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Papel da resposta celular antígeno-específica na tolerância operacional / The role of antigen-specific cellular response in operational tolerance

Priscila Carmona 30 September 2016 (has links)
A tolerância operacional (TO) é um raro fenômeno que ocorre em indivíduos transplantados, que permanecem com função estável do aloenxerto, sem rejeição, após a suspensão de drogas imunossupressoras, por pelo menos um ano. A compreensão de mecanismos envolvidos na tolerância operacional poderá contribuir para a elaboração de novas terapias imunorreguladoras, na clínica do transplante. Investigamos se, no estado de tolerância operacional, há um perfil funcional diferencial de resposta imune celular antígeno-específica, dirigida a três grupos de antígenos relevantes no alotransplante: aloantígenos do doador (peptídeos HLA-DR), antígenos de patógenos (peptídeos do CMV - citomegalovírus) e autoantígenos (peptídeos da Hsp60 - Proteína de choque térmico 60, com funções imunológicas, imunorreguladora (REGULA) e pró-inflamatória (INFLAMA). Analisamos a produção de citocinas (por Luminex) e a proliferação de diferentes subpopulações de células T CD4+ (por FACS), com funções, predominantemente, REGULA ou INFLAMA, frente aos três tipos de antígenos, comparativamente entre TO (n=6) e Rejeição Crônica (RC: n=8), indivíduos com função estável do enxerto, usando imunossupressores (EST: n=8) e indivíduos saudáveis (SAU: n=7). Em concordância com nossa hipótese, a resposta celular é modulada, de forma diferencial, na tolerância operacional, ocorrendo um desvio funcional da resposta a peptídeos HLA-DR do doador para um perfil REGULA, enquanto é preservado o perfil INFLAMA na resposta a peptídeos do patógeno (CMV). Apesar das diferenças nas respostas aos peptídeos do CMV entre TO e RC (p=0,02 e p=0,02 para citocinas e subpopulações regula e p=0,008 e p=0,003 para citocinas e subpopulações inflama), houve preservação do perfil INFLAMA na TO, em relação ao estado fisiológico, com indução/aumento das citocinas inflamatórias IL-1B, IL-17, IFNy, MCP-1 e MIP-1B, com algum grau de inibição de citocinas imunorreguladoras, e inibição da proliferação de células Tregs, sugerindo serem importantes mecanismos na preservação da imunocompetência, na tolerância operacional. Na resposta celular a autoantígenos, destacamos o peptídeo N6 que induziu um perfil significativamente diferente na TO (mais REGULA), em relação à RC (mais INFLAMA) (p=0,001 para citocinas regula; p=0,04 para citocinas inflama), principalmente pelo aumento/indução da produção de IL-4, IL-5, IL-10 e IL-13, na TO, sugerindo que o peptídeo N6 possa ter uma contribuição nos mecanismos na TO, favorecendo a produção dessas citocinas com atividade imunorreguladora. Considerando a diferença significativa do perfil funcional de resposta aos aloantígenos do doador entre TO (REGULA) e RC (INFLAMA) (p=0,0007 para citocinas regula e p < 0,0001 para citocinas inflama), principalmente pela inibição das citocinas próinflamatórias, como IL-1B, IL-8, IL-12, IL-17, G-CSF, IFN-y e MCP-1, na TO, concluímos que o desvio REGULA da via indireta de alorreconhecimento dirigida a peptídeos HLA-DR do doador, com inibição dessas citocinas, tenha um papel importante nos mecanismos envolvidos na tolerância operacional. Em conclusão os mecanismos em curso na tolerância operacional, modulam a resposta celular antígeno-específica dirigida a desafios antigênicos no transplante, envolvendo o desvio REGULA da resposta a peptídeos HLA-DR do doador, a participação da autoimunidade imunorreguladora à Hsp60, ao mesmo tempo em que há preservação da resposta inflamatória a patógenos / Operational tolerance (OT) is a rare phenomenon, taking place in transplanted individual who do not reject, following the complete withdrawal of immunosuppressive drugs for at least one year. Understanding the mechanisms involved in operational tolerance will contribute to opening new pathways for the development of novel immunoregulatory therapies, in transplantation. We investigated whether the state of operational tolerance displays a functionally differential profile of the antigen-specific cellular response, directed to three groups of antigens, relevant in the context of allotransplantation: donor alloantigens (HLA-DR peptides), pathogen-derived antigens (cytomegalovirus peptides - CMV) and autoantigens (peptides derived from the Hsp60 - selfantigen displaying immunoregularory (REG) and proinflammatory (INFLAMMA) properties). We determined cytokine production (by Luminex) and the proliferative response of different CD4+ T cell subsets (by FACS), displaying predominantly REG or INFLAMMA activities, in response to the three types of antigens, comparing OT (n=6) with Chronic Rejection (CR: n=8), individual with stable graft function, taking conventional immunosuppression (Sta: n=8), and healthy individuals (HI: n=7). In concordance with our hypothesis, the cellular immune response is differentially modulated in operational tolerance, giving rise to an immunoregulatory deviation in the response to HLA-DR donor peptides, preserving the proinflammatory response to pathogen peptides (CMV). Despite significant differences in the responses to CMV peptides, between OT and CR (p=0.02 and p=0.02 for REG cytokines and CD4+ subsets; p=0.008 and p=0.003 for INFLAMMA cytokines and CD4+ subsets), OT is able to preserve the INFLAMMA response in relation to the physiologic state (HI). This INFLAMMA profile of the response to CMV peptides is maintained by the induction/increase of the proinflammatory cytokines, IL-1B, IL-17, IFN-y, MCP-1 and MIP-1B, some inhibition of REG cytokines and inhibition of Treg proliferation, suggesting that these are important mechanisms in the preservation of immunocompetence to deal with pathogens, in OT. In the cellular response to autoantigens, we highlight the N6 peptide that induced a differential profile in OT (REG profile) compared to CR (INFLAMMA profile) (p=0.001 for REG cytokines; p=0.04 for INFLAMMA cytokines), due to the induction/increase of IL-4, IL-5, IL-10 e IL-13, in OT, suggesting that N6 may contribute to the underlying mechanisms in OT, favoring the production of these immunoregulatory cytokines. Taken the marked differences in the response to donor alloantigens, between OT (predominantly REG) and CR (predominantly INFLAMMA) (p=0.0007 for REG cytokines and p < 0.0001 for INFLAMMA cytokines), due to the inhibition of the proinflammatory cytokines, IL-1B, IL-8, IL- 12, IL-17, G-CSF, IFN-y and MCP-1, in OT, we conclude that the immunoregulatory deviation in the indirect pathway of allorecognition, directed to donor HLA-DR peptides, leading to the inhibition of these cytokines, has an important role in the mechanisms of tolerance. In conclusion, the ongoing immunoregulatory mechanisms in operational tolerance, modulate the antigenspecific cellular response to relevant antigenic challenges in allotransplantation, involving a REG deviation in the response to donor HLA-DR peptides, together with the participation of immunoregulatory autoimmunity to Hsp60, while preserving the proinflmammatory response to pathogens
