Spelling suggestions: "subject:"motherinfant"" "subject:"fatherinfant""
81 |
Variáveis sociodemográficas, depressão pós-parto e a interação entre mães e bebês de quatro a seis meses de idade / Sociodemographic variables, postpartum depression and the interaction mothers-babies with four to six months of ageCampos, Bárbara Camila de [UNESP] 24 February 2016 (has links)
Submitted by BÁRBARA CAMILA DE CAMPOS (badecampos@gmail.com) on 2016-05-16T15:27:39Z
No. of bitstreams: 1
Dissertacao Barbara Campos FINAL.pdf: 1452376 bytes, checksum: dbbbdf21eee3b025be1737c1e1447968 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Paula Grisoto (grisotoana@reitoria.unesp.br) on 2016-05-17T14:30:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1
campos_bc_me_bauru.pdf: 1452376 bytes, checksum: dbbbdf21eee3b025be1737c1e1447968 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-17T14:30:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1
campos_bc_me_bauru.pdf: 1452376 bytes, checksum: dbbbdf21eee3b025be1737c1e1447968 (MD5)
Previous issue date: 2016-02-24 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Desde o nascimento a interação do recém-nascido com o mundo é facilitada pela mãe. Estudos indicam que a saúde mental materna pode afetar a qualidade desta interação e, por exemplo, mães deprimidas podem interagir pouco com seu bebê, podendo gerar déficits comportamentais e cognitivos, identificáveis ao longo do desenvolvimento. Este trabalho, composto por dois estudos, pretendeu descrever e relacionar o índice de depressão pós-parto apresentado por mães de bebês com as variáveis sociodemograficas e avaliar a relação entre a presença da depressão e a qualidade da interação mãe-bebê. Participaram mães e seus bebês, usuárias do Projeto de Extensão “Acompanhamento do desenvolvimento de bebês: avaliação e orientação aos pais”. No primeiro estudo pretendeu-se identificar fatores de risco para a depressão pós-parto considerando variáveis sociodemograficas maternas, dos bebês e familiares. Uma amostra de 103 mães participou da primeira etapa em que responderam a uma entrevista inicial para a coleta de dados sociodemográficos e a “Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo” (EDPE). Os resultados apontaram que 33% das mães apresentaram depressão pós-parto. Segundo o teste estatístico ρ de Pearson observou-se correlação linear negativa com a escolaridade materna (p=0,008), ou seja, quanto maior o índice de depressão, menor o número de anos de estudo. Além disso, houve uma correlação linear positiva entre a depressão e a condição socioeconômica (p=0,044), sendo que a variação da ABEP é decrescente. Desta forma, quanto mais pontos na EDPE mais pontos na ABEP, caracterizando menor nível socioeconômico. A análise da regressão linear múltipla indicou que a baixa escolaridade materna (p=0,010) pode ser um preditor para depressão pós-parto. No segundo estudo, pretendeu-se descrever comportamentos interativos maternos e do bebê considerando o índice de depressão pós-parto. Neste estudo a amostra foi de 30 díades divididas em Grupo 1 (grupo clínico) e Grupo 2 (grupo não clínico) de acordo com o ponto de corte 12 na EDPE, a análise da interação foi feita pelo Sistema de Codificação da Interação Mãe-Criança Revisado (CITMI-R). As participantes do G1 apresentaram pontuação média na EDPE de 14 pontos e as do G2 cinco pontos. Ao comparar G1 e G2, com o Teste T de amostras independentes, houve uma diferença significativa no comportamento de choro ou Protesto de Choro/Protesto (p=0,002) e para o Comportamento Protetor Neutro o Negativo (p=0.020) com médias mais altas para bebês filhos de mães deprimidas (L: 8,46; 2,94 e P0/-: 5,46; 3,60). O resultado da correlação de Pearson indicou correlação positiva entre a depressão com comportamento de Choro/Protesto (p=0,009) e correlação negativa entre a depressão e o Comportamento Protetor Positivo (p=0,039). Há diferenças importante para os resultados obtidos na análise de correlação dos comportamentos interativos dos grupos separadamente, no G1, houve correlação positiva significativa entre o Comportamento de Aproximação Social Neutro com o Sensível Neutro (p=0,049) e de Passividade ou Apatia com Comportamento Não-Responsivo (p=0,005), os resultados do G2 indicam que na interação das díades os comportamentos que se correlacionaram, positivamente foram os de Aproximação Social Positiva com os Comportamentos Sensível Positivo (p=0,031) e Sensível Neutro (p=0,050), além da correlação negativa do primeiro com o Comportamento Protetor Neutro (0,005). Os dados contribuem para compreensão do papel presença da depressão para a interação e o desenvolvimento infantil. Ao identificar as diferenças entre os comportamentos expressos nos dois grupos considerando a variável depressão, houve diferença em algumas categorias. Os resultados confirmam outros estudos e tendências em relação à baixa responsividade e sincronia da díade em que a mãe está deprimida, desta forma têm-se aí um grupo de risco em que a díade deve ser cuidada, garantindo saúde e um desenvolvimento adequado. / The newborn interaction with the world is facilitated by his mother. Studies indicates that maternal mental health can affect the quality of this interaction, for example, depressed mothers may interact less with their baby and it can cause behavioral and cognitive deficits throughout the development. This work, consisting on two studies which describe and relate the index of postpartum depression presented on the baby’s mothers with socio-demographic variables and evaluate the relationship between the presence of depression and quality of mother-infant interaction. Participated mothers and their babies, Extension Project users "Monitoring the development of babies: evaluation and guidance for parents." In the first study aimed to identify risk factors for postpartum depression considering maternal, babies and family socio-demographic variables. A sample of 103 mothers participated in the first step in responding to an initial interview to collect demographic data and "Edinburgh Postpartum Depression Scale" (EPDS). The results showed that 33% of the mothers had postpartum depression. The average age of the infants was 4.4 months, the gestational age of 36.9 weeks, with respect to risk condition (prematurity, low birth weight and teen mom), 46% had some of these characteristics. The average age of the mothers was 27.2, about the type of family, 78% of the sample is nuclear family and the socioeconomic level of the sample is Class B (68%). In the second study was intended to describe maternal interactive behaviors and baby considering the postpartum depression index. The results showed that 33% of mothers had postpartum depression. According to statistical Pearson test was observed negative linear correlation with maternal education (p = 0.008), the higher