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Estudo da utilização da Fucana como agente de direcionamento de nanopartículas para macrófagosLIRA, Mariane Cajubá de Britto 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O objetivo do presente trabalho foi inicialmente extrair e purificar o polissacarídeo
fucana proveniente do Sargassum cymosum e utilizá-lo como agente de direcionamento de
nanopartículas para macrófagos. A caracterização do material extraído e purificado foi
efetuada utilizando análise elementar, espectroscopia de infravermelho (IV), ressonância
magnética nuclear de hidrogênio (RMN H1) e análise térmica e a determinação da massa
molecular foi efetuada por cromatografia de permeação em gel. Em seguida, o material obtido
foi utilizado na preparação das novas nanopartículas de Poli(cianoacrilato de isobutila)
revestidas de fucana (FC-PIBCA-NP). As nanopartículas foram obtidas através da
polimerização por emulsão aniônica (AEP) e polimerização por radicais redox (RREP)
utilizando mistura de dextrana e fucana em diferentes proporções. As nanopartículas foram
caracterizadas através do tamanho, potencial zeta, morfologia e estabilidade a longo prazo.
Nanopartículas estáveis foram obtidas com até 100% de fucana pelo método AEP. Por outro
lado, suspensões estáveis de nanopartículas foram obtidas com no máximo 25% de fucana por
RREP. As suspensões obtidas com porcentagem mais elevadas de fucana não permaneceram
estáveis. O potencial zeta das nanopartículas diminuiu com o aumento da quantidade de
fucana, alcançando o valor de 44 mV para as nanopartículas preparadas por AEP com 100%
de fucana. Estes resultados indicam que a fucana permanece localizada na superfície das
nanopartículas. A análise morfológica por microscopia eletrônica de varredura (MEV) e
microscopia eletrônica de transmissão (MET) mostrou nanopartículas com forma esférica. A
estrutura interna das nanopartículas do tipo núcleo-coroa foi mostrada claramente por análise
MET o que está de acordo com os resultados do potencial zeta que sugerem a localização do
polissacarídeo na superfície das nanopartículas. As interações das nanopartículas com a
linhagem celular de macrófagos J774 e com fibroblastos NIH-3T3 foram investigadas pela
avaliação da citotoxicidade e pela observação da captura celular por microscopia confocal de
fluorescência. As nanopartículas preparadas pelo método AEP mostraram uma maior
citotoxicidade em macrófagos. Por exemplo, as nanopartículas obtidas pelo método AEP
contendo 25% de fucana mostraram-se 3 vezes mais citotóxicas em macrófagos J774
comparadas às nanopartículas RREP (IC50 = 4 ± 2μg/mL e IC50 11 ± 3μg/mL,
respectivamente). As observações efetuadas por microscopia confocal de fluorescência para
avaliar a captura e a distribuição das nanopartículas nas células não permitiram explicar o
aumento da citotoxicidade das nanopartículas obtidas pelo método AEP nos macrófagos. Todos os tipos de nanopartículas foram encontradas nos dois tipos de células, demonstrando
que elas podem ser capturadas independentemente pelos macrófagos e fibroblastos. As
diferenças na aparência da fluorescência no interior das células, i.e., pontual ou difusa,
sugerem que as nanopartículas penetraram nas células por mecanismos distintos. No entanto,
nenhuma correlação pode ser estabelecida entre o tipo de nanopartículas (AEP ou RREP) e o
teor de fucana. As nanopartículas foram administradas em ratos por via oral com objetivo de
investigar se elas poderiam ser direcionadas para os macrófagos do tecido linfóide intestinal.
As propriedades bioadesivas e localização no tecido intestinal das nanopartículas
fluorescentes foram investigadas por microscopia de fluorescência. Somente as nanopartículas
revestidas com fucana obtidas pelo método RREP apresentaram uma redução na bioadesão
comparada aos outros tipos de nanopartículas. A análise por microscopia de fluorescência
revelou que as nanopartículas foram principalmente encontradas associadas ao muco residual.
Apenas uma pequena quantidade de nanopartículas pôde ser visualizada na superfície das
células epiteliais, do lado da luz intestinal onde estão localizadas as vilosidades e as placas de
Peyer. Esses resultados sugerem a retenção das nanopartículas no muco e que uma pequena
quantidade de nanopartículas chega à superfície do epitélio para ser eventualmente capturada
pelos macrófagos. Embora o presente trabalho tenha permitido realizar a extração da fucana e
a preparação de nanopartículas de PIBCA revestidas com fucana, não foi capaz, no entanto,
de demonstrar que as novas nanopartículas podem ser utilizadas para aumentar a
especificidade e direcionamento para macrófagos. Experimentos complementares serão,
portanto, necessários para melhor compreender a origem da citotoxicidade das nanopartículas
obtidas pelo método AEP em macrófagos J774. Além do mais, para o direcionamento das
nanopartículas para macrófagos presentes em mucosas, as propriedades bioadesivas precisam
ser ajustadas com vistas a reduzir a retenção pelo muco e de permitir um maior alcance na
quantidade de nanopartículas a atingir a superfície das células epiteliais
