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Filosofia e história no pensamento de Eric Weil / Philosophy and history in the thought of Eric Weil

Branco, Judikael Castelo January 2017 (has links)
BRANCO, Judikael Castelo. Filosofia e história no pensamento de Eric Weil. 2017. 279f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará, Pós-Graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by sebastiao barroso (jrwizard2209@hotmail.com) on 2017-11-07T13:18:12Z No. of bitstreams: 1 2017_tese_jcbranco.pdf: 3150731 bytes, checksum: dbcb5cdd41e80f945f0aa2bf66338b88 (MD5) / Approved for entry into archive by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2017-11-08T13:47:37Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2017_tese_jcbranco.pdf: 3150731 bytes, checksum: dbcb5cdd41e80f945f0aa2bf66338b88 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-08T13:47:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2017_tese_jcbranco.pdf: 3150731 bytes, checksum: dbcb5cdd41e80f945f0aa2bf66338b88 (MD5) Previous issue date: 2017 / A filosofia de Eric Weil apresenta uma estrutura sistemática cuja interpretação dos componentes não é facilmente concebível. O título “Filosofia e história no pensamento de Eric Weil” propõe uma leitura abrangente do sistema weiliano visando sua compreensão através de um elemento que atravessa toda a sua obra: a história. Nossa hipótese fundamental é a de que se encontra subjacente, em Weil, uma forma original de pensar a história, que, mesmo sem constituir uma “filosofia particular”, é uma princípio hermenêutico para a interpretação do seu pensamento. A nosso ver, o tema ainda não encontrou o aprofundamento merecido entre os que se dispuseram a pensar a filosofia weiliana tanto pela forma como normalmente se põe a questão da relação entre a filosofia e a história ou como um tema tangente na obra ou como uma marca do seu “hegelianismo”. Mostramos que a questão da história é tomada numa perspectiva filosófica original por se distanciar tanto da “inspiração” hegeliana como do pensamento heideggeriano; e fundamental, porque o pensamento de Weil não pode ser compreendido sem referência à reflexão sobre a história e sobre o homem que por ela se interessa. Nossa tese se desenvolve a partir da tarefa que demanda tanto a apresentação dos problemas inerentes ao projeto de uma filosofia da história, como a determinação do fio condutor que aponta para a sua unidade interna e para a sua articulação com o restante do sistema. Portanto, a cada novo passo retoma-se a hipótese de que a reflexão sobre a história serve de chave hermenêutica legítima da obra weiliana. Uma primeira exigência tem caráter histórico-expositivo: elencar os textos que abordam as questões próprias do pensamento sobre a história. Deve-se também ler sistematicamente o conjunto dos textos e da sua relação com o sistema da filosofia articulado na Lógica da filosofia, assumindo a ideia de sistema como pedra de toque da validade de qualquer interpretação. Não se trata, portanto, de recortar o corpus weiliano em vista da indicação dos lugares em que a questão aparece, mas de reconstruir a unidade entre as diferentes partes da sua obra. Nossa investigação toma a obra de Weil concentrando-nos sobre a história na sua dimensão lógico-filosófica sem prescindir daquela histórico-política. Trata-se, então, de uma perspectiva lógico-argumentativa que tenta compreender uma filosofia que se pretende dialética e crítica. Para tanto, dividimos o trabalho em quatro capítulos. O primeiro aborda a metafilosofia no pensamento weiliano a partir da sua inspiração kantiana. Nossa hipótese fundamental é o retorno à afirmação do kantismo de Weil, kantismo retomado por um filósofo que leu e compreendeu Hegel. Partimos da definição da filosofia como ato humano próprio de quem escolheu, livremente, compreender o mundo numa busca de sentido entendida como atividade eminentemente científica e comunicável, e, acima de tudo, essencialmente histórica. O segundo, insere Eric Weil na esteira dos filósofos que pensam a história, sempre