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Rizotomia sacral percutanea por radiofrequencia no tratamento da hiperatividade detrusora de origem neurogenica

Ferreira, Rúiter Silva, 1967- 18 May 2005 (has links)
Orientador: Carlos Arturo Levi D'Ancona / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-05T00:01:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ferreira_RuiterSilva_M.pdf: 4307875 bytes, checksum: 961cda503abf597975b9a096147c15f4 (MD5) Previous issue date: 2005 / Resumo: A hiperatividade do detrusor neurogênica é decorrente de lesões do sistema nervoso central como traumatismos, doenças degenerativas, doenças inflamatórias, doenças congênitas e acidentes vasculares cerebrais. O tratamento com utilização de drogas anticolinérgicas tem sido a primeira opção no tratamento desses casos. O insucesso do tratamento clínico leva à necessidade de se indicar o tratamento cirúrgico, que inclui a enterocistoplastia, a auto-ampliação vesical e a rizotomia sacra!. O objetivo do estudo foi avaliar a técnica da rizotomia sacral percutânea por meio de radiofreqüência (RF) com utilização de eletrodo 22G e verificar os efeitos na capacidade vesical e na pressão do detrusor no seguimento de 12 meses, em pacientes com lesão medular refratários ao tratamento clínico. Foram avaliados 12 pacientes portadores de lesão medular (7 mulheres e 5 homens) com idades variando de 22 a 58 anos (mediana de 33 anos). Cinco pacientes apresentavam lesão medular em nível cervical, cinco em nível torácico e dois em nível lombar. Dez pacientes apresentavam lesão medular completa e dois, lesão incompleta. O intervalo entre a ocorrência da lesão e a data do procedimento variou de 8 a 96 meses (mediana de 60 meses). Todos os pacientes apresentavam hiperatividade detrusora e foram submetidos ao bloqueio anestésico bilateral da terceira raiz sacral, usando 3ml de bupivacaína a 0,5 %, sem adrenalina, controlado por fluoroscopia. Quatro pacientes foram excluídos do estudo porque não apresentaram aumento superior a 100% da capacidade vesical após esse procedimento. No projeto piloto, três pacientes foram submetidos à rizotomia sacral percutânea por RF utilizando-se eletrodo 18G. Porém, na avaliação 30 dias após o procedimento não foi observado melhora nos parâmetros urodinâmicos. Indicou-se nova rizotomia com eletrodo de menor calibre. Esse grupo de pacientes e mais outros cinco pacientes foram submetidos à rizotomia sacral percutânea por RF utilizando-se eletrodo 22G. Todos os pacientes foram avaliados através de estudo videourodinâmico um mês, seis meses e 12 meses após o procedimento e a capacidade vesical e a pressão do detrusor foram analisadas. Foi observada melhora significativa da capacidade vesical após 12 meses. A média da capacidadevesicalaumentoude 100,2ml (:I: 57,1ml) para 282,9ml (:I:133,4ml),p < 0,05. A pressão do detrusor reduziu-se significativamente no primeiro mês, de 82,4 cm H20 (:I:31,7 cm H20) para 58,5 cm H20 (:I:27,6 cm H20), p < 0,05. No entanto, na avaliação de 6 meses observou-se aumento da pressão detrusora. Aos 12 meses, observou-se retorno da hiperatividade do detrusor em todos os pacientes. Três pacientes com sintomas de disreflexia autonômica demonstraram total alívio dos sintomas; um paciente apresentou resolução do refluxo vésico-ureteral após 6 meses e outro paciente apresentou perda das ereções após o procedimento. Nenhuma complicação séria foi observada durante o seguimento. A rizotomia sacral percutânea por RF, utilizando-se eletrodo 22G, é uma técnica minimamente invasiva, simples e de baixa morbidade. Os resultados após 12 meses de seguimento demonstraram aumento significativo da capacidade vesical, porém, o mesmo não foi observado quanto à redução da pressão do detrusor / Abstract: Neurogenic detrusor overactivity is a result of injuries to the central nervous systetn, such as traumas, degenerative diseases, inflammatory diseases, congenital diseases and stroke. The anti-cholinergic therapy has been the first choice treatment in these cases. Failures in the clinical treatment should indicate the surgical treatment, which includes the enterocystoplasty, the bladder auto-augmentation and a sacral rhizotomy. The aim of the study was to evaluate the percutaneous radioftequency sacral rhizotomy using a 22 gauge electrode and verify the effects on the bladder capacity and the detrusor pressure in a follow-up of 12 months in patients presenting spinal cord injury reftactory to the clínical treatment. Five men and seven women, ages ranging ftom 22 to 58 years- old (median 