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An?lise toxicol?gica in vitro e in vivo de uma fucana antitromb?tica da alga marrom Spatoglossum schd?ederiLima, Jailma Almeida de 18 June 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-06-18 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Fucan is a term used to denominate a family of sulfated polysaccharides rich in L-fucose. They are extracted mainly from the extracellular matrix of brown algae and echinoderms. The brown alga Spatoglossum schr?ederi (Dictyotaceae) has three heterofucans named A, B and C. Our research group have been extracted non anticoagulant heterofucan from S. schr?ederi which possess antithrombotic activity in vivo. However, their toxicity in vitro and in vivo has not yet been determined. For the results in toxicity in vitro, we observed that the fucan A at 20, 500 and 1000 μg/plate showed no mutagenic activity in Kado test (Microsuspension), when the bacterial strains TA97a, TA98, TA100 and TA102, with and without S9 were used. The comet assay showed that fucan A (from 20 to 1000 μg/mL) did not cause any genotoxic effect on CHO cells. There was no damage to the DNA of these cells, as evidenced by the tail length and tail moment, which were similar to that found for the negative control. The fucan A from S. schr?ederi was administered at 20 μg/g of rat (dose which it showed high antithrombotic activity) during two months. After that, the animals were killed and examined. The data showed that fucan A did not cause any change in biochemistry and hematological parameters, as well as, in the morphology and size of the rat s organs analyzed. In conclusion, this study indicates that fucan is a compound with potential pharmacological that has no toxicity / Fucana ? um termo usado para denominar uma fam?lia de polissacar?deos sulfatados ricos em L-fucose. S?o extra?dos principalmente da matriz extracelular de algas marrons e equinodermas. A alga marrom Spatoglossum schr?ederi (Dictyotaceae) possui tr?s heterofucanas nomeadas de fucanas A, B e C. Tem sido proposto o uso de fucanas como alternativas para anticoagulantes. Nosso grupo de pesquisa extraiu uma heterofucana n?o anticoagulante da alga S. schr?ederi que tem uma elevada atividade antitromb?tica in vivo. No entanto, a sua toxicidade in vitro e in vivo ainda n?o foi determinada. Para os resultados obtidos na toxicidade in vitro, observou-se que a fucana A nas concentra??es de 20, 500 e 1000 μg/placa n?o mostram atividade mutag?nica em teste Kado (Microsuspens?o) utilizando a cepas bacterianas TA97a, TA98, TA100 e TA102, com e sem S9. No ensaio do cometa a presen?a da fucana A n?o provocou nenhum efeito genot?xico nas concentra??es testadas de 20, 500 e 1000 μg/mL. N?o houve dano no DNA dessas c?lulas, como evidenciado pelo tail lenght e tail moment, sendo semelhantes ao encontrado para o controle negativo. A fucana A da alga Spatoglossum schr?ederi quando administrada nos animais durante o per?odo de dois meses, n?o provocou altera??o dos par?metros hematol?gicos, bioqu?micos, morfologia e tamanho dos ?rg?os analisados. Esse teste n?o demonstrou que a fucana, na dose que apresenta atividade antitromb?tica, apresenta toxicidade. Os dados do trabalho indicam que esta fucana ? um composto com potencial farmacol?gico que n?o apresenta toxidade, esse fato da seguran?a para que testes futuros com esse pol?mero sejam realizados, inclusive testes em humanos
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Papel da fucana sulfatada FucSulf I na interação entre células tumorais e o endotélio in vitro / Role of sulfated fucan fucsulfi in tumor-endothelium interactions in vitroViviane Wallerstein Mignone Dantas 28 February 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Para formar metástases, as células tumorais devem se desprender do tumor primário e migrar através do endotélio num processo denominado intravasamento. Uma vez na circulação, elas devem aderir ao endotélio do tecido alvo e extravasar para o novo sítio de colonização, onde irão proliferar. A interação das células tumorais com o endotélio é mediada por selectinas, seguida pela interação com integrinas. As células tumorais apresentam um padrão anormal de glicosilação, expressando ligantes de selectinas, formados por polissacarídeos fucosilados, como sialyl Lewis a/x. Durante o processo metastático, células tumorais secretam diversos fatores de crescimento. Além de modular diferentes tipos celulares que constituem o microambiente tumoral, estes fatores de crescimento também atuam nas células tumorais de forma autócrina, ativando vias de sinalização envolvidas na proliferação e migração celular. Polissacarídeos sulfatados como a heparina, podem atuar como inibidores de P e L-selectinas, além de se ligar a fatores de crescimento, impedindo a ativação de seus receptores. Neste trabalho, avaliamos o papel de fucanas sulfatadas extraídas de diferentes espécies de invertebrados marinhos (L. variegatus, S. franciscanus, S. pallidus, A. lixula e S. droebachiensis) na modulação da interação entre células tumorais com o endotélio in vitro e comparamos seu efeito com o da heparina. Também avaliamos o papel destas moléculas na proliferação de células tumorais. Para isso, utilizamos duas linhagens tumorais de próstata (DU-145 e PC-3) e culturas primárias de células endoteliais de veia umbilical humana (HUVECs). Ao avaliar o efeito das fucanas na adesão das células tumorais às HUVECs, observamos que todas as fucanas testadas inibiram a adesão da linhagem DU-145 à monocamada endotelial, enquanto apenas a fucana extraída da espécie L. variegatus (FucSulf I) e da espécie S. franciscanus inibiram a adesão da linhagem PC-3. A FucSulf I foi uma das fucanas que apresentou maior potencial inibitório nas duas linhagens e foi a única que inibiu a adesão da linhagem DU-145 à matriz subendotelial, não interferindo na adesão da linhagem PC-3. A FucSulf I mostrou-se capaz de diminuir também a migração transendotelial das linhagens tumorais DU-145 e PC-3. A heparina mostrou efeito significativo apenas nos ensaios de transmigração, inibindo este evento de forma similar a FucSuf I. Sabe-se que o VEGF aumenta a permeabilidade endotelial, facilitando a passagem de células tumorais através do vaso. Observamos que as duas linhagens secretam VEGF e que a FucSulf I se liga a este fator. Estes dados sugerem que a interação da FucSuf I com o VEGF pode impedir a ação deste fator nas células endoteliais, diminuindo a migração transendotelial das células tumorais testadas. Também verificamos que a FucSulf I inibiu a proliferação das linhagens celulares na ausência de fatores exógenos ou na presença de soro fetal bovino ou VEGF. Por fim, avaliamos que a FucSulf I interfere na ativação de proteínas