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Avalia??o do ganho de peso de beb?s prematuros em rela??o ao leite materno cru e leite pasteurizadoSilva, Rhuama Karenina Costa e 17 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-17 / Este estudo objetivou avaliar o ganho de peso ponderal de rec?m-nascidos
prematuros de acordo com a predomin?ncia do tipo de leite materno ofertado em
suas dietas di?rias. Trata-se de uma pesquisa do tipo quantitativa, descritiva e
observacional. Realizada na Unidade de Terapia Intensiva Neonatal e Alojamento
Conjunto da Maternidade Escola Janu?rio Cicco (MEJC), unidade de refer?ncia para
gravidez e nascimento de risco no Rio Grande do Norte. Foram envolvidos rec?mnascidos
prematuros que atenderam aos seguintes crit?rios de inclus?o: idade
gestacional entre 26 a 37 semanas, internados inicialmente na UTIN, com dieta oral,
por gavagem, copo e/ou suc??o. Foram exclu?dos do estudo prematuros com dieta
zero maior do que sete dias ou complica??es que interferissem na avalia??o do
ganho de peso. A amostra foi selecionada por conveni?ncia e constou de todos os
rec?m-nascidos hospitalizados na UTIN no per?odo de maio a junho de 2014, com
seguimento at? a alta hospitalar, finalizado em agosto de 2014, e que atenderam aos
crit?rios de inclus?o do estudo. Foram admitidos 60 rec?m-nascidos prematuros no
per?odo correspondente ? coleta de dados e, destes, 39 compuseram a amostra. O
projeto foi aprovado pelo Comit? de ?tica em Pesquisa da UFRN, sob CAAE n?
0699.0.000.294-11. Os dados foram analisados por meio de estat?stica descritiva e
inferencial. Os resultados indicaram que os envolvidos no estudo nasceram de m?es
com m?dia de idade de 25,36 anos, 21 delas com menos de nove anos de estudo
(53,8 %), e 24 possu?am renda familiar menor que um sal?rio m?nimo (61,5 %).
Predominou o sexo feminino, com 20 (51,3 %), parto ces?rea em 25 (64,1 %),
prematuridade moderada em 29 (74,4 %), mais de 1.500 g ao nascer em 22 (56,4
%). A m?dia de peso ao nascer foi de 1.608,49 g. O total de dietas foi 9.994, e m?dia
de 256 por rec?m-nascido, no per?odo de 32,12 dias de hospitaliza??o. O
predom?nio de oferta das dietas (50,34 %) foi do Banco de Leite Humano, no entanto
56,4 % dos rec?m-nascidos receberam dieta com maior quantidade de leite materno
ordenhado. Detectou-se que 38,5 % dos neonatos receberam, em algum momento,
leite artificial. A m?dia de ganho de peso di?rio de todos os rec?m-nascidos foi de
2,59 g, e 35 % tiveram uma m?dia acima de 10 g/dia. Do grupo de neonatos (n = 25)
que apresentaram ganho de peso apenas nove (36,0 %) receberam
predominantemente Leite Materno Ordenhado de suas pr?prias m?es. Conclui-se
que a maioria dos rec?m-nascidos apresentou ganho de peso com predom?nio de
dietas fornecidas pelo Banco de Leite Humano, mostrando a necessidade de um
maior incentivo ao aleitamento materno exclusivo. / This study aims to evaluate the weight gain of premature newborns fed with breast
milk from their mothers' from those that are fed with breast milk from the milk bank.
The research is the quantitative, descriptive and observational kind. It was conducted
in the Neonatal Intensive Care Unit and Housing from the Maternity Hospital Escola
Janu?rio Cicco (MEJC), that is a reference for high risk pregnancy and birth in Rio
Grande do Norte. The premature newborns included were following these
parameters: gestational age from 26 to 37 weeks, initially hospitalized at UTIN, with
oral diet, by means by gavage, cup and/or suction. Studies with premature newborns
with a zero diet longer than seven days or complications that interfered in the
evaluation of weight gain were excluded from this study. The sample was selected
for convenience and had data of all newborns hospitalized at UTIN from the May to
June of 2014 time period, followed to their discharge, ended by August of 2014 and
had the inclusion parameters of the study. From the period of the data collection, 60
premature newborns entered the maternity and 39 of those were the sample of
research. The project was approved by the Research Ethics Committee from UFRN,
under CAAE n? 0699.0.000.294-11. The data was analyzed by means of descriptive
and deduced statistics. The results indicated that the involved in the study, were born
from mother with average age of 25,36 years, with less than nine years education 21
(53,8%), had the family income less than a minimum wage 24 (61,5%). Among the
newborn, the female gender predominated 20 (51,3%), had cesarean delivery 25
(64,1%), had moderate prematurity 29 (74,5%), more of 1.500g 22 (556,4%). The
birth weight average was 1.608,49g. The total of diets were 9.994, and an average of
256 for each newborn, in a 32,12 days of hospitalization time period. Most of the diet
supplies were from the breast milk bank (50,34%), however 56,4% of the newborns
had most of the diet from their mothers' milked breast milk. It was detected that
38,5% of the newborns had, in some given moment, artificial milk. The daily weight
gain average of all newborns was 2,59g, but 35% of them had an average above 10g
per day. From the newborn's group (n=25) that had medium weight gain, only 9 of
them (36,0%) received mainly their own mothers' milked breast milk. It's been
conclusive that most of the premature newborns gained weight predominantly from
diets from the breast milk of the Milk Bank, showing the need of a bigger incentive to
exclusive breast feeding.
