• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 52
  • 5
  • 2
  • 1
  • Tagged with
  • 60
  • 60
  • 49
  • 36
  • 35
  • 34
  • 11
  • 10
  • 10
  • 9
  • 8
  • 8
  • 7
  • 7
  • 6
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
51

Associação de doença periodontal com Síndrome Coronária Aguda: um estudo caso-controle / Association of periodontal disease with acute coronary syndrome: a case-control study

Gabriella Avezum Mariano da Costa de Angelis 03 June 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: Estudos epidemiológicos experimentais, assim como evidências clínicas, têm sugerido que o desenvolvimento da doença cardiovascular (DCV), aterosclerose e infarto cerebral podem ser influenciados por infecção. Desta forma, tem-se demonstrado que pessoas com manifestações clínicas de doença arterial coronariana (DAC) ou infarto cerebral apresentam infecções periodontais mais graves e que a gravidade da doença periodontal apresentou correlação positiva com a aterosclerose. OBJETIVO O objetivo deste estudo é avaliar a associação da doença periodontal em pacientes com e sem diagnóstico de síndrome coronária aguda e investigar as possíveis associações com os fatores de risco conhecidos. MATERIAL E MÈTODO: Foram selecionados os participantes no Hospital Dante Pazzanese de Cardiologia para os grupos caso e controle. Foram entrevistados por meio de um questionário estruturado e submetidos a exame clínico periodontal que consistiu na avaliação dos seguintes parâmetros clínicos: profundidade de sondagem e nível clínico de inserção em seis sítios por dente em todos os dentes presentes na cavidade oral. As variáveis contínuas foram descritas em média e desvio-padrão. As comparações das variáveis contínuas foram feitas através do teste t de Student não pareado ou através do teste de Mann-Whitney para dados assimétricos. As variáveis categóricas foram descritas por freqüência relativa e absoluta dentro dos grupos caso e controle, e foram aplicados os testes de Qui-quadrado ou, quando possível, o teste exato de Fisher para verificar associação. A análise multivariada foi realizada pelo modelo de regressão logística. RESULTADOS: Participaram do estudo 96 indivíduos com média de idade de 52,5 anos (com desvio padrão de 12,4). Dos indivíduos do grupo controle 18,2 por cento apresentaram quadro de periodontite grave enquanto, que no grupo caso, 40,4 por cento apresentaram este quadro (p=0,03). Após análise multivariada constatou-se associação com hipertensão arterial sistêmica (p= 0,002), tabagismo (p= 0,005), glicemia (p= 0,023) e colesterol (p=0,015).CONCLUSÃO: Não houve demonstração de associação independente entre síndrome coronariana aguda e categorias de doença periodontal / INTRODUCTION: Epidemiological Studies, experimental and clinical evidence, have suggested that the development of cardiovascular disease (CVD), atherosclerosis and stroke may be influenced by infection. This way, it has been shown that persons with clinical signs of coronary artery disease (CAD) or stroke have more severe periodontal infections and the severity of periodontal disease was related correlation with atherosclerosis. PURPOSE The objective of this study is to evaluate the Association of periodontal disease in patients with and without diagnosis of acute coronary syndrome and investigate possible associations with known risk factors. MATERIAL and METHODS: Participants were selected at the Cardiology Hospital Dante Pazzanese for case and control groups. Were interviewed using a structured questionnaire and underwent clinical examination which consisted in periodontal evaluation on the following clinical parameters: probing depth and clinical level of insertion into six sites per tooth in all teeth present in the oral cavity. The continuous variables were described on average and standard deviation. Comparisons of continuous variables were made through the test the student\'s t not paired or through Mann-Whitney test for asymmetrical data. Categorical variables were described by relative frequency and absolute within groups and were applied Q Square Q test or, when possible, the Fisher exact test. The multivariate analysis was conducted by logistic regression model. RESULTS: 96 individuals participated in the study with mean age of 52.5 years (with standard deviation of 12.4). In the control group 18.2 per cent have severe periodontitis frame while in Group case, 40.4 per cent showed this frame (p=0,03). After multivariate analysis, we found association with hypertension (p = 0.002), smoking (p = 0.005), glucose (p=0,023) and cholesterol (p=0,015) CONCLUSION: There was no evidence of independent association between acute coronary syndrome and periodontal disease categories
52

O processo inflamatório após a indução de infarto agudo do miocárdio é atenuado por treinamento físico prévio em ratos - análise dos mecanismos de cardioproteção induzida com o exercício / The inflammatory process after induced myocardial infarcts in rats is attenuated by previous exercise: analysis of the mechanisms of cardioprotection induced with the exercise