específicas de vias de sinalização disparadas por fatores de crescimento. A FucSulf I inibe a ativação da AKT na linhagem PC-3, enquanto nas células DU-145 observamos uma inibição da ativação da ERK. Esses dados indicam que a FucSulf I modula diversas etapas da progressão tumoral e pode ser um potencial candidato para o uso em terapias antitumorais / To form metastasis, tumor cells must detach from primary tumor and migrate through the endothelial cell monolayer in direction of the bloodstream (intravasation). Once in the circulation, tumor cells must be able to adhere and migrate across the endothelium (extravasation) towards the target organ, where they will proliferate. Interaction between endothelial and tumor cells is mediated by selectins, followed by the interaction with integrins. Cancer cells frequently exhibit abnormal glycosylation patterns, resulting in the expression of selectins ligands formed by fucosylated polysaccharides, such as sialyl Lewis a/x. During metastatic process, tumor cells secrete several growth factors which can modulate different cell types that are present in the tumor microenvironment. These growth factors can also mediate autocrine signaling and activate signaling pathways involved in tumor cell proliferation and migration. Sulfated polysaccharides, as heparin, may act as P and E-selectin inhibitors as they may also bind to growth factors and interfere in their receptor activation. In this present work, we evaluated the role of sulfated fucans extracted from different marine invertebrates species (L. variegates, S. franciscanus, S. pallidus, A. lixula e S. droebachiensis) in the modulation of the interaction between tumor and endothelial cells in vitro and compared their effect with heparin. We also investigated the role of these molecules in the proliferation of tumor cells. For that, we used two prostate tumor cell lines (DU-145 and PC-3) and a primary culture of human umbilical vein endothelial cells (HUVECs). We first evaluated the effect of the fucans in the tumor cell adhesion to HUVECs. All fucans tested were able to inhibit the interaction between DU-145 and the endothelial cells, while only fucans extracted from L. variegates (FucSulf I) and S. franciscanus were able to inhibit the adhesion of PC-3. FucSulf I showed one of the most striking inhibitory effects in both cell lines and was the only one that inhibited adhesion of DU-145 to subendothelial matrix. It didnt interfere with the adhesion of PC-3 to subendothelial matrix. FucSulf I was also able to decrease transendothelial migration of DU-145 and PC-3. Heparin had significant effect only in the transmigration assays, showing a similar inhibitory potencial in comparison with FucSulf I. VEGF increases endothelial permeability, thus facilitating the migration of tumor cells through the endothelial barrier. We observed that both tumor cell lines secrete VEGF and FucSulf I binds to this factor. These data suggest that the interaction between FucSulf I and VEGF may interfere in endothelial cells response to VEGF, and decrease transendothelial migration of tumor cells. We also showed that FucSulf I inhibits tumor cell proliferation in the absence of exogenous growth factors or in the presence of fetal bovine serum or VEGF. At least, we showed that FucSulf I interfered in the activation of specific proteins involved in signaling pathways triggered by growth factors. FucSulf I inhibited the activation of AKT in PC-3 tumor cell line, while inhibited the activation of ERK in DU-145 tumor cell line. These results indicate that FucSulf I modulates several steps of tumor progression and may be a potential candidate for use in antitumor therapies
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Aspectos estruturais, farmacol?gicos e biol?gicos de fucanas da alga marrom sargassum vulgareDore, Celina Maria Pinto Guerra 15 October 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-10-15 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / The present study examines the chemical composition and their effects on free
radicals, inflammation, angiogenesis, coagulation, VEGF effects and cellular
proliferation of a polysaccharides from alga Sargassum vulgare. The sulfated
polysaccharide was extracted from brown seaweed by proteolysis with enzymes
maxataze. The presence of proteins and sugars were observed in crude
polysaccharides. Fractionation of this crude extract was made with growing
concentration of acetone (0.3-1.5 v) and produced four groups of polysaccharides.
Anionic polysaccharides from brown seaweed Sargassum vulgare, SV1and PSV1
were fractionated (SV1) and purified (PSV1), and displayed with high total sugars
and sulfate content and very low level of protein. This fucan SV1 contains low levels
of protein and high carbohydrate and sulfate content. This polysaccharides prolonged
activated partial thromboplastin time (aPTT) at 50 μg (>240 s). SV1 was found to
have no effect on prothrombin time (PT), corresponding to the extrinsic pathway of
coagulation. SV1 exhibits high antithrombotic action in vivo, with a concentration ten
times higher than heparin. Polysaccharides from S. vulgare promoted direct inhibition
enzymatic activity of thrombin and stimulated enzymatic activity of FXa. SV1 showed
optimal inhibitory activity of thrombin (50.2?0.28%) at a concentration of 25 μg/mL.
Its antioxidant action on scavenging radicals by DPPH was (22%), indicating the
polymer has no cytotoxic action (hemolytic) on ABO and Rh blood types in different
erythrocyte groups and displays strong anti-inflammatory action on all concentrations
tested in the carrageenan-induced paw edema model, demonstrated by reduced
edema and cellular infiltration. Angiogenesis is a dynamic process of proliferation and
differentiation. It requires endothelial proliferation, migration, and tube formation. In
this context, endothelial cells are a preferred target for several studies and therapies.
