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Avaliação da eficácia da máscara oronasal vs nasal com uso de pressão positiva para o tratamento da apneia obstrutiva do sono / Evaluation of the effectiveness of oronasal vs nasal mask with use of positive pressure for the obstructive sleep apnea treatmentWeaver, Fernanda Madeiro Leite Viana 22 March 2019 (has links)
Introdução: A aplicação de Pressão Positiva Contínua na Via Aérea Superior (CPAP) durante o sono é o tratamento padrão ouro para Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) e foi primeiramente descrita utilizando uma máscara nasal. No entanto, na prática clínica a máscara oronasal é comumente utilizada e sua eficácia é variável devido a mecanismos desconhecidos. Nós formulamos a hipótese de que a respiração oral e a transmissão de pressão pela cavidade oral comprometem a eficácia do CPAP com máscara oronasal. Métodos: Treze pacientes com AOS, bem adaptados à máscara oronasal, foram monitorados com polissonografia completa, cateter de pressão faríngea e nasoendoscopia. Os pacientes dormiram com uma máscara oronasal com compartimentos nasal e oral separados e selados entre si. Cada compartimento nasal e oral foi conectado a um pneumotacógrafo e ambos foram conectados a uma válvula multidirecional a fim de ser possível modificar o fluxo de CPAP (nasal ou oronasal), sem a necessidade de acordar o paciente. Um cateter de pressão faríngea e broncoscópio pediátrico ultra-fino foram introduzidos por orifícios independentes