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An?lise da atua??o do Minist?rio P?blico Estadual na assist?ncia materno infantil do Rio Grande do NorteXavier, Francilene Amorim 29 October 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-10-29 / A mortalidade materna e infantil no Brasil tem se constitu?do como um grave problema de sa?de p?blica, principalmente nas regi?es nordeste e norte. No Rio Grande do Norte, os atuais ?ndices de ?bitos de m?es e beb?s t?m preocupado n?o s? as autoridades de sa?de como ?rg?os da justi?a como o Minist?rio P?blico. Em 2011, o Minist?rio P?blico Estadual ? MPE criou um projeto chamado ?Nascer com Dignidade?, voltado para o acompanhamento da aten??o prestada no pr?-natal, parto e puerp?rio nos munic?pios. O objetivo desse estudo foi investigar como se d? a atua??o do MPE na aten??o materno infantil. O m?todo adotado para levantamento dos dados foi o estudo de caso mediante an?lise dos relat?rios das per?cias realizadas em quatro, das oito Unidades Regionais de Sa?de P?blica (URSAP). Foram selecionados 26 munic?pios e os resultados mostram fragilidades especialmente na aten??o pr?-natal, que podem resultar em complica??es no parto e p?s-parto como: equipes de sa?de da fam?lia incompletas (em 05 munic?pios), falta de acesso ou acesso dificultado a exames laboratoriais (em 16 munic?pios) e falta de vincula??o da gestante ao local do parto (em 26 munic?pios). Com base nessa realidade, o MPE tem adotado medidas relevantes como ajuizamento de A??es Civis P?blicas, celebra??o de Termos de Ajustamento de Conduta com os gestores municipais e realizado interven??es em unidades de sa?de e maternidades do Estado. Dessa forma, entende-se que a interven??o do Minist?rio P?blico ? de suma import?ncia para indicar as adequa??es necess?rias ao enfrentamento da mortalidade materna e infantil estadual (que ? em m?dia de 65/100.000 e 16/100.000 respectivamente) e responsabilizar as prefeituras pela qualidade na assist?ncia de sa?de prestada a seus mun?cipes; exigindo que se cumpram os princ?pios da universalidade e integralidade, com vistas a redu??o das iniquidades sociais. / Maternal and infant mortality have become a serious public health problem in Brazil, especially in northeasternand northern regions.In RioGrande do Norte, the high rates ofdeathsofmothersandbabies haveconcerned not onlythehealthauthorities andjusticeagenciessuch as the prosecution service. In 2011, State Public Ministry (MPE) has developed a proposition which was called ?Nascer com Dignidade?, focused on the monitoring ofcare givenin prenatal, childbirth andpost childbirthin the cities. The aim of thisstudy was toinvestigate how the intervention of MPE works in maternal and child care. The method adopted to survey data was the case study by analyzing the skills of the reports which were carried out in four of the eight Public Health Regional Units (URSAP).A total of 26municipalities were chosenand the results showfragilityparticularly inprenatal care which can result in complicationsin childbirthand postpartumlike:incomplete health family teams(in05cities), lack of access orinaccessibility to laboratory tests(16 cities) and lack of the pregnant woman'sattachment to thebirthing place(in26 cities). Based on this reality, MPE has adopted relevant attitudes as filing public civil suits, compliance of Conduct Adjustment Declaration in the municipal management and performing interventions in heath care centers and maternity clinics of the state. Thereforeit is known thatPublic Ministryis of paramount importanceto indicatethe necessaryadjustmentsto addressinfant and maternalmortalityin the state (mean of 65/100,000 and16/100,000respectively) and give the city hall the responsibility for the health care quality provided to their citizens. These factors demand theprinciples ofuniversality and integrality to be performed in order to reduce social inequities.
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Perfil de m?es e o desfecho do nascimento prematuro ou termo / Profile of mothers and the outcome of the preterm or full-term birthTeixeira, Gracimary Alves 10 December 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-12-10 / O nascimento ou parto prematuro, com menos de 37 semanas de gesta??o, ? considerado um problema de sa?de p?blica mundial, pois ? tido como um dos principais fatores de risco para morbidade e mortalidade neonatal, principalmente na primeira semana de vida. O estudo teve por objetivo analisar o perfil das m?es de beb?s prematuros e a termo e o desfecho do nascimento. Trata-se de um estudo anal?tico-descritivo, seccional, com amostra de 109 m?es de todos os beb?s prematuros e 135 m?es de beb?s a termo selecionados de forma aleat?ria, por sorteio, ocorridos no per?odo de abril a setembro de 2015, em uma maternidade p?blica. Os dados foram tabulados no Software Excel 2013 tendo sido realizado o teste do Ki-quadrado. Antes de iniciar a coleta de dados o projeto foi submetido ao Comit? de ?tica e Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, com parecer favor?vel de n? 1.047.431. Esse estudo possibilitou identificar que o perfil socioecon?mico de m?es de beb?s prematuros e a termo apresentaram em ambos: baixo n?vel de escolaridade, baixa renda. Al?m disso, os dados apontam nos dois grupos alta preval?ncia de sedentarismo antes e durante a gravidez; sobrepeso a obesidade antes da gravidez em 42,22% das m?es de beb?s prematuros e 48,62% m?es de beb?s a termo; com press?o alta durante a gesta??o em 32,11% das m?es de beb?s prematuros e 17,04% das m?es de beb?s a termo. Outrossim, a gravidez s? foi planejada em 33,33% e al?m disso indesejada por 21,1% das m?es de beb?s prematuros, enquanto as m?es de beb?s a termo 40,37% planejaram a gravidez e 17,78% tiveram gravidez indesejada. No que diz respeito ao fator agravante - drogas il?citas, houve aumento no consumo pelas m?es de beb?s prematuros de 3,70% antes da gravidez para 8,26% durante a gravidez; j? as m?es de beb?s a termo, apesar de ter-se reduzido a preval?ncia em 6,0% entre o per?odo antes e durante a gesta??o, ainda apresentou-se 3,70% do consumo durante a gesta??o. As intercorr?ncias mais frequentes foram o sangramento vaginal em 43,12% das m?es de beb?s prematuros e 20% das m?es de beb?s a termo; infec??o urin?ria em 44,95% das m?es de beb?s prematuros e 40% das m?es de beb?s a termo; gravidez estressante em 62,96% das m?es de beb?s prematuros e 47,41% das m?es de beb?s a termo. Logo, os beb?s nasceram com problemas de sa?de em 58,10% dos prematuros e nascimento saud?vel em 96,30% dos beb?s a termos. Portanto, o perfil de m?es com gravidez indesejada, usu?ria de drogas il?citas durante a gesta??o, gravidez estressante, sangramento vaginal podem associar-se ao nascimento do beb? prematuro como evento desfavor?vel e de risco ? sa?de da crian?a. / The birth or delivery under 37 weeks of pregnancy is considered a global public health problem, since it is seen as one of the main risk factors for neonatal morbidity and mortality, particularly in the first week of life. This study had the objective of analyzing the profile of mothers of premature and full-term babies for the outcome of birth. This is an analytical-descriptive and cross-sectional study, with a sample of 109 mothers of all the premature babies and 135 mothers of the randomly selected full-term babies, by drawing, occurred in the period from April to September 2015, in a public maternity. Data were organized on Microsoft Excel 2013; subsequently, there was the analysis of the