33), presenting spinal cord injury were evaluated. Five patients showed a lesion to the spinal cord at the cervical region, five presented a thoracic injury and two a lumbar injury. Ten patients had a traumatic complete spinal cord lesion and two an incomplete lesion. The period of time between the occurrence of the lesion and the procedure was ftom 8 to 96 months (median = 60 months). AlI patients had detrusor overactivity and were submitted to a bilateral anesthetic block of the 3rd sacral root using 3 rol of 0.5% bupivacaine, without adrenaline, under fluoroscopic control. Four patients were excluded ftom this study because they did not show an increase of bladder capacity greater than 10QO-aIfoter the procedure. In the pilot project, three patients underwent a percutaneous radioftequency sacral rhizotomy, using a 18 gauge electrode. However, an evaluation made 30 days after the procedure did not show an improvement in the urodynamic parameters. Therefore, a new rhizotomy using a smaller electrode was done. This group of patients and five other patients were submitted to a percutaneous radioftequency sacral rhizotomy using a 22 gauge electrode. AlI patients were evaluated through a videourodynamic study one month, six months and 12 months after the procedure and the bladder capacity and detrusor pressure were analyzed. After 12 nionths, there was a significant improvement in the bladder capacity. The mean bladdercapacityincreasedtrom 100,2rol (::t57,1rol)to 282,9rol (::t133,4rol),p < 0,05. In the first month, the detrusor pressure showed a significant reduction ftom 82,4 cm H20 (:f:31,7 cm H20) to 58,5 cm H20 (::t27,6 cm H20), p < 0,05. However, in the evaluation done after 6 months, an increase in the detrusor pressure was observed. After 12 months, alI patients showed again detrusor overactivity. Three patients with autonomic dysteflexia symptoms showed total relief of the symptoms; one patient presented resolution of the vesicoureteral reflux after six months and another one had an erectile dysfunction after the procedure was carried out. No serious complication was observed. Percutaneous radioiTequency sacral rhizotomy using a 22 gauge electrode is a simple, minimally invasive and low morbidity technique. Results after a follow-up of 12 months demonstrated a significant increase in the bladder capacity, although the reduction in the detrusor pressure was not observed. / Mestrado / Cirurgia / Mestre em Cirurgia
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Correlação entre os hábitos miccionais e a severidade dos sintomas da síndrome da bexiga hiperativa em mulheres idosas : resultados preliminares

Cavalcante, Elaine Cristina Bezerra January 2018 (has links)
Submitted by Gisely Teixeira (gisely.teixeira@uniceub.br) on 2018-06-12T18:35:50Z No. of bitstreams: 1 51600667.pdf: 677247 bytes, checksum: 39366410446f38ebf2f6e48fc5856e8e (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-12T18:35:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 51600667.pdf: 677247 bytes, checksum: 39366410446f38ebf2f6e48fc5856e8e (MD5) Previous issue date: 2018 / Introdução: A Síndrome de Bexiga Hiperativa (SBH) é caracterizada pela associação de vários sintomas irritativos como urgência, urge-incontinência, aumento da frequência miccional e noctúria. Objetivo: correlacionar os hábitos miccionais com a severidade dos sintomas da síndrome de bexiga hiperativa em mulheres idosas. Metodologia: trata-se de um estudo transversal com amostra de conveniência composta de idosas com idade igual ou superior a 60 anos. Para diagnóstico de SBH foi utilizado o questionário OAB – V8 (overactive bladder – version 8), ICIQ – SF (International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short From) e o ICIQ – OAB (International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder). Para a análise da normalidade dos dados foi utlizado o teste de Shapiro – Wilker e para realizar a correlação dos sintomas foi utilizado o teste Correlação de Pearson. Resultados: 53 pacientes participaram do estudo, a idade média foi de 70 anos (±6,3 anos), IMC de 29,61(±5,8), média de 5,68 (±3,4) gestações. O questionário ICIQ – SF obteve um score de 15,40 (± 3,97) e o ICIQ – OAB de 9,58 (± 3,37). Discussão: Fatores de risco como obesidade, traumas no assoalho pélvico e fatores comportamentais são apontados na literatura como agravantes do quadro de SBH. Conclusão: Não houve diferença significativa na maioria dos dados correlacionados e idosas com hesitação apresentaram menor severidade dos sintomas miccionais.
