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Identidade cultural e orçamento participativo: articulação e demandas identitárias em espaços de participação públicaALVES, João Paulo de França Ferrão 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Atualmente, na cidade do Recife, é possível perceber uma ampliação dos espaços públicos de participação. Podemos falar, por exemplo, das plenárias, dos fóruns, dos conselhos, e principalmente do Orçamento Participativo. Dentro desses espaços há grupos com demandas articuladas a partir de traços identitários (condição de gênero, origem étnica ou racial, idade/geração etc.) e que refletem necessidades a que estão ligados, tanto ao reconhecimento da desigualdade histórica a qual foram submetidos, quanto à criação de instrumentos de redistribuição de renda/recursos. Tais formas de ação coletiva têm sido identificadas na literatura por meio do conceito de novos movimentos sociais. Neste sentido, podemos dizer que o objetivo central deste trabalho é analisar como diferentes identidades culturais se articulam e interagem nos espaços públicos de participação e como suas demandas refletem as lutas por (re) distribuição e reconhecimento na política local no contexto brasileiro. Com isso, temos a pretensão de, a partir de uma concepção pós-estruturalista, trazer uma nova agenda para se pensar a questão da participação, mais especificamente dos espaços de participação pública, e com isso contribuir para o aprimoramento da experiência democrática do orçamento participativo e outros espaços de participação
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Novas identidades, limites e fronteiras do rejuvenescimento : equivalências entre idade, jovialidade e maturidade no curso da vidaSOUZA, Maria Antoniêta Albuquerque de January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Esta tese tem por objetivo explorar os limites e fronteiras de identidades, que interferem na
constituição dos sentidos e dos valores dos lugares sociais que ocupam no momento em que
se constituem. Busca processos de diferenciação e de homogeneização, que produzem os
princípios de ordenação e hierarquias de valores nos espaços sociais, suas divisões simbólicas.
Usamos a noção de lógica da diferença e da equivalência (LACLAU; MOUFFE, 1985),
uma operação de análise das representações modernas das identidades, que penetra nas
relações entre o interior e o exterior , desvelando o modo como foram produzidas, a partir
de oposições binárias. As identidades e as diferenças, que as distinguem, se constroem no
ponto em que se encontram umas e outras: na distância do sentido de um certo conteúdo
interior e do seu suplemento exterior , que especifica o significado da diferença pela
equivalência ao que lhe é semelhante. Assim, as fronteiras que estabelecem a negatividade
do social e os limites que as constituem são analisadas através dessa lógica da articulação
hegemônica, que integra a concepção de discurso de Laclau. Para, um exercício mais
performático dessa relação construtora de posições de sujeito - em que se leva em
consideração os sistemas de diferenciação e de identificação, as hierarquias de valores dos
lugares no discurso e a consideração do Outro, exploramos o conceito de entre-tempo de
Homi Bhabha (2001) e as contribuições dos estudos culturais de Stuart Hall (2003).