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Atuação de células T reguladoras em episódios reacionais na hanseníase / The role of regulatory-T cells in reaction episodes in leprosy

Ana Paula Vieira 16 February 2017 (has links)
A hanseníase é geralmente agravada pelo aparecimento de reações, que são quadros inflamatórios de difícil tratamento e a principal causa de seqüelas. Nossa hipótese é de que deficiência e/ou perda da função das células T reguladoras (Tregs) podem estar envolvidas no desenvolvimento das reações. Além da avaliação da frequência das Tregs circulantes em pacientes com reação tipo 1 (R1) e reação tipo 2 (R2), também foi avaliada a frequência in situ de FoxP3, IL-17, IL-6 e TGFbeta. Pacientes com R2 apresentaram expressiva diminuição na frequência das Tregs circulantes e in situ em comparação com pacientes com R1 e com os controles. Paralelamente a diminuição das Tregs nas R2 foi observado aumento da expressão de IL-17 in situ e diminuição da expressão de TGFbeta. Biópsias obtidas de pacientes com R1 e R2 antes do episódio reacional mostraram números de células FoxP3+ e IL-17+ similares entre os dois grupos. Entretanto, nas biópsias obtidas durante a reação foi observado diminuição de Tregs e aumento de células IL-17+ em pacientes com R2, enquanto que pacientes com R1 apresentaram o oposto: aumento de Tregs e diminuição de células IL-17+. Além disso, foi observada diminuição da expansão das Tregs frente ao estímulo in vitro com Mycobacterium leprae e uma tendência a baixa expressão de FoxP3 e da molécula imunossupressora CTLA-4 em Tregs de pacientes com R2. Nossos resultados sugerem que nas R2, a diminuição na frequência de Tregs possa estar favorecendo o desenvolvimento de uma resposta Th17, a qual é característica deste tipo de reação. Adicionalmente, com a finalidade de obter um número suficiente de Tregs para realização de ensaios funcionais com estas células, uma vez que se trata de uma subpopulação com baixa freqüência no sangue periférico ( < 10%), foram estabelecidos e avaliados três protocolos distintos para expansão in vitro de Tregs: protocolo Rapamicina, protocolo TGFbeta e protocolo Vitamina D3. Todos os protocolos foram capazes de induzir expansão de Tregs viáveis nos grupos estudados (paucibacilares e multibacilares sem reação, R1 e R2). Em todos os grupos estudados as Tregs expandidas apresentaram capacidade de suprimir a proliferação de linfócitos TCD4+ e TCD8+. Apesar dos três protocolos testados apresentarem capacidade de expandir Tregs in vitro, selecionamos para ensaios futuros os protocolos Rapamicina e TGFbeta por apresentarem melhor custo-benefício. A expansão in vitro será utilizada para estudos funcionais das Tregs buscando melhor entendimento do envolvimento desta subpopulação na patogenia das reações hansênicas / Leprosy is frequently complicated by the appearance of reactions that are difficult to treat and are the main cause of sequelae. We speculated that disturbances in regulatory T-cells (Tregs) could play a role in leprosy reactions. We determined the frequency of circulating Tregs in patients with type 1 reaction (T1R) and type 2 reaction (T2R). The in situ frequency of FoxP3 and interleukin (IL)-17, IL-6, and transforming growth factor beta (TGF)-beta expressing cells was also determined. T2R patients showed markedly lower number of circulating and in situ Tregs than T1R patients and controls. This decrease was paralleled by increased in situ IL-17 expression but decreased TGF-beta expression. Biopsies from T1R and T2R patients before the reaction episodes showed similar number of forkhead box protein P3 + (FoxP3+) and IL-17+ cells. However, in biopsies taken during the reaction, T2R patients showed a decrease in Tregs and increase in IL-17+ cells, whereas T1R patients showed the opposite: Tregs increased but IL17+ cells decreased. We also found decreased expansion of Tregs upon in vitro stimulation with Mycobacterium leprae and a trend for lower expression of FoxP3 and the immunosuppressive molecule CTLA-4 in T2R Tregs. Our results provide some evidence to the hypothesis that, in T2R, downmodulation of Tregs may favor the development of T-helper-17 responses that characterize this reaction. In addition, aiming to provide sufficient number of Tregs to perform functional assays with these cells, as they correspond to a subtle subpopulation among the peripheral blood mononuclear cells ( < 10%), we established and analyzed three different protocols for in vitro Tregs: a Rapamycin protocol, a TGFbeta protocol and a Vitamina D3 protocol. All three protocols were able to induce the expansion of viable in the four types of patients of the study (paucibacillary and multibacillary patients without reaction, and R1 and R2 patients). In these four groups the tregs were able to suppress the proliferative response of TCD4+ e TCD8+ lymphocytes. Although the three protocols resulted in expansion of Tregs, we selected two of them, Rapamycin and TGFbeta for further assays since they showed better cost-benefit. The in vitro expansion will be used to perform functional assays of the Tregs aiming at a better understanding of the involvement of this subpopulation in the pathogenesis of the leprosy reaction episodes
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Avaliação imunopatológica do sitio de lesão de pacientes com Leishmaniose Tegumentar Americana, causada por Leishmania (Viannia) sp, no Estado do Maranhão, Brasil / Immunopathologic evaluation in the lesion site of patients with American Tegumentary Leishmaniasis, caused by Leishmania (Viannia) sp, in Maranhão State, Brazil

Fernanda Maria Duarte Rodrigues 28 November 2012 (has links)
