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Avaliação do programa nacional de suplementação de ferro no controle de anemia, em crianças de 6 a 24 meses, assistidas nos centros de educação infantil do município do Guarujá / Evaluation of the national control program of iron-deficiency anemia suplementation in 6 to 24-month-old children, attended by public nursery services

Stulbach, Tamara Eugenia 09 January 2009 (has links)
Introdução: A anemia por deficiência de ferro em crianças é um dos maiores problemas nutricionais enfrentados pelos países em desenvolvimento. O Programa Nacional de Suplementação de Ferro instituído no Brasil em 2005, que visa o controle dessa deficiência nutricional, consiste na suplementação semanal, com sulfato ferroso, distribuído gratuitamente nos postos de saúde, a crianças de 6 a 18 meses. Objetivo: verificar a efetividade do Programa Nacional de Suplementação de Ferro no controle da anemia ferropriva, em lactentes atendidos nas creches municipais do Guarujá. Metodologia: O trabalho foi autorizado pelas Secretarias Municipais de Saúde e Educação do município e teve o consentimento livre e esclarecido dos responsáveis pelas crianças.Os responsáveis responderam no início do estudo a um questionário sobre as características sociais, econômicas e hábitos alimentares da família.Todas as crianças entre 6 e 24 meses de idade, durante um período de 24 semanas, receberam doses semanais de sulfato ferroso conforme às recomendações propostas pelo Programa Nacional de Suplementação de Ferro.As crianças foram avaliadas quanto à prevalência da anemia e o sucesso da intervenção que foi determinado pelos valores de concentração da hemoglobina no início e após o período de intervenção. Resultados: Participaram do estudo 136 crianças. A maioria das famílias (64%) recebia menos de 2 salários mínimos e 58% delas declararam ser a mãe o chefe da casa. A escolaridade foi definida considerando anos completos de estudo e 46,3% estudou por 8 anos ou mais. O estado nutricional das crianças foi avaliado pelas curvas de referência da OMS (2006) e CDC (2000). Verificou-se que, independente da referência utilizada as crianças apresentaram percentual importante de déficit estatural e de sobrepeso. Pelo padrão da OMS (2006), 30,8% das crianças foram diagnosticadas com baixa estatura, enquanto pelo CDC (2000) a prevalência foi de 18%. O sobrepeso foi observado em 24% pela OMS (2006) e 18% pelo CDC (2000). A prevalência de anemia no início do estudo foi de 39% e de 30,8% no final do período de intervenção. Entre as crianças inicialmente anêmicas foi observado um aumento médio da concentração de hemoglobina de 1,19g/dL ( p = 0,000). Independente do estado inicial da criança a intervenção foi eficaz na redução da anemia. A alimentação no domicílio mostrou-se bem semelhante àquela oferecida na creche. A presença de alimentos fontes de ferro natural e/ou fortificados foi observada em todas as refeições, mas, mesmo assim, a ingestão dietética do nutriente em pauta não atingiu a quantidade recomendada para atender a necessidade dos lactentes. Sendo assim a suplementação profilática oferecida pelo Programa Nacional de Suplementação de Ferro é fundamental para atender à demanda do mineral e assim permitir o adequado desenvolvimento dos menores de 2 anos. Conclusão: Sendo os lactentes um grupo de risco para a deficiência de ferro e considerando as inúmeras conseqüências deletérias acarretadas por essa carência nutricional o Programa Nacional de Suplementação de Ferro vem possibilitar o controle dessa desnutrição. Para combater a anemia é necessário intensificar medidas educativas que destaquem a importância da carência, e assim aumentar a aderência ao programa e melhorar a qualidade de vida das crianças. / The iron-deficiency anemia in children is a major nutritional problem faced by developing countries. The National Program of Iron Supplementation established in Brazil in 2005, which seeks to control this nutritional deficiency, consists of weekly supplementation of iron, distributed freely in health care centers, for 6 to 18-month-old children. Objective: To verify the effectiveness of the National Program of Iron Supplementation in order to control the iron-deficiency anemia in infants attended by public nursery services in Guarujá. Methods: The study was approved by the Public Health and Education Secretary and supported by the free and informed consent of those responsible for the children.In the beginning of the study the responsible responded to a questionnaire about the social, economic characteristics and familiar dietary habits.All children between 6 and 24-month-old age received doses of ferrous sulphate during a 24 week period, as recommended by the National Program of Iron Supplementation.Children were evaluated for the prevalence of anemia and the success of the intervention was determined by the values of the hemoglobin concentration at the beginning and after the intervention.Results: 136 children participated on the study. The major of families (64%) declared incomes of under than two minimum wages and 58% declared as having the mother as the head of the family. The scholar levels were defined by considering the completed years of study and 46.3% attended to school for eight years or more.The nutritional status of children was evaluated by the WHO (World Health Organization - 2006) and CDC (Centers for Disease Control and Prevention - 2000) curves of reference. It was found that, regardless the pattern used, children showed significant percentage of stunting and overweight. By default from WHO (2006) 30,8% of children were diagnosed with stunting, while for the CDC (2000) the prevalence was 18%. Overweight was observed in 24% by the WHO (2006) and 18% by the CDC (2000).The prevalence of anemia at the beginning of the study was 39% and 30,8% at the end of the period of intervention. Among the anemic children it was initially observed an average increase of the concentration of hemoglobin of 1.19 g/dL (p = 0000). The food at homes was presented very similar to that offered in the nursery. The presence of natural source of iron and/or supplemented food was observed in all meals, but even so, the dietary intake of the nutrient in question did not reach the recommended quantity to meet the need of infants. Thus the prophylactic supplementation offered by the National Program of Iron Supplementation is essential to meet the demand of mineral and thus allows the proper development of children below 2 year-old age.Conclusion: considering the infants as a risk group for irondeficiency and considering the many deleterious consequences entailed by this nutritional deficiency, the National Iron Supplementation is enabled to control this malnutrition. To combat anemia is necessary to intensify the educational measures that emphasize the major consequences of this deficiency, increasing the adherence to the program and improving the quality in children\'s lives.
