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Razão poética e mito em La tumba de Antígona de María Zambrano

Funes, Mariana [UNESP] 25 April 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-03-03T11:52:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-04-25Bitstream added on 2015-03-03T12:07:28Z : No. of bitstreams: 1 000810279.pdf: 358269 bytes, checksum: 3d7519aee4c9078e8519b30a77b9c384 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A obra La tumba de Antígona (2012), da filósofa espanhola María Zambrano, se constrói por intermédio da razão poética – termo que nomeia o centro do pensamento zambraniano. Tratase de uma das poucas obras literárias da autora, reconhecida por sua produção ensaística de natureza filosófica. Através da ressignificação do mito da Antígona, de Sófocles, a pensadora outorga um novo destino à heroína, segundo a sua concepção do trágico, concedendo a possibilidade para que haja a anagnórisis da personagem antes de sua morte, reconhecimento esse que, da perspectiva zambraniana, fora relegado por Sófocles. Antígona é concebida recorrendo à razão poética, a qual se vale das esferas da poesia e do conhecimento, que é, em si, libertadora e criadora do real. O objetivo desta dissertação se centra, portanto, no intento de averiguar a forma como a pensadora malaguenha converge essas duas instâncias, separadas desde Platão, explorando, além do cisma platônico, a remitologização e a linguagem poética. Ademais de esquadrinhar a construção da heroína, que retrata tanto a esfera individual (dimensão ética), quanto a coletiva (dimensão política), realizaremos uma investigação no plano histórico concernente à origem da Antígona zambraniana, o que garante um forte sentido autobiográfico ao texto. Será analisado, portanto, a maneira pela qual se erige a Antígona de Zambrano que é, essencialmente, a personificação do método zambraniano da razão poética em sua completude / La obra La tumba de Antígona (2012) de la filósofa española María Zambrano se construye por medio de la razón poética –término que determina la centralidad del pensamiento zambraniano. Se trata de una de las raras obras literarias de la autora, reconocida por su producción ensayística filosófica. A través de la resignificación del mito de Antígona, de Sófocles, la pensadora otorga un nuevo destino a la heroína, conforme su concepto de lo trágico, concedéndole la posibilidad de una anagnórisis antes de su muerte, reconocimiento, según la autora, relegado por Sófocles. Antígona se concibe recurriendo a la razón poética, la cual se vale de las sendas de la poesía y del conocimiento, siendo al mismo tiempo, libertadora y creadora de lo real. El objetivo de esta disertación es pues, intentar averiguar el cómo la pensadora malagueña aúna las dos esferas separadas desde Platón, explotando, además del cisma platónico, la remitologización y el lenguaje poético. Además de escudriñar la construcción de la heroína, que representa tanto el ámbito individual (dimensión ética), como el colectivo (dimensión política), haremos una investigación desde el plano histórico, que concierne el origen de la Antígona zambraniana, lo que le otorga un fuerte sentido autobiográfico al texto. Analizaremos, por lo tanto, la manera como se erige la Antígona de Zambrano que es, esencialmente, la personificación del método zambraniano de la razón poética en su totalidad
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O cavaleiro do sonho : uma releitura do mito de Dom Quixote na literatura brasileira infantojuvenil /

