anos); Grupo 2, 20 mulheres sem fratura de quadril e praticantes de atividade física (67,75 ± 4,29 anos); Grupo 3, 20 mulheres com fratura de quadril e não institucionalizadas (70,65 ± 4,53 anos); Grupo 4, 20 mulheres com fratura de quadril e institucionalizadas (77,55 ± 6,8 anos). Os resultados mostram que a Qualidade de Vida relacionada à Saúde de mulheres pós-menopausa acometidas por fraturas de quadril e que residem em instituições é, de modo geral, pior do que a de portadoras de osteoporose que convivem na comunidade e que praticam atividade física, sugerindo que a fratura de quadril em mulheres pós-menopausa acometidas por osteoporose, provoca uma piora na qualidade de vida relacionada à saúde, sendo que a institucionalização dos acometidos pode colaborar para um declínio ainda maior da qualidade de vida. Os resultados de ambos estudos mostram que é possível ter uma boa percepção da Qualidade de Vida relacionada à Saúde mesmo após o diagnóstico de osteoporose, principalmente se for fisicamente ativo e não ter fraturas de quadril
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Alterações morfo-funcionais do músculo quadríceps femoral de humanos lesado pelo exercício excêntrico. / Morphological and functional changes of human quadriceps femoris muscle injured by eccentric exerciseSerrão, Fábio Viadanna 05 February 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-02-05 / Universidade Federal de Minas Gerais / studies about muscle regeneration and injury used invasive methods in animals. Although the muscle regeneration process in many mammals is similar to the one found in humans, it is necessary to improve the application of non-invasive procedures used in the evaluation of the muscle regeneration and injury in humans. Non-invasive techniques such as surface electromyography, isokinetic dynamometry and nuclear magnetic resonance (NMR) for imaging have been used in studies in humans for the evaluation of the skeletal muscle. However, studies in which all these procedures are used together, allowing a more detailed evaluation of the muscle morphology and function, are rare.Thus, the aim of this study was to evaluate the behaviour of the medium maximal isometric torque, the electrical activity and the muscle pain before the injury, during the 7 days after the injury and also between the 21st and 30th days after the injury, when the muscle has already regenerated. For this, a injury was induced in the quadriceps femoris muscle through intense eccentric exercise. To confirm if the model utilized was effective to produce the muscle injury, the plasma activity of the creatine kinase (CK) was also evaluated and the NMR for imaging of the quadriceps femoris muscle was realized. Ten university student volunteers (21,9±1,5), sedentary and without musculoskeletal dysfunction in the lower right limb participated in this study. The extensor medium maximal isometric torque was evaluated through maximal isometric contraction with the knee joint at 90º of flexion, in the isokinetic dynamometer (Biodex Multi-joint System 2 da BIODEX MEDICAL SYSTEM Inc). The electrical activity (Root Mean Square-RMS and Median Frequency) of the vastus medialis oblique (VMO), vastus lateralis (VL) and rectus femoris (RF) muscles was analysed simultaneously to mensuration of the isometric torque, utilizing a Digital Analogue Conversor A/D (LYNX) and single differential active electrodes of surface (LYNX). The quantitative and qualitative analysis of the pain were realized by Visual Analogue Scale (VAS) and by Brazilian Version of Short-Form McGill Pain Questionnaire. The activity of CK was measured utilizing the Kit CK-NAC UV unitest (Wiener lab) and the NMR was realized in the ToRM 0.5 equipment. For the induction of quadriceps femoris muscle injury, the volunteers were submitted to 4 series of 15 maximal eccentric isokinetic contractions, at angle velocity 5º.s-1. The results of this study demonstrated that the medium maximal isometric torque reduced significantly until the 4th day after the eccentric exercise (immediately after and 1st - 4th days after, p<0.01; 4th day after, p<0.05). The RMS of the VMO, VL and RF muscles reduced significantly the 2nd day after (p<0.01, p<0.01 e p<0.05, respectively). However, the RMS of the VL and RF muscles between the 21st and 30th days was significantly greater than before the exercise (p<0.01). There wasn t alteration in the median frequency after tthe eccentric exercise (VMO, p= 0.90; VL, p= 0.55 e RF, p= 0.89). The intensity of pain was greater until the 3rd day, and the peak occurred in the 2nd day after (p<0.01). The McGill Pain Questionnaire demonstrated that the word heavy was the most used to describe the pain after the induced injury by eccentric exercise. The peak of activity of the CK occurred in the 2nd day after the eccentric exercise(p<0.05). The evaluation by NMR demonstrated that the greatest extension of injury occurred in the 2nd and 7th days after, and some voluteers still showed injury sign between the 21st and 30th days. In conclusion, the eccentric exercise reduced the medium maximal isometric torque, increased the activity of the CK, changed the RMS and resulted in pain, which were gradually recovered in one week, despite the presence of muscle injury. / A maioria dos estudos sobre a lesão e regeneração muscular utilizou métodos invasivos em animais. Embora o processo de regeneração muscular em muitos mamíferos seja similar ao encontrado em humanos, é necessário melhorar a aplicação de procedimentos não-invasivos usados na avaliação da lesão e regeneração muscular em humanos. Técnicas não-invasivas tais como a eletromiografia de superfície, a dinamometria isocinética e a ressonância