analytical-descriptive statistics, through Statistica 10, through which the frequencies, proportions, p values, with 5% significance level, through the Chi-square test, were identified. The project was submitted to the Research Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande do Norte, receiving a favorable opinion (n? 1047431/2015). This study has enabled us to identify that the socioeconomic profile of mothers of premature and full-term babies showed, in both, low schooling level and low income. In addition, our data point out in the two groups, before and during pregnancy, a high prevalence of sedentariness; statistical significance for overweight and obesity before and during pregnancy, with 42,22% prevalence before pregnancy of mothers of premature babies and 48,62% of mothers of full-term babies; with high blood pressure during pregnancy in 32,11% of mothers of premature babies and 17,04% of mothers of full-term babies. Moreover, pregnancy was only planned in 33,33%, and also unwanted by 21,1% of mothers of premature babies, while 40,37% of mothers of full-term babies planned pregnancy and 17,78% had unwanted pregnancy. With respect to the aggravating factor ?illicit drugs?, there was consumption during pregnancy on the part of 8,26% of mothers of premature babies. The most frequent complications were: vaginal bleeding (in 43,12% of mothers of premature babies and 20% of mothers of full-term babies); urinary infection (in 44,95% of mothers of premature babies and 40% of mothers of full-term babies); and stressful pregnancy (in 62,96% of mothers of premature babies and 47,41% of mothers of full-term babies). Accordingly, babies were born with health problems in 58,10% of premature births and there was healthy birth in 96,30% of full-term babies. Therefore, the profile of mothers with obesity and overweight, unwanted pregnancy, user of illegal drugs during pregnancy, stressful pregnancy and vaginal bleeding may be associated with the birth of premature baby as unfavorable and hazardous event for the child?s health.
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Série histórica da duração do aleitamento materno e fatores associados entre as décadas de 1960 a 2000: Estudo Pró-Saúde. / Time series of the duration of breastfeeding and factors associated between the decades from 1960 to 2000: Pró-Saúde Study.Danielle Soares de Oliveira 24 March 2015 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / No Brasil, informações sobre a prática e duração do aleitamento materno anteriores ao ano de 1986 é pouco conhecida pela falta de estudos realizados nesta época. O objetivo desta Dissertação foi descrever uma série histórica de duração mediana do aleitamento materno entre as décadas de 1960 e 2000, identificando os fatores associados ao risco de interrupção do aleitamento materno em cada década. Foram utilizados os dados do Estudo Pró-Saúde (EPS), investigação epidemiológica longitudinal iniciada em 1999 com uma população de trabalhadores técnico-administrativos de uma universidade localizada no Estado do Rio de Janeiro. As informações de duração do aleitamento materno relativas ao primeiro filho foram coletadas em duas fases do EPS: fase 1 (1999, n = 4030), e fase 4 (2011-2012, n = 2933). As mulheres que participaram da fase 4 e que já haviam participado da fase 1 foram consideradas somente uma vez. Assim, o total de participantes deste estudo foi de 2160 mulheres, das quais 1747 tiveram pelo menos um filho, sendo que 1727 relataram ter amamentado e destas, 1539 informaram a duração do aleitamento materno do primeiro filho. A análise da duração da amamentação foi realizada utilizando procedimentos de análise de sobrevivência e o efeito das co-variáveis sobre o tempo de aleitamento foi avaliado por meio do modelo de regressão de Cox. O nível de significância testado foi de 5% e para a análise estatística o software utilizado foi o programa Stata 12.0. Os resultados da dissertação são apresentados no artigo intitulado Série histórica da duração do aleitamento materno entre as décadas de 1960 a 2000, Estudo Pró-Saúde. Foi constatado que a duração mediana do aleitamento materno foi menor na década de 1970 e maior na década de 1980 em diante (6, 5, 6, 8 e 12 meses no decorrer das décadas de 1960 a 2000 respectivamente). Na década de 1970 os fatores estatisticamente associados a menor duração do aleitamento materno foram a idade materna (risco mais elevado entre mães mais velhas), e renda familiar (risco mais elevado entre famílias com maior renda). Já, na década de 2000, as mulheres com renda familiar intermediária amamentaram por mais tempo. As mulheres que se declararam da cor preta amamentaram por mais tempo quando comparadas às de cor branca nas décadas de 1960 e 1970, e quando comparadas às de cor branca e parda na década de 1980. Concluiu-se que a duração mediana do aleitamento materno diminuiu na década de 1970, aumentando nas décadas seguintes, o que coincide com a adoção de políticas, normas e práticas em favor da promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno a partir da década de 1980. / In Brazil, information about the practice and duration of breastfeeding before the year 1986 is little known by the lack of studies at that time. The purpose of this dissertation was to describe a historical series of median duration of breastfeeding between the 1960s and 2000, while identifying factors associated with the risk of interrupting breastfeeding in each decade. Information of the Pró-Saúde Study (EPS) Longitudinal epidemiological investigation started in 1999 with a population of technical and administrative employees from a university in the state of Rio de Janeiro was used. The information about the duration of breastfeeding regarding the first child were collected in two phases of the EPS: Phase 1 (1999, n = 4030), and phase 4 (2011-2012, n = 2933). Women who participated in the Phase 4 and had already participated in Phase 1 were considered only once. The total number of participants of this study was 2160 women, of whom 1747 had at least one child, and in 1727 reported having breastfed and these, 1539 informed the duration of breastfeeding the first child. Breastfeeding duration was analyzed using survival analysis procedures and the effect of covariates on the breastfeeding duration was assessed by Cox regression model. The tested significance level was 5% and for the analysis statistical was used the Stata 12.0 software. The dissertation results are presented in the article entitled "Historical series of duration of breastfeeding between the decades from 1960 to 2000, Pró-Saúde Study". It was found that the median duration of breastfeeding was lower in the 1970s and increased in the 1980s onwards (6, 5, 6, 8 and 12 months over the decades from 1960 to 2000 respectively). In the 1970s the factors statistically associated with shorter duration of breastfeeding were maternal age (higher risk among older mothers), and family income (higher risk among families with higher income). In the 2000s, women with intermediate family income breastfed for longer. Women who reported themselves as black people breastfed for longer when compared to white women in the 1960s and 1970s, and when compared to white and brown color in the 1980s. The conclusion is that the median duration of breastfeeding had decreased in the 1970s, but increasing in the following decades, which coinciding with the adoption of policies, standards and practices for the promotion, protection and support of breastfeeding from the 1980s.