The antiangiogenic efficacy of polysaccharides was examined in vivo in the chick
chorioallantoic membrane (CAM) model by using fertilized eggs. Decreases in the
density of the capillaries were assessed and scored. The results showed that SV1
and PSV1 have an inhibitory effect on angiogenesis. These results were also
confirmed by inhibition tubulogenesis in rabbit aorta endothelial cell (RAEC) in
matrigel. These compounds were assessed in Apoptosis assay (Annexin V - FITC /
PI) and cell viability by MTT assay of RAEC. These polysaccharides do not affect the
viability and do not have apoptotic or necrotic action. RAEC cell when incubated with
SV1 and PSV1showed inhibition of VEGF secretion, observed when compounds
were incubated at 25, 50 and 100 μg/μL. The VEGF secretion with the RAEC cell line
for 24 h, was more effective for PSV1 at 50 μg/μL(71.4%) than SV1 100 μg/μL
(75.9%). SV1 and PSV1 had an antiproliferative action (47%) against tumor cell line
HeLa. Our results indicate that these sulfated polysaccharides have antiangiogenic
and antitumoral actions / O presente estudo analisa a composi??o qu?mica e seus efeitos sobre os radicais
livres, inflama??o, angiog?nese, coagula??o, VEGF e prolifera??o celular dos
polissacar?deos de uma alga Sargassum vulgare. O polissac?rido sulfatado foi
extra?do a partir de algas marrons por prote?lise com a enzima maxataze. A
presen?a de prote?nas e a??cares foram observados no cru de polissacarideos.
Fracionamento do o extrato bruto foi feito com concentra??es crescente de acetona
(0,3-1,5 v), produzindo quatro grupos de polissacarideos. Estes compostos
ani?nicos da alga S. vulgare, foram fracionados (SV1) e purificados (PSV1)
exibindo com alta a??cares totais e sulfatecontent e n?vel muito baixo de prote?nas.A
fucana SV1 cont?m baixos n?veis de prote?na e de hidratos de carbono e alto teor de
sulfato. Este polissacar?deos prolongou o tempo de tromboplastina parcial activada
(aPTT) a 50 ug (>240 s). n?o foi observado qualquer efeito de SV1 sobre o tempo de
protrombina (PT), que corresponde a via extr?nseca da coagula??o. SV1 exibiu alta
a??o antitromb?tica in vivo, com uma concentra??o 10 vezes maior do que a
heparina. SV1 promoveu a actividade de inibi??o enzim?tica direta da trombina e
estimulou a atividade enzim?tica do FXa. Mostrou tamb?m, atividade inibidora
optima de trombina (50,2 ? 0,28%) a uma concentra??o de 25 ug / mL. A sua ac??o
anti-oxidante de radicais scavenging por DPPH foi de (22%), indicando que o
pol?mero n?o tem qualquer a??o citot?xica (hemol?tica) em tipos de sangue ABO e
Rh, em diferentes grupos de eritr?citos e exibindo alta a??o anti-inflamat?ria em
edema de pata de ratos Wistar em todas as concentra??es testadas induzida por
carragenina. Tal processo foi demonstrado por edema e infiltra??o celular. A
angiogenese ? um processo din?mico de prolifera??o e diferencia??o. Ele requer
prolifera??o endotelial, migra??o, e a forma??o do tubo. Neste contexto, as c?lulas
endoteliais s?o um alvo preferido para muitos estudos e terapias. A efic?cia antiangiogenico
de polissacar?deos foi examinada in vivo na membrana corioalant?ica
pinto (CAM) usando-se ovos fertilizados. Diminui??es na densidade dos capilares
foram avaliados e pontuados. Os resultados mostraram que SV1 e PSV1 tem um
efeito inibidor da angiogenese. Estes resultados foram tamb?m confirmados por
tubulogenesis inibi??o na c?lula endotelial da aorta de coelho (RAEC) em matrigel.
C?lulas RAEC quando foram incubadas com SV1and PSV1 demonstraram inibi??o
da secre??o de VEGF, a 25, 50 e 100 ug/mL. A secre??o de VEGF com a linha de
c?lulas RAEC durante 24 h, foi mais eficaz para PSV1 a 50 ug / mL (71,4%) do que
SV1 100 ug / mL (75,9%). SV1 e PSV1 posuiram uma ac??o antiproliferativa (47%)
contra as c?lulas tumorais tipo HeLa. Estes compostos foram avaliados tamb?m, no
ensaio de apoptose (anexina V - FITC / PI) e a viabilidade celular pelo ensaio de
MTT de RAEC. Estes polissacar?deos n?o afetaram a viabilidade e n?o tiveram a??o
apopt?tica ou necr?tica. Nossos resultados indicam que estes polissacar?deos
sulfatados t?m a??es antiangiog?nica e antitumoral e constituem um importante alvo
biol?gico e farmacol?gico
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Efeito antiinflamat?rio de fucana extra?da da alga Parda spatoglossum schroederii em modelos experimentais de Peritonite, choque n?o s?ptico e coliteSilva, Ana Katarina Andrade 17 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-17 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Fucans is a name used for sulfated polysaccharides, which is most
characteristic structure of the presence of sulfated L-fucose, are found in brown
seaweed (Phaeophyceae) and echinoderms (sea urchins and sea cucumbers).
