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Desastres do pós-guerra civil espanhola: uma leitura de \'Tiempo de Silencio\', de Luis Martín-Santos e \'Nada\', de Carmen Laforet / The post-war disasters of the Spanish civil war: an analysis of \'Tiempo de Silencio\', by Luis Martín-Santos and \'Nada\', by Carmen Laforet

Margareth dos Santos 18 April 2006 (has links)
O trabalho propõe-se a analisar os romances Nada (1945), de Carmen Laforet e Tiempo de Silencio (1962), de Luis Martín-Santos para examinar o traço singular da construção de ambas obras, qual seja, a apropriação das séries de gravuras Los Caprichos e Los Desastres de la Guerra de Goya. Em Nada, abordamos a integração do aspecto monstruoso ao espaço romanesco, o apagamento da fronteira entre o mundo onírico e o real, a representação fragmentária e a diluição dos limites entre o passado da matéria narrada e o tempo da narração. Em Tiempo de Silencio, analisamos os procedimentos de redução do espaço, o uso do extracampo, da animalização e de imagens expansivas, caracterizados pela apropriação de imagens, procedimentos e temas provenientes do universo goyesco. A partir da análise desses elementos, observamos que, ao incorporarem as gravuras na composição desses dois romances, os autores criam uma dimensão ampliada do horror da guerra e, ao mesmo tempo, sugerem uma interpretação da história contemporânea como um movimento de continuidade do \"desastre espanhol\", desde o século XIX até o pós-guerra civil espanhola. / The proposed study aims at analyzing the novels Nothing (1945), written by Carmen Laforet, and Time of Silence (1962), by Luis Martín-Santos, in order to examine both works construction singularity; that is to say, the appropriation of the engravings series of Goya\'s The Caprices and The disasters of the war. In Nada, we deal with the integration from the monstrous aspect to the novelistic space, the suppression of the frontier between the oneiric and the real worlds, the fragmented representation and the dilution of the limits between the subject matter narrated and the time of narration. In Time of Silence, we analyze the procedures of space reduction, the use of field work, of animalization and expansive images characterized by the representation appropriation, procedures and themes provided by the Goyan universe. Taking the analysis of these elements into consideration, we observe that the authors, through the pictures incorporation within the composition of these two novels, create an amplified dimension of the horror of war, and at the same time, they suggest an interpretation of contemporary history as a continuity movement of the \"Spanish disaster\" since 19th Century up to the Spanish civil post-war.
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Angola em guerras : Jonas Savimbi e as linguagens da nação / Angola in wars : Jonas Savimbi and the languages of the nation

