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Avaliação do metabolismo mineral do doador de rim em vida / Evaluation of mineral metabolism in living kidney donor

Gustavo Fernandes Ferreira 22 September 2014 (has links)
Introdução: Doador de rim em vida é uma importante fonte de órgão para os pacientes portadores de doença renal crônica (DRC). Os doadores experimentam uma redução abrupta da taxa de filtração glomerular (TFG) e adaptações ao metabolismo mineral demandam estudos nesta população. Nós avaliamos prospectivamente esta adaptação em doadores de rim em vida. Métodos: Entre janeiro de 2010 a agosto de 2011, no hospital das Clínicas de São Paulo e na Universidade de Miami, realizamos a avaliação prospectiva do metabolismo mineral e da função renal por 1 ano em 74 doadores de rim em vida. Medimos a taxa de filtração glomerular (TFG), fósforo (Pi), cálcio (Ca), paratohormônio (PTH), fibroblast Growth Factor 23 (FGF23) e a fração de excreção do fósforo (FePO4) no pré-operatório e nos dias 1, 2, 14, 180 e 360 do pós-operatório. Resultados: Observamos uma redução, aproximadamente, de 40% da TFG nos dois primeiros dias após a cirurgia. No décimo quarto dia após a nefrectomia, observamos o início da recuperação da TFG, chegando ao máximo da recuperação com 1 ano, quando se atingiu 68,6% da função renal se comparado com o dia anterior a doação (75,3 ml/min/1,73m2, p < 0,001). O cálcio sérico apresentou seu nadir no dia 1 (7,99 mg/dL; p < 0,01) e o Pi sérico atingiu seu nadir no dia 2 (2,61 mg/dL; p < 0,01). Já no dia 14, os valores de Ca e Pi retornaram aos valores basais tendo o fósforo evoluído novamente com valores inferiores ao basal no último dia de seguimento (3,36mg/dL; p < 0,001). FGF23 e PTH apresentaram elevação no D1 (111,0144,6 percentil 25-75: 16-63 RU/ml 64,9 30,3pg/mL; p < 0,01). Os valores de FGF23 se mantiveram elevados até o final do estudo enquanto que o PTH retornou aos valores de base no segundo dia e, a partir de então, manteve sem diferença do valores basais até o último dia de estudo. FePO4 elevou de 11,45,2% para 15,28,1% entre o pré-operatório e D365 (p < 0,01). Conclusão: A nefrectomia para doação de rim em 74 pacientes saudáveis elevou os valores de FGF23 durante todo o estudo juntamente com a FePO4. O fósforo, cálcio e PTH séricos apresentaram queda nos seus valores na primeira semana após a nefrectomia, e, com duas semanas após a cirurgia, retornaram aos valores basais mantendo-se estáveis até o final do estudo / Introduction: Living kidney donors (LKDs) experience an abrupt decline in glomerular filtration rate (GFR). Mineral metabolism adaptations in early CKD are still debated and not well studied in LKDs. We prospectively studied acute and long term mineral metabolism adaptation of LKDs. Materials and Methods: We measured renal function and mineral metabolites longitudinally for 1 year (days (D) 1, 2, 14, 180, & 365 post-operatively) in 74 healthy individuals who underwent kidney live donation. Results: eGFR (MDRD) decreased to 59% of its baseline on day 2 and started to increase at day 3, to its maximum at day 360 (75.3±15.6 ml/min/1.73m2, p < 0.01) wile FGF23 increased from 60.6 (25th-75th percentile 19-81 RU/mL) at baseline to 111.0±144.6 (p < 0.01) on day 1 and keep higher than baseline throwout the study. PTH rose maximally on day 1 (64.9 ± 30.3pg/ml) and returned to its base line on D2 and did not change after that. Total serum Calcium levels decreased from 9,40±0,48 mg/dL to a nadir of 7.99±0,51 mg/dL on day 1 (p < 0.001). Serum Phosphate levels reached their nadir on day 2 (2.61±0,52 mg/dL; p < 0.01). At D14 total calcium and phosphate levels had returned to baseline, but phosphate levels returned down on D360 (3.36±0,52 mg/dL; p < 0.001). Phosphate excretion fraction (FePO4) increased from base line (11.4±5.2%) up to 15.2±8.1% until D360 (p < 0.001). Conclusions: Abrupt reduction in eGFR induces physiological increases in FGF23 and PTH, and decreases in serum Ca and Pi in the first week. The changes in FGF23 and Pi urinary fractional excretion of Pi remain modestly yet significantly different from baseline throughout the first year after nephrectomy. Wile Ca, PTH and Pi serum levels are not significantly different from the baseline
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"Co-interferências da farmacocinética dos inibidores de calcineurina em associação com micofenolato mofetil em pacientes transplantados renais" / Interferences of calcineurin inhibitors on the pharmacokinetics of mycophenolic acid in renal transplantation

Lilian Monteiro Pereira Araújo 05 July 2006 (has links)
Para avaliar a exposição ao ácido micofenólico (MPA) na fase inicial pós-transplante renal, receptores foram destinados para receber tacrolimo (n=33) ou ciclosporina (n=19, controle) com MMF. Foram feitas coletas de farmacocinética (AUC) do inibidor de calcineurina e MPA nos dias 7, 14, 30, 60 e 180 pós-transplante. Dos dias 14-180, a MPA-AUC foi mais elevada no grupo tacrolimo devido a um maior segundo pico de MPA. Com doses fixas de MMF, uma grande porcentagem de curvas ficou abaixo da faixa terapêutica. No dia 7, a equação que emprega a concentração pré-dose (C0) e na segunda hora (C2) foi a mais precisa para estimar AUC. Após o dia 7, a equação que utiliza C2 foi a mais precisa. A exposição ao MPA nos primeiros seis meses após transplante renal é maior sob tacrolimo do que ciclosporina. Entretanto, para qualquer inibidor de calcineurina empregado com MMF, uma equação que emprega C0 e C2 (dia 7) e C2 isoladamente (após o dia 7), permite a monitoração de MPA com grande precisão / To evaluate the exposure to mycophenolic acid (MPA) early after renal transplantation, recipients were allocated to tacrolimus (n = 33) or Neoral (n =19, control) plus MMF. Pharmacokinetic curves (AUC) of calcineurin inhibitor and MPA were drawn on days 7, 14, 30, 60 and 180 post-transplant. From days 14-180, MPA-AUC was higher in tacrolimus group due to a higher second MPA peak. With fixed MMF doses, a great amount of curves fell below the proposed therapeutic range. On day 7, the equation that uses pre-dose (C0) and second-hour (C2) concentrations was the most accurate. After day 7, the equation that uses C2 alone was the most accurate. Exposure to MPA during the first six months after transplantation is higher under tacrolimus than Neoral. Nevertheless, despite the calcineurin inhibitor associated with MMF, an equation that uses C0 and C2 up to day 7 and C2 thereafter allows precise MPA monitoring
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Análise da doença óssea após o transplante renal estável: elevada prevalência de doença mista / Bone status after second year of stable graft function: a mixed bone disease

Carolina Lara Neves 19 September 2007 (has links)