A leishmaniose tegumentar americana (LTA) é uma doença infecciosa, crônica, não contagiosa, causada por diferentes espécies de protozoários do gênero Leishmania. A interação entre a espécie de Leishmania e os mecanismos da resposta imune do hospedeiro resulta em um amplo espectro de manifestações clínicas, histopatológicas e imunopatológicas na infecção humana. No Brasil, esta endemia representa um sério problema de saúde pública, sendo o estado do Maranhão responsável por 13% da casuística nacional. O objetivo deste estudo foi caracterizar o perfil imunopatológico de lesões cutâneas de 22 pacientes com LTA, causada por Leishmania (Viannia) sp, oriundos do estado do Maranhão. A reação de imunoistoquímica em biópsias de pele foi realizada empregando os anticorpos monoclonais anti-humano CD68, CD1a, fator XIIIa, CD4, CD8, IL-10 e IFN-g e os anticorpos policlonais anti-Lisozima, Foxp3 e TGF-b. A análise histológica das lesões demonstrou a presença de intenso infiltrado inflamatório na derme composto de macrófagos, linfócitos e plasmócitos com formação de granuloma na maioria dos casos. Formas sugestivas de Leishmania foram observadas em 90,9% dos casos examinados. A análise imunoistoquímica mostrou densidade superior de macrófagos ativados (4824,0 células/mm²) quando comparados aos não ativados 3458,9 células/mm²). Foi detectada densidade de células de Langerhans (CD1a+) de 310,4 células/mm² na epiderme e células dendríticas dérmicas (fator XIIIa+) de 633,6 células/mm² na derme. Foi verificada ainda, predominância de linfócitos T CD8+ (2374,1células/mm²) em relação a T CD4+ (1267,6 células/mm²). A densidade de células Treg Foxp3+ foi de 301,3 células/mm². A análise de correlação mostrou correlação positiva entre células TGF-b+ e T CD8+ e fator XIIIa+; e uma correlação negativa entre a densidade de células IFN-g+ e TGF-b+. As lesões de pacientes infectados com L. (Viannia) sp, apresentaram maior densidade de células Treg Foxp3+, e IL-10+ e IFN-g+ quando comparadas a de pacientes infectados por Leishmania (Viannia) braziliensis. A densidade de células TGF-b+ mostrou-se semelhante nos dois grupos de pacientes. A avaliação dos marcadores de acordo com o tempo de evolução da doença, não mostrou diferenças entre as densidades de células imunomarcadas. Esses dados indicam que embora exista um perfil imunopatológico associado ao controle da infecção, a presença de uma resposta regulatória no sítio da lesão pode estar relacionada à persistência parasitária. / American tegumentary leishmaniasis (ATL) is a chronic, non contagious, infectious disease caused by different protozoan parasite species of the genus Leishmania. The interaction between Leishmania species and host response results in a wide spectrum of clinical, histopathological and immunopathological presentations in humans infection. In Brazil, this endemic disease is a serious public health problem and Maranhão State is responsible for 13% of Brazilian cases. The aim of this study was to characterize the immunopathology of lesions from 22 biopsies of patients with ATL, caused by Leishmania (Viannia) sp, from Maranhão State. Immunohistochemistry was carried out by incubating skin biopsies with monoclonal mouse anti- human CD68, CD1a, XIIIa factor, CD4, CD8, IL-10 and IFN-g and polyclonal rabbit\'s anti- human lysozyme, Foxp3 and TGF-b. Analysis of skin biopsies demonstrated a dense inflammatory infiltrate in the dermis, characterized by the presence of mononuclear cells, mainly lymphocytes, macrophages, plasma cells and granulomas in most samples. Suggestive forms of amastigotes were detected in 90.9% samples observed. Immunohistochemistry showed high levels of activated macrophages (4824.0 cell/mm²) when compared to inactive macrophages (3458.9 cells/mm²). In the epidermis, the densities of Langerhans Cells (CD1a+) were 310.4 cells/mm², while in the dermis the densities of dermal dendritic cells (factor XIIIa+) were 633,6 cells/mm². High density of CD8 T+ lymphocytes (2374.1 cell/mm²) has been found compared to CD4+ T lymphocytes (1267.6 cell/mm²). The cellular density of Treg (Foxp3+) was 301 cells/mm². Among cell markers there were positive correlations between TGF-b-producing cells and CD8+ T lymphocytes and between TGF-b-producing cells and dendritic dermal cells, as well as a negative correlation between TGF-b-producing cells and IFN-g-producing cells. Patients infected with L. (Viannia) sp. presented increased densities of Treg cells and IL-10 and IFN-g- producing cells compared to Leishmania (Viannia) braziliensis infected patients. The density TGF-b+ producing cells was similar in both groups of patients. Evaluation of Immunological markers according time of infection showed no differences in the densities of immunostain cell. Results suggest that the profile of immunopathological response is associated to the control of infection, although the presence of a regulatory response at the site of infection can be responsible to the persistence of parasite in skin.
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Identificação de subtipos moleculares baseada  no perfil imunoistoquímico de carcinomas mamários triplo-negativos em mulheres com idade até 45 anos e sua distribuição nas diferentes regiões geográficas do Brasil / Identification of molecular subtypes based on immunohistochemical profile of triple-negative breast cancer (TNBCs) in women aged up to 45 years and its distribution in different geographical regions of Brazil

Sergio Mitsuo Masili Oku 13 June 2016 (has links)
INTRODUÇÃO: Carcinomas mamários triplo-negativos correspondem ao grupo heterogêneo de neoplasias mamárias caracterizadas pela ausência de expressão dos receptores de estrogênio e progesterona e sem amplificação ou superexpressão do HER2. São mais prevalentes em mulheres jovens e em afrodescendentes. Eles se associam frequentemente ao fenótipo basal-símile determinado geneticamente, entretanto, incluem também outros tipos moleculares intrínsecos. Metodologias de análise genética de novas gerações têm permitido sua estratificação em subgrupos distintos, o que justifica a heterogeneidade clínica deste grupo de neoplasias. A identificação desses subgrupos através de marcadores imunoistoquímicos de aplicação prática ainda é pouco explorada, embora seja uma ferramenta promissora na sua estratificação e determinação de alvos terapêuticos. OBJETIVOS: Nosso objetivo é explorar os perfis imunoistoquímicos dos carcinomas mamários triplo-negativos em mulheres com idade até 45 anos e investigar possíveis diferenças entre as cinco regiões geográficas brasileiras. MÉTODOS: Selecionamos 118 amostras de tumores de pacientes com idade até 45 anos, com carcinoma invasivo, blocos de parafina disponíveis e perfil imunoistoquímico triplo-negativo, procedentes das cinco regiões geográficas. Estes casos foram revisados quanto à determinação de tipo e grau histológico e as seguintes características anatomopatológicas: contorno do tumor, presença e fração do componente \"in situ\", embolização vascular peritumoral, tipo e grau da reação estromal, presença de necrose tumoral e formação de túbulos pela neoplasia. Foram selecionadas áreas representativas do tumor para construção de blocos de microarranjos de tecido para estudo imunoistoquímico. Foram pesquisados os seguintes marcadores: citoqueratinas basais 5/6 e 14, citoqueratinas luminais 8 e 18, receptor do fator de crescimento epidérmico (EGFR ou HER1), receptor de androgênio, e-caderina, catenina-beta, claudinas 