These polysaccharides have been reported to possess anticoagulant, antitumor,
anti-viral, anti-proliferative and anti-inflammatory activities. Therefore, in
the present study was evaluate the effect of the fucan from the brown seaweed
Spatoglossum schroederii in models of peritonitis and non-septic shock induced
by zymosan, as well as in a murine model of colitis induces by DSS. So, the
mice treatment by intravenous route with the fucan was able to reduce the
exudate formation and the cell migration in the model of acute peritonitis
induced by zymosan during the kinetic of 6, 24 and 48 hours. Similarly, in the
model of non-septic shock induced by zymosan the fucan demonstrated a
protector effect to inhibited the cellular migration to the peritoneo, to decrease
the levels of IL-6 in the serum and in the peritoneal exudate, to attenuate the
lose of weight in the mice; beside to reduce the serum levels of hepatic
transaminases and as well as the liver injury. In the model of murine colitis, the
treatment with the fucan reduced the lose of weight of the animals, decreased
the levels of IL-17 and IFN- produced in the gut and decrease the intestinal
lesion induced by DSS. In conclusion, the fucan used in this study presented a
significant protector effect in the murine models of inflammation / Fucana ? uma denomina??o utilizada para polissacar?deos sulfatados,
que tem como caracter?stica estrutural mais marcante a presen?a de L-fucose
sulfatada, sendo encontrados em algas pardas (Phaeophyceae) e em
equinodermos (ouri?os e pepinos do mar). Esses polissacar?deos tem sido
descritos por possuir atividade anticoagulante, anti-tumoral, anti-viral, antiproliferativa
e anti-inflamat?ria. Portanto, no presente estudo foi avaliado o
efeito da fucana da alga parda Spatoglossum schroederii em modelos de
peritonite e choque n?o s?ptico induzido por zimosan, bem como em um
modelo murino de colite induzida por DSS. Dessa forma, o tratamento de
camundongos pela via intravenosa com a fucana foi capaz de reduzir a
forma??o do exsudato e a migra??o celular no modelo de peritonite aguda
induzida por zimosan durante a cin?tica de 6, 24 e 48 horas. De maneira
semelhante, no modelo de choque n?o-s?ptico induzido por zimosan a fucana
demonstrou efeito protetor ao inibir a migra??o celular para o perit?nio, diminuir
os n?veis de IL-6 s?rico e no exsudato peritoneal, ao atenuar a perda de peso
do animais, al?m de reduzir os n?veis s?ricos das transaminases hep?ticas,
assim como a les?o no f?gado. No modelo murino de colite, o tratamento com a
fucana reduziu a perda de peso dos animais, diminuiu os n?veis de IL-17 e IFN-
produzidos no intestino e diminuiu a les?o intestinal ocasionada pela DSS.
Conclui-se ent?o, que a fucana usada nesse estudo apresentou efeito protetor
significativo diante dos modelos murinos de inflama??o
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Efeito antitromb?tico de uma fucana n?o anticoagulante extra?da da alga Spatoglossum Schr?ederiBarroso, Edjane Maria de Azevedo 30 July 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-07-30 / Fucan is a term used to denominate a family of sulfated L-fucose-rich polysaccharides. The brown alga Spatoglossum schr?ederi (Dictyotaceae) has three heterofucans namely fucan A, B and C. The 21 kDa fucan A is composed of a core of β (1-3) glucuronic acid-containing oligosaccharide of 4.5 kDa with branches at C4 of fucose chains α (1-3) linked. The fucose is mostly substituted at
C4 with a sulfate group and at C2 with chains of β (1-4) xylose. This fucan has neither anticoagulant (from from 0.1 to 100?g) nor hemorrhagic activities (from 50 to 800 ?g/mL). The antithrombotic test in vivo showed the fucan A has no activity in any of the concentrations (from 0.2 to 20?g/g/day) tested 1h after polysaccharide administration. However, when fucan A was injected endovenously 24h before the ligature of the venae cavae, we observed a dose-dependent effect, reaching saturation at around 20g/g of rat weight. In addition, this effect is also time-dependent, reaching saturation around 16h after fucan administration. In addition, regardless of administration pathway, fucan A displayed antithrombotic action. The exception was the oral pathway. Of particular importance was the finding that fucan A stimulates the synthesis of an antithrombotic heparan sulfate from endothelial
cells like heparin. The hypothesis has been raised that in vivo antithrombotic activity of fucan A is related to the increased production this heparan. Taken together with the fact that the compound is practically devoid of anticoagulant and hemorrhagic activity suggests that it may be an ideal antithrombotic agent in vivo / Fucanas ? um termo utilizado para denominar a fam?lia de polissacar?deos sulfatados que apresentam em sua constitui??o α-L-fucose sulfatada. A alga marrom Spatoglossum schr?ederi da fam?lia Dictyotaceae, apresenta tr?s heterofucanas
denominadas de fucana A, B, e C. A fucana A (21kDa) ? composta por um n?cleo central formado por ?cido glucur?nico, β 1→3 ligado, substitu?dos em C4 por L-fucoses α (1→3) ligados. A fucose ainda ? substitu?da no C4 por grupos sulfatos e no C2 por cadeias de β (1→4) xilose. Esta fucana n?o apresentou atividade anticoagulante entre 0,1 e 100?g/mL e nenhuma atividade hemorr?gica entre 50 e 800?g /mL. Os testes antitromb?tico in vivo mostraram que a fucana A n?o apresentou atividade nas concentra??es (0,2 a 20?g/g) testadas 1 hora ap?s a administra??o do polissacar?deo. No entanto, quando a fucana A foi administrada endovenosamente, 24h antes da
ligadura da veia cava, observou-se um efeito dose-dependente, alcan?ando a sua satura??o em torno de 20?g/g de massa do animal. Al?m disso, o efeito se mostrou tempo-dependente, atingindo satura??o em 16h ap?s a administra??o da fucana. Em todas as vias em que foi administratada (SC, IM, IP, e IV), a fucana A demonstrou a??o antitromb?tica. Exce??o apenas para a via oral. A import?ncia dos resultados obtidos foi o fato da fucana A estimular a s?ntese de um heparam sulfato com caracter?sticas antitromb?tica semelhante ? heparina pelas c?lulas endoteliais. Esta descoberta levou a hip?tese de que a atividade antitromb?tica da fucana A est? relacionada com o aumento na produ??o deste heparam sulfato. Devido as suas caracter?sticas e por ser um composto praticamente desprovido de atividade anticoagulante e hemorr?gico sugere-se que a fucana A possa vir a ser um agente antitromb?tico in vivo . A realiza??o deste estudo teve car?ter multidisciplinar, envolvendo pesquisadores da Bioqu?mica, Morfologia, Hematologia, Bot?nica e Veterin?ria. Este aspecto preencheu os requisitos da multidisciplinaridade do Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias da Sa?de