magnética nuclear (RMN) por imagem têm sido utilizadas em estudos em humanos para a avaliação do músculo-esquelético. No entanto, raros são os estudos em que todos esses procedimentos são utilizados conjuntamente, permitindo uma avaliação mais detalhada da função e da morfologia muscular. Assim, o objetivo desse estudo foi avaliar o comportamento do torque isométrico máximo médio, a atividade elétrica e a dor muscular antes da lesão, durante os 7 primeiros dias pós-lesão e também entre o 21º e 30º dias pós-lesão, quando o músculo já se regenerou. Para isso, foi induzida lesão no músculo quadríceps femoral através de exercício excêntrico intenso. Para comprovar se o modelo utilizado foi efetivo para produzir a lesão muscular, foi também avaliada a atividade plasmática da creatina-quinase (CK) e foi realizada a RMN por imagem do músculo quadríceps femoral. Participaram deste estudo 10 universitárias voluntárias (21,9±1,5), sedentárias e sem qualquer patologia osteomioarticular no membro inferior direito. O torque isométrico máximo médio extensor foi avaliado através de contrações isométricas máximas com a articulação do joelho à 90º de flexão, num Dinamômetro Isocinético (Biodex Multi-joint System 2). A atividade elétrica (Root Mean Square-RMS - Raiz Quadrada da Média dos Quadrados e a Freqüência Mediana) dos músculos vasto medial oblíquo (VMO), vasto lateral (VL) e reto femoral (RF) foi analisada simultaneamente à mensuração do torque isométrico, utilizando-se um Conversor Analógico Digital A/D (LYNX) e eletrodos ativos diferenciais simples de superfície (LYNX). As análises quantitativas e qualitativas da dor foram realizadas pela Escala Visual Analógica Visual Analog Scales (VAS) e pela Versão Brasileira Resumida do Questionário McGill de Dor. A atividade da CK foi mensurada utilizando-se o Kit CK-NAC UV unitest e a RMN foi realizada no equipamento ToRM 0.5. Para a indução da lesão no músculo quadríceps femoral, as voluntárias foram submetidas a 4 séries de 15 contrações isocinéticas excêntricas máximas, à velocidade angular de movimento de 5º/s. Os resultados deste estudo demonstraram que o torque isométrico máximo médio diminuiu significativamente até o 4º dia após o exercício excêntrico (imediatamente após e do 1º ao 3º dias após, p<0,01; 4º dia após, p<0,05) . O RMS dos músculos VMO, VL e RF diminuiu no 2º dia após o exercício (p<0,01, p<0,01 e p<0,05, respectivamente). Entretanto, o RMS dos músculos VL e RF entre o 21º e 30 º dias foi maior ao antes do exercício (p<0,01). Não houve alteração na freqüência mediana após o exercício excêntrico (VMO, p= 0,90; VL, p= 0,55 e RF, p= 0,89). A intensidade da dor foi maior até o 3º dia após o exercício excêntrico, com o pico ocorrendo no 2º dia após (p<0,01). O questionário McGill demonstrou que a palavra pesada foi a mais utilizada para caracterizar a dor após a lesão induzida pelo exercício excêntrico. O pico da atividade da CK ocorreu no 2º dia após o exercício excêntrico (p<0,05). A avaliação pela RMN demonstrou que a maior extensão da lesão ocorreu no 2º e 7º dias após, com algumas voluntárias ainda apresentando sinais de lesão entre o 21º e 30º dias. Em conclusão, o exercício excêntrico diminuiu o torque isométrico máximo médio, aumentou a atividade da CK, alterou o RMS e resultou em dor, os quais se recuperaram gradualmente na primeira semana, apesar da presença de lesão muscular.
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Efeitos de antagonistas histaminérgicos H1 e H2 sobre a ansiedade e a memória emocional de camundongosKishi, Marcos Seizo 07 August 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009-08-07 / Universidade Federal de Sao Carlos / The aim of present work was to evaluate the effect of chlorpheniramine and zolantidine, histamine H1 and H2 antagonist respectively, on anxiety and on emotional memory in mice, through of two experiments. In the first experiment, forty-one male mice were divided into three groups, according to the pharmacological treatment consisting of intraperitoneal
injections of 16 mg/kg of chlorpheniramine (CPA n=13), 20 mg/kg of zolantidine (ZOL n=14) or saline (SAL n=14). In the first day (T1), each mouse was tested for 5 minutes in an
elevated plus-maze (EPM). The mice received the pharmacological treatment immediately after test, and 24 h later the animals were resubmitted to EPM (T2). Measures of learning and memory (open arm entries, open arm time, % open arm entries, and % open arm time) were analyzed. Two-way ANOVA showed significant differences within groups in % open arm entries and % open arm time. The student-Newmann-Keuls test for multiple comparisons revealed that both variables were reduced during Trial 2 for the animals treated with SAL, ZOL or CPA, thus indicating decreased open arm activity. In the conditions of the first experiment, chlorpheniramine and zolantidine were shown to have no effect on the consolidation of emotional memory in mice. In the second experiment we used 123 mice which were initially divided into 6 groups and which received i.p. injections of zolantidine (20 mg/kg) or chlorpheniramine at doses of 8.0 mg/kg or 16 mg/kg, each with its respective control (saline). Forty minutes after the injection the mice were for the first time exposed to EPM (T1). After 24 hours (T2), each group was subdivided into two new groups which were re-injected with one of the drugs or saline before re-exposure to the maze. In the two days it were evaluated behaviors related to anxiety (percentage of entries and length of stay in the open arms in T1), rates of learning and memory (reduction of percentage of entries and of length of stay in the open arms in T2), locomotor activity (entries in the closed arms).