the rate of depression, lower the number of years of study. In addition, there was a positive linear correlation between depression and socioeconomic status (p = 0.044), and the variation of ABEP is decreasing. In this way, the more points in EDPE more points in ABEP, featuring lower socioeconomic status. The analysis of multiple linear regression showed that low maternal education (p = 0.010) can be a predictor of postpartum depression. In the second study was intended to describe maternal interactive behaviors and baby considering the postpartum depression index. In this study the sample was 30 dyads divided into Group 1 (clinical group) and Group 2 (non-clinical group) according to the cutoff point 12 in EDPE, the analysis of the interaction was taken by System of the Mother-Child Interaction Coding revised (CITMI-R). The participants of the G1 had a mean score in EDPE 14 points and G2 five points. When comparing G1 and G2, with the T test for independent samples, there was a significant difference in Crying or Protest Behavior (p = 0.002) and the Neutral or Negative Behavior of Protect (p = 0.020) with higher average for children of depressed mothers babies (L: 8.46; 2.94 and P0 / -: 5.46; 3.60). The result of Pearson correlation showed a positive correlation between depression with Crying or Protest Behavior (p = 0.009) and negative correlation between depression and Positive Protect Behavior (p = 0.039). There are important differences in the results obtained in the analysis of correlation of interactive behaviors of the groups separately, the G1, there was a significant positive correlation between Neutral Behavior of Social Approaching with Neutral Sensibility (p = 0.049) and Passivity or Apathy Behavior with Non-Responsive (p = 0.005), results in G2 indicate that the interaction of dyads behaviors that correlate positively were the Positive Social Approach to Positive Behavior of Sensibility (p = 0.031) and Neutral Sensibility (p = 0.050), and the negative correlation of the first with the Neutral Behavior of Protect (0,005). The data contribute to understanding the role of the presence on depression for interaction and child development. By identifying the differences between the behaviors expressed in both groups considering the variable depression, there were differences in some categories. The results confirm other studies and trends in relation to low responsiveness and timing of the pair in which the mother is depressed in this way to have there as a risk of group in which the dyad must be looked after, ensuring health and proper development. / FAPESP: 2014/08845-2
|
82 |
A dêixis pessoal nas interações mãe-bebê: a constituição do sujeito no processo de enunciaçãoFerreira Júnior, Jose Temístocles 16 December 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:43:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
arquivototal.pdf: 1170320 bytes, checksum: e2b9102611133fedb8bfab5546876ff8 (MD5)
Previous issue date: 2009-12-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The enunciation of personal deixis is a point of tension between language and
the subject, highlighting the movements of the emergence of subjectivity in discourse.
In language acquisition, deictic designation furthers our understanding of the initial
process of subjectivity experienced by the infans, while allowing us to glimpse the
different mechanism as to initiate the subject in language. On this assumption, we must
consider how perceptive the subject is of the process of subjective constitution that
he/she is passing through, by the linguistic marks of their registration statement
(personal deixis), when invoking the formal apparatus of enunciation (BENVENISTE,
1989, p. 81-84), makes the use of language and its reversibility proper in a situation of
enunciative interaction with others. Our goal is therefore to investigate the relationship
between language acquisition and the formation of the subject, as proposed by
Benveniste (1988 and 1989), by observing the appearance and operation of personal
deixis in enunciative productions of the baby in situation of interaction with the mother.
To do so, we will take longitudinal data from three mother-infant dyads (12 to 32
months of age), in naturalistic situation of interaction. The results show that, when
considering the different movements of the mechanism of personal deixis in children's
language, we can see the various subjective shifts in which the child passes: at first, the
child seeks a place for himself in the enunciative structure; then comes to the game of
reversible deictic personal, and finally enters the logic of the mechanism of personal
deixis. In this sense, the use of personal deictic has as a property to express, in the
particular circumstances of living / being of each subject in the language, the
regularities of enunciative distinct movements contained in the initial stages of language
acquisition. / A enunciação da dêixis pessoal constitui um ponto de tensão entre a linguagem e
o sujeito, pois evidencia os movimentos de instalação da subjetividade no discurso. Na
aquisição da linguagem, a designação dêitica possibilita a compreensão do processo
inicial de subjetivação por que passa o infans, ao mesmo tempo em que nos permite
vislumbrar os diferentes mecanismos enunciativos de instauração do sujeito na
linguagem. Partindo desta premissa, cabe-nos analisar de que modo o sujeito dá a
conhecer o processo de constituição subjetiva por que está passando, por meio das
marcas lingüísticas de sua inscrição no enunciado (dêixis pessoal), quando, valendo-se
do aparelho formal da enunciação (BENVENISTE, 1989, p. 81-84), torna próprio o uso
da língua e sua reversibilidade em situação de interação enunciativa com o outro. Nosso
objetivo é, portanto, investigar a relação entre a aquisição da linguagem e o processo de
constituição do sujeito, tal como proposto por Benveniste (1988 e 1989), através da
observação do aparecimento e do funcionamento da dêixis pessoal nas produções
enunciativas do bebê em situação de interação com a mãe. Para isso, iremos nos valer
de dados longitudinais de três díades mãe-bebê (de 12 a 32 meses de idade), em situação
naturalística de interação. Os resultados mostram que, ao analisar os diferentes
movimentos do mecanismo da dêixis pessoal na linguagem infantil, podemos perceber
os diversos deslocamentos subjetivos pelos quais a criança passa: a princípio, busca um
lugar para si na estrutura enunciativa; em seguida esbarra no jogo reversível dos dêiticos
pessoais; por fim, adentra na lógica do mecanismo da dêixis pessoal. Nesse sentido, o
uso dos dêiticos pessoais tem a propriedade de explicitar, dentro das singularidades do
estar/ser de cada sujeito na língua, as regularidades de movimentos enunciativos
distintos e constantes na fase inicial de aquisição da linguagem.