Ribeiro, Alessandra Silva. January 2018 (has links)
Orientadora: Maira Angélica Pandolfi / Banca: Paula Renata de Araújo / Banca: Benedito Antunes / Resumo: O livro Dom Quixote de La Mancha, do escritor espanhol Miguel de Cervantes Saavedra (1547-1616), publicado nos anos de 1605 (Primeiro Livro) e 1615 (Segundo Livro), é considerado por muitos como a obra que marcou o início do romance moderno e tem sua história conhecida mundialmente. O sucesso de Dom Quixote foi preconizado pelo próprio escritor, registrado no prólogo de seu Segundo Livro. Sua interpretação ao longo de quatro séculos de existência revela leituras variadas, sendo que dentre elas acentua-se a de viés romântico. Neste estudo abordamos um breve panorama da história de divulgação da obra e de Cervantes e de sua expansão pelo mundo, tornando-o um dos livros mais conhecidos pela humanidade. Sua divulgação se expande por fronteiras além-literárias, como adaptações presentes nos diferentes campos artísticos: teatro, cinema, música, pintura, entre outros. Enfocamos uma de suas adaptações literárias infantojuvenis, realizada pela escritora brasileira Ana Maria Machado, intitulada O Cavaleiro do Sonho: as aventuras e desventuras de Dom Quixote de La Mancha (2005), que dialoga interartisticamente com a pintura, pois é ilustrada pela série Dom Quixote (1956), de Candido Portinari. O contato com a história também ocorre pela esfera da oralidade, constituindo-se no mito de Dom Quixote, ou seja, a história desprende-se do papel para habitar o campo do imaginário coletivo. Averiguamos a perspectiva adotada pela escritora Ana Maria Machado em relação a sua releitura da história ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The novel Don Quixote de La Mancha, by the Spanish writer Miguel de Cervantes Saavedra (1547-1616), first published in 1605 (Volume 1) and 1615 (Volume 2), is acknowledged by many literary critics as the milestone of the modern novel, and its plot is known worldwide. The success of Don Quixote was foreboded by the own author, reported in the prologue of Volume 2. The interpretation of Don Quixote's narrative over its four centuries of existence unveils multiple analysis, of which, among them, the romantic bias one is emphasized. In this dissertation we have approached a brief overview on the trajectory of the dissemination of the aforementioned novel, also regarding the novelist himself, as well as its diffusion throughout the world, growing into one of the most famous books in mankind. Its diffusion goes beyond literary boundaries, such as existing adaptations in several artistic fields like drama, cinema, music, painting, among others. We have emphasized one of its adaptations to children's literature, made by the Brazilian authoress Ana Maria Machado, entitled O Cavaleiro do Sonho: as aventuras e desventuras de Dom Quixote de La Mancha (2005), which dialogues interartistically with painting, since its illustrations were taken from the series of paintings Dom Quixote (1956), by the Brazilian painter Candido Portinari. The bonding with the narrative also takes place via the field of orality, forming the Myth of Don Quixote. We have investigated Ana Maria Machado's point of v... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Sartre e o pensamento mítico - revelação arquetípica da liberdade em \'As Moscas\' / Sartre and the mythical thought - archetypical revelation of the liberty in \'The Flies\'