Introdução: Os corticosteróides e a persistência do hiperparatiroidismo são os principais fatores envolvidos na perda de massa óssea de pacientes ao longo do primeiro ano de transplante renal (TR).Os estudos no TR tardio são muito contraditórios,uma vez que as populações avaliadas foram heterogêneas.Os resultados revelaram diminuição da formação e aumento da reabsorção óssea além de defeito na mineralização. Objetivos: 1) Avaliar o metabolismo mineral e o tecido ósseo após o segundo ano de transplante renal em pacientes com boa função do enxerto e sem fatores de risco para a perda de massa óssea. 2) Determinar os possíveis fatores determinantes da massa e remodelação óssea. 3) Estudar a atividade funcional dos osteoblastos in vitro. Métodos: Avaliamos 27 pacientes transplantados renais com idade entre 18 a 50 anos (36,4 + 8,9 anos) boa função do enxerto (clearance de creatinina > 50ml/min), recebendo o mesmo esquema imunossupressor desde o início do TR e doses mínimas de corticosteróides. Todos apresentavam função gonadal normal. Excluímos os pacientes submetidos a paratiroidectomia, que receberam tratamento prévio com cálcio, vitamina D ou bisfosfonato. Os pacientes foram submetidos a avaliação clínica, laboratorial, densitometria óssea (DO) e biópsia óssea da crista ilíaca. Foi realizado cultura de células de osteoblastos, obtidos da biópsia óssea, e analisada a taxa de proliferação celular e expressão de fosfatase alcalina. Resultados: A hipercalcemia esteve presente em 40% dos pacientes, hipofosfatemia em 26% e 15% apresentavam acidose metabólica. Nos pacientes em uso de tacrolimus (FK) os níveis de fósforo sérico foram significativamente inferiores aos do grupo ciclosporina (CSA) (p=0.019). Os níveis de PTH estavam adequados para a função renal na maioria dos pacientes, entretanto 30% tinham níveis superiores a 65 pg/ml. Os níveis de osteoprotegerina (OPG) (85%) e deoxipiridinolina (DPD) (95%) estavam elevados na maioria dos pacientes Quanto aos valores de 25(OH) D (25,4 ± 8,7 ng/ml) os mesmos encontravam-se reduzidos em 63% dos pacientes. Não houve perda óssea significativa pela análise do score Z lombar (-0,9 ± 1,5) e do femur (-0,8 ± 1,1), porém em 26% dos pacientes diagnosticamos osteoporose pela densitometria. A média do volume ósseo estava dentro da normalidade, porém, 30% dos pacientes apresentavam redução do BV/TV. Nossos pacientes tinham aumento da separação e diminuição do número das trabéculas ósseas, além de aumento das superfícies osteóide, osteoblástica, de reabsorção e osteoclástica. Em cerca de 60% dos pacientes observamos diminuição da taxa de formação óssea e em 85% deles da superfície mineralizante. Retardo na mineralização óssea foi observado em 46% dos pacientes. Insuficiência de 25(OH) D cursou com defeito de mineralização em todos os pacientes. Os osteoblastos em cultura apresentaram elevada taxa de proliferação apesar da diminuída expressão de fosfatase alcalina. A proliferação celular foi maior no grupo FK que CSA (p=0,0007). O PTH foi o determinante independente do fósforo sérico (p=0,042), DMO lombar (0,044) e volume osteóide (p=0,001). Conclusões: Após dois anos de transplante renal estável no qual, os principais fatores de risco para perda de massa óssea, foram afastados nenhum paciente apresentava tecido ósseo normal. Encontramos, predominantemente, diminuição da formação, aumento da reabsorção óssea e defeito de mineralização caracterizando a presença de doença mista. Esses achados se devem provavelmente à hipofosfatemia, persistência do hiperparatiroidismo, insuficiência de 25(OH) D e a ação de drogas imunossupressoras / We evaluated bone mineral metabolism and histology from twenty seven late kidney transplanted patients, as well as osteoblastic activity in vitro obtained from bone biopsies. Patients were young, with stable graft function, in use of minimal immunosuppressive drugs doses and without known risk factors for bone loss. Hypercalcemia was found in 40%, whereas 26% had hypophosphatemia, 30% hyperparathyroidism and 63% 25-OH vitamin D insuficiency. Bone volume was decreased in 30% of them with elevated bone resorption in the majority, low bone formation in 60% and mineralization defect in 46%. Osteoblastic cells on culture expressed less alkaline phosphatase despite high proliferation rate. After a high restrictive selection of the patients, they still presented mixed bone diseased. These findings are probably related to immunosuppressive drugs, persistence of hyperparathyroidism and 25-OH vitamin D insuficiency
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Efeito do ácido zoledrônico na perda óssea de pacientes submetidos a transplante renal: um estudo prospectivo e randomizado / A prospective and randomized trial of zoledronic acid to prevent bone loss in the first year after kidney transplantation

Igor Denizarde Bacelar Marques 08 June 2016 (has links)
Distúrbios do metabolismo mineral e da remodelação óssea são complicações comuns que afetam pacientes após o transplante renal e representam importantes causas de morbidade e mortalidade. Estas alterações esqueléticas são resultantes de uma complexa interposição de fatores, incluindo uma resolução incompleta das alterações minerais e ósseas devido ao funcionamento deficiente do enxerto, a ação de drogas imunossupressoras e a presença de fatores de risco para o desenvolvimento de osteoporose que acometem a população geral. Bisfosfonatos podem prevenir ou atenuar a perda óssea após o transplante renal. Receptores de transplante renal com doador vivo foram randomizados para tratamento com dose única de 5 mg de ácido zoledrônico após o transplante associado à suplementação de colecalciferol ou com apenas colecalciferol. Realizamos densitometrias (DXA), microtomografias (HRpQCT) e biópsias ósseas à época do transplante e ao final dos 12 meses do estudo, e avaliamos a correlação entre estas técnicas invasivas e não invasivas. Houve uma boa concordância entre a HR-pQCT e a biópsia óssea transilíaca com relação ao compartimento cortical. No osso trabecular, embora estatisticamente significantes e maiores do que as descritas na população geral, as correlações entre os dois métodos foram apenas de moderada intensidade. Os pacientes não perderam tanta massa óssea quanto era esperado. Houve um aumento da densidade mineral óssea (DMO) medida por DXA no fêmur total em ambos os grupos, mas na coluna lombar apenas nos pacientes que receberam ácido zoledrônico. Por HR-pQCT do rádio, observou-se que esta diferença de DMO em favor do grupo ácido zoledrônico foi evidenciada na região cortical. A análise histomorfométrica das biópsias ósseas demonstrou uma diminuição na porosidade e aumento da espessura cortical, mais evidente nos pacientes que receberam ácido zoledrônico. Os pacientes do grupo ácido zoledrônico apresentaram supressão dos parâmetros de formação e reabsorção óssea; entretanto, não houve um risco aumentado de desenvolvimento de