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Prevalência de anemia e suas relações entre mães e filhos pré-escolares em um município de elevado Índice de Desenvolvimento Humano / Prevalence of anemia and its relationships between mothers and kindergarten children in a municipality with high Human Development Index

Cintra, Silvia Maira Pereira 12 March 2018 (has links)
Introdução - A anemia ferropriva, um importante problema de saúde pública tanto nos países em desenvolvimento quanto nos desenvolvidos, afeta principalmente as crianças menores de cinco anos de idade e as mulheres em idade reprodutiva. Objetivo - Analisar a taxa de hemoglobina e a prevalência de anemia em mães cujos filhos menores de 5 anos de idade frequentam creches públicas de um município de elevado Índice de Desenvolvimento Humano. Métodos - Estudo de corte transversal. A amostra foi constituída por 230 pares de mães biológicas com idade entre 15 e 49 anos e seus filhos, menores de cinco anos de idade, que frequentavam creches públicas no município de Taubaté-SP. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário preenchido pelos responsáveis pela criança e de formulário aplicado às mães, para obter informações sobre fatores socioeconômicos e de saúde da mulher e da criança. Da mãe e de seu respectivo filho foram verificados o peso, a estatura e dosagem da concentração da hemoglobina do sangue capilar, com leitura imediata por hemoglobinômetro portátil. Foram feitas análises descritivas por meio de medidas de tendência central e dispersão, testes de proporções além de uma análise binária logística de múltiplas variáveis. Resultados - A prevalência de anemia nas mães foi de 9,6 por cento e nas crianças de 16,9 por cento. Para as mães, as variáveis analisadas que mostraram associação com anemia foram a idade, ter alguma doença, ter tido intercorrências obstétricas e ser atendida pela Estratégia de Saúde da Família, esta última aparecendo como fator de proteção para a mãe. Na análise multivariada apenas a Estratégia de Saúde da Família se manteve associada, enquanto as demais variáveis não mantiveram associação estatisticamente significante com a anemia. Paradoxalmente, a anemia materna não teve relação com a anemia do filho, bem como não houve correlação entre o nível de hemoglobina de mães anêmicas ou não anêmicas com o nível de hemoglobina de seus filhos. Conclusões - Apesar da anemia, nessa população de elevado Índice de Desenvolvimento Humano, ter prevalência baixa, segundo critério da Organização Mundial da Saúde, a mesma afetava uma em cada dez mães e uma em cada seis crianças. Isso evidencia que ainda há necessidade de atenção direcionada para esse agravo nas mulheres em idade reprodutiva e nas crianças com menos de cinco anos. Embora no grupo populacional haja semelhanças quanto às variáveis analisadas, é preciso um olhar atento às necessidades, principalmente em relação às crianças, com reforço na manutenção de ações intersetoriais entre saúde e educação, voltadas para a prevenção da anemia ferropriva. / Introduction - The iron deficiency anemia, an important public health problem in both developing and developed countries, affects mainly under five-year-old children and women of reproductive age. Objective - to analyze the prevalence of anemia in women with children under 5 years-old enrolled in municipal day care centers in a municipality with a high Human Development Index. Methods - cross-sectional study. Sample consisting of 230 pairs of biological mothers aged 15-49 years and their under five-year-old children, who attended public day care centers in the city of Taubaté-SP. The data collection was performed through a questionnaire completed by those responsible for the child and a form applied to the mothers, to obtain information on socioeconomic and health factors of the woman and the child. The weight, height, and blood hemoglobin concentration of the capillary blood were verified from the mother and her respective son, with an immediate reading by the portable hemoglobinometer. Descriptive analyzes were made through measures of central tendency and dispersion proportions test, also a binary logistic analysis of multiple variables. Results - the prevalence of anemia in women was 9,6 per cent and in children 16.9 per cent. For women, the analyzed variables that showed an association with anemia were: age, being a carrier of disease, having had obstetric intercurrences and being attended by the Family Health Strategy, the latter appearing as a protection factor for the woman. In the multivariate analysis, only Family Health Strategy remained associated, while the other variables did not maintain a statistically significant association with anemia. Paradoxically, maternal anemia is not related to childhood anemia, and there was no correlation between the hemoglobin level of anemic and non-anemic mothers with their children\'s hemoglobin level. Conclusion - Although anemia in this high Human Development Index population was of low prevalence, according to World Health Organization criteria, it affected one in ten mothers and one in six children. This shows that there is still a need for targeted attention to this condition in women of reproductive age and in children under five years old. Although in the population group there are similarities to the analyzed variables, it is necessary to look closely at the needs, especially in relation to children, with a reinforcement in the maintenance of intersectoral actions between health and education aimed at the prevention of iron deficiency anemia.