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Crescimento e desenvolvimento da crian?a com microcefalia relacionada ? transmiss?o vertical do Zika v?rus / Growth and development of the child with microcephaly related to the vertical transmission of Zika virusVitorino, Ana Beatriz Ferreira 14 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-14 / INTRODU??O: A infec??o pelo v?rus Zika ? caracterizada como uma doen?a febril aguda com maior preval?ncia da infec??o assintom?tica. A microcefalia ? uma anomalia, na qual h? m? forma??o cerebral, com irregularidades de estruturas e fun??es ao rec?m-nascido, presentes no momento do nascimento. Justifica-se o estudo pela import?ncia do conhecimento acerca do crescimento e desenvolvimento das crian?as portadoras de microcefalia relacionada ao Zika v?rus, com vistas ao acompanhamento e estimula??o de suas aptid?es junto ? fam?lia e profissionais. OBJETIVO: Analisar as altera??es no crescimento e desenvolvimento de crian?as com microcefalia relacionada ? transmiss?o vertical do Zika v?rus. METODOLOGIA: Trata-se de um estudo epidemiol?gico e descritivo de abordagem quantitativa realizado no ambulat?rio de pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, localizado no munic?pio de Natal, Rio Grande do Norte. O estudo teve como p?blico alvo todas as crian?as diagnosticadas com microcefalia relacionada ? transmiss?o pelo Zika v?rus e acompanhadas no local de pesquisa que totalizou o quantitativo de 36 crian?as durante o per?odo de coleta. A coleta realizou-se entre os meses julho e outubro de 2017, mediante um instrumento dividido em duas partes, aplicado ?s m?es de crian?as portadoras de Microcefalia e a outra parte com dados da consulta de crescimento e desenvolvimento destas. O projeto teve aprova??o do Comit? de ?tica em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte sob o n? de parecer 2.166.462. Os dados foram submetidos ao software Statistical Package for the Social Sciences- SPSS vers?o 21, por meio da estat?stica descritiva e inferencial e foi aplicado o teste de Fisher e Mann Whitney ao n?vel de signific?ncia ? ? 5%. RESULTADOS: Os resultados apontaram altera??es, com base no padr?o de normalidade, de quase todo o marcos do desenvolvimento da crian?a. Dentre os marcos do desenvolvimento infantil, o ?nico que foi apresentado em 100% das crian?as investigadas foi o ?Emite sons, balbuciando?. Houve importantes altera??es no que diz respeito ao desenvolvimento neuropsicomotor da crian?a portadora de Microcefalia relacionada ao v?rus Zika, al?m de d?ficits oculares, visuais, na fala, na escuta, altera??es de cunho muscular como hipertonia ou hipotonia, al?m de descontrole cervical e altera??es tamb?m no crescimento concernente a peso, estatura e ?ndice de Massa Corporal. Registraram-se associa??es entre a hist?ria materna e infantil com os seus marcos de desenvolvimento. CONCLUS?O: As principais altera??es encontradas no crescimento e desenvolvimento de crian?as com microcefalia relacionada ? transmiss?o vertical do Zika v?rus foram altera??es no desenvolvimento neuropsicomotor, altera??es oculares, visuais, retardos na comunica??o e altera??es musculares. Quanto ao crescimento detectou-se comprometimento nos ?ndices de massa corporal. A partir do alcance dos objetivos pode-se pensar na realiza??o de estimula??o a esses pacientes no intuito de aumentar sua expectativa e qualidade de vida. / INTRODUCTION: Zika virus infection is characterized as an acute febrile illness with a higher prevalence of asymptomatic infection. Microcephaly is an anomaly, in which there is poor brain formation, with irregularities of structures and functions to the newborn present at birth. The study is justified by the importance of knowledge about the growth and development of children with microcephaly related to Zika virus, with a view to monitoring and stimulating their skills with family and professionals. OBJECTIVE: The objective was to analyze the changes in the growth and development of children with microcephaly related to the vertical transmission of the Zika virus. METHODOLOGY: This is an epidemiological and descriptive study of a quantitative approach performed at the pediatric outpatient clinic of the Federal University of Rio Grande do Norte, located in the city of Natal, Rio Grande do Norte. The study had as a target audience all children diagnosed with microcephaly related to transmission by the Zika virus and accompanied at the research site that totaled the quantitative of 36 children during the collection period. The collection was performed between July and October 2017, using an instrument divided into two parts, applied to the mothers of children with Microcephaly and the other part with data on the consultation of growth and development of this children. The project was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Rio Grande do Norte under the number CAAE 64872817.2.0000.5537. Data were submitted to the Statistical Package for Social Sciences - SPSS version 21, using descriptive and inferential statistics, and the Fisher and Mann Whitney test was applied at significance level ? ? 5%. RESULTS: The results indicated changes, based on the normality pattern, of almost all the child developmental milestones. Among the milestones of child development, the only one that was presented in 100% of the children investigated was the "Emits sounds, babbling". There were important changes in the neuropsychomotor development of the child with Microcephaly related to the Zika virus, as well as visual, speech, hearing, muscular changes such as hypertonia or hypotonia, as well as cervical uncontrol and alterations in the growth related to weight, height and body mass index. Associations between maternal and infant history were identified with their developmental milestones. CONCLUSION: The main alterations found in the growth and development of children with microcephaly related to the vertical transmission of Zika virus were alterations in neuropsychomotor development, ocular, visual alterations, communication delays and muscular alterations. Growth was detected in the body mass index. From the reach of the objectives one can think of the accomplishment of stimulation to these patients in order to increase their expectation and quality of life.