Zolantidine at a dose of 20 mg/kg, and chlorpheniramine at a dose of 8.0 mg/kg, showed no differences concerning the control, both in T1 and as in the comparison of data from T1 and T2. Furthermore, chlorpheniramine at a dose of 16 mg/kg, reduced activity in the open arms already in T1 and SAL-CPA and CPA-CPA showed no reduction of activity in the open arms
in T2. The results suggest that zolantidine has no effect on anxiety or emotional memory, while chlorpheniramine presents an anxiogenic effect at a dose of 16 mg/kg. / O objetivo do presente estudo foi avaliar o efeito da clorfeniramina e da zolantidina, antagonistas H1 e H2 respectivamente, sobre a ansiedade e a memória emocional de
camundongos, por meio de dois experimentos. No primeiro experimento, utilizou-se três grupos de camundongos que foram determinados pelo tratamento farmacológico recebido por meio de injeções intraperitoneais (i.p.) de 16 mg/kg de clorfeniramina (CPA n=13), 20 mg/kg de zolantidina (ZOL n=14) ou de salina (SAL n=14). No primeiro dia de teste (T1)
cada camundongo foi testado por 5 minutos no labirinto em cruz elevado (LCE) e recebeu o tratamento farmacológico imediatamente após o teste e, 24 h depois, os animais foram reexpostos ao LCE (T2). A análise estatística dos resultados revelou uma redução em T2, com relação a T1, de todas as variáveis avaliadas: entradas nos braços abertos, tempo nos braços abertos, percentual de entradas nos braços abertos e percentual de tempo nos braços abertos e tais resultados nos permitem concluir que, tanto a clorfeniramina quanto a zolantidina não apresentaram efeitos sobre a consolidação da memória emocional de camundongos. No segundo experimento, uma amostra de 123 camundongos foi dividida em 6 grupos que receberam injeções i.p. de zolantidina na dose de 20 mg/kg ou clorfeniramina nas doses de 8,0 mg/kg ou 16 mg/kg, cada qual com seu respectivo grupo controle que recebia o salina. Quarenta minutos após a injeção os camundongos foram expostos pela primeira vez ao LCE (T1) e após 24 horas, cada um dos grupos foi subdividido em dois novos grupos que recebiam novamente a injeção de uma das drogas ou de salina, 40 minutos antes da re-exposição ao
labirinto (T2). Em ambos os dias foram avaliados comportamentos relacionados à ansiedade (percentual de entradas e de tempo de permanência nos braços abertos em T1); índices de aprendizagem e memória (redução de percentual de entradas e de tempo de permanência nos
braços abertos em T2); atividade locomotora (entradas no braço fechado). A zolantidina não afetou a ansiedade ou a memória emocional dos camundongos, enquanto que a clorfeniramina apresentou efeito ansiogênico somente na dose de 16 mg/kg e tal efeito não permitiu que processos de aprendizagem e memória ligados ao LCE fossem devidamente desenvolvidos.