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Consumo de ferro e orientação alimentar: uma análise envolvendo gestantes / Consumption of iron and nutritional orientation: na analysis of pregnant women

Azevedo, Bernadete Aparecida Raimundo 15 September 2010 (has links)
Introdução: o período gestacional provoca alterações fisiológicas importantes para a mulher aumentando a necessidade de alguns micronutrientes, dentre eles, o ferro. A falta deste mineral causa anemia ferropriva e conseqüências deletérias para o binômio mãe/concepto. A orientação nutricional pode ser um instrumento eficaz na redução desta carência. Objetivo: estimar o consumo de alimentos fontes de ferro incluindo os fortificados, identificar a percepção das gestantes em relação às causas e riscos da anemia na gestação e a participação do Programa Saúde da Família na orientação alimentar. Metodologia: o estudo foi realizado em São Caetano do Sul, com 109 gestantes atendidas pelo Programa de Pré-natal e beneficiadas pelo Programa Saúde da Família (PSF). A avaliação do consumo alimentar foi realizada utilizando-se o questionário de freqüência alimentar (QFA). Para avaliar a percepção das causas e riscos da anemia na gestação bem como da orientação alimentar utilizou-se questionário estruturado. Foi realizada análise exploratória dos dados por meio do cálculo de estatística descritiva e proporções. As análises estatísticas foram realizadas utilizando-se o software STATA versão 9.1. Resultados: o consumo per capita diário médio das carnes mais consumidas foi 33,74g (DP= 30,48) de carne bovina e 36,30g (DP= 26,20) de carne de frango. O pão mais consumido foi o francês, com consumo per capita diário médio de 53,51g (DP= 39,56). Quase todas as gestantes (93,58 por cento) desconhecem as causas e (86,24 por cento) desconhecem os riscos da anemia na gestação e a percepção de 91,74 por cento das mulheres é a de que não existe orientação alimentar no programa de atenção à gestante. Conclusões: o consumo alimentar das gestantes em relação aos alimentos fontes de ferro e aos fortificados com esse mineral mostrou-se insuficiente para atender à demanda e reduzir o risco decorrente da deficiência 8 de ferro. Para a redução da prevalência de anemia, a minoria recebeu orientação alimentar e a maioria desconhece as causas e conseqüências da deficiência de ferro na gestação / Introduction: The pregnance induces important physiological changes that lead to the increased need for some micronutrients like iron. The lack of this mineral causes anemia and deleterious consequences for both the mother and fetus. Nutritional counseling can be an effective tool in reducing anemia occurence. Objective: To estimate the intake of food sources of iron including fortified, identify the perception of women regarding the causes and risks of anemia in pregnancy and determine the direction of the Program Health Family in nutritional orientation. Methods: The study was conducted in Sao Caetano do Sul, with 109 pregnant women attending the Prenatal Program and benefit from the Family Health Program (PSF). The dietary intake assessment was performed using the food frequency questionnaire (FFQ). To assess the perception of the causes and risks of anemia in pregnancy as well as nutritional guidance, we used a structured questionnaire. We performed exploratory analysis of data by calculating descriptive statistics and ratios. Statistical analysis was performed using STATA software version 9.1. Results: The average daily per capita consumption of meat was more consumed 33.74 g (SD = 30.48) for beef and 36.30 g (SD = 26.20) to chicken meat. The bread was consumed over the French, with average daily per capita consumption of 53.51 g (SD = 39.56).Almost all pregnant women (93.58 per cent) unknown the causes (86.24 per cent) and the risks of having anemia in pregnancy. Besides the perception 10 of 91.74 per cent of the women is that there is no guidance on food care program for pregnant . Conclusions: The dietary intake of pregnant women in relation to food sources of iron and fortified with this mineral proved to be insufficient to meet demand and reduce the risk from iron deficiency. To reduce the prevalence of anemia the minority received nutritional guidance and the majority are unaware to the causes and consequences of iron deficiency in pregnancy
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Avaliação fenotípica dos linfócitos T em um modelo animal de deficiência de ferro / Cells T immunophenotypic analysis in animal modelo of iron deficiency

Araujo, Felipe Saldanha de 27 October 2006 (has links)
O ferro é um elemento chave em muitos processos metabólicos, como transporte de oxigênio, síntese de hormônios esteróides, respiração celular, transporte de elétrons, síntese de DNA, proliferação e diferenciação celular e regulação gênica. A deficiência de ferro é a desordem nutricional mais comum afetando aproximadamente um terço da população mundial. Pequenos déficits no compartimento funcional de ferro têm sérias conseqüências sobre o sistema imune, principalmente na imunidade mediada por células. A abordagem dos pais ou responsáveis, as exigências éticas e a aderência de crianças da mesma faixa etária e sem outros problemas que afetem o metabolismo do ferro e o sistema imune são as principais dificuldades enfrentadas no desenvolvimento de pesquisas com seres humanos, sendo necessário o estabelecimento de modelos experimentais. Este trabalho teve como objetivo estabelecer um modelo de indução e recuperação de deficiência de ferro em camundongos, visando a sua utilização em estudos sobre alterações do sistema imune induzidas por esta deficiência. A deficiência de ferro foi induzida por ingestão de uma ração com baixo teor de ferro (5 mg /kg de ração) por 4 e 8 semanas. No termino deste período foram determinados: concentração de hemoglobina (colorimetrico), hematócrito (microhematócrito), estoques de ferro hepático (espectrometria de absorção atômica) e fenotipagem (citometria de fluxo) dos linfócitos presentes no sangue periférico e em suspensão de células do baço dos animais dos grupos controle (C) e deficiente em ferro (DF), sendo avaliado a porcentagem de células T CD4+ e CD8+, bem como a expressão do receptor de transferrina (CD71+) nessas subpopulações. Não houve diferenças na concentração de hemoglobina e no valor do hematócrito entre os animais dos grupos DF e C, porém os estoques de ferro estavam significantemente