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Modos de enfrentamento e apego materno-fetal em gestantes de alto risco: um estudo comparativoBezerra, J?lia Carmo 10 April 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-04-10 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior (CAPES) / A gravidez de alto risco pode levar a um desenvolvimento inadequado para o concepto e/ou a m?e, podendo provocar um impacto na vincula??o da d?ade m?e-beb?, visto que as expectativas da m?e s?o frustradas e substitu?das pelo temor de uma gesta??o diferente da esperada e o beb? real pode se apresentar diferente do idealizado por ela. Esses temores est?o presentes em maior ou menor grau na sa?de ps?quica de toda gestante, podendo provocar sintomas de estresse e ansiedade. Assim, essas m?es podem se utilizar de diferentes estrat?gias de enfrentamento para se adaptar e superar essa situa??o de risco. Neste sentido, objetivou-se investigar se h? diferen?a no modo de enfrentamento e apego materno-fetal em gestantes de alto risco e gestantes de baixo risco. Participaram do estudo 169 gr?vidas, sendo 120 de alto risco atendidas no ambulat?rio da Maternidade Escola Janu?rio Cicco; e 49 de baixo risco, que realizam pr?-natal nas Unidades B?sicas de Sa?de. Estas responderam a um question?rio com dados sociais, demogr?ficos, psicol?gicos e de sa?de; a Escala de Apego materno-fetal, que investiga os comportamentos que a mulher desenvolve durante a gravidez na prepara??o para o nascimento de seu beb?; e a Escala de Modos de Enfrentamento de Problemas. Para a an?lise dos dados foram realizadas estat?sticas descritivas e inferenciais. N?o houve diferen?a estat?stica na vari?vel Apego materno-fetal entre os grupos investigados, contudo houve diferen?a estatisticamente significativa (p<0,001) na vari?vel ?enfrentamento focalizado no problema? quando comparadas entre os grupos de baixo e alto risco, sendo esta maior no grupo de baixo risco. Estes dados sugerem que quanto menor o risco gestacional, maior o uso dessas estrat?gias pelas gestantes para superar o estresse e ansiedade na gesta??o. / The high-risk pregnancy may have lead to an unfavorable outcome for mother and/or fetus that can interfere in mother-baby bonding, as the mother?s expectations are frustrated and replaced by the fear of a gestation and baby different from the idealized. These fears are present to a greater or lesser extent in the psychic health of all pregnant women and may cause symptoms of stress and anxiety. Thereby these mothers can use different coping strategies to overcome and to adapt to this risk situation. In this sense, the objective of this study was to investigate if there is difference in the coping mode and fetal maternal attachment in high-risk and low-risk pregnant women. A total of 169 pregnant women participated in the study, of which 120 were attending at high risk outpatient clinic at Maternidade Escola Janu?rio Cicco; and 49 low-risk women who received prenatal care at the Basic Health Units. They answered a questionnaire with social, demographic, psychological and health data; the Maternal-Fetal Attachment Scale which investigates the behaviors that the woman develops during pregnancy; and the Coping Scale. Descriptive and inferential statistics were used to analyze the data. There was no statistically significant difference in the maternal-fetal attachment variable among the groups investigated. However, there was a statistically significant difference (p <0.001) in the " problem-focused coping" variable when compared between the low and high risk groups, which was higher in the low risk. The data analysis suggests that the lower the gestational risk is, the greater the use of these strategies by the pregnant women to overcome the stress and anxiety during pregnancy.
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A influência das políticas públicas de saúde e sua dimensão e perspectiva educativa para a sobrevivência infantil no Rio Grande do Sul: uma visão a partir de depoimentos de profissionais técnicos de saúde pública de nível superiorFaustini, Érico José January 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004 / The present thesis of Doctorate aimed at studying the influence of the public policies on health and its dimension and educative perspective for the infantile survival in the Rio Grande do Sul, through a quanti-qualitative research, raising depositions of superior level technician of the Health Department of the state of Rio Grande do Sul, that work with health actions to infancy, by means of a questionnaire, answered by thirty technicians, and of interviews carried through with nine technician, selected among those who work on these actions. The analysis content of the collected data generated four categories: reflections on professional trajectories in the Health Department and the importance of related Continued Education and university degree; advances in the questions of infantile public health in the Rio Grande do Sul in the last decades through the historical rescue of the professionals in Public Health of the Rio Grande do Sul Health Department, in a perspective of Education for the health; a reflexive look of the Rio Grande do Sul Health Departament technicians on the actions of Health end Education for the health in the past, generating pieces of critcism on what we could have advanced more; vision of the Rio Grande do Sul Health Departament technicians in rethinking the public politcs in Health and Education for infancy in the state as basic strategy for the success of the actions on Public Health.The conclusions had been the following ones; it was prioritized in the state of Rio Grande do Sul, in relation to the directed policies of Public Health to infancy, actions that had as focus attention the prevalent illnesses, model this was depleted for the favorable evolution on infantile health conditions; it is necessary a revision on the professional courses syllabuses for those who act in the area of Public Health, as well as the necessity of implementation of activities for Continued Education for the current technicians; the exchanges on different governments harmed the advances of Public Health actions, mainly those of long term related to the Education in a general way and to the Education for the Health in a specific way; it lacked greater integration among the different levels of performance in the Healt Department and the cities, as well as, greater participation in the taking of decisions at local level. In accordance with the advance of the current conditions of infantile health in the Rio Grande do Sul, the following recommendations are made: contemplate the knowledge of the reality and the participation of the local level in the elaboration of the health policies; value health condition in relation to the presence of ilness; incorporate educative actions to the directed actions of public health for infancy, through intersection actions that favor the increase on the access and yhe progression, in terms of years attented, in formal education for the women; propitiate the development of Social Education actions, in a general way, and Education for the Health, in a specific way. / A presente Tese de Doutorado objetivou estudar a influência das políticas públicas de saúde e sua dimensão e perspectiva educativa para a sobrevivência infantil no Rio Grande do Sul, através de uma pesquisa quanti-qualitativa, levantando depoimentos de técnicos de nível superior da Secretaria da Saúde do Estado do Rio Grande do Sul, que trabalham com as ações de saúde voltadas à infância, por meio de um