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Efeitos da estimulação elétrica na adaptação do músculo esquelético desnervado : implicações sobre a expressão gênicaRusso, Thiago Luiz de 16 October 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-10-16 / Universidade Federal de Minas Gerais / Recovery denervated skeletal muscles is a challenge to rehabilitation. The degenerative changes on muscle tissue due to denervation cause muscle fiber atrophy and force generating incapacity impairing the individual daily life activities. Design strategies to treat denervated muscles are important to Physical Therapy. Electrical stimulation (ES) is a resource largely recommended to treat denervated muscles in humans, nevertheless, its effects and mechanisms on muscle adaptation are unclear. The aim of this thesis was to evaluate the effects of ES, applied as used in clinical-like situations, e.g., during single sessions, using surface electrodes and considering the changes in muscle excitability, on the denervated skeletal muscle adaptation in rat. The characterization of the muscle excitability pattern was
used to choose the best electrical parameters. Histochemistry and immunohistochemistry tecnics were used to verify the morphology of denervated muscles submitted to ES. Furthermore, the real time polymerase chain reaction (PCR) analysis was used to evaluate the expression of important muscular genes, such as myoD, atrogin-1, metalloproteinase-2 and myostatin. ES was able to regulate many genes on rat denervated muscles; however ES neither avoid muscle fiber atrophy nor detain connective tissue proliferation in theses muscles. The results of this thesis have brought significative contributions to understand the mechanisms of ES, as recommended in rehabilitation, on denervated muscle. / Recuperar o músculo esquelético desnervado é um desafio para a reabilitação. As modificações degenerativas no tecido muscular decorrentes da desnervação causam atrofia das fibras musculares e perda na capacidade de geração de força prejudicando as atividades de vida diária do indivíduo. Desenvolver estratégias de tratamento destes músculos é importante para a Fisioterapia. A estimulação elétrica (EE) é um recurso amplamente utilizado no tratamento de músculos desnervados em seres humanos, contudo seus efeitos e mecanismos de atuação sobre a adaptação muscular ainda não são claros. O objetivo desta tese foi avaliar os efeitos da EE, aplicada como recomendada na prática clínica, isto é, em sessões de tratamento, usando eletrodos de superfície e considerando as alterações de excitabilidade muscular, sobre a adaptação do músculo esquelético desnervado em ratos. A caracterização do padrão de excitabilidade muscular foi utilizada para a escolha dos parâmetros elétricos. Técnicas de histoquímica e imunohistoquímica foram usadas para averiguar a morfologia dos músculos desnervados submetidos ao tratamento elétrico. Além disso, a análise da reação em
cadeia de polimerase (PCR) em tempo real foi utilizada para avaliar a expressão de importantes genes musculares, como myoD, atrogina-1, metaloproteinase-2 de matriz e miostatina. A EE é capaz de regular a expressão de diversos genes no músculo desnervado de rato, contudo ela não detém a atrofia das fibras musculares e nem impede a proliferação de tecido conjuntivo nestes músculos. Os resultados desta tese trouxeram significativa contribuição para o entendimento dos mecanismos de ação da EE, como preconizado na reabilitação, sobre o músculo desnervado.
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Potencial osteogênico in vivo de uma nova vitrocerâmica bioativa (Biosilicato®)Granito, Renata Neves 03 April 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-04-03 / Universidade Federal de Sao Carlos / Bioactive materials have the ability to bond and to integrate with bone tissue by forming a biologically active bonelike apatite layer, which has chemical and structural properties equivalent to the mineral phase of living bone. This process is determined by chemical reactions, whose products also influence the attachment, the proliferation, the differentiation and the mineralizing capacity of bone cells. Cellular responses contribute to the bioactive behavior, which is known for being higher in glass materials. However, as low mechanical properties are also inherent characteristics of glasses, researchers from Federal University of Sao Carlos were stimulated to develop nucleation and growth thermal treatments for the obtainment of the Biosilicate®, a fully-crystallized bioactive glassceramic of the quaternary system P2O5-Na2O-CaO-SiO2. Although a high in vitro osteogenic potential of this novel glass-ceramic has been previously demonstrated, its in vivo effects have not been investigated yet. To contribute to this knowledge, two studies were developed. The first one aimed to investigate the in vivo biological performance of Biosilicate® in bone defects of rat tibias, by means of hystomorphometric and biomechanical analyses 20 days after the surgical procedure. This study revealed that the fully-crystallized Biosilicate® has good bone-forming and bone-bonding properties. Hence, the second study aimed to compare the kinetics of the bone reactions to two different granulometric distributions of this novel glass-ceramic. Although they were both efficient for bone formation, smaller-sized particles of Biosilicate® showed partial reabsortion, which was accompanied by a more pronounced osteogenic activity within the period of time studied. Since positive results were obtained, the search for scaffolds that could serve as supports for the guided bone regeneration had started. A third study preliminarily evaluated cell culture and cocultures in porous structures made of Biosilicate® and of other chemical compositions that were specifically developed for this purpose. The findings suggest that, when in adjusted conditions, the scaffolds can create favorable cellular responses for bone tissue engineering purposes. Taken togheter, these studies point to a promising potential and provide directives for the use of Biosilicate® in bone regenerative processes. / Materiais bioativos possuem a capacidade de se ligar ao tecido ósseo por meio da formação de uma interface apatítica que apresenta similaridade química e estrutural com a fase mineral dos ossos. Esse processo ocorre devido a uma série de reações químicas, cujos produtos também influenciam a adesão, a proliferação, a diferenciação e a capacidade de mineralização da matriz pelas células ósseas. As respostas celulares contribuem para o comportamento bioativo, que é conhecido por ter maiores índices em materiais vítreos. No entanto, como baixas propriedades mecânicas também são características inerentes aos vidros, pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos foram estimulados a empregarem nucleação e tratamentos térmicos especiais para o desenvolvimento do Biosilicato®, uma vitrocerâmica biotiva, totalmente cristalina, pertencente ao sistema quaternário P2O5-Na2O-CaO-SiO2. Embora um elevado potencial osteogênico in vitro tenha sido demonstrado para esta vitrocerâmica, seus efeitos in vivo ainda não são conhecidos. Para auxiliar este entendimento, foram desenvolvidos dois estudos. O primeiro teve como objetivo investigar o desempenho biológico in vivo do Biosilicato® particulado em defeitos ósseos em tíbias de ratos, por meio de análises histomorfométricas e biomecânicas 20 dias após o procedimento cirúrgico. Este estudo evidenciou que o Biosilicato® parece favorecer a formação óssea in vivo e o estabelecimento de fortes ligações com o tecido neoformado. Com isso, o objetivo do segundo estudo foi comparar a cinética das reações ósseas frente a duas diferentes distribuições granulométricas desta nova vitrocerâmica. Embora ambas tenham sido eficientes para a formação óssea, as partículas de Biosilicato® com menores diâmetros demonstraram reabsorção parcial no período estudado, que foi acompanhada de uma maior atividade osteogênica. Com os resultados positivos obtidos nestas investigações, iniciou-se uma busca para o desenvolvimento de matrizes porosas que pudessem servir de suporte para a regeneração guiada do tecido ósseo. Um terceiro estudo preliminarmente avaliou monoculturas e coculturas celulares em matrizes porosas de Biosilicato® e de outras novas composições químicas desenvolvidas especificamente para este propósito. Os achados sugerem que, quando em condições adequadas, as matrizes avaliadas podem produzir respostas celulares favoráveis ao seu emprego na engenharia do tecido ósseo. Estes estudos, de maneira conjunta, apontam para um potencial promissor e fornecem diretrizes para o emprego do Biosilicato® no favorecimento de processos regenerativos ósseos.