Caio Caramico Soares 19 January 2006 (has links)
As Moscas (Les Mouches, 1943) representa o início da carreira de Jean-Paul Sartre como dramaturgo e o de seu \"teatro de situações\". Do mesmo ano de O Ser e o Nada - obra-prima do existencialismo sartriano-, a peça é uma versão existencialista da lenda grega de Orestes. Este é o filho do rei Agamêmnon - comandante das tropas gregas na Guerra de Tróia - que, com a irmã Electra, se vinga dos assassinos de seu pai, Egisto e a rainha Clitemnestra, esposa de Agamêmnon e mãe deles. O episódio foi revisitado pelos três grandes poetas da tragédia clássica, Ésquilo, Sófocles e Eurípides. Em As Moscas Sartre transforma a vingança de Orestes em metáfora para os temas da liberdade e da má - fé e para a crítica à idéia tradicional de \"destino\" como em voga, no governo autoritário de Vichy, durante a Ocupação nazista da França (1940-44). Esse governo, apoiado pela hierarquia da Igreja Católica francesa, difundia uma ideologia \"religiosa\" de culpa e resignação diante da derrota militar frente a Hitler. A peça de Sartre pode, assim, ser lida como apologia ao movimento da Resistência antifascista dos franceses. Neste trabalho realizamos avaliação dos significados do mito em As Moscas. Considerando mas também indo além de seu sentido mais imediato de alegoria política, procuramos, à luz do ensaio clássico de Mircea Eliade de O Mito do Eterno Retorno, esclarecer as bases de um possível diálogo implícito da peça com o \"pensamento mítico\" universal, diálogo o qual é constituído por um movimento de crítica e de re-apropriação existencialista do valor \"arquetípico\" das narrativas míticas. O que se pretende mostrar é, sobretudo, que a peça de Sartre opera uma destruição e recriação do que Eliade chama de ontologia arcaica, estrutura de pensamento \"mítica\" porque calcada em arquétipos ou modelos transcendentes de significação e legitimação das ações e instituições humanas e do mundo em geral. A destruição se dá no contexto do ateísmo de Sartre e de sua crítica ao cristianismo; Sartre denuncia valores morais e religiosos ligados ao que chama de má- fé, tipo de conduta que, na situação específica de Vichy, trai a liberdade humana ao atrelar o poder e a história a certos arquétipos \"celestiais\" e deterministas. Por outro lado, a recriação se deve ao fato de As Moscas representar uma espécie de \"mito fundador\" da liberdade. Concluímos que, ao contrário do que seria de se esperar da perspectiva eliadiana, o existencialismo de As Moscas, anunciando a liberdade como horizonte fundamental da condição humana, não implica necessariamente o esvaziamento da possibilidade da experiência mítica, e sim sua renovação, já não como fuga - senão como revelação - da historicidade radical do homem. / The Flies (Les Mouches, 1943) represents the beginning of the dramaturgic career of Jean- Paul Sartre and of his \"theatre of situations\". Of the same year that Being and Nothingness - the masterpiece of Sartrian existentialism - this play is an existentialist version of Orestes\' Greek legend. Orestes is the king Agamemnon\'s son -the leader of Greek troops for the Trojan War - which, together with his sister Electra, takes revenge against their father\'s murderers, Aegisthus and Clytemnestra, Agamemnon\'s wife and their mother. The story was retold by the main Greek tragedians, Aesquylus, Sophocles and Euripides. In The Flies Sartre transforms Orestes\' revenge into a metaphor for the themes of liberty and bad faith, and into a critic against the traditional idea of \"destiny\", in the shape as it had a good run in the authoritarian govern of Vichy, during Nazi Occupation of France (1940-44). This government, supported by the French Catholic Church\'s hierarchy, disseminated a \"religious\" ideology of guilty and resignation for the defeat against Hitler. Sartre\'s play can, thus, be read as an apology for the anti- fascist Resistance of French people. In this work we study the significations of \"myth\" in The Flies. Considering but also going beyond its more immediate sense as a political allegory, we try, with the aid of Mircea Eliade\' classical essay The Myth of Eternal Return (1949), clarify the basis of a possible, implicit dialogue of the play with the universal \"mythical thought\", dialogue which is constituted by both a movement of critics and existentialist re-appropriation of \"arquetypical\" value of mythical narratives. We intend to show that Sartre\'s play operates some destruction and recreation of what Eliade calls \"archaic ontology\", structure of thought which is \"mythical\" once is based upon archetypes or transcendent models of meaning and legitimacy for human actions and institutions and of the World in general. The destruction happens in the context of Sartrian atheism and his critics of Christianity; Sartre denounces moral and religious values associated to what he calls \"bad faith\", a kind of conduct which, as in the specific situation of Vichy, betrays the human liberty tiding up the power and the History to certain deterministic, \"celestial\" arquetypes. On the other hand, the recreation is linked to the fact that The Flies represents a kind of \"founding myth\" of liberty. Our conclusion is that, in opposition to what would be expectable from Eliade\'s point of view, the existentialism of The Flies, announcing liberty as the fundamental horizon of the human condition, does not represent, necessarily, an impossibility of mythical experience, but its renovation, not as an escape from - but as a revelation of - the radical historicity of Man.
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O estatuto da alegoria e da interpretação alegórica em Platão

Orlandi, Juliano 14 April 2015 (has links)
Submitted by Bruna Rodrigues (bruna92rodrigues@yahoo.com.br) on 2016-09-14T14:20:35Z No. of bitstreams: 1 TeseJO.pdf: 671606 bytes, checksum: 39daa075a3a2ec33851e871e245bbf8e (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-15T13:55:03Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseJO.pdf: 671606 bytes, checksum: 39daa075a3a2ec33851e871e245bbf8e (MD5) / Approved for entry into archive by Marina Freitas (marinapf@ufscar.br) on 2016-09-15T13:55:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TeseJO.pdf: 671606 bytes, checksum: 39daa075a3a2ec33851e871e245bbf8e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-15T13:55:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseJO.pdf: 671606 bytes, checksum: 39daa075a3a2ec33851e871e245bbf8e (MD5) Previous issue date: 2015-04-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / The theme of this thesis is the use of allegories and allegorical interpretation in the works of Plato. It arises from the verification of a paradox between the occurrences of this rhetorical or literary device and the negative comments that the philosopher addresses sometimes to them. In certain passages of his dialogues, such as the beginning of the Book VII of The Republic (514a to 517a), Plato presents metaphorical narratives which add themselves, without any restriction on his part, with the argumentative development of his ideas. In other parts, however, as at the prologue to the Phaedrus (229c-230a), he expresses unfavorable opinions about the allegories and allegorical interpretation. In this sense, the philosopher seems to reject a discursive device that, paradoxically, he usually employs. My goal is therefore examine comparatively the allegorical passages of the corpus platonicum to reveal its constituent structure and the possible variations to which they are submitted. What I hope, in fact, is to find the theoretical notions that allow dissolve the paradox and restore the internal coherence of platonic thought on the issue of allegories. / O tema desta tese é o uso das alegorias e da interpretação alegórica nas obras de Platão. Ele surge da constatação de um paradoxo que se estabelece entre as ocorrências desse expediente retórico ou literário e os comentários negativos que o filósofo, por vezes, lhes dirige. Em certas passagens de seus diálogos, tal como no início do Livro VII d'A República (514a-517a), Platão apresenta narrativas de caráter metafórico que se ajuntam, sem qualquer restrição de sua parte, ao desdobramento argumentativo de suas ideias. Em outros trechos, no entanto, tal como no prólogo do Fedro (229c-230a), ele manifesta opiniões desfavoráveis a respeito das alegorias e da interpretação alegórica. Nesse sentido, o filósofo parece rejeitar um expediente discursivo que, paradoxalmente, ele mesmo costuma empregar. Meu objetivo é, por conseguinte, examinar comparativamente as passagens alegóricas do corpus platonicum para revelar sua estrutura constitutiva, bem como as possíveis variações às quais estão submetidos seus elementos. O que espero, na verdade, é encontrar as noções teóricas que permitam dissolver o paradoxo e restituir a coerência interna do pensamento platônico no tocante à questão das alegorias.
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Elementos de persuasão no discurso religioso: a comunicação por meio do mito