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Papel da fucana sulfatada FucSulf I na interação entre células tumorais e o endotélio in vitro / Role of sulfated fucan fucsulfi in tumor-endothelium interactions in vitroViviane Wallerstein Mignone Dantas 28 February 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Para formar metástases, as células tumorais devem se desprender do tumor primário e migrar através do endotélio num processo denominado intravasamento. Uma vez na circulação, elas devem aderir ao endotélio do tecido alvo e extravasar para o novo sítio de colonização, onde irão proliferar. A interação das células tumorais com o endotélio é mediada por selectinas, seguida pela interação com integrinas. As células tumorais apresentam um padrão anormal de glicosilação, expressando ligantes de selectinas, formados por polissacarídeos fucosilados, como sialyl Lewis a/x. Durante o processo metastático, células tumorais secretam diversos fatores de crescimento. Além de modular diferentes tipos celulares que constituem o microambiente tumoral, estes fatores de crescimento também atuam nas células tumorais de forma autócrina, ativando vias de sinalização envolvidas na proliferação e migração celular. Polissacarídeos sulfatados como a heparina, podem atuar como inibidores de P e L-selectinas, além de se ligar a fatores de crescimento, impedindo a ativação de seus receptores. Neste trabalho, avaliamos o papel de fucanas sulfatadas extraídas de diferentes espécies de invertebrados marinhos (L. variegatus, S. franciscanus, S. pallidus, A. lixula e S. droebachiensis) na modulação da interação entre células tumorais com o endotélio in vitro e comparamos seu efeito com o da heparina. Também avaliamos o papel destas moléculas na proliferação de células tumorais. Para isso, utilizamos duas linhagens tumorais de próstata (DU-145 e PC-3) e culturas primárias de células endoteliais de veia umbilical humana (HUVECs). Ao avaliar o efeito das fucanas na adesão das células tumorais às HUVECs, observamos que todas as fucanas testadas inibiram a adesão da linhagem DU-145 à monocamada endotelial, enquanto apenas a fucana extraída da espécie L. variegatus (FucSulf I) e da espécie S. franciscanus inibiram a adesão da linhagem PC-3. A FucSulf I foi uma das fucanas que apresentou maior potencial inibitório nas duas linhagens e foi a única que inibiu a adesão da linhagem DU-145 à matriz subendotelial, não interferindo na adesão da linhagem PC-3. A FucSulf I mostrou-se capaz de diminuir também a migração transendotelial das linhagens tumorais DU-145 e PC-3. A heparina mostrou efeito significativo apenas nos ensaios de transmigração, inibindo este evento de forma similar a FucSuf I. Sabe-se que o VEGF aumenta a permeabilidade endotelial, facilitando a passagem de células tumorais através do vaso. Observamos que as duas linhagens secretam VEGF e que a FucSulf I se liga a este fator. Estes dados sugerem que a interação da FucSuf I com o VEGF pode impedir a ação deste fator nas células endoteliais, diminuindo a migração transendotelial das células tumorais testadas. Também verificamos que a FucSulf I inibiu a proliferação das linhagens celulares na ausência de fatores exógenos ou na presença de soro fetal bovino ou VEGF. Por fim, avaliamos que a FucSulf I interfere na ativação de proteínas específicas de vias de sinalização disparadas por fatores de crescimento. A FucSulf I inibe a ativação da AKT na linhagem PC-3, enquanto nas células DU-145 observamos uma inibição da ativação da ERK. Esses dados indicam que a FucSulf I modula diversas etapas da progressão tumoral e pode ser um potencial candidato para o uso em terapias antitumorais / To form metastasis, tumor cells must detach from primary tumor and migrate through the endothelial cell monolayer in direction of the bloodstream (intravasation). Once in the circulation, tumor cells must be able to adhere and migrate across the endothelium (extravasation) towards the target organ, where they will proliferate. Interaction between endothelial and tumor cells is mediated by selectins, followed by the interaction with integrins. Cancer cells frequently exhibit abnormal glycosylation patterns, resulting in the expression of selectins ligands formed by fucosylated polysaccharides, such as sialyl Lewis a/x. During metastatic process, tumor cells secrete several growth factors which can modulate different cell types that are present in the tumor microenvironment. These growth factors can also mediate autocrine signaling and activate signaling pathways involved in tumor cell proliferation and migration. Sulfated polysaccharides, as heparin, may act as P and E-selectin inhibitors as they may also bind to growth factors and interfere in their receptor activation. In this present work, we evaluated the role of sulfated fucans extracted from different marine invertebrates species (L. variegates, S. franciscanus, S. pallidus, A. lixula e S. droebachiensis) in the modulation of the interaction between tumor and endothelial cells in vitro and compared their effect with heparin. We also investigated the role of these molecules in the proliferation of tumor cells. For that, we used two prostate tumor cell lines (DU-145 and PC-3) and a primary culture of human umbilical vein endothelial cells (HUVECs). We first evaluated the effect of the fucans in the tumor cell adhesion to HUVECs. All fucans tested were able to inhibit the interaction between DU-145 and the endothelial cells, while only fucans extracted from L. variegates (FucSulf I) and S. franciscanus were able to inhibit the adhesion of PC-3. FucSulf I showed one of the most striking