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Prevalencia de sintomas do trato urinario inferir no terceiro trimestre da gestação

Scarpa, Katia Pary 30 November 2004 (has links)
Orientador: Viviane Herrmann / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-04T01:29:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Scarpa_KatiaPary_M.pdf: 1368802 bytes, checksum: b6ddeeaa343de8e2e886faaa520ad844 (MD5) Previous issue date: 2004 / Resumo: Objetivo: O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de sintomas do trato urinário inferior (STUI) no terceiro trimestre da gestação. Sujeitos e métodos: Foram selecionadas 340 mulheres atendidas no Ambulatório de Pré-Natal do Hospital de Clínicas da Unicamp. Resultados: Dentre as 340 gestantes, 329 (96,8%) apresentavam algum tipo de STUI, sendo os mais freqüentes: noctúria (80,6%), polaciúria (70,3%), gotejamento terminal (52,0%), incontinência urinária de esforço (IUE) (50,0%), sensação de esvaziamento vesical incompleto (46,9%) e urgência miccional (44,4%). Das gestantes que tinham sintomas, 157 relataram como sendo determinantes de desconforto social e higiênico. Não se observou diferença estatística significativa na associação entre STUI e a forma de término de partos anteriores ou paridade. Entretanto, quando considerada a associação entre distintos esforços capazes de desencadear IUE e paridade, a tosse e o riso apresentaram diferença significativa (p = 0,0478 e p = 0,0046, respectivamente). A razão de prevalência (RP) indicou que as multíparas com quatro partos ou mais apresentaram aproximadamente 1,4 vezes mais chances de perder urina á tosse e ao espirro e 2,0 vezes ao riso quando comparadas às nulíparas. Conclusão: Concluiu-se que foi elevada a revalência de STUI no terceiro trimestre da gestação na população deste estudo, embora não houvesse associação entre a prevalência de STUI no terceiro trimestre da gestação e a paridade ou a forma de término do parto / Abstract: Objective: The aim of this study was to evaluate the prevalence of lower urinary tract symptoms (LUTS) in women in the third trimester of pregnancy. Methods: In total, 340 women attending the prenatal clinic at the Department of Obstetrics and Gynecology, State University of Campinas (Unicamp) were selected. Results: Overall, 329 women (96.8%) presented LUTS: 80.6% presented nocturia, 70.3% urinary frequency, 52.0% post-micturition dribbling, 50.0% stress urinary incontinence (SUI), 46.9% incomplete emptying sensation and 44.4% urgency. One hundred fifty-seven women reported that LUTS were severe enough to cause social or hygienic problem. No statistic correlation has been observed between LUTS and route of delivery or parity but, when considering distinct efforts that lead to SUI and parity, cough and laughter presented a statistically significant (p = 0.0478 and p = 0.00460, respectively). The Prevalence Ratio (PR) revealed that parous women with four or more deliveries have had 1.4 times more risk to present SUI at cough or sneeze and 2.0 times more risk to leak urine at laughter compared to nulliparous women. Conclusion: The conclusion was that there is a very high prevalence of urinary symptoms in the third trimester of pregnancy in our population, although it does not correlate to either parity or route of delivery / Mestrado / Ciencias Biomedicas / Mestre em Tocoginecologia
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Qualidade de vida de crianças com incontinência fecal submetidas ao programa manejo do cólon

Colares, João Henrique Freitas 24 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:00:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-11-24 / Fecal incontinence (FI) can be defined as the involuntary loss of rectal content (liquid, gas or solid) through the anal canal resulting in a social or hygienic problem, which may have a significant impact on quality of life (QOL). Objective: To assess the QOL of children with FI subjected to the Bowel Management Program (BMP), as well as, correlations with the functional results in FI. Methods: Children with FI secondary to organic and functional causes were consecutive and non-probability refered to the Nucleo Especializado em Tratamento Infantil da Incontinencia Fecal (NETIIF) during the period from February to July 2014 and subjected to the BMP after the parents had signed an informed consent. The data were collected before and after 3 months of the treatment using the QOL instrument (PedsQL 4.0), incontinence scale (IS) and the socioeconomic and demographic records. The PedsQL 4.0 is a generic QOL questionnaire including four domains: physical ability, emotional aspect, social and educational activity. It has two modules: the parental and children fs reporting modules. Results: 43 children were studied (33 male and 10 females) with an average age of 7.7 } 3.1. The majority were from the interior 31/72.1% and 11/25.6% of the capital. In relation to the marital status of the mother 23/53.5% were married and 8/18.6% lived in stable union, corresponding to 31/72% that together lived with their spouses.32/ 74.4% families received between 1 and 2 minimum wages and 6/14% less than 1 salary. 40/93% houses had basic sanitation, the average of 5.2 } 1.4 comados and 4.2 } 1.4 inhabitants. There was no statistical difference (p > 0.05) between the chilren and the parents f reporting modules of the PedsQL 4.0 before treatment. After three months of the BMP could be observed significant improvement in total score as well as in every domains of the PedsQL 4.0 (p < 0.001). In the parents f reporting module the total score increased from 66.9 } 23 to 92.6 } 9 in the and in the children fs one from 73.8 } 19.2 to 93.5 } 6.2. It also noticed an improvement of IS from 14.5 } 3.7 to 2.8 } 2.5 (p < 0.001). Both group 1 (dilated colon) and group 2 (thin colon) were benefited with the treatment reaching significant decrease of the average index of incontinence (p < 0.001). By correlating the rate of II with the domains of the PedsQL 4.0, it was obtained in the total score of the both modules significant positive correlation (p < 0.05). Only in the children fs reporting module there was mild positive correlation in the physical capacity domain (r = -0.46; p = 0.01) and moderate correlation in emotional