doença óssea adinâmica (DOA) ou defeito de mineralização, quando comparados com o grupo controle. Os benefícios observados sobre osso cortical, aliados a um perfil de segurança favorável e à possibilidade de prevenir fraturas, fazem com que ainda haja espaço para o uso dos bisfosfonatos após o transplante renal. Mais estudos são necessários até que o uso profilático de bisfosfonatos seja recomendado para prevenir a perda óssea em receptores de transplante de rim / Bone and mineral disorders occur frequently in kidney transplant recipients and are associated with a high risk of fracture, morbidity, and mortality. Post-transplantation bone disease results from the evolution of preexisting renal osteodystrophy, use of glucocorticoids and other immunosuppressive drugs and other risk factors for osteoporosis. Bisphosphonates may prevent or ameliorate the bone loss after kidney transplantation. We randomly assigned 34 new living-donor kidney recipients to either 5 mg of zoledronic acid plus cholecalciferol or cholecalciferol alone for 12 months. We obtained bone mineral density (BMD) by DXA, microcomputed tomography (HR-pQCT) and bone biopsies at the time of kidney transplant and after 12 months of protocol treatment. Correlations between invasive and noninvasive techniques that assesses trabecular and cortical bone microarchitecture were made. There was a good agreement between HR-pQCT and transiliac bone biopsies regarding cortical compartment. Conversely, in trabecular bone, despite being statistically significant and greater than that described for the general population, the correlations between both methods were modest. The expected decrease in BMD after kidney transplantation did not occurred. On the contrary, there was an increase in BMD at total femur in both groups, and at lumbar spine in the zoledronic acid group. HR-pQCT data showed that this gain of bone mass in zoledronic acid group was in cortical bone. The bone histomorphometric analysis demonstrated a decrease in cortical porosity and increase in cortical width, more evident in zoledronic acid group. Bone turnover markers decreased in both groups, however there was no risk of adynamic bone disease or mineralization defect with zoledronic acid. The benefits observed on cortical bone, combined with a favorable safety profile and the ability to prevent fractures suggest that there is still room for the use of bisphosphonates after kidney transplantation. Further studies are needed before the use of prophylactic bisphosphonates to attenuate bone loss can be recommended in kidney transplant recipients
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Análise de marcadores celulares e moleculares de imunorregulação em biópsias de aloenxerto renal / Analysis of immunoregulation cellular and molecular markers in renal allograft biopsies

Carina Nilsen Moreno 20 June 2013 (has links)
O transplante renal é atualmente o tratamento de escolha para pacientes com doença renal crônica em estágio 5, devido aos seus melhores resultados na morbimortalidade e melhor qualidade de vida dos pacientes, quando comparado com o tratamento dialítico. No entanto, apesar desses resultados positivos, a sobrevida dos enxertos renais em longo prazo não se modificou. As principais causas de falências tardias do transplante renal são as alterações crônicas do enxerto, caracterizadas por componentes de rejeição crônica e efeitos nefrotóxicos relacionados aos inibidores da calcineurina. O desenvolvimento de estratégias visando modular o sistema imunológico, interferindo no balanço entre mecanismos efetores e reguladores, capazes de induzir a aceitação do órgão (tolerância) seria a melhor alternativa para este cenário. No entanto, os mecanismos imunológicos envolvidos no processo da imunorregulação são pouco compreendidos, o que dificulta a identificação de casos tolerantes e a definição de estratégias para a sua modulação. Dentre as possíveis moléculas envolvidas no processo de imunomodulação, destacam-se a Forkhead Box P3 (FOXp3), marcador de células reguladoras e a enzima indoleamina 2,3 dioxigenase (IDO), reconhecida recentemente como tendo função central na tolerância materno-fetal. No presente estudo, foram utilizadas técnicas de imunohistoquímica para identificar linfócitos T efetores (CD3+), FOXp3 e IDO em biópsias de aloenxerto renal e correlacionar sua expressão com a evolução clínica do enxerto 12 meses após a biópsia. A relação entre células reguladoras e efetoras foi avaliada pelas relações FOXp3/CD3 e IDO/CD3. Devido à limitação do reconhecimento e do diagnóstico de casos de tolerância, só foi possível analisar a expressão destes marcadores em 1 único caso de paciente tolerante. Por outro lado, o estudo do perfil da expressão destes marcadores em outras situações clínicas deve contribuir para a melhor compreensão dos mecanismos envolvidos. Neste contexto, no presente estudo foram analisadas 63 biópsias de enxerto renal em diferentes situações clínicas: enxerto Sem Rejeição (SemRA; n=13), Rejeição Aguda (RA; n=21) e lesões crônicas (LC; n=29) além de 1 caso de paciente com diagnóstico clínico de tolerância operacional (Tolerante; n=1). Este paciente evoluiu com disfunção do enxerto, reiniciou terapia dialítica com a descontinuação do tratamento imunossupressor e após 2 anos em programa de hemodiálise, recuperou a função do enxerto, sendo, então, submetido a biópsia do enxerto renal. As biópsias incluídas foram subdivididas de acordo com a Classificação de Banff-09. As rejeições agudas mediadas por linfócitos T foram classificadas em RA-Banff I (n=15) e RA-Banff II (n=6). Os casos com Lesões Crônicas também foram subdivididos de acordo com a Classificação de Banff-09 em Fibrose intersticial/Atrofia tubular (FIAT; n=15) e Rejeição Crônica Ativa (RCA; n=14). RESULTADOS: analisado isoladamente, o caso Tolerante apresentou um número expressivo de células CD3+ (814 cel/mm2) e FOXp3+ (100,9 cel/mm2), assim como elevada relação FOXp3/CD3 (12,4x102).No entanto, apresentou uma baixa expressão de IDO (0,41% área marcada).Nos casos do grupo RA o número de células CD3+. foi significativamente maior que em LC e SemRA (973±127 cel/mm2; 242±43 cel/mm2 e 0,7 ± 0,4 cel/mm2, respectivamente; p<0,001 vs LC e p<0,0001 vs SemRA). Células CD3+ foram detectadas em todos os compartimentos estudados: interstício, túbulos, vasos, e glomérulos no grupo RA e no grupo LC. Comparando os grupos, houve predomínio de células CD3+ no interstício (p<0,0001) do grupo RA. Na subanálise segundo a Classificação de Banff-09, não houve diferença entres os subgrupos de RA na análise de células CD3+ por compartimentos. Por outro lado, na análise do grupo LC, no subgrupo RCA foram detectadas significativamente mais células CD3+ que em FIAT no interstício (322±66 cel/mm2 vs 145±32 cel/mm2; p<0,05) e nos túbulos (30,7±10 cel/mm2 vs 6±2 cel/mm2; p<0,05). O