segundo a inspiração kantiana, o que implica associá-lo à tradição de uma “crítica da razão histórica” que parte de Dilthey e se prolonga até Weber e Aron. O terceiro leva as condições dos discursos sobre o sentido da história ao sistema das categorias discursivas. Dito de outro modo, seguimos a sucessão categorial da Lógica da filosofia. De um lado, discernimos os motivos que impedem um discurso histórico da Verdade ao Eu, e de outro, acompanhamos o desenvolvimento dos discursos fundantes de uma compreensão da história da categoria Deus até a Sabedoria. O último constitui uma segunda parte do trabalho e retoma a tarefa anunciada como a recuperação da função social do filósofo, a partir da leitura weiliana da Revolução francesa / La philosophie d’Eric Weil présente une structure systématique dont l’interprétation des composants n’est pas facilement concevable. Le titre “Philosophie et histoire dans la pensée d'Eric Weil” propose une lecture complète du système weilian visant à sa compréhension à travers un élément qui traverse tout son travail : l’histoire. Notre hypothèse est que Weil présente une manière originale de penser à l’histoire qui, sans constituer une “philosophie particulière”, peut être un principe herméneutique pour l’interprétation de sa pensée. Nous voulons montrer que la question de l’histoire représente une position originale en s’éloignant de l’inspiration hegelienne et de la pensée heideggerienne; et fondamental, parce que la pensée de Weil ne peut être comprise sans référence à la réflexion sur l’histoire et à l’homme qui pose des questions sur l’histoire. Notre thèse se développe à partir de la tâche qui exige à la fois la présentation des problèmes inhérents à la conception d’une philosophie de l’histoire et la détermination du fil qui pointe vers son unité interne et son articulation avec le reste du système. Par conséquent, à chaque nouvelle étape, l’hypothèse est prise : la réflexion sur l’histoire sert de clé herméneutique légitime à approcher le travail weilien. Une première exigence a un caractère historique-exposant : énumérer les textes qui abordent les questions de la réflexion sur l’histoire. Il faut également lire systématiquement l’ensemble des textes et leur relation avec le système de philosophie articulé dans la Logique de la philosophie, en supposant que l’idée du système est la pierre angulaire de la validité de toute interprétation. Il ne s’agit donc pas de découper le corpus weilien en vue de l’indication des lieux où apparaît la question, mais de reconstruire l’unité entre les différentes parties de son travail. Notre enquête prend le travail de Weil en se concentrant sur l’histoire dans sa dimension logique-philosophique sans dispenser de la perspective histoire-politique. C’est donc une approche logique-argumentative qui tente de comprendre une philosophie qui est à la fois dialectique et critique. Nous avons divisé le travail en quatre chapitres. Le premier abordait la métaphilosophie dans la pensée weilienne à partir de son inspiration kantienne. Notre hypothèse fondamentale est le retour à l’affirmation du kantisme de Weil. Nous commençons par la définition de la philosophie en tant qu’acte humain de celui qui a librement choisi de comprendre le monde, une activité éminemment scientifique et transmissible et essentiellement historique. Le deuxième insère Eric Weil parmis les philosophes qui pensent l’histoire, plus précisément, il rélie Weil à la tradition d’une “critique de la raison historique” qui s’étend de Dilthey à Weber et à Aron. Le troisième prend les conditions des discours sur le sens de l’histoire dans le système des catégories discursives. Autrement dit, nous suivons la succession catégorielle de la Logique de la philosophie. Ce dernier constitue une deuxième partie du travail et reprend la tâche annoncée comme la récupération de la fonction sociale du philosophe, de la lecture weilienne de la Révolution française.
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Le discours sur l'histoire dans les récits de voyage en Italie de 1790 à 1820.