reduzidos nos animais do grupo DF de quatro (p<0,05) e oito (p<0,01) semanas. Não houve diferenças na porcentagem de linfócitos T CD4+ e T CD8+ entre os animais dos grupos DF e C, porém os animais deficientes em ferro apresentaram maior porcentagem de linfócitos T CD8+ do baço expressando CD71+ (p< 0,001). Este trabalho sugere que a depleção nos estoques de ferro não altera a proporção dos subtipos de linfócitos, porem as células T CD8 + do baço são mais sensíveis à deficiência de ferro. / Iron have a crucial role in several metabolic pathways, such oxygen transport, steroid hormone synthesis, cellular respiration, electron transport, DNA synthesis, cellular proliferation and differentiation and genic regulation. The iron deficiency is most common disorder nutrition, affecting about 30% world population. Deficits in iron functional compartment have serious delays about immunity systems, especially in the cellular immunity. Because of environmental problems, age, deficiency of nutrients other than iron, prevalence of infection, which may make human studies difficult, we used an animal model. This work aimed established iron deficiency induction and recuperation in mouse, for study about immune systems alteration. Iron deficiency was induced by feeding mice a diet that contained only 5 mg Fe/Kg for 4 and 8 weeks. After this period were determined: hemoglobin (colorimetry), hematocrit (microhematocrit), liver iron stores (atomic absorption spectrophotometer) and we performed a flow cytometry analyses in peripheral blood and spleen lymphocytes in control (C) and iron deficient (ID) mouse. We defined the effects of iron deficiency on T-cell subset and expression of cell-surface transferrin receptor (CD71+) in these cells. Hemoglobin concentration and hematocrit of ID mice were not difference those of C mice, but iron stores of ID mice (4 and 8 weeks) were reduced (p< 0,05 and p< 0,01; respectively). Although T-cells subsets in peripheral blood and spleen were not altered, iron deficiency significantly increased the number of spleen T CD8+ cells that express CD 71+ (p< 0,001). Data suggest that depletion of iron storage not alter T-cells subsets and spleen T CD8+ is the most sensible subset in iron deficiency.
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Avaliação da eficácia de suplementação semanal no controle da anemia em pré-escolares. / Efficacy evaluation of weekly suplementation in anemia control among preschool children

Brunken, Gisela Soares 23 June 1999 (has links)
A eficácia de uma suplementação semanal com sulfato ferroso foi avaliada em uma coorte controlada de 1015 crianças de 4 a 59 meses de idade, divididos em dois grupos: Controle e Intervenção. No Grupo Controle (n=583 crianças), após avaliação da hemoglobina inicial, a mãe era informada do resultado e, no caso de diagnóstico de anemia a mãe era orientada a procurar serviço de saúde para tratar. As crianças do Grupo Intervenção (n=432 crianças) receberam solução com sulfato ferroso, acompanhado de colher-medida para ingestão de uma quantidade de solução com aproximadamente 4 mg/kg/semana, suficiente para 6 meses de suplementação. Após período aproximado de 7 meses, a variação da concentração média de hemoglobina (delta) do Grupo Intervenção era significativamente maior do que do Grupo Controle. O risco do delta variar foi proporcional ao grau de adesão à suplementação, exceto para adesão \"nula\". A concentração média de hemoglobina do Grupo Intervenção foi significativamente maior do que no Grupo Controle após os 30 meses de idade. Além disso, a incidência de anemia a partir dos 14 meses de idade foi significativamente menor entre as crianças que receberam intervenção, mas a incidência de superação de um quadro anêmico independeu da intervenção proposta. A suplementação semanal foi eficaz para prevenir, evitando o declínio e estabilizando os níveis de hemoglobina, mas não esteve associada com elevação desse indicador. A adesão plena e parcial somou 62% das crianças e foi semelhante entre os anêmicos e eutróficos. A ocorrência de efeitos benéficos foi quase o dobro (58%) do observado de efeitos deletérios (31%). Esses efeitos secundários, no entanto, podem ter sido superestimados pela forma de indagação. Além disso, os efeitos negativos, quando observados, não estavam relacionados à diminuição da adesão. A intervenção proposta apresenta-se, portanto, como uma alternativa viável no cumprimento do compromisso do Brasil junto às Nações Unidas com vista ao controle da anemia ferropriva. / The efficacy of a weekly ferrous sulfate supplementation was evaluated in a controlled cohort of 1015 children 4 to59 months of age assigned into two groups - Control and Intervention. At Control Group (n = 583), after an initial hemoglobin evaluation, the mother was informed of the result and, if the child was anemic, instructed to seek a health service for treatment. The children in the Intervention Group (n = 432) were given a ferrous sulfate solution, together with a measure-spoon, for the ingestion of an amount of solution equal to approximately 4 mg Fe / kg / week, enough for a 6-month treatment. After approximately 7 months, the mean hemoglobin variation (delta) of the Intervention Group was higher than the Control. The risk of delta variation was proportional to the degree of treatment compliance, except for the \"null\" compliance. The mean hemoglobin concentration of the Intervention Group, after 30 months of age, was significantly higher than the Control. In addition, the anemia incidence after 14 months of age was significantly lower among the children who received intervention, but the reversion of a inicial anemia status did not depend on the proposed treatment. The weekly supplementation was efficient as prevention, avoiding the hemoglobin declining and stabilizing it levels, but was not associated with the rise of this indicator. The \"broad\" or \"partial\" compliance was observed in 62% of the children, and was similar among anemics and eutrophics. The occurrence of beneficial effects was almost double (58%) the deleterious observed (31%). The type of questioning, however, may have overestimated these secondary effects. Even so the negative effects, when observed, were not related to any reduction of compliance. The proposed intervention seems to be, in fact, as a viable alternative in accomplishment with Brazil commitment vis-à-vis the United Nations to control iron deficiency anemia.