número de células FOXp3+ foi significativamente maior nos casos do grupo RA (43±10 cel/mm2) comparado com LC e SemRA (20±4 cel/mm2 e 0,1±0,1 cel/mm2, respectivamente; p<0,05 vs LC e p<0,0001 vs SemRA). Na distribuição por compartimentos, tanto em RA quanto em LC houve a predominância de células FOXp3+ no interstício, porém não houve diferença estatística entre os 2 grupos. Na análise de células FOXp3+ por compartimentos do grupo LC segundo a Classificação de Banff-09, não houve diferença entres os subgrupos. A relação FOXp3/CD3 foi significativamente maior no grupo LC que no RA (17±5 vs 5±1; p<0,05). Na análise do grupo LC, a relação FOXp3/CD3 foi significativamente maior em FIAT que em RCA (25±8 vs 8±2; p<0,05). A análise da expressão de IDO não revelou diferença na comparação dos grupos SemRA, RA e LC. Não houve diferença também na expressão de IDO, tanto entre os grupos Banff I e Banff II, quanto entre os grupos FIAT e RCA. A relação IDO/CD3, foi significativamente maior no grupo LC do que no grupo RA (18±6 vs 3±1; p<0,05). Apesar da presença de células FOXp3+ ter sido maior nos casos com diagnóstico de rejeição aguda como descrito na literatura, não houve correlação da sua expressão com uma maior função do enxerto na análise de 12 meses após a biópsia, nem com a sobrevida do enxerto em 12 meses. Nos casos com diagnóstico de lesões crônicas, a maior relação FOXp3/CD3 se correlacionou negativamente com a função do enxerto 12 meses após a biópsia. A expressão de IDO também não se correlacionou com uma melhor função, nem com a sobrevida do enxerto na análise em 12 meses após a biópsia. A análise dos resultados apresentados sugere o envolvimento dos marcadores estudados na resposta inflamatória ocasionada pelo aloreconhecimento, uma vez que estão presentes em cenários imunológicos distintos, aparentemente, mediando o dano tecidual no microambiente do aloenxerto. No entanto, não há dados o suficiente para apontar para um papel das células FOXp3+ e da IDO no desenvolvimento de tolerância ao aloenxerto no presente estudo. Concluindo, ainda não está claro o quanto a presença de Tregs e IDO limitam os processos de rejeição/cronificação ou participam desses processos, sendo sua presença ainda controversa / Currently, kidney transplantation is choice therapy for patients with chronic kidney disease in stage 5, due to their good results in morbidity and improved quality of life compared with dialysis treatment. However, despite these positive results, renal grafts survival in the long term has not changed. The major cause of failures in long-term in kidney transplant are chronic graft changes, characterized by chronic rejection and components related to the nephrotoxic effects of calcineurin inhibitors. The development of strategies to modulate the immune system interfering with the balance between regulatory and effector mechanisms, capable of inducing organ acceptance (tolerance), would be the excellent alternative in this scenario. However, the immunological mechanisms involved in the immunoregulation are poorly understood, hindering to identify cases tolerant as well as developing strategies for their modulation. Within the possible molecules involved in immunomodulation, stand out the Forkhead Box P3 (FOXp3), a marker of regulatory cells, and the enzyme indoleamine 2,3 dioxygenase (IDO), recently recognized by their role in maternal-fetal tolerance. In this present study, we used immunohistochemical techniques to identify T lymphocytes (CD3+), FOXp3 and IDO in renal allograft biopsies and to correlate its expression with graft function 12 months after the biopsy procedure. The relationship between regulatory and effector cells was analysed by FOXp3/CD3 and IDO/CD3 ratios. Due to limited recognition and diagnosis of tolerance cases, only was possible to analyze the expression of these markers in one single case of tolerant patient. On the other hand, the study of the expression of these markers in other clinical situations, should contribute to a better understanding of the mechanisms involved. In this context, the present study analyzed 63 renal allograft biopsies in different clinical situations: no graft rejection (NR, n = 13), acute rejection (AR, n = 21) and chronic injury (CI, n = 29). In addition, one patient with clinical operational tolerance diagnosis (tolerant, n = 1) was analyzed. This patient developed graft dysfunction, restarted dialysis discontinuation of immunosuppressive treatment. After 2 years on dialysis therapy, recovered graft function and then was submitted to renal allograft biopsy. The biopsies included in this study were subdivided according to the Banff-09 classification. The acute rejection mediated by T lymphocytes was classified in Banff I (n = 15) and Banff II (n = 6). Cases that showed chronic injury were also subdivided according to the Banff-09 classification in Interstitial Fibrosis/Tubular Atrophy (IFTA, n = 15) and Chronic Rejection (CR, n = 14). Results: Analyzed separately, the tolerant case showed an expressive number of CD3+ cells (814 cells/mm2) and FOXp3+ cells (100.9 cells/mm2). Also, expressive FOXp3/CD3+ ratio (12,4x102) and low IDO expression (0.41% area).In AR group the number of CD3+ cells was significantly higher compared with CI and NR groups (973 ± 127 cells/mm2; 242 ± 43 cells/mm2 and 0.7 ± 0.4, cells/mm2, respectively; p<0.001 vs CI and p <0.0001 vs NR). In AR and CI groups CD3+ cells were detected in all compartments studied: interstitium, tubules, vessels and glomeruli. Comparing the groups, there was a predominance of CD3+ cells in the interstitium (p<0.0001) of AR group. No difference was observed between Banff I and Banff II subgroups analysis of CD3+ in the compartments. On the other hand, in the CR subgroup analysis was detected in significantly higher of CD3+ cells in the interstitium compared with IFTA (322 ± 66 cells/mm2 vs. 145 ± 32 cells/mm2, p<0.05) and in tubules (30,7±10 cells/mm2 vs. 6±2 cells/mm2, respectively; p<0.05). The number of FOXp3+ cells was significantly higher in the AR group (43±10 cells/mm2) compared with CI and NR (20±4 cells/mm2 and 0.1±0.1 cells/mm2, respectively; p<0,05 vs CI and p<0,0001 vs NR). The distribution of compartments, both AR and in CI predominated FOXp3+ cells in the interstitium, but there was no statistical difference between the 2 groups. In the FOXp3+ cells analysis, CI do not showed difference between subgroups in the compartments. The relationship FOXp3/CD3 was significantly higher in AR group compared in the CI group (17 ± 5 vs. 5 ± 1; p<0.05). In the CI group analysis, FOXp3/CD3 ratio was significantly higher in IFTA compared with CR (25±8 vs 8±2; p<0.05). IDO expression analysis shows no difference when compared NR, AR and CI groups. No difference in IDO expression analysis in Banff I compared with Banff II, and IFTA compared with CR was observed. The