Definimos, como ponto inicial do trabalho de pesquisa, o final da década de 1960,
considerado como o momento de deslocamento do sistema de idades modernas em que o
adulto representava o centro , para entendermos como está se reordenando um novo
centro que deu visibilidade à juventude e, logo após, à velhice . Procuramos traduzir a
forma como estão se redefinindo os sentidos do conjunto do sistema de relações e práticas de
construção de idades, através dos textos-amostra das reportagens de capa da Revista semanal
brasileira Veja (1980- set. 2004). Analisamos as articulações discursivas que produzem os
sistemas de equivalência das redes de sentidos dos termos idade, maturidade e jovialidade,
trazendo efeitos de diferenciação e identificação no intervalo de idades 30-69 anos, opondo-se
ao envelhecimento. A tese nos permite indicar um movimento, cuja tendência se orienta para
a construção de um discurso que desloca a maturidade como concebida na cronologização
da vida , e a produção de efeitos sobre as fronteiras da juventude e da velhice após 1968, não
para constituí-la como uma nova fase , talvez como uma etapa intermediária do ciclo da
vida marcada pelo rejuvenescimento . A organização de suas fronteiras com o
crescimento/ juventude e o envelhecimento/ velhice - prioriza a autocontrução regulada
de identidades pela capacidade e o poder para escolher e decidir
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Desvendando o Mangá Nacional: reprodução ou hibridização? Uma abordagem sociológica sobre o fenômeno das histórias em quadrinhos japonesas no BrasilXavier Braga Junior, Amaro January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Este trabalho pretende altercar as recentes produções de quadrinhos nacionais que se
identificam como Mangá Nacional, concentrando suas considerações acerca de uma
produção de quadrinho independente de maior sucesso editorial até então: a revista
Holy Avenger. Desenvolvemos nossa questão na tentativa de identificar se esta
produção seria uma reprodução do produto japonês no Brasil com base no sucesso dos
mangás japoneses no ocidente, ou fruto de um fenômeno de hibridização cultural no
qual estão inseridas as sociedades na contemporaneidade, no contexto da cultura
global. Através de uma analise semiológica acerca das onomatopéias e das seqüências
temporais utilizadas na revista, entre outros componentes, procuramos identificar quais
elementos seriam oriundos dos mangás japoneses e quais adviriam de uma estética
nacional
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A escola como espaço de valorização e afirmação da identidade étnica pankararuRODRIGUES, Warna Vieira 31 January 2012 (has links)
Submitted by Marcelo Andrade Silva (marcelo.andradesilva@ufpe.br) on 2015-03-04T11:59:40Z
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Previous issue date: 2012 / A partir da promulgação da Constituição Federal de 1988 ficam assegurados
aos povos indígenas sua organização social, costumes, línguas, crenças e
tradições. Dos desdobramentos legais surge o direito a uma educação específica,
Educação Escolar Indígena- EEI, cujas premissas básicas são: intercultural,
bilíngue e diferenciada. O desafio para os povos indígenas tem sido o de buscar
estratégias de entendimento com o governo e (re)construir modelos de resistência
étnica. Nos documentos emitidos pelas instituições governamentais sobre a
educação escolar indígena, a escola surge na intenção de promover a afirmação,
o fortalecimento, a valorização e a manutenção das identidades étnicas, tendo
como elementos estruturadores a cultura e interculturalidade. O modelo de
escolarização vivenciado pela Escola Pankararu Ezequiel Jatobá, localizada na
Aldeia Brejo dos padres, terras Pankararu, município de Tacaratu, apresenta
elementos que motivaram interesse para realizarmos uma pesquisa etnográfica.
Pois, além de ser uma das poucas escolas indígenas que oferecem o Ensino
Médio, suas práticas pedagógicas são voltadas para trabalhar com os valores,
saberes tradicionais e práticas especificas, garantindo também o acesso à
conhecimentos e tecnologias da sociedade nacional.