3, 4 e 7, vimentina, actina de músculo liso, p63, ALDH1 e Ki-67. De acordo com a expressão dos marcadores, os tumores foram classificados nos subgrupos basal-símile (expressão de citoqueratina basal 5/6 e/ou EGFR-positivo), claudina-baixo (claudinas e e-caderina-negativos), mesenquimal (vimentina-positivo), apócrino (receptor de androgênio-positivo), mioepitelial (p63 ou actina de músculo liso positivos), com perfil de células tronco (ALDH1 positivo), ou indefinido (padrões negativo para todos os marcadores). Nestes subtipos, a atividade proliferativa foi analisada através da expressão de Ki-67. As neoplasias provenientes das cinco regiões geográficas foram comparadas quanto às características histológicas e perfis imunoistoquímicos. RESULTADOS: A idade das pacientes variou de 26 anos a 45 anos ( média 38,3 +/-4,9 e mediana de 39 anos ). O tipo histológico mais frequente foi o carcinoma de tipo histológico não especial (107/118 casos; 90,7%). Observamos maior proporção de carcinomas de alto grau nas regiões nordeste, sul e sudeste. Os marcadores imunoistoquímicos não mostraram diferenças nas frequências entre as diferentes regiões geográficas. Observamos baixa atividade proliferativa determinada pela expressão do Ki-67 nos subgrupos com expressão do receptor de androgênio (apócrino) e sem expressão de vimentina (padrão não mesenquimal). Os tumores da região Nordeste, Sul e Sudeste apresentaram maior atividade proliferativa. Tumores ricos em linfócitos intratumorais apresentaram menor expressão de marcadores basais e do perfil basal-símile. CONCLUSÕES: Os subtipos moleculares determinados através da expressão imunoistoquímica não mostraram diferenças nas frequências entre as diferentes regiões geográficas. Os tumores das regiões Nordeste, Sul e Sudeste apresentaram maior atividade proliferativa. Os carcinomas ricos em linfócitos intratumorais apresentaram frequência menor do perfil basal / BACKGROUND: Triple-negative breast carcinomas (TNBC) correspond to a heterogeneous group of neoplasia characterized by the lack of expression of estrogen and progesterone receptors, and by the absence of amplification or overexpression of HER2. They are more prevalent among African descendants and younger women. They are often associated with the basal-like genetic phenotype; however, other intrinsic molecular types are included. Genomic analyses of next-generation methods have allowed stratification of TN breast carcinomas into distinct subgroups, explaining the clinical heterogeneity of this group of neoplasias. The identification of these subgroups by immunohistochemical markers is not well explored, although it represents a potential useful tool for the stratification and determination of therapeutic targets. OBJECTIVES: Our aim is to explore the TNBC immunohistochemical profile in patients of 45 year-old or younger, and to investigate possible differences among the five Brazilian geographic regions. METHODS: We\'ve selected 118 samples of tumors from patients up to 45 years-old from five Brazilian geographic regions, with invasive carcinoma, available paraffin blocks, and triple-negative immunohistochemical profile. All the cases were reviewed as for determination of histologic type and grading, and the following pathological features: tumor contour, presence and percentage of in situ component, peritumoral vascular embolization, type and grade of stromal reaction, presence of tumoral necrosis, and tubule formation by neoplasia. Representative tumor areas were selected for tissue microarray construction for immunohistochemical study. The following markers were studied: Basal cytokeratins 5/6 and 14; luminal cytokeratins 8 and 18; Epidermal growth factor receptor (EGFR or HER1); androgen receptor; e-cadherin; catenin-beta; claudins (3,4 and 7); vimentin; smooth-muscle actin; p63, ALDH1, and Ki-67. According to the expression of the markers, the tumors were grouped in the basal-like subgroups (basal cytokeratins 5/6 and/or EGFR positive), claudin-low (claudins and/or e-cadherin negative), mesenchymal (vimentin-positive), apocrine (androgen receptor positive), myoepithelial (p63 and/or smooth muscle actin positive), stem-cell (ALDH1-positive), or undefined (negative for all markers). In these subtypes the proliferative activity through the Ki-67 expression was analyzed. Neoplasias from the five regions were compared as for histological characteristics and immunohistochemical profiles. RESULTS: The age of patients ranged from 26 years to 45 years (mean 38.3 +/- 4.9 and median of 39 years). The most common histological type was no special histological type (NST) of carcinoma (107/118 cases, 90.7%). We observed a higher proportion of high-grade carcinomas in the regions Northeast, South and Southeast. Compared to the Midwestern and Northern regions there was no statistically significant difference (p = 0.03). The immunohistochemical markers showed no differences in the frequencies between the different geographical regions. We observed low proliferative activity determined by Ki-67 expression in the subgroups with androgen receptor expression (apocrine) and no expression of vimentin (no mesenchymal pattern). Tumors of the Northeast, South and Southeast have higher proliferative activity. There was a lower frequency of immunohistochemical markers associated with basal molecular type between tumors rich in lymphocytes. CONCLUSIONS: The molecular subtypes determined by immunohistochemical expression have shown no differences in the frequencies among the different geographical regions. Tumors in the Northeast, South and Southeast had higher proliferative activity. Carcinomas rich in intratumoral lymphocytes had lower frequency of basal profile
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Geração in vitro de células T efetoras e células T reguladoras mediada por células dendríticas pulsadas com vírus autólogo de pacientes infectados pelo HIV-1 / In vitro generation of effector T cells and regulatory T cells by monocyte-derived dendritic cells from HIV-1-infected patients pulsed with autologous virus

Claudia Finazzo 09 May 2012 (has links)