relationship of IDO/CD3, was significantly higher in the CI group when compared with AR group (18±6 vs 3±1, p<0.05). Despite the presence of FOXp3+ cells was higher in cases with a diagnosis of acute rejection as described in the literature, there was no correlation of its expression with improved graft function in the 12 months analysis after the biopsy procedure, as well as with graft survival in 12 months. In cases with a diagnosis of chronic injuries, FOXp3/CD3 ratio was negatively correlated with graft function 12 months after the biopsy procedure. The analysis of these results led us to speculate about the involvement of these markers in the inflammatory response, mediating the tissue damage in the microenvironment of the graft, once it is immunological distinct scenarios, however, in this study, there is no enough data to point to a role in development of tolerance. In conclusion, it is unclear how the presence of Tregs and IDO limit the allograft rejection/chronicity or participate in this process, and their presence is still controversial
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Avaliação do comportamento da pressão arterial em pacientes transplantados renais através de três métodos de mensuração / Evaluation of the blood pressure im kidney transplantation using three methods of measurement

Fabiana Agena 17 January 2011 (has links)
A hipertensão arterial apresenta alta prevalência entre os receptores de transplante renal sendo considerada um fator de risco cardiovascular importante influenciando na sobrevida do paciente e do enxerto. O objetivo principal deste estudo foi comparar se o controle da pressão arterial nos pacientes transplantados renais por meio da utilização de monitorização residencial da pressão arterial é mais comparável ao resultado da monitorização ambulatorial da pressão arterial quando comparada à medida da pressão arterial de consultório. No período de março de 2008 a abril de 2009, foram avaliados prospectivamente 183 pacientes transplantados renais, com tempo de transplante de 1 a 10 anos. Os pacientes foram submetidos a três métodos de medida de pressão arterial (PA): medida de pressão arterial em consultório, monitorização residencial da pressão arterial (MRPA), e monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA). Foram avaliados 183 pacientes, dentre eles 94 eram homens (54 %) e 89 mulheres (46 %). A idade média foi de 50 ± 11 anos. O tempo de transplante médio foi de 57 ± 32 meses. Noventa e nove pacientes receberam enxertos de doadores falecidos (54 %) e 84 foram receptores de doadores vivos (46 %). Quando avaliados usando a medida de PA obtida em consultório, 56,3% apresentavam-se PA elevada e 43,7% com PA normal com média de 138,9/82,3 ± 17,8/12,1mmHg. Entretanto, quando avaliados pela MRPA, 55,2% dos indivíduos apresentavam-se PA normal e 44,8 % apresentavam-se PA elevada com média de 131,1/78,5 ± 17,4/8,9. Utilizando a MAPA observamos que 63,9 % dos indivíduos apresentavam-se PA normal e 36,1 % dos indivíduos apresentavam-se PA elevada com média de 128,8/80,5 ± 12,5/8,1. Verifica-se que os dois métodos (Consultório e MRPA) tem concordância significativa com a MAPA, mas a MRPA tem uma concordância maior que a medida de Consultório, comprovado pelo teste Exato de Fisher, com valor descritivo de 0,026. Pelo teste de McNemar, verificamos que não há simetria nos dados nos dois métodos (MRPA e Consultório). Os índices de correlação linear de Pearson dos métodos, comparadas a MAPA, foram de 0,494 para medida de consultório e de 0,768 para MRPA, com a MRPA com melhor correlação com a MAPA. Comparando os erros dos dois métodos pelo teste t pareado, obteve-se o nível descritivo de 0,837, pelo qual concluí-se que o erro médio da PA de Consultório é igual ao do MRPA. Analisando a curva ROC para as medidas de PA em cada método, observa-se que a PA em consultório apresenta-se áreas sob a curva mais baixas que as obtidas pela MRPA em relação a MAPA. Concluí-se que os resultados pressóricos obtidos com a MRPA são mais comparáveis aos resultados obtidos pela MAPA em relação àqueles obtidos pela medida de consultório, sendo factível sua realização em um hospital publico / Hypertension is highly prevalent among kidney transplantation recipients and considered an important cardiovascular risk factor influencing patient survival and kidney graft survival. The aim of this study were to compare the blood pressure (BP) control in kidney transplant patients through the use of home blood pressure monitoring is more comparable with the results of ambulatory blood pressure monitoring compared to the measurement of office blood pressure. From March 2008 to April 2009 prospectively we were evaluated 183 kidney transplant recipients with time after transplantation 1 - 10 years. Patients underwent three methods for measuring blood pressure: office blood pressure measurement (OM), home blood pressure monitoring (HBPM) and ambulatory blood pressure monitoring (ABPM). We evaluated 183 patients, among them 94 men (54%) and 89 women (46%). The average age was 50 ± 11 years. The average time of transplant was 57 ± 32 months. Ninety-nine patients received grafts from deceased donors (54%) and 84 were recipients of living donors (46%). When assessed using OM, 56.3% presented with uncontrolled and 43.7% with adequate control of BP with an average of 138.9 / 82.3 ± 17.8 / 12.1 mmHg. However, when measured by HBPM, 55.2% of subjects were controlled and 44.8% presented with uncontrolled BP with an average of 131.1 / 78.5 ± 17.4 / 8.9 mmHg. Using the ABPM we observed that 63.9% of subjects had was controlled and 36.1% of patients presented uncontrolled BP with an average 128.8 / 80.5 ± 12.5 / 8.1.mmHg We found that the two methods (OM and HBPM) has a significant agreement, but the HBPM has a higher agreement than OM, confirmed by Fisher exact test, with descriptive value of 0.026.We found that there is no symmetry in the data for both methods with McNemar test. Person´s correlation for the ABPM with the other two methods were 0.494 for office measurement and 0.768 for HBPM, best value of HBPM with ABPM. Comparing the errors of the two methods by paired t-test, we obtained the descriptive level of 0.837, we conclude that the average error is equal to OM of HBPM. Looking at the ROC curve for BP measurements in each method, we observed that BP in practice presents lower than those obtained by HBPM in relation to ABPM. We conclude that the results obtained with HBPM were closer to the ABPM results than those obtained with blood pressure obtained at OM
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Estudo das células Natural Killer (NK) em biópsias de transplante renal com diagnóstico de rejeição aguda C4d positiva ou negativa / Study of Natural Killer cells (NK) in renal transplant biopsies with positive or negative C4d acute rejection.