inhibitory effects in both cell lines and was the only one that inhibited adhesion of DU-145 to subendothelial matrix. It didnt interfere with the adhesion of PC-3 to subendothelial matrix. FucSulf I was also able to decrease transendothelial migration of DU-145 and PC-3. Heparin had significant effect only in the transmigration assays, showing a similar inhibitory potencial in comparison with FucSulf I. VEGF increases endothelial permeability, thus facilitating the migration of tumor cells through the endothelial barrier. We observed that both tumor cell lines secrete VEGF and FucSulf I binds to this factor. These data suggest that the interaction between FucSulf I and VEGF may interfere in endothelial cells response to VEGF, and decrease transendothelial migration of tumor cells. We also showed that FucSulf I inhibits tumor cell proliferation in the absence of exogenous growth factors or in the presence of fetal bovine serum or VEGF. At least, we showed that FucSulf I interfered in the activation of specific proteins involved in signaling pathways triggered by growth factors. FucSulf I inhibited the activation of AKT in PC-3 tumor cell line, while inhibited the activation of ERK in DU-145 tumor cell line. These results indicate that FucSulf I modulates several steps of tumor progression and may be a potential candidate for use in antitumor therapies
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Fucana magnetizada como suporte para imobilização de enzimas aplicadas na coagulação do leiteSilva, Valdeene Albuquerque Jansen da 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O polissacarídeo fucana extraído da alga Sargassum cymossum foi magnetizado e posteriormente usado como suporte para imobilização de enzimas coaguladoras do leite. A caracterização básica da enzima imobilizada foi realizada pela determinação da temperatura ótima, estabilidade térmica, influência do cloreto de cálcio na atividade coagulante do leite, re-uso e estocagem. O método de imobilização mostrou-se adequado, apresentando uma retenção em proteína de 80% e 78% para as duas enzimas testadas, quimosina bovina e quimosina bovina recombinante, respectivamente. A atividade coagulante do leite nestes DEIs (Derivados Enzimáticos Imobilizados) foi 11,8 U/mL e 1,33 U/mL, respectivamente para as quimosinas bovina e recombinante. As temperaturas ótimas encontradas foram 60ºC (36 U/mL) e 50ºC (3,53 U/mL) para as quimosinas bovina e recombinante imobilizadas, respectivamente. Experimentos de estabilidade térmica revelaram que ambas as enzimas imobilizadas foram mais sensíveis à temperatura quando comparadas as enzimas livres. A perda da atividade com relação à enzima livre foi 66,35% para quimosina bovina após 30 minutos a 35º C, e 16,54% para recombinante após 30 minutos a 35º C. A influência do CaCl2 na atividade coagulante do leite foi comprovada tanto para as enzimas livres quanto para as imobilizadas. Na ausência do cálcio, as enzimas livres perderam 91,85% e 71,43%, respectivamente para a quimosina bovina e recombinante, enquanto que as enzimas imobilizadas não exibiram nenhuma atividade coagulante do leite. Nos testes de reuso foi observada uma perda na atividade de 80% e 60%, respectivamente para as quimosinas bovina e recombinante, após o segundo reuso
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Avaliação da atividade gastroprotetora da fucana livre e nanoencapsulada em lipossomasMELO, Audenes de Oliveira 31 July 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-07-31 / CAPES / O objetivo deste trabalho foi encapsular a fucana (Sargassum cymosum), em
lipossomas e avaliar a atividade gastroprotetora, tanto na sua forma livre, como
encapsulada. Os lipossomas foram obtidos e caracterizados por testes físico-químicos
e de estabilidade. A atividade gastroprotetora in vivo foi realizada utilizando ratos
Wistar, pré-tratados durante 14 dias com a fucana livre (Fuc), nanoencapsulada (Lipo-
Fuc), e com os controles positivo (sem úlcera) e negativo (com úlcera e sem
tratamento), por via oral. Após jejum (48 horas), a úlcera foi induzida com ácido
acetilsalisílico (200 mg/Kg), o estômago e o duodeno foram removidos para análises
histológicas avaliando-se a área com muco, espessura do epitélio glandular e
vilosidades intestinais. Os resultados foram analisados pelos testes t-Student e
Kruskal-Wallis. Lipossomas contendo fucana foram obtidos apresentando tamanho
médio de partícula de 125,9 ± 1,2 nm, com índice de polidispersão 0,39 ± 0,02 e pH
6,89 ± 0,05 e carga positiva, permanecendo estáveis por 30 dias. Em relação à área
de muco no estômago, os resultados mostraram que, no grupo pré-tratado com a Fuc,
os animais permaneceram com média da área de muco semelhante ao grupo que não
foi realizada indução da úlcera (7,5 ± 4,5 μm2 e 9 ± 6,7 μm2, respectivamente). Por
outro lado, a fucana encapsulada exibiu uma área (2,6 ± 1,6 μm2) similar ao grupo com
úlcera não tratada (3,5 ± μm2), sugerindo que o composto possivelmente não foi
liberado a partir das vesículas no estômago, não promovendo, portanto nenhuma
ação. No estudo dos danos epiteliais o grupo da Fuc apresentou valores superiores
aos demais grupos tratados revelando novamente sua ação gastroprotetora. As
análises no duodeno revelaram uma área média de 7,52 ± 2,42 μm2 para um epitélio
normal (sem úlcera), 6,00 ± 3,17 μm2 para o epitélio com úlcera sem tratamento, 6,43
± 1,82 μm2 e 6,62 ± 1,31 μm2 para epitélio com úlcera após tratamento com a fucana
livre e encapsulada, respectivamente. Neste local, pode ser observado valor maior
para tratamento com a Lipo-Fuc quando comparado ao obtido na Fuc, sugerindo que
houve liberação da fucana a partir dos lipossomas, ao contrário do encontrado no
estômago. Em relação à análise das vilosidades intestinais a fucana encapsulada
exerceu uma atividade citoprotetora com uma extensão média de 395,53 ± 118,64 μm,
inferior ao grupo com o composto livre, mas superior ao grupo referente ao controle
negativo, o qual apresentou uma área de 314,10 ± 59,71 μm. Os resultados revelaram
ação gastroprotetora da fucana (Sargassum cymosum), até então nunca estudada
fornecendo subsídios para novas pesquisas utilizando esta molécula.