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Avaliação do padrão eletromiográfico dos músculos da mastigação em indivíduos com e sem DTMGonzalez, Tabajara de Oliveira 29 July 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-07-29 / Eletromyographic evaluation of the chewing muscles is amply used in accompaniment of patients with temporomandibular disorders (TMD) with purpose of identifying EMG variations between symptomatic and asymptomatic individuals. However, they re missing studies that deal with parameters of Eletromiographic sign which are able to differentiate individuals with TMD from asymptomatic ones. To contribute to the function of Eletromyographic sign at the differentiation of individuals that present TMD signs and symptoms and asymptomatic ones, two studies were developed. The first study had as objective to categorize individuals with or without TMD signs and symptoms through the Fonseca s Anamnesis Index and to relate this classification to the age, stature, corporal weight and to the RMS values of Eletromyographic sign of masseters and anterior temporalis muscles at rest. 33 female volunteers were selected with the age of 17 to 23 (20,73 ± 1,20), evaluated by Fonseca s Anamnesis Index and divided in two groups: one of them without TMD signs and symptoms (s/TMD) consisting of 16 volunteers and the other group classified as TMD by the referred questionnaire, consisting of 17 volunteers. All these volunteers were submitted to the Eletromyographic evaluation of masseter and anterior temporalis muscles in both sides during the postural position at rest. They were weighted, measured the statures and noted the ages. Among the volunteers of the TMD group, there is a higher prevalence of a light degree TMD, there isn t a relation between the RMS averages of EMG of the studied muscles and a classification of the individuals by the Fonseca Index, the volunteers of TMD group presented higher prevalence of pain, chewed muscles tiredness, articulate noise and habit of grind or press teeth; only the corporal weight presents positive relation with the TMD severity. The second study had as objective to analyze the variability of Eletromyographic signs collected at rest, in bilateral isotonic chewing and in isometric of masseter and anterior temporalis muscles, to evaluate the electric activity of the muscles studied by the Asymmetric Index proposed by literature and to suggest a rate calculation between temporal electric activity in relation to masseter one, in attempt to differentiate the TMD individuals from s/TMD. Eletromiographic signs were collected when jaws at rest, bilateral isometric and bilateral isotonic chewing of the same 33 volunteers that participated in the first study, divided in TMD and s/TMD groups. It was analyzed the variability of the collected signs and applied the Asymmetric Index proposed by literature, besides the rate between temporal muscles and masseter suggested by the authors, in both groups studied. Individuals of TMD group presented a higher variability at EMG of the muscles studied in three collects realized, but it was only observed a significant difference in a collect at the postural position at rest (p≤0,05); only the rate calculation between the RMS values of temporal muscles and masseters, proposed in this study, was able to differentiate individuals with TMD from the asymptomatic ones (p≤0,0001), so this could be a future alternative at differentiation of individuals with or without TMD. / A avaliação eletromiográfica dos músculos da mastigação é amplamente empregada no acompanhamento de pacientes portadores de Disfunção Temporomandibular (DTM) com o intuito de identificar variações da EMG entre indivíduos sintomáticos e assintomáticos, no entanto faltam estudos que abordem os parâmetros do sinal eletromiográfico que sejam capazes de diferenciar portadores de DTM de indivíduos assintomáticos. Para contribuir com o papel do sinal eletromiografico na diferenciação de indivíduos com sinais e sintomas de DTM e assintomáticos, dois estudos foram delineados. O primeiro estudo teve por objetivo classificar indivíduos com e sem sinais e sintomas de DTM através do Índice Anamnésico de Fonseca e correlacionar esta classificação com idade, estatura, massa corporal e os valores de RMS do sinal eletromiográfico dos músculos masseteres e temporais anteriores em repouso. Foram selecionados 33 voluntários do gênero feminino com faixa etária de 17 à 23 anos (20,73±1,20), avaliados pelo Índice Anamnésico de Fonseca e divididos em dois grupos, sendo um sem sinais e sintomas de DTM (s/DTM) composto por 16 voluntárias e outro classificado como DTM pelo referido questionário, formado por 17 voluntárias. Estas voluntárias foram submetidas a avaliação eletromiográfica dos músculos Masseter e porção anterior do Temporal bilateralmente durante a posição postural de repouso, foram pesados, aferidas as estaturas e anotadas as idades. Entre as voluntárias do grupo DTM houve maior prevalência de DTM do grau leve, não houve relação entre as médias do RMS da EMG dos músculos estudados e a classificação dos indivíduos pelo Índice de Fonseca, as voluntárias do grupo DTM apresentaram maior prevalência de dor, cansaço na musculatura mastigatória, ruídos articulares e hábito de ranger ou apertar os dentes; apenas a massa corporal apresentou relação positiva com a severidade da DTM. O segundo estudo