Daniela Cristina dos Santos 26 September 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: O objetivo do estudo foi avaliar o perfil de marcadores imuno-histoquímicos relacionados às células NK em biópsias de aloenxertos renais com diagnóstico anatomopatológico de rejeição aguda (mediadas por células T ou anticorpos) e estabelecer relações desses marcadores com parâmetros morfológicos de lesão à microcirculação e sobrevida do enxerto. MÉTODOS: Estudo retrospectivo histórico que revisou 74 biópsias realizadas entre janeiro de 2009 e dezembro de 2012, de pacientes com rejeição aguda mediada por células T (n=36), rejeição aguda mediada por anticorpos com expressão positiva (n=19) ou negativa (n=19) para o marcador C4d, juntamente com levantamento de dados clínicos e laboratoriais pertinentes ao estudo. Foram realizadas reações imuno-histoquímicas, para os marcadores CD56, CD57, CD16, CD68, CD3, CD8 e CD4 com ênfase para os marcadores CD56 e CD16. Foi feita análise das células positivas em toda a cortical da biópsia nos compartimento intersticial, glomerular e vascular. Testes estatísticos foram aplicados conforme os pressupostos definidos no objetivo da pesquisa. RESULTADOS: No compartimento intersticial, células CD56+ (P = 0,004) e CD57+ (P < 0,001) foram expressas em maior quantidade em biópsias negativas para dosagem sérica de anticorpos específicos anti-doador (DSA) com diagnóstico de rejeição aguda mediada por células T. CD56 intersticial foi associado estatisticamente com presença de glomerulite (g >= 1) (P = 0,02) e ausência / leve capilarite peritubular (ptc <= 1) (P = 0,003). Células intersticiais positivas para o marcador CD56 com média superior a 0,56 céls/mm2 tiveram uma pior sobrevida do enxerto renal (P = 0,028). Biópsias com contagem inferior ou igual a 0,56 cél/mm2 tiveram associação estatisticamente significante para ausência ou leve capilarite peritubular (P = 0,012) e com contagem superior a 0,56 céls/mm2, foram associadas à presença de glomerulite (P = 0,002). Foi observado maior número de células positivas para o marcador CD16 no compartimento glomerular em biópsias positivas para dosagem sérica de DSA com diagnóstico de rejeição aguda mediada por anticorpos (P = 0,03) e em biópsias com presença de glomerulite (P = 0,009). Presença de maior número de células CD16+ no compartimento intersticial associou-se com capilarite peritubular (P = 0,0001). CONCLUSÕES: Maior expressão de células CD56 positivas no compartimento intersticial das biópsias foi significantemente associada com escores relacionados à lesão na microcirculação, especialmente glomerulite, com rejeição aguda mediada por células T e pior sobrevida do enxerto renal. Células CD16 positivas, no compartimento glomerular foram associadas com rejeição aguda mediada por anticorpos e glomerulite. As variações na expressão dos marcadores de células NK nos diferentes compartimentos da biópsia renal podem sugerir presença de envolvimento das células NK em diferentes vias do sistema imune nas rejeições agudas de aloenxertos renais / INTRODUCTION: The aim of this study was to investigate the immunohistochemical profile of markers related to NK cells from renal allograft biopsies with morphological diagnosis of acute rejection (T-cells or antibodies mediated rejection) and to study associations of those markers with types of rejection, microcirculation injury morphological parameters and graft survival. METHODOLOGY: Historical retrospective study that reviewed 74 biopsies performed between January 2009 and December 2012 in patients with acute T-cell-mediated rejection (n=36) and acute antibody-mediated rejection with (n=19) or without evident C4d deposition (n=19). The study was performed with relevant clinical and laboratory data. Immunohistochemical reactions were performed for CD56, CD57, CD16, CD68, CD3, CD8 and CD4 markers with highlights for CD56 and CD16. Counting of positive cells throughout cortical biopsy was performed in glomerular, interstitial and vascular compartments. Statistical tests were applied according to assumptions set out the goal of the study.RESULTS: DSA-negative biopsies-from patients with acute T-cell mediated rejection (aTCMR) had an increased expression of CD56+ and CD57+ cells (P = 0.004 and P < 0.001) in the interstitial compartment in comparison with donor-specific antibodies ( DSA)-positive biopsies from patients acute antibody-mediated rejection with and without C4d deposition. Interstitial CD56+ cells had an increased expression for presence of glomerulitis (g >= 1) (P = 0.02) and peritubular capillaritis (ptc >= 2) (P = 0.003). Interstitial CD56 + cells with mean superior to 0.56cells/mm2 had worse allograft survival (P = 0.028). CD56+ cells in the interstitial compartment with mean inferior or equal to 0.56cells/mm2 associated with absence or mild peritubular capillaritis (P = 0.012) and mean superior to 0.56cells/mm2 was associated with presence of glomerulitis (P = 0.002). CD16+ cells was increased in the glomerular compartment in DSA-positive biopsies (P = 0.03) and in the presence of glomerulitis (P = 0.009). Interstitial CD16+ cells associated with peritubular capillaritis (P = 0.0001).CONCLUSION: CD56+ cell infiltrates in the interstitial compartment were significantly associated with microcirculation injury scores, especially glomerulitis, acute T-cell mediated rejection and clinical outcomes. CD16+ cell infiltrates in glomerular compartment was associated with acute antibody-mediated rejection and glomerulitis. Our findings showed variations in expression of NK cells markers in renal biopsy different compartments which might suggest the involvement of NK cells in different immune system pathways in acute renal allograft rejection
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Autoeficácia, lócus de controle da saúde, religiosidade e não-aderência medicamentosa no pós-transplante renal

Silva, Andresa Nascimento da 04 August 2015 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-04-20T17:36:50Z No. of bitstreams: 1 andresanascimentodasilva.pdf: 752132 bytes, checksum: d67a82bd728f0577d6c96eecf5cef053 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2016-04-24T03:02:50Z (GMT) No. of bitstreams: 1 andresanascimentodasilva.pdf: 752132 bytes, checksum: d67a82bd728f0577d6c96eecf5cef053 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-24T03:02:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 andresanascimentodasilva.pdf: 752132 bytes, checksum: d67a82bd728f0577d6c96eecf5cef053 (MD5) Previous issue date: 2015-08-04 / A aderência aos imunossupressores constitui um elemento essencial para os resultados do transplante renal e tem sido alvo crescente de estudos devido à sua relevância para o tratamento. Pode ser definida como o grau de concordância entre o comportamento de uma pessoa em relação às orientações do médico ou de outro profissional da equipe de saúde. Recebe influência de questões socioeconômicas, do sistema e profissionais de saúde, fatores relacionados às condições de saúde, à terapia e ao paciente. Dentre estes, os fatores relacionados ao paciente são pouco estudados. Este estudo teve como objetivo geral avaliar a relação entre alguns destes fatores individuais do paciente, como as crenças de autoeficácia, lócus de controle da saúde (LCS) e religiosidade e o comportamento de não-aderência aos imunossupressores em pacientes transplantados renais. Foi desenvolvido um estudo de corte transversal em que foram avaliados 88 pacientes acompanhados no ambulatório de pós-transplante do Hospital Universitário de Juiz de Fora. O diagnóstico de não-aderência foi realizado pelo método da triangulação, utilizando a Escala Basel para Avaliação de Aderência a Medicamentos Imunossupressores (BAASIS), opinião dos profissionais e dosagem do nível sanguíneo dos imunossupressores. As crenças de autoeficácia, lócus de controle da saúde e religiosidade foram avaliadas pelas escalas de Autoeficácia Geral Percebida, Multidimensional de Lócus de Controle da Saúde e do Índice de Religiosidade da Universidade de Duke (DUREL), respectivamente. Os pacientes aderentes e não aderentes foram comparados pelos testes do qui-quadrado, t de Student e correlação de Spearman. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (63%), recebeu enxerto renal de doador vivo (96%), tinha média de idade de 47,2±12,9 anos e tempo mediano pós-transplante de 108,71 (49,0-266,0) meses. Encontramos uma elevada prevalência de não-aderência, de 70,5%. Observamos uma maior pontuação de autoeficácia nos pacientes aderentes em relação aos não-aderentes, 45,14+4,9 vs. 38,32+8,6 (p<0,001), respectivamente. As dimensões do LCS não foram diferentes entre os grupos. Em relação à religiosidade, apenas a dimensão religiosidade intrínseca, que acessa o nível pessoal de envolvimento ou motivação religiosa, apresentou maior pontuação nos pacientes aderentes em relação aos não-aderentes (14,0+1,6 vs 12,8+2,5; p=0,016]. Não houve correlação significativa entre autoeficácia e os níveis de religiosidade, avaliados através da correlação de Spearman. Considerando os nossos resultados, sugere-se que os profissionais adotem uma visão holística em relação ao paciente. Aspectos, tais como a religiosidade e as crenças de autoeficácia, devem ser consideradas quando se traçarem estratégias para alcançar uma melhor autogestão e maior aderência aos imunossupressores. / The adherence to immunosuppressants is an essential element for the results of renal transplantation and has been a growing target of studies because of its relevance for the treatment. It can be defined as the degree of agreement between the behavior of a person in relation to the guidelines of the physician or other health care professional. It receives influence from socioeconomic issues, health care system and professionals, factors related to the disease, to its therapy, and to the patient. Among these, the patient-related factors are poorly studied. This study had, as main objective, to evaluate the relationship between some of these individual factors, such as self-efficacy beliefs, health locus of control (HLC) and religiosity and immunosuppressants non-adherence behavior in kidney transplant patients. A cross-sectional study evaluated 88 patients treated at the post-transplant clinic of the School Hospital of Federal University of Juiz de Fora. The diagnosis of non-adherence was carried out by the triangulation method, using the Basel Assessment of Adherence to Immunosuppressive Medications Scale (BAASIS), collateral report and immunosuppressive blood levels. Self-efficacy, HLC, and religiosity were evaluated applying the General Perceived Self-Efficacy Scale, Multidimensional Health Locus of Control Scale and the Portuguese version of Duke University Religion Index (DUREL), respectively. Adherent and non-adherent patients were compared using the chi-square, Student t, and Spearman´s correlation tests. Most patients were male (63%), received kidney graft from a living donor (96%) had a mean age of 47.2 ± 12.9 years and median time post-transplant of 108.71 (49.0 to 266.0) months. We found a high prevalence of non-adherence, 70.5%. We observed a higher score of self-efficacy in adherents compared to non-adherents, (45.14+4.9 vs. 38.32+8.6; p<0.001), respectively. The HLC dimensions were not different between groups. Concerning to religion, the dimension intrinsic religiosity, which accesses the personal level of involvement or religious motivation, showed a higher scores in adherent patients compared to non-adherents (14.0+1.6 vs 12.8+2.5; p=0.016). Considering our results, it is suggested that professionals have a holistic vision of the patient. These aspects, such as religiosity and self-efficacy believes , should be taken into account when designing strategies for a better self-management and higher adherence to immunosuppressives.
