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Mecanismos envolvidos na ação hiperalgésica induzida pela ativação de receptores P2X3 e P2X2/3 no músculo gastrocnêmio de ratos / Mechanisms underling the role of P2X3 and P2X2/3 receptors in mechanical hyperalgesia in gastrocnemius muscle of rats

Schiavuzzo, Jalile Garcia, 1980- 24 August 2018 (has links)
Orientador: Maria Cláudia Gonçalves de Oliveira Fusaro / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Aplicadas / Made available in DSpace on 2018-08-24T04:40:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Schiavuzzo_JalileGarcia_M.pdf: 1205741 bytes, checksum: b599c1bee7cda79ed3554fcb789eea9d (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Existem evidências do envolvimento do ATP via ativação do receptor P2X3 na dor muscular. Portanto, o objetivo deste estudo foi verificar se a ativação do receptor P2X3 no músculo gastrocnêmio de ratos induz hiperalgesia mecânica, e em caso afirmativo, analisar os mecanismos inflamatórios pelo qual os receptores P2x3 induzem hiperalgesia mecânica. O Antagonista não seletivo para o receptor P2X3 ?,?meATP foi administrado no músculo gastrocnêmio de ratos, induzindo hiperalgesia, a qual foi significativamente reduzida pelo antagonista seletivo do receptor P2X3 e P2X2/3 - A-317491. A hiperalgesia mecânica induzida pelo ?,?meATP foi reduzida pelo inibidor de ciclooxigenase Indometacina, pelo antagonista seletivo do receptor de Bradicinina B1 e B2- Dalbk e Bradyzide, respectivamente, antagonista dos adrenoceptores ?1 e ?2 - Atenolol e ICI 118,551 respectivamente, e inibidor não específico de selectinas Fucoidan. O ?,?meATP também induziu o aumento da concentração local de citocinas pro inflamatórias TNF-?, IL-1?, IL-6 e CIN e migração de neutrófilos. Juntos estes achados sugerem que o ?,?meATP induz hiperalgesia mecânica no músculo gastrocnêmio via ativação de receptor periférico P2X3, o qual envolve bradicinina, prostaglandinas e aminas simpatomiméticas e migração de neutrófilos. Portanto, nós sugerimos que os receptores P2X3 sejam um importante alvo no controle da dor muscular / Abstract: There is evidence of the involvement of endogenous ATP via activation of P2X3 in muscle pain. Therefore, the aim of this study was to verify whether the activation of P2X3 receptors in the gastrocnêmio muscle of rats induces mechanical hyperalgesia and, if so, to analyze the inflammatory mechanisms by which P2X3 receptors induce mechanical hyperalgesia. Intramuscular administration of the non-selective P2X3 receptor agonist ?,?-meATP in the gastrocnemius muscle of rats induced mechanical hyperalgesia, which was significantly reduced by the selective P2X3 and P2X2/3 receptors antagonist A-317491. The ?,?-meATP-induced mechanical hyperalgesia was prevented by the indomethacin cyclooxygenase inhibitor, the selective bradykinin B1- or B2- receptor antagonist DALBK and bradyzide, respectively, the ?1- or ?2-adrenoceptor antagonist atenolol and ICI 118,551, respectively, and the nonspecific selectin inhibitor fucoidan. ?,?-meATP also induced increase in the local concentration of the pro-inflammatory cytokines TNF-?, IL-1?, IL-6 and CINC-1 and the neutrophil migration. Together, these findings suggest that ?,?-meATP induced mechanical VIII hyperalgesia in the gastrocnemius muscle of rats via activation of peripheral P2X3 receptors, which involves bradykinin, prostaglandins, sympathetic amines, pro-inflammatory cytokines and neutrophil migration. Therefore, we suggest that P2X3 receptors are important targets to control muscle inflammatory pain / Mestrado / Biodinâmica do Movimento Humano e Esporte / Mestra em Ciências da Nutrição e do Esporte e Metabolismo
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Papel da Janus Quinase 2 expressa em tecido nervoso na hiperalgesia inflamatória / Role of neural tissue expressed Janus Kinase 2 in inflammatory hyperalgesia

Vieira, Andre Schwambach, 1982- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Carlos Amilcar Parada / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-20T09:59:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vieira_AndreSchwambach_D.pdf: 871138 bytes, checksum: fc1ecaa5a27015a5ae9ed72d9687b540 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A hiperalgesia inflamatória resulta da sensibilização de nociceptores aferentes periféricos induzida por mediadores inflamatórios. A prostaglandina E2 (PGE2) é uma das principais moléculas sinalizadoras envolvidas na hiperalgesia, sendo capaz de agir diretamente em nociceptores, induzindo mudanças nas propriedades de transdução sensorial destas células. A Janus Quinase 2 (JAK2) é uma molécula sinalizadora intracelular geralmente associada ao mecanismo de ação de citocinas, sendo que sua atividade pode ser induzida em nociceptores após uma inflamação periférica. Entretanto, não existem evidencias do envolvimento direto da JAK2 na sensibilização de nociceptores mediada pela PGE2. Assim o objetivo deste trabalho foi de explorar o possível papel da JAK2 na sensibilização mediada pela PGE2. Em neurônios do gânglio da raiz dorsal (DRG) em cultura foi observado que a PGE2 altera o influxo de cálcio induzido pela capsaicina, e a pré-incubação das células com o inibidor seletivo da JAK2, AG490, foi capaz de bloquear este efeito. Adicionalmente, a administração intratecal de AG490 em ratos reduziu a hiperalgesia induzida pela administração subcutânea e local de PGE2 ou carragenina. A administração intratecal de AG490 também bloqueou a ativação da PKCepsilon induzida no DRG L5 ispsilateral após inflamação na pata. Em conclusão o presente trabalho demonstra que a JAK2 expressa no DRG pode possuir um papel na sensibilização de nociceptores induzida por um evento inflamatório periférico. Desta forma a inibição da JAK2 pode ser um novo alvo farmacológico para o controle da hiperalgesia inflamatória / Abstract: Inflammatory hyperalgesia results from the sensitization of peripheral afferent nociceptors by inflammatory mediators. Prostaglandin E2 (PGE2) is one of the major signaling molecules involved in hyperalgesia, being able to act directly on nociceptors, inducing sensitization. The Janus Kinase 2 (JAK2) is an intracellular signaling molecule generally associated with cytokines signaling pathway, and its activity can be increased in nociceptors after peripheral inflammation. However, there are no evidences about the role JAK2 directly plays in PGE2-induced sensitization of nociceptors. Therefore, the aim of the present study was to explore a possible role for JAK2 in PGE2 mediated sensitization. The data of this study showed in cultured dorsal root ganglion (DRG) neurons, that the administration of PGE2 alters capsaicin-induced calcium transients, and the pre-incubation of the cells with the JAK2 selective inhibitor AG490 blocks this effect. In addition, the intrathecal administration of AG490 in rats reduces the hyperalgesia induced by local administration of PGE2 or carrageenan in the hindpaw. AG490 intrathecal administration also blocks PKCepsilon activation in the ipsilateral L5 DRG induced by inflammation of peripheral tissue. In conclusion, the present study indicates that the JAK2 expressed in the DRG may have a role in the sensitization of nociceptors by a peripheral inflammatory event. Moreover, the inhibition of JAK2 may be a possible novel pharmacological target for the control of the inflammatory hyperalgesia / Doutorado / Fisiologia / Doutor em Biologia Funcional e Molecular