Marilia Harumi Higuchi dos Santos 08 February 2010 (has links)
O exercício é hoje reconhecidamente um fator de proteção para morbidade e mortalidade cardiovascular. Apesar de extensos dados de estudos epidemiológicos e de intervenção, os mecanismos subjacentes cardioprotetores do exercício ainda não estão bem elucidados. Alguns autores acreditam que o treinamento físico induz o desenvolvimento de células miocárdicas mais resistentes a agressões externas e maior vascularização. Além disso, o exercício parece exercer grande influência sobre o sistema imunológico. O entendimento dos mecanismos através dos quais o exercício influencia o desfecho clínico do infarto agudo do miocárdio (IM) pode trazer uma melhor compreensão das diferentes evoluções clínicas de indivíduos aparentemente semelhantes. O estudo de quais moléculas e sistemas estão envolvidas nessa cardioproteção e de como medeiam e integram a resposta miocárdica ao estresse pode influenciar futuras terapias. O objetivo do presente trabalho é testar a hipótese de que a ocorrência de IM em animais previamente treinados é acompanhada de melhor função ventricular pós-IM, maior vascularização, em associação com menor expressão de marcadores inflamatórios e moduladores do metabolismo, e menos apoptose. Materiais e Métodos: Sessões de 60 min/dia, 05 dias/semana, por 08 semanas foram aplicadas no grupo exercício. Após este período os animais exercitados e sedentários foram randomizados para cirurgia de IM através da ligadura da artéria coronária esquerda (EI e SI, respectivamente), ou cirurgia controle (ES e SS, respectivamente), seguido de um período de sedentarismo de 04 semanas. A função ventricular esquerda foi obtida através da ecocardiografia, bem como o tamanho do infarto. A técnica de imunohistoquímica foi utilizada para detecção de PPAR-&#945;, PPAR-&#947;, TNF-&#945;, NF-kB, e &#945;-actina, e os resultados foram quantificados através de um sistema de análise de imagens automática por detecção de cores. A técnica de TUNEL foi utilizada para marcação de apoptose. Foram estudadas três regiões do coração: infarto (I), peri-infarto (P), e miocárdio sem infarto (M). Resultados: a mortalidade relacionada ao infarto foi maior no grupo sedentário em relação ao exercitado (25% vs 12%; P<0,05), sem diferença em relação a tamanho de IM. Comparado ao grupo EI, SI exibiu menor fração de encurtamento, maior taxa de apoptose, e aumento dos marcadores inflamatórios NF-kB e TNF-&#945; em I. O grupo SI mostrou correlações negativas entre quantidades de: a) PPAR-&#945; em M vs TNF-&#945; em I (R:-0,826, P=0,005); b) PPAR-&#945; vs NF-kB em I (R: -0,576, P=0,02) e em P (R:-0,505, P=0,03); c) TNF-&#945; em I e PPAR-alpha e PPAR-&#947; em M (R:-0,826, P=0,005 e R:-0,786, P=0,02); d) NF-kB em I e PPAR-&#945; em M (R:- 0,576, P=0,01) e e) NF-kB em P e PPAR-&#945; em M (R:-0,505, P=0,03). Houve correlação positiva entre NF-kB e PPAR-&#947; em P (R: 0,596, P=0,02). A densidade arteriolar não diferiu entre os dois grupos infartados, porém no grupo EI houve correlação negativa entre a densidade arteriolar em I e PPAR-&#947; em P (R: - 0,76, P=0,02). O número de células apoptóticas por campo (mediana) em SI e EI foi, respectivamente, 3,97 e 1,90 em I; 3,67 e 1,57 em P; e 1,41 e 1,13 em M. Houve menor número de células em apoptose em M em relação a I e P (P < 0,001) no grupo SI. Em EI, o número de células em apoptose/campo não diferiu entre as regiões estudadas. O número de células em apoptose por campo foi maior em SI comparado a EI em I (3,97 ± 0,61 vs 1,90 ± 1,82; P < 0,05) e em P (3,67 ± 0,73 vs 1,57 ± 1,07; P < 0,01). Conclusão: Os achados do presente trabalho suportam a hipótese de que a ocorrência de IM em animais previamente treinados é acompanhada de menor inflamação, menores taxas de apoptose, melhor função ventricular e possivelmente melhor interrelação entre moduladores do metabolismo energético e do sistema imunológico. / Exercise is a well recognized protective factor for cardiovascular morbidity and mortality. In spite of extensive data from epidemiologic studies and intervention, the subjacent cardioprotective mechanisms of exercise are still non clear. Some authors believe that the physical training induces development of more resistant myocardial fibers against external injuries and increased vascularization. Also, exercise seems to influence the modulation of the immune system. The understanding of mechanisms by which the exercise acts in the acute myocardial infarction (MI) progression may bring a better comprehension of different clinical outcome in apparently similar individuals. The knowledge of which molecules and systems are involved in this cardioprotection and how they mediate and integrate the stress myocardial response may help future therapies. The objective of the present work is to test the hypothesis that the occurrence of MI in previously trained animals is associated with a better post MI ventricular function, major vascularization, in association with lower expression of inflammatory markers and of metabolic modulators, and less apoptosis. Material and Methods: Sessions of 60 min/day, 05 days/week, for 08 weeks were applied in the exercised group. After this period, the exercised and sedentary animals were randomized to surgery for myocardial infarction, through the ligature of left coronary artery (EI and SI, respectively), or control surgery (ES and SS, respectively), followed by a 04 week sedentary period. The left ventricular function was obtained by the echocardiography as also the infarct size. Immunohistochemistry was used for detection of PPAR-&#945;, PPAR-&#947;, TNF-&#945;, NF-kB, ad &#945;-actin, and the results were quantified in an image analysis system by automatic collor detection. TUNEL technique was used for detection of apoptosis. Three regions of the heart were studied: infarcted (I), peri-infarcted (P), and non infarcted myocardium (M). Results: Infarction-related mortality was higher in SI comparing to EI group (25% vs 12%; P < 0.05), without differences in MI size. Compared to EI, SI group exhibited lower shortening fraction, higher apoptosis rate and higher local levels of inflammatory markers, such as NF-kB and TNF-&#945; at I. SI group showed negative correlations between the quantities of PPARs and inflammatory cytokines: a) PPAR-&#945; at M vs TNF-&#945; at I (R:-0.826, P=0.005); b) PPAR-&#945; vs NF-kB at I (R: -0.576, P=0.02) and P (R:-0.505, P=0.03); c) TNF-&#945; at I vs PPAR-&#945; and PPAR-&#947; at M (R:-0.826, P=0.005 e R:-0.786, P=0.02); d) NF-kB at I vs PPAR-&#945; at M (R:-0.576, P=0.01); and e) NF-kB at P vs PPAR-&#945; at M (R:-0.505, P=0.03). There was a positive correlation between NF-kB vs PPAR-&#947; at P (R: 0.596, P=0.02). The arteriolar density did not differ between the two infarcted groups. However, the exercised infarcted group showed a negative correlation between the arteriolar density at I and PPAR-&#947; at P (R:-0.76, P=0.02). Conclusion: These findings support the hypothesis that the occurrence of MI in previously trained animals is followed by lower local inflammatory markers, better ventricular function, and possibly a better interrelationship between modulators of the energetic metabolism and of the immune system.
53

Impacto da apneia obstrutiva do sono na recorrência do edema agudo dos pulmões cardiogênico / Impact of obstructive sleep apnea on the recurrence of acute cardiogenic pulmonary edema

Carlos Henrique Gomes Uchôa 19 December 2016 (has links)
Introdução: O Edema Agudo dos Pulmões Cardiogênico (EAP) é uma condição clínica caracterizada por alta morbidade e mortalidade apesar dos avanços na terapia médica. Relatos de casos sugerem que a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) pode contribuir para desencadear episódios de EAP. No entanto, não existem estudos que avaliaram o impacto da AOS em pacientes com EAP. O objetivo desse estudo foi o de avaliar o impacto da AOS em eventos cardiovasculares após a recuperação de um evento confirmado de EAP. Métodos: No período de Janeiro de 2013 a Janeiro de 2015, recrutamos casos consecutivos de EAP nas Unidades de Emergências de três centros terciários de Cardiologia. Foram excluídos pacientes que não atenderam os critérios clínicos para EAP, pacientes que morreram antes de estudo do sono ou se recusaram a participar do protocolo. Após o tratamento de rotina para EAP e estabilização clínica (~30 dias), todos os pacientes com EAP confirmado foram convidados a realizar a monitorização portátil do sono. A AOS foi definida por um índice de apneia e hipopneia (IAH) >= 15 eventos/hora, excluindo-se casos com apneia predominantemente do tipo central. Realizamos o seguimento dos pacientes em busca de eventos cardiovasculares adotando critérios padronizados. O objetivo primário foi identificar a recorrência do EAP em pacientes com e sem AOS. Objetivos secundários incluíram incidência do infarto agudo do miocárdio (IAM), o óbito total e cardiovascular bem como identificar o período de ocorrência do EAP em pacientes com e sem AOS. Análise de regressão de Cox foi obtida para identificar preditores independentes de eventos. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significante. Resultados: Avaliamos inicialmente 255 pacientes adultos com suspeita clínica de EAP. Após as exclusões, foram estudados 104 pacientes com diagnóstico confirmado de EAP. A monitorização do sono ocorreu 31±7 dias após o episódio de EAP. A frequência da AOS nestes pacientes foi de 61% (64 pacientes). Destes, apenas 3 pacientes (3%) tinham conhecimento prévio da AOS e nenhum estava sobre tratamento específico para a AOS. Pacientes com e sem AOS não apresentaram diferenças de idade, sexo, índice de massa corpórea e fração de ejeção do ventrículo esquerdo. O seguimento médio foi de 12 ± 7meses. Trinta e um pacientes (30%) tiveram recorrência do EAP no seguimento. Em comparação com indivíduos sem AOS, os pacientes com AOS apresentaram maior recorrência do EAP (6 vs. 25 episódios, p=0,01) e maior incidência de IAM (0 vs. 15 episódios, p=0,0004). Todos os óbitos ocorreram no grupo com AOS (p=0,0001), sendo 17 óbitos totais, dos quais 13 por causas cardiovasculares. A AOS foi independentemente associada com maior recorrência de EAP (HR 3,3; IC 95% 1,2-8,8; p=0,01); incidência de IAM: (HR 2,3; IC 95% 1,1-9,5; p=0,002), óbito total (HR 6,5; 95% CI% 1,2-64,0; p=0,005) e óbito cardiovascular (HR 5,4; IC 95% 1,4-48,4; p=0,004). Entre os pacientes com AOS, aqueles que tiveram recorrência de EAP ou foram à óbito tiveram maior IAH e mais episódios de EAP cujo início dos sintomas ocorreram durante o sono. A análise de sobrevida livre de eventos após o estudo do sono mostrou que o grupo com AOS teve pior prognóstico para recorrência de EAP, incidência de IAM e óbitos totais e por causas cardiovasculares do que pacientes sem AOS. Conclusões: A AOS é muito comum, subdiagnosticada e independentemente associada com maior recorrência do EAP e morbimortalidades em pacientes que sobreviveram a um episódio prévio de EAP / Introduction: Acute cardiogenic pulmonary edema (ACPE) is a clinical condition characterized by high morbidity and mortality despite advancements in medical therapy. Case reports suggest that obstructive sleep apnea (OSA) may contribute to trigger ACPE episodes. However, no previous systematic study evaluated the impact of OSA on patients with ACPE. The aim of this study was to evaluate the impact of OSA on cardiovascular events after ACPE recovery. Methods: From January 2013 to January 2015, we recruited consecutive cases of ACPE from three Emergency Units Cardiology tertiary hospitals. We excluded patients who did not meet criteria for ACPE, died before sleep study or refused to participate in the protocol. After routine treatment for ACPE and clinical stabilization (~ 30 days), all patients with confirmed ACPE were invited to perform a portable sleep monitoring. OSA was defined by an apnea-hypopnea index (AHI) >= 15 events/hour. We excluded patients with predominantly central apnea. We carried out the follow-up searching for cardiovascular events by adopting standardized criteria. The main aim was ACPE recurrence. Secondary aims included incidence of acute myocardial infarction (AMI), total and cardiovascular deaths as well as differences in the period of occurrence of the ACPE in patients with and without OSA. Cox regression analysis was performed to identify independent predictors of events. A p value < 0.05 was considered statistically significant. Results: We initially evaluated 255 adult patients with clinical suspicion of ACPE. After exclusions, 104 patients were studied with a confirmed diagnosis of ACPE. The potable sleep monitoring occurred 31 ± 7 days following the ACPE episode. The frequency of OSA in these patients was 61% (64 patients). Of these, only 3 patients (3%) had prior knowledge of OSA diagnosis. None of them was on specific treatment. Patients with and without OSA showed no differences in age, sex, body mass index and left ventricular ejection fraction. The mean follow-up was 12 ± 7 months. Thirty one patients (30%) presented ACPE recurrence during the follow-up. Compared to individuals without OSA, patients with OSA had higher ACPE recurrence (6 vs. 25 episodes, p = 0.01), higher incidence of AMI (0 vs. 15 episodes, p=0.0004). All 17 deaths (13 from cardiovascular causes) occurred in the OSA group (p=0.0001). OSA was independently associated with higher ACPE recurrence (HR 3.3, 95% CI 1.2 to 8.8; p = 0.01); incidence of AMI (HR 2.3, 95% CI 1.1 to 9.5; p=0.02); total mortality (HR 6.5; 95% CI 1.2 to 164; p=0.005) and cardiovascular death (HR 5.4, 95% CI 1.4 to 48.4; p=0.004). Limiting our analysis to OSA patients, those who had ACPE recurrence or death had higher AHI and more ACPE episodes whose onset of symptoms occurred during sleep. Event-free survival analysis after the sleep study showed that OSA patients had a worse prognosis for ACPE recurrence, AMI incidence, total and cardiovascular mortality than patients without OSA. Conclusions: OSA is very common, underdiagnosed and independently associated with ACPE recurrence and morbimortality in patients with a previous ACPE episode
54