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Prevenção da anemia ferropriva em crianças: foco na adesão ao uso do sulfato ferroso / Prevention of iron deficiency anemia in children: focus on adherence to the use of ferrous sulfate

Nayara Cristina Pereira Henrique 05 June 2017 (has links)
O estudo teve por objetivos caracterizar as crianças na faixa etária entre seis meses e 11 meses e 29 dias em seguimento em unidades de saúde da família, de acordo com dados de nascimento, maternos, alimentação e socioeconômicos; descrever aspectos sobre a prevenção da anemia ferropriva, com destaque para o uso preventivo do sulfato ferroso na perspectiva do cuidador principal da criança; e identificar elementos facilitadores e dificultadores da prevenção da anemia ferropriva na infância. Estudo descritivo e exploratório, desenvolvido em duas fases, sendo a primeira etapa com coleta de dados secundários de 183 prontuários, caracterizando o perfil das crianças de seis meses a 11 meses e 29 dias de idade em seguimento na estratégia saúde da família. Na segunda etapa, foram realizadas 12 entrevistas com o cuidador principal da criança, para apreender suas noções acerca da prevenção da anemia ferropriva e o uso do sulfato ferroso em crianças. Os resultados apontam informações sobre aleitamento materno, introdução da alimentação complementar, conhecimento sobre alimentos e formas de prevenção da anemia ferropriva, identificadas como elementos facilitadores para a prevenção dessa enfermidade. Por outro lado, o pouco reconhecimento sobre a enfermidade e seus malefícios à saúde da criança, o baixo número de crianças com prescrição do sulfato ferroso e a interrupção do uso do sulfato ferroso foram considerados como elementos que dificultam a prevenção da anemia ferropriva. O estudo conclui que o incentivo e apoio ao aleitamento materno exclusivo, o monitoramento do desmame precoce, a introdução de alimentos saudáveis, as informações sobre a anemia ferropriva e o uso cotidiano do sulfato ferroso em crianças devem ser mais bem trabalhados com as famílias e equipes de saúde da família, tendo em vista a promoção de práticas alimentares saudáveis e das práticas educativas em saúde. A presente investigação traz contribuições para expandir a prevenção de agravos e promoção da saúde infantil, particularmente com vistas ao manejo e diminuição da prevalência da anemia ferropriva em crianças / The objective of the study was to characterize children in the age group between six months and 11 months and 29 days in follow-up in family health units, according to birth, maternal, feeding and socioeconomic data; To describe aspects about the prevention of iron deficiency anemia, especially the preventive use of ferrous sulfate from the perspective of the child\'s primary caregiver; And to identify elements that facilitate and impede the prevention of iron deficiency anemia in childhood. A descriptive and exploratory study was carried out in two phases, the first stage with secondary data collection of 183 charts, characterizing the profile of children from six months to 11 months and 29 days of age in a follow-up in the family health strategy. In the second stage, 12 interviews were carried out with the child\'s primary caregiver to learn their notions about the prevention of iron deficiency anemia and the use of ferrous sulfate in children. The results point to information about breastfeeding, introduction of complementary feeding, knowledge about food and ways of preventing iron deficiency anemia, identified as facilitating factors for the prevention of this disease. On the other hand, the lack of recognition of the disease and its harmful effects on the health of the child, the low number of children with iron sulfate prescription and the interruption of the use of ferrous sulfate were considered as elements that make it difficult to prevent iron deficiency anemia. The study concludes that encouraging and supporting exclusive breastfeeding, monitoring early weaning, introducing healthy foods, reporting on iron deficiency anemia, and daily use of ferrous sulfate in children should be better handled with families and family health teams; the promotion of healthy eating practices and educational practices in health. The present research brings contributions to expand the prevention of injuries and promotion of child health, particularly with a view to the management and reduction of the prevalence of iron deficiency anemia in children
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Prevalência de anemia e suas relações entre mães e filhos pré-escolares em um município de elevado Índice de Desenvolvimento Humano / Prevalence of anemia and its relationships between mothers and kindergarten children in a municipality with high Human Development Index

Silvia Maira Pereira Cintra 12 March 2018 (has links)