|
83 |
Provocação social na díade mãe-filhote: efeitos da ontogenia no comportamento social da proleHenriques, Thiago Pereira January 2014 (has links)
As duas primeiras semanas de vida em ratos são críticas para o desenvolvimento, pois os animais são suscetíveis a influências ambientais. Diversos parâmetros neuroendócrinos e comportamentais podem ser influenciados, a curto e a longo prazo, pelas interações com a mãe, assim como por estressores. Entre esses estressores, um ambiente precoce socialmente aversivo pode alterar os comportamentos sociais, a ansiedade e as respostas neuroendócrinas ao estresse em adultos. O foco deste trabalho foi investigar o impacto do paradigma de provocação social na díade mãe-filhote sobre os comportamentos sociais e as respostas hormonais da prole em três idades. A provocação social foi realizada nos dias pós-natais (PP) 2 e 5. O comportamento maternal das lactantes foi registrado em PP3, 4, e 6. Os filhotes foram submetidos ao teste de preferência olfatória em PP7, o comportamento de brincadeira em juvenis foi registrado em PP30 e os ratos adultos (a partir de PP80) foram submetidos aos testes de campo aberto, labirinto em cruz elevado e interação social. Os adultos também foram expostos ao estresse por contenção (PP90). Os resultados mostraram que a intervenção aumentou a presença das mães no ninho. A intervenção reduziu o tempo gasto pelos filhotes no lado da maravalha do ninho, reduziu os níveis plasmáticos de ocitocina e prolactina, porém, aumentou os níveis de arginina-vasopressina. Nos juvenis, a intervenção reduziu a brincadeira de luta e os níveis plasmáticos de arginina-vasopressina. Nos adultos, a intervenção não levou a alterações na ansiedade e nas respostas hormonais ao estresse, porém, reduziu a latência para os comportamentos agressivos e os níveis plasmáticos basais de ocitocina. Conforme observado nas lactantes e nos neonatos, a provocação social levou a uma alteração da relação mãe-filhote, afetando, também, hormônios relacionados ao comportamento afiliativo em neonatos. Da mesma forma, a redução da brincadeira de luta em juvenis expostos à intervenção neonatal pode ter ocorrido devido à alteração da argininavasopressina, hormônio envolvido nesse comportamento. Apesar da intervenção não ter alterado a ansiedade e as respostas hormonais ao estresse em adultos, afetou de maneira específica o comportamento agressivo, reduzindo a sua latência. Este achado pode ser relacionado à ocitocina diminuída, conhecida por ter efeitos antiagressivos. Logo, sugerimos que a provocação social altere, tanto de forma precoce quanto duradoura, os comportamentos sociais, assim como os hormônios responsáveis pela modulação desses parâmetros. / The first two weeks of life in rats are critical for development because the animals are susceptible to environmental influences. A variety of neuroendocrine and behavioral parameters may be influenced in a short or long lasting way by the interactions with the mother as well as by stressors. Among these stressors, a socially aversive environment may alter social behaviors, anxiety and neuroendocrine responses to stress in adult subjects. The focus of this work was to investigate the impact of the social instigation paradigm on motherlitter dyad over social behaviors and hormonal responses in rats at 3 ages. Social instigation was carried out at postpartum days (PP) 2 and 5. Maternal behavior from lactating rats was registered at PP3, 4 and 6. Pups were submitted to the nest odor preference test at PP7, play behavior was registered in juveniles at PP30, and adult rats (starting at PP80) were submitted to the open field, elevated plus maze and social interaction tests. Adult rats were also submitted to restraint stress. Results show that the intervention increased presence in nest of lactating rats. The intervention reduced time spent on nest bedding side in pups, decreased oxytocin and prolactin plasma levels, however, increased arginine-vasopressin levels. Juveniles submitted to the neonatal intervention had reduced play-fighting frequencies and arginine-vasopressin levels. In adults, the intervention has not altered anxiety and hormonal responses to stress, however, it decreased the latency for aggressive behaviors, as well as oxytocin basal levels. According to the outcomes observed in lactating rats and pups, social instigation altered mother-infant relationship, as well as levels of hormones involved in affiliative behavior in neonatal rats. Similarly, the reduced play-fighting in juveniles exposed to the intervention may be related to the decreased arginine-vasopressin levels, which is a hormone involved in such behavior. In spite of the intervention having not altered the anxiety and hormonal responses to stress in adult rats, it altered in a specific manner the aggressive behavior, reducing its latency. This finding may be related to the decreased oxytocin levels, which is a hormone known to have antiaggressive effects. Thus, we suggest that social instigation impairs early to late social behaviors, as well as the hormones responsible for the modulation of such parameters.