Caracterização e análise de desfechos clínicos e eventos adversos em pacientes com síndromes coronarianas agudas incluídos em ensaio clínico multicêntrico randomizado de fase III / Clinical endpoint and adverse event ascertainment in patients with acute coronary syndromes included in a multicenter randomized phase III clinical trial

Guimarães, Patricia Oliveira 14 August 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A análise de eventos clínicos em um ensaio randomizado estabelece a eficácia e segurança de um novo tratamento. Os eventos clínicos são divididos em eventos adversos (EAs) e desfechos clínicos. A literatura é escassa em informações sobre o processo de coleta de eventos clínicos em estudos, bem como sobre a variabilidade entre os centros de pesquisa em reportar eventos clínicos. OBJETIVOS: Descrever todos os eventos clínicos (EAs e desfechos clínicos) reportados pelos centros participantes do estudo APPRAISE-2 (Apixaban with Antiplatelet Therapy after Acute Coronary Syndrome) e caracterizar a sua seriedade. Avaliar a variabilidade entre os centros de pesquisa em reportar eventos clínicos, além de identificar características basais dos participantes associadas ao ato de reportar eventos. MÉTODOS: Os investigadores clínicos foram responsáveis por reportar todos os eventos apresentados pelos participantes em formulários específicos. Formulários para EAs e para cada um dos desfechos clínicos do estudo foram disponibilizados (infarto agudo do miocárdio ou angina instável, acidente vascular encefálico e sangramento). Suspeitas de desfechos clínicos foram enviadas ao comitê de classificação de eventos clínicos (CEC), que as validou de acordo com critérios pré-estabelecidos. Tanto os desfechos clínicos quanto os EAs foram classificados como \"sérios\" ou \"não-sérios\" pelos investigadores clínicos. Para avaliar a variabilidade em reportar eventos clínicos, somente centros com inclusão de >= 10 participantes foram considerados. Modelos estatísticos foram utilizados para avaliar a influência de região geográfica e de características dos participantes na variabilidade entre os centros em reportar eventos. Os dados coletados estão concentrados no Instituto de Pesquisa Clínica da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, Estados Unidos. RESULTADOS: Um total de 13.909 eventos clínicos foram reportados por 858 centros de pesquisa em 39 países. A maioria desses eventos foram EAs (91,6%), sendo os demais desfechos clínicos. Dentre os desfechos clínicos reportados, 66,0% foram confirmados pelo CEC. A maior parte dos desfechos confirmados pelo CEC (94,0%) preencheu critérios de seriedade, enquanto que 63,2% dos desfechos negados pelo CEC foram considerados sérios. De todos os EAs, 17,9% foram sérios. O critério de seriedade mais comumente observado foi hospitalização (N=2594), seguido de morte (N=321). Um ajuste para região geográfica explicou 28,7% e 26,4% da variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e EA sérios, respectivamente; a adição de características dos participantes ao modelo explicou mais 25,4% da variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e 13,4% em reportar EAs sérios. Os ajustes promoveram pouco impacto em explicar a variabilidade em reportar EAs não-sérios. Diversas características clínicas foram associadas ao ato de reportar eventos clínicos. CONCLUSÃO: Em um ensaio clínico multicêntrico de fase III, a maioria dos eventos clínicos reportados foram EAs não-sérios. Região geográfica e características dos pacientes influenciaram a variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e EAs sérios, com pouco impacto em EAs não-sérios. Uma coleta integrada de desfechos clínicos e EAs é viável, informativa e ilustra as características que estes eventos compartilham / BACKGROUND: The collection of adverse events (AEs) and clinical endpoints determines the overall efficacy and safety of the study treatment in clinical trials. However, AEs and clinical endpoints are captured and processed separately with limited information on various aspects of this data collection, its integration, and its variation across sites. OBJECTIVES: To describe all site-reported clinical events in the APPRAISE-2 (Apixaban with Antiplatelet Therapy after Acute Coronary Syndrome) trial and report their seriousness. To evaluate the variability in reporting clinical events across sites and identify characteristics associated with clinical event reporting. METHODS: All clinical events were collected in case report forms (CRF) by site-investigators, as AEs or suspected endpoints. Data on suspected endpoints were collected in specific CRFs (myocardial infarction or unstable angina, cerebrovascular event and bleeding) and sent to review by a clinical events committee (CEC) that adjudicated these events according to predefined criteria. Seriousness criteria was collected for all AEs and suspected endpoints. To explore site-level variability i n event reporting, sites with >=10 participants were i ncluded. Statistical models explored the influence of geographic region and patient characteristics in between-site variability in event reporting. All collected data is centered in the Duke Clinical Research Institute, North Carolina, Unites States. RESULTS: A total of 13.909 clinical events were reported by 858 sites in 39 countries. Most clinical events were AEs (91.6%), followed by suspected endpoints. Of suspected endpoints reviewed by CEC, 66.0% were confirmed. Most CEC-confirmed endpoints met serious criteria (94.0%) and, of CEC-negatively adjudicated endpoints, 63.4% were serious. Of all AEs, 17.9% were considered serious events. Hospitalization was the most common criterion for classification as serious event (N=2594), followed by death (N=321). In models accounting for geographic region, site variation in reporting endpoints and serious AEs was explained by 28.7% and 26.4%, respectively; adding patient characteristics further explained site variation by 25.4% for endpoint reporting and 13.4% for serious AE reporting. Non-serious AE reporting variation was not explained by patient characteristics or region. Several clinical characteristics were associated with clinical event reporting. CONCLUSION: In a multicenter phase III clinical trial, the majority of reported events were non-serious AEs. Geographic region and patient characteristics influenced between-site variability in reporting of clinical endpoints and serious AEs, with limited impact in non-serious AEs. An integrated collection of endpoints and AEs is feasible, possible in a multinational trial and illustrates the shared characteristics of events
55

