Spelling suggestions: "subject:"insulinresistance"" "subject:"insulinoresistance""
341 |
Níveis de leptina, taxa metabólica basal e resistência insulínica em crianças obesas púberesConterato, Elisabete Viera January 2015 (has links)
Introdução: A obesidade infanto-juvenil é um problema de saúde pública, com alta endemia e prevalência crescente no mundo todo. É uma doença associada a significativos problemas de saúde na população pediátrica, que afeta principalmente os sistemas cardiovascular e o endócrino, com risco elevado de desenvolvimento de diabetes mellitus tipo 2, hipertensão arterial, aterosclerose e dislipidemias. Objetivo: Investigar a relação entre os níveis séricos de leptina, a taxa metabólica basal e a resistência insulínica com o escore Z do índice de massa corporal de crianças púberes com obesidade. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, realizado com 37 crianças obesas púberes de 7 a 12 anos de idade, atendidas pela primeira vez no Ambulatório de Obesidade Infantil, entre junho/2013 a abril/2014. Os participantes foram submetidos à avaliação antropométrica, aferição da pressão arterial, auto-classificação da maturação sexual, testes laboratoriais e bioimpedância. Resultados: O peso, o índice de massa corporal e a leptina diferiram de modo significativo entre os grupos (grupo 1 indivíduos com obesidade (2 <zIMC 3), e grupo 2 indivíduos com obesidade grave (zIMC>3)), bem como a porcentagem da massa gorda e a taxa metabólica basal. As crianças desse estudo, independente do grau de obesidade, apresentaram níveis elevados de insulina (70,3%), Homeostasis model assessment >3,16 (73%), níveis baixos de colesterol de lipoproteína de alta densidade (67,6%) e circunferência abdominal acima p90 (89,18%). Em relação às variáveis analisadas, observa-se que não houve diferença significativa entre os grupos. Conclusão: A obesidade infanto-juvenil já é um sinal de risco aumentado para o desenvolvimento de diabetes mellitus. Neste estudo, o índice de massa corporal e a circunferência abdominal, já se mostraram preditores de risco para alterações metabólicas, sendo instrumentos de fácil acesso e baixo custo. / Introduction: Childhood and adolescent obesity is a public health problem that presents high endemic and growing prevalence worldwide. It is a disease associated with important health problems in the population of children, that affects mainly the cardiovascular and endocrine systems, with high risck of developing type 2 diabetes mellitus, arterial hypertension, atherosclerosis and dyslipidemia. Objective: This study aims to investigate the relationship between the serum levels of leptin, the basal metabolic rate and the insulin resistance, with the Z score of the body mass index of children with obesity. Methods: This is a transversal study and 37 obese children, aged between 7 to 12 years old, were treated for the first time in the outpatient care unit specialized in childhood obesity, from June/2013 to April/2014. The participants were submitted to anthropometric evaluation, blood pressure measurement, selfclassification of sexual maturity, laboratory tests and bioimpedance. Results: Weight, body mass index and leptin differed significantly between the groups (Group 1 - individuals as obese (2 <zBMI 3), and group 2 - individuals with severe obesity (zBMI> 3)), as well as body fat percentage and the basal metabolic rate. The children of this study presented high levels of insulin (70.3%), Homeostasis model assessment >3.16 (73%), low levels of high density lipoprotein cholesterol (67.6%) and abdominal circumference above p90 (89.18%), regardless of their obesity classification. Concerning the variables analyzed, there were no significantly differences between the groups. Conclusion: Childhood and adolescent obesity already is an element that indicates a higher risk for the development of diabetes mellitus. In this study, the body mass index and the abdominal circumference have proven predictors of risk to develop metabolic alterations, being instruments easy to access and low cost.