|
84 |
La voix maternelle et le bébé prématuré / Maternal speech and songs to preterm infants in NICUAnro, Manuela 16 December 2013 (has links)
La première partie de ce travail vise à étudier les effets de la présence vocale maternelle, chant et la parole, sur l'état clinique de l'enfant prématuré, évalué en termes de paramètres physiologiques (fréquence cardiaque, oxygénation du sang et événements critiques) et sur son état comportemental. Dans cette partie on observe donc la mère comme sujet actif et stimulant, par rapport à un bébé prématuré qui, à travers des indices comportementaux et physiologiques, montre bénéficier de la stimulation directe de la voix de la mère. La comparaison des périodes avec et sans stimulation vocale maternelle révèle un plus haut niveau de saturation en oxygène et la fréquence cardiaque et significativement moins d'événements critiques négatives (p <0,0001) lorsque la mère parle et chante. Une connexion renouvelé à la voix de la mère peut être une expérience importante et significative pour les enfants prématurés. L'exposition à la parole et au chant de la mère montre des effets bénéfiques précoces importantes sur l'état physiologique du bébé, tels que les niveaux de saturation en oxygène, le nombre d'événements critiques et la prévalence de l'état d'alerte calme. Ces résultats ont des implications pour les interventions en USIN, encourageant l'interaction maternelle avec leurs nouveau-nés prématurés médicalement stables.La deuxième partie inverse le point de vue, visant à évaluer les effets du comportement de l'enfant sur la mère qui chante et parle: on évalue la capacité de l'enfant à être un partenaire actif dans ces première proto-interactions en vis à vis. On analyse en termes acoustiques les effets du comportement du nouveau-né sur la voix maternelle directe. La voix de la mère présente des caractéristiques spécifiques en termes de minimum de fréquence fondamentale (F0min) pendant les 5 secondes qui précèdent les réactions positives des nouveau-nés. Les mères ont élevé la hauteur de leur voix en présence d'un comportement positif de l'enfant, en particulier dans la communication parlée. En outre, la variance de la F0 (F0sd), augmente en particulier dans la langue maternelle, lorsque l'enfant ouvre les yeux. Ces résultats suggèrent que les comportements positifs des prématurés nés hospitalisés, dans le contexte des interactions, peuvent évoquer, dans les mères des formes précoces de attachement, mesurée par l'augmentation des caractéristiques du parler-bébé. En particulier, le F0min a un rôle crucial pour détecter la réactivité émotionnelle de la mère au cours des interactions vocales. Dans la dernière partie, enfin, on analyse dans le détail quelques épisodes de régulation réciproque dans la dyade mère-enfant: une hypothèse hasardeuse. Il s’agit de trouver, dans une relation dyadique profondément compromise, les traces de syntonisations affectives, des imitations amodales, des épisodes d’ajustement mutuel, de désengagements suite aux stimulations excessives. Nous avons analysé trois situations différentes dans lesquelles les mères et les nouveau-nés prématurés interagissent. Les trois séquences présentent (a) un cas de imitation intermodale, où la mère accompagne par la voix et du visage imitation changement postural du nouveau-né; (b) une séquence interactive dans laquelle on peut identifier un moment d’échange du regard entre les deux partenaires, qui est interrompue et réglementé par le bébé prématuré. La troisième microanalyse (c) vise à montrer les caractéristiques acoustiques d'une interaction vocale entre l’adulte (père et mère) et le nouveau-né prématuré. / This thesis investigated the effects, the responsiveness, the characteristics of maternal voice speaking and singing to preterm infants in NICU.In Study 1 we investigated the effects of live maternal speaking and singing on physiological parameters of preterm infants in the NICU and to test the hypothesis that vocal stimulation can have differential effects on preterm infants at a behavioural level.Methods: Eighteen mothers spoke and sang to their medically stable preterm infants in their incubators over 6 days, between 1 and 2 pm. Heart rate (HR), oxygen saturation (OxSat), number of critical events (hypoxemia, bradycardia and apnoea) and change in behavioural state were measured.Results: Comparisons of periods with and without maternal vocal stimulation revealed significantly greater oxygen saturation level and heart rate and significantly fewer negative critical events (p < 0.0001) when the mother was speaking and singing. Unexpected findings were the comparable effects of maternal talk and singing on infant physiological parameters and the differential ones on infant behavioural state.Conclusion: A renewed connection to the mother’s voice can be an important and significant experience for preterm infants. Exposure to maternal speech and singing shows significant early beneficial effects on physiological state, such as oxygen saturation levels, number of critical events and prevalence of calm alert state. These findings have implications for NICU interventions, encouraging maternal interaction with their medically stable preterm infants. In Study 2 we aimed (1) to examine qualitative change in maternal infant-directed singing and speaking, prior to a positive behaviour display by the preterm infants (i.e. eye opening and lip-corner raising), (2) to analyse the effects of the two behaviours on concomitant acoustic characteristics of maternal infant-directed vocal communication (IDVC), (3) to determine whether changes in maternal voice quality persist after the infant’s positive behavioural display.Methods: Participants included 10 mothers who were asked, on different occasions, to speak and sing to their medically stable infants in incubators, 128 vocalization extracts were examined. Results: The maternal voice shows specific characteristics in terms of fundamental frequency minimum (F0min) during the 5 seconds before the positive reactions of newborns. Mothers raised their pitch in presence of infant’s positive behaviour, especially during the speaking stimulation, reinforcing the higher pitched ID speech. Moreover, the variance of the F0 (F0sd), increases in particular in the maternal speaking, when the infant opens the eyes. Conclusions: These findings suggest that the preterm hospitalized infants’ positive displays, in the context of interactions, can evoke in mothers early forms of attachment, measured by the increase of the characteristics of Infant Directed Speech. In particular the F0min has a crucial role for detecting maternal emotional responsiveness in contingent vocal interactions. In the third part we aimed to analyse, with qualitative methods, the interaction between mothers and preterm infants. We will analyse three different situations in which mothers and preterm infants interact. The three sequences will present (a) a case of intermodal imitation, where the mother accompanies through voice and facial imitation postural change of the newborn; (b) an interactive sequence in which we can identify a moment of eye contact between the two partners, which is interrupted and regulated by the premature baby. The third microanalysis (c) aims to show the acoustical features of a vocal interaction bertween adults (mother and father) and their preterm infants.