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A produção discursiva da identidade social no contexto de uma torcida jovem organizadaSANTOS, Vanessa Conceição Alves dos 31 January 2013 (has links)
Submitted by Felipe Lapenda (felipe.lapenda@ufpe.br) on 2015-03-04T12:15:21Z
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Previous issue date: 2013 / Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais / O esporte é, historicamente, um dos fenômenos socioculturais mais importantes e presentes na humanidade, mobilizando um grande número de pessoas devido a sua capacidade de evocar as mais diversas manifestações. Ao enfocar o futebol, modalidade desportiva mais popular do mundo, e no Brasil em particular, como o desporto detentor de grande fascínio para a sociedade, observa-se que o torcedor não se reconhece mais, apenas, como um mero espectador de uma partida de futebol. Notoriamente conhecidas como Torcidas Organizadas, estas associações têm se destacado nos últimos anos, como um fenômeno crescente em torno de organizações desportivas comumente avaliadas como responsáveis pela difusão de novas dimensões culturais e simbólicas no comportamento dos envolvidos. De acordo com a literatura, o compartilhamento de idéias de um determinado grupo contribui para o sentimento de pertença a esse grupo. A partir do instante que se identifica com os ideais do grupo, o jovem tende a expressar, em alguns casos de forma extrema, seus sentimentos de pertencimento em um grupo que o acolhe. É nessa perspectiva que comumente as torcidas organizadas têm sido associadas a atos de violência, em especial pela mídia impressa. Considerando que a formação de uma identidade grupal geralmente é materializada por sinais visíveis de afiliação, bem como o entendimento que os marcadores de pertencimento vão além de características externas, há de se considerar ainda o discurso empregado e disseminado por esses grupos. Nesse sentido, é que esse estudo buscou relativizar a violência como única forma de caracterização desses jovens torcedores e se propôs a investigar a produção discursiva da identidade social, no contexto de uma torcida jovem organizada da cidade do Recife - PE. A pesquisa caracterizou-se por uma análise descritivo-exploratória com abordagem qualitativa onde se adotou enquanto instrumento de geração de dados, a observação participante, análise documental, em especial dos cânticos e entrevistas individuais do tipo semiestruturada. Participaram do estudo, 15 (quinze) associados à Torcida Jovem do Sport. Na análise dos dados, utilizou-se o referencial teórico-metodológico da Análise do Discurso proposto pela Psicologia Social Discursiva. Dessa forma, através dos discursos construídos pelos jovens torcedores identificamos várias explicações para a entrada na torcida. Uma delas atribui o desejo de ingressar na torcida à performance da mesma, dentro do estádio. Outras narrativas acrescentam às anteriores a importância dos familiares nesse processo, em especial da figura masculina. Vale ressaltar, que o desejo de pertença e fidelidade clubística foram mencionados recorrentemente pelos participantes. Os resultados da pesquisa revelaram ainda, tendência a atribuir valorização negativa aos membros das outras torcidas, através do uso de termos pejorativos e desqualificadores. Percebeu-se, na análise dos cânticos, o uso de um repertório que destaca o poder, superioridade e a força da torcida em estudo, por meio de metáforas e imagens que remetem a guerras e batalhas e que, por conseguinte, provocam o acirramento da rivalidade entre os times locais. Por fim, destacou-se ao longo da pesquisa, a divulgação das ações sociais promovidas pela torcida, visando desqualificar a imagem de violência divulgada pela mídia.
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O problema da identidade virtual na perspectiva da filosofia da informaçãoGALVÃO, Cleyton Leandro 31 January 2014 (has links)
Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-05T17:21:13Z
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Previous issue date: 2014 / O problema de Identidade Virtual é fruto da Revolução Informacional devido ao
progresso das tecnologias da informação e comunicação. A Era da Informação
promoveu o surgimento de uma esfera que abrange a biosfera e a ultrapassa: a
Infosfera. O principal elemento promotor da Infosfera é a Internet. Ela dividi-se
em três dimensões distintas, sendo a mais importante delas a dimensão do
Ciberespaço. Neste espaço ocorre a fusão de diversas tecnologias digitais,
destacando-se a Realidade Virtual. O mundo digital fundamenta-se em dados e
informação. Este dois conceitos são o elo entre o mundo real e o virtual. O modo
como o virtual e o real se funde é pela nossa capacidade de estender nossas
mentes através de aparelhos não biológicos. Somos, portanto, ciborgues de
nascença. A Identidade Virtual surge quando o contato com o mundo virtual
através das tecnologias da informação cria perfis e avatares. A Identidade
Virtual potencializa o ser humano, mergulhando-o na natureza própria da
virtualidade.