Oliveira, Ariel Rolim, 1986- 22 August 2018 (has links)
Orientador: Omar Ribeiro Thomaz / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciências Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-22T05:15:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_ArielRolim_M.pdf: 2189699 bytes, checksum: 933089fd3c1ecc008020db1de7a1c9bc (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: O líder político Jonas Savimbi ocupou uma posição privilegiada de observação dos entrecruzamentos das linguagens segundo as quais se lutou a guerra em Angola. O nexo entre as esferas global e local do conflito, incluindo aí seus diferentes códigos de reportagem, pode ser apreendido a partir da análise das lideranças - entendidas aqui, não como indivíduos, mas como catalisadores de "comunidades imaginadas". Atento ao plano das estratégias dos agentes que, mesmo se relacionando a referências discursivas inconciliáveis e irredutíveis umas às outras, na prática, conformaram uma rede de inimizades produtiva - e aí surge uma dimensão completamente desvinculada dos modelos e discursos. A questão que coloco aqui é em que medida a noção de "inimigo" como categoria de alteridade no plano das relações práticas, entrevista nos discursos de Savimbi, pode nos ajudar a compreender o cenário de disparidades e a multiplicidade de formas de conflito que o caso angolano comporta. Volto-me aos códigos mobilizados por cada um dos contendores na significação da luta como condição para que, fugindo dos preceitos dos modelos a que cada um se reporta nesse processo, possamos ver a guerra como uma arena de interações onde os atores se comunicam ou, ao menos, se reconhecem (no duplo sentido do termo) para melhor lutar. Sigo a hipótese de que a guerra tenha sido uma rede prática de trocas violentas (jamais simétricas) não só de projéteis, mas também de nomes e códigos entre os contendores que iriam moldar de forma decisiva o imaginário nacional angolano - um país cujas fronteiras mais ou menos arbitrárias haviam sido herança direta do colonialismo português. Nesse sentido, cada umas das partes em disputa necessitavam criar um discurso nacional unificador - concorrente ao rival. Os beligerantes mantinham uma esfera de aliança tácita, mas não expressa, em torno da construção e manutenção da plausibilidade nacional / Abstract: The political leader Jonas Savimbi has occupied a privileged observing position of the language crossings according to which the war in Angola was fought. The nexus between global and local dimensions of this conflict (the different codes of report there included), can be apprehended from the analysis of the leaders - understood, here, not as individuals, but as catalyzers of "imagined communities". I focus on the plan of the agents' strategies that, even if in relation to irreconcilable references of discourse to one another, in practice, comprehend a productive net of enmity. Therefore a dimension completely detached from models rises. The question I pose here is: in which measure the notion of "enemy" as a category of alterity on the plan of practical relations - glimpsed in the speeches of Savimbi - can help us to understand the set of disparities and multiplicity of ways of conflict that the Angolan case bears? I turn myself to the codes mobilized by each of the contenders to ascribe meaning to the fight as a condition - escaping the tenets of the models to which each one reports in this process - for us to see the war as an arena of interaction where de actors communicate or, at least, acknowledge (in the double meaning of the term) themselves to better fight. I follow the hypothesis that the war has been a practical net of violent (and never symmetrical) exchange not only of bullets, but also of names and codes between contenders who would engrave the imagery of Angola in a decisive way - a country which its more or less arbitrary borders had been a direct heritage from the Portuguese colonialism. In this sense, each part in the dispute needed to create a rival national unifying discourse. The belligerents kept a level of tacit alliance, though not expressed, around the construction e maintenance of national plausibility / Mestrado / Antropologia Social / Mestre em Antropologia Social
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"La responsabilidad de proteger en el derecho internacional" : "una revisión al caso de Siria"

Barnao Ubeda, Dante, Espinoza Urrutia, Francisco January 2019 (has links)
Memoria (licenciado en ciencias jurídicas y sociales) / La presente memoria de prueba busca dar una muestra de los mecanismos por medio de los cuáles se ha hecho aplicación de la Responsabilidad de Proteger en el Derecho Internacional. El sustento legal y su historia, no ha dejado de estar lleno de polémicas dadas las circunstancias por medio de las que nace, principalmente en oposición a la libre determinación de los estados. Por otro lado, se buscar dar una muestra clara de cómo la Responsabilidad de Proteger ha sido utilizada como un mecanismo político para llevar a cabo la agenda internacional de los países miembros del Consejo de Seguridad y resguardar sus objetivos políticos y económicos.
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Representaciones de la Guerra Civil Espanola en la novela y el cine: Hacia una comprension del pasado y una reconciliacion con la realidad actual

Hogue, Kari L. 05 April 2013 (has links)
No description available.
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Cultural Memory in Elena Poniatowska’s <i>Tinisima</i>

Morelock, Ela Molina 01 December 2004 (has links)
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La influencia de la voz femenina en la elaboración de la posmemoria en La voz dormida de Dulce Chacón y Dime quién soy de Julia Navarro

Marinkovic, Larissa January 2021 (has links)
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A reconstrução histórica da cabanagem em “Lealdade” e da guerra civil moçambicana em “As Duas sombras do rio”

