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Uma metodologia de modelagem de sistemas computacionais baseada em gramáticas de grafosPretz, Eduardo January 2000 (has links)
Vários métodos de especificação procuram realizar a modelagem de sistemas sob três visões: uma visão funcional, que procura apresentar as informações que trafegam entre os diversos componentes do sistema, uma visão de dados, que apresenta as relações entre as estruturas de dados estáticas do sistema e a visão dinâmica, que mostra as transformações que o sistema pode sofrer ao longo do tempo. Alguns modelos procuram integrar mais de uma visão, mas, em geral, os modelos possuem sérias deficiências ao tentarem representar mais de um aspecto do sistema ao mesmo tempo, sendo necessário o apoio de outros métodos. Este trabalho apresenta um método de especificação de sistemas que procura integrar a modelagem de dados com a modelagem funcional e dinâmica utilizando-se, para isso, das Gramáticas de Grafos como método formal de especificação. Sendo um grafo formado por vértices, arestas e rótulos, pode-se facilmente criar uma camada de abstração em que o usuário (em geral responsável pela análise de sistemas) manipule um método de especificação com o qual já convive, agora com uma semântica formal definida. Espera-se, com a aplicação do método, gerar modelos passíveis de prova, não ambíguos e que promovam um incremento de qualidade no sistema gerado. / Several specification methods try to realize system modeling following three visions: the functional vision, which is based on representing the information exchange among the several components of the system; the data vision, which represents the relations among the static data structures of the system; and the dynamic vision, which presents the transformations the system may endure over the time. Some models exist that try to integrate more than one of these visions, but, in general, they suffer from deficiencies when trying to represent more than one aspect of the system at the same time, in which case the use of other methods is necessary. This work presents a novel method of systems specification that attempts to integrate data modeling with functional and dynamic modelings using, for this, Graph Grammars as its formal specification method. A graph, being made of nodes, edges and labels, is appropriate for creating, easily, an abstraction layer in which the user (usually responsible for the system analysis) manipulates a specification method which is known to him, but now with a well defined formal semantics. We hope, by applying this method, to generate provable, unambiguous models which promote an increase in the quality of the generated system.
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[en] THE PRONOUN LHE: IN THE PHRASE STRUCTURE / [pt] O PRONOME LHE: SEU FUNCIONAMENTO NA ESTRUTURA FRÁSICADENILSON PEREIRA DE MATOS 21 January 2004 (has links)
[pt] Esta dissertação examina as classificações atribuídas ao
pronome lhe, com base na gramática de valências. Segundo a
tradição gramatical a nomeação do pronome é uma etapa
suficiente como proposta de ensino. Neste trabalho, refuta-
se esta conduta, à medida que se defende que - com relação
à aprendizagem - importa para o aluno compreender,
sobretudo, o funcionamento do pronome lhe na estrutura
frásica. Do mesmo modo, é necessário depreender que este
pronome pode desempenhar funções sintáticas distintas, as
quais são justificadas através do comportamento do lhe e
não por uma determinação meramente classificatória. O
corpus selecionado privilegiou exemplos reunidos em livros
didáticos, em gramáticas pedagógicas, no corpus do
CETEMPúblico e do CETEMFolhaNILC/São Carlos. O
resultado da análise revela que o pronome lhe é um genuíno
complemento e que não basta classificar o elemento em
questão, mas entender seu papel básico desempenhado em
qualquer contexto. / [en] This dissertation examines the classifications which are
attributed to the pronoun lhe with the base on the basis
Valence Grammar. According to the grammatical tradition the
nomination for a pronoun is an adequate step as a teaching
proposal However, this dissertation refutes this procedure
by defending that, as far as learning concerned, what
matters to the student is above all understand the function
of the pronoun lhe in the phrase structure. At the same
time, it is necessary to consider that this pronoun may
have distinct syntactical functions, which are justified
by structural collocation and not only by one merely
classifying determination. The selected corpus favoured
examples from didactic books, Pedagogical grammars, in
the corpus of Public CETEM and of NIL/São Carlos. The
result of the data analysis reveals that the pronoun lhe is
a genuine complement and it is not sufficient to
classify the aforementioned particle on debate, but to
understand its role in the context it which it occurs.