Introdução - A anemia ferropriva, um importante problema de saúde pública tanto nos países em desenvolvimento quanto nos desenvolvidos, afeta principalmente as crianças menores de cinco anos de idade e as mulheres em idade reprodutiva. Objetivo - Analisar a taxa de hemoglobina e a prevalência de anemia em mães cujos filhos menores de 5 anos de idade frequentam creches públicas de um município de elevado Índice de Desenvolvimento Humano. Métodos - Estudo de corte transversal. A amostra foi constituída por 230 pares de mães biológicas com idade entre 15 e 49 anos e seus filhos, menores de cinco anos de idade, que frequentavam creches públicas no município de Taubaté-SP. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário preenchido pelos responsáveis pela criança e de formulário aplicado às mães, para obter informações sobre fatores socioeconômicos e de saúde da mulher e da criança. Da mãe e de seu respectivo filho foram verificados o peso, a estatura e dosagem da concentração da hemoglobina do sangue capilar, com leitura imediata por hemoglobinômetro portátil. Foram feitas análises descritivas por meio de medidas de tendência central e dispersão, testes de proporções além de uma análise binária logística de múltiplas variáveis. Resultados - A prevalência de anemia nas mães foi de 9,6 por cento e nas crianças de 16,9 por cento. Para as mães, as variáveis analisadas que mostraram associação com anemia foram a idade, ter alguma doença, ter tido intercorrências obstétricas e ser atendida pela Estratégia de Saúde da Família, esta última aparecendo como fator de proteção para a mãe. Na análise multivariada apenas a Estratégia de Saúde da Família se manteve associada, enquanto as demais variáveis não mantiveram associação estatisticamente significante com a anemia. Paradoxalmente, a anemia materna não teve relação com a anemia do filho, bem como não houve correlação entre o nível de hemoglobina de mães anêmicas ou não anêmicas com o nível de hemoglobina de seus filhos. Conclusões - Apesar da anemia, nessa população de elevado Índice de Desenvolvimento Humano, ter prevalência baixa, segundo critério da Organização Mundial da Saúde, a mesma afetava uma em cada dez mães e uma em cada seis crianças. Isso evidencia que ainda há necessidade de atenção direcionada para esse agravo nas mulheres em idade reprodutiva e nas crianças com menos de cinco anos. Embora no grupo populacional haja semelhanças quanto às variáveis analisadas, é preciso um olhar atento às necessidades, principalmente em relação às crianças, com reforço na manutenção de ações intersetoriais entre saúde e educação, voltadas para a prevenção da anemia ferropriva. / Introduction - The iron deficiency anemia, an important public health problem in both developing and developed countries, affects mainly under five-year-old children and women of reproductive age. Objective - to analyze the prevalence of anemia in women with children under 5 years-old enrolled in municipal day care centers in a municipality with a high Human Development Index. Methods - cross-sectional study. Sample consisting of 230 pairs of biological mothers aged 15-49 years and their under five-year-old children, who attended public day care centers in the city of Taubaté-SP. The data collection was performed through a questionnaire completed by those responsible for the child and a form applied to the mothers, to obtain information on socioeconomic and health factors of the woman and the child. The weight, height, and blood hemoglobin concentration of the capillary blood were verified from the mother and her respective son, with an immediate reading by the portable hemoglobinometer. Descriptive analyzes were made through measures of central tendency and dispersion proportions test, also a binary logistic analysis of multiple variables. Results - the prevalence of anemia in women was 9,6 per cent and in children 16.9 per cent. For women, the analyzed variables that showed an association with anemia were: age, being a carrier of disease, having had obstetric intercurrences and being attended by the Family Health Strategy, the latter appearing as a protection factor for the woman. In the multivariate analysis, only Family Health Strategy remained associated, while the other variables did not maintain a statistically significant association with anemia. Paradoxically, maternal anemia is not related to childhood anemia, and there was no correlation between the hemoglobin level of anemic and non-anemic mothers with their children\'s hemoglobin level. Conclusion - Although anemia in this high Human Development Index population was of low prevalence, according to World Health Organization criteria, it affected one in ten mothers and one in six children. This shows that there is still a need for targeted attention to this condition in women of reproductive age and in children under five years old. Although in the population group there are similarities to the analyzed variables, it is necessary to look closely at the needs, especially in relation to children, with a reinforcement in the maintenance of intersectoral actions between health and education aimed at the prevention of iron deficiency anemia.