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Análise do efeito da laserterapia de baixa intensidade na nocicepção, expressão de mediadores inflamatórios, neutrófilos e macrófagos na fase aguda de artrite reumatóide experimental em ratos / Analysis of lasertherapy effects on nociception,inflammatory mediators expression, neutrophils and macrophages on acute phasys of experimental rheumatoid arthritis in rats

Alves, Ana Carolina Araruna 29 March 2016 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2018-06-21T15:40:31Z No. of bitstreams: 1 Ana Carolina Araruna Alves.pdf: 1155545 bytes, checksum: 5e9fda24285778105d5ac0d8276f9036 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-21T15:40:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ana Carolina Araruna Alves.pdf: 1155545 bytes, checksum: 5e9fda24285778105d5ac0d8276f9036 (MD5) Previous issue date: 2016-03-29 / Rheumatoid Arthritis (RA) treatment in the last decades has evolved medications with cytokine inhibitors, which though they are today considered the gold standard in RA treatment, still do not guarantee complete remission from the disease or from hyperalgesia, and it is know that the Photobiostimulation (PBM) is also capable of acting on the expression of pro-inflammatory cytokines, being in this way an alternative treatment for RA. This research had as its objective the analysis and comparison of the effects of PBM in the acute phase of experimental RA in terms of nociception, of the number of inflammatory cells (neutrophils, macrophages, lymphocytes), and of the protein expression of inflammatory mediators (TNF-α, IL-6, IL-10), in the lavage and joint cartilage of rats. 49 male Wistar rats were used, with an approximate age of 90 days and a body weight varying from 250 to 300g. The animals were randomly distributed in 3 groups, with 21 animals in each experimental group (Rheumatoid arthritis group – RA) and the group treated with PBM (RA-LLLT), and with 7 animals in the control group. Each group was arrranged in three distinct experimental periods according to the time of euthanasia (6 hours, 24 hours, and 48 hours). For the reproduction of the lesion the animals were submitted to two inductions: the first consisted in a subcutaneous infiltration in the dorsal of each animal (in the RA and RA-LLLT groups) using 500 µg of mBSA diluted in a solution of 100 µL of complete Adjuvant de Freund (CFA), and 100 µL of PBS, with this procedure being repeated weekly for 21 days. On the 28th day, an intrajoint induction was carried out with 10 µg of mBSA diluted in 10µL of PBS, in the joint space of the right hind paw of each animal. After the joint induction, the treatment on the RA-LLLT group began, using a DMC® brand Photon Laser III, with a wave length of λ 808 nm, active medium of Gallium Arsenide, and Aluminium (AsGaAI), with a potency of 50 mW (potency density of 1,78 W/cm2) and area of the beam 0,028cm2. The final dose was of 2J, the density of energy of 71,2 J/cm2, and time of 40s by point. At the end of each test period (6 hours, 24 hours, and 48 hours) the animals were submitted to an evaluation of their nociception, followed by the extraction of joint lavage and joint cartilage, which were sent for analysis of the total count and differential cells, and for protein expression of the inflammatory mediators described. The results demonstrate biomodulation in the expression of neutrophils and macrophages amongst the control group and RA, as well as in the cytokines IL-6 and IL-10, contributing daily to the attenuation of hyperalgesia by the PBM. / O tratamento para Artrite Reumatoide (AR) com inibidores de citocinas tem sido considerado padrão-ouro nas últimas décadas embora ainda não garantam a remissão completa da doença ou da hiperalgesia, sabe-se que a Laserterapia de Baixa Intensidade (LBI) também é capaz de atuar na expressão das citocinas pró-inflamatórias, podendo ser assim, uma alternativa de tratamento para a AR. Este trabalho teve como objetivo analisar os efeitos da LBI na fase aguda de AR experimental sobre a nocicepção, sobre o número de células inflamatórias (neutrófilos, macrófagos, e linfócitos), e sobre a expressão proteica de mediadores inflamatórios (TNF-α, IL-6, IL-10) no lavado e cartilagem articular de ratos. Foram utilizados 49 ratos Wistar, machos, com idade aproximada de 90 dias e peso corporal variando de 250 a 300 g. Os animais foram distribuídos aleatoriamente em 3 grupos, com 21 animais em cada grupo experimental (grupo Artrite Reumatoide - RA e o grupo tratado com laser AR-LBI), e 7 animais no grupo controle. Cada grupo foi composto por 3 tempos experimentais distintos de acordo com o tempo da eutanásia (6 horas, 24 horas e 48 horas). Para a reprodução da lesão os animais foram submetidos a duas induções: a primeira consistiu em uma infiltração subcutânea no dorso de cada animal (nos grupos AR e AR-LBI) utilizando-se 500 µg de mBSA diluído em uma solução de 100 µL de Adjuvante completo de Freund (CFA), e 100µL de PBS, esse procedimento foi repetido semanalmente por 21 dias. No 28º dia, foi realizada uma indução intra-articular com 10 µg de mBSA diluído em 10µL PBS, no espaço articular da pata direita traseira de cada animal. Após a indução articular, deu-se início ao tratamento no grupo AR-LBI, por meio do laser da marca DMC® modelo Photon Laser III, com comprimento de onda de λ 808 nm, meio ativo de Arsenieto de Gálio e Alumínio (AsGaAI), com potência de 50 mW (densidade de potência de 1,78 W/cm2), área do feixe de 0,028cm2 e aplicação sob a forma de dois pontos pelo método transcutâneo nos compartimentos medial e lateral da articulação, dose final foi de 2J, densidade de energia de 71,2 J/cm2, e tempo 40s, por ponto. Ao final de cada período experimental (6 horas, 24 horas e 48 horas) os animais foram submetidos à avaliação da nocicepção, seguido de extração do lavado articular e da cartilagem articular, que foram encaminhados às análises de contagem total e diferencial de células, e da expressão proteica dos mediadores inflamatórios descritos. Os resultados demonstram biomodulação da LBI principalmente na expressão de neutrófilos e macrófagos entre os grupos controle e AR, bem como nas citocinas IL-6 e IL-10, contribuindo diretamente para a atenuação da hiperalgesia.