Imunização terapêutica utilizando células dendríticas derivadas de monócitos (MoDCs) pulsadas com antígenos de HIV constitui um meio promissor de potencializar a resposta imune específica anti-HIV em pacientes infectados. Neste contexto, é importante ressaltar que células dendríticas além de estimular a resposta imune específica, podem ser capazes de promover a tolerância periférica em linfócitos T CD4+ e T CD8+ ao induzir deleção, anergia ou através da expansão de células T reguladoras (T regs). Experimentos in vitro foram conduzidos para avaliar a capacidade de MoDCs pulsadas com HIV autólogo inativado em induzir apoptose celular, respostas celulares específicas e a geração de T regs. Os pacientes avaliados neste estudo foram indivíduos infectados pelo HIV, sem uso de tratamento antirretroviral (n = 14) com número de células T CD4+ acima de 350 células/L. MoDCs foram geradas a partir de células mononucleares de sangue periférico e em seguida foram pulsadas com vírus autólogo inativado por Aldrithiol-2, tratadas com estímulo para maturação e então cultivadas com linfócitos autólogos. A apoptose de linfócitos T e MoDCs e a frequência de células efetoras e reguladoras foram avaliadas por citometria de fluxo. Os resultados obtidos mostraram que não houve diferença nos níveis de apoptose de células T CD4+, T CD8+ ou MoDCs entre os grupos pulsadas e não pulsadas com HIV inativado. Foi observado que tanto MoDCs pulsadas quanto aquelas não pulsadas com o vírus autólogo inativado foram capazes de induzir células T CD4+ secretoras de IFN-, enquanto que apenas MoDCs pulsadas levou a um aumento no percentual de células T CD8+ efetoras. Pacientes com contagem de células T CD4+ acima de 500 células/L apresentaram um percentual maior de células T CD4+ secretoras de IFN após estimulo de MoDCs pulsadas. Esta diferença não foi observada em células T CD8 +. T regs também foram induzidas in vitro após cocultivo com MoDCs. Níveis basais mais elevados de T regs foram encontrados em pacientes com carga viral plasmática baixa. Em conjunto, os resultados indicam que MoDCs pulsadas com HIV-1 são capazes de induzir linfócitos T efetores, mas também aumentam a frequência de T regs in vitro. Além disto, pacientes com maior contagem de células T CD4 + foram capazes de responder de forma mais eficiente ao estímulo com MoDCs pulsadas. Viremia persistente na infecção crônica pelo HIV pode estar associada significativamente à perda de T reg / Therapeutic immunization using inactivated autologous HIVpulsed dendritic cells (DCs) is a promising strategy to enhance specific anti-HIV immune responses in infected patients. In this context, it is important to note that DC besides stimulate a specific immune response, may be able to promote tolerance in peripheral CD4 + and CD8 + T cells inducing deletion, anergy or through expansion of regulatory T cells (T reg). In vitro experiments were conducted to evaluate the capacity of autologous HIVstimulated DC to induce apoptosis, effector cellular T cell responses and T reg generation. For these purposes, we used peripheral blood from HAARTnaïve HIVinfected patients (n=14) with CD4+ T cell counts above 350 cell/L for generation of monocytederived DC (MoDC). MoDC were pulsed with aldrithiol-2 (AT-2)-inactivated autologous virus and matured. MoDC were then cocultured with autologous lymphocytes and the apoptosis, production of IFN- and T reg cell frequency were evaluated by flow cytometry. There was no difference in the rate of apoptosis of CD4, CD8 T cells or MoDC between the groups pulsed and not pulsed with inactivated HIV. MoDC pulsed or not with inactivated autologous virus induced IFN- +CD4+ T cells, whereas only pulsed MoDC were able to increase effector CD8+ T cells percentage along the time culture. Patients with CD4+ T cell counts above 500 had an increased percentage of CD4 + T cells secreting IFN- upon DC pulsed with HIV. This difference was not observed in CD8 + T cells. Interestingly, T reg were also induced in vitro after MoDC cocultivation. Higher baseline T reg counts were found in patients with lower plasma viral loads. These results show that MoDC pulsed with HIV-1 are able to induce effector lymphocyte but also elevate the frequency of T reg in vitro. Patients with higher CD4+ T cell counts are able to respond more efficiently to the stimulation with pulsed MoDC, and persistent viremia in chronic HIV infection is associated with significant loss of T reg
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Tolerância operacional no transplante renal humano: repertório de linfócitos B e de alo e autoanticorpos / Operational tolerance in human kidney transplantation: repertoire of B lymphocytes and alo and autoantibodies

Hernandez Moura Silva 25 April 2011 (has links)
A indução de tolerância imunológica ao aloenxerto, no contexto clínico, permanece um grande desafio para pesquisa científica de tradução. A retirada da imunossupressão em indivíduos transplantados leva à rejeição do enxerto, na grande maioria dos casos. Entretanto, um grupo muito raro de indivíduos transplantados, chamados de tolerantes operacionais (TO), consegue manter a função estável do enxerto após a retirada dos imunossupressores. O estudo desses indivíduos pode contribuir para melhor compreensão dos mecanismos envolvidos na tolerância ao enxerto em humanos, assim como, para a determinação de biomarcadores desse estado de homeostase. Nosso objetivo foi determinar se o estado de tolerância operacional no transplante renal induz um perfil diferencial do componente humoral da resposta imune. Para tal, analisamos o perfil de reatividade de autoanticorpos dirigidos a peptídeos da proteína de choque térmico 60 (HSP60), de alo e autoanticorpos dirigidos às moléculas HLA, o repertório do receptor de células B (BCR) e o perfil funcional de células B supressoras CD19+CD24hiCD38hi (Bregs), comparativamente, nos indivíduos com: TO (n=5), Rejeição Crônica (RC, n=13), função estável do enxerto usando doses habituais de imunossupressores (Est, n=19) e nos indivíduos saudáveis (Sau, n=11). Não observamos um perfil diferencial claro de alo/autorreatividade de anticorpos dirigidos aos peptídeos da HSP60, nem às moléculas HLA, que diferenciasse os grupos do estudo. O estado de tolerância operacional apresentou uma diversidade do repertório do receptor de células B similar à observada em Sau e Est, enquanto o grupo RC teve uma menor diversidade desse repertório. Além disso, o grupo TO apresentou uma expansão de clones linfócitos B com expressão de 2 tamanhos distintos de CDR3 (de 16aa, família VH3 isotipo IgM, e de 5aa, família VH1 isotipo IgG), diferenciando-os dos grupos Sau, RC e Est (p<0,01 e p<0,05; e p<0,01, respectivamente para VH3M e VH1G). Os números de células B com fenótipo imunorregulador CD19+CD24hiCD38hi (Bregs) circulantes, no grupo TO e Sau, foram similares, enquanto o grupo RC apresentou menores números (p<0,05). Funcionalmente, após estímulo via CD40, o grupo TO teve capacidade de gerar células Breg ativadas para STAT3 semelhante ao grupo Sau, enquanto na rejeição crônica esta capacidade foi menor (p<0,05). Concluímos que o estado de tolerância operacional envolve, principalmente, a manutenção do perfil do componente imune humoral, similar ao apresentado por indivíduos saudáveis, em contraste com o estado de rejeição crônica. Além disso, o estado de tolerância foi o único que apresentou expansões