questionário respondido por trinta técnicos e de entrevistas realizadas com nove técnicos selecionados entre os que trabalham nessas ações. A análise de conteúdo dos dados coletados gerou quatro categorias: reflexões sobre trajetórias profissionais na Secretaria da Saúde e a importância da Educação Continuada e da formação universitária contextualizadas; avanço nas questões da saúde pública infantil no Rio Grande do Sul nas últimas décadas através do resgate histórico dos profissionais em Saúde Pública da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul, em uma perspectiva de Educação para a Saúde; olhar reflexivo de técnicos da Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul sobre as ações de Saúde e de Educação para a Saúde no passado, propiciando críticas sobre aquilo em que poderíamos ter avançado mais; visão dos técnicos da Secretaria Estadual da Saúde do Rio Grande do Sul repensando as políticas públicas em Saúde e em Educação para a infância no estado como estratégia fundamental para o sucesso das ações de Saúde Pública.As conclusões foram as seguintes: priorizou-se no Rio Grande do Sul, em relação às políticas de Saúde Pública voltadas à infância, ações que tinham como foco de atenção as doenças prevalentes, modelo esse que esgotou-se pela evolução favorável das condições de saúde infantil; há necessidade da revisão dos currículos dos cursos formadores de profissionais que atuam na área de Saúde Pública, bem como necessidade da implementação de atividades de Educação Continuada para os atuais técnicos; as trocas dos diferentes governos prejudicou o avanço das ações de Saúde Pública, principalmente aquelas de longo prazo relacionadas à Educação de uma maneira geral e à Educação para a Saúde de modo específico; faltou maior integração entre os diferentes níveis de atuação da Secretaria da Saúde e os municípios, bem como maior participação nas tomadas de decisões pelo nível local. De acordo com o avanço das atuais condições de saúde infantil no Rio Grande do Sul, são feitas as seguintes recomendações: contemplar o conhecimento da realidade e a participação do nível local na elaboração das políticas de saúde; valorizar a condição de saúde em relação à presença da doença; incorporar ações educativas às ações de Saúde Pública voltadas à infância, através de ações intersetoriais que favoreçam o aumento do acesso e a progressão em termos de anos cursados no ensino formal pelas mulheres; propiciar o desenvolvimento de ações de Educação Social, de um modo geral e de Educação para a Saúde, de modo específico.
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Incidência de iniciação ao aleitamento materno e fatores associados em coorte de mulheres que tiveram diabetes mellitus gestacionalReinheimer, Shaline Modena January 2017 (has links)
Diabetes mellitus gestacional (DMG) é uma condição cada vez mais frequente na população, uma vez que os novos critérios adotados consideram menores valores de glicemia para diagnóstico e cada vez mais mulheres iniciam a gestação com excesso de peso, fator de risco para DMG. Cerca de 50% das mulheres que tiveram DMG irão desenvolver diabetes mellitus tipo 2 (DM2) entre 5 e 10 anos após o parto. Uma das intervenções utilizada para prevenção do DM2 é o aleitamento materno (AM). Entretanto, são escassas as informações sobre AM em mulheres que tiveram DMG. Sendo assim, o objetivo deste estudo é avaliar o aleitamento materno em mulheres que tiveram diabetes gestacional e os fatores associados à não iniciação. Trata-se de um estudo de coorte, com dados da linha de base e seguimento de um estudo maior, LINDA-Brasil, realizado nas cidades de Porto Alegre (RS), Pelotas (RS) e Fortaleza (CE), de março de 2013 a dezembro de 2016. Gestantes com DMG foram arroladas em serviços de pré-natal de alto risco. Foram coletados dados demográficos, sócio-econômicos, de estilo de vida e contato. O seguimento foi realizado por ligações telefônicas e foram coletadas informações do parto, dados do recém-nascido e amamentação. Essas ligações foram realizadas um mês após o recrutamento e dois meses após o parto. A descrição dos dados foi apresentada através de frequências relativas e absolutas ou média e desvio padrão. Análise de Regressão de Poisson foi utilizada para estimar o risco relativo de não ter iniciado aleitamento materno. Todas as participantes assinaram termo de consentimento livre e esclarecido. Foram incluídas 2523 mulheres. A média de idade foi 31,3 (±6,3) anos, sendo a maioria branca (49,5%), com ensino médio completo (38,3%) e renda entre 1 e 2 salários mínimos (39,9%). Não ter amamentado o último bebê (RR = 3,82; IC95%: 1,86 – 7,84), fumo durante a gestação (RR = 2,09; IC95%: 1,17 – 3,75), bebê com problemas ao nascer (RR = 3,11; IC95%: 1,90 – 5,12), prematuridade (RR = 1,60; IC95%: 1,09 – 2,57), consumo de bebidas adoçadas (RR = 1,10; IC95%: 1,02 – 1,19) e não ter intenção de amamentar o bebê (RR = 4,75; IC95%: 1,92 – 11,72) foram relacionadas à não iniciação ao aleitamento materno. Experiências anteriores, problemas com o bebê e comportamento materno, como fumo na gestação, consumo de bebidas adoçadas e não ter intenção de amamentar são fatores associados à não iniciação ao aleitamento materno em mulheres que tiveram diabetes mellitus gestacional. / Gestational diabetes mellitus (GDM) is an increasingly frequent condition in the population, since the new criteria adopted consider lower values of glycemia for diagnosis, and more and more women are starting gestation with excess weight, a risk factor for GDM. About 50% of women who have GDM will develop type 2 diabetes mellitus (DM2) between 5 and 10 years after giving birth. One of the interventions used to prevent DM2 is breastfeeding. However, there is little information on AM in women who have GDM. Therefore, the objective of this study is to evaluate breastfeeding in women who had gestational diabetes and factors associated with non-initiation. This is a cohort study, with baseline data and follow-up of a larger study, LINDA-Brasil, conducted in the cities of Porto Alegre (RS), Pelotas (RS) and Fortaleza (CE), March 2013 To December 2016. Pregnant women with DMG were enrolled in high-risk prenatal services. Demographic, socio-economic, lifestyle and contact data were collected. Follow-up was performed by telephone calls and information was collected on birth, newborn data and breastfeeding. These calls were made one month after enrollment and 2 months after delivery. The data description was presented through relative and absolute frequencies or mean and standard deviation. Poisson regression analysis was used to estimate the relative risk of not having started breastfeeding. All participants signed a free and informed consent form. A total of 2523 women were included. The mean age was 31.3 (± 6.3) years, the majority of whom were white (49.5%), with a high school education (38.3%) and income between 1 and 2 minimum wages (39.9% ). Not having breastfed the last baby (RR = 3.82, 95% CI: 1.86 - 7.84), smoking during pregnancy (RR = 2.09, 95% CI: 1.17 - 3.75), baby with (RR = 3.11, 95% CI: 1.90 - 5.12), prematurity (RR = 1.60, 95% CI: 1.09 - 2.57), consumption of sweetened beverages (RR = 1 , 10; 95% CI: 1.02 - 1.19) and did not intend to breastfeed the baby (RR = 4.75, 95% CI: 1.92 - 11.72) were related to non - initiation to breastfeeding. Previous experiences, problems with the baby and maternal behavior, such as smoking during pregnancy, consumption of sweetened beverages and no intention to breastfeed are factors associated with not initiating breastfeeding in women who have had gestational diabetes mellitus.