aspect domain (r = -0.57; p = 0.001). When comparing the delta variation ( ¢) between groups 1 and 2, only in the children fs reporting module there was statistical difference between the two groups in the domain school activity (p < 0.01). Conclusion: It was possible to demonstrate the positive impact of the BMP in all domains of the PedsQL 4.0 and FI.It is necessary to use both parents and children fs module to better assess the QOL of chlildren. The BMP rescued the self-esteem and the freedom to play, skip and play sports. / A incontinencia fecal (IF) pode ser definida como a perda involuntaria do conteudo retal (liquido, gas ou solido), atraves do canal anal, resultando em um problema social ou higienico, podendo ter um significativo impacto na qualidade de vida (QV). Objetivo: Avaliar a QV das criancas com IF submetidas ao Programa Manejo do Colon(PMC), assim como as correlacoes com os resultados funcionais na IF. Metodos: Criancas com IF de 3 a 12 anos secundaria a causas organicas e funcionais foram encaminhadas de forma consecutiva e nao probabilistica ao Nucleo Especializado em Tratamento Infantil da Incontinencia Fecal (NETIIF), no periodo de fevereiro/2014 a julho/2014, e submetidas ao Programa Manejo do Colon, apos os pais terem assinado o termo de consentimento livre e esclarecido. Antes e apos tres meses do tratamento, foram colhidos os dados usando o questionario PedsQL4.0, o indice de incontinencia (II) e a ficha socioeconomica e demografica. O PedsQL 4.0 trata-se de um questionario generico de QV, incluindo quatro dominios: capacidade fisica, aspecto emocional, social e atividade escolar. Possui dois modulos: modulo relato dos pais e modulo relato das criancas. Resultados: Foram estudadas 43 criancas, 33 do sexo masculino e 10 do feminino, com idade media de 7,7 }3,1. A maioria era proveniente do Interior, 31/72, 1% e 11/25,6% da Capital. Em relacao ao estado civil da mae, 23/53,5% eram casadas e 8/18,6% viviam em uniao estavel, correspondendo a 31/72% que coabitavam com seus conjuges.32/74,4% familias recebiam entre 1 e 2 salarios minimos e 6/14%, menos de 1 salario.40 /93% casas tinham saneamento basico com a media de 5,2 }1,4 comodos e 4,2 }1,4 habitantes. Nao houve diferenca estatistica (p>0,05) entre os modulos relato dos pais e das criancas do questionario PedsQL4.0, antes do tratamento. Apos tres meses do PMC, pode-se observar melhora significativa na pontuacao total e nos dominios do questionario PedsQL4.0 (p<0,001). No modulo relato dos pais, a pontuacao total passou de 66,9 }23 para 92,6 }9 e, no relato das criancas, de 73,8 }19,2 para 93,5 }6,2. Notou-se melhora do II, passando de 14,5 }3,7 para 2,8 } 2,5 (p<0,001). Tanto o grupo 1 (colon dilatado) como o grupo 2(colon fino) foram beneficiados com o tratamento, alcancando diminuicao significativa do II (p<0,001). Ao correlacionar o II com os dominios do questionario PedsQL 4.0, obteve-se correlacao positiva significativa na pontuacao total em ambos os modulos(p<0,05). Somente no modulo relato das criancas houve correlacao positiva leve no dominio capacidade fisica (r=-0,46; p=0,01) e correlacao moderada no dominio aspecto emocional (r=-0,57; p=0,001). Ao comparar o delta variacao ( ¢) entre os grupos 1 e 2, somente no modulo relato das criancas houve diferenca estatistica entre os dois grupos, no dominio Atividade Escolar(p<0,01). Conclusao: Foi possivel evidenciar o impacto positivo do PMC em todos os dominios do questionario PedsQL 4.0 e na IF.E necessario utilizar o modulo relato dos pais e o modulo relato da crianca para melhor avaliar a qualidade de vida das criancas. O PMC resgatou a autoestima e a liberdade para brincar, pular e praticar esportes.
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Consumo alimentar e estado nutricional de mulheres com incontinência urinária

Fontenele, Ticiana Mesquita de Oliveira 17 December 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:07:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-12-17 / This study aims to investigate the relationship between Urinary Incontinence (UI), nutritional status and dietary intake in women over 18 years old. Two manuscripts were developed with a cross-sectional design, using a descriptive and analytical approach. The first manuscript is related to the prevalence of urinary incontinence and associated factors in women. The second manuscript discusses food consumption and nutritional status of women with urinary incontinence. 410 women over 18 years of age attended at a unit of primary health care were evaluated. The data were collected through interviews with information on the demographic and socioeconomic characteristics, obstetric and gynecological history, lifestyle, and anthropometric data (weight, height and waist circumference). The evaluation of IU was performed using the International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ - SF) and food intake was estimated through a Food Frequency Questionnaire (FFQ). The association between the variables and IU was performed using Pearson's chi-square test and the strength of association was estimated by Odds Ratio (OR) with 95% confidence intervals (95% CI). nutrient intake was adjusted for total energy consumption, using the residual method. Logistic regression models were used to test the association between the consumption of energy and nutrients and IU. The results show a prevalence of urinary incontinence of 34.9%, and the factors associated with higher prevalence of UI were constipation (OR = 2.09; IC95%=1.30-3.35), overweight (OR = 1.76; IC95%=1.09-2.83) and increased waist circumference (OR = 2.02; IC95%=1.16-3.49). Greater cholesterol consumption was associated with UI (fourth quartile vs. first quartile: adjusted OR=2.26; IC 95%=1.19-4.29). No association was observed with the consumption of energy, macronutrients, lipid fractions, sodium and fiber and UI, however there was a greater intake of protein and lower sodium intake among women with urinary incontinence (p <0.05 ). In conclusion, the prevalence of UI among the investigated women was high, and constipation, excess weight and abdominal fat accumulation were the main factors associated with UI, suggesting that women's health care services in primary care might be trained to include health promotion, as