|
85 |
Depressão pós-parto e sintomas psicofuncionais do bebê : estudo de um caso de psicoterapia mãe-bebê em grupoAzevedo, Elisa Cardoso January 2016 (has links)
O presente estudo investigou as mudanças na leitura materna sobre seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê em um contexto de Psicoterapia Mãe-Bebê em Grupo. Participaram deste estudo uma díade mãe-bebê em que a mãe apresentava depressão pós-parto, de acordo com a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) e pela Entrevista MINI e confirmados através da Entrevista sobre a Gestação e Parto e também pela Entrevista sobre a Experiência da Maternidade. Já o bebê tinha sintomas psicofuncionais detectados através do Questionário Symptom Check List (SCL). Essa dupla participou de uma Psicoterapia Mãe-bebê em Grupo no período de maio a agosto de 2015. Foi utilizado o delineamento de estudo de caso único, a fim de analisar as mudanças na leitura materna sobre seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê ao longo das sessões de psicoterapia. Para tanto, foi realizada uma análise qualitativa, relacionando os materiais clínicos provenientes das 11 sessões de psicoterapia com os conhecimentos teóricos existentes na literatura, a partir de uma compreensão psicanalítica. Os sintomas depressivos maternos considerados nessa análise foram tristeza, labilidade emocional e irritabilidade e os sintomas psicofuncionais do bebê foram sono, alimentação e comportamento, em especial os que envolvem separação. Os resultados revelaram mudanças na leitura da mãe acerca dos seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê ao longo das sessões da Psicoterapia Mãe-Bebê em Grupo. Além disso, verificou-se que os sintomas depressivos maternos e os sintomas psicofuncionais do bebê estavam mutuamente associados e que a partir da intervenção utilizada houve uma melhora dos sintomas tanto da mãe quanto do bebê. Palavras-chave: leitura materna, depressão pós-parto, sintomas psicofuncionais do bebê, psicoterapia mãe-bebê em grupo. / The present study investigated the changes in maternal read about their depressive symptoms and on psychofunctional symptoms baby in a context Psychotherapy Brief Mother-Baby Group. The study included a mother-baby dyad in which the mother had postpartum depression, according to Depression Scale Postpartum Edinburgh (EPDS) and Interview MINI and confirmed through the interview about Pregnancy and Childbirth and also the interview on the Maternity Experience. But the baby had psychofunctional symptoms detected by the Symptom Check List Questionnaire (SCL). This double attended a Mother-Baby Group Brief Psychotherapy in the period May-August 2015. We used a single case study design in order to analyze the changes in the mother reading about her depressive symptoms and about the baby psychofunctional symptoms along the psychotherapy sessions. For this, a qualitative analysis was conducted, linking clinical materials from 11 psychotherapy sessions with existing theoretical knowledge in literature, from a psychoanalytic understanding. Maternal depressive symptoms were considered in this analysis sadness, emotional lability and irritability and the baby’s psychofunctional symptoms were sleeping, feeding and behavior, in particular those involving separation). The results revealed changes in the mother's reading about their depressive symptoms and about the baby-s symptoms psychofunctional during the sessions of brief mother-infant psychotherapy group. In addition, it was found that maternal depressive symptoms and the baby psychofunctional symptoms were mutually associated and was a improvement in symptoms of both mother and baby with the intervencion.