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[en] THEME, SUBJECT AND AGENT: PORTUGUESE PASSIVE VOICE IN SISTEMICFUNCTIONAL PERSPECTIVE / [pt] TEMA, SUJEITO E AGENTE: A VOZ PASSIVA PORTUGUESA EM PERSPECTIVA SISTÊMICO-FUNCIONALHELENA FERES HAWAD 03 June 2003 (has links)
[pt] Este trabalho tem por objeto as estruturas gramaticais
portuguesas tradicionalmente denominadas voz passiva
analítica e voz passiva sintética (ou pronominal). No
quadro da abordagem sistêmico-funcional, são analisadas
as semelhanças e diferenças semânticas entre elas, tendo
por base seu emprego em textos. O exame de ocorrências
dessas estruturas em diferentes gêneros de textos
jornalísticos - notícias, editoriais e artigos - revela
diferenças de distribuição, com a quase inexistência de voz
passiva sintética nas notícias. Partindo desse fato como
uma evidência da não-equivalência funcional entre as duas
estruturas, estuda-se o significado das ocorrências em
contexto, visando a identificar a contribuição específica
de cada tipo de estrutura para a realização dos significados
do texto. O significado de cada estrutura é, assim,
analisado em seus componentes textual, ideacional e
interpessoal. No domíno textual, a voz passiva analítica,
que se caracteriza pela conversão do participante paciente
em Sujeito e, portanto, em Tema não-marcado, funciona
primordialmente como um recurso para facilitar o
posicionamento de informação dada antes de informação nova,
na ordem dos constituintes oracionais. A voz passiva
sintética, por sua vez, não apresenta essa propriedade de
tematizar um participante, já que, na ordem não-marcada, é o
Processo que ocupa a primeira posição oracional nessa
estrutura. Na maioria das ocorrências de voz passiva
sintética, o constituinte que seria o Sujeito da oração
correspondente em voz passiva analítica representa
informação nova. Sendo assim, as duas estruturas estudadas
contribuem de modos diferentes para a organização do fluxo
informacional do texto. No domínio ideacional, há, por um
lado, uma diferença na distribuição dos tipos de processo
entre as estruturas. A voz passiva sintética presta-se
melhor à representação de processos mentais que a
voz passiva analítica. Por outro lado, porém, é no âmbito
ideacional que as duas estruturas apresentam um traço comum
de significado, visto que ambas servem à representação de
um processo sem a identificação do Agente. Finalmente, no
domínio interpessoal, as estruturas se distinguem pelo fato
de que a voz passiva sintética apresenta Sujeito
indeterminado, ao contrário da voz passiva analítica. O
Sujeito indeterminado, caracterizado pela indefinição
máxima da categoria de pessoa, possibilita diferentes
efeitos de sentido no que se refere ao envolvimento
tanto do autor, quanto do leitor. Propõe-se, desse modo,
uma caracterização da voz passiva analítica e da voz
passiva sintética em termos de traços semânticos, na
forma de um sistema de três parâmetros binários,
correspondentes às três metafunções sistêmico-funcionais.
Essa análise do significado em traços independentes permite
compreender melhor a especificidade do potencial semântico
de cada estrutura, bem como a funcionalidade de cada uma no
discurso. / [en] The object of this work are the Portuguese grammatical
structures traditionally known as analytical passive
voice and synthetic (or pronominal) passive voice.
Considering their use in texts, the semantic similarities
and differences between them are analysed within a systemic-
functional framework. The study of these structures in
different journalistic genres - reports, editorials
and articles - reveals distributional differences, as
synthetic passive voice nearly does not occur in reports.
Taking this fact as evidence of the functional
nonequivalence between the two structures, the work studies
the meaning of their occurrences in context, in order to
identify the specific contribution of each type of
structure to the realization of the text meanings. The
meaning of each structure is thus analysed in its textual,
ideational and interpersonal components. In the textual
domain, analytical passive voice, which is characterized by
the conversion of the affected participant into Subject
and, consequently, into unmarked Theme, functions primarily
as a resource for placing given information before new
information, in the order of clause constituents. Synthetic
passive voice, on the contrary, does not bear this property
of turning a participant into Theme, once it is the Process
that occupies the clause first position in this structure.