well as the management of the most prevalent pathologies in this group. Regarding the diet, only cholesterol intake was associated with the occurrence of UI, however there was a greater intake of protein and lower sodium intake among women with urinary incontinence (p <0.05). Specific analysis of the types of foods consumed should be developed to better assess the influence of dietary factors on urinary incontinence. / Este estudo tem como objetivo investigar a relação entre Incontinência Urinária (IU), estado nutricional e consumo alimentar em mulheres acima de 18 anos. Foram elaborados dois manuscritos, ambos do tipo transversal, descritivo e analítico de abordagem quantitativa. O primeiro é referente à prevalência de incontinência urinária e fatores associados em mulheres atendidas na atenção primária. O segundo artigo aborda o consumo alimentar e estado nutricional de mulheres com incontinência urinária. A coleta de dados ocorreu por meio de entrevista com informações referentes às características demográficas e socioeconômicas, história obstétrica e ginecológica, hábitos de vida e dados antropométricos (peso, altura e circunferência da cintura). A avaliação da IU foi realizada através do International Consultation on Incontinence Questionnaire - Short Form (ICIQ - SF) e o consumo alimentar através de um Questionário de Frequência Alimentar (QFA). A associação entre as variáveis e IU foi realizada por meio do teste qui-quadrado de Pearson e estimada a força de associação por meio da Razão de Chance (RC) com intervalo de confiança de 95% (IC95%). O consumo de nutrientes foi ajustado pelo consumo total de energia, usando o método do resíduo. Modelos de regressão logística foram utilizados para testar a associação entre o consumo de energia e nutrientes e IU. Foram avaliadas 410 mulheres acima de 18 anos de idade atendidas em uma unidade de atenção primária à saúde, com uma média de idade de 46,2 anos. Os resultados evidenciam uma prevalência de incontinência urinária de 34,9%, e os fatores associados a maior prevalência de IU foram constipação intestinal (RC=2,09; IC95%=1,30-3,35), excesso de peso (RC=1,76; IC95%=1,09-2,83) e circunferência da cintura elevada (RC=2,02; IC95%=1.16-3.49). Mulheres com consumo elevado de colesterol apresentaram maior razão de chance de desenvolver IU (quarto quartil vs. primeiro quartil: RC ajustada = 2,26; IC 95%=1,19-4,29). Nenhuma associação foi observada com a ingestão de energia, macronutrientes, frações lipídicas, sódio e fibra com IU, entretanto houve uma ingestão maior de proteínas e menor ingestão de sódio nas mulheres com IU (p<0,05). Em conclusão, prevalência de IU nas mulheres investigadas foi elevada, sendo a constipação, o excesso de peso e o acúmulo de gordura abdominal os principais fatores associados, sugere-se que os serviços de atenção à saúde da mulher na atenção primária sejam capacitados numa perspectiva que contemple a promoção da saúde, assim como o controle de doenças mais prevalentes nesse grupo. Com relação à dieta, somente a ingestão de colesterol mostrou-se associada à ocorrência de IU, entretanto houve uma ingestão maior de proteínas e menor ingestão de sódio nas mulheres com IU (p<0,05). Análises específicas sobre os tipos de alimentos consumidos devem ser desenvolvidos para melhor avaliar a influência de fatores dietéticos na incontinência urinária.
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Associação entre a via de parto e a incontinência fecal

Neves, Mariana Lima January 2018 (has links)
Submitted by Gisely Teixeira (gisely.teixeira@uniceub.br) on 2018-06-12T18:07:20Z No. of bitstreams: 1 51500775.pdf: 218657 bytes, checksum: 2a53a6e2ea21cb0d600a571ae81eaaaa (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-12T18:07:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 51500775.pdf: 218657 bytes, checksum: 2a53a6e2ea21cb0d600a571ae81eaaaa (MD5) Previous issue date: 2018 / A incontinência fecal é uma queixa muito comum em mulheres, acredita-se que uma das causas está relacionadas a via de parto, principalmente o parto vaginal. O objetivo desta pesquisa foi verificar a associação de incontinência fecal e a via de parto. O método de pesquisa constituiu em aplicação de entrevista e o questionário de Wexner validado e traduzido para português, com n= 75 mulheres, na Rodoviária de Brasília. Nos resultados percebeu maior número (52%) de incontinentes em mulheres que realizaram parto vaginal do que aquelas de parto cesário. Conclui-se que, nas mulheres estudadas, houve maior frequência de sintomas de incontinência fecal nas que tiveram filhos por via de parto vaginal quando comparadas as que realizaram parto cesário.
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Avaliação da qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária que praticam o método pilates

Braz, Kamila Resende January 2018 (has links)
Submitted by Gisely Teixeira (gisely.teixeira@uniceub.br) on 2018-06-12T18:10:39Z No. of bitstreams: 1 51500782.pdf: 1235353 bytes, checksum: f4a22eab15dfb686baca77522faa1ba0 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-12T18:10:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 51500782.pdf: 1235353 bytes, checksum: f4a22eab15dfb686baca77522faa1ba0 (MD5) Previous issue date: 2018 / A presente pesquisa tem como objetivo investigar a qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária que praticam o Método Pilates. A coleta dos dados foi feita através de entrevista com questionário composto por informações sociodemográficas e clínicas. O instrumento International Consultation on Incontinence Questionnaire – Short From (ICIQ-SF) foi utilizado para avaliar a qualidade de vida. A análise estatística dos dados foi feita em forma de porcentagem, média e desvio padrão por meio do software Excel 2010. Participaram deste estudo um total de 20 mulheres cuja média de idade foi de 48 anos. Todas as participantes relataram perda urinária, sendo que, destas, sete (35%) relataram perder urina várias vezes ao dia. A maior porcentagem de perda urinária ocorreu ao tossir ou espirrar (80%), seguida de antes de chegar ao banheiro (50%) e durante alguma atividade física (50%). A média do score obtido pela ICIQ – SF foi de 12,65 ± 5,58, indicando um impacto moderado na qualidade de vida dessas mulheres.