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Não aderência no pós-transplante renal : validação do instrumento the basel assessment of adherence with imunossupressive medication scale e condições associadas

Marsicano, Elisa de Oliveira 31 August 2012 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-06-30T11:38:09Z No. of bitstreams: 1 elisadeoliveiramarsicano.pdf: 1820352 bytes, checksum: fc21554f216954440f19500eb4bf4483 (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-07-05T16:33:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 elisadeoliveiramarsicano.pdf: 1820352 bytes, checksum: fc21554f216954440f19500eb4bf4483 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-05T16:33:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 elisadeoliveiramarsicano.pdf: 1820352 bytes, checksum: fc21554f216954440f19500eb4bf4483 (MD5) Previous issue date: 2012-08-31 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A Doença Renal Crônica (DRC) constitui hoje um importante problema médico e de saúde pública. O transplante renal é, atualmente, a melhor opção terapêutica para o paciente com DRC, tanto do ponto de vista médico, quanto social ou econômico. Para proporcionar maior segurança terapêutica e controle de complicações clínicas e cirúrgicas existem estratégias que são fundamentais. Uma questão considerada relevante é a não aderência (NA) ao uso das medicações e ao tratamento proposto. A aderência é definida como o grau de concordância entre o comportamento de um paciente em relação às orientações do médico e/ou de outro profissional da saúde. É um fenômeno multidimensional que envolve fatores determinados por questões socioeconômicas, pelo sistema de saúde, pelos profissionais de saúde, por fatores relacionados à terapia e ao paciente. Para o diagnóstico da NA podemos utilizar métodos diretos e indiretos. Este estudo teve como objetivos adaptar e validar para a população de transplantados brasileiros o instrumento The Basel AssessmentofAdherencewithImunossupressiveMedicationScale (BAASIS), utilizando uma amostra de transplantados renais atendidos no ambulatório do Núcleo Interdisciplinar de Estudos e Pesquisas em Nefrologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (Niepen), determinar a frequência de NA na população estudada, avaliada através do emprego três métodos diagnósticos e avaliar a associação entre os fatores de risco e a presença de NA. Trata-se de um estudo transversal onde foram analisados 100 pacientes transplantados renais com mais de um ano de transplante em acompanhamento ambulatorial no Niepen. A adaptação cultural foi realizada utilizando o protocolo de Guillemin (i.e. tradução, retrotradução, análise por comitê de especialistas e pré-teste). Para verificação das propriedades psicométricas foram aplicados os testes de reprodutibilidadeintra e interobservador, alfa de Cronbach, correlação do BAASIS com a Medida de Aderência ao Tratamento – MAT e análise fatorial. Além de análise univariada e multivariada para os fatores associados a NA. Os pacientes foram classificados em dois grupos: aderentes e não aderentes através da utilização de três métodos diagnósticos (BAASIS, opinião dos profissionais e nível sangúineo dos imunossupressores) e as condições associadas aNA foram coletadas através de um questionário e do prontuário. A média de idade dos pacientes foi de 45±13,5 anos, 65% eram homens e 89% receberam o enxerto de um doador vivo. O instrumento BAASIS foi adaptado transculturalmente para língua portuguesa sem dificuldades. Em relação às propriedades psicométricas, encontramos baixa variância, de 0,007 e 0,003 nos testes de reprodutibilidade intra e interobservador; a correlação com o MAT foi de 0,65; cargas fatoriais aceitáveisdas três primeiras questões do BAASIS (r=0,76; r=0,80, and r=0,68), e alfa de Cronbach de 0,7. 51% dos pacientes foram considerados não aderentes utilizando-se três métodos para avaliar a aderência ao tratamento imunossupressor. As variáveis relacionadas com a NA foram: residir a mais de 100 km do centro transplantador (54,9 vs. 38,8%, p<0,07), renda familiar maior que 5 salários mínimos (21,6 vs. 4%, p<0,009), e ter acesso a exames por seguro de saúde (35,3% vs. 18,4%,p<0,01). No modelo de regressão logística apenas renda familiar maior que cinco salários foi fator de risco para NA (OR 5,0 IC:1,01 - 25,14; p<0,04). Os resultados demonstraram que a BAASIS apresenta boas propriedades psicométricas, e este estudo viabliza o seu uso na prática clínica e em pesquisas sobre aderência em TxR. Nesta amostra, as variáveis associadas com a NA foram relacionadas às condições socioeconômicas: morar distante do centro transplantador, melhor renda familiar e ter acesso a exames por seguro de saúde. Ressaltamos que este é o primeiro estudo brasileiro com metodologia adequada sobre fatores de risco e frequência de NA no pós TxR. / Chronic Kidney Disease (CKD) is now an important medical and public health problem. Kidney transplantation is currently the best therapeutic option for patients with CKD, both from the medical, the social or economic´s points of view. To promote safety and therapeutic control of clinical and surgical complications, some strategies are fundamental. An issue that is considered very important is nonadherence (NA) to the use of medications and the proposed treatment. Adherence is defined as the degree of agreement between the behavior of a patient in relation to the advice of the physician and/or other healthcare professional. It is a multidimensional phenomenon that involves factors determined by socio-economic issues, the health system, health professionals, factors related to therapy and to the patient. For the diagnosis of NA we can apply direct and indirect methods. This study aimed to validate to the Brazilian transplant population the instrument “The Basel Assessment of Medication Adherence with Imunossupressive Scale” (BAASIS), using a sample of renal transplant patients, form the outpatient clinic of the NúcleoInterdisciplinar de Estudos e PesquisasemNefrologia da Universidade Federal de Juiz de Fora (Niepen),to assess the frequencyof NAin the studied population, evaluatedby employingthree diagnostic methodsand to evaluate theassociation betweenrisk factorsand the presence ofNA. This is a cross-sectional study of 100 renal transplant recipients with more than one year of transplant, followed as an outpatient at Niepen. The BAASIS (English version) was transculturally adapted and psychometric properties were assessed. Transcultural adaptation was performed using the Guillemin protocol (i.e. translation, back translation, analysis by an expert committee, and pre-testing). Psychometric testing included intra and inter observer reproducibility,Cronbach’salpha,correlation between BAASIS and Measure of Adherence to