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Evolução de indicadores nutricionais de saúde infantil entre 2003 e 2007 em área urbana de Acrelândia, Acre / Evolution of nutritional indicators of child health between 2003 and 2007 in urban area of Acrelândia, Acre

Granado, Fernanda Serra 19 July 2011 (has links)
Introdução: O panorama nutricional da infância brasileira nas últimas décadas caracteriza-se por tendência ao declínio da prevalência da desnutrição com manutenção da prevalência de anemia, principalmente a ferropriva. Contudo, desigualdades regionais ainda persistem especialmente na região norte do país. A substituição precoce e inadequada do aleitamento materno por outros alimentos tem sido considerada principal responsável pelas deficiências nutricionais entre menores de dois anos. Objetivo: Caracterizar a evolução das práticas de aleitamento materno, prevalências de anemia, deficiência de ferro e desnutrição em crianças menores de 2 anos em área urbana de Acrelândia, Estado do Acre. Métodos: Análise temporal de dois inquéritos transversais de base populacional realizados em 2003 (n= 170) e 2007 (n= 224). Informações sobre condições socioeconômicas, morbidade e aleitamento materno foram obtidas por meio de questionário estruturado. Peso e comprimento das crianças foram medidos pela equipe de pesquisa, sendo considerada desnutrida a criança cujo indicador de altura para idade encontrava-se abaixo de 2 escores z, segundo padrão da Organização Mundial da Saúde (OMS). Avaliaram-se as concentrações de hemoglobina sanguínea (maiores de 6 meses de idade), ferritina e receptor de transferrina plasmáticos para diagnóstico de anemia e deficiência de ferro segundo critérios da OMS. Resultados: Na comparação entre os inquéritos 2003 e 2007, não houve diferenças estatisticamente significantes nas prevalências (intervalo com 95 por cento de confiança) de aleitamento materno total de 46 por cento (39 por cento -54 por cento ) para 53 por cento (46 por cento -59 por cento ), aleitamento materno exclusivo em menores de 6 meses de 23 por cento (10 por cento -41 por cento ) para 16 por cento (6 por cento -34 por cento ), desnutrição de 9 por cento (5 por cento -14 por cento ) para 11 por cento (8 por cento -16 por cento ), anemia de 48 por cento (39 por cento -56 por cento ) para 40 por cento (33 por cento -47 por cento ) e anemia ferropriva de 36 por cento (28 por cento -45 por cento ) para 36 por cento (29 por cento -44 por cento ), respectivamente. No entanto, houve aumento na prevalência de deficiência de ferro de 62 por cento (53 por cento -70 por cento ) para 81 por cento (75 por cento -86 por cento ) (teste do c2, p0,001). Conclusão: A presente análise não observou melhorias na prática de aleitamento materno total e exclusivo e na ocorrência de anemia no período analisado, revelando um cenário preocupante para saúde pública com aumento significativo da prevalência de deficiência de ferro nas crianças estudadas / Introduction: The nutritional picture of Brazilian infancy in recent decades is characterized by a downward trend in the prevalence of malnutrition and unchanged prevalence of anemia, especially iron deficiency anemia. However, regional inequalities persist, particularly in the North of the country. The early and inadequate introduction of foods has been considered the main factor responsible for nutritional deficiencies among children younger than two years of age. Objective: To characterize trends in breastfeeding practices and the prevalence of anemia, iron deficiency and malnutrition, among children younger than 2 years of age, in an urban area of Acrelandia, Acre State. Methods: Temporal analysis of two cross-sectional population-based surveys conducted in 2003 (n = 170) and 2007 (n = 224). Information on socioeconomic status, morbidity, and breastfeeding were obtained using a structured questionnaire. Child weight and length were measured by the research team and children whose height for age indicator was below -2 z-scores were considered malnourished, according to World Health Organization standards (WHO). Blood hemoglobin (in children older than 6 months), as well as plasma ferritin and soluble transferrin receptor concentrations were evaluated to screen for anemia and iron deficiency, according to WHO criteria. Results: Comparison between the 2003 and 2007 surveys revealed no statistically significant differences in the prevalence (95 per cent confidence intervals) of breastfeeding: 46 per cent (39 per cent -54 per cent ) to 53 per cent (46 per cent - 59 per cent ), exclusive breastfeeding in infants younger than 6 months of age: 23 per cent (10 per cent - 41 per cent ) to 16 per cent (6 per cent -34 per cent ), malnutrition: 9 per cent (5 per cent - 14 per cent ) to 11 per cent (8 per cent - 16 per cent ), anemia:48 per cent (39 per cent - 56 per cent ) to 40 per cent (33 per cent - 47 per cent ) or iron deficiency anemia: 36 per cent (28 per cent - 45 per cent ) to 36 per cent (29 per cent - 44 per cent ), respectively. However, an increase in the prevalence of iron deficiency from 62 per cent (53 per cent - 70 per cent ) to 81 per cent (75 per cent - 86 per cent ) was observed (c² test, p 0.001). Conclusion: In the analyzed period, no improvements were observed in the prevalence of total and exclusive breastfeeding or in the occurrence of anemia, exposing an worrying scenario for public health, with a significant increase in the prevalence of iron deficiency in the studied infants and toddlers
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Anemia em gestantes atendidas em Unidades Básicas de Saúde da região administrativa do Butantã, município de São Paulo, em 2006 e 2008 / Anemia in pregnant women assisted at Health Basic Units of Butantã administrative region, city of São Paulo, in 2006 and 2008

Edna Helena da Silva Machado 15 April 2011 (has links)