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Delinquência juvenil e controle social: a construção da identidade infratora e a dinâmica disciplinar do EstadoALMEIDA, Suenya Talita de 27 February 2013 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2015-03-05T18:55:17Z
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Previous issue date: 2013-02-27 / CNPQ / Trata-se de um estudo sobre os fenômenos da delinquência juvenil e do controle
social, ou sobre a construção da “identidade infratora” e do controle jurídico feito
através de medidas “corretivas” ou disciplinadoras por parte do Estado Juiz
(medidas socioeducativas). Quer-se demonstrar a produção da delinquência útil
mediante a (in)eficácia do sistema jurídico de controle da criminalidade juvenil, e
os limites de atuação do poder legítimo, diante do surgimento da identidade
criminosa, construída pelos e nos discursos envolvidos na suposta
ressocialização de jovens em conflito com a lei. É isso, aliás, que examinamos
com os conceitos de estigmatização e rotulação. Nesse sentido, pressupomos a
insurgência de um novo “inimigo público” pelo que os discursos midiáticos
tendem a identificar o jovem envolvido com a criminalidade. E, finalmente,
propomos a análise das reconfigurações institucionais, ou da dinâmica disciplinar
das instituições encarregadas da reeducação dos menores que delinquiram.
Assim, apontamos para a hipótese das manutenções/transformações recíprocas
das identidades infratoras e das instituições de controle. Para alcançar os
resultados da pesquisa, fizemos uso da pesquisa bibliográfica, a partir das bases
teóricas centrais de Michel Foucault e Norbert Elias, revistando as teorias do
desvio, bem como da pesquisa de campo, do tipo documental, mediante a qual
obtivemos os dados usados na análise e interpretação quantitativa e qualitativa
sobre a execução de medidas socioeducativas em Pernambuco e os quadros
comparativos com demais dados pesquisados.
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Representações de cultura em livros didaticos de frances lingua estrangeiraPeruchi, Ingrid Bueno 31 January 2005 (has links)
Orientador: Maria Jose Rodrigues Faria Coracini / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:00:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2004 / Résumé: Ayant pour but l¿étude de la représentation culturelle dans les trois manuels de FLE les plus utilisés au Brésil, on a voulu vérifier comment cette représentation s¿effectue dans le moment historique actuel de la mondialisation, qui supplante les barrières nationales en ce qui concerne le commerce, l¿économie et la communication, provoquant sans doute, ainsi, des effets sur le plan culturel. La méthodologie adoptée est basée surtout sur les principes de l¿Analyse du Discours et de la Sociologie dite post-moderne (Hall, 1998, 2003 ; Bauman, 1998, 1999, 2000 ; Bhabha, 1998, etc.) et consiste en l¿analyse de la matérialité discursive des manuels ainsi qu¿en l¿analyse d¿interviews réalisées auprès d¿un groupe d¿élèves brésiliens de FLE à propos de leurs impressions sur la culture française. Durant les analyses, on a pu remarquer que la culture véhiculée est surtout à caractère national et liée à la tradition ainsi qu¿à l¿espace géographique, ce qui va à l¿encontre de la tendance de l¿union planétaire qui caractérise nos jours et même de la francophonie. On a aussi pu repérer la culture comme étant le meilleur de ce qui a déjà été produit dans la société (du point de vue de l¿histoire, de la technologie ou des biens de consommation), de telle sorte que la culture est identifiée à la civilisation, aussi bien du point de vue de l¿utilisation du terme lui-même, présent dans deux des manuels analysés, que des sens que le mot garde historiquement. Vu que la représentation culturelle est effectuée la plupart du temps contre les tendances déterminées par le moment historique actuel, provoquant ainsi la démarcation de frontières au lieu de les faire tomber, nous comprenons cette représentation comme une réaction aux tendances mondiales actuelles, d¿une façon générale, et à la peur, qu¿elle a engendrée, de la perte de l¿identité, normalement comprise comme une entité fixe et prédéterminée qui unirait le peuple. On a pu remarquer, lors des interviews, que la représentation culturelle des manuels est fortement responsable de la construction de l¿imaginaire de l¿élève à propos de l¿autre, le Français, ainsi que de lui-même. Etant donné que cette représentation véhicule fortement des victoires et des stéréotypes positifs, l¿élève brésilien, qui vit dans une autre réalité, se voit comme inférieur face à l¿autre. Le but final de cette recherche est donc de contribuer au débat à propos de