|
342 |
Comparação de três tipos de treinamento físico sobre o controle do perfil antropométrico, metabólico e inflamatório de adolescentes obesos submetidos à terapia interdisciplinar de longo prazo / Comparison of three types of exercise training on anthropometric, metabolic and inflamatory profile control of obese adolescents participants in a long-term interdisciplinary therapyInoue, Daniela Sayuri [UNIFESP] 25 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:44Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 2010-08-25 / O treinamento físico associado à terapia interdisciplinar é uma importante ferramenta para o controle da obesidade. Entretanto, ainda não está claro se o tipo de exercício e periodização pode influenciar o controle desta doença. Portanto, o objetivo do presente estudo foi comparar a efetividade de três tipos de treinamento físico sobre o controle da obesidade em relação ao perfil antropométrico, metabólico e inflamatório de adolescentes obesos submetidos a uma terapia interdisciplinar de longo prazo. Quarenta e cinco adolescentes obesos pós-púberes (16.28 ± 1.34 anos) foram selecionados e pareados em três grupos de acordo com o tipo de treinamento físico: treinamento predominantemente aeróbio (AT=20), treinamento resistido associado ao treinamento aeróbio com periodização linear (LP=13) e com periodização ondulatória (DUP=12). A composição corporal foi avaliada pelo método de pletismografia por deslocamento de ar e as análises sangüíneas foram coletadas após jejum de 12h. Resultados: O principal resultado deste estudo foi que tanto o LP como o DUP melhoraram o colesterol total (LP=164.4±8.5 para 149.8±8.9; DUP= 167.8±5.9 para 149.7± 5.3), LDL-c (LP=105.1±7.3 para 91.7±6.8; DUP 108.5±6 para 90.3±5.6), HOMA-IR (LP=3.5±0.4 para 1.8±0.2; DUP=4.2±2.1 para 2.1±0.4), as concentrações de insulina (LP=15.7±1.6 para 8.5±1.1; DUP=19.5±2.1 para 10.5±1.7) e adiponectina (LP=10±1.7 para 12.5±1; DUP=8.6±2.7 para 12.4±1). A regressão linear mostrou uma associação negativa (β=-0.45) entre o delta (%) de adiponecitna e o delta (%) de insulina (p<0.05). Todos os grupos apresentaram uma diminuição significativa da massa corporal (AT= 99.7±3.8 para 90.6±3; LP=99.4±3.8 para 88.5±3.2; DUP=107.9±3.3 para 91.5±3.3), IMC (AT=35.1±0.9 para 31.8±1.1; LP=36.4±1.6 para 32.2±1.3; DUP= 38.2±1.3 para 32.1±1.5) e massa de gordura (Kg) (AT=40±1.7 para 32.5±2.1; LP=45.7±3.3 para 33.3±2.8; DUP=50.3±3.1 para 32.4±4.3) após intervenção de longo prazo. Foi encontrada uma correlação negativa entre o percentual de oxidação de proteína e a taxa metabólica de repouso (r=-75). Conclusão: O modelo de terapia interdisciplinar que inclui os treinamentos resistidos periodizados associados ao treinamento aeróbio, LP e DUP, foram mais efetivos para melhorar o perfil lipídico, a sensibilidade à insulina, como também o estado inflamatório pelo aumento da adiponectina. Em todos os grupos foram observados uma melhora no perfil antropométrico. / The physical training associated with interdisciplinary therapy is an important tool to obesity control. However, it‟s not clear if the type of exercise and its periodization can influence this pathology control. Therefore, the present study compared the effectiveness of three types of exercise training on obesity control related with anthropometric, metabolic and inflammatory profile in adolescents submitted to a long-term interdisciplinary therapy. Forty-five post-puberty obese adolescents (16.28 ± 1.34y) were randomized in three groups according to exercise training: predominantly aerobic training group (AT n=20), aerobic plus resistance training with linear periodization (LP n=13) and aerobic plus resistance training with daily undulating periodization (DUP n=12). The body composition was evaluated by air-displacement plethysmography and the serum analysis was collected after an overnight fast. Results: The most important finding of this study was that both LP and DUP groups improved total cholesterol (LP=164.4±8.5 to 149.8±8.9; DUP= 167.8±5.9 to 149.7± 5.3), LDL-c (LP=105.1±7.3 to 91.7±6.8; DUP 108.5±6 to 90.3±5.6), HOMA-IR (LP=3.5±0.4 to 1.8±0.2; DUP=4.2±2.1 to 2.1±0.4), insulin (LP=15.7±1.6 to 8.5±1.1; DUP=19.5±2.1 to 10.5±1.7) and adiponectin concentration (LP=10±1.7 to 12.5±1; DUP=8.6±2.7 to12.4±1). The linear regression showed a negative association (β=-0.45) between delta (%) adiponectin and delta (%) insulin (p<0.05). All exercise groups presented a significant reduction in body mass (AT= 99.7±3.8 to 90.6±3; LP=99.4±3.8 to 88.5±3.2; DUP=107.9±3.3 to 91.5±3.3), BMI (AT=35.1±0.9 to 31.8±1.1; LP=36.4±1.6 to 32.2±1.3; DUP= 38.2±1.3 to 32.1±1.5) fat mass (Kg) (AT=40±1.7 to 32.5±2.1; LP=45.7±3.3 to 33.3±2.8; DUP=50.3±3.1 to 32.4±4.3) after short and long-term intervention. There was a negative correlation between percentage of protein oxidation and RMR (r=-0.75) in all groups. Conclusion: The interdisciplinary therapy models that include aerobic plus resistance training was more effective than aerobic training to improve lipid profile and insulin sensitivity, as well as inflammatory state by increasing adiponectin. In all groups it was observed an improvement on anthropometric profile. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
|
343 |
Grau de resistência à insulina em pacientes com hepatite crônica C, infectados pelo genótipo 1 versus genótipo 3Peres, Decio Passos Sampaio January 2006 (has links)
O objetivo do presente estudo foi verificar o grau de resistência insulínica (RI) em pacientes infectados com o vírus da hepatite C (VHC) genótipo 1 versus genótipo 3. Foi incluído um total de 44 pacientes com hepatite crônica C, sendo 23 pacientes infectados com genótipo 1 e 21 pacientes infectados com genótipo 3. Nenhum paciente incluído tinha fatores de risco para Síndrome Metabólica e não foram submetidos a tratamento antiviral prévio. Trinta pacientes eram homens (68%). A média de idade em anos na amostra global foi de 47,5±9,1. Quanto ao genótipo do VCH, 23 pacientes (52%) tinham genótipo 1 e 21 (48%) genótipo 3. O grau de esteatose hepática (EH) entre 5% e 66% foi encontrado em 35 dos 44 pacientes. Não houve diferença significativa entre os genótipos 1 e 3 do VHC. Quanto aos níveis de colesterol total, colesterol HDL, colesterol LDL e as transaminases, não houve diferenças significativas entres os genótipos em estudo. A média do Índice de Massa Corporal (IMC) na amostra global foi de 25±1,8. A prevalência de resistência insulínica, medida pelo teste de HOMA (Modelo de avaliação de homeostase), foi verificada em 27 pacientes (61%). A média do HOMA entre os genótipos não atingiu diferença significativa. Fibrose moderada e severa foi encontrada em 14 (38%) dos 37 pacientes com esteatose hepática e em apenas 2 (27%) dos 7 sem esteatose hepática. A correlação entre resistência insulínica e fibrose hepática na população estudada foi estatisticamente significativa (P<0,001). Na análise de nossos dados, portanto, encontramos Resistência Insulínica em 61% dos 44 pacientes com hepatite crônica C sem fatores de risco para Doença Hepática Gordurosa Não Alcoólica (DHGNA). O grau de RI em pacientes, infectados com genótipo 1 versus genótipo 3 do VHC não foi estatisticamente diferente, tanto no que diz respeito à prevalência (65% versus 57%, respectivamente) quanto à magnitude (2,6 verus 2,8, respectivamente). Quanto à relação entre RI e EH nesses pacientes, verificou-se correlação positiva, havendo RI em 68% dos pacientes com EH versus 29% dos sem EH, sem atingir, no entanto, diferença estatisticamente significativa. Ao analisar a relação entre RI e fibrose hepática, houve diferença estatisticamente significativa em nossa casuística, sendo encontrada maior prevalência de fibrose intensa (F2 e F3 na classificação Metavir) nos 27 pacientes com RI em comparação com os 17 pacientes sem RI (56% versus 6%, respectivamente; P<0,01). / The main goal of this research was to verify the insulin resistance (IR) in patients infected with HCV genotype 1 versus genotype 3. A total of 44 patients with chronic hepatitis C were included in the study, 23 patients infected with genotype 1 and 21 patients infected with genotype 3. None of the patients had any risk for the Metabolic Syndrome and had not been submitted to any antiviral therapy before. 