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Fatores maternos e neonatais relacionados à prematuridadeOliveira, Laura Leismann de January 2015 (has links)
Introdução: A prematuridade resulta de diferentes fatores inter-relacionados, que podem variar em diferentes culturas. Os avanços tecnológicos têm provido melhores condições de atendimento e sobrevida das crianças que nasceram prematuramente, porém, as causas desses nascimentos ainda são pouco conhecidas. Objetivo: Identificar fatores maternos e neonatais associados à prematuridade no município de Porto Alegre. Método: Estudo do tipo caso-controle de base populacional. Os casos foram recém-nascidos com menos de 37 semanas de gestação, e os controles foram os recém-nascidos com 37 semanas ou mais. Os dados provieram dos registros de nascimentos do município de Porto Alegre referentes ao ano de 2012 que constam no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos da Secretaria Municipal da Saúde. Foram alocados 767 casos e 1.534 controles, em um desenho de um caso para dois controles (1:2), mediante randomização simples. As variáveis estudadas foram alocadas em três blocos, representando diferentes níveis de hierarquia: variáveis sociodemográficas, história reprodutiva e fatores gestacionais e de nascimento. A análise de Regressão Logística Hierárquica multivariada foi utilizada. Resultados: No modelo final, foi encontrada associação estatisticamente significante ao nascimento prematuro para as seguintes variáveis: no Bloco 1, idade materna menor que 19 anos (OR=1,32; IC 95%: 1,02 – 1,71) e >34 anos (OR=1,39; IC 95%: 1,12 – 1,72) e escolaridade materna inadequada para a idade (OR=2,11; IC 95%: 1,22 – 3,65); no Bloco 2, nenhuma variável permaneceu associada à prematuridade; no Bloco 3, gravidez múltipla (OR=1,14; IC 95%: 1,01 – 1,29), cesariana (OR=1,15; IC 95%: 1,03 – 1,29), peso ao nascer menor a 2.500g (OR=4,04; IC 95%: 3,64 – 4,49), Índice de Apgar no 5° minuto de zero a três (OR=1,47; IC 95%: 1,12 – 1,91) e pré-natal inadequado (OR=1,18; IC 95%: 1,02 – 1,36). Conclusão: O aumento da prevalência da prematuridade é um evento que preocupa gestores de saúde em todo o país. Em razão da grande pluralidade da população brasileira, acredita-se que seja necessário o desenvolvimento de estudos populacionais regionalizados. Lembrando o importante papel da prematuridade na mortalidade infantil, é imprescindível que continuem as pesquisas com esta temática para elucidar as causas da prematuridade, a fim de auxiliar no planejamento de ações preventivas e no seu combate, assim diminuindo a mortalidade infantil. / Introduction: Premature birth results from different inter-related factors, which may vary in different cultures. Technological advances have provided better conditions of assistance to and survival of prematurely born children, but the causes of premature births are still little known. Objective: To identify maternal and neonatal factors associated with premature births in Porto Alegre. Method: population-based, case-control study. The cases involved children born before 37 weeks of pregnancy, and the group of controls consisted of children born at 37 weeks of pregnancy or later. Data were obtained from 2012 birth certificates of the city of Porto Alegre found in the Live Birth Registration System of the Department of Health. The study comprised 767 cases and 1534 controls in a one-to-two design through simple randomization. The studied variables were divided into three blocks standing for different hierarchical levels: social-demographic variables; reproduction-related data; and pregnancy and birth factors. Hierarchical Multiple Logistic Regression analysis was performed. Results: In the final model, there was statistically significant association between premature birth and the following variables: in Block 1, mother younger than 19 years (OR=1.32; IC 95%: 1.02 – 1.71) and older than 34 (OR=1.39; IC 95%: 1.12 – 1.72), and mother’s educational level lower than expected for age (OR=2.11; IC 95%: 1.22 – 3.65); in Block 2, no variable was associated with premature birth; in Block 3, multiple pregnancy (OR=1,14; IC 95%: 1.01 – 1.29), Caesarean operation (OR=1.15; IC 95%: 1.03 – 1.29), birth weight lower than 2500g (OR=4.04; IC 95%: 3.64 – 4.49), Apgar scores of 0-3 at five minutes (OR=1.47; IC 95%: 1.12 – 1.91) and inadequate prenatal care (OR=1.18; IC 95%: 1.02 – 1.36). Conclusion: Health managers from all over the country are concerned with the increased prevalence of premature births. The great plurality of Brazilian population may require the development of regionalized population studies. Considering the important role played by premature birth in child mortality, researches into this subject are fundamental to explain the causes of premature birth, thus contributing to both the planning of prevention actions and the fight for reduction of child mortality.