|
86 |
Provocação social na díade mãe-filhote: efeitos da ontogenia no comportamento social da proleHenriques, Thiago Pereira January 2014 (has links)
As duas primeiras semanas de vida em ratos são críticas para o desenvolvimento, pois os animais são suscetíveis a influências ambientais. Diversos parâmetros neuroendócrinos e comportamentais podem ser influenciados, a curto e a longo prazo, pelas interações com a mãe, assim como por estressores. Entre esses estressores, um ambiente precoce socialmente aversivo pode alterar os comportamentos sociais, a ansiedade e as respostas neuroendócrinas ao estresse em adultos. O foco deste trabalho foi investigar o impacto do paradigma de provocação social na díade mãe-filhote sobre os comportamentos sociais e as respostas hormonais da prole em três idades. A provocação social foi realizada nos dias pós-natais (PP) 2 e 5. O comportamento maternal das lactantes foi registrado em PP3, 4, e 6. Os filhotes foram submetidos ao teste de preferência olfatória em PP7, o comportamento de brincadeira em juvenis foi registrado em PP30 e os ratos adultos (a partir de PP80) foram submetidos aos testes de campo aberto, labirinto em cruz elevado e interação social. Os adultos também foram expostos ao estresse por contenção (PP90). Os resultados mostraram que a intervenção aumentou a presença das mães no ninho. A intervenção reduziu o tempo gasto pelos filhotes no lado da maravalha do ninho, reduziu os níveis plasmáticos de ocitocina e prolactina, porém, aumentou os níveis de arginina-vasopressina. Nos juvenis, a intervenção reduziu a brincadeira de luta e os níveis plasmáticos de arginina-vasopressina. Nos adultos, a intervenção não levou a alterações na ansiedade e nas respostas hormonais ao estresse, porém, reduziu a latência para os comportamentos agressivos e os níveis plasmáticos basais de ocitocina. Conforme observado nas lactantes e nos neonatos, a provocação social levou a uma alteração da relação mãe-filhote, afetando, também, hormônios relacionados ao comportamento afiliativo em neonatos. Da mesma forma, a redução da brincadeira de luta em juvenis expostos à intervenção neonatal pode ter ocorrido devido à alteração da argininavasopressina, hormônio envolvido nesse comportamento. Apesar da intervenção não ter alterado a ansiedade e as respostas hormonais ao estresse em adultos, afetou de maneira específica o comportamento agressivo, reduzindo a sua latência. Este achado pode ser relacionado à ocitocina diminuída, conhecida por ter efeitos antiagressivos. Logo, sugerimos que a provocação social altere, tanto de forma precoce quanto duradoura, os comportamentos sociais, assim como os hormônios responsáveis pela modulação desses parâmetros. / The first two weeks of life in rats are critical for development because the animals are susceptible to environmental influences. A variety of neuroendocrine and behavioral parameters may be influenced in a short or long lasting way by the interactions with the mother as well as by stressors. Among these stressors, a socially aversive environment may alter social behaviors, anxiety and neuroendocrine responses to stress in adult subjects. The focus of this work was to investigate the impact of the social instigation paradigm on motherlitter dyad over social behaviors and hormonal responses in rats at 3 ages. Social instigation was carried out at postpartum days (PP) 2 and 5. Maternal behavior from lactating rats was registered at PP3, 4 and 6. Pups were submitted to the nest odor preference test at PP7, play behavior was registered in juveniles at PP30, and adult rats (starting at PP80) were submitted to the open field, elevated plus maze and social interaction tests. Adult rats were also submitted to restraint stress. Results show that the intervention increased presence in nest of lactating rats. The intervention reduced time spent on nest bedding side in pups, decreased oxytocin and prolactin plasma levels, however, increased arginine-vasopressin levels. Juveniles submitted to the neonatal intervention had reduced play-fighting frequencies and arginine-vasopressin levels. In adults, the intervention has not altered anxiety and hormonal responses to stress, however, it decreased the latency for aggressive behaviors, as well as oxytocin basal levels. According to the outcomes observed in lactating rats and pups, social instigation altered mother-infant relationship, as well as levels of hormones involved in affiliative behavior in neonatal rats. Similarly, the reduced play-fighting in juveniles exposed to the intervention may be related to the decreased arginine-vasopressin levels, which is a hormone involved in such behavior. In spite of the intervention having not altered the anxiety and hormonal responses to stress in adult rats, it altered in a specific manner the aggressive behavior, reducing its latency. This finding may be related to the decreased oxytocin levels, which is a hormone known to have antiaggressive effects. Thus, we suggest that social instigation impairs early to late social behaviors, as well as the hormones responsible for the modulation of such parameters.
|
87 |
Analýza účinku kojenecké masáže dle metodiky IAIM subjektivním hodnocením rodičů / Analysis of Infant Mass Effect according to IAIM methodologyPELEŠKOVÁ, Anna January 2018 (has links)
This diploma thesis deals with infant massage and its associated effects. The work has been carried out through a qualitative method through a case study which monitors the close interaction between a child and their parent. The theoretical part contains information about the International Infant Massage Association, whose method of massage we have used to carry out this work. We also focus on the prenatal, perinatal and postnatal period in the research; both in terms of physiological development of the child under one year and in terms of the future mother. As for the mother, we are also concerned with their physical activity during pregnancy and after birth. We explain how important the actual touch is in a massage and discuss how the massage affects the baby and the technique used. The synthetic part contains individual case reports, evaluation. In conclusion, all participating mothers evaluate the IAIM methodology positively.