30 patients were males (68%). The age average was 47, 5 ± 9,1. About the VHC genotype, 23 (52%) had the genotype 1 and 21 (48%) had genotype 3. Liver steatosis grade (LS) was found in the range of 5% and 66% in 35 patients. There was no significant difference between the genotypes. About the total cholesterol levels, HDL-C and LDL-C, as well as the serum transaminases, there was no significant difference between the genotypes. The average of the body mass was 25 ± 1,8. The prevalence of insulin resistance (IR), measured by HOMA-IR test was verified in 27 patients (61%). The average of the HOMA-IR test between the genotypes was not statistically significant. Moderate and severe liver fibrosis was found in 14 patients (38%) out of the 37 patients with liver steatosis and only in 2 patients (29%) out of the 7 patients without steatosis. The relationship between insulin resistance and liver fibrosis in our sample was statistically significant (p<0,001). Analyzing our data, we found insulin resistance in 61% out of 44 patients with chronic hepatitis C without risks factors for non-alcoholic fatty liver disease (NAFLD). The amount of the insulin resistance between patients infected with genotype 1 versus genotype 3 of HCV was not statistically different both in the prevalence (65% versus 57% respectively) and in the magnitude (2,6 versus 2,8, respectively). About the relationship between IR and LS in our patients, there was a positive relationship, with IR in 68% of the patients with LS versus 29% of the patients without LS, but without a statistically significant difference. However, the relationship between IR and hepatic fibrosis showed a statistically significant difference, with a greater prevalence of intense fibrosis (F2 and F3 in METAVIR classification) in the 27 patients with IR compared to the 17 patients without IR (56% versus 6%, respectively - p< 0,01).
|
344 |
Níveis séricos de irisina em mulheres com a síndrome de ovários policísticos : um estudo de casos e controlesThomaz, Natalie Katherine, Neves, Fernanda Misso Mario das January 2017 (has links)
Introdução: Irisina é uma adipocina / miocina, descrita pela primeira vez em 2012 e parece estar envolvida na termogênese do tecido adiposo e na homeostase metabólica. A síndrome dos ovários policísticos (PCOS) é reconhecida como um distúrbio endocrinológico prevalente em mulheres com idade reprodutiva, e está frequentemente associado à obesidade abdominal, resistência à insulina, dislipidemia e hipertensão arterial. Objetivos: Determinar os níveis circulantes de irisina numa amostra de mulheres com PCOS e controles ovulatórias não hirsutas e verificar se os níveis séricos de irisina estão associados com variáveis hormonais, metabólicas e de composição corporal nestas participantes. Métodos: Neste estudo caso-controle foram incluídas 49 mulheres com PCOS e 33 mulheres controles ovulatórias não-hirsutas com idade e índice de massa corporal (IMC) semelhantes. Variáveis demográficas, antropométricas, hormonais e metabólicas foram obtidas através de dados da história médica, exame físico e dosagens bioquímicas e hormonais convencionais. A composição corporal foi avaliada por absorciometria de raios-X de dupla energia (DXA). Os níveis séricos de irisina foram mensurados por um kit ELISA humano. Resultados: A pressão arterial sistólica, HOMA, testosterona total e índice de androgênios livres (IAL) foram significativamente maiores e a SHBG foi menor nas PCOS. Após a estratificação por IMC, massa gorda e razão massa gorda / massa magra foram menores em mulheres com peso normal do que em mulheres com sobrepeso / obesidade. O grupo PCOS com peso normal apresentou menos massa magra total do que o grupo PCOS com sobrepeso / obesidade e subgrupos controles. A proporção de massa magra apendicular / IMC foi significativamente maior nas controles de peso normal que em controles com sobrepeso / obesidade, mas os subgrupos de PCOS foram semelhantes entre si e com as controles de peso normal e obesas. Os níveis séricos de irisina foram significativamente maiores nas pacientes 8 PCOS com sobrepeso / obesidade em comparação com as controles de peso normal. A irisina circulante correlacionou-se positivamente com o HOMA. Observou-se também correlação positiva da irisina com massa magra total e razão massa gorda /massa magra em mulheres com PCOS, mesmo após ajuste para IAL. Conclusão: Os dados do presente estudo sugerem uma associação de irisina com variáveis