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O significado da vivência do paciente em tratamento de câncer de próstata / THE MEANING OF THE PATIENT'S EXPERIENCE IN THE TREATMENT OF PROSTATIC CANCER (Inglês)

Macedo, Sandra Reboucas 16 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:20:23Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-12-16 / The estimated number of new cases of prostate cancer, in Brazil, in 2008, is 49.530. Such value corresponds to 52 new cases for each 100 thousand men. The increase, in the last decades, the incidence rate of prostate cancer can be justified by the modernization of the diagnosis methods, by the improvement of the quality of the Country s Information systems and by the increase of life expectation of Brazilian people. The incidence rate of prostate cancer is about six times higher in developed countries compared to that of developing countries. In absolute values, the prostate cancer is the sixth most common type of cancer in the world and it is the type which mostly prevails in men, acting in about 10% of the total of cases of cancer. It is considered the cancer of the third age, once that about three forth of the cases in world reach men of 65 years old and above. This theme has been enough discussed, but little is known regarding the patient s subjectivity of prostate cancer. Therefore, this research discusses the meaning of the patient's experience while in cancer prostate treatment. For that, I used the phenomenologic method, with the application of interviews, through a question-shot like which is the most significant events of your life? , hearing patients who accomplished the surgery of the prostate removal, the radical prostatectomy, about their own experience. This research intended to bring new knowledge on the prostate cancer, in what it concerns their psychological repercussions, so that it can demystify the complications of the treatment, as, for instance, the urinary incontinence and the sexual dysfunctions, discussing the patient's psychic suffering while in treatment, as well as stimulating new investigations on the theme. The place of data collection was my physiotherapy clinic for the pelvic floor. The sample was collected from 4 subject males, in the age group between 55 and 77 years, because it is in this age group that the prostate cancer most commonly occurs. After the accomplishment of the interviews, the following categories or sense units were so classified: the moment of the diagnosis; the patient-family-disease relationship; the doctor-patient relationship; facing the disease; and the male 's role where it stands?; the postprostatectomia radical sexuality ; and the infantilization and the feminization by the use of diapers and of intimate protectors. After the discussion of such categories, I could understand that, besides medical attendance, they need psychological support for better facing the disease. Key- words: prostate cancer, phenomenology, the patient s subjectivity, masculine urinary incontinence, sexual dysfunction. / O número estimado de casos novos de câncer de próstata no Brasil, em 2008, é de 49.530. Tal valor corresponde a 52 casos novos a cada 100 mil homens. O aumento, nas últimas décadas, das taxas de incidência de câncer de próstata pode ser justificado pela modernização dos métodos diagnósticos, pela melhoria na qualidade dos sistemas de informação do País e pelo aumento da expectativa de vida do brasileiro. A taxa de incidência de câncer de próstata é cerca de seis vezes maior nos países desenvolvidos, se comparada à dos países em desenvolvimento. Em valores absolutos, o câncer de próstata é o sexto tipo de câncer mais comum no mundo e o mais prevalente em homens, representando cerca de 10% do total de casos de câncer. Ele é considerado o câncer da terceira idade, uma vez que cerca de três quartos dos casos, no mundo, ocorrem a partir dos 65 anos. Este tema tem sido bastante discutido, mas pouco se conhece a respeito da subjetividade do paciente de câncer de próstata. Portanto, esta pesquisa discutiu o significado da vivência do paciente em tratamento de câncer de próstata. Para tanto, utilizei o método fenomenológico, com a aplicação de entrevistas, através da pergunta disparadora quais os eventos mais significativos de sua vida? , ouvindo pacientes que realizaram a cirurgia de retirada da próstata, a prostatectomia radical, sobre sua própria experiência. Esta pesquisa pretendeu trazer novos conhecimentos sobre o câncer de próstata no que diz respeito às suas repercussões psicológicas, que poderão desmistificar as complicações do tratamento, como, por exemplo, a incontinência urinária e as disfunções sexuais, discutindo o sofrimento psíquico do paciente em tratamento, bem como estimulando novas investigações sobre o tema. O local da coleta de dados foi meu consultório particular de fisioterapia do assoalho pélvico. A amostra foi de 4 sujeitos do sexo masculino, na faixa etária entre 55 e 77 anos, pois é nesta faixa etária que, mais comumente, ocorre o câncer de próstata. Após a realização das entrevistas, surgiram as seguintes categorias ou unidades de sentido: o momento do diagnóstico; a relação paciente-família-doença; a relação médico-paciente; o enfrentamento da doença; e o papel de macho como fica?; a sexualidade pósprostatectomia radical; e a infantilização e a feminilização do uso de fraldas e de protetores íntimos. Após discussão de tais categorias, pude compreender que, além de acompanhamento médico, eles precisam de suporte psicológico para um melhor enfrentamento da doença. Palavras-chave: câncer de próstata, fenomenologia, subjetividade do doente, incontinência urinária masculina, disfunção sexual.