teve como objetivo analisar a variabilidade do sinal eletromiográfico coletado em repouso, na mastigação isotônica bilateral e na isometria dos músculos masseteres e temporais anteriores, avaliar a atividade elétrica dos músculos estudados pelos Índices de Assimetria propostos pela literatura e sugerir um cálculo de proporção entre a atividade elétrica dos temporais em relação aos masseteres, na tentativa de diferenciar os indivíduos com DTM dos s/DTM. Foram coletados os sinais eletromiográficos em repouso madibular, isometria bilateral e mastigação isotônica bilateral das mesmas 33 voluntárias do primeiro estudo, divididas nos grupos DTM e s/DTM, foi analisada a variância dos sinais coletados e aplicados os Índices de Assimetria propostos na literatura, além da proporção entre os músculos temporais e masseteres sugerido pelos autores, nos dois grupos estudados. Os indivíduos do grupo DTM apresentaram maior variabilidade na EMG dos músculos estudados nas três coletas realizadas, porém só observou-se diferença estatisticamente significante no coleta em posição postural de repouso (p≤0,05); apenas o cálculo da proporção entre os valores de RMS dos músculos temporais e masseteres, proposto neste estudo, foi capaz de diferenciar indivíduos com DTM dos assintomáticos (p≤0,0001), podendo ser uma alternativa futura na diferenciação de indivíduos com e sem DTM.
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Caracterização da coordenação dos membros inferiores e avaliação dos efeitos de um treino da marcha em esteira com aumento de carga em sujeitos com doença de ParkinsonFilippin, Nadiesca Taisa 11 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-11 / Financiadora de Estudos e Projetos / The influence of the Parkinson s disease (DP) on lower limbs coordination during walking is still not completely known. The intra and interlimb coordination are essential during walking and an impairment in the motor control may affect them. On the other hand, studies about the effects of walking training with additional body load in PD are lacking. There is evidence that the increase of body load during treadmill walking improves reflex activity and leg extensor muscle activity, which are impaired in subjects with PD. Furthermore, the PD affects the quality of life of the subjects. For these reasons, two studies were accomplished. The purpose of the Study I was to compare the intralimb and interlimb coordination during walking between subjects with PD and healthy control subjects. Ten subjects with PD (PG) and ten control subjects (CG) were submitted to a clinical evaluation and a gait kinematic evaluation. The PG presented larger stride duration, stance and swing phase durations and smaller stride length, speed, cadence and joint range of motion than CG. The intra and interlimb coordination do not differ significantly between groups. These results indicate that the PG presented spatial-temporal variables and joint range of motion alterations but it was able to adapt to the limitations imposed by the disease and accomplish a functional gait, without undermine the intra and interlimb coordination pattern. The purpose of the Study II was to assess the effects of treadmill walking training with additional body load on the quality of life, motor functions and gait of subjects with PD. Nine subjects with idiopathic PD, in moderate stage, participed in this study. The training program was divided into three phases: treadmill training with additional body load (A1), control condition (conventional physical therapy group) (B) and treadmill training with load again (A2). Each phase lasted six weeks. Both evaluations and training were performed during on-phase of the medication cycle. The results showed an improvement in total score, and mobility, activities of daily life and cognition subscores related to quality of life and an improvement in the motor functions. Significant increase in propulsive forces, stride length, speed, and maximum hip extension during stance were also observed after the training program. In conclusion, the treadmill training with additional body load promoted an improvement in different aspects related to quality of life and in important variables for the maintenance of the functional gait of subjects with PD, and it is a promising alternative to optimize the rehabilitation process in combination with conventional physical therapy. / A influência da doença de Parkinson (DP) sobre a coordenação dos membros inferiores durante a marcha ainda não é bem compreendida. As coordenações intra e intermembros são fundamentais durante a marcha e podem sofrer modificações caso ocorra algum distúrbio no controle do movimento. Por outro lado, estudos sobre os efeitos do treino da marcha com aumento da carga corporal na DP são escassos. Há evidências que o acréscimo de carga durante o treino em esteira melhora a atividade reflexa e a atividade dos músculos extensores da perna, os quais estão prejudicados em sujeitos com DP. Além disso, a DP afeta a qualidade de vida dos sujeitos. Baseado nisso, foram realizados dois estudos. O Estudo I teve como objetivo comparar as coordenações intra e intermembros durante a marcha entre sujeitos com DP e controle saudáveis. Dez sujeitos com DP (GP) e dez sujeitos controle (GC) foram submetidos a uma avaliação clínica e uma avaliação cinemática da marcha. Os resultados mostraram que o GP