de composição corporal. / Introduction: Irisin is an adipokine / myokine, first described in 2012 and appears to be involved in adipose tissue thermogenesis and metabolic homeostasis. The polycystic ovary syndrome (PCOS) is recognized as a frequent endocrine disorder in women of reproductive age, and is often associated with abdominal obesity, insulin resistance, dyslipidemia, and hypertension. Objectives: To determine the circulating levels of irisin in women with PCOS and non-hirsute ovulatory control women, and to evaluate whether serum irisin levels are associated with hormone, metabolic and body composition variables in these participants. Methods: In this case-control study, 49 women with PCOS and 33 nonhirsute ovulatory controls women with similar age and body mass index (BMI) were enrolled. Demographic, anthropometric, hormone and metabolic variables were assessed by medical history, physical examination and conventional biochemical and hormon determinations. Body composition was assessed by double-energy X-ray absorptiometry (DXA). Serum irisin levels were measured by a human ELISA kit. Results: Systolic blood pressure, HOMA, total testosterone and FAI were higher and SHBG was lower in PCOS. After stratification by BMI, fat mass and fat mass / lean mass ratio were lower in women of normal weight in overweight / obese women. The PCOS group at normal weight had less total lean mass than the overweight / obese PCOS group and control subgroups. The lean appendicular mass / BMI ratio was significantly higher in normal weight controls than in overweight / obese controls, but PCOS subgroups were similar between them and with normal and obese weight controls. Serum irisin levels were significantly higher in overweight / obese PCOS patients than in normal weight controls. Circulating irisin was positively correlated with HOMA. A positive correlation was also observed between irisin 10 and total lean mass and fat mass / lean mass ratio in women with PCOS, even when adjusted for FAI. Conclusion: Our data suggest an association of irisin and body composition variables.
|
345 |
Programa de exercícios físicos domiciliares na modificação do peso corporal e fatores metabólicos em mulheres não obesas / Effects of home-based exercises on wieght change and metabolic factors in non-obese womenMauro Felippe Felix Mediano 05 November 2010 (has links)
Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo a Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro / O estudo teve como objetivo avaliar a efetividade de um programa de exercício físico domiciliar combinado à pequena restrição energética sobre a modificação do peso corporal em mulheres não obesas acompanhadas durante 12 meses. Além disso, foi avaliado o efeito da resistência insulínica (RI) na linha de base na modulação da perda de peso. Trata-se de ensaio clínico randomizado, com desenho fatorial, conduzido entre 2003 e 2005. Duzentas e três mulheres, com idade entre 25 e 45 anos, foram alocadas randomicamente para intervenção com exercícios físicos [grupo controle (CG) ou exercício domiciliar (ED)] e dieta [baixo índice glicêmico (BIG) ou alto índice glicêmico (AIG)]. O grupo ED recebeu uma cartilha com exercícios aeróbios que pudessem ser realizados em casa, durante três vezes por semana, 40 minutos por sessão, com intensidade moderada. A intervenção dietética foi baseada em pequeno déficit energético diário (100-300) kcal com distribuição equilibrada de macronutrientes. A variação do índice glicêmico baseou-se em diferença de 40 unidades entre AIG e BIG para cada refeição, utilizando o pão branco como alimento padrão. Em relação à intervenção com exercícios, o grupo ED encontrou maior redução do peso corporal nos seis primeiros meses (-1,4 vs. -0,8 kg; p=0,04) sem diferença após 12 meses (-1,1 vs. -1,0 kg; p=0,20). Foi observado maior aumento do HDL colesterol para ED (18,3 vs. 9,5 mg/dl; p<0,01) ao final do estudo. Não foram encontradas diferenças na linha de base entre os grupos não RI (n=121) e RI (n=64) para IMC (26,7 vs. 26,3 p=0,21), exceto para circunferência de cintura, glicose, insulina e HOMA-IR, em que o grupo não IR apresentou menores valores. As mulheres classificadas como RI apresentaram maior perda de peso após 