O presente estudo verificou a prevalência de anemia em gestantes atendidas em 13 Unidades Básicas de Saúde da Supervisão Técnica de Saúde do Butantã-SP. Trata-se de estudo transversal com dados secundários de prontuários de 772 gestantes, à primeira consulta do pré-natal, nos anos de 2006 (387) e de 2008 (385). Foram incluídas no estudo as gestantes cujos prontuários apresentavam os seguintes dados: idade, peso, trimestre gestacional, concentração de hemoglobina e RDW na primeira consulta de pré-natal e ausência de doenças crônicas. De acordo com o estado nutricional pré-gestacional, observaram-se maiores prevalências de eutrofia (61 %), seguidas por 21,5 % de sobrepeso e por 10,8 % de obesidade. A prevalência de anemia foi de 10,0 % em 2006 e de 8,8 % em 2008, sem diferença estatisticamente significativa entre os valores (p > 0,05). Como esperado, a prevalência aumentou com a evolução da gestação. Em 2006 as médias de Hb diminuíram de 12,6 (1,0) g/dL no I trimestre para 12,2 (1,1) g/dL no II trimestre e 11,5 (1,0) g/dL no III trimestre gestacional. Os valores foram similares no ano de 2008. A distribuição das médias de Hb e RDW nos dois anos não mostrou diferenças estatísticas significativas (p > 0,05). As gestantes que estavam no II trimestre apresentaram risco de anisocitose maior em 41%, quando comparadas às que fizeram sua primeira consulta no primeiro trimestre. Esse nível de prevalência de anemia é classificado como associado a um risco populacional leve, segundo a Organização Mundial de Saúde. / The present study verified the prevalence of anemia among pregnant women assisted in 13 Health Basic Units of the Health Technical Supervision in Butantã-SP. This is a cross-sectional study with secondary data from medical charts of 772 pregnant women, upon the first prenatal visit to the doctor, in 2006 (387 women) and 2008 (385 women). The study included pregnant women whose medical charts contained the following data: age, weight, gestational quarter, hemoglobin concentration and RDW upon the first prenatal visit and lack of chronic diseases. According to the gestational nutritional status, the largest prevalence of eutrophic women (61 %) was observed, followed by 21.5 % overweight and 10.8 % obese. The prevalence of anemia was 10.0 % in 2006 and 8.8 % in 2008, with no statistically significant difference between the values (p > 0.05). As expected, the prevalence increased with the evolution of gestation. In 2006, the mean Hb values decreased from 12.6 (1.0) g/dL in the first quarter to 12.2 (1.1) g/dL in the second quarter and 11.5 (1.0) g/dL in the third quarter of pregnancy. The values were similar in 2008. The mean Hb distribution and RDW in both years showed no statistically significant differences (p > 0.05). The pregnant women who were in the second quarter of pregnancy showed a 41 % larger risk of anisocytosis when compared to the ones who attended the first medical visit in the first quarter of pregnancy. This level of prevalence for anemia is classified as associated to a slight risk for the population, according to the World Health Organization.
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Avaliação do status de ferro em ratos alimentados com rações hiperlipídicas / Assessment of iron status in rats fed with high-fat diets

Gaievski, Eduardo Henrique Szpak 28 January 2013 (has links)
A discussão sobre a efetividade da fortificação dos alimentos com ferro como estratégia para o controle e a redução do risco da anemia vem ganhando novo enfoque, a partir da associação, em estudos epidemiológicos, entre excesso de peso e deficiência de ferro. O conhecimento dos mecanismos de regulação da homeostase de Fe pode contribuir para o entendimento das alterações no status de ferro e sua relação com a adiposidade em indivíduos obesos e com sobrepeso. Neste trabalho, o status de ferro de ratos Wistar, machos e recém-desmamados, alimentados com rações hiperlipídicas foi estudado ao longo de 60 dias. Os animais receberam, ad libitum, rações normo e hiperlipídicas. Um grupo pair-feeding foi usado, que consumiu a mesma quantidade de ferro que o grupo hiperlipídico. Foi observada maior excreção de Iipídeos nas fezes dos animais do grupo HL, em todos os períodos avaliados. Observou-se associação positiva da adiposidade com o conteúdo de Fe no baço, após 15 dias, e com o conteúdo de Fe no fígado após 30 dias, demonstrando que esses tecidos são afetados de maneira diferente pelo consumo da ração hiperlipídica, ao longo do tempo. Após 60 dias, o consumo da ração hiperlipídica resultou em diminuição da sensibilidade à insulina e em aumento da gordura corporal. Nesse período, esses animais apresentaram maior excreção de ferro nas fezes do que os controles. Além disso, houve associação negativa e significativa do ferro sérico com a adiposidade, apesar de não terem sido observadas diferenças na concentração de hemoglobina entre os grupos. Como conclusão, o consumo das rações hiperlipídicas resultou em alterações na digestibilidade do Fe na ração e em redistribuição compartimental do mineral, o que sugere interações entre o ferro e os lipídeos no lúmen intestinal ou, ainda, um processo adaptativo à condição de estresse gerada pelo excesso de lipídeos da dieta. / The discussion on the effectiveness of food fortification with iron as a strategy to control and reduce the risk of anemia is gaining new focus, from the association in epidemiological studies between overweight and iron deficiency. Knowledge on mechanisms of regulation of Fe homeostasis may contribute to the understanding of changes in iron status and its relationship with adiposity in obesity and overweight. In this study, the iron status of weanling male Wistar rats fed with high-fat diets was studied during 60 days. The animals received ad libitum normo-and high-fat diets. A pair-feeding group was used, which consumed the same amount of iron as the HF group. Lipid excretion was higher in feces of the HF group, in ali periods. A positive association between fat and spleen Fe content after 15 days, and the liver Fe content only after 30 days, demonstrate that these tissues are affected differently by the high-fat diet consumption over time. After 60 days, the consumption of high-fat diet resulted in decreased insulin sensitivity and increased fat mass. During this period, these animals had higher iron excretion in feces than controls. In addition, there was a significant negative association between serum iron and adiposity, although no differences were observed in hemoglobin concentration between groups. In conclusion, consumption of high-fat diets resulted in changes in the Fe digestibility and compartmental mineral redistribution, suggesting interactions between iron and lipids in the intestinal lumen, or even an adaptive process to the condition of stress generated by excess of dietary Iipids.

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