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Análise farmacológica comparativa da pancreatite experimental induzida por fosfolipase A2 secretória do veneno de serpente Crotalus durissus terrificus e fosfolipase A2 de mamífero em ratos: papel das fibras C e do sulfeto de hidrogênio. / Comparative pharmacological analysis of experimental pancreatitis induced secretory phospholipase A2 from snake venom Crotalus durissus terrificus and phospholipase A2 mammals in rats: role of the C fibers and hydrogen of sulphide.

Ramos, Cristiane Isabel Silva Mangialardo 02 May 2017 (has links)
A pancreatite aguda (PA), condição inflamatória do pâncreas caracterizada por dor abdominal e concentrações elevadas de enzimas pancreáticas e outras (ex.: amilase, fosfolipase A2, FLA2), representa a principal causa de hospitalização das doenças gastrointestinais. Entretanto, a patogênese da PA continua pouco compreendida e os tratamentos escassos. Nesse sentido, os objetivos deste estudo foram: i) avaliar comparativamente os efeitos inflamatórios e algogênicos das FLA2s secretória do veneno da serpente Crotalus durissus terrificus (Cdt) e de mamífero (bovino) e, ii) determinar mecanismos envolvidos (neurogênicos e dependentes do sulfeto de hidrogênio (H2S), um recentemente descrito mediador endógeno). A PA foi induzida pela injeção da FLA2 (300 mg/kg) crotálica ou bovina no ducto biliopancreático de ratos anestesiados e pré-tratados com salina, antagonistas dos receptores NK1/NK2 (SR140333/SR48968, e.v., - 15 min) Na2S (doador de H2S, i.p., - 30 min) ou propargilglicina (PGly, inibidor da enzima CSE envolvida na síntese endógena de H2S, i.p., - 30 min). Após 4 horas, a FLA2 crotálica ou bovina promoveu edema pancreático, infiltração de neutrófilos, amilasemia sérica e hiperalgesia abdominal. A FLA2 crotálica também aumentou a geração de H2S pancreática, as concentrações séricas de GT-γ e AST e promoveu leucopenia. O SR140333, mas não o SR48968, inibiu a hiperalgesia induzida por ambas as FLA2s, mas não afetou a PA ou índices enzimáticos. Tratamento com a PGly reduziu a PA induzida por ambas as FLA2, mas inibiu somente a hiperalgesia evocada pela FLA2 bovina. O doador espontâneo de H2S (Na2S) reduziu a PA e hiperalgesia induzidas pela PLA2 crotálica, mas não a amilasemia. Conclui-se que ambas as FLA2s representam ferramentas farmacológicas importantes na indução da PA, pois conseguem mimetizar sinais clássicos da PA em humanos. Em termos mecanisticos, conclui-se que enquanto a ativação do receptor NK1 consiste num mecanismo comum de regulação da resposta sensitiva abdominal (hiperalgésica) frente as duas FLA2s, o papel (protetor ou deletério) do H2S neste modelo ainda não está estabelecido. / Acute pancreatitis (AP), an inflammatory condition of the pancreas characterized by severe abdominal pain and increased levels of pancreatic enzymes and others in the blood (e.g. amilase, phospholipase A2, PLA2), is the leading cause of gastrointestinal hospitalization worldwide. Nevertheless, the pathogenesis of AP still not fully understood and treatments are scant. This study aimed: i) to evaluate comparatively the inflammatory and algesic effects of PLA2 obtained from the venom of Crotalus durissus terrificus (PLA2 Cdt) snake or mammalian (bovine) and, ii) to establish involved mechanisms focusing on neurogenic aspects and the recent gasomediator (hydrogen sulfide, H2S). AP was induced by the injection of bovine PLA2 or sPLA2 from Cdt venom (300 μg/kg) into the common bile duct of anaesthetized rats pretreated with the NK1 or Nk2 receptor antagonists (SR140333/SR48968, i.v., - 15 min), with the H2S donor (Na2S, i.p., - 30 min) or the inhibitor of CSE, an enzyme involved in the endogenous H2S synthesis (Propargylglycin, PGly i.p., - 30 min). After 4 hours, both mammalian and crotalic PLA2s caused pancreatic oedema, local neutrophil infiltration, serum hyperamylasemia and abdominal hyperalgesia. Increased pancreatic production of H2S, serum levels of γ-GT and AST and leukopenia were also observed in Cdt-induced AP. SR140333, but not SR48968, blocked the abdominal hyperalgesia induced by both PLAs but failed to significantly affect the inflammatory response and increased enzymes concentrations in this model. PGly attenuated both mammalian and crotalic PLA2s-induced AP, but inhibited only the abdominal hyperalgesia evoked by bovine PLA,sub>2. Spontaneous H2S donor (Na2S) reduced crotalic PLA2-induced AP and associated abdominal hyperalgesia but failed to affect hyperamylasemia. In conclusion, both mammalian and crotalic PLA2 act as an important pharmacological tool since they can mimic signs and symptoms of human AP. Whereas NK1 receptor (neurogenic mechanism) mediates abdominal hyperalgesia is likely to be the common mechanism involved in AP evoked by both PLA2s, this study still raising questions regarding the role (protective or deleterious) of H2S in the pathophysiology of AP and related pain process.