Campos, Pedro Celso[UNESP] January 1997 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:24:01Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 1997Bitstream added on 2014-06-13T18:48:24Z : No. of bitstreams: 1 campos_pc_me_bauru.pdf: 806698 bytes, checksum: 663c2e7a185b3693c18eaadbfae6a7f3 (MD5) / Este estudo analisa a função do mito na esfera do discurso religioso, fazendo um corte entre o auditório dos tempos bíblicos e as condições atuais de recepção. Através de breve análise tenta-se mostrar que ocorreram variações específicas no modo de anunciar o sagrado, preservando-se a essência da mensagem. Trata-se de refletir com os comunicadores católicos que tipo de mensagem o auditório espera hoje e como ela deve ser transmitida para atingir a persuasão tanto no sentido de evitar a evasão de fiéis, como de conquistar novos adeptos ou, ainda, de melhorar a qualidade do auditório. / This study analyzes the use of mythical religious speech, contrating and comparing the difference between how the biblical message was conveyed verses the conveyance of the same message in modern times. Through a short analysis, it attempts to show speech has been used trough the ages with some variation at times in order to convey the essence of the sacred message. Finally it discusses the expectations of modern people and it suggests an approach to effectively transmit the message to today's society. It also attempts to convey the message in such a way as to improve prospects for attracting better people to the catholic faith.
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Apontamentos acerca das vicissitudes da subjetividade no mito de Don Juan