BARROS, Liliane Batista January 2015 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-05-26T22:00:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Tese_ReconstrucaoHistoricaCabanagem.pdf: 1579665 bytes, checksum: 6b4184420187554271df957c4473b792 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-06-01T14:08:30Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Tese_ReconstrucaoHistoricaCabanagem.pdf: 1579665 bytes, checksum: 6b4184420187554271df957c4473b792 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-06-01T14:08:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Tese_ReconstrucaoHistoricaCabanagem.pdf: 1579665 bytes, checksum: 6b4184420187554271df957c4473b792 (MD5) Previous issue date: 2015 / Nesta tese, pretendemos analisar comparativamente a reconstrução histórica da Cabanagem e da Guerra Civil Moçambicana nos romances Lealdade (1997), de Márcio Souza e As duas sombras do rio (2003), de João Paulo Borges Coelho. Para tanto, apresentaremos um breve percurso histórico da colonização brasileira e moçambicana, bem como o período da independência e pós-independência, além do percurso teórico sobre o romance histórico, resistência, memória, bem como a teoria sobre o espaço, nesse caso o rio, que utilizamos como ferramenta de análise. Utilizando o rio como fio condutor de nossa análise. Na obra de Borges Coelho, a análise foi feita a partir das travessias das personagens pelos rios que foram desencadeadas pela chegada da guerra civil. Fixamos nossa leitura em Leónidas Ntsato personagem que metaforiza Moçambique dividido em dois pela guerra civil e destacamos o papel do narrador neste romance. Na narrativa de Márcio Souza acompanhamos as viagens de Fernando, narrador do romance, que tem sua biografia entrelaçada aos acontecimentos que desencadearão a Cabanagem anos mais tarde. Cada um com seu estilo, os dois romancistas revisitam as agruras das duas guerras que tem como palco o Norte do Brasil e de Moçambique que são espaços periféricos desde os tempos coloniais. / In this thesis, we aim at comparatively analyzing the historical reconstruction of Cabanagem and the Mozambican Civil War in the novels Lealdade (1997), by Márcio Souza and As duas sombras do rio (2003), by João Paulo Borges Coelho. In order to do so, we present a brief historical background of Brazilian and Mozambican colonization, as well as, the periods of independence and post-independence, besides the theoretical route on historical novels, resistance, memory, and the theory of space, in this case, the river , which we use as an analytical tool. In the work of Borges Coelho, the analysis was made from the crossing of the characters by rivers that were triggered by the arrival of civil war. We focus our reading in Leonidas Ntsato, a character that metaphorizes Mozambique divided in two by civil war and we highlight the role of the narrator in this novel. In the narrative of Márcio de Souza we follow the trips of Fernando, the narrator of the novel, which has its biography interconnected with events that would trigger the Cabanagem, years later. Each one at his own style, the two novelists revisit the hardships of the two wars that have as a scenery Northern Brazil and Mozambique which are peripheral spaces since colonial times. / Dans cette thèse, nous visons à comparer la reconstruction historique de Cabanagem et La guerre civile mozambicaine das les romans Lealdade (1997), de Márcio Souza et e As duas sombras do rio (2003), Jean-Paul Borges Coelho. Nous présentons un bref historique de la colonisation du Brésil et du Mozambique ainsi que la période de l'indépendance et de l'après-indépendance, et de cours théorique de la romance, la resistence, la mémoire historique et la théorie de l'espace, dans ce cas, le fleuve , que nous utilisons comme un outil analytique. Utilisation de la rivière comme fil de notre analyse. Le travail de Borges Coelho, l'analyse a été faite à partir des croisements des personnages par les rivières qui ont été déclenchées par l'arrivée de la guerre civile. Nous avons fixé notre lecture caractère Leonidas Ntsato métaphorise Mozambique divisé en deux par la guerre civile et de mettre en évidence le rôle du narrateur dans ce roman. Dans Le lecture dee Márcio Souza nous suivons le Voyage de Fernando, le narrateur du roman, qui a sa biographie entrelacés avec des événements qui déclenchent les années Cabanagem tard. Chacun avec son style particulaire, les deux romanciers revisiter les difficultés des deux guerres qui ont mis en scène au nord du Brésil et du Mozambique qui sont des espaces périphériques depuis l'époque coloniale.
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Pour la paix ou le chaos? : la justification des violences dans le camp républicain pendant la guerre civile espagnole : 1936-1937

Bourdon, Nicholas 05 1900 (has links)
No description available.
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Las relaciones entre España y la Unión Soviética a través de las Asociaciones de Amistad en el siglo XX