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Avalia??o das atividades farmacol?gicas de fucoidans obtidos do extrato bruto de fucoidan comercial de Fucus vesiculosusOliveira, Ruth Medeiros de 18 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-18 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico (CNPq) / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / Fucoidan ? um termo usado para definir polissacar?deos pertencentes ao grupo das heterofucanas que apresentam na sua constitui??o menos de 90% de L-fucose. Uma exce??o a esta regra ? o fucoidan obtido da alga Fucus vesiculosus. Este fucoidan ? comercializado pela empresa SIGMA-ALDRICH Co. e tem sido utilizado em v?rias pesquisas para avalia??o de suas atividades farmacol?gicas. No entanto, este produto n?o ? uma mol?cula pura, sendo na verdade uma mistura de diferentes fucoidans. Neste trabalho foram obtidos, a partir de precipita??o com acetona, quatro fucoidans a partir do extrato bruto do fucoidan de F. vesiculosus comercializado pela SIGMA-ALDRICH Co. para avalia??o de suas atividades anticoagulante, antioxidante, antiadipog?nica, imunomodulat?ria e antiurol?tica. Na atividade anticoagulante, avaliada pelo teste de TTPa, destacaram-se os fucoidans F0.9, F1.1 e F2.0 que induziram um aumento de oito vezes no tempo de coagula??o, quando comparado ao controle, quando uma massa de 10 ?g foi aplicada. J? para o teste de TP, apenas o fucoidan F0.9 foi capaz de aumentar o tempo de coagula??o em compara??o ao controle. Na capacidade antioxidante total (CAT), a atividade do fucoidan F2.0 correspondeu a aproximadamente 400 equivalentes de ?cido asc?rbico, enquanto que o fucoidan F0.5 foi o menos efetivo, com atividade referente a aproximadamente 38 equivalentes. Com rela??o ao efeito sobre a adipog?nese de c?lulas pr?-adipocit?rias (3T3-L1), foi observado que alguns fucoidans causaram uma redu??o da adipog?nese, como foi o caso de F1.1 e F2.0 e este efeito foi associado ? redu??o na express?o das prote?nas reguladoras C/EBP?, C/EBP? e PPAR?. Por outro lado, os fucoidans F0.5 e F0.9 induziram a adipog?nese pelo aumento da express?o desses reguladores proteicos. Al?m disso, o fucoidan F2.0 foi capaz de induzir a hidr?lise de triglicer?deos presentes no interior dos adip?citos. O efeito imunomodulador foi avaliado e foi observado que a presen?a dos fucoidans F0.5, F1.1 e F2.0 reduziram significativamente a produ??o de ?xido n?trico por macr?fagos ativados com LPS, com destaque para o fucoidan F2.0 que, na concentra??o de 100 ?g/mL, conseguiu reduzir, em aproximadamente, 55% o efeito causado pelo LPS. J? com rela??o ao efeito dos fucoidans sobre a forma??o de cristais de oxalato de c?lcio, foi observado que o fucoidan F0.5 interferiu, mais efetivamente, sobre a agrega??o desses cristais e tal efeito n?o foi significativamente diferente com rela??o ao efeito causado pelo extrato bruto. Al?m disso, o fucoidan F0.5 promoveu a forma??o apenas de cristais do tipo dihidratados (COD), enquanto que os fucoidans F1.1 e F2.0 n?o interferiram significativamente sobre a forma??o dos cristais, quando comparados ao controle. Os resultados obtidos neste trabalho indicam que o extrato bruto do fucoidan de Fucus vesiculosus comercializado ?, na verdade, uma mistura de diferentes fucoidans que, por sua vez, possuem composi??es qu?micas diferentes al?m de possu?rem atividades farmacol?gicas diferenciadas e que o uso desses fucoidans ? indicado de acordo com a atividade farmacol?gica a ser avaliada. / Fucoidan is a term used to define heteropolysaccharides that are composed of less than 90% L-fucose. The exception to this rule is the homofucoidan obtained from the seaweed Fucus vesiculosus. This fucoidan can be purchased from SIGMA Co. and have been used in various research for evaluation of their pharmacological activities. However, it is not a pure molecule. In fact, it is a mix of several fucoidan molecules. In this work, were obtained, from acetone precipitation, and biochemically characterized, four fucoidan molecules from SIGMA-ALDRICH Co. fucoidan to evaluate their anticoagulant, antioxidant, antiadipogenic, immunomodulatory and antiurolithiatic activities. In anticoagulant activity, evaluated by aPTT assay, fucoidans F0.9, F1.1 and F2.0 increased eightfold the coagulation time, compared to the control, when a mass of 10 ?g was used. To PT test, only fucoidan F0.9 was capable of increase the coagulation time, compared to control. In the total antioxidant capacity assay (TAC), the fucoidan F2.0 showed 400 ascorbic acid equivalents, while fucoidan F0.5, the lest effective, 38 equivalents. In respect to the effect on pre-adipocyte cell lines (3T3-L1) adipogenesis, was observed that fucoidan F1.1 and F2.0 reduced the adipogenesis and this effect was associated to the reduction in the expression of regulatoy proteins C/EBP?, C/EBP? and PPAR?. On the other hand, fucoidans F0.5 and F0.9 induced increased expression of these regulatory proteins. Furthermore, fucoidan F2.0 induced hydrolysis of triglycerides present in the interior of adipocytes. The immunomodulatory effect was evaluated and observed that the presence of fucoidans F0.5 , F1.1 and F2.0 significantly reduced the production of nitric oxide by activated macrophages with LPS specially fucoidan F2.0 that in 100 ?g/mL, reduced about 55% the effect caused by LPS. Relative to the effect upon the formation of calcium oxalate crystals, fucoidan F0.5 was more effective in reduce the aggregation of the crystals and this effect it was not significantly different regarding the effect caused by the crude. Besides, fucoidan F0.5 only promoted the formation of COD type crystals, while fucoidans F1.1 and F2.0 did not influence the formation of crystals compared with the control. The results described in this study indicate that the commercial crude fucoidan of Fucus vesiculosus it?s a mix of several fucoidan which, in turn, have different chemical compositions besides having different pharmacological activities. The use of these fucoidans it?s indicated according the pharmacological activity to be evaluated.
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