la culture et des représentations culturelles, puisque nous croyons qu¿il est important pour les individus, en tant que sujets, qui font partie du processus d¿enseignement-apprentissage d¿une langue étrangère / Resumo: O objetivo desta pesquisa é investigar a representação cultural em três dos mais utilizados livros didáticos para o ensino de língua francesa (LE) no Brasil, a fim de verificar como se dá essa representação num momento histórico tal como o da globalização, que suplanta barreiras nacionais no que concerne ao comércio, à economia e à comunicação, o que provoca, certamente, efeitos sobre o plano cultural. Metodologicamente, este estudo se filia a concepções da Análise do Discurso de linha francesa e da Sociologia normalmente caracterizada como pós-moderna (Hall, 1998, 2003; Bauman, 1998, 1999, 2000; Bhabha, 1998, dentre outros), basicamente. Foram analisadas as materialidades discursivas dos livros didáticos e entrevistas realizadas com alunos de francês adolescentes a respeito de suas impressões sobre a cultura francesa. As análises dos livros didáticos apontam para uma visão de cultura que é sobretudo nacional, ligada à tradição e ao espaço geográfico, o que contrasta com a tendência de união planetária que caracteriza nossos dias. Além dessa concepção, pode-se ainda perceber, nos livros, a cultura como tudo o que de melhor se produziu na sociedade francesa (do ponto de vista da história, da tecnologia ou dos bens de consumo), de forma que a cultura se identifica à civilização, tanto do ponto de vista do uso do termo, presente em dois dos livros analisados, quanto dos sentidos que carrega historicamente. Em vista de a representação cultural se dar, na maior parte das ocorrências, na contra-mão das tendências de nosso momento histórico, demarcando fronteiras ao invés de derrubá-las, entendemos tal representação como uma forma de reação ao momento global e ao medo de perda da identidade, imaginada como aquele algo fixo e pré-determinado que uniria um povo. Pôde ser observado, em entrevistas, que a representação cultural constrói fortemente o imaginário do aluno sobre o outro, o francês, e sobre si próprio. O aluno, diante de tais representações culturais, centradas em vitórias e estereótipos positivos, vê-se como inferior.Assim sendo, esta pesquisa tem, como objetivo final, contribuir para o debate, que acreditamos ser necessário para os sujeitos envolvidos no ensino-aprendizagem de língua estrangeira, acerca da cultura e da representação cultural / Mestrado / Ensino-Aprendizagem de Lingua Estrangeira / Mestre em Linguística Aplicada
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Estrangeiro de si mesmo : conflitos no processo de construção identitaria de um professor de espanhol no BrasilCamargos, Moacir Lopes de 03 August 2018 (has links)
Orientador: Terezinha de Jesus Machado Maher / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-03T14:55:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2003 / Mestrado
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Alunos de uma escola em um bairro rural : identidades e representações em jogo / Studdents attending a school in a rural neighbourhood : identities and representations at stakeCandido, Renata Roveri 14 August 2018 (has links)
Orientador: Marilda do Couto Cavalcanti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-14T10:05:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2009 / Resumo: O presente estudo tem como foco de investigação o contexto de uma escola multisseriada que atende a alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental e está localizada em uma cidade de pequeno porte (9911 habitantes) em um bairro rural no interior do estado de São Paulo. A fim de tentar entender as representações que os alunos e suas mães constroem em relação à escola, assim como as visões das professoras sobre a escola e os alunos na zona rural, foi adotada como metodologia a perspectiva etnográfica (ERICKSON, 1984 e 1986) que implicou a realização de trabalho de campo baseada em observação na escola e na sala de aula, em conversas informais, em visitas às casas de alunos e em entrevistas. Os referenciais teóricos contemplados neste trabalho, inserido na área da Linguística Aplicada entendida como uma área da ciência "transdisciplinar" (SIGNORINI e CAVALCANTI, 1998) ou "mestiça e ideológica" (MOITA LOPES, 2006), contribuem, na análise de dados, para a construção de respostas à seguinte pergunta direcionadora: "No universo desta escola na zona rural, que representações estão em jogo sobre seus alunos, a própria escola e o saber que ela representa, sob o ponto de vista das mães, dos alunos e das professoras?". A visão de cultura aqui apresentada, central para