apresentou maiores durações da passada, do apoio e do balanço e menor comprimento da passada, velocidade, cadência e amplitudes de movimento que o GC. As coordenações intra e intermembros não diferiram significativamente entre os grupos. Assim, o GP apresentou alterações nas variáveis espaço-temporais e amplitudes de movimento articular, porém, os sujeitos foram capazes de se adaptar às limitações impostas pela doença e realizar uma marcha funcional, sem modificar o padrão de coordenação intra e intermembros. O Estudo II teve como objetivo avaliar os efeitos de um treino em esteira com aumento da carga corporal sobre a qualidade de vida, funções motoras e marcha de sujeitos com DP. Nove sujeitos com DP idiopática, em estágio moderado, participaram do estudo. O programa de treino foi dividido em três fases de seis semanas cada: treino da marcha em esteira com um aumento de 10% da carga corporal (A1), condição controle (fisioterapia convencional) (B) e treino em esteira novamente (A2). As avaliações e os treinos foram realizados na fase on do ciclo da medicação. Os resultados mostraram melhora no escore total e nos subitens mobilidade, atividades da vida diária e cognição relacionados à qualidade de vida e melhora das funções motoras. Houve também um aumento nas forças propulsivas, comprimento da passada, velocidade e extensão do quadril após o treino. Concluímos que o treino em esteira com aumento de carga corporal promoveu melhora da qualidade de vida e de variáveis importantes para a manutenção da marcha funcional de sujeitos com DP, mostrando-se uma alternativa promissora para otimizar os processos de reabilitação em combinação com a fisioterapia convencional.
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Resposta do condrócito, proteoglicana, colágeno e fibronectina da cartilagem articular, após aplicação de um protocolo de imobilização, alongamento e remobilização articularRenner, Adriana Frias 29 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-29 / Universidade Federal de Sao Carlos / The function of articular cartilage depends on the chondrocytes and on the components of the extracellular matrix, which in turn may be regulated by mechanical stimuli. Thus, changes in load support may affect its composition or its structure and interfere with their functional ability to sustain and distribute loads and minimize the stresses of contact. Thus, investigations of articular cartilage components, such as chondrocyte and or matrix components are essential for prevention and treatment of arthritic disease. A greater understanding of the relationship of use / disuse and degeneration as well as the consequences of situations such as shear stress, static load or unloading can generate in this tissue. The aim of this study was to evaluate the response of chondrocytes, proteoglycan, collagen and fibronectin in articular cartilage after application of a protocol of immobilization, stretching and joint remobilization. Material and Methods: We used 36 animals divided into six groups (n = 6): immobilized (I), immobilized and stretched seven days per week (IS7), immobilized and stretched three days per week (IS3), stretched seven days per week (S7), stretched three days per week (S3) and control (C). Groups I, IS3 and AS7 underwent four weeks of immobilization of the left hind limbs. Groups IS7 and IS3, after immobilization, were subjected to three weeks of the posterior muscle stretching of the left hind leg daily or three times per week, respectively. The S3 and S7 groups remained free in the cage for 4 weeks and subsequently underwent three weeks of posterior muscle stretching of the left hind limb daily or three times per week, respectively. After these procedures, the left ankle were collected, decalcified, processed in paraffin and stained with H&E, Safranin-O, Picrossiruius Red and immunostained with fibronectin and chondroitin sulfate 4 for further analysis. Two observers evaluated parameters such as chondrocyte cloning, loss of proteoglycan content, thin and thick fibrils collagen content, intensity of staining for fibronectin and chondroitin sulfate 4. For statistical analysis we used the following tests: Kruskal Wallis and post hoc Newman Keuls: cloning and the proteoglycan content of the different groups); Duncan multiple comparison: morphometric evaluation of cellularity; ANOVA and post hoc Tukey: proportion of thin and thick fibrils of collagen. For analysis of the immunohistochemistry reactions of fibronectin and chondroitin sulfate 4 it was used nonparametric test Kruscal Wallis and post hoc Newman Keuls. In all tests the significance level was p ≤ 0.05. Results: With respect to the cellularity IS7 group showed significant increase in cellularity compared to groups I and C. The IS3 group also showed significant celullar change with the formation of chondrocyte cloning compared to groups S7, S3 and C. The most significant loss of proteoglycan was in IS7 group compared to all other groups. The I group also lost significantly more proteoglycan than the others, except for IS7 group. With respect to collagen fibrils was observed that immobilization (I) significantly reduced the thin fibrils in relation to groups IS3, S7, S3 and C. The quantity of thick fibrils was influenced by mechanical overload, as there was a significant decrease of it in all groups compared to control. With respect to the findings of