expressivas de determinados tamanhos de CDR3, se destacando de todos os grupos. A expansão diferencial desses clones de células B pode ter uma relevância funcional no estado de tolerância operacional, além de potencial valor para o diagnóstico desse estado. Esses dados, em conjunto, nos indicam que a preservação do componente humoral da resposta imune desempenha um papel importante neste estado de homeostase no transplante humano / Operational tolerance in human kidney transplantation: repertoire of B lymphocytes and alo and autoantibodies Sta individuals (p<0.01 and p<0.05; and p<0.01, respectively for VH3M and VH1G). The circulating B cell numbers with the suppressive phenotype CD19+CD24hiCD38hi (Bregs) were similar between the OT and HI groups, while CR presented lower numbers (p<0.05). In addition, the OT group exhibited a similar capacity of generate activated cells for STAT3 to HI, whereas the CR group exhibited an impaired capacity (p<0.05). We conclude that the operational tolerance state involves the maintenance of the B cell compartment profile similar to the one observed in healthy individuals, in contrast with chronic rejection. In addition, the state of operational tolerance was the only one exhibiting expressive expansions of specific CDR3 lengths, which differentiated OT from all other groups. This indicates that the expansion of B cell populations expressing specific CDR3 lengths could play a relevant role in operational tolerance and may be potential biomarkers for OT. Taken together, we suggest that the preservation of the B cell component of the immune response can play an important role in this homeostatic state in human transplantation
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Avaliação da expressão de receptores e ligantes Notch nas populações de linfócitos T em desenvolvimento, linfócitos T reguladores naturais e células dendríticas no timo humano / Evaluation of the expression of Notch receptors and ligands in developing lymphocytes, natural regulatory T cells and dendritic cells in human thymus

Luciana Bento de Souza 10 September 2012 (has links)
O timo é o órgão linfóide primário responsável pela maturação dos linfócitos T onde se observam estruturas e células especializadas. A sinalização intra-tímica durante a maturação de linfócitos T não é bem esclarecida. Entre outras, a via de sinalização Notch, composta por receptores (Notch 1 a 4) e ligantes (DLL1, 3 e 4, Jagged 1 e 2), pode regular este processo. Neste trabalho temos como objetivo avaliar a expressão gênica e proteica de receptores e ligantes Notch nas diferentes fases de maturação de linfócitos T, linfócitos T reguladores naturais (nTreg) e células dendriticas tímicas (tDC). Para tanto, timos de 10 crianças submetidas à cirurgia cardíaca corretiva foram manipulados e as populações CD4-CD8-, CD4+CD8+, CD4+CD8-, CD4-CD8+, nTreg e tDC foram purificadas por citometria de fluxo. O RNA total foi isolado e os genes NOTCH1, 2 e 3, DLL1 e 4, JAG1 e 2, FOXP3 foram amplificados por RT-PCR. Alguns fragmentos de tecido foram avaliados por imunohistoquímica, quanto a expressão dos receptres Notch 1, 2, 3 e 4 e dos ligantes, DLL1 e 4, Jagged 1 e 2 em timócitos totais, células FOXP3+ e células S100+ em cada região tímica. Todos os genes de receptores e ligantes Notch foram expressos nas populações estudadas. Na população CD4-CD8- o gene NOTCH1 é mais expresso em comparação as outras populações de timócitos imaturos. Na população CD4+CD8+ o gene NOTCH2 é menos expresso, e o gene JAG2 mais expresso quando comparados à população CD4+CD8-. Os demais genes de receptores ligantes Notch são expressos de maneira similar entre as populações de timócitos. A avaliação relativa dos genes Notch nas populações de timócitos mostrou uma maior expressão do gene DLL1 na população CD4+CD8- e JAG1 na população CD4-CD8+ em comparação à CD4-CD8-. A expressão dos receptores e ligantes Notch no tecido mostrou ser homogênea entre as regiões. As nTreg expressam o gene do ligante JAG1 em maior nível entre os avaliados. A expressão gênica relativa das nTreg mostrou uma maior expressão de NOTCH1, NOTCH2, DLL4 e JAG1 e menor expressão de NOTCH3, DLL1 e JAG2 em relação as CD4-CD8-. Quando a relação utilizou a população CD4+CD8- observamos que as nTreg expressam mais os genes NOCTH1, NOCTH2, NOTCH3, DLL4 e JAG1, e em níveis similares DLL1 e JAG2. A avaliação histológica mostrou uma maior expressão de DLL4 em nTreg em comparação às demais proteínas avaliadas, e uma distribuição homogênea entre as regiões com exceção de Notch3 e Jagged2. As tDC mostraram uma maior expressão do gene JAG1 em comparação aos demais, e uma maior expressão da proteína DLL4. A expressão do receptor Notch2 em tDC difere entre as regiões tímicas. Em conjunto, nossos resultados mostraram que os receptores e ligantes Notch são expressos de forma gênica e proteica em todos os estágios de maturação de linfócitos T, nTreg e tDC do timo humano, com algumas variações quanto ao nível de expressão e distribuição no timo. Dados que se assemelham às avaliações murinas, porém com pontos a serem discutidos. Nossa inédita avaliação em nTreg propõem uma nova abordagem ao envolvimento da via Notch em sua maturação e a avaliação das tDCs sugere sua participação direta via Notch na maturação dos timócitos humanos / The thymus is a primary lymphoid organ responsible of maturing T lymphocytes, where specialized structures and cells are observed. The intrathymic signaling during lymphocytes maturation is unclear. Among them, Notch signaling pathway, which comprises in receptors (Notch1-4) and ligands (DLL1, 2 and 3, Jaaged1 and 2), may regulate this process. In this work our aim is to evaluate the expression of Notch receptors and ligands in different phases of T lymphocytes maturation, natural T regulatory cells (nTreg), and thymic dendritic cells (tDC). For this purpose, thymuses from 10 children who underwent corrective cardiac surgery were manipulated and populations CD4-CD8-, CD4+CD8+, CD4+CD8-, CD4- CD8+, nTreg and tDC were sorted by flow cytometry. Total RNA was purified and genes NOTCH1, 2 and 3, DLL1 and 4, JAG1 and 2, FOXP3 were amplified by RT-PCR. Some thymic fragments were evaluated by immunohistochemistry and screened for expression of Notch 1, 2, 3 and 4 receptors, DLL1 and 4, Jagged and e 2 ligands in total thymocytes, FOXP3+ cells and S100+ cells in each thymic region. All Notch receptors and ligands genes were expressed in studied populations. In CD4-CD8- subset NOTCH1 gene is more expressed in comparison to others immature thymocytes. In CD4+CD8+ subset NOTCH2 gene is less expressed, and JAG2 gene is more expressed when compared to CD4+CD8- population. The other receptors and ligands genes were expressed in a similar level among developing