Marcadores de risco cardiovascular em indivíduos com infarto do miocárdio precoce e em seus familiares de primeiro grau / Cardiovascular risk factors in patients with premature myocardial infarction and in their first-degree relatives[

Gurgel, Maria Helane Costa 01 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: O Infarto agudo do miocárdio (IAM) é infrequente em indivíduos jovens (<45 anos) e está associado à história familiar precoce de doença cardiovascular.OBJETIVO: O presente estudo descreveu o perfil sócio-demográfico e os fatores de risco cardiovascular de indivíduos com diagnóstico de IAM < 45 anos de idade e seus familiares de primeiro grau. Avaliou-se também a relação de parâmetros clínico-laboratoriais de acordo com a extensão angiográfica da doença arterial coronária (DAC) dos casos índices (doença uniarterial vs. multiarterial) e dos seus respectivos familiares.MÉTODOS: Estudo transversal realizado de novembro de 2010 a janeiro de 2015 em hospital terciário em Fortaleza, Ceará. Foram incluídos 103 casos índices e 166 familiares de primeiro grau que não apresentavam suspeita de hipercolesterolemia familiar. Estes foram comparados com 111 indivíduos assintomáticos e sem história familiar de DAC pareados para sexo e idade. Foram avaliados os parâmetros clínicos e laboratoriais dos 3 grupos. Os dados foram estudados por análises uni e multivariadas. RESULTADOS:O grupo casos apresentou maior prevalência de tabagismo (57,3 vs. 28,6%, p < 0,001), diabete melito tipo 2 - DM2 (43,4 vs. 19,5%, p < 0,001) e hipertensão arterial sistêmica - HAS (42,7 vs. 19%, p < 0,001) quando comparado aos familiares pareados para sexo e idade. Da mesma forma, os casos, quando comparados ao grupo controle, apresentaram, além destes fatores, concentrações mais elevadas de triglicerídeos (192 ± 75 vs. 140±74mg/dL, p < 0,001), menores concentrações de HDL-c (36 ± 12 vs. 48 ± 14mg/dL, p < 0,001) e uma maior prevalência de síndrome metabólica -SM (82,2 vs. 36%, p<0,001). Observou-se que 50,5% dos casos tinham acometimento multiarterial. Após análise multivariada, a HAS (p=0,030) e o DM2 (p=0,028) associaram-se de forma independente à DAC multiarterial. Quando comparados ao grupo controle, os familiares apresentaram maior prevalência de tabagismo (29,5 vs. 6,3%, p < 0,001), DM2 (19,9 vs. 1,8%, p < 0,001), pré-diabetes (40,4 vs. 27%, p < 0,024) e SM (64,7 vs. 36% p < 0,001). Foram observadas aindaconcentrações mais baixas de HDL-c (39±10 vs. 48 ± 14mg/dL, p < 0,001), valores mais elevados de triglicerídeos (179 ± 71 vs. 140 ± 74mg/dL, p = 0,002), LDL-c (122±37 vs. 113±36mg/dL, p = 0,031) e colesterol não-HDL (157 ± 43 vs. 141 ± 41mg/dL, p = 0,004) nos familiares. Não houve diferenças entre familiares e controles quanto ao IMC (p=0,051). Os familiares também apresentaram maior prevalência do risco calculado como alto/intermediário de acordo com o escore de Framingham (82,7 vs. 2,6%, p < 0,001) em relação aos controles. Os valores de TSH foram maiores, mesmo dentro do valor de referência do método, no grupo de casos (2,6 ± 1,6 vs. 1,9 ± 1,0 mUI/L, p < 0,001) e familiare (2,4±1,6 vs. 1,9 ± 1,0 mUI/L, p=0,002) em relação aos controles. CONCLUSÃO: Evidenciou-seelevada prevalência de fatores de risco cardiovascular, principalmente a SM, dislipidemia aterogênica, DM2, HAS e tabagismo em casos e familiares de primeiro grau de indivíduos com IAM < 45 anos. A HAS e o DM2 associaram-se à maior extensão angiográfica da DAC / BACKGROUND: The acute myocardial infarction (AMI) is uncommon in young individuals ( < 45 years), and is associated with premature family history of cardiovascular disease. OBJECTIVE: This study described the socio-demographic and cardiovascular risk factors of both subjects with AMI < 45 years of age and their first-degree relatives. The association of clinical and laboratory parameters with the angiographic extension of coronary artery disease (CAD) of index cases (single-vessel vs. multivessel disease) and in their respective relatives was also evaluated. METHODS: Cross-sectional study conducted from November 2010 to January 2015 in a tertiary hospital in Fortaleza, Ceara. One hundred and three index cases and 166 first-degree relatives without suspicion of familial hypercholesterolemia were included. These were compared with 111 asymptomatic individuals without family history of CAD matched for sex and age. Clinical and laboratory parameters of the 3 groups were evaluated. Associations were tested by univariate and multivariate analysis. RESULTS: AMI cases presented a higher prevalence of smoking (57.3% vs. 28.6%, p < 0.001), type 2 diabetes mellitus -DM2 (43.4 vs. 19.5%, p < 0.001), and hypertension (42.7 vs. 19%, p < 0.001) when compared to relatives matched for sex and age. Likewise cases, when compared to controls showed in addition higher triglycerides (192 ± 75mg/dL vs. 140 ± 74mg/dL, p < 0.001), lower HDL-C (36 ± 12mg/dL vs. 48±14mg/dL, p < 0.001), and a greater prevalence of the metabolic syndrome-MS (82.2% vs. 36%, p < 0.001). Multivessel disease was found in 50.5% of cases. After multivariate analysis, hypertension (p=0.030), and DM2 (p=0.028) were independently associated with multivessel disease. First-degree relatives showed a greater prevalence of smoking (29.5% vs. 6.3%, p < 0.001), DM2 (19.9% vs. 1.8%, p < 0.001), pre-diabetes (40.4 % vs. 27%, p < 0.024) and MS (64.7% vs. 36%, p < 0.001), when compared to controls. Lower HDL-c (39±10mg/dL vs. 48 ± 14mg/dL, p < 0.001), higher triglycerides (179±71mg/dL vs. 140±74mg/dL, p=0.002), higher LDL-C (122 ± 37mg/dL vs. 113 ± 36mg/dL, p=0.031) and non-HDL cholesterol (157 ± 43 vs. 141±41mg/dL, p=0.004) were found in relatives than controls. There was no difference in BMI (p=0.051) between the groups. Relatives also showed a higher prevalence of high/intermediate calculated coronary heart disease risk according to the Framingham risk score (82.7% vs. 2.6%, p < 0.001). TSH levels even within the reference value method were higher in AMI patients (2.6 ± 1.6mUI/mL, p < 0.001) and relatives (2.4 ± 1.6mUI/mL, p=0.002) in comparison with controls 1.9±1.0mUI/mL). CONCLUSION: A high prevalence of risk factors mainly MS, atherogenic dyslipidemia, type 2 DM, hypertension and smoking were encountered in cases and first-degree relatives of individuals with AMI < 45 years. Hypertension and DM2 were associated with greater angiographic extent of coronary artery disease
56