12 meses de acompanhamento quando comparadas com as não RI (-1,6 vs. -1,1 kg; p=0,01). O grupo ED apresentou maior redução do peso corporal apenas entre as mulheres não RI (-1,5 vs. -0,7 kg; p=0,04). A dieta AIG promoveu maior redução do peso corporal e do IMC em comparação com a BIG durante o período de acompanhamento sendo esta maior para as mulheres com RI (-2,1 vs. -1,0 kg; p=0,005 e -0,8 vs. -0,4 kg/m2; p=0,007) em comparação com as não insulino-resistentes (-1,4 vs. -0,8 kg; p=0,04 e -0,5 vs. -0,3 kg/m2; p=0,05). As mulheres com RI base tiveram uma redução do HOMA-IR após três meses com aumento para as não insulino-resistentes (-0,73 vs. +0,37; p=<0,001). Os resultados do presente trabalho permitem concluir que o programa de exercício físico domiciliar promoveu maior redução do peso corporal apenas nos seis primeiros meses não tendo sido observadas diferenças entre os grupos após 12 meses de seguimento. A melhora no perfil lipídico durante todo o período de acompanhamento observado no grupo que realizou exercícios, principalmente para HDL colesterol, sugere benefícios de saúde relacionados a essa intervenção. A RI na linha de base facilitou a perda peso durante todo o período de acompanhamento tendo o exercício físico promovido maior perda de peso apenas entre as mulheres não insulino-resistentes. / The study investigated the effectiveness of home-based exercise combined with a slight caloric restriction on weight change during 12 months in non-obese women. In addition, the effects of baseline insulin resistance (IR) on modulation of weight change were evaluated. Data was from a randomized clinical trial with a factorial design that was conducted from 2003 to 2005. Two hundred three middle-aged women, 25-45 years, were randomly assigned to exercise [control (CG) or home-based exercise (HB)] and diet intervention [low glycemic index (LGI) or high glycemic index (HGI)]. The HB group received a booklet on aerobic exercise that could be practiced at home (3 times/week - 40 min/session), in low-moderate intensity, during 12 months. Monthly dietary counseling was based on a small energy restriction (100-300 kcal per day), with 26-28% of energy as fat. For each diet meal there was an average difference of 40 units of GI compared to the HGI diet based on published GI values, using white bread as the standard GI of 100%. The HB experienced a greater weight loss in the first 6 months (-1.4 vs. -0.8 kg; p=0.04), but after 12 months there was no differences between groups (-1.1 vs. -1.0; p=0.20). Of the serum biochemical markers, HDL-cholesterol showed major change, with an increase at month 12 of 18.3 mg/dl in the HB compared to 9.5 in the CG (p<0.01). At baseline the non-IR group (n=121) compared to IR (n=64) had similar values of BMI (26.7 vs. 26.3 p=0.21), but statistically significant lower values of waist, glucose, insulin and HOMA-IR, as expected. Women classified as IR at baseline had greater weight loss after 12 months of follow-up (-1.6 kg vs. -1.1 kg; p=0.01) independently of the intervention. The HB exercise helped to reduce weight only among NIR women (-1.5 vs. -0.7; p=0.04) and no differences were observed between intervention groups for IR women (-1.5 vs. -1.7; p=0.24). During follow-up, changes were more pronounced among those women in the HGI diet. These differences were statistically significant for weight and BMI and were greater among the IR (-2.1 kg vs. -1.0 kg; p=0.005 and 0.8 vs. -0.4 kg/m2; p=0.007) compared to the non-IR (-1.4 kg vs. -0.8 kg; p=0.04 and -0.5 vs. -0.3 kg/m2; p=0.05). Changes in HOMA-IR after 3 months of follow-up were different comparing non-IR with IR at baseline. The IR had a reduction in the HOMA-IR, whereas in the non-IR this value increased (-0.73 vs. +0.37; p=<0.001). Also this reduction was greater among high compared to LGI diet (p=0.04). To conclude, home-based exercise promoted greater weight reduction during the first six months after which no further benefits are observed. Continuous favorable changes in HDL-cholesterol after 1 year suggest that home-based exercise promote health benefits. In addition, insulin resistance facilitated weight loss, and home-based exercise promoted greater weight loss only in non-insulin resistance women.