In most of the occurrences of synthetic passive voice, the
constituent which would be the Subject of the correspondent
clause in analytical passive voice represents new
information. So, the two structures contribute in different
ways to the organization of the informational flow of the
text. In the ideational domain, there is, on the one
hand, a difference in the distribution of process types
between the structures. Synthetic passive voice is more
suitable for the representation of mental processes
than analytical passive voice. On the other hand, however,
it is in the ideational component that the two structures
share a semantic feature, as both of them allow
representation of a process without identification of the
Agent. Finally, in the interpersonal domain, the structures
are distinguished by the fact that synthetic passive voice
has indeterminate Subject, differently from analytical
passive voice. Indeterminate Subject, characterized by a
maximum indefiniteness of grammatical person, permits a
variety of meaning effects concerning the author`s and the
reader`s involvement. A characterization of analytical
passive voice and synthetic passive voice is thus proposed
in terms of semantic features, in a system of three
binary parameters, correspondent to the three systemic-
functional metafunctions. This analysis of meaning in
independent features allows a better understanding of
the specific semantic potential of each structure, as well
as of the functionality of each one in discourse.
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Articulação semântico-cognitiva por meio de papéis semânticosMello, Aline January 2007 (has links)
Articulação Semântico-Cognitiva por Meio de Papéis Semânticos realiza a comparação de enunciados retirados do meio jornalístico nas línguas portuguesa e inglesa, analisados com base nas teorias propostas pela gramática de casos e semântica cognitiva. A partir das idéias de background e foreground propostas por Fillmore, é possível a interpretação de tais enunciados como eventos. Pretende-se, aqui, categorizar os predicadores, verificar seus possíveis efeitos de sentido dentro do contexto em estudo, determinar as relações temáticas que envolvem os núcleos preposicionais, analisar e dimensionar os dados qualitativamente. A análise procedeu-se tendo como corpus editorial da revista National Geographic, nas versões em língua portuguesa e inglesa, donde se concluiu que o ambiente enunciativo tanto na fala quanto na escrita sofre alterações, mas, apesar de flutuações sintáticas (como indicações de tempo e gênero), o campo semântico mantém-se inalterado, ou seja, estável e produtivo. / Cognitive -Semantic Articulation by Semantic roles compares sentences from publications in Portuguese and English Languages, analyzing them through the theories proposed by The Case Grammar and Cognitive Semantics. The concepts of background and foreground presented by Fillmore allow an interpretation of such sentences as events. The intention is to categorize the verbs, verify their possible effects within the analyzed context, determine the thematic relations involved in the prepositional nucleons and qualitatively analyze the data. The analyses had the Portuguese and English versions of a National Geographic editorial as a corpus, from which we concluded that although the discourse environment can differ, the semantic field remains unaltered.
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Operações e representações discursivas da enunciação da hipotese em tres linguas neolatinasCouto, Leticia Rebollo January 1994 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão / Made available in DSpace on 2012-10-16T06:18:25Z (GMT). No. of bitstreams: 0Bitstream added on 2016-01-08T18:49:43Z : No. of bitstreams: 1
95748.pdf: 7401568 bytes, checksum: 5aa19254170f548a5eaba0fa649960df (MD5) / Este trabalho propõe uma análise sintática e semântica de enunciados hipotéticos eventuais recortados de textos escritos em português, espanhol e francês em condições e contextos reais de comunicação. O foco desta análise se baseia na perspectiva semântico - argumentativa, assim como em alguns elementos pragmáticos, textuais e discursivos da enunciação. As atitudes modalizadoras do sujeito enunciador por um lado, enquanto base semântica construída sobre os valores de certo obrigatório ou provável, e as operações de implicação correlativa ou inclusão, enquanto base de estruturação sintática, por outro, são os dois componentes lógicos que configuram o enunciado hipotético nas três línguas neolatinas estudadas.
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Aspectos da aquisição da vogal oral /a/ em língua espanhola por estudantes de língua portuguesa : a questão da percepçãoPasca, Maria Alejandra January 2003 (has links)
No português brasileiro (PB) há basicamente dois tipos de nasalidade: a nasalidade dita fonológica é a marca de nasalidade obrigatória que recebe a vogal quando seguida por uma consoante nasal na mesma sílaba (como em ‘campo’); a nasalidade dita fonética é a marca de nasalidade que recebe a vogal de uma rima vazia seguida de uma consoante nasal no onset da sílaba seguinte (como em ‘cama’). Em língua espanhola (LEsp), considera-se que o traço [+ nasal] não tem relevância fonológica, apenas fonética. Entretanto, mesmo que ocorra alguma nasalização, esta é praticamente imperceptível para um falante nativo e também não é auditivamente relevante para os falantes não-nativos em geral. Devido à proximidade entre português e espanhol e considerando a grande quantidade de brasileiros estudantes de LEsp que nasalizam a vogal oral /a/ em LEsp quando seguida de consoante nasal, desejamos verificar se o estudante de graduação tem dificuldade em perceber esse segmento. Para isso, os sujeitos da pesquisa – estudantes do Curso de Graduação em Letras-Licenciatura da UFRGS de diferentes semestres e falantes nativos de LEsp (grupo de controle) – foram submetidos a dois testes de percepção – um constituído por um texto e outro por uma lista de palavras -, nos quais deveriam identificar se um som vocálico era nasal [ã] ou oral [a]. Com esses instrumentos e baseados nos estudos de Sampson (1999), Moraes (1997) e Beddor (1993) sobre nasalidade e percepção vocálica, desejamos verificar se os estudantes percebem categoricamente a distinção entre vogal nasal e não-nasal e também se os estudantes em níveis médio e avançado mostram uma percepção melhor do que a dos estudantes dos níveis básicos. Falantes nativos de LEsp foram submetidos aos testes para fins de controle da confiabilidade dos mesmos e para verificarmos até que ponto a nasalização indevida das vogais pode prejudicar a comunicação.