Bezerra, Paulo Victor [UNESP] 20 May 2011 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:02Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2011-05-20Bitstream added on 2014-06-13T20:38:08Z : No. of bitstreams: 1 bezerra_pv_me_assis.pdf: 380773 bytes, checksum: f49a83c05a0a976487bb13b5c873e66d (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O mito de Don Juan surgiu em 1630 na peça O Burlador de Sevilha e o Convidado de Pedra, escrita por Tirso de Molina. Desde então o personagem ganhou espaço no imaginário coletivo através de inúmeras releituras que o levou a ser reconhecido como um mito moderno. O objetivo desse trabalho é analisar o mito de Don Juan tal como ele se expressa em obras literárias e cinematográficas, identificando as expressões da subjetividade e suas transformações ao longo desses 400 anos. Para analisar tais representações, importantes para a construção e desenvolvimento desse mito, utilizamos como referência metodológica a análise de conteúdo. As primeiras representações de Don Juan pintavam-lhe como anti-herói. Uma observação detalhada do contexto de seu aparecimento revelou que o mito surgiu como um dispositivo da Contra-Reforma para combater o individualismo e a crise de valores que se irrompeu com a falência dos ideais Renascentistas. Assim, verificamos que a discussão inicial em torno do mito, fundado nas burlas de Don Juan, gira em torno da crise entre indivíduo e sociedade, entre os valores morais da sociedade e a conduta dos seus sujeitos. As subsequentes atualizações do mito deslocam esse conflito do terreno da religião para as instituições sociais emergentes. Em 1821, Lord Byron começa a escrever um Don Juan em conflito com os ideais das revoluções burguesas. Já em 1973, curtindo o legado da revolução feminista, Don Juan vem à tona como uma mulher sedutora e insaciável, interpretada por Brigitte Bardot. Em 1995, o personagem é novamente evocado para relembrar, ao mundo globalizado, o papel da fantasia. Já em 2005 o plot é revisto e ampliado por José Saramago, que lhe imprime, além da falência do inferno como instância punitiva, as características do sujeito atual. Sem a pretensão de esgotar o assunto, este trabalho revela as transformações do sujeito e sua relação com alguns aspectos da sociedade / Don Juan´s myth first appeared in the 1630´s play named El Burlador de Sevilla y Convidado de Piedra, written by Tirso de Molina. Since then the character became popular through many remakes that lead it to be recognized as a modern myth. The objective of the present work is to analyze the myth of Don Juan as it appears on literature and cinematographic works, identifying the expressions of the subjectivity and its transformations throughout these 400 years. To analyze such representations we recurred to Bardin´s Analysis of Content. The first artworks about Don Juan made him as a villain. A closer look to the social context of its appearance reveals that the myth was built up as a method of repression against the individualism in attempt to cease the crisis of the Christian´s moral codes that burst with the ruin of the Renaissance’s values. Therefore, we brought up that the initial subjects on the myth, pictured by the character´s tricks, comes to be the crises between the individual itself and the society. However, the subsequent updates of the myth displaced the religious conflict to the emergent social institutions. In 1821, Lord Byron starts to write his Don Juan in disagreeing the Bourgeois Revolution values’. In 1973, tanning the legacy of the feminist revolution, Don Juan is brought up as seductive woman, played by Brigitte Bardot. In 1995, the character is once more evoked to remind the globalizing world of the importance of loving and fantasy. In 2005 the plot is remade by Jose Saramago, who prints to it the failure of Hell as a punishing institution. Without the pretension to deplete the subject, this work discloses to the transformations of the individual and its relation with some social issues
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"Sacrifício" : uma leitura psicanalítica

Souto, Luís Adriano Salles January 2013 (has links)
Este trabalho parte de uma interrogação acerca do significante “sacrifício” num contexto clínico e avança, através de diferentes autores do campo da psicanálise e da antropologia, em direção ao estabelecimento de aproximações e distanciamentos entre o sacrifício ritual e o sacrifício que se revela sob a forma da “renúncia”. Sustentando que as “ações sacrificiais dessacralizadas” são análogas àquelas que se realizam por meio dos rituais, o autor propõe que tanto nos rituais sacrificiais quanto na forma dessacralizada da renúncia o sacrifício pode ser interpretado a partir da posição do sujeito em relação à falta interente à estrutura simbólica. / This research starts from a interrogation about the term “sacrifice” in a clinical context and progresses through different authors from the field of psychoanalysis and anthropology towards the establishment of similarities and differences between the sacrifice ritual and sacrifice that reveals itself as the "renunciation" form. Arguing that the "sacrificial actions desacralized" are analogous to those that take place through the rituals, the author proposes that the sacrificial rituals as well as the renunciation form can be interpreted from the position of the subject in relation to the lack interente to the symbolic structure.
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La alegoría. Orígenes y desarrollo de la filosofía desde los presocráticos hasta la Ilustración

Naddaf, Gerard 09 April 2018 (has links)
Much has been written on the famous transition from muthos to logos or from myth to reason. However, there is little on how the proponents of myth responded. They fought back with mutho-logia, that is, with a logos about myth. This rational approach invoked the same logos that is generally associated with philosophia. In fact, philosophia and muthologia are at times so intimately connected that until the Enlightenment period, it is often diffi­cult to distinguish between them. This is due to the spell of myth or more precisely because of the allegorical interpretation of myth. In this essay, I at­tempt to shed some light on the origin and development of this rather unremarked and yet remarkable event in the history of philosophy. / Mucho se ha escrito sobre la célebre transición del muthos al logos, o del mito a la razón. Sin embargo, el tratamiento que se le ha dado al asunto de cómo respondieron los defensores del mito es más bien escaso. Ellos respondieron con mutho-logia; es decir, con un logos sobre el mito. Esta aproximación racional invocaba el mismo logos con el que generalmente se asocia la filosofía. De hecho, la philosophía y la muthología están tan estrechamente relacionadas por momentos que hasta el período de la Ilustración suele ser difícil distinguirlas entre sí. Esto se debe al encanto del mito o, más precisamente, a la interpretación alegórica del mito. En este ensayo pretendo esclarecer el origen y el desarrollo de este poco notado, aunque notable, evento en la historia de la filosofía.
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El mito en Platón: Algunas reflexiones sobre un tema recurrente