Relación de la práctica de actividad física y la posición socioeconòmoica con los factores de riesgo cardiovascular y el riesgo de infarto agudo de miocardio

Redondo Noya, Ana Belén, 1977- 21 November 2012 (has links)
La posición socioeconómica y la práctica de actividad física (AF), como estilo de vida, son dos determinantes que influyen en la salud individual y poblacional. En esta tesis se ha analizado la relación y la tendencia en el periodo 1995-2005 de estos dos determinantes con los factores de riesgo cardiovascular (FRCV) y el riesgo de infarto agudo de miocardio (IAM). Se han utilizado datos de tres estudios transversales de base poblacional (1995-2000-2005) realizados en la población de Girona y que incluyen más de 9.000 individuos y datos de un estudio caso-control que incluye más de 1.000 casos de IAM y 1.000 controles. Se ha demostrado que las clases sociales menos favorecidas tienen mayor prevalencia de FRCV, no obstante, las diferencias entre clases en relación al conocimiento, tratamiento y control de los FRCV clásicos que existían en 1995, han desaparecido. Sin embargo, las diferencias entre clases están aumentando durante el periodo analizado respecto a los estilos de vida (tabaquismo, sobrepeso/obesidad y sedentarismo). En relación a la práctica de AF, la prevalencia de sedentarismo ha disminuido de 1995 a 2005. La edad, el género femenino y la clase social menos favorecida se asocian con mayor prevalencia. Al analizar la relación dosis-respuesta de la AF y la salud cardiovascular, se ha observado que la AF ligera no se asocia con un mejor perfil de FRCV pero si con menor riesgo de IAM en mayores de 64 años. La AF moderada-intensa mejora los perfiles de los FRCV con un beneficio máximo en 600-700 MET•minuto/semana y disminuye el riesgo de IAM con un beneficio máximo en 1.500-2.000 MET•minuto/semana. / Socioeconomic status and physical activity practice (PA) (as lifestyle) are two major factors in individual and population health. In this thesis, we analyzed the relationship and the trend in the period 1995-2005 of both two determinants with cardiovascular risk factors and myocardial infarction risk. We used data from three independent population-based cross-sectional studies performed in Girona across 1995-2005 period with 9,546 individuals and data from population based age- and sex-matched case-control study with 1,000 cases and 1,000 controls. This thesis shows that the lower social classes have higher prevalence of cardiovascular risk factors, however, differences in awareness, treatment and control of classical cardiovascular risk factors between groups have disappeared and the disparities in healthy lifestyles between groups are widening. The prevalence of sedentary lifestyle has decreased in the period. Age, female gender and lower educational level were associated with a higher prevalence of physical inactivity. Light intensity PA reduced myocardial infarction risk in subjects older than 64 years and moderate-high intensity PA were associated with a better cardiovascular risk factors profile with a maximum benefit around 600-700 MET・min/week and also with a lower myocardial infarction risk with a maximum benefit around 1500-2000 MET・min/week.
57

Síntese, caracterização e aplicação do poli (ácido 3-Hidroxifenilacético) no desenvolvimento de biossensor para detecção de marcador cardíaco / Synthesis, characterization and application of poly(3- hydroxyphenylacetic acid) in the development of a biosensor for detection of cardiac marker

Martins, Pâmela Oliveira 25 February 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In this work was realized characterization studies of a new material, poly (3- hidroxyphenylacetic acid) and its application for the construction of an amperometric immunosensor for detection of Acute Myocardial Infarction (AMI). Initially, it was carried out the electropolymerization of 3-hidroxyphenylacetic acid at three different pH's (0.0, 6.5 and 12.0) which could be assessed, electrochemically, the relationship between the behavior of the polymer and the reaction s pH. It was found that in the acid solutions (pH 0.0) the formation of electrochemically active material is more evident. Moreover, using electrochemical techniques, were carried out investigations on the structure of the polymeric material by using cationic and anionic probes. Monomer and polymer were characterized by infrared spectroscopy (FTIR), Ultra-Violet (UV/Vis.) and fluorescence; thermal analysis (DTA and TGA) and structural analysis (XDR). These studies were extremely important to highlight the main differences between the starting material (monomer) and electropolymerized material (polymer), and in particular assess the main characteristics of the polymer in order to enable its use as a platform to the proposed immunosensor. Studies of the immunosensor were conducted using two substances that acted as indicators of the reaction between the specific antibody for the AMI (anti-troponin T) and specific antigen for AMI (troponin T), hexaaminruthenium chloride and ferro/ferricyanide potassium. The results showed that the hexaaminruthenium chloride showed the best performance to indicate the formation of antibody-antigen complex wich occurs in the AMI. / Neste trabalho foram realizados estudos de caracterização de um novo material, o poli(ácido 3-hidroxifenilacético) e sua aplicação para construção de um imunossensor amperométrico para detecção do Infarto Agudo do Miocárdio (IAM). Inicialmente, foi realizada a eletropolimerização do ácido 3-hidroxifenilacético em três pH s diferentes (0,0; 6,5 e 12,0) onde foi possível avaliar, eletroquimicamente, a relação entre o comportamento do polímero formado e o pH do meio reacional. Foi possível constatar que em meio ácido (pH 0,0) a formação do material eletroquimicamente ativo é mais evidenciada. Além disso, com o auxílio de técnicas eletroquímicas, foram realizadas investigações sobre a estrutura do material polimérico formado, utilizando sondas catiônicas e aniônicas. Monômero e polímero foram caracterizados por técnicas espectroscópicas de Infravermelho (FTIR), Ultra-Violeta (UV/Vis.) e Fluorescência; análises térmicas (TGA e DTA) e análises estruturais (DRX). Estes estudos foram de extrema importância para destacar as principais diferenças entre o monômero e o material eletropolimerizado e, principalmente, avaliar as principais características do polímero, no sentido de viabilizar a sua utilização como plataforma do imunossensor proposto. Os estudos do imunossensor foram conduzidos utilizando-se duas substâncias que atuaram como indicadores da reação entre anticorpo específico para o IAM (antitroponina T) e antígeno específico para o IAM (troponina T), o cloreto de hexaaminrutênio II e o ferro/ferricianeto de potássio. Os resultados obtidos mostraram que o cloreto de hexaaminrutênio II teve melhor desempenho para indicar a formação do complexo anticorpo-antígeno, característico no evento do IAM. / Mestre em Química
58

Marcadores de risco cardiovascular em indivíduos com infarto do miocárdio precoce e em seus familiares de primeiro grau / Cardiovascular risk factors in patients with premature myocardial infarction and in their first-degree relatives[