lymphocytes subsets. The relative Notch genes evaluation in developing lymphocytes populations showed a higher expression of DLL1 gene in CD4+CD8- population and JAG1 gene in CD4-CD8+ subset in comparison to CD4-CD8- thymocytes. The Notch receptors and ligands expression in thymic tissue showed to be homogeneous between thymic regions. The nTreg cells express JAG1 ligand gene in highest level among evaluated genes. The relative gene expression in nTreg presented higher expression of NOCTH1, NOTCH2, DLL4 and JAG1 genes, and low levels of NOTCH3, DLL1 and JAG2 related to CD4-CD8- subset. When relative gene expression were performed using CD4+CD8- subset, we observed that nTreg cells expressed more NOCTH1, NOCTH2, NOTCH3, DLL4 and JAG1, and in a similar level of expression DLL1 and JAG2 genes. The histological analysis showed that DLL4 was more expressed in nTreg cells in comparison to others proteins evaluated in this work, and a homogeneous distribution in thymic regions, in exception Notch3 and Jagged2. tDC cells presented higher expression of JAG1 gene among the others, and a higher expression of DLL4 protein. Notch2 expression in tDC was different between thymic regions. All together, our results showed that both genes and proteins of Notch receptors and ligands are expressed in distinct developmental stages of the maturation of T lymphocytes and nTreg cells and in the tDC cells in human thymus, with some variations in levels of expression and distribution in the thymus. These data are similar to the murine evaluations, but with some issues to be discussed. Our unpublished assessment in nTreg propose a new approach about the involvement of Notch pathway in its maturation and the evaluation of tDC suggests its direct participation of Notch signaling in the process of human thymocytes maturation
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Seleção de motivos semelhantes a  Papilomavírus, a partir de bibliotecas de phage display, que apresentem potencial aplicação translacional / Search for Papillomavirus-like motif with Potential Translational Application Selected by Phage Display

Lanre Precieux Kabir Sulaiman 16 November 2017 (has links)
O vínculo entre papilomavírus humano de alto risco e câncer cervical está bem estabelecido. Apesar da existência de vacinas profiláticas contra infecções pelos tipos mais comuns de HPV, para infecções e tumores causados por esses vírus as alternativas terapêuticas são restritas. Encontramos alguns motivos com homologias para proteínas do HPV de alto risco durante o imunoscreening de uma biblioteca de phage display com soros de participantes HPV-16-soropositivos da coorte Ludwig-McGill. Após enriquecimento das sequências, os bacteriófagos recombinantes foram purificados e amplificados para uso como imunógenos.Usando uma abordagem profilática, nós vacinamos experimentalmente camundongos imunocompetentes com um dos nossos bacteriófagos recombinantes, usando o bacteriófago sem inserto como controle. Estes camundongos foram então desafiados com células tumorais TC-1 (HPV-16 positivas), tendo-se avaliado as respostas imunes disparadas durante a progressão tumoral. Também usamos uma abordagem terapêutica, aonde os camundongos foram primeiro injetados com as células tumorais e imunizados com o bacteriófago após o estabelecimento do tumor. O crescimento tumoral foi monitorado e os tumores, baço e linfonodos foram avaliados quanto à quantidade e qualidade da resposta imunológica. Os testes de ELISA revelaram que todos os camundongos vacinados responderam à imunização com os diferentes bacteriófagos. O crescimento tumoral foi significativamente reduzido nas imunizações profiláticas e terapêuticas, embora a redução do tumor fosse mínima quando os camundongos foram tratados 9 dias após o enxerto. A redução no crescimento tumoral também se traduziu em uma sobrevivência significativamente maior para os camundongos imunizados. Estudos de infiltração celular não revelaram alterações em diversas sub-populações imunes, mas uma tendência de aumento de linfócitos T citotóxicos foi observada nos camundongos imunizados com PEP1 (bacteriófago contendo inserto). A importância deste aumento de CD8 na redução observada do crescimento tumoral foi confirmada utilizando camundongos CD8-knockout, onde a redução do crescimento tumoral previamente observada foi anulada. Foi observado um aumento de taxa CD8:CD4 nos camundongos imunizados e isto é uma indicação de ambiente tumoral citotóxico. Os ensaios de proliferação celular para testar a especificidade do antígeno dos linfócitos dos camundongos imunizados foram, no entanto, inconclusivos; da mesma forma, não pudemos alterar o padrão observado com o uso de adjuvante CpG. A utilidade da técnica de phage display também foi observada neste trabalho experimental. Trabalhos adicionais para entender o mecanismo de ação desses fagos recombinantes no controle do crescimento de tumores causados por HPV e seu potencial imuno-estimulador são necessários / The link between high-risk human papillomavirus and cervical cancer is well established. Despite the existence of prophylactic vaccines against infections by the most common types of HPV, therapeutic alternatives are limited for infections and tumors caused by these viruses. We found some homology motifs for high-risk HPV proteins during the immune-panning of a phage display library with sera from HPV-16- seropositive participants of the Ludwig-McGill cohort. After enrichment of the sequences, the recombinant bacteriophages were purified and amplified for use as immunogens. Using a prophylactic approach, we vaccinated experimentally immunocompetent mice with one of our recombinant bacteriophages using the insertless bacteriophage as a control. These mice were then challenged with TC-1 tumor cells (HPV-16 positive), and the immune responses triggered during tumor progression were evaluated. We also used a therapeutic approach where mice were first injected with tumor cells and immunized with the bacteriophage after tumor establishment. Tumor growth was monitored and tumors, spleen and lymph nodes were evaluated for the quantity and quality of the immune response. ELISA tests revealed that all vaccinated mice responded to immunization with the different bacteriophages. Tumor growth was significantly reduced in prophylactic and therapeutic immunizations, although tumor reduction was minimal when mice were treated 9 days after TC-1 cells grafting. The reduction in tumor growth also translated into a significantly greater survival for the immunized mice. Cell infiltration studies did not reveal changes in several immune subpopulations, but an upward trend in cytotoxic T lymphocytes was observed in mice immunized with PEP1 (insert-containing bacteriophage). The importance of this increase in CD8 in the observed reduction of tumor growth was confirmed using CD8-knockout mice, where the previously observed reduction of tumor growth was abolished. An increase in CD8:CD4 rate was observed in the immunized mice and this is an indication of a cytotoxic tumor environment. Cell proliferation assays to test the antigen specificity of lymphocytes from immunized mice were, however, inconclusive; likewise, we could not change the pattern observed with the use of CpG adjuvant. The usefulness of the phage display technique was also observed in this experimental work. Additional studies to understand the mechanism of action of these recombinant phages in the control of HPV tumor growth and its immunostimulatory potential are warranted