Fontaine, Béatrice 28 April 2008 (has links)
Il s’agit d’une étude sur la vision de l’histoire de l’Italie dans des récits de voyage en Italie effectués entre 1789 et 1820. La spécificité de ces récits est d’abord soulignée par leur mise en contexte dans la littérature de voyage et la période historique marquée par la Révolution française. Puis l’étude se concentre sur les voyageurs (Mme Vigée Le Brun, le Comte d' Espinchal, Mme de Boigne, Sergent-Marceau, le Général Desaix, Paul-Louis Courier, Chateaubriand, Mme de Staël, Stendhal), les circonstances du voyage et les traits de leurs récits, tantôt traditionnels (écriture épistolaire, topoï du voyage en Italie) tantôt innovants (autobiographie, thèses politiques, philosophiques et esthétiques inédites) où les réflexions sur l’histoire de l’Italie -nouveauté dans les récits de voyage en Italie- témoignent d’un regard neuf animé par une conscience aiguë du bouleversement révolutionnaire. / This research deals with the vision of Italy through its history in French travel accounts spanning the period 1789-1820. The specificity of these accounts is firstly underlined by setting them in the general travel literature context as well as their more specific historical context marked by the French revolution. Then the study focuses on some travellers (Elisabeth Vigée Le Brun, Comte d'Espinchal, Comtesse de Boigne, Sergent-Marceau, General Desaix, Paul-Louis Courier, Chateaubriand, Madame de Staël, Stendhal), the circumstances of their journeys and the features of their travel accounts, either traditional (epistolary writing, topoï of travel literature) or innovative (autobiography, new political, philosophical and aesthetic theses) where considerations on the history of Italy -totally new in accounts of travel to Italy- testify that French travellers of the early 1800s cast at Italy a new glance enlivened by the acute consciousness of the revolutionary upheaval.
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Élaboration d'un prototype d'environnement pédagogique informatisé et validation fonctionnelle auprès d'une clientèle d'élèves, de professeures et de professeurs du secondaire du Burkina Faso

Baga, Pingwindé January 2012 (has links)
L'histoire est enseignée au Burkina Faso en association avec la géographie et l'éducation civique. Le rôle de l'enseignement de l'histoire est de transmettre un héritage culturel qui permet de comprendre les réalités du présent et de construire une conscience citoyenne chez les jeunes. Mais force est de constater que les élèves du secondaire éprouvent des difficultés d'apprentissage en histoire notamment dans la mobilisation de la pensée historique. Le manque de matériel et de ressources pédagogiques adaptés pourrait expliquer en partie cette réalité. Dans ce cas, la mise à disposition de ressources informatisées pour l'enseignement-apprentissage de l'histoire pourrait-elle contribuer à résoudre ce problème? Afin de vérifier cela, un cadre théorique a été construit autour des difficultés de l'enseignement-apprentissage de l'histoire. Ensuite, la problématique de l'intégration des TIC en Afrique a été examinée et des pistes de solution ont été proposées. Une première étude a permis de mesurer l'acceptabilité des TIC auprès de 32 participants composés d'élèves et de professeurs. À partir des résultats de cette étude, un prototype d'environnement pédagogique informatisé (PEPI) a été élaboré, mis à l'essai et validé auprès des élèves et des professeurs. Le contenu du PEPI porte sur la colonisation de l'Afrique (1880 à 1960). La conception didactique et pédagogique du PEPI est axée sur une démarche socioconstructiviste où la cyberenquête constitue le fer de lance de la démarche historique proposée. Cette recherche-développement s'est inspirée du modèle proposé par Harvey et Loiselle (2009). Dans l'ensemble, les résultats indiquent que le PEPI répond aux besoins spécifiques de la clientèle ciblée. Les usagers ont perçu que le PEPI est efficace du point de vue pédagogique et acceptable du point de vue social et culturel. Selon eux le PEPI prend suffisamment en compte la mise en oeuvre des processus cognitifs et le niveau des élèves relativement à l'apprentissage de l'histoire.