the fibronectin, the groups immobilized and stretched (IS3 and IS7) had significantly higher intensity staining of fibronectin than other groups. There was no statistical difference of chondroitin sulfate 4 immunostaining among the different groups. Conclusion: The protocols of muscle stretching after immobilization, applied on alternate days and daily provoked distinct adaptive responses in articular cartilage. The immobilization stimulated tissue atrophy that when stimulated by muscle stretching on alternate days, kept some matrix components, such as fine fibrils of collagen and proteoglycan, unlike the protocol used daily. Thus we can conclude that muscle stretching applied in previously immobilized joints should be applied with caution, on alternate days of mechanical stimulation. / A função da cartilagem articular é dependente do condrócito e dos componentes de sua matriz extracelular, que por sua vez, podem ser regulados por estímulos mecânicos. Assim, alterações no suporte de carga podem afetar sua composição ou sua estrutura e interferir na sua capacidade funcional de sustentar e distribuir cargas e minimizar os estresses de contato. Desta forma, investigações dos componentes da cartilagem articular, como o condrócito e ou componentes da matriz são essenciais para prevenção e tratamento de doenças articulares. É necessário um maior entendimento das relações de uso/desuso e degeneração, assim como das conseqüências que situações como estresse de cisalhamento, carga estática prolongada ou ausência de carga possam gerar neste tecido. O objetivo do presente estudo foi avaliar a resposta do condrócito, proteoglicana, colágeno e fibronectina da cartilagem articular, após aplicação de um protocolo de imobilização, alongamento e remobilização articular. Material e Métodos: foram utilizados 36 animais divididos em 6 grupos (n=6): imobilizado (I), imobilizado e alongado 7 dias por semana (IA7), imobilizado e alongado 3 dias por semana (IA3), alongado 7 dias por semana (A7), alongado 3 dias por semana (A3), e controle (C). Os grupos I, IA7 e IA3 foram submetidos a 4 semanas de imobilização da pata traseira esquerda. Os grupos IA7 e IA3, após a imobilização, foram submetidos a 3 semanas de alongamento da musculatura posterior da pata traseira esquerda diariamente ou 3 vezes por semana, respectivamente. Os grupos A7 e A3 permaneceram livres na gaiola por 4 semanas e posteriormente foram submetidos a 3 semanas de alongamento da musculatura posterior da pata traseira esquerda diariamente ou em dias alternados, respectivamente. Após esses procedimentos, os tornozelos esquerdos foram coletados, descalcificados, processados em parafina e corados com H&E, Safranina, Picrossiruius Red e imunomarcados para fibronectina e sulfato de condroitina 4 para posterior análise. Foram avaliados por dois observadores parâmetros como: celularidade, contagem de clones, perda de proteoglicanos, conteúdo de fibrilas finas e grossas de colágeno e expressão de fibronectina e sulfato de condroitina 4. Para comparação destes parâmetros entre os diferentes grupos foram utilizados os seguintes testes estatísticos: Kruskal Wallis com post hoc Newman Keuls: formação de clones e conteúdo de proteoglicanas; Comparações múltiplas de Duncan: avaliação morfométrica de celularidade e Anova com post hoc de Tukey: proporção das fibrilas finas e grossas de colágeno. Para análise das reações de imunohistoquímica para fibronectina e sulfato de condroitina 4 foi utilizado o teste não paramétrico de Kruscal Wallis e post hoc Newman Keuls. Em todos os testes o nível de significância foi de p≤0,05. Resultados: com relação a celularidade o grupo IA7 apresentou aumento significativo da celularidade em relação aos grupos I e C. O grupo IA3 também apresentou alteração celular significativa com formação de clones em relação aos grupos A7, A3 e C. A maior perda significativa de proteoglicanas foi do grupo IA7 em relação a todos os outros grupos. O grupo I também perdeu significativamente mais proteoglicanas que os demais, somente não com relação ao grupo IA7. Com relação às fibrilas colágenas foi observado que a imobilização (I) reduziu significativamente as fibrilas finas em relação aos grupos IA3, A7, A3 e C. Já a quantidade de fibrilas grossas sofreu influência da sobrecarga mecânica, pois que houve diminuição significativa das mesmas em todos os grupos em relação ao controle. Com relação aos achados de fibronectina, os grupos imobilizados e alongados (IA7 e IA3) apresentaram significativamente maior intensidade de marcação desta que os outros grupos. Não houve diferença estatística das imunomarcações para sulfato de condroitina 4 entre os diferentes grupos. Conclusão: Os protocolos de alongamento muscular, após imobilização, realizados em dias alternados e diariamente, provocaram respostas adaptativas distintas na cartilagem articular. A imobilização desencadeou um quadro de atrofia tecidual que quando estimulada por alongamentos musculares em dias alternados, manteve alguns componentes da matriz, como fibrilas finas de colágeno e proteoglicana. Esta resposta foi agravada quando o mesmo protocolo foi aplicado diariamente. Desta forma, podemos concluir que o alongamento muscular aplicado em articulações previamente imobilizadas deve ser aplicado com cautela, respeitando períodos intercalados de estímulo mecânico.
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