|
88 |
Depressão pós-parto e sintomas psicofuncionais do bebê : estudo de um caso de psicoterapia mãe-bebê em grupoAzevedo, Elisa Cardoso January 2016 (has links)
O presente estudo investigou as mudanças na leitura materna sobre seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê em um contexto de Psicoterapia Mãe-Bebê em Grupo. Participaram deste estudo uma díade mãe-bebê em que a mãe apresentava depressão pós-parto, de acordo com a Escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo (EPDS) e pela Entrevista MINI e confirmados através da Entrevista sobre a Gestação e Parto e também pela Entrevista sobre a Experiência da Maternidade. Já o bebê tinha sintomas psicofuncionais detectados através do Questionário Symptom Check List (SCL). Essa dupla participou de uma Psicoterapia Mãe-bebê em Grupo no período de maio a agosto de 2015. Foi utilizado o delineamento de estudo de caso único, a fim de analisar as mudanças na leitura materna sobre seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê ao longo das sessões de psicoterapia. Para tanto, foi realizada uma análise qualitativa, relacionando os materiais clínicos provenientes das 11 sessões de psicoterapia com os conhecimentos teóricos existentes na literatura, a partir de uma compreensão psicanalítica. Os sintomas depressivos maternos considerados nessa análise foram tristeza, labilidade emocional e irritabilidade e os sintomas psicofuncionais do bebê foram sono, alimentação e comportamento, em especial os que envolvem separação. Os resultados revelaram mudanças na leitura da mãe acerca dos seus sintomas depressivos e sobre os sintomas psicofuncionais do bebê ao longo das sessões da Psicoterapia Mãe-Bebê em Grupo. Além disso, verificou-se que os sintomas depressivos maternos e os sintomas psicofuncionais do bebê estavam mutuamente associados e que a partir da intervenção utilizada houve uma melhora dos sintomas tanto da mãe quanto do bebê. Palavras-chave: leitura materna, depressão pós-parto, sintomas psicofuncionais do bebê, psicoterapia mãe-bebê em grupo. / The present study investigated the changes in maternal read about their depressive symptoms and on psychofunctional symptoms baby in a context Psychotherapy Brief Mother-Baby Group. The study included a mother-baby dyad in which the mother had postpartum depression, according to Depression Scale Postpartum Edinburgh (EPDS) and Interview MINI and confirmed through the interview about Pregnancy and Childbirth and also the interview on the Maternity Experience. But the baby had psychofunctional symptoms detected by the Symptom Check List Questionnaire (SCL). This double attended a Mother-Baby Group Brief Psychotherapy in the period May-August 2015. We used a single case study design in order to analyze the changes in the mother reading about her depressive symptoms and about the baby psychofunctional symptoms along the psychotherapy sessions. For this, a qualitative analysis was conducted, linking clinical materials from 11 psychotherapy sessions with existing theoretical knowledge in literature, from a psychoanalytic understanding. Maternal depressive symptoms were considered in this analysis sadness, emotional lability and irritability and the baby’s psychofunctional symptoms were sleeping, feeding and behavior, in particular those involving separation). The results revealed changes in the mother's reading about their depressive symptoms and about the baby-s symptoms psychofunctional during the sessions of brief mother-infant psychotherapy group. In addition, it was found that maternal depressive symptoms and the baby psychofunctional symptoms were mutually associated and was a improvement in symptoms of both mother and baby with the intervencion.
|
89 |
A influência da idade gestacional nas habilidades do desenvolvimento infantil e a qualidade da interação na díade mãebebê ao longo do primeiro ano de vida / The influence of gestational age on abilities of infant development and the quality of interaction in the mother-infant dyad throughout the first year of lifeCamila da Costa Ribeiro 24 February 2017 (has links)
A idade gestacional é uma medida importante, pois quando o bebê nasce antes da 37ª semana há riscos para alterações do desenvolvimento. A relação dos bebês com pais fornece base para o desenvolvimento dos padrões de autorregulação, para o aumento da sensibilidade materna, e para o desenvolvimento do apego. Permeando a hipótese de que, a idade gestacional pode influenciar no desenvolvimento infantil, o objetivo do estudo foi verificar a influência da idade gestacional nas habilidades do desenvolvimento infantil (motora grossa, motora fina-adaptativa, pessoal-social e de linguagem) e a qualidade da interação na díade mãe-bebê, ao longo do primeiro ano de vida (três, nove e 12 meses). Cumpriram-se os princípios éticos. Participaram do estudo 28 díades mãe-bebê, com crianças nascidas entre a 32ª a 40ª semana de gestação, recrutadas ao nascimento. Aos três meses os familiares foram contatados para a primeira avaliação, que constou da aplicação do protocolo de anamnese, aplicação do procedimento Face to Face Still-Face (FFSF) e do Teste de Screnning de Desenvolvimento Denver II (TSDD-II). Aos nove meses repetiu-se a aplicação do FFSF, TSDD-II e foi verificada a qualidade da interação por meio do Child-Adult Relationship Experimental Index (CARE-Index). Aos 12 meses repetiu-se a medida do desenvolvimento TSDD-II e foi aplicada o paradigma laboratorial da Situação Estranha (SE). O tratamento estatístico constou de análise descritiva e aplicação do Teste de Correlação de Spearman, Teste exato de Fischer, Teste de Mann-Whitney e Teste Anova de Medições Repetidas. Os resultados indicaram influência da idade gestacional nas habilidades do desenvolvimento infantil (motora grossa, motora finaadaptativa, pessoal-social e de linguagem), aos três, nove e doze meses, com valor maior nível de significância aos três meses. A qualidade da interação avaliada por meio do CARE-index, indicou predomínio de mães com alto nível de sensibilidade (81,82%). Os padrões de autorregulação avaliados por meio do procedimento FFSF indicaram que 57,14% da casuística apresentaram orientação social não positiva e 42,86% orientação social positiva aos três e aos nove meses 78,57% orientação social não positiva e 21,43% orientação social positiva. O padrão de Apego, avaliado pela SE, verificou apego inseguro para 60,71% e apego seguro em 39,29% da casuística. / Gestational age is an important baseline because when the infant is born before the 37th week there are risks for developmental changes. The relationship between infants and parents provides a basis for the development of self-regulation standards, for the increase of maternal sensitivity, and for the development of attachment. Permeating the hypothesis that gestational age may influence infant development, this study aimed to verify the influence of gestational age on infants developmental skills (gross motor, fine-adaptive motor, personal-social and language), and the quality of gestational age of the mother-infant dyad interaction during the first year of life (three, nine and 12 months). Ethical principles were fulfilled. The study included 28 mother-infant dyads, with children born between the 32nd and 40th weeks of gestation, recruited at birth. At three months old the family members were contacted for the first evaluation, which included the application of the protocol of anamnesis, application of the Face to Face Still-Face (FFSF) procedure and the Denver Development Screening Test II (DDST-II). At nine months the FFSF, DDST-II was repeated and the quality of the interaction was verified through the Child-Adult Relationship Experimental Index (CARE-Index). At 12 months the DDST-II development measurement was repeated and the laboratory paradigm of the Strange Situation (SE) was applied. The statistical treatment consisted of descriptive analysis and application of Spearman\'s Correlation Test, Fischer\'s Exact Test, Mann-Whitney Test and Repeated Measures Anova Tests. The results indicated the influence of gestational age on infant\'s developmental abilities (gross motor, fine-adaptive motor, personal-social and language) at three, nine and twelve months, with a higher level of significance at three months old. The quality of the interaction evaluated through CARE-index, indicated predominance of mothers with a high level of sensitivity (81.82%). Self-regulation standards assessed through the FFSF procedure indicated that 57.14% of the case analysis had non-positive social guidance and 42.86% had positive social guidance at three, and at nine months 78.57% non-positive social guidance and 21.43% positive social orientation. The Attachment pattern, evaluated by the SE, found unsafe attachment to 60.71% and Secure attachment in 39,29% of the cases analysis.