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Finalités de l'enseignement de l'histoire et nation dans les représentations sociales des enseignants d'histoire du Québec au secondaire

Lanoix, Alexandre 10 1900 (has links)
L’enseignement fait l’objet de nombreux débats au Québec et à travers le monde, pratiquement depuis qu’il existe. L’implantation du nouveau programme de formation au Québec durant les années 2000 a donné lieu à des débats particulièrement vigoureux. En effet, ceux-ci ont mené à la révision des programmes d’histoire du Québec au secondaire moins de dix ans après leur mise en application. Au cœur de ces discussions se trouvait la place de la nation et de la mémoire collective. Pour plusieurs, le nouveau curriculum négligeait de transmettre aux élèves les principales connaissances historiques liées aux origines et à l’évolution de la nation québécoise. Notre recherche tente de mieux comprendre le rôle que joue l’identification à la nation dans l’enseignement de l’histoire et l’impact que peut avoir le programme de formation sur cet aspect de la pratique enseignante. Pour apporter des éléments de réponse à cette question, nous avons mis en place deux dispositifs méthodologiques : un qualitatif et un quantitatif. Nous visions ainsi à cerner les représentations sociales des enseignants à propos des finalités de l’enseignement de l’histoire et de la place que doit y tenir l’identification à la nation. Pour ce faire, nous avons situé les réponses des participants à l’aide des finalités de l’enseignement de l’histoire évoquées par Audigier (1995): patrimoniales et civiques, intellectuelles et critiques ainsi que pratiques. La phase qualitative de notre étude consiste en des entrevues avec huit enseignants d’histoire du Québec au secondaire. Fondées sur les écrits à propos des représentations sociales, les entrevues présentent le profil de huit enseignants qui intègrent, à leur façon, la nation dans leur enseignement. Les données recueillies lors de cette phase de la recherche nous ont permis de créer un sondage à l'aide duquel nous avons recueilli des données pour la phase quantitative de la recherche. Ce sondage, mené auprès de 36 enseignants d’histoire du Québec au secondaire, montre que les finalités patrimoniales iii et civiques de l’enseignement de l’histoire sont toujours bien présentes dans les représentations sociales des enseignants, malgré le changement de programme. / History education has been the object of many debates in Québec and around the world almost since it was introduced in schools. The adoption of a new history curriculum in Québec in recent years sparked a particularly intense debate. These discussions even triggered a revision of the new curriculum, not even ten years after it was put into place. Nation and collective memory are at the heart of the discussions. For many, the new curriculum does not adequately transmit basic historical facts about the origins of the nation to students. Our research tries to better understand the place of national identification in Québec history education and the impact that the curriculum can have on that aspect of teaching. We have put into place two different methodologies to try to find answers to that question: one qualitative and one quantitative. We thus aim to identify the history teachers' social representations about the objectives of history education and the role national identification plays in it. To do that, we have analyzed the subjects' responses according to Audigier's (1995) framework, which identifies three types of objectives to history education: national and civic, intellectual and critic as well as practical. The qualitative phase of our research consists of height interviews with history teachers at the secondary level. These interviews present the profiles of height teachers who integrate the national past in their own way into their teaching practices. The data collected during that phase of the research allowed us to create a survey that served as the main tool of the quantitative phase. In total, 36 history teachers took the survey and the results show that national and civic objectives of history education remain at the forefront, despite the curriculum change.
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À la recherche des mots perdus : essai sur la méthode en histoire (Arendt, de Certeau, Foucault)

Cova, Hans January 2002 (has links)
Mémoire numérisé par la Direction des bibliothèques de l'Université de Montréal.
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La sculpture et l’intime en France (1865-1909) / Sculpture and intimacy in France (1865-1909)

Dekaeke, Marie 03 July 2018 (has links)