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Caracterização das gelatinases no gânglio trigeminal durante o desenvolvimento de inflamação crônica temporomandibular em ratos / Characterization of gelatinases in the trigeminal ganglion during development of chronic temporomandibular inflammation in rats

Nascimento, Glauce Crivelaro do 03 May 2011 (has links)
A dor é um importante sintoma que sinaliza danos teciduais ou agentes potencialmente prejudiciais ao organismo, evocando respostas sensoriais e motoras de proteção. A dor orofacial apresenta alta prevalência na sociedade atual, sendo esta condição associada a tecidos duros e moles da cabeça, face, pescoço e a estruturas intraorais. Considerando as dores orofaciais de origem músculo-esquelética, destacam-se àquelas causadas pela Disfunção Temporomandibular (DTM). A DTM apresenta etiologia multifatorial, caracterizada por quadros crônicos envolvendo a região cervical, a musculatura mastigatória e a articulação temporomandibular (ATM). Desde que a inflamação das ATMs é considerada a principal causa da dor em pacientes portadores de DTM, a busca por novas opções terapêuticas para esta disfunção envolve estudos desta articulação, abrangendo aspectos fisiológicos, morfológicos e moleculares. Considerando o processo inflamatório e os aspectos moleculares envolvidos no desenvolvimento desta condição, é possível que as enzimas proteolíticas extracelulares, destacando-se as Metaloproteinases da Matriz (MMPs), as quais estão envolvidas na reabsorção de colágeno e de outras macromoléculas, tenham participação ativa neste processo. Em particular, estudos demonstraram que as MMPs estão envolvidas na modulação da dor neuropática, bem como estão presentes no líquido sinovial de portadores de inflamação da ATM. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência da administração do Adjuvant de Freund (CFA) intraarticular, bilateralmente nas ATMs de ratos, na sensibilidade mecânica e nociceptiva, bem como avaliar a expressão das MMPs, em particular da MMP-2 e MMP-9, no gânglio trigeminal, nas diferentes fases de desenvolvimento da inflamação. Os resultados mostraram que a inflamação das ATMs promoveu alodinia mecânica e hiperalgesia orofacial. Em adição, a administração de doxiciclina (inibidor inespecífico das MMPs) reduziu as alterações na sensibilidade mecânica e nociceptiva. A quantificação das MMPs no gânglio trigeminal demonstrou que o início da inflamação promove aumento da MMP-9 (1 e 3 dias), enquanto que nas fases tardias do processo inflamatório acompanha-se o aumento da expressão da MMP-2 (3, 7 e 10 dias). / Pain is an important symptom that signals tissue damage or potentially harmful agents to the body and evokes sensory and motor protection. The orofacial pain is a type of symptoms that appears in high prevalence in modern society. This painful condition is associated with hard and soft tissues of the head, face, neck and intraoral structures. Considering the pain of musculoskeletal origin, we can highlight those caused by temporomandibular dysfunction (TMD). The TMD has a multifactorial etiology, characterized primarily by chronic conditions involving the neck, the chewing muscles and temporomandibular joint (TMJ). Inflammation of the TMJ is considered the main cause of pain in patients with TMD. Thus, the search for new therapeutic options for this disorder involves studies in the TMJ region encompassing physiological, morphological and molecular aspects. Considering the inflammatory process as the main cause of pain present in TMD, it is extremely important to understand the molecular aspects involved in developing this condition. In this context, extracellular proteolytic enzymes, highlighting the metaloproteniases matrix metalloproteinases (MMPs) play major role in the resorption of collagen and other macromolecules. The proteolytic activity of these MMPs is controlled by tissue inhibitors of metalloproteinases (TIMPs), which contribute to the maintenance of metabolic balance and structure of the extracellular matrix. Therefore, the objective of this study was to assess whether the type MMP gelatinases (MMP-2 and MMP-9) of the trigeminal ganglion participate in the development of mechanical allodynia and hyperalgesia in rats orofacial chronic inflammation bilateral TMJ. Our results demonstrated the presence of orofacial hyperalgesia, as well as mechanical allodynia in animals with temporomandibular inflammation induced by CFA and an increase in the expression and activity of gelatinases in the trigeminal ganglion of these animals. Still, there was a decrease in nociceptive orofacial hipersensitivity in animals that received a non-specific inhibitor for MMPs (doxycycline, 30mg/kg/day) for 10 days.
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Impacto do exercício físico na hiperalgesia induzida pela administração repetida de morfina em ratos neonatos

Nunes, Éllen Almeida January 2016 (has links)
A morfina é um analgésico eficaz e muitas vezes opioide usado para aliviar a dor moderada a grave durante o período neonatal precoce. A exposição repetida de morfina no início da vida tem implicações duradouras para o desenvolvimento do sistema nervoso, tais como alterações neuroquímicas e comportamentais a longo prazo em ratos. O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa não farmacológica para tratamento de quadros dolorosos. Deste modo nosso objetivo foi avaliar o efeito da exposição a morfina no período neonatal nas respostas nociceptiva (térmica e mecânica) e bioquímicas (citocinas e neurotrofinas) em ratos de P30 e P60 antes e após a exposição ao exercício físico. Ratos Wistar com 7 dias foram divididos em dois grupos: salina (SA) e morfina (MO) e submetidos a 5 mg / dia / 7 dias P8 para P14 a soro fisiológico ou MO respectivamente. Nas idades de P16, P30 e P60 a resposta nociceptiva térmica foi avaliada através do teste da placa quente (PQ), a resposta mecânica por Von Frey (VF) e Randal e Selitto (RS). Ainda foram medidos os níveis basais de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 em córtex cerebral e tronco encefálico. Após a sessão de exercício foram realizados em P30 e P60 o teste de PQ, 1h e 24h após o exercício, o teste de VF foi realizado 24h após e os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 também foram medidos em córtex cerebral e tronco encefálico após a exposição ao exercício. Nossos resultados demonstram que os animais que receberam morfina no período neonatal apresentam diminuição do limiar nociceptivo térmico e mecânico em P30 e P60. Os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 apresentaram relação direta com a idade em tronco encefálico, aumento ao longo do tempo. Em córtex cerebral os níveis de BDNF e NGF demonstraram uma interação entre os fatores grupo e idade, onde os animais do grupo MO têm diminuição desses com a idade. A IL-10 teve efeito somente da idade, enquando a IL-6 não se mostrou alterada por nenhum fator. Após a exposição ao exercício no teste da PQ no P30 e P60 os animais SAE tiveram uma diminuição do limiar nociceptivo se igualando aos grupos que receberam morfina. No teste de VF em P30 os grupos que receberam morfina são diferentes do grupos salina. Em P60 o grupo SAE mostra mais uma vez diminuiçao do limiar nociceptivo se igualando as grupos morfina. Nos níveis de BDNF e NGF em tronco encefálico ocorreu interação entre idade e grupo, onde o grupo MOE demonstra diminuição. Em tronco encefalico a IL-6 e Il-10 só tiveram efeito da idade. Em córtex cerebral os níveis de BDNF tiveram interação entre idade e grupo, o grupo MOE teve diminuição destes níveis em comparação aos demais grupos. Nos níveis de NGF se observou efeito do tempo e do grupo onde os grupos que recebem morfina têm níveis menores do que os que recebem salina em P60. O grupo MOS teve níveis menores de IL-6 