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Higher-order graph rewriting systems / Sistemas de reescrita de grafos de alta ordemMachado, Rodrigo January 2012 (has links)
Programas sofrem diversas modificações ao longo das etapas de desenvolvimento, implantação e manutenção. A evolução de um software pode ter várias causas: correção de erros, inclusão de novas funcionalidades ou até mesmo, como é o caso de programas orientados a aspecto, transformações estruturais podem fazer parte da semântica do sistema. Apesar de modificações serem comuns, não é tarefa trivial prever como estas afetam o comportamento dos programas, já que os componentes de software normalmente interagem de forma complexa, o que faz com que mesmo pequenas alterações possam introduzir comportamentos indesejados. Transformação de grafos, também conhecida como reescrita de grafos, é um importante paradigma para modelagem e análise de sistemas. Modelos baseados em transformação de grafos, como gramáticas de grafos, permitem uma modelagem ao mesmo tempo intuitiva e com semântica precisa, permitindo a aplicação de técnicas de análise como verificação de modelos e análise de par crítico no estudo do comportamento de sistemas. A teoria por trás de transformação de grafos vem sendo desenvolvida a várias décadas, e atualmente está descrita de uma forma bastante abstrata. Contudo, ainda não possui uma definição natural de reescritas de alta ordem, que facilitaria a definição de evolução de especificações compostas por regras de reescrita de grafo, tais como gramáticas de grafos. Nesta tese são abordadas a modelagem e a análise de sistemas sob modificações programadas no contexto de gramáticas de grafos. A generalização da abordagem de pushout duplo para reescrita de grafos é utilizada como o princípio geral para descrever, simultaneamente, a semântica do sistema e modificações estruturais. Para tal, introduzimos uma noção de reescrita de segunda ordem para modificar a estrutura de regras de transformação de grafos, e usando isso, definimos modelos equipados simultaneamente de regras de primeira e segunda ordem, chamados gramáticas de grafos de segunda ordem. Através destes modelos podemos representar simultaneamente transformações estruturais e execução do sistema, e relacionar formalmente ambos tipos de reescrita. Também propomos novas técnicas para investigar o efeito da modificação de regras sobre a aplicação destas. Finalmente, como um exemplo de aplicação da teoria, caracterizamos construções de sistemas orientados a aspectos através de gramáticas de grafos de segunda ordem, e discutimos como utilizar as novas técnicas para estudar o efeito da combinação aspectual sobre o sistema inicial. / Software systems are not static entities: they usually undergo several changes along their development and maintenance cycles. Software evolution may be required for several reasons, such as the inclusion of new functionalities, the correction of errors or even as part of the system semantics, as it is the case of aspect-oriented systems. However, it is usually not trivial to foresee how structural changes can affect the system behaviour, since system components often interact in very complex ways, and even trivial modifications may introduce new problems. Graph transformation, also known as graph rewriting, has been used throughout the years as an important paradigm for system modelling and analysis. Models based on graph transformation, such as graph grammars, allow an intuitive but formal representation of the system behaviour, allowing the usage of analysis techniques such as model checking and static analysis of rule interaction. The theory behind graph transformation is quite general, and has been studied since the 1970s. However, it still lacks a general notion of higher-order rewriting that would allow a natural definition of model transformations for graph grammars. The lack of general second-order characterization presents difficulties for employing graph grammars as targets of model transformations, and studying how model transformations affect their natural behaviour. In this thesis we address the problem of modelling and analysing systems undergoing programmed modifications in the context of graph grammars. We use the generalization of the double-pushout approach for graph rewriting as a principle for defining simultaneously the system semantics and structural modifications. To achieve this, we introduce a notion of second-order graph rewriting that acts on graph transformation rules. Based on secondorder rewriting we are able to define second-order graph grammars, models equipped with a first-order layer, representing the original system execution, and a second-order layer, representing a model transformation. Using second-order graph grammar we can encode simultaneously model transformations and system execution, allowing us to formally relate them. Moreover, we propose new techniques to investigate the effect of rule modification over their effect on graphs. As an application example, we characterize aspect-oriented constructions for graph grammars, and discuss how to relate the aspect weaving layer with the base system semantics.