La littérature et la peinture semblent être les domaines les plus propices au développement de l’intime au XIXe siècle. Pourtant, la notion possède aussi sa place dans le domaine de la sculpture qui, par des procédés qui lui sont propres, parvient à la révéler. Sujet le plus favorable à l’introspection, l’autoportrait, tel que le conçoivent Carriès ou Gauguin, demeure une expérience singulière qui ne se vérifie pas chez tous les sculpteurs. L’expression de l’intime est alors à chercher dans le portrait où l’artiste tend à faire surgir l’intériorité de son modèle à la manière de Carpeaux ou de Rodin. Les fondamentaux du dialogue entre intime et sculpture sont ainsi posés. La notion se définit aussi par sa polyvalence liée au contexte de commande et de réception, aux questions esthétiques de l’époque, au mystère de la création et, enfin, jusque dans ses limites. L’intime est une notion protéiforme qui peut aussi bien prendre sens sous un aspect iconographique que suivant les modalités de création d’une sculpture. Ce concept imprègne toute forme de sculpture s’exprimant aussi bien dans le portrait sculpté, que dans les petits groupes ou statuettes ou encore dans la statuaire monumentale. L’étude des œuvres de Claudel, Dalou ou Rosso nous a permis de comprendre que plus que d’un courant esthétique à part entière, il s’agit davantage d’une caractéristique qui permet de mieux les rassembler. L’intime apparaît donc comme un outil pour étudier la sculpture des années 1865 à 1909 sous un angle nouveau. / Literature and painting seem to be the most favourable fields for the development of intimacy during the nineteenth century. The notion has, nevertheless, its place too in the field of sculpture which by processes of its own, manages to reveal it. Even though self-portraits, such as conceived by Carriès or Gauguin, are particularly suitable for introspection they remain a unique experience that does not apply to every sculptor. The expression of intimacy is then to be found in portraits where artists tend to bring out the interiority of their model, in the manner of Carpeaux and Rodin. The fundamentals of dialogue between intimacy and sculpture are thus laid down. The term is also defined by its versatility, in relation to the context of order and reception, to aesthetic issues of the time, to the mystery of creation and, finally, to its own limits. Intimacy is a protean concept that can take on its full meaning through a single iconographic aspect or modalities of creation of sculpture. This very concept permeates all forms of sculpture and is expressed in sculpted portraits as well as in small groups, statuettes, even monumental sculpture. Our study of works by Claudel, Dalou or Rosso allowed us to understand that more than an aesthetic current in its own right, intimacy is rather a distinctive feature that brings works together. Intimacy therefore appears as a tool to study the sculptural fields ranging from 1865 to 1909 from a new angle.
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Histoire et intertextextualité dans l’œuvre romanesque de Juan Gabriel Vásquez / History and Intertextual study of the fictional work of Juan Gabriel Vásquez

Buitrago Ramírez, Marisella 12 July 2018 (has links)
L’objet du présent travail doctoral porte sur la relation intertextuelle sous-jacente aux récits de l’écrivain colombien, Juan Gabriel Vásquez, qui s’informe et enquête sur l’histoire de son pays pour remonter le passé et, par-là, proposer de nouvelles lectures de l’histoire officielle, de ses incertitudes et de la révélation de secrets sur quelques-uns des faits qui ont marqué les avancées et les reculs de la Colombie. En conséquence, cette recherche étudie et analyse cette relation à partir de la transtextualité, catégorie théorique exposée par Gérard Genette, afin de raisonner en profondeur sur les idéologies représentées dans les nouvelles « officielles » de cet auteur et sur l’affleurement de la mémoire historique, ainsi que sur d’autres récits autour desquels émergent des expériences propres et d’autrui, et même des éléments inattendus, susceptibles d’enclencher de nouvelles recherches. Juan Gabriel Vásquez ourdit ses romans à partir d’un amalgame d’idéologies comme la politique, la violence, l’histoire officielle, le legs culturel et l’histoire littéraire de la Colombie, ce avec quoi il recrée un devenir significatif et identitaire de l’histoire de la Colombie, contribuant ainsi à la construction scénique du pays, fragmentée et décomposée en plusieurs périodes de développement par l’application de fausses idées de croissance et de pacification qui n’ont jamais eu lieu. La recherche fournit un apport aux études littéraires de la Nation et sur l’écrivain colombien qui, peu à peu, est reconnu dans le domaine littéraire international. / The focus of this this doctoral work is to study the intertextual relationship, in the narrative of the Colombian writer, Juan Gabriel Vásquez. In his narrative he explores and researches about the history of his country in order to inquire on the past and with it. He proposes new readings in relation to the official history, its uncertainties and the unveiling of secrets about some facts that defined the progress or regression of Colombia. Therefore, this research studies and analyzes this relationship from the transtextuality theory exposed by Gerard Genette to reflect deeply on the ideologies represented in the "official" novels of this author, and the appearance of historical memory. As well as other types of narratives in which, own and others experiences appear, bringing unexpected elements to explore new studies. Juan Gabriel Vásquez weaves his novels from a combination of ideologies as politics, violence, the official history, and the cultural legacy, and the literary history of Colombia. He recreates meaningful events about Colombian history, supporting the scenic construction of the country, fragmented and separated into several periods of its development by the application of false ideas of growth and pacification, which have not occurred.The research contributes to the literary studies of the nation as well as to the Colombian writer, who is recognized in the literary international area little by little.