Garrido Caballero, María Magdalena 27 September 2006 (has links)
La investigación ha abordado los contactos oficiales y extraoficiales entre España y la Unión Soviética durante el siglo XX, y, especialmente, se ha centrado en la proyección del modelo soviético desplegado por las Asociaciones de Amistad, tales como la Sección Española de los Amigos de la Unión Soviética y la Asociación España - URSS, como un medio de calibrar su impacto en España. Asimismo, se ha prestado atención a las asociaciones de amistad británicas para comparar el relativo éxito de estas asociaciones en los dos países. Las principales fuentes utilizadas han sido los fondos VOKS y SODD, procedentes de los archivos estatales rusos, documentos privados de las Asociaciones y testimonios, los cuales han sido cruciales para comprender estas asociaciones, los problemas que encararon así como sus éxitos y fracasos. Las Asociaciones de Amistad con la Unión Soviética fueron un medio de difundir ideales - el antifascismo y la coexistencia pacífica- defendidos por el gobierno Soviético. Así, estas asociaciones constituyeron un tipo de diplomacia popular. En términos generales, la gente que creía en un modelo diferente al capitalista se unió a estas asociaciones y proveyeron ejemplos de respecto en un mundo multicultural. Debido a ello, su mensaje no es obsoleto en el mundo de hoy. / The research deals with the official and unofficial contacts between Spain and the Soviet Union, focussing particularly on those perceptions of the latter disseminated through the various Friendship societies, such as the Spanish Friends of the Soviet Union and the Spain - USSR Society. As a way of assessing their impact in Spain, a chapter is dedicated to the British Friendship societies, which will compare the relative successes of these societies in the two countries. The main sources utilized have been the VOKS and SSOD files from the Russian Federation archives, private documents of the societies and testimonies, which have been crucial to understanding these associations, the problems they faced, as well as their successes and failures.The friendship societies with the Soviet Union were a way of spreading ideals -antifascism and peaceful coexistence - championed by the Soviet government. As such, these societies were a type of popular diplomacy. Broadly speaking, people who believed in a different model than capitalism joined these associations and they provided examples of respect in a multicultural world. Because of that, their message is not obsolete in today's world.
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Pasarán unos años y olvidaremos todo...