Maria Helane Costa Gurgel 01 October 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: O Infarto agudo do miocárdio (IAM) é infrequente em indivíduos jovens (<45 anos) e está associado à história familiar precoce de doença cardiovascular.OBJETIVO: O presente estudo descreveu o perfil sócio-demográfico e os fatores de risco cardiovascular de indivíduos com diagnóstico de IAM < 45 anos de idade e seus familiares de primeiro grau. Avaliou-se também a relação de parâmetros clínico-laboratoriais de acordo com a extensão angiográfica da doença arterial coronária (DAC) dos casos índices (doença uniarterial vs. multiarterial) e dos seus respectivos familiares.MÉTODOS: Estudo transversal realizado de novembro de 2010 a janeiro de 2015 em hospital terciário em Fortaleza, Ceará. Foram incluídos 103 casos índices e 166 familiares de primeiro grau que não apresentavam suspeita de hipercolesterolemia familiar. Estes foram comparados com 111 indivíduos assintomáticos e sem história familiar de DAC pareados para sexo e idade. Foram avaliados os parâmetros clínicos e laboratoriais dos 3 grupos. Os dados foram estudados por análises uni e multivariadas. RESULTADOS:O grupo casos apresentou maior prevalência de tabagismo (57,3 vs. 28,6%, p < 0,001), diabete melito tipo 2 - DM2 (43,4 vs. 19,5%, p < 0,001) e hipertensão arterial sistêmica - HAS (42,7 vs. 19%, p < 0,001) quando comparado aos familiares pareados para sexo e idade. Da mesma forma, os casos, quando comparados ao grupo controle, apresentaram, além destes fatores, concentrações mais elevadas de triglicerídeos (192 ± 75 vs. 140±74mg/dL, p < 0,001), menores concentrações de HDL-c (36 ± 12 vs. 48 ± 14mg/dL, p < 0,001) e uma maior prevalência de síndrome metabólica -SM (82,2 vs. 36%, p<0,001). Observou-se que 50,5% dos casos tinham acometimento multiarterial. Após análise multivariada, a HAS (p=0,030) e o DM2 (p=0,028) associaram-se de forma independente à DAC multiarterial. Quando comparados ao grupo controle, os familiares apresentaram maior prevalência de tabagismo (29,5 vs. 6,3%, p < 0,001), DM2 (19,9 vs. 1,8%, p < 0,001), pré-diabetes (40,4 vs. 27%, p < 0,024) e SM (64,7 vs. 36% p < 0,001). Foram observadas aindaconcentrações mais baixas de HDL-c (39±10 vs. 48 ± 14mg/dL, p < 0,001), valores mais elevados de triglicerídeos (179 ± 71 vs. 140 ± 74mg/dL, p = 0,002), LDL-c (122±37 vs. 113±36mg/dL, p = 0,031) e colesterol não-HDL (157 ± 43 vs. 141 ± 41mg/dL, p = 0,004) nos familiares. Não houve diferenças entre familiares e controles quanto ao IMC (p=0,051). Os familiares também apresentaram maior prevalência do risco calculado como alto/intermediário de acordo com o escore de Framingham (82,7 vs. 2,6%, p < 0,001) em relação aos controles. Os valores de TSH foram maiores, mesmo dentro do valor de referência do método, no grupo de casos (2,6 ± 1,6 vs. 1,9 ± 1,0 mUI/L, p < 0,001) e familiare (2,4±1,6 vs. 1,9 ± 1,0 mUI/L, p=0,002) em relação aos controles. CONCLUSÃO: Evidenciou-seelevada prevalência de fatores de risco cardiovascular, principalmente a SM, dislipidemia aterogênica, DM2, HAS e tabagismo em casos e familiares de primeiro grau de indivíduos com IAM < 45 anos. A HAS e o DM2 associaram-se à maior extensão angiográfica da DAC / BACKGROUND: The acute myocardial infarction (AMI) is uncommon in young individuals ( < 45 years), and is associated with premature family history of cardiovascular disease. OBJECTIVE: This study described the socio-demographic and cardiovascular risk factors of both subjects with AMI < 45 years of age and their first-degree relatives. The association of clinical and laboratory parameters with the angiographic extension of coronary artery disease (CAD) of index cases (single-vessel vs. multivessel disease) and in their respective relatives was also evaluated. METHODS: Cross-sectional study conducted from November 2010 to January 2015 in a tertiary hospital in Fortaleza, Ceara. One hundred and three index cases and 166 first-degree relatives without suspicion of familial hypercholesterolemia were included. These were compared with 111 asymptomatic individuals without family history of CAD matched for sex and age. Clinical and laboratory parameters of the 3 groups were evaluated. Associations were tested by univariate and multivariate analysis. RESULTS: AMI cases presented a higher prevalence of smoking (57.3% vs. 28.6%, p < 0.001), type 2 diabetes mellitus -DM2 (43.4 vs. 19.5%, p < 0.001), and hypertension (42.7 vs. 19%, p < 0.001) when compared to relatives matched for sex and age. Likewise cases, when compared to controls showed in addition higher triglycerides (192 ± 75mg/dL vs. 140 ± 74mg/dL, p < 0.001), lower HDL-C (36 ± 12mg/dL vs. 48±14mg/dL, p < 0.001), and a greater prevalence of the metabolic syndrome-MS (82.2% vs. 36%, p < 0.001). Multivessel disease was found in 50.5% of cases. After multivariate analysis, hypertension (p=0.030), and DM2 (p=0.028) were independently associated with multivessel disease. First-degree relatives showed a greater prevalence of smoking (29.5% vs. 6.3%, p < 0.001), DM2 (19.9% vs. 1.8%, p < 0.001), pre-diabetes (40.4 % vs. 27%, p < 0.024) and MS (64.7% vs. 36%, p < 0.001), when compared to controls. Lower HDL-c (39±10mg/dL vs. 48 ± 14mg/dL, p < 0.001), higher triglycerides (179±71mg/dL vs. 140±74mg/dL, p=0.002), higher LDL-C (122 ± 37mg/dL vs. 113 ± 36mg/dL, p=0.031) and non-HDL cholesterol (157 ± 43 vs. 141±41mg/dL, p=0.004) were found in relatives than controls. There was no difference in BMI (p=0.051) between the groups. Relatives also showed a higher prevalence of high/intermediate calculated coronary heart disease risk according to the Framingham risk score (82.7% vs. 2.6%, p < 0.001). TSH levels even within the reference value method were higher in AMI patients (2.6 ± 1.6mUI/mL, p < 0.001) and relatives (2.4 ± 1.6mUI/mL, p=0.002) in comparison with controls 1.9±1.0mUI/mL). CONCLUSION: A high prevalence of risk factors mainly MS, atherogenic dyslipidemia, type 2 DM, hypertension and smoking were encountered in cases and first-degree relatives of individuals with AMI < 45 years. Hypertension and DM2 were associated with greater angiographic extent of coronary artery disease
59

Caracterização e análise de desfechos clínicos e eventos adversos em pacientes com síndromes coronarianas agudas incluídos em ensaio clínico multicêntrico randomizado de fase III / Clinical endpoint and adverse event ascertainment in patients with acute coronary syndromes included in a multicenter randomized phase III clinical trial