em cortex cerebral do que os demais grupos, enquanto que os níveis de IL-10 só tiveram efeito da idade. Portanto a morfina no período neonatal leva a diminuição no limiar nociceptivo térmico e mecânico em ratos e que o exercício físico melhora os níveis BDNF, NGF e IL-6 em animais expostos a morfina no período neonatal. Porém o exercício físico não foi capaz de reverter a hiperalgesia e alodínia induzida pela morfina nos animais de P30 e P60. Sendo assim nossos dados mostram a necessidade de mais estudos sobre a dor em recém-nascidos e o sobre o uso de opioides neste período. Também se mostra necessário mais estudos sobre tratamentos não farmacológicos como o exercício físico. / Morphine is an effective analgesic often used to relieve moderate to severe pain during the early neonatal period. In our previous study, repeated morphine exposure in early life triggered persistent implications for the development of the nervous system, such as neurochemical and behavioral alterations in rats at long-term. The exercise has been used as a non-pharmacological alternative for treating painful conditions. Thus our aim was to evaluate the effect of repeated morphine exposure during the neonatal period upon nociceptive responses (thermal and mechanical) and biochemical markers (cytokines and neurotrophins) before and after unique physical exercise session in rats at P30 and P60. Seven-day-old male Wistar rats were divided into two groups: saline and morphine and subjected to saline and morphine (5 μg/day/7 days) from P8 to P14, respectively. At P16, P30 and P60, the thermal nociceptive response was assessed using the hot plate test (HP), while the mechanical response by Von Frey (VF) and Randal and Selitto (RS) tests. The basal levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were measured in brainstem and cerebral cortex. One hour and 24h after exercise, the HP was conducted in P30 and P60, the VF test was only performed 24 ho after exercise, as well as the levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were also measured in cerebral cortex and brainstem. Our results show that rats that received morphine in the neonatal period presented decreased thermal and mechanical nociceptive threshold in P30 and P60. And, BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 levels presented a direct relationship with age in brainstem, increase their levels when the age increased. In cerebral cortex, BDNF and NGF levels showed an interaction between age and treatment group, where the morphine group showed decreased levels when the age increased. There was age effect upon IL-10 levels and no effects upon IL-6 levels in cerebral cortex. After 24h of exercise, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold in using HP at P30 and P60, with similar threshold presented by morphine group. In VF test, both morphine groups presented decreased threshold in relation to both saline groups at P30. However, at P60, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold, matching the morphine groups. In brainstem, we found interaction between age and group in BDNF and NGF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels; and we observed only age effect upon IL-6 and IL-10 levels. In cerebral cortex, we observed interaction between age and group upon BDNF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels compared to other groups. In relation to NGF levels, we observed effect of age and group, where morphine groups presented lower levels than saline groups in P60. The morphine-sedentary group presented lower IL-6 levels in the cerebral cortex than the other groups, while only age effect was observed on IL-10 levels. Our data lead us to conclude that morphine exposure in the neonatal period triggers a decrease in thermal nociceptive and mechanical thresholds in rats. And, the physical exercise improves BDNF, NGF and IL-6 levels in rats exposed to morphine in the neonatal period. However, on session of exercise was not able to revert the hyperalgesia and allodynia induced by morphine in rats at P30 and P60. Therefore, our data highlight the need of more studies about pain in newborns and neonates and the effect of the opioid use in this period. And, it is necessary more studies about non-pharmacological treatments, for example exercise.
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Efeitos regenerativo e analgesico dos extratos aquoso e hidroalcoolico de Caesalpinea ferrea Martius na neuropatia ciática experimental em ratos / Regenerative and analgesic effects of aqueous and hydroalcoholic extracts of Caesalpinia ferrea in experimental sciatic neuropathy in rats

Freitas, Maisa Oliveira de 29 August 2013 (has links)
Submitted by Socorro Pontes (socorrop@ufersa.edu.br) on 2017-05-23T13:58:52Z No. of bitstreams: 1 MaisaOF_DISSERT.pdf: 767871 bytes, checksum: d17c478d78b4175dd0a3f62dd37f0234 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-23T13:58:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MaisaOF_DISSERT.pdf: 767871 bytes, checksum: d17c478d78b4175dd0a3f62dd37f0234 (MD5) Previous issue date: 2013-08-29 / This study aimed to evaluate the regenerative and analgesic effects of the aqueous and hydroalcoholic extract of Caesalpinia ferrea pods – daily dosage of 300 mg/kg – on experimental sciatic neuropathy and non-neuropathic peripheral pain. An amount of 82 male Wistar rats was used in the experiment. There were 40 neuropathic rats divided in four groups of ten animals. They were treated with aqueous extract, hydroalcoholic extract, saline solution, and one them was pseudo-operated. The other 42 rats were distributed in six groups of seven animals. Three groups were led to writhing test induced by acetic acid administration, and the other three groups to termal test induced by carrageenan. The groups had different treatments with aqueous and hydroalcoholic extract and saline solution. Spontaneous (motor and pain) and induced (hyperalgesia and flare) behavioural studies were conducted. There were not significant difference between the groups treated or not with the extracts. However, in the third week, the induced behaviors of interdigital and lateral pinch presented significant difference between the groups treated with extracts and the ones treated with saline solution, which suggests analgesic effect for this behaviour. The dosage of 300 mg/kg of aqueous and hydroalcoholic extracts of Caesalpinia ferrea pods in the experimental traumatic sciatic neuropathy may not be used as analgesic. This dosage suggests analgesic effects for the induced behaviour of pinch. It shows they may be tested in studies evaluating axonal regeneration. Histological results suggest a higher axonal integrity in animals treated with the extracts, similar to the sham group / Este estudo avaliou os efeitos regenerativo e analgésico do extrato aquoso (EACF) e hidroalcoólico (EHCF) da vagem do jucá na neuropatia ciática experimental e na dor periférica não neuropática em ratos, em uma dose diária de 300 mg/kg. Foram utilizados 82 ratos machos da linhagem Wistar, distribuídos da seguinte forma: 40 animais neuropáticos divididos em quatro grupos de dez animais, tratados com o EAFC, EHCF, solução salina e um pseudo-operado. Quarenta e dois animais foram distribuídos em seis grupos de sete animais cada, sendo três para realização de testes de contorção abdominal induzida por ácido acético e três para realização de teste térmico induzido por carragenina. Os grupos receberam tratamentos com EAFC, EHCF e solução salina. Estudos comportamentais espontâneos (motricidade e dor) e induzidos (hiperalgesia e reflexos) foram avaliados, não havendo diferença significativa entre os grupos tratados e não tratados, entretanto nos comportamentos induzidos de pinçar interdigital e lateral da região plantar, houve uma diferença significativa entre os grupos tratados com os extratos e tratados com solução salina, , sugerindo um efeito analgésico. A dose de 300mg/kg de EACF e EHCF na neuropatia traumática experimental não pode ser utilizada como analgésico, porém sugerem a existência de efeitos analgésicos para os comportamentos induzidos de pinçar. Os resultados histológicos sugerem uma maior integridade axonal dos animais tratados com os extractos, semelhante ao grupo Sham / 2017-05-23