Lemke, Michael 10 January 2012 (has links) (PDF)
Die vorliegende Staatsexamensarbeit versteht sich als eine erste detaillierte erinnerungskulturelle Verortung der Bürgerkriegsliteratur von Juan Eduardo Zúñiga (1929) am Beispiel seines ersten Erzählungsbandes „Largo noviembre de Madrid“ (1980). Stark gewachsen ist in Spanien seit dem Ende der 1990er Jahre das zivilgesellschaftliche und wissenschaftliche Interesse an einer „recuperación de la memoria“, einer Wiedererlangung der Erinnerung an die konfliktreiche Bürgerkriegs- und Franco-Vergangenheit. Damit einhergehend lotet die hispanistische Literaturforschung in jüngster Zeit verstärkt fiktive Bürgerkriegs-Darstellungen in ihren erinnerungskulturellen Bedeutungen aus. Es muss allerdings verwundern, dass sie Zúñiga hierbei aber kaum Beachtung schenkt. Denn die Publikation von „Largo noviembre de Madrid“ inmitten der Transición, der politischen Übergangszeit nach dem Tod Francos, stellt nicht nur im literarischen Feld eine Pionierleistung im erinnerungskulturellen Umgang mit der Bürgerkriegs-Vergangenheit dar. Die vorliegende Analyse soll zeigen, dass Zúñiga mit „Largo noviembre de Madrid“ den Beginn einer spanischen Bürgerkriegsliteratur einleitet, die sich primär als Medium der Erinnerung begreift und als solche dezidiert gegen die „desmemoria“, die gesamtgesellschaftliche Schweigehaltung hinsichtlich der (traumatischen) Bürgerkriegs-Erfahrungen, ausgerichtet ist. Zum Inhalt des Erzählungsbandes: Die in „Largo noviembre de Madrid“ enthaltenen 16 cuentos eröffnen, weitgehend in einer dunklen, hermetischen Erzählweise gehalten, einen beklemmenden Einblick in das Innenleben des republikanischen Madrids, das fast für die gesamte Dauer des Spanischen Bürgerkrieges (1936-39) einer Belagerung durch die frankistischen Truppen ausgesetzt war. Meine Analyse konzentriert sich insbesondere auf die Erzählung „Riesgos del atardecer“, da dieser in erinnerungskultureller Hinsicht eine besondere Bedeutung zukommt. Zúñiga evoziert hier am Beispiel eines Ehepaares der Madrider Mittelschicht die prekäre Situation der sogenannten „ciudad clandestina“ (Javier Cervera), des zurückgezogen oder gar klandestin lebenden profrankistischen Teils der Madrider Bevölkerung, für den das „rote Madrid“ der Frente Popular eine feindliche Umgebung darstellte. Unter Rückgriff auf die theoretischen Betrachtungen Astrid Erlls zum erinnerungskulturellen Potenzial literarischer Texte, gemäß derer sich Kriegsliteratur immer auch als „Dokument der Erinnerungskultur“ versteht, soll die vorliegende Untersuchung Folgendes zeigen: „Largo noviembre de Madrid“ ist – so die erste, grundlegende These – primär ein Medium der Gedächtnisbildung. Indem Zúñiga als Zeitzeugenautor im entstehungsgeschichtlichen Kontext der Transición ein fiktives Bürgerkriegs-Madrid evoziert, überführt er damit Erinnerungen an eine konfliktreiche Vergangenheit, die der „desmemoria“ zum Opfer zu fallen drohen, in den „Fernhorizont des kulturellen Gedächtnisses“ (Erll). In narrative Strukturen transformiert wird hierbei nicht die „große“ Ereignisgeschichte, sondern das zivile Alltagsgeschehen einer belagerten Stadt. Dieses spiegelt Zúñiga vor allem in der mentalen Verfassung der einzelnen Protagonisten wider. Die einzelnen Erzählungen geben so psychologische Momentaufnahmen wieder, in denen sich – dies meine zweite These – das kollektive Bewusstsein repräsentativer Gruppen und sozialer Zusammenhänge im Bürgerkriegs-Madrid kristallisieren. Bemerkenswert ist sicherlich auch, dass Zúñiga in seinem Erzählungsband die Freiheiten der Nach-Franco-Ära nutzt, um die zuvor verschwiegenen „linken“ Geschichten zu erzählen – unverkennbar setzt er mit „Largo noviembre de Madrid“ den Verteidigern des republikanischen Madrids ein literarisches Denkmal – doch dies ist nur ein Aspekt seiner Bürgerkriegsdarstellung und bei Weitem nicht der beherrschende. Denn Zúñiga entwirft alles andere als ein einseitiges, von den eigenen politischen Vorstellungen dominiertes Geschichtsbild. Vielmehr eröffnen die 16 Erzählungen ein heterogenes Panorama der eingeschlossenen Stadt. Dieses umfasst neben dem offiziellen, republikanischen Madrid auch diejenigen Bevölkerungsteile, die mit Franco sympathisierten oder zwischen den Fronten standen. In diesem Sinne rekonstruiert „Largo noviembre de Madrid“ – so die dritte These – ein polyperspektivisches Bürgerkriegs-Madrid, das unterschiedliche, zum Teil konträre historische Haltungen und Sichtweisen weitgehend gleichwertig nebeneinanderstellt. Diese eint „Largo noviembre de Madrid“ letztlich wieder in einem übergreifenden Geschichtsbild, wonach die Belagerung für alle Bevölkerungsteile eine kollektive Leiderfahrung bedeutete. Zúñiga legt somit ein Erinnerungsmedium vor, – so die vierte These – das eine konfliktreiche Geschichte in versöhnender Weise darstellt. / En la presente tesina* se analiza por primera vez en detalle la literatura de la Guerra Civil de Juan Eduardo Zúñiga (1929) en el campo de la cultura de la memoria histórica, concentrándose en su primera recopilación de cuentos que fue publicada bajo el título “Largo noviembre de Madrid” (1980). La representación ficticia de la Guerra Civil, en cuanto al papel de la cultura de la memoria histórica, se ha transformado en los años recientes en un desiderátum frecuentemente utilizado en la filología hispánica. Teniendo en cuenta que la recuperación de la memoria histórica respecto a la Guerra Civil y al franquismo tuvo un gran impacto desde finales de los años noventa (tanto en el campo académico como en la sociedad española en general), destaca que la narración de Zúñiga todavía no haya recibido la atención merecida. La aparición del volumen “Largo noviembre de Madrid”, en medio de la transición española, significa un hecho pionero aún más allá del ámbito literario en cuanto al tratamiento del recuerdo de la Guerra Civil. El siguiente análisis localiza “Largo noviembre de Madrid” como inicio de una literatura de la Guerra Civil española escrita decididamente como vehículo para mantener la memoria histórica e impedir que el recuerdo de estos años (traumáticos) sea relegado al olvido. En lo que respecta al contenido del volumen: Los dieciséis cuentos recogidos en “Largo noviembre de Madrid”, caracterizados por una estética enigmática, evocan la angustiosa atmósfera que se vivía en el Madrid republicano sitiado por las tropas franquistas casi durante toda la Guerra Civil (1936-39). El análisis se enfoca principalmente en el cuento “Riesgos del atardecer”, debido a que obtiene un significado especial en lo que se refiere a la memoria cultural. Zúñiga recuerda, através de una pareja madrileña de clase media, la situación precaria de la así llamada “ciudad clandestina” (Javier Cervera). Se trata de una representación ficticia de la vida escondida de la población franquista en la ciudad de Madrid, para quien el “Madrid rojo” del Frente Popular representaba un entorno hostil. La literatura de guerra siempre es, al mismo tiempo, un documento de la memoria cultural (Astrid Erll). Sobre esta base el presente análisis intenta verificar las siguientes tesis: “Largo noviembre de Madrid” es sobre todo un medio de recuperación de la memoria. Zúñiga, testigo del tiempo de la Guerra Civil, evoca una ficción del Madrid de entonces. De esta manera recupera la memoria de un pasado conflictivo que de otra manera hubiera caído en el olvido ante la actitud de desmemoria asumida durante la transición. En vez de la “gran” historia, Zúñiga transforma en estructuras narrativas los acontecimientos de la vida cotidiana en el Madrid sitiado. Se concentra sobre todo en las condiciones mentales de sus protagonistas. Cada uno de los cuentos capta una imagen histórica desde una perspectiva psicológica en la cual se cristaliza la conciencia colectiva de agrupaciones y sectores sociales representativos para el Madrid de la Guerra Civil. Es notable que Zúñiga utiliza en “Largo noviembre de Madrid” las nuevas posibilidades del post-franquismo, recuperando las historias de la izquierda antes ocultadas. Sin duda erige un monumento literario a los defensores del Madrid republicano. En cualquier caso, este no es el elemento predominante de la representación ficticia de la presente recopilación, sino tan sólo un aspecto más que el autor trata. Sin embargo no es una obra simplista, resultado de la percepción personal del autor: más bien los dieciséis cuentos ofrecen al lector un panorama histórico bastante heterogéneo de la ciudad sitiada. Este pretende no solo mostrar el Madrid oficial de los republicanos, sino también el de los simpatizantes y militantes de Franco como ciudadanos “neutrales”, caídos entre dos fuegos con el comienzo de la guerra. De tal manera „Largo noviembre de Madrid“ reconstruye varias perspectivas del Madrid de la Guerra Civil. Por lo tanto, Zúñiga evoca simultáneamente posturas y puntos de vista históricos opuestos de forma equivalente en un mismo volumen. Estos están reunidos bajo una imagen común de la historia, según la cual el Madrid sitiado significaba para su población un momento destacado de sufrimiento colectivo. En resumen, Zúñiga ha creado con „Largo noviembre de Madrid“ un documento para la memoria que retoma un pasado conflictivo de una forma conciliadora. * En alemán “Wissenschaftliche Arbeit”, trabajo de investigación que forma parte del primer examen estatal del estudio superior para ser profesor de enseñanza secundaria.

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