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Avaliação da qualidade de vida de mulheres com incontinência urinária : análise da relação com aspectos sociodemográficos e sanitários e da repercussão na atividade sexual

Karbage, Sara Arcanjo Lino 04 November 2014 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-29T23:58:47Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-11-04 / Introduction. Urinary incontinence (UI) is more common in women and adversely affects their quality of life (QoL). Young and elderly women may report different impacts on QoL caused by UI. It is believed that, in addition to age, other factors such as level of education, socioeconomic status, type and severity of the UI can influence the difference in perception of symptoms and its consequent impact on QoL. Sexual function may be affected in women with UI, but data regarding this association are controversial. The involvement of other pelvic floor dysfunction (PFD) also interferes with general and sexual QoL in women with UI. Objectives: The aim of this study was to evaluate the QoL of women with UI, and its relationship to sociodemographic and health characteristics and the impact on sexual activity. Methods. Cross-sectional study with 251 women with UI in the period from April to June 2014. Data collection occurred through interviews, to obtain demographic and health data. We applied three instruments of QoL: a general - the Medical Outcomes Study - 36-item short-form (SF-36), and two specific - the King's Health Questionnaire (KHQ) and the Pelvic Organ Prolapse / Urinary Incontinence Sexual Questionnaire (PISQ-12). Nonparametric tests were used to assess the association between sociodemographic and health variables and scores of KHQ. Women were divided into two groups according to the presence or absence of sexual activity. The sociodemographic and health variables, PFD characteristics and scores of SF-36 and KHQ were compared between the two groups. Subsequently, tests compared the sociodemographic and health variables and PFD characteristics with the total score of the PISQ-12, in women with active sex life. For continuous variables, we used the Mann-Whitney or Kruskal-Wallis test, for categorical variables, chi-square test, considering statistical difference of p < 0.05. Results. Young and premenopausal obese women, with fewer years of schooling, with complaints of mixed and coital UI showed statistically significant association with higher scores in the KHQ, ie worse QoL. Women with sexual activity tend to be younger, to be premenopausal, have a steady partner and not be hypertensive. Women sexually active reported better overall QoL in the domain of Functional Capacity, and worse specific QoL in the domain of Personal Relationships. The mean total score of PISQ-12 was 27.30. Women who attended elementary school, with coital UI, with moderate constipation and symptomatic prolapse have worse sexual function. Premenopausal women with mixed UI have worse sexual function than those with stress UI. Conclusion. QoL perception of women with UI varies according to their sociodemographic and health characteristics and to their PFD characteristics, especially to age and type of UI. Younger women, independently to the type of UI, refer worse QoL. The association between sexual dysfunction and UI deserves special attention from health professionals. The care of the maintenance or restoration of sexual wellbeing should be offered to all women, regardless of age, since UI may affect the sexual life and QoL of these women. / Introdução. A incontinência urinária (IU) é mais comum em mulheres e afeta adversamente sua qualidade de vida (QV). Mulheres jovens e idosas podem relatar impactos diferentes na QV causados pela IU. Acredita-se que, além da idade, outros fatores, como o grau de instrução, a condição socioeconômica, o tipo e a severidade da IU podem influenciar na diferença de percepção dessa sintomatologia e no seu consequente impacto na QV. A função sexual pode estar afetada em mulheres com IU, porém os dados acerca dessa associação são controversos. O acometimento por outras disfunções do assoalho pélvico (DAP) também interfere na QV geral e sexual de mulheres com IU. Objetivos: O objetivo deste trabalho foi avaliar a QV de mulheres com IU, e sua relação com as características sociodemográficas e sanitárias e a repercussão na atividade sexual. Métodos. Estudo transversal, com 251 mulheres com IU, no período de abril a junho de 2014. A coleta de dados aconteceu por meio de entrevista, cujo roteiro conteve os dados sociodemográficos e sanitários e os relacionados às características das DAP. Aplicaram-se três instrumentos de QV: um geral - o Medical Outcomes Study 36-item short-form (SF-36), e dois específicos - o King s Health Questionnaire (KHQ) e o Pelvic Organ Prolapse / Urinary Incontinence Sexual Questionnaire (PISQ-12). Testes não paramétricos foram utilizados para verificar associação entre as variáveis sociodemográficas e sanitárias e os escores do KHQ. As mulheres foram divididas em dois grupos de acordo com a presença ou não de atividade sexual. As variáveis sociodemográficas e sanitárias, as características das DAP e os escores do SF-36 e do KHQ foram comparados entre os dois grupos. Posteriormente, verificou-se associação entre as variáveis sociodemográficas e sanitárias e as características das DAP com o escore total do PISQ-12, nas mulheres com vida sexual ativa. Para as variáveis contínuas, utilizou-se o teste de Mann-Whitney ou Kruskal-Wallis, e para variáveis categóricas, o teste do qui-quadrado, considerando a diferença estatística de p < 0,05. Resultados. Mulheres jovens, na prémenopausa, com menos anos de estudo, obesas, com IU mista e IU coital foram as que apresentaram associação estatisticamente significante com maiores escores no KHQ, ou seja, pior QV. As mulheres com vida sexual tendem a ser mais jovens, estar na pré-menopausa, ter parceiro fixo e não ser hipertensa. Mulheres com atividade sexual referiram melhor QV geral no domínio de Capacidade Funcional, e pior QV específica no domínio das Relações Pessoais. A média do escore total do PISQ-12 foi 27,30. Mulheres que cursaram o Ensino Fundamental, com IU coital, com constipação moderada e com prolapso sintomático possuem pior função sexual. Mulheres com IU mista na pré-menopausa possuem pior função sexual do que as com IU de esforço. Independente da idade, mulheres com IU mista possuem pior QV geral (SF-36) e específica (KHQ). Conclusão. A percepção de QV das mulheres com IU varia de acordo com suas características sociodemográficas e sanitárias e com as características das DAP, com destaque para a idade e o tipo de IU. A associação entre disfunção sexual e IU merece atenção especial por parte dos profissionais de saúde. O cuidado com a manutenção ou restauração do bem-estar sexual deve ser oferecido a todas as mulheres, independente da idade, uma vez que a IU pode afetar a vida sexual e a QV dessas mulheres.