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Uma metodologia de modelagem de sistemas computacionais baseada em gramáticas de grafosPretz, Eduardo January 2000 (has links)
Vários métodos de especificação procuram realizar a modelagem de sistemas sob três visões: uma visão funcional, que procura apresentar as informações que trafegam entre os diversos componentes do sistema, uma visão de dados, que apresenta as relações entre as estruturas de dados estáticas do sistema e a visão dinâmica, que mostra as transformações que o sistema pode sofrer ao longo do tempo. Alguns modelos procuram integrar mais de uma visão, mas, em geral, os modelos possuem sérias deficiências ao tentarem representar mais de um aspecto do sistema ao mesmo tempo, sendo necessário o apoio de outros métodos. Este trabalho apresenta um método de especificação de sistemas que procura integrar a modelagem de dados com a modelagem funcional e dinâmica utilizando-se, para isso, das Gramáticas de Grafos como método formal de especificação. Sendo um grafo formado por vértices, arestas e rótulos, pode-se facilmente criar uma camada de abstração em que o usuário (em geral responsável pela análise de sistemas) manipule um método de especificação com o qual já convive, agora com uma semântica formal definida. Espera-se, com a aplicação do método, gerar modelos passíveis de prova, não ambíguos e que promovam um incremento de qualidade no sistema gerado. / Several specification methods try to realize system modeling following three visions: the functional vision, which is based on representing the information exchange among the several components of the system; the data vision, which represents the relations among the static data structures of the system; and the dynamic vision, which presents the transformations the system may endure over the time. Some models exist that try to integrate more than one of these visions, but, in general, they suffer from deficiencies when trying to represent more than one aspect of the system at the same time, in which case the use of other methods is necessary. This work presents a novel method of systems specification that attempts to integrate data modeling with functional and dynamic modelings using, for this, Graph Grammars as its formal specification method. A graph, being made of nodes, edges and labels, is appropriate for creating, easily, an abstraction layer in which the user (usually responsible for the system analysis) manipulates a specification method which is known to him, but now with a well defined formal semantics. We hope, by applying this method, to generate provable, unambiguous models which promote an increase in the quality of the generated system.
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Estudo comparativo da estrutura silábica em espanhol e portuguêsRibeiro, João Carlos Wormsbecher January 2003 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Comunicação e Expressão. Programa de Pós-Graduação em Linguística. / Made available in DSpace on 2012-10-20T11:41:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
205848.pdf: 284383 bytes, checksum: 7948f62c79d092f54098bd3444fdc123 (MD5) / A comparação proposta neste estudo tem como objeto a sílaba, e em função dela são tratados assuntos de fonética e fonologia do português e do espanhol. Este estudo orienta-se de acordo com propostas de autores estruturalistas como Mattoso Câmara Jr. (1970, 1971, 1977,1980, 1985) para o português, e Alarcos Llorach (1968, 1994), Quilis & Fernández (1975) para o espanhol. O objetivo deste trabalho é descrever os padrões silábicos em português e espanhol, apontando semelhanças e diferenças entre os dois idiomas. Influenciados pela idéia de estudiosos de fonética, fonologia e lingüística aplicada de que a fonologia da língua materna interfere na aquisição e pronúncia das outras línguas que o falante venha a aprender, este trabalho visa apresentar diferenças básicas entre as duas línguas, como uma introdução à análise segmental.