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Consequências do consumo materno de dieta de cafeteria sobre o perfil endócrino e a função reprodutiva da proleJacobs, Silvana January 2013 (has links)
A prevalência de sobrepeso e de obesidade constitui um sério problema de saúde mundial, abrangendo todas as faixas etárias, incluindo crianças. Neste aspecto, observa-se uma importante relação entre a obesidade materna e a obesidade infantil, a qual tende a persistir na idade adulta. Entretanto, ainda não está claro o impacto dos diferentes fatores que podem influenciar o desenvolvimento da obesidade infantil, tais como as modificações no ambiente intrauterino e no ambiente neonatal. A Angiotensina II (ang II) tem sido relacionada a alterações patológicas associadas à obesidade como hipertensão arterial sistêmica e diabetes mellitus tipo 2 (DM 2). O presente estudo analisou as consequências do consumo materno de dieta de cafeteria, ofertado em diferentes fases da reprodução, sobre aspectos endócrinos, metabólicos e reprodutivos da prole de ratas Wistar. Para isso, ratas foram alimentadas com ração padrão (grupo controle PAD) ou com dieta de cafeteria (grupo CAF) durante dez semanas a partir do desmame. No primeiro dia de gestação, estes grupos foram subdivididos: metade do grupo controle passou a receber dieta de cafeteria até o final da lactação (grupo PAD/CAF) e metade do grupo cafeteria passou a receber ração padrão até o final da lactação (grupo CAF/PAD). Após o desmame dos filhotes, foram analisados, nas mães, o peso corporal, o conteúdo de gordura abdominal, as concentrações plasmáticas de insulina, leptina, angiotensina II, prolactina, triglicerídeos, colesterol total e glicose. Na prole do sexo masculino, quando adutlos, foram avaliados os mesmos parâmetros, acrescido de dosagens plasmáticas de LH, FSH e testosterona e da análise do comportamento sexual. Nas ratas, foi demonstrado que o consumo de dieta de cafeteria produziu aumento de peso corporal, de gordura abdominal, e das concentrações de insulina, leptina, ang II e triglicerídeos. Em associação, observamos aumento do cuidado maternal. Ao contrário, a suspensão da dieta durante a gestação/lactação reverteu estes efeitos (grupo CAF/PAD). As proles das ratas que consumiram dieta de cafeteria durante a gestação/lactação apresentaram, quando adultas, aumento do conteúdo de gordura abdominal, de insulina, de leptina e de triglicerídeos. Estes achados foram mais pronunciados na prole das ratas que receberam dieta de cafeteria desde o desmame até o final da lactação. Entretanto, foi observado que as proles de todas as ratas que, em algum momento foram expostas à dieta de cafeteria, apresentaram modificações nas concentrações dos hormônios reprodutivos, associado à inibição do comportamento sexual. O bloqueio dos receptores AT1 para ang II, através da administração de losartan na água de beber das mães dos 4 diferentes grupos, preveniu o aumento de gordura corporal e as demais alterações observadas com o consumo desta dieta. Também houve a normalização dos diferentes parâmetros do comportamento maternal. Deste modo, foram prevenidas as repercussões negativas da obesidade materna sobre a prole, de modo que os descendentes, quando adultos, não apresentaram o aumento de gordura abdominal e as demais alterações endócrinas e metabólicas previamente descritas. Ainda, houve a normalização dos diferentes parâmetros do comportamento sexual, em associação ao restabelecimento das concentrações fisiológicas dos hormônios reprodutivos. Os resultados deste estudo demonstram que o desencadeamento da obesidade infantil parece ser resultante do somatório de diferentes fatores, incluindo a obesidade materna e a modificação do ambiente neonatal, representado pelo aumento do cuidado maternal. Além disso, a administração do antagonista losartan em ratas submetidas à dieta de cafeteria a partir do desmame, previne a obesidade e suas modificações associadas. Consequentemente, é possível prevenir os diversos efeitos negativos observados nos seus descendentes. / Overweight and obesity are a major public health problem all over the world, reaching all the age groups, including children. In this respect, it is noted an important relation between maternal and childhood obesity, tending to persist in adulthood. However it is not clear the impact of different factors influencing the development of childhood obesity, such as the changes in the intrauterine and neonatal environment. Angiotensin II (ang II) has been related to pathological alterations associated with obesity such as hypertension and type 2 diabetes mellitus (DM2).This study analyzed the consequences of the maternal consumption of cafeteria diet, offered in different phases of reproduction on endocrine, metabolic and reproductive aspects in the offspring of Wistar rats. For that, rats were fed standard chow (PAD control group) for 10 weeks since weaning. On the first day of gestation, the groups were subdivided: half of the control group was given cafeteria diet until the end of lactation (PAD/CAF group) and half of the cafeteria diet group was given standard chow until the end of lactation (CAF/PAD group). After pups weaning, it was analyzed the body weight, content of abdominal fat, plasma concentration of insulin, leptin, angiotensin II, prolactin, triglycerides, total cholesterol and glucose in mothers. In the male rat offspring, when adults, the same parameters plus plasma doses of LH, FSH and testosterone were evaluated as well as the sexual behavior. In female rats, it was demonstrated that the consumption of cafeteria diet produced increase of body weight, abdominal fat, and insulin, leptin, ang II and triglycerides concentrations, being also observed increase of maternal care. Offspring of female rats, which had fed cafeteria diet during gestation/lactation, presented, when adult, increase of abdominal fat content, insulin, leptin, and triglycerides. These findings were more pronounced in the offspring of female rats receiving cafeteria diet since weaning until the end of lactation. However, it was observed that the offspring of all the female rats, which at some moment had received cafeteria diet, presented modifications in the reproductive hormone concentrations, together with inhibiton of sexual behavior. AngII AT1 receptor blockade, through Losartan administration in the drinking water of mothers in the four different groups, avoided the increase of body weight and the other alterations observed with the consumption of that diet. There was also normalization of different parameters of maternal behavior. Thus, it was prevented the negative repercussions of maternal obesity on the offspring, so that the descendents, when adults, did not present increase of abdominal fat and other endocrine and metabolic alterations previously described. Still, there was also the normalization of different parameters of sexual behavior in association with the restoration of physiological concentrations of reproductive hormones. The results of this study has shown that the onset of childhood obesity seems to be the result of the sum of different factors, including maternal obesity and the modification of neonatal environment, represented by the increase of maternal care. Furthermore, the administration of the antagonist Losartan in female rats submitted to cafeteria diet since weaning, prevents the obesity and its associated modifications. Consequently, it is possible to prevent many adverse negative effects observed in their descendents.
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