Treatment and factorial analysis. In alsounivariate and multivariate analyzes for factors associated with NA. Patients were classified into two groups: adherent and non-adherent using three diagnostic methods (The BAASIS, the professionals' opinion and imunossupressivesblood levels) and the conditions associated with NA were collected from a questionnaire and medical files. The mean age of patients was 45 ± 13.5 years, 65% were men and 89% received a graft from a living donor. On testing the psychometric properties of reliability, intra-observer reproducibility showed a variance of 0.007, with inter-observer reproducibility having a variance of 0.003, suggesting preciseness was achieved. For Validity, in construct validity, exploratory factorial analysis demonstrated unidimensionality of the first three questions (r=0.76; r=0.80, and r=0.68). For criterion validity, the adapted BAASIS was correlated with another self-reporting instrument – Measure of Adherence to Treatment (MAT) and showed good congruence/correlation (r=0.65). Cronbach's alpha was0.7. 51% of patients were considered nonadherente using three methods to assess adherence to immunosuppressive treatment. Variables related to NA were: living more than 100 km from the transplant center (54.9 vs. 38.8%, p<0.07), family income higher than five minimum wages (21.6 vs. 4%, p<0.009), and access to lab tests from health insurance (35.3% vs. 18.4%, p<0.01). In the logistic regression model only low family income higher than five minimum wages was a risk factor for NA (OR 5.0 CI: 1.01 to 25.14, p<0.04). The results showed the BAASIS has good psychrometric properties and this study enables its use in clinical practice and in researches on adherence in kidney transplant. In this sample, the variables associated with NA were related to socioeconomic conditions: living far from the transplant center, better income and having access to private health insurance. We emphasize that this is the first Brazilian study, with appropriate methodology, on risk factors and frequency of NA post kidney transplantation.
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Avaliação do nível de atividade física na vida diária de transplantados renais e de pacientes em hemodiálise

Carvalho, Erich Vidal 13 December 2013 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-05-19T13:14:47Z No. of bitstreams: 1 erichvidalcarvalho.pdf: 1373882 bytes, checksum: 6df7856fd76fddbb8e6515ca30774b77 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-19T14:45:07Z (GMT) No. of bitstreams: 1 erichvidalcarvalho.pdf: 1373882 bytes, checksum: 6df7856fd76fddbb8e6515ca30774b77 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-19T14:45:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 erichvidalcarvalho.pdf: 1373882 bytes, checksum: 6df7856fd76fddbb8e6515ca30774b77 (MD5) Previous issue date: 2013-12-13 / Introdução: O sedentarismo é um comportamento comum entre os pacientes com doença renal crônica (DRC) em hemodiálise (HD), e está associado com desfechos clínicos negativos nesta população. Acredita-se que o transplante renal tenha potencial para alterar o estilo de vida destes pacientes tornando-os mais ativos. No entanto, o efeito do transplante sobre a atividade física não está completamente esclarecido. Os estudos sobre o tema na população de transplantados utilizaram questionários como instrumento de avaliação, não sendo identificado nenhum trabalho que aferiu objetivamente, através de acelerômetro, a atividade física nestes indivíduos. Objetivos: Avaliar objetivamente a atividade física na vida diária de pacientes transplantados renais comparando a com a de pacientes em HD e explorar a possível relação de variáveis clínicas com a atividade física. Métodos: Estudo de corte transversal que incluiu indivíduos transplantados renais há pelo menos seis meses (n=23; 48,3 ± 10,3 anos) e pacientes em HD há pelo menos seis meses (n=20; 47,3 ± 12,6 anos). O tempo gasto nas diferentes atividades ou posições (andando, de pé, sentado ou deitado) e o número de passos dados foram mensurados por um acelerômetro multiaxial durante 12 horas diurnas, em dois dias úteis consecutivos nos pacientes transplantados e em quatro dias consecutivos nos pacientes em HD. Resultados: Transplantados renais apresentaram maior tempo ativo por dia (soma dos tempos andando e em pé) que pacientes em HD (311 ± 87 vs. 196 ± 54 min/dia; p = 0,001), com maior tempo andando (106 ± 53 vs. 70 ± 27 min/dia; p = 0,008) e maior tempo em pé (205 ± 55 vs. 126 ± 42 min/dia; p < 0,001). Sessenta e cinco por cento dos transplantados foram classificados como ativos (>7.500 passos/dia) comparados com apenas 20% do grupo HD (p < 0,005). O tempo ativo se correlacionou positivamente com o tempo pós-transplante, com os níveis séricos de cálcio e hemoglobina. Conclusão: Transplantados renais são significativamente mais ativos na vida diária do que pacientes em hemodiálise e a atividade física aumenta com o tempo desde o transplante. / Background: Sedentary lifestyle is a common behavior among hemodialysis (HD) patients, and is associated with negative clinical outcomes in this population. It is believed that renal transplantation has the potential to change the way of life of these patients making them more active. However, the effect of kidney transplant on physical activity has not been thoroughly investigated. There was no study that objectively assessed physical activity in renal transplant patients using accelerometer. Objective: To evaluate the physical activity in daily life in kidney transplant recipients (KTRs) compared to HD patients and explore its relationship with clinical variables. Methods: A cross-sectional study enrolled KTRs transplanted at least six months prior the study (n=23; 48.3 ± 10.3 years) and patients undergoing HD for at least six months (n=20; 47.3 ± 12.6 years). Time spent in different activities (walking, standing, sitting, and lying down), and number of steps taken, measured by a multiaxial accelerometer used for 12 h/day on two consecutive days for KTRs and on four consecutive days for HD patients were evaluated. Results: KTRs engaged in more active time per day (sum of walking and standing time) than HD patients (311 ± 87 vs. 196 ± 54 min/day; p = 0.001), with longer walking (106 ± 53 vs. 70 ± 27 min/day; p = 0.008) and standing time (205 ± 55 vs. 126 ± 42 min/day; p < 0.001). Sixty-five percent of KTRs were classified as active (>7,500 steps/day) compared to only 20% of the HD group (p < 0.005). Active time was positively correlated with time post transplant, calcium, and hemoglobin. Conclusions: KTRs are significantly more active in daily life than HD patients, and physical activity in daily life increases with time since transplantation.

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