|
90 |
Provocação social na díade mãe-filhote: efeitos da ontogenia no comportamento social da proleHenriques, Thiago Pereira January 2014 (has links)
As duas primeiras semanas de vida em ratos são críticas para o desenvolvimento, pois os animais são suscetíveis a influências ambientais. Diversos parâmetros neuroendócrinos e comportamentais podem ser influenciados, a curto e a longo prazo, pelas interações com a mãe, assim como por estressores. Entre esses estressores, um ambiente precoce socialmente aversivo pode alterar os comportamentos sociais, a ansiedade e as respostas neuroendócrinas ao estresse em adultos. O foco deste trabalho foi investigar o impacto do paradigma de provocação social na díade mãe-filhote sobre os comportamentos sociais e as respostas hormonais da prole em três idades. A provocação social foi realizada nos dias pós-natais (PP) 2 e 5. O comportamento maternal das lactantes foi registrado em PP3, 4, e 6. Os filhotes foram submetidos ao teste de preferência olfatória em PP7, o comportamento de brincadeira em juvenis foi registrado em PP30 e os ratos adultos (a partir de PP80) foram submetidos aos testes de campo aberto, labirinto em cruz elevado e interação social. Os adultos também foram expostos ao estresse por contenção (PP90). Os resultados mostraram que a intervenção aumentou a presença das mães no ninho. A intervenção reduziu o tempo gasto pelos filhotes no lado da maravalha do ninho, reduziu os níveis plasmáticos de ocitocina e prolactina, porém, aumentou os níveis de arginina-vasopressina. Nos juvenis, a intervenção reduziu a brincadeira de luta e os níveis plasmáticos de arginina-vasopressina. Nos adultos, a intervenção não levou a alterações na ansiedade e nas respostas hormonais ao estresse, porém, reduziu a latência para os comportamentos agressivos e os níveis plasmáticos basais de ocitocina. Conforme observado nas lactantes e nos neonatos, a provocação social levou a uma alteração da relação mãe-filhote, afetando, também, hormônios relacionados ao comportamento afiliativo em neonatos. Da mesma forma, a redução da brincadeira de luta em juvenis expostos à intervenção neonatal pode ter ocorrido devido à alteração da argininavasopressina, hormônio envolvido nesse comportamento. Apesar da intervenção não ter alterado a ansiedade e as respostas hormonais ao estresse em adultos, afetou de maneira específica o comportamento agressivo, reduzindo a sua latência. Este achado pode ser relacionado à ocitocina diminuída, conhecida por ter efeitos antiagressivos. Logo, sugerimos que a provocação social altere, tanto de forma precoce quanto duradoura, os comportamentos sociais, assim como os hormônios responsáveis pela modulação desses parâmetros. / The first two weeks of life in rats are critical for development because the animals are susceptible to environmental influences. A variety of neuroendocrine and behavioral parameters may be influenced in a short or long lasting way by the interactions with the mother as well as by stressors. Among these stressors, a socially aversive environment may alter social behaviors, anxiety and neuroendocrine responses to stress in adult subjects. The focus of this work was to investigate the impact of the social instigation paradigm on motherlitter dyad over social behaviors and hormonal responses in rats at 3 ages. Social instigation was carried out at postpartum days (PP) 2 and 5. Maternal behavior from lactating rats was registered at PP3, 4 and 6. Pups were submitted to the nest odor preference test at PP7, play behavior was registered in juveniles at PP30, and adult rats (starting at PP80) were submitted to the open field, elevated plus maze and social interaction tests. Adult rats were also submitted to restraint stress. Results show that the intervention increased presence in nest of lactating rats. The intervention reduced time spent on nest bedding side in pups, decreased oxytocin and prolactin plasma levels, however, increased arginine-vasopressin levels. Juveniles submitted to the neonatal intervention had reduced play-fighting frequencies and arginine-vasopressin levels. In adults, the intervention has not altered anxiety and hormonal responses to stress, however, it decreased the latency for aggressive behaviors, as well as oxytocin basal levels. According to the outcomes observed in lactating rats and pups, social instigation altered mother-infant relationship, as well as levels of hormones involved in affiliative behavior in neonatal rats. Similarly, the reduced play-fighting in juveniles exposed to the intervention may be related to the decreased arginine-vasopressin levels, which is a hormone involved in such behavior. In spite of the intervention having not altered the anxiety and hormonal responses to stress in adult rats, it altered in a specific manner the aggressive behavior, reducing its latency. This finding may be related to the decreased oxytocin levels, which is a hormone known to have antiaggressive effects. Thus, we suggest that social instigation impairs early to late social behaviors, as well as the hormones responsible for the modulation of such parameters.
|
Page generated in 0.0963 seconds