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Thomas Babington Macaulay et la Révolution française : la pensée libérale whig en débat / Thomas Babington Macaulay and the French Revolution : The Issue of Whig Liberal Thought

Attuel-Hallade, Aude 12 December 2014 (has links)
Le « père de l'histoire whig » Thomas Babington Macaulay a été dès son vivant, et après sa mort, traduit dans nombre de pays, en Europe (Allemagne, France, Pays-Bas), comme hors des frontières européennes (Mexique). Incarnant à partir de la fin du XIXe siècle une histoire libérale progressiste et surtout non scientifique, attaquée par les historiens « professionnels », il n'en demeure pas moins très présent dans les manuels scolaires et universitaires jusqu'après la Seconde Guerre mondiale voire jusque dans les discours politiques contemporains. En 1931, puis en 1944, Herbert Butterfield tente de définir son interprétation de l'histoire. Ce dernier veut démontrer comment action politique et vision de l'histoire whigs incarnent un modèle, pragmatique, réformiste, à l'antithèse du modèle révolutionnaire français, qui explique l'exceptionnelle stabilité politique anglaise, britannique voire impériale du Royaume-Uni, depuis la Glorieuse Révolution. Dès lors les successeurs de Butterfield, en premier lieu J. G. A. Pocock et John Burrow, éclairent cette tradition libérale whig, devenue nationale, bientôt synonyme d'interprétation burkéenne de l'histoire. Pourtant, en s'appuyant sur le dialogue entre libéraux britanniques (whigs comme Millar, Mackintosh, utilitaristes comme les Mill, père et fils) et libéraux français (comme Constant, Guizot et Tocqueville), illustrant par ailleurs les riches échanges entre Royaume-Uni et France au XIXe siècle – avant que l’oeuvre de Macaulay ne soit que très épisodiquement traduite et commentée au XXe siècle en France –, et sur une étude minutieuse des écrits de Macaulay portant sur la Révolution française, cette thèse entend démontrer qu'au - delà de la division politique du parti whig lors de la période révolutionnaire, l'histoire whig de Macaulay incarne une pensée politique, une interprétation des révolutions anglaises et françaises et une philosophie libérale de l'histoire nouvelles rompant avec Hume et avec Burke. En mettant au coeur de l'histoire l'émancipation politique et religieuse des individus, Macaulay défend la démocratisation et la laïcisation des sociétés et illustre une histoire libérale post-Révolutionnaire, un nouveau paradigme whig, qui ne peuvent être qualifiés de conservateurs ni de contre-Révolutionnaires. / The "father of Whig History", Thomas Babington Macaulay, was, during his lifetime and after his death,translated in numerous European countries ( Germany, France, The Netherlands ) as well as outside Europe(Mexico). Embodying, from the end of the nineteenth century, a liberal, progressive and especially nonscientifichistory, denounced by "professional " historians, he remained no less highly present in school anduniversity textbooks up to the Second World War, and even in contemporary and current political speeches.In 1931, and then in 1944, Herbert Butterfield attempted to define his interprétation of history and sought todemonstrate how political action and historical vision embody a pragmatic and reformist model, theantithesis of the French revolutionary model, which explains the exceptional English, British, even imperial,political stability of Great Britain since the Glorious Revolution. Since then, Butterfield's successors, andfirst among them, J. G. A. Pocock and John Burrow, have been shedding light on this liberal, becomenational, whig tradition, soon to be synonymous with the Burkean interpretation of history. However, basedon the dialogue between British liberals ( Whigs such as Millar and Mackintosh, Utilitarians such as theMills, father and son ), and French liberals ( such as Constant, Guizot and Tocqueville), while illustrating inother respects the fruitful exchange between Great Britain and France during the nineteenth century - beforeMacaulay's work was only very episodically translated and commented on in the twentieth century in France- and on a thorough exploration of Macaulay's work on the French Revolution, this study intends todemonstate that beyond the political division of the Whig party during the revolutionary period, Macaulay'sWhig history sanctions a new line of political thought, a new interprétation of the English and FrenchRévolutions and liberal philosophy of history, breaking with Hume and Burke. By placing the political andreligious emancipation of individuals at the heart of history, Macaulay defended the democratization and thesecularization of society and illustrated a post-Revolutionary liberal history, a new Whig paradigm, thatcannot be called conservative nor counter- revolutionary.