Patricia Oliveira Guimarães 14 August 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A análise de eventos clínicos em um ensaio randomizado estabelece a eficácia e segurança de um novo tratamento. Os eventos clínicos são divididos em eventos adversos (EAs) e desfechos clínicos. A literatura é escassa em informações sobre o processo de coleta de eventos clínicos em estudos, bem como sobre a variabilidade entre os centros de pesquisa em reportar eventos clínicos. OBJETIVOS: Descrever todos os eventos clínicos (EAs e desfechos clínicos) reportados pelos centros participantes do estudo APPRAISE-2 (Apixaban with Antiplatelet Therapy after Acute Coronary Syndrome) e caracterizar a sua seriedade. Avaliar a variabilidade entre os centros de pesquisa em reportar eventos clínicos, além de identificar características basais dos participantes associadas ao ato de reportar eventos. MÉTODOS: Os investigadores clínicos foram responsáveis por reportar todos os eventos apresentados pelos participantes em formulários específicos. Formulários para EAs e para cada um dos desfechos clínicos do estudo foram disponibilizados (infarto agudo do miocárdio ou angina instável, acidente vascular encefálico e sangramento). Suspeitas de desfechos clínicos foram enviadas ao comitê de classificação de eventos clínicos (CEC), que as validou de acordo com critérios pré-estabelecidos. Tanto os desfechos clínicos quanto os EAs foram classificados como \"sérios\" ou \"não-sérios\" pelos investigadores clínicos. Para avaliar a variabilidade em reportar eventos clínicos, somente centros com inclusão de >= 10 participantes foram considerados. Modelos estatísticos foram utilizados para avaliar a influência de região geográfica e de características dos participantes na variabilidade entre os centros em reportar eventos. Os dados coletados estão concentrados no Instituto de Pesquisa Clínica da Universidade de Duke, na Carolina do Norte, Estados Unidos. RESULTADOS: Um total de 13.909 eventos clínicos foram reportados por 858 centros de pesquisa em 39 países. A maioria desses eventos foram EAs (91,6%), sendo os demais desfechos clínicos. Dentre os desfechos clínicos reportados, 66,0% foram confirmados pelo CEC. A maior parte dos desfechos confirmados pelo CEC (94,0%) preencheu critérios de seriedade, enquanto que 63,2% dos desfechos negados pelo CEC foram considerados sérios. De todos os EAs, 17,9% foram sérios. O critério de seriedade mais comumente observado foi hospitalização (N=2594), seguido de morte (N=321). Um ajuste para região geográfica explicou 28,7% e 26,4% da variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e EA sérios, respectivamente; a adição de características dos participantes ao modelo explicou mais 25,4% da variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e 13,4% em reportar EAs sérios. Os ajustes promoveram pouco impacto em explicar a variabilidade em reportar EAs não-sérios. Diversas características clínicas foram associadas ao ato de reportar eventos clínicos. CONCLUSÃO: Em um ensaio clínico multicêntrico de fase III, a maioria dos eventos clínicos reportados foram EAs não-sérios. Região geográfica e características dos pacientes influenciaram a variabilidade entre os centros em reportar desfechos clínicos e EAs sérios, com pouco impacto em EAs não-sérios. Uma coleta integrada de desfechos clínicos e EAs é viável, informativa e ilustra as características que estes eventos compartilham / BACKGROUND: The collection of adverse events (AEs) and clinical endpoints determines the overall efficacy and safety of the study treatment in clinical trials. However, AEs and clinical endpoints are captured and processed separately with limited information on various aspects of this data collection, its integration, and its variation across sites. OBJECTIVES: To describe all site-reported clinical events in the APPRAISE-2 (Apixaban with Antiplatelet Therapy after Acute Coronary Syndrome) trial and report their seriousness. To evaluate the variability in reporting clinical events across sites and identify characteristics associated with clinical event reporting. METHODS: All clinical events were collected in case report forms (CRF) by site-investigators, as AEs or suspected endpoints. Data on suspected endpoints were collected in specific CRFs (myocardial infarction or unstable angina, cerebrovascular event and bleeding) and sent to review by a clinical events committee (CEC) that adjudicated these events according to predefined criteria. Seriousness criteria was collected for all AEs and suspected endpoints. To explore site-level variability i n event reporting, sites with >=10 participants were i ncluded. Statistical models explored the influence of geographic region and patient characteristics in between-site variability in event reporting. All collected data is centered in the Duke Clinical Research Institute, North Carolina, Unites States. RESULTS: A total of 13.909 clinical events were reported by 858 sites in 39 countries. Most clinical events were AEs (91.6%), followed by suspected endpoints. Of suspected endpoints reviewed by CEC, 66.0% were confirmed. Most CEC-confirmed endpoints met serious criteria (94.0%) and, of CEC-negatively adjudicated endpoints, 63.4% were serious. Of all AEs, 17.9% were considered serious events. Hospitalization was the most common criterion for classification as serious event (N=2594), followed by death (N=321). In models accounting for geographic region, site variation in reporting endpoints and serious AEs was explained by 28.7% and 26.4%, respectively; adding patient characteristics further explained site variation by 25.4% for endpoint reporting and 13.4% for serious AE reporting. Non-serious AE reporting variation was not explained by patient characteristics or region. Several clinical characteristics were associated with clinical event reporting. CONCLUSION: In a multicenter phase III clinical trial, the majority of reported events were non-serious AEs. Geographic region and patient characteristics influenced between-site variability in reporting of clinical endpoints and serious AEs, with limited impact in non-serious AEs. An integrated collection of endpoints and AEs is feasible, possible in a multinational trial and illustrates the shared characteristics of events
60

Development of new advanced therapies to mitigate ischemia-reperfusion-induced injury during acute myocardial infarction