|
346 |
Prevalência da síndrome metabólica em adolescentes de 06 Escolas na Cidade de São Luís/MA Brasil / Prevalence of syndrome metabolic in pediatric population in 06 (six) schools in the city of São Luiz/MA BrazilJoão Francisco Ribeiro Furtado Neto 27 March 2013 (has links)
Na população pediátrica tem aumentado a prevalência da Síndrome Metabólica. No Brasil, poucos estudos foram realizados em relação a sua prevalência, critérios de diagnósticos, principalmente no Norte/Nordeste. Apesar de não termos uma definição oficial para a Síndrome Metabólica em adolescentes, utilizamos critérios da NCEP ATP III modificados que consistiram em: Obesidade Abdominal >= 90 percentil, HDL-colesterol <= 40 mg/dl, Triglicerídeo > = 110 mg/dl, Glicemia em Jejum >= 100 mg/dl, Pressão Arterial >= 90 percentil ajustável para idade e gênero. Participaram deste estudo 468 adolescentes sendo 168 (40,2%) do gênero masculino e 280 (59,8%) do gênero feminino de 06 (seis) escolas públicas e particulares, da cidade de São Luís/MA, durante o ano de 2012. A prevalência da Síndrome Metabólica foi de 12,2% sendo 30 pacientes do gênero masculino e 27 do gênero feminino. Houve uma predominância no gênero masculino e a faixa etária mais acometida foi 16-17 anos, seguido da faixa de 13-14 anos. Em relação aos componentes da Síndrome Metabólica, a Hipertensão Arterial foi o componente dominante (100% dos casos), seguida do HDL-colesterol diminuída (94,7%), obesidade (79%), triglicerídeos (71,9%), proteína C reativa média e alto risco em 28,1% dos casos, e glicemia em jejum alterada não foi encontrada em nenhum caso, porém, evidenciamos HOMA-IR alterado em 75,4% dos casos. Apesar de termos apena 01 referência na literatura brasileira na padronização sobre a medida da circunferência abdominal, foi realizado a sua medida na população estudada e a sua relação com a altura. Utilizamos como ponto de corte >= 0,5 para avaliar a adiposidade visceral nos pacientes estudados com Síndrome Metabólica encontramos relação Circunferência Abdominal e Altura aumentada em 66,7% dos casos. Em relação aos antecedentes mórbidos familiares dos adolescentes portadores de Síndrome Metabólica, a prevalência de obesidade foi de 22,8%, seguido de diabetes e hipertensão arterial em 17,5%, diabetes, hipertensão arterial e obesidade foi de 15,8%. / In the pediatric population is increasing the prevalence of Metabolic Syndrome. In Brazil, few studies have been conducted regarding its prevalence, diagnostic criteria, especially in the North / Northeast. Despite not having an official definition for metabolic syndrome in adolescents, we used the NCEP ATP III criteria modified consisting of Abdominal Obesity > = 90 percentile, HDL-cholesterol <= 40 mg / dl, triglycerides> = 110 mg / dl, Fasting glucose > = 100 mg / dl, blood pressure> = 90 percentile for age and gender. 468 adolescents were evaluated and 168 (40.2%) male and 280 (59.8%) females of six (06) public and private schools in the city of São Luis / MA, during the year 2012. The prevalence of metabolic syndrome was 12.2% with 30 male patients and 27 female. There was a male predominance and the most affected age group was 14-15 years, followed by the range of 16-17 years. Regarding the components of the Metabolic Syndrome, hypertension was the dominant component in all cases, then HDL cholesterol decreased (94.7%), obesity (79%), triglycerides (71.9%), medium and high risk C-reactive protein (28.1%), while hyperglicemia was not found in any case, alterede HOMA-IR was found in 75.4% of cases. It was measured the relationship between waist circumference and height in this population with a cutoff size> = 0.5 in order to assess visceral adiposity. In patients with metabolic syndrome it was found a relation RCA increased in 66.7% of adolescents. Regarding family history of patients with metabolic syndrome the prevalence of obesity was around 22.8%, followed by 17.5% Diabetes Hypertension and 15.8% Diabetes, Hypertension and Obesity.