podermos entender todos os outros conceitos que serão discutidos, advém da leitura de teóricos da Linguística Aplicada (MAHER, 2007), da Antropologia (CUCHE, 2002) e dos Estudos Culturais, com Bhabha (2005) e Hall (1997). Na Antropologia, apoio-me ainda em Canclini (2000) para compreender hibridação, conceito também analisado no âmbito da sociolinguística por Rampton (2006). Os termos identidade e representação são vistos à luz da teorização desenvolvida por Moita Lopes (2003) na Linguística Aplicada, por Bauman (2005) na Sociologia e por Woodward (1997) dos Estudos Culturais. Os resultados da análise sugerem que, para as professoras, a escola de zona rural, pelas dificuldades que carrega (distância, "descaso público", "fatores socioculturais dos alunos" etc), não aparece como destino profissional almejado, mas como uma imposição profissional decorrente de políticas institucionais. Para elas, o baixo desempenho escolar dos alunos seria determinado, principalmente, por dois fatores: as salas multisseriadas e as condições sociais das famílias moradoras do bairro. Para as mães e para algumas das crianças a função da escola seria, basicamente, ensinar a ler e a escrever, e o processo de escolarização seria necessário para a futura saída do campo para a vida na cidade. Como resultados, apresento implicações que poderão servir a futuras pesquisas, além de contribuir para a reflexão de novas políticas educacionais e na formação de professores para atuarem contextos muito mais complexos que os que atualmente são abordados na maioria dos currículos dos cursos de Licenciatura do país. / Abstract: This study aims to investigate the context of a multigraded school which receives students attending the first grades of elementary school and is located in the rural neighbourhood of a small town with 9,911 inhabitants in São Paulo State, Brazil. To examine the representations that the students and their mothers build about the school as well as the representations of the teachers about the school and the students, the methodology adopted was ethnographic (ERICKSON, 1984 and 1986) which implied the development of fieldwork based on observation of the school and the classroom, informal conversations, and also visits to students' houses and interviews. The observation was recorded in the journals kept by this researcher. The theoretical framework of this work, which is developed in a vertent of Applied Linguistics seen as a "crossdisciplinary" area of science (SIGNORINI e CAVALCANTI, 1998) or "mixed and ideological" (MOITA LOPES, 2006), contributes to the data analysis for the construction of responses to the following research question: "From the mothers', the students' and the teachers' points of view, what representations are at stake about the school, the students and the knowledge or the instruction that the school represents in the universe of this school located in a rural neighborhood?" The view of culture presented here, central to understand all the other concepts that are going to be focused, is derived from the discussion of theorists from Applied Linguistics (MAHER, 2007), Anthropology (CUCHE, 2002) and Cultural Studies (BHABHA, 2005, and HALL, 1997). In Anthropology, my basis for understanding hybridization is Canclini (2000) This concept is also analyzed in the field of Sociolinguistics by Rampton (2006). The terms identity and representation are seen in the light of the theorization developed by Moita Lopes (2003) in Applied Linguistics, by Bauman (2005) in Sociology , and by Woodward (1997) in Cultural Studies. The outcome of the analysis suggests that for the teachers, the school in the rural area, with its difficulties such as long distances, "public indifference", "the students' socialcultural factors", is not a desired professional aim but it means a professional imposition resulting from institutional policies. According to these policies, the low students' performance is determined mainly by two factors: the multigraded classrooms and the social conditions of the families who live in the rural area. For the mothers and some children the school function is to teach how to read and write, and the schooling process is needed to enable them to move out from the rural area into the city in the future. To close, I present implications that can be used for future research, and besides, can also contribute to the discussion about new education policies and about teacher education courses geared towards more complex contexts than the ones addressed nowadays in most curricula in the country. / Mestrado / Multiculturalismo, Plurilinguismo e Educação Bilingue / Mestre em Linguística Aplicada
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