Tejedor Gascón, Sandra 13 July 2023 (has links)
[ES] Las intervenciones actuales utilizadas en el ámbito clínico durante el infarto agudo de miocardio (IAM) se centran en la revascularización de la zona isquémica. Entre dichas estrategias, la angioplastia coronaria, procedimiento por el cual se utiliza un catéter para desobstruir la arteria ocluida, es el método más utilizado. Sin embargo, se ha descrito este proceso (conocido como reperfusión) desencadena un daño adicional en el miocardio, por lo que la combinación de dicha intervención con moléculas cardioprotectoras resulta de gran interés para tratar de reducir el tamaño del infarto. El presente trabajo propone dos nuevas moléculas con el fin de precondicionar el área isquémica antes de la reperfusión en el contexto del IAM. La primera estrategia propuesta se ha basado en el aporte de un ácido graso (diDHA) en la zona isquémica antes de la reperfusión para tratar de reducir el estrés de los cardiomiocitos y el número de células muertas antes de la reperfusión. Además, se han sintetizado nanoconjugados basados en la unión covalente de diDHA a un unido covalentemente a un esqueleto polimérico (ácido poli-L-glutámico, PGA) con el fin de incrementar la estabilidad del diDHA y conseguir una liberación controlada de la molécula. Los resultados obtenidos mostraron que la formulación PGA-diDHA6.4 fue la más optimizada, mostrando un mejor efecto en el precondicionamiento de los cardiomiocitos antes de la reperfusión en términos de reducción de apoptosis, generación de especies reactivas de oxígeno y mantenimiento de la función mitocondrial in vitro. Además, dicho nanoconjugado también mostró un modesto efecto terapéutico cuando se administró en modelos in vivo de isquemia-reperfusión en ratas y cerdos, reduciendo el tamaño final de infarto respecto a los grupos control. La segunda estrategia terapéutica propuesta se ha centrado en aumentar el potencial terapéutico de las vesículas celulares de pequeño tamaño (SEV o exosomas) procedentes de medio condicionado de células madre estromales (MSC). Numerosos estudios han descrito el papel terapéutico de factores paracrinos secretados por las MSC, donde se incluyen tanto factores solubles como vesículas extracelulares (EV) y, en especial, SEV. Diversas estrategias, como la modificación genética o precondicionamiento de estas células, han sido utilizadas para aumentar el potencial terapéutico de las mismas. En este trabajo se ha propuesto la modificación genética de las MSC con el objetivo de enriquecer las SEV en proteínas de interés que pudiesen potenciar el efecto terapéutico de las SEV nativas. En base a estudios previos, donde se ha visto que la oncostatina-M (OSM) podría jugar un papel anti-fibrótico en el contexto del IAM, se decidió incorporar dicha proteína en la superficie de las SEV derivadas de MSC mediante su fusión con proteínas presentes de forma natural en la superficie de las SEV, con el objetivo de desencadenar una respuesta en las células diana. La modificación de la secuencia de la OSM y su fusión con la tetraspanina CD81 permitieron cargar de manera efectiva la OSM en la superficie de las SEV, y los resultados preliminares en fibroblastos ventriculares cardíacos mostraron un efecto funcional beneficioso con respecto a los SEV control y los enriquecidos en CD81, reduciendo la tasa de proliferación de las células en condiciones de ayuno, y modificando la expresión y la liberación de la proteína telo-Col1α1 en las células después de ser estimuladas con TGFβ-1, α-dextrano y ácido ascórbico-L-sulfato En resumen, dos nuevas estrategias terapéuticas avanzadas libres de células han sido propuestas en el presente trabajo, donde se han mostrado resultados preliminares prometedores para reducir el daño en el miocardio tras el IAM en términos de reducción de apoptosis de cardiomiocitos y de activación de fibroblastos car / [CA] Les intervencions actuals utilitzades en l'àmbit clínic durant l'infart agut de miocardi (IAM) se centren en la revascularització de la zona isquèmica. Entre aquestes estratègies, l'angioplàstia coronària, procediment pel qual s'utilitza un catèter per a desobstruir l'artèria oclosa, és el procés més utilitzat. No obstant això, s'ha descrit que aquest procés (conegut com a reperfusió) desencadena un mal addicional en el miocardi. En conseqüència, la combinació d'aquesta intervenció amb molècules cardioprotectores resulta de gran interés per a tractar de reduir la grandària de l'infart. El present treball proposa dues noves molècules amb potencial cardioprotector en el context del IAM. Com a primera estratègia terapèutica, s'ha proposat l'aportació d'un àcid gras (diDHA) a la zona isquèmica del miocardio abans de la reperfusió per a tractar de reduir l'estrés dels cardiomiocitos i el nombre de cèl·lules mortes abans de la reperfusió. A més, s'han sintetitzat nanoconjugats basats en la unió covalent de diDHA a un esquelet polimèric (àcid poli-L-glutàmic, PGA) amb la finalitat d'incrementar l'estabilitat del diDHA i aconseguir un alliberament controlat de la molècula. Els resultats obtinguts van mostrar que la formulació PGA-diDHA6.4 va ser la més efectiva, mostrant un millor efecte en el precondicionament dels cardiomiocitos abans de la reperfusió en termes de reducció d'apoptosi, generació d'espècies reactives d'oxigen i manteniment de la funció mitocondrial in vitro. A més, el nanoconjugat PGA-diDHA6.4 també va mostrar un modest efecte terapèutic quan es va administrar en models in vivo d'isquèmia-reperfusió en rates i porcs, reduint la grandària final d'infart respecte als grups control. La segona estratègia proposada s'ha centrat en potenciar l'efect terapèutic de vesícules extracelul·lars de xicoteta grandària (SEV o exosomes) que son secretades per cèl·lules mare estromales. Nombrosos estudis han descrit el paper terapèutic de factors paracrinos secretats per les MSC, on s'inclouen tant factors solubles com vesícules extracelul·lars (EV) i, especialment, les SEV. Diverses estratègies, com la modificació genètica o el precondicionament de les MSC, s'han estudiat per augmentar el potencial terapèutic d'aquestes cèl·lules. En aquest treball, es va pensar en la modificació genètica de les MSC amb l'objectiu d'enriquir les SEV en proteïnes d'interés que pogueren potenciar l'efecte terapèutic de les SEV natives. Sobre la base d'estudis previs, on s'ha vist que la oncostatina-M (OSM) podria jugar un paper anti-fibròtic en el context del IAM, es va decidir incorporar aquesta proteïna en la superfície de les SEV derivades de MSC mitjançant la seua fusió amb proteïnes presents de manera natural en la superfície de les SEV, amb l'objectiu de desencadenar una resposta en les cèl·lules diana. La modificació de la seqüència de la OSM i la seua fusió amb la tetraspanina CD81 van permetre carregar de manera efectiva la OSM en la superfície de les SEV, i els resultats preliminars en fibroblastos ventriculars cardíacs van mostrar un efecte funcional respecte als SEV control i els enriquits en CD81, reduint la taxa de proliferació de les cèl·lules en condicions de dejuni, i modificant l'expressió i la secreció de la proteïna telo-Col1α1 en les cèl·lules després de ser estimulades amb TGFβ-1, α-dextran i àcid ascòrbic-L-sulfat, simulant una activació dels fibroblastos in vitro. En resum, dues noves estratègies terapèutiques avançades lliures de cèl·lules han sigut proposades en el present treball, on s'han mostrat resultats preliminars prometedors per a reduir el mal en el miocardi després del IAM en termes de reducció d'apoptosi de cardiomiocitos i d'activació de fibroblastos cardíacs. / [EN] Current therapeutic approaches against acute myocardial infarction (AMI) are focused on myocardial ischemic zone revascularization. The most common strategy is called primary angioplasty, in which a catheter is introduced to unblock the affected artery and restore blood flux, in a process called reperfusion. Nevertheless, an additional injury on cardiac tissue is caused after reperfusion, and the combination of primary angioplasty with the use of cardioprotective molecules has emerged as a potential strategy to reduce cardiac tissue injury. Two new cell-free therapeutic strategies to preconditionate myocardial ischemic area before reperfusion have been proposed to reduce cardiac injury after AMI. The first therapeutic strategy proposed consisted on the input of a free fatty acid (di-docosahexaenoic acid, diDHA) covalently bound to a polymeric backbone (poly-L-glutamic acid, PGA) in order to increase diDHA solubility and stability and modulate its effect on target cells. Results showed that PGA-diDHA6.4 conjugate administration during ischemia protected cardiomyocytes from reperfusion-induced injury, as apoptotic number of cells and oxidative stress was reduced, and mitochondrial function was less affected when compared to untreated cells. In addition to this, PGA-diDHA6.4 also showed therapeutic effects when locally administered in an ischemia-reperfusion in vivo model in rats and pigs, where a modest reduction of area at risk was observed compared to control groups. The second cell-free strategy proposed in this work was focused on enhancing the therapeutic potential of small extracellular vesicles (SEV or exosomes) isolated form mesenchymal stromal cells (MSC) conditioned media. Previous studies have described the therapeutic potential of paracrine factors released by MSC, where both soluble factors and vesicular components are included. In particular, SEV have gained special attention. Several stretegies, such as genetic modification or cell preconditioning, have been tested to enhance the MSC therapeutic potential. In this work, it was proposed MSC genetic modification in order to load proteins of interest on SEV and potentiate its native therapeutic potential. Based on previous findings, where it has been described a potential anti-fibrotic role of oncostatin-M (OSM) in AMI context, we decided to incorporate OSM on SEV surface by its fusion to CD81 tetraspanin, a protein naturally loaded on SEV surface, in order to trigger functional effects on target cells. OSM sequence modification was necessary in order to load the protein on SEV surface efficiently, and preliminary data showed that modified OSM-CD81 loaded on SEV had a functional effect on human ventricular cardiac fibroblasts. Concretely, decrease of proliferation rate after starvation and telo-Collagen1α1 location pattern modification was observed after stimulation with a pro-fibrotic cocktail (containing TGFβ-1, α-dextran and ascorbic-L-acid sulphate) in vitro when cells were treated with modified OSM-CD81- SEV compared to ctrl and CD81-loaded SEV treatments. Overall, two new advanced cell-free therapies with preliminary promising results have been proposed in order to reduce myocardial injury after AMI in terms of cardiomyocytes apoptosis reduction and fibrosis mitigation. / Tejedor Gascón, S. (2021). Development of new advanced therapies to mitigate ischemia-reperfusion-induced injury during acute myocardial infarction [Tesis doctoral]. Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/171487

Page generated in 0.1185 seconds