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Avaliação dos efeitos genotóxico e citotóxico do 153Sm-EDTMP em linfócitos periféricos de pacientes com metástase óssea / Evaluation of genotoxic and cytotoxic effects of 153Sm-EDTMP in peripheral blood lymphocytes of bone metastasis patients

Miriam Fussae Suzuki 21 March 2003 (has links)
Neste estudo, foi determinado o dano celular em linfócitos periféricos após exposição ao 153Sm-EDTMP (Samário-153 etilenodiaminotetrametilenofosfonato) por meio da técnica de análise de micronúcleos e coloração diferencial. O 153Sm-EDTMP é um radiofármaco utilizado para alívio da dor em pacientes com metástase óssea. A análise da freqüência de micronúcleos em amostras sangüíneas de pacientes obtidas uma hora após a administração endovenosa do radiofármaco (41 MBq/kg) mostrou que não houve diferença estatística em relação aos valores basais em células binucleadas. Porém, a análise da distribuição do dano em células mononucleadas mostrou que os pacientes sem tratamento radioterápico prévio apresentaram um aumento significativo na freqüência de células com um micronúcleo e aqueles com tratamento radioterápico prévio, nas células com dois ou mais micronúcleos. Os experimentos in vitro realizados com exposição de sangue total a três concentrações radioativas de 153Sm-EDTMP (0,370; 0,555 e 1,110 MBq/mL) por uma hora mostraram um aumento na freqüência de micronúcleos e de células necróticas e apoptóticas com o aumento da dose de radiação. Foram construídas curvas dose-resposta para os indivíduos sadios e para os pacientes com metástases óssea sem prévio tratamento radioterápico. A comparação das curvas mostrou que os pacientes apresentaram uma radiossensibilidade mais alta que os indivíduos sadios tanto quanto a porcentagem de células com micronúcleos como de células mortas (necróticas e apoptóticas). / In this study the cellular damage in peripheral lymphocytes after exposure to 153Sm-EDTMP (Samarium-153 ethylenediaminetetrametylenephosphonate) was determined using the technique of micronuclei analysis and differential coloration. 153Sm- EDTMP is a radiopharmaceutical used for pain relief in patients with bone metastases. The analysis of the frequency of micronuclei in patient blood samples obtained one hour after endovenous administration of radiopharmaceutical (41 MBq/kg) showed no statistical difference in relation to basal values in binucleated cells. However the analysis of damage distribution in mononucleated cells, showed that the patients without previous radiotherapic treatment presented a significant increase in the frequency of cells with one micronucleus and in those who had taken previous radiotherapic treatment, in cells with two or more micronuclei. The in vitro experiments conducted with the exposition of total blood to three radiation concentrations of 153Sm-EDTMP (0.370, 0.555 and 1.110 MBq/mL) during one hour showed an increase in the frequency of micronuclei and necrotic and apoptotic cells with increasing radiation dose. Dose-response curves for healthy donors and patients with bone metastasis without previous radiotherapic treatment were constructed. The comparison of the curves showed that patients presented higher radiosensitivity, either micronuclei or dead cell (necrotic or apoptotic) percentages, than healthy donors.
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Contribuição das vias mediadas por FasL ou Perforina na eliminação in vivo de células-alvo por linfócitos T CD8+ antígeno-específicos induzidos pela vacinação com antígeno de Trypanosoma cruzi. / Contribution of the Perforin and FasL pathways in the in vivo elimination of target cells by antigen-specific CD8+ T lymphocytes triggered by vaccination with Trypanosoma cruzi antigen.

Montero, Henry Alonso Paico 14 June 2017 (has links)
Modelos murinos de infecção revelaram que as células T CD8+ (LTCs) são essenciais no controle de Trypanosoma cruzi, agente etiológico da Doença de Chagas. No entanto, durante a doença, os LTCs são notavelmente alterados e sub-ótimos, estabelecendo a fase crônica. Nos últimos anos, vários trabalhos sob a Doença de Chagas visam melhorar o desempenho dos LTCs. Apesar que os mecanismos citotóxicos, como perforina/granzima e interações Fas/FasL, pelos LTCs são bem caraterizados, a regulação de ambos não são completamente entendidos. Porém, nós investigamos se alguns parâmetros podem estar envolvidos na regulação in vivo das respostas efetoras dos LTCs pela vacina terapêutica de Trypanosoma cruzi baseado em Adenovírus humano tipo 5. Nós encontramos que a carga viral e o tempo após imunização têm um impacto na comutação do fenótipo citotóxico dos LTCs. Nossa descoberta evidencia os papeis não redundantes da perforina e FasL e a importância destes parâmetros na citotoxicidade FasL-independente, eventos envolvidos na busca uma efetiva vacina contra a Doença de Chagas. / Models of infection revealed that CD8+ T cells (CTLs) are essential for control of Trypanosoma cruzi, etiologic agent of Chagas disease. However, during disease, the CTLs are remarkably delayed and suboptimal establishing the chronic phase. In the latest years, several works about Chagas disease aim to enhance the performance of CTLs. Although the effector mechanisms of target cells elimination as perforin/granzymes and Fas/FasL interactions by CTLs are well characterized, the regulation of both are non-completed understood. Here, we investigated if some parameters can be involved in the in vivo regulation of CTL effector responses by a human type 5 Adenovirus-based Trypanosoma cruzi therapeutic vaccine. We found that, the viral load and time post-immunization have an impact in the CTL switching killing phenotype. Our findings shows the evidence of the nonredundant roles of the perforin and FasL and the importance of those parameters in the FasL-independent cytotoxicity, events related with the searching for an effective vaccine against Chagas disease.

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