|
347 |
Polimorfismos do gene da calpaína 10 (CAPN10) e associação com síndrome metabólica em pacientes com síndrome de ovários policísticos (PCOS) / Association between CAPN10 UCSNP-43 and UCSNP-19 polymorphisms and metabolic syndrome in polycystic ovary syndrome (PCOS)Wiltgen, Denusa January 2005 (has links)
Resumo não disponível.
|
348 |
Avaliação de medidas de resistência e secreção de insulina em pacientes HCV positivosFornari, Adriana January 2008 (has links)
Resumo não disponível.
|
349 |
Investigation of DNA Methylation in Obesity and its Underlying Insulin ResistanceJanuary 2017 (has links)
abstract: Obesity and its underlying insulin resistance are caused by environmental and genetic factors. DNA methylation provides a mechanism by which environmental factors can regulate transcriptional activity. The overall goal of the work herein was to (1) identify alterations in DNA methylation in human skeletal muscle with obesity and its underlying insulin resistance, (2) to determine if these changes in methylation can be altered through weight-loss induced by bariatric surgery, and (3) to identify DNA methylation biomarkers in whole blood that can be used as a surrogate for skeletal muscle.
Assessment of DNA methylation was performed on human skeletal muscle and blood using reduced representation bisulfite sequencing (RRBS) for high-throughput identification and pyrosequencing for site-specific confirmation. Sorbin and SH3 homology domain 3 (SORBS3) was identified in skeletal muscle to be increased in methylation (+5.0 to +24.4 %) in the promoter and 5’untranslated region (UTR) in the obese participants (n= 10) compared to lean (n=12), and this finding corresponded with a decrease in gene expression (fold change: -1.9, P=0.0001). Furthermore, SORBS3 was demonstrated in a separate cohort of morbidly obese participants (n=7) undergoing weight-loss induced by surgery, to decrease in methylation (-5.6 to -24.2%) and increase in gene expression (fold change: +1.7; P=0.05) post-surgery. Moreover, SORBS3 promoter methylation was demonstrated in vitro to inhibit transcriptional activity (P=0.000003). The methylation and transcriptional changes for SORBS3 were significantly (P≤0.05) correlated with obesity measures and fasting insulin levels. SORBS3 was not identified in the blood methylation analysis of lean (n=10) and obese (n=10) participants suggesting that it is a muscle specific marker. However, solute carrier family 19 member 1 (SLC19A1) was identified in blood and skeletal muscle to have decreased 5’UTR methylation in obese participants, and this was significantly (P≤0.05) predicted by insulin sensitivity.
These findings suggest SLC19A1 as a potential blood-based biomarker for obese, insulin resistant states. The collective findings of SORBS3 DNA methylation and gene expression present an exciting novel target in skeletal muscle for further understanding obesity and its underlying insulin resistance. Moreover, the dynamic changes to SORBS3 in response to metabolic improvements and weight-loss induced by surgery. / Dissertation/Thesis / Appendix A / Appendix B / Appendix C / Appendix D / Appendix G / Doctoral Dissertation Biology 2017
|
350 |
Intramyocellular Lipids and the Progression of Muscular Insulin ResistanceJanuary 2017 (has links)
abstract: Diabetes is a disease characterized by reduced insulin action and secretion, leading to elevated blood glucose. In the 1990s, studies showed that intravenous injection of fatty acids led to a sharp negative response in insulin action that subsided hours after the injection. The molecule associated with diminished insulin signalling response was a byproduct of fatty acids, diacylglycerol. This dissertation is focused on the formulation of a model built around the known mechanisms of glucose and fatty acid storage and metabolism within myocytes, as well as downstream effects of diacylglycerol on insulin action. Data from euglycemic-hyperinsulinemic clamp with fatty acid infusion studies are used to validate the qualitative behavior of the model and estimate parameters. The model closely matches clinical data and suggests a new metric to determine quantitative measurements of insulin action downregulation. Analysis and numerical simulation of the long term, piecewise smooth system of ordinary differential equations demonstrates a discontinuous bifurcation implicating nutrient excess as a driver of muscular insulin resistance. / Dissertation/Thesis / Doctoral Dissertation Applied Mathematics for the Life and Social Sciences 2017
|
Page generated in 0.0641 seconds