Lisi Bereterbide, Francisco L. 09 April 2018 (has links)
El trabajo analiza la significación de los mitos en la obra platónica partiendo del uso del término en los diálogos y lo compara con la utilización de logos. Se distinguen las diferentes formas en las que se utiliza el término para delimitar un uso propiamente platónico. En esa forma, el mito no se opone al logos escrito. --- Myth in Plato. Some Reflections on a Recurrent Issue”. The paper analyzes the signification of myths in the Platonic work starting from the use of the term in the dialogues and comparing it with the use of the term logos. The different ways in which the term is used are distinguished in order to delimitate a properly Platonic use. In that way, myth does not oppose written logos.
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Evangelhos da revolta. Camus, Sartre e a remitologização moderna / Gospels of the revolt. Camus, Sartre and modern remythologization

Caio Caramico Soares 16 February 2011 (has links)
O presente trabalho é uma análise das obras de Albert Camus e de Jean-Paul Sartre sob o ângulo do que o crítico russo E. M. Mielietínski designou, em sua A Poética do Mito, de remitologização moderna, fenômeno de revalorização do mito, forma de discurso e de pensamento supostamente arcaica, mas que, em pleno século XX era que deveria marcar o auge da dessacralização e autonomização racional do homem, ressurge como representação poderosa de explicitação da condição humana e do tempo presente. Um ressurgimento mais patente na literatura com as obras de Joyce, Kafka e Thomas Mann, entre outros, crítica literária e ciências humanas (especialmente a psicologia freudiana e junguiana e a etnologia), mas que também intervém de maneira significativa na filosofia ocidental, em bases que nos propomos a abordar em suas figurações particulares em Albert Camus e Jean-Paul Sartre. A célebre querela entre os dois, por conta da publicação por Camus de O Homem Revoltado, em 1952, oferece o contexto objetivo para uma investigação que, contudo, vai além de tal episódio, e mesmo das diferenças exclusivamente ideológicas e filosófico-doutrinais ali em questão. Tomando por eixo privilegiado de análise justamente O Homem Revoltado, pretendemos estudar os principais aspectos da armação mitopoética da obra, à luz de suas ressonâncias em outras obras do autor, para depois lançar pistas para um cotejo deste específico \"mitologismo moderno\" que também propomos desvendar enquanto fenômeno de \"camuflagem do sagrado\", segundo Mircea Eliade com o que Sartre apresenta especialmente na peça As Moscas, em suas concepções dramatúrgicas em geral e também em textos como \"Erostrato\" e o \"Prefácio\" de Os Condenados da Terra, de Frantz Fanon, no que nos propomos chamar de a antropo(a)gonia mítica sartriana, calcada no valor simbólico da violência para a gênese do humano, em contraste com a \"nostalgia participativa\" que, em Camus, une os homens entre si e com a Natureza. / This thesis analyzes the works of Albert Camus and Jean-Paul Sartre by the perspective designated by the Russian critic E.M. Mielietínski in his book The Poetics of Myth, as modern remythologization, the phenomenon of revalorization of myth, a form of discourse and thought supposedly archaic but that in the 20th century an era that should mark the apex of man\'s secularism and rational autonomy reemerges as a powerful representation of the universal human condition and/or the present time. An evident resurgence in literature through the works of Joyce, Kafka and Thomas Mann, among others literary criticism and the humanities (especially Jungian Freudian and psychology as well as ethnology) but one that also intervenes in a significant manner in Western philosophy, on foundations which we propose to approach through the particular case of Albert Camus and Jean-Paul Sartre. The famous quarrel between the two, due to Camus\'s publication of The Rebel in 1952, offers the objective context for an investigation that reaches beyond that episode and the exclusively ideological differences and philosophical doctrines in question. Privileging an analysis of The Rebel, we intend to study the principal aspects of the book\'s mythic-poetic motif, in light of its resonance with the author\'s other works, in order to set the stage for a comparison of this specific \"modern mythology\" which we further propose to reveal using the \"camouflage of the sacred\" phenomenon, according to Mircea Eliade with that which Sartre presents, particularly in the theatrical piece The Flies, in his dramaturgical concepts in general and also in written works such as \"Erostrato\" and the preface to Franz Fanon\'s Wretched of the Earth, in what we propose to call the mythic Sartrian anthropo(a)gonv, draped in the symbolic value of violence to the human genesis, in contrast with the \"participatory nostalgia\" which, in Camus, unites men within themselves and Nature.

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