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La ville imprenable. Histoire sociale de Constantine au XVIIIème siècle

Grangaud, Isabelle 23 May 1998 (has links) (PDF)
Comment saisir ne serait-ce qu'un fragment de l'histoire si opaque, parce qu'à la fois si malmenée et si peu outillée, de l'Algérie à l'époque ottomane ? C'est ce que se propose de faire l'auteur au niveau de l'une des grandes cités de la Régence d'Alger, Constantine au XVIIIème siècle. A l'origine de l'enquête, l'aventure politique étonnante mais énigmatique d'un gouverneur, Salah Bey qui devait à la fois incarner, et pour longtemps, toute la magnificience de ce qu'avait pu être l'époque ottomane, et connaître paradoxalement une fin brutale, liée à un événement mal élucidé. Pour démêler ces ombres et lumières, l'auteur s'est attelée à la mise au jour et à l'analyse des expériences sociales et politiques se faisant jour dans la cité, elle-même totalement partie prenante de ce qui s'était joué, à partir de l'étude de différents contextes produits par les sources mobilisées. Il s'est agi en effet d'aborder la ville en tant que lieu privilégié de manifestations des rapports sociaux dont émergeaient les différentes facettes de l'identité urbaine, depuis les façons diverses d'être de et dans la ville (analyse des identités nominales comme des réseaux de sociabilité familiaux, professionnels, de voisinage...), jusqu'aux modalités d'affirmations d'un pouvoir urbain "autochtone", en passant par les usages sociaux de la justice et de l'accord (à travers les recours féminins en particulier). Au fil de cette excursion, s'éclaire ce que fut la tentative souveraine de Salah Bey et les conditions de son échec, mais encore s'affirme l'image dynamique d'une ville pour laquelle les individus, les groupes d'individus et institutions sont appréhendés comme autant d'acteurs, parties prenantes de ce moment particulier de l'histoire de Constantine. Ce travail qui mobilise des sources archivistiques et littéraires essentiellement locales et inédites (registre de décès, de justice, de biens de mainmorte, actes de propriétés, chroniques...), est également le lieu d'une réflexion continue sur les conditions d'une histoire sociale conçue sur la base d'une documentation, la valeur heuristique dépend d'un usage attentif au détail comme aux modalités historiques de sa production.
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La dialectique de la reconnaissance : la renaissance d'un thème hégélien dans le discours philosophique du XXème siècle

Abid, Hammadi 16 February 2012 (has links) (PDF)
Cette thèse étudie la réception plurielle de Hegel dans le discours philosophique du XXème siècle. En prenant comme fil rouge la dialectique hégélienne de la reconnaissance, cette thèse soumet à l'examen ses réappropriations successives chez Kojève, Lacan et Honneth. La première réception de Hegel fût une théorie de l'anthropogenèse qui mettait l'accent sur la lutte pour la reconnaissance et sur la fameuse dialectique du maître et de l'esclave. La reconnaissance de soi atteinte par l'esclave et sa victoire imaginaire ouvrant sur la terre promise de la reconnaissance correspondent à la fin du Temps Historique. Mais à la suite de Kojève, c'est cette version de l'anthropologie hégélienne qui a inspiré la psychanalyse lacanienne. Celle-ci constitue une critique de la conscience de soi considérée comme synonyme d'aliénation imaginaire. Bien qu'indispensable pour la constitution d'un soi et d'un monde stables, la reconnaissance spéculaire de soi est forcément méconnaissance. Contrairement à Kojève et à sa reprise par Lacan, la théorie de la reconnaissance d'Honneth constitue l'envers de la domination puisqu'elle autorise le passage de la tyrannie de l'inconscient et du déni résiduel à une lutte pour la reconnaissance. Son entreprise consiste à renouer avec Hegel, mais celui-ci n'est pas lu comme une pensée de l'historicité, mais celle de la constitution intersubjective de l'autonomie du sujet. Ainsi, l'horizon de la vie éthique ne procède plus d'une dialectique du développement historique, il est inscrit plutôt dans la formation psycho-sociologique de l'identité

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