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Análise funcional da musculatura do assoalho pélvico pós-parto em mulheres primigestas

Gameiro, Luís Felipe Orsi [UNESP] 25 February 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:22:13Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-02-25Bitstream added on 2014-06-13T20:28:21Z : No. of bitstreams: 1 gameiro_lfo_me_botfm.pdf: 394316 bytes, checksum: c4ccb5566de03b88d30de704ccedc832 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Avaliar de forma subjetiva e objetiva a força muscular do assoalho pélvico (AP) em mulheres primigestas, na faixa etária de 20 a 30 anos, utilizando palpação vaginal, perineometria e eletromiografia (EMG), nos seguintes momentos: 20ª e 36ª semanas da gestação, aos 45, 90 e 180 dias após o parto. Foram estudadas na UNESP – Botucatu – SP, 50 primigestas saudáveis, sem queixas urinárias, na faixa etária de 20 a 30 anos, 36 completaram o estudo e realizaram avaliação funcional do assoalho pélvico, os achados foram correlacionados com possíveis alterações da continência urinária. Elas foram subdivididas na dependência do tipo de parto: Grupo 1 (G1): 17 mulheres submetidas a parto vaginal (PV), Grupo 2 (G2): 19 submetidas a parto cesárea (PC), foi feito questionário clínico, palpação bidigital vaginal, perineometria e eletromiografia (EMG) de contrações rápidas e sustentadas com o equipamento Myotrac Infiniti 3G. A média de idade do G1 foi de 22,8 anos e do G2 de 22,5 anos (p>0,05). O IMC foi de 24,76 e 25,13 kg/cm² em G1 e G2, considerado peso adequado (p>0,05). No G2, na 20ª semana de gestação, observamos perda de urina significativamente menor (5,8%) que no G1(35%), com diferença estatística entre os grupos (p<0,05). Em todo período de avaliação, observamos que houve aumento progressivo da perda urinária nos 2 grupos, sem diferença estatística entre os momentos (p>0,05). Na avaliação subjetiva (palpação vaginal) e objetiva (perineometria), observamos piora significativamente maior da força muscular (FM) do AP no G1 em relação ao G2 (p<0,05). Na EMG do AP, durante a contração rápida, houve diminuição significativa da FM na 36ª semana de gestação e no pós-parto, sem diferença entre os momentos no G1. No G2, a FM foi significativamente menor na 20ª semana de gestação, em comparação aos diferentes momentos. Na contração... / The aim of this study was to assess pelvic floor muscle strength (PFM) in primiparous women, using subjective and objective evaluation by vaginal palpation, perineometer and electromyography (EMG) in five moments as following: at the 20th and the 36th week gestation and after 45, 90 and 180 days of postpartum. Fifty healthy primiparous women with age between 20 and 30 years and without urinary complaints were evaluated at UNESP, Botucatu -SP. Thirty-six women completed the study and the functional analysis of pelvic floor muscle. Findings were correlated with possible disturbances of urinary continence. Participants were distributed according the childbirth in group 1 (n=17) for vaginal childbirth and group 2 (n=19) for cesarean. They fulfilled a clinical questionnaire and underwent transvaginal digital palpation (TDP), as well perineometer and eletromiography evaluation performed with Myotrac Infinit 3G. Muscle activity was measured at rest and force was obtained with three fast contractions and three sustained contractions. Mean age for G1 was 22.8 years and 22.5 years for G2 (p>0.05); body mass index was 24.7 and 25.1 Kg/m² for G1 and G2 respectively (p<0.05), both considered appropriate. On the 20th week of gestation G2 presented a urinary loss of 5.8% significant lower than G1 (35%); (p<0.05). During all period of study there was a gradual increase of loss urinary in both groups, without difference statistical between the moments (p>0.05). Subjective assessment (TDP) and objective evaluation by perineometer showed a greater worsening of PFM strength for G1 compared to G2 (p<0.05). EMG for fast contraction showed statistical decrease of PFM at the 36TH gestation week and on post-partum, without difference between moments for G1. While for G2 PFM was significantly lower at the 20th gestation week compared to different moments. In the sustained contraction there was a significantly... (Complete abstract click electronic access below)

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