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Relational approach of graph grammars / Abordagem relacional de gramática de grafosCavalheiro, Simone André da Costa January 2010 (has links)
Gramática de grafos é uma linguagem formal bastante adequada para sistemas cujos estados possuem uma topologia complexa (que envolvem vários tipos de elementos e diferentes tipos de relações entre eles) e cujo comportamento é essencialmente orientado pelos dados, isto é, eventos são disparados por configurações particulares do estado. Vários sistemas reativos são exemplos desta classe de aplicações, como protocolos para sistemas distribuídos e móveis, simulação de sistemas biológicos, entre outros. A verificação de gramática de grafos através da técnica de verificação de modelos já é utilizada por diversas abordagens. Embora esta técnica constitua um método de análise bastante importante, ela tem como desvantagem a necessidade de construir o espaço de estados completo do sistema, o que pode levar ao problema da explosão de estados. Bastante progresso tem sido feito para lidar com esta dificuldade, e diversas técnicas têm aumentado o tamanho dos sistemas que podem ser verificados. Outras abordagens propõem aproximar o espaço de estados, mas neste caso não é possível a verificação de propriedades arbitrárias. Além da verificação de modelos, a prova de teoremas constitui outra técnica consolidada para verificação formal. Nesta técnica tanto o sistema quanto suas propriedades são expressas em alguma lógica matemática. O processo de prova consiste em encontrar uma prova a partir dos axiomas e lemas intermediários do sistema. Cada técnica tem argumentos pró e contra o seu uso, mas é possível dizer que a verificação de modelos e a prova de teoremas são complementares. A maioria das abordagens utilizam verificadores de modelos para analisar propriedades de computações, isto é, sobre a seqüência de passos de um sistema. Propriedades sobre estados alcançáveis só são verificadas de forma restrita. O objetivo deste trabalho é prover uma abordagem para a prova de propriedades de grafos alcançáveis de uma gramática de grafos através da técnica de prova de teoremas. Propõe-se uma tradução (da abordagem Single-Pushout) de gramática de grafos para uma abordagem lógica e relacional, a qual permite a aplicação de indução matemática para análise de sistemas com espaço de estados infinito. Definiu-se gramática de grafos utilizando estruturas relacionais e aplicações de regras com linguagens lógicas. Inicialmente considerou-se o caso de grafos (tipados) simples, e então se estendeu a abordagem para grafos com atributos e gramáticas com condições negativas de aplicação. Além disso, baseado nesta abordagem, foram estabelecidos padrões para a definição, codificação e reuso de especificações de propriedades. O sistema de padrões tem o objetivo de auxiliar e simplificar a tarefa de especificar requisitos de forma precisa. Finalmente, propõe-se implementar definições relacionais de gramática de grafos em estruturas de event-B, de forma que seja possível utilizar os provadores disponíveis para event-B para demonstrar propriedades de gramática de grafos. / Graph grammars are a formal language well-suited to applications in which states have a complex topology (involving not only many types of elements, but also different types of relations between them) and in which behaviour is essentially data-driven, that is, events are triggered basically by particular configurations of the state. Many reactive systems are examples of this class of applications, such as protocols for distributed and mobile systems, simulation of biological systems, and many others. The verification of graph grammar models through model-checking is currently supported by various approaches. Although model-checking is an important analysis method, it has as disadvantage the need to build the complete state space, which can lead to the state explosion problem. Much progress has been made to deal with this difficulty, and many techniques have increased the size of the systems that may be verified. Other approaches propose to over- and/or under-approximate the state-space, but in this case it is not possible to check arbitrary properties. Besides model checking, theorem proving is another wellestablished approach for verification. Theorem proving is a technique where both the system and its desired properties are expressed as formulas in some mathematical logic. A logical description defines the system, establishing a set of axioms and inference rules. The process of verification consists of finding a proof of the required property from the axioms or intermediary lemmas of the system. Each verification technique has arguments for and against its use, but we can say that model-checking and theorem proving are complementary. Most of the existing approaches use model checkers to analyse properties of computations, that is, properties over the sequences of steps a system may engage in. Properties about reachable states are handled, if at all possible, only in very restricted ways. In this work, our main aim is to provide a means to prove properties of reachable graphs of graph grammar models using the theorem proving technique. We propose an encoding of (the Single-Pushout approach of) graph grammar specifications into a relational and logical approach which allows the application of the mathematical induction technique to analyse systems with infinite state-spaces. We have defined graph grammars using relational structures and used logical languages to model rule applications. We first consider the case of simple (typed) graphs, and then we extend the approach to the non-trivial case of attributed-graphs and grammars with negative application conditions. Besides that, based on this relational encoding, we establish patterns for the presentation, codification and reuse of property specifications. The pattern has the goal of helping and simplifying the task of stating precise requirements to be verified. Finally, we propose to implement relational definitions of graph grammars in event-B structures, such that it is possible to use the event-B provers to demonstrate properties of a graph grammar.
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