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Impacto do exercício físico na hiperalgesia induzida pela administração repetida de morfina em ratos neonatos

Nunes, Éllen Almeida January 2016 (has links)
A morfina é um analgésico eficaz e muitas vezes opioide usado para aliviar a dor moderada a grave durante o período neonatal precoce. A exposição repetida de morfina no início da vida tem implicações duradouras para o desenvolvimento do sistema nervoso, tais como alterações neuroquímicas e comportamentais a longo prazo em ratos. O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa não farmacológica para tratamento de quadros dolorosos. Deste modo nosso objetivo foi avaliar o efeito da exposição a morfina no período neonatal nas respostas nociceptiva (térmica e mecânica) e bioquímicas (citocinas e neurotrofinas) em ratos de P30 e P60 antes e após a exposição ao exercício físico. Ratos Wistar com 7 dias foram divididos em dois grupos: salina (SA) e morfina (MO) e submetidos a 5 mg / dia / 7 dias P8 para P14 a soro fisiológico ou MO respectivamente. Nas idades de P16, P30 e P60 a resposta nociceptiva térmica foi avaliada através do teste da placa quente (PQ), a resposta mecânica por Von Frey (VF) e Randal e Selitto (RS). Ainda foram medidos os níveis basais de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 em córtex cerebral e tronco encefálico. Após a sessão de exercício foram realizados em P30 e P60 o teste de PQ, 1h e 24h após o exercício, o teste de VF foi realizado 24h após e os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 também foram medidos em córtex cerebral e tronco encefálico após a exposição ao exercício. Nossos resultados demonstram que os animais que receberam morfina no período neonatal apresentam diminuição do limiar nociceptivo térmico e mecânico em P30 e P60. Os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 apresentaram relação direta com a idade em tronco encefálico, aumento ao longo do tempo. Em córtex cerebral os níveis de BDNF e NGF demonstraram uma interação entre os fatores grupo e idade, onde os animais do grupo MO têm diminuição desses com a idade. A IL-10 teve efeito somente da idade, enquando a IL-6 não se mostrou alterada por nenhum fator. Após a exposição ao exercício no teste da PQ no P30 e P60 os animais SAE tiveram uma diminuição do limiar nociceptivo se igualando aos grupos que receberam morfina. No teste de VF em P30 os grupos que receberam morfina são diferentes do grupos salina. Em P60 o grupo SAE mostra mais uma vez diminuiçao do limiar nociceptivo se igualando as grupos morfina. Nos níveis de BDNF e NGF em tronco encefálico ocorreu interação entre idade e grupo, onde o grupo MOE demonstra diminuição. Em tronco encefalico a IL-6 e Il-10 só tiveram efeito da idade. Em córtex cerebral os níveis de BDNF tiveram interação entre idade e grupo, o grupo MOE teve diminuição destes níveis em comparação aos demais grupos. Nos níveis de NGF se observou efeito do tempo e do grupo onde os grupos que recebem morfina têm níveis menores do que os que recebem salina em P60. O grupo MOS teve níveis menores de IL-6 em cortex cerebral do que os demais grupos, enquanto que os níveis de IL-10 só tiveram efeito da idade. Portanto a morfina no período neonatal leva a diminuição no limiar nociceptivo térmico e mecânico em ratos e que o exercício físico melhora os níveis BDNF, NGF e IL-6 em animais expostos a morfina no período neonatal. Porém o exercício físico não foi capaz de reverter a hiperalgesia e alodínia induzida pela morfina nos animais de P30 e P60. Sendo assim nossos dados mostram a necessidade de mais estudos sobre a dor em recém-nascidos e o sobre o uso de opioides neste período. Também se mostra necessário mais estudos sobre tratamentos não farmacológicos como o exercício físico. / Morphine is an effective analgesic often used to relieve moderate to severe pain during the early neonatal period. In our previous study, repeated morphine exposure in early life triggered persistent implications for the development of the nervous system, such as neurochemical and behavioral alterations in rats at long-term. The exercise has been used as a non-pharmacological alternative for treating painful conditions. Thus our aim was to evaluate the effect of repeated morphine exposure during the neonatal period upon nociceptive responses (thermal and mechanical) and biochemical markers (cytokines and neurotrophins) before and after unique physical exercise session in rats at P30 and P60. Seven-day-old male Wistar rats were divided into two groups: saline and morphine and subjected to saline and morphine (5 μg/day/7 days) from P8 to P14, respectively. At P16, P30 and P60, the thermal nociceptive response was assessed using the hot plate test (HP), while the mechanical response by Von Frey (VF) and Randal and Selitto (RS) tests. The basal levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were measured in brainstem and cerebral cortex. One hour and 24h after exercise, the HP was conducted in P30 and P60, the VF test was only performed 24 ho after exercise, as well as the levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were also measured in cerebral cortex and brainstem. Our results show that rats that received morphine in the neonatal period presented decreased thermal and mechanical nociceptive threshold in P30 and P60. And, BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 levels presented a direct relationship with age in brainstem, increase their levels when the age increased. In cerebral cortex, BDNF and NGF levels showed an interaction between age and treatment group, where the morphine group showed decreased levels when the age increased. There was age effect upon IL-10 levels and no effects upon IL-6 levels in cerebral cortex. After 24h of exercise, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold in using HP at P30 and P60, with similar threshold presented by morphine group. In VF test, both morphine groups presented decreased threshold in relation to both saline groups at P30. However, at P60, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold, matching the morphine groups. In brainstem, we found interaction between age and group in BDNF and NGF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels; and we observed only age effect upon IL-6 and IL-10 levels. In cerebral cortex, we observed interaction between age and group upon BDNF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels compared to other groups. In relation to NGF levels, we observed effect of age and group, where morphine groups presented lower levels than saline groups in P60. The morphine-sedentary group presented lower IL-6 levels in the cerebral cortex than the other groups, while only age effect was observed on IL-10 levels. Our data lead us to conclude that morphine exposure in the neonatal period triggers a decrease in thermal nociceptive and mechanical thresholds in rats. And, the physical exercise improves BDNF, NGF and IL-6 levels in rats exposed to morphine in the neonatal period. However, on session of exercise was not able to revert the hyperalgesia and allodynia induced by morphine in rats at P30 and P60. Therefore, our data highlight the need of more studies about pain in newborns and neonates and the effect of the opioid use in this period. And, it is necessary more studies about non-pharmacological treatments, for example exercise.
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Avaliação da prevalência de síndrome fibromiálgica em pacientes com DTM e estudo comparativo de aspectos clínicos e do limiar de dor à pressão /

Murayama, Rafael Akira. January 2009 (has links)
Orientador: Norberto Perri Moraes / Banca: Glauco Issamu Miyahara / Banca: Antonio Francisco Durighetto Júnior / Banca: César Bataglion / Banca: Ana Cláudia Okamoto / Resumo: Introdução: Síndrome Fibromiálgica (SFM) e Disfunção Temporomandibular (DTM) são enfermidades debilitantes que mostram como principal característica a presença de dor crônica podendo compartilhar de aspectos comuns na fisiopatologia e características clínicas. Tem sido associadas à diminuição do limiar de dor à pressão (LDP) devido a mudanças de processamento da dor em nível de sistema nervoso central sendo que a obtenção do LDP pode ser verificada por algometria de pressão. Objetivos: Determinar a prevalência de SFM em pacientes com DTM e comparar características clínicas e o LDP em músculos mastigatórios e ATMs de pacientes com SFM associada ou não a DTM e controles assintomáticos. Metodologia: A prevalência de SFM foi avaliada em 274 pacientes com DTM. O diagnóstico para DTM seguiu os critérios do RDC/TMD e a SFM os critérios da Academia Americana de Reumatologia. O estudo comparativo incluiu 30 mulheres de mesma faixa etária (Grupo SFM+DTM: 15 mulheres e Grupo DTM: 15 mulheres). Os dados foram analisados através dos testes 2-t ou Mann-Whitney para comparação entre pares, e, qui-quadrado ou teste exato de Fischer para variáveis categóricas. Para avaliar o LDP, foram avaliados 57 indivíduos do sexo feminino de mesma raça e faixa etária, divididos em quatro grupos:. Grupo SFM+DTM: 15 indivíduos com SFM e DTM, Grupo DTM: 15 indivíduos com DTM, Grupo SFM: 12 indivíduos com SFM sem dor orofacial nos últimos três meses e Grupo controle: 15 indivíduos assintomáticos sem história de SFM ou DTM. Avaliou-se por algometria o LDP em músculo masseter, temporal, ATMs e ponto controle no leito ungueal do dedo polegar direito. Os dados obtidos foram analisados pelo teste estatístico de Tukey com nível de significância de 5%. Resultados: Observou-se prevalência de 10,58% de SFM em pacientes com DTM. O Grupo SFM+DTM apresentou idade média de 42,8 anos... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Introduction: Fibromyalgia Syndrome (FMS) and Temporomandibular Disorders (TMD) are debilitating diseases that show as main characteristic the presence of chronic pain which may share common aspects on the physiopathology and clinical characteristics. There have been associated with the decrease in pain at the threshold of the pressure (PPT) due to changes in the processing of the pain at the level of central nervous system and the achievement of the PPT can be verified by the algometry of pressure. Aims: The aim was to determine the prevalence of FMS in patients with TMD and compare the clinical characteristics among these patients and compare the PPT in masticatory muscles of patients with SFM associated or not with TMD and asymptomatic controls. Metodology: The prevalence of FMS was evaluated in 274 patients with TMD. The diagnosis for TMD followed the criteria of RDC/TMD and the SFM followed the criteria of the American Academy of Rheumatology. The comparative study included 30 women of the same age range (Group FMS+TMD: 15 women and TMD Group: 15 women). The data was analyzed by 2-t tests or Mann-Whitney test for comparison between pairs, and chi-square or Fischer Exact test for categorical variants. The study of PPT, included 57 female individuals of the same race and age, divided into four groups: FMS+TMD group: 15 people with FMS and TMD, TMD group: 15 people with TMD, FMS group: 12 people without orofacial pain in the last three months and the control group: 15 asymptomatic individuals with no history of FMS or TMD. The PPT was evaluated by algometry in the masseter muscle, temporal, Temporomandibular Joints and control point in the tumb nail bed. The data was analyzed by the Tukey test with statistical significance level of 5%. Results: The prevalence was 10,58% of FMS in patients with TMD. The FMS+TMD group showed greater intensity of pain... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Impacto do exercício físico na hiperalgesia induzida pela administração repetida de morfina em ratos neonatos

Nunes, Éllen Almeida January 2016 (has links)
A morfina é um analgésico eficaz e muitas vezes opioide usado para aliviar a dor moderada a grave durante o período neonatal precoce. A exposição repetida de morfina no início da vida tem implicações duradouras para o desenvolvimento do sistema nervoso, tais como alterações neuroquímicas e comportamentais a longo prazo em ratos. O exercício físico vem sendo utilizado como uma alternativa não farmacológica para tratamento de quadros dolorosos. Deste modo nosso objetivo foi avaliar o efeito da exposição a morfina no período neonatal nas respostas nociceptiva (térmica e mecânica) e bioquímicas (citocinas e neurotrofinas) em ratos de P30 e P60 antes e após a exposição ao exercício físico. Ratos Wistar com 7 dias foram divididos em dois grupos: salina (SA) e morfina (MO) e submetidos a 5 mg / dia / 7 dias P8 para P14 a soro fisiológico ou MO respectivamente. Nas idades de P16, P30 e P60 a resposta nociceptiva térmica foi avaliada através do teste da placa quente (PQ), a resposta mecânica por Von Frey (VF) e Randal e Selitto (RS). Ainda foram medidos os níveis basais de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 em córtex cerebral e tronco encefálico. Após a sessão de exercício foram realizados em P30 e P60 o teste de PQ, 1h e 24h após o exercício, o teste de VF foi realizado 24h após e os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 também foram medidos em córtex cerebral e tronco encefálico após a exposição ao exercício. Nossos resultados demonstram que os animais que receberam morfina no período neonatal apresentam diminuição do limiar nociceptivo térmico e mecânico em P30 e P60. Os níveis de BDNF, NGF, IL-6 e IL-10 apresentaram relação direta com a idade em tronco encefálico, aumento ao longo do tempo. Em córtex cerebral os níveis de BDNF e NGF demonstraram uma interação entre os fatores grupo e idade, onde os animais do grupo MO têm diminuição desses com a idade. A IL-10 teve efeito somente da idade, enquando a IL-6 não se mostrou alterada por nenhum fator. Após a exposição ao exercício no teste da PQ no P30 e P60 os animais SAE tiveram uma diminuição do limiar nociceptivo se igualando aos grupos que receberam morfina. No teste de VF em P30 os grupos que receberam morfina são diferentes do grupos salina. Em P60 o grupo SAE mostra mais uma vez diminuiçao do limiar nociceptivo se igualando as grupos morfina. Nos níveis de BDNF e NGF em tronco encefálico ocorreu interação entre idade e grupo, onde o grupo MOE demonstra diminuição. Em tronco encefalico a IL-6 e Il-10 só tiveram efeito da idade. Em córtex cerebral os níveis de BDNF tiveram interação entre idade e grupo, o grupo MOE teve diminuição destes níveis em comparação aos demais grupos. Nos níveis de NGF se observou efeito do tempo e do grupo onde os grupos que recebem morfina têm níveis menores do que os que recebem salina em P60. O grupo MOS teve níveis menores de IL-6 em cortex cerebral do que os demais grupos, enquanto que os níveis de IL-10 só tiveram efeito da idade. Portanto a morfina no período neonatal leva a diminuição no limiar nociceptivo térmico e mecânico em ratos e que o exercício físico melhora os níveis BDNF, NGF e IL-6 em animais expostos a morfina no período neonatal. Porém o exercício físico não foi capaz de reverter a hiperalgesia e alodínia induzida pela morfina nos animais de P30 e P60. Sendo assim nossos dados mostram a necessidade de mais estudos sobre a dor em recém-nascidos e o sobre o uso de opioides neste período. Também se mostra necessário mais estudos sobre tratamentos não farmacológicos como o exercício físico. / Morphine is an effective analgesic often used to relieve moderate to severe pain during the early neonatal period. In our previous study, repeated morphine exposure in early life triggered persistent implications for the development of the nervous system, such as neurochemical and behavioral alterations in rats at long-term. The exercise has been used as a non-pharmacological alternative for treating painful conditions. Thus our aim was to evaluate the effect of repeated morphine exposure during the neonatal period upon nociceptive responses (thermal and mechanical) and biochemical markers (cytokines and neurotrophins) before and after unique physical exercise session in rats at P30 and P60. Seven-day-old male Wistar rats were divided into two groups: saline and morphine and subjected to saline and morphine (5 μg/day/7 days) from P8 to P14, respectively. At P16, P30 and P60, the thermal nociceptive response was assessed using the hot plate test (HP), while the mechanical response by Von Frey (VF) and Randal and Selitto (RS) tests. The basal levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were measured in brainstem and cerebral cortex. One hour and 24h after exercise, the HP was conducted in P30 and P60, the VF test was only performed 24 ho after exercise, as well as the levels of BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 were also measured in cerebral cortex and brainstem. Our results show that rats that received morphine in the neonatal period presented decreased thermal and mechanical nociceptive threshold in P30 and P60. And, BDNF, NGF, IL-6 and IL-10 levels presented a direct relationship with age in brainstem, increase their levels when the age increased. In cerebral cortex, BDNF and NGF levels showed an interaction between age and treatment group, where the morphine group showed decreased levels when the age increased. There was age effect upon IL-10 levels and no effects upon IL-6 levels in cerebral cortex. After 24h of exercise, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold in using HP at P30 and P60, with similar threshold presented by morphine group. In VF test, both morphine groups presented decreased threshold in relation to both saline groups at P30. However, at P60, saline group subjected to exercise presented decreased nociceptive threshold, matching the morphine groups. In brainstem, we found interaction between age and group in BDNF and NGF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels; and we observed only age effect upon IL-6 and IL-10 levels. In cerebral cortex, we observed interaction between age and group upon BDNF levels, where morphine-exercise group showed decreased levels compared to other groups. In relation to NGF levels, we observed effect of age and group, where morphine groups presented lower levels than saline groups in P60. The morphine-sedentary group presented lower IL-6 levels in the cerebral cortex than the other groups, while only age effect was observed on IL-10 levels. Our data lead us to conclude that morphine exposure in the neonatal period triggers a decrease in thermal nociceptive and mechanical thresholds in rats. And, the physical exercise improves BDNF, NGF and IL-6 levels in rats exposed to morphine in the neonatal period. However, on session of exercise was not able to revert the hyperalgesia and allodynia induced by morphine in rats at P30 and P60. Therefore, our data highlight the need of more studies about pain in newborns and neonates and the effect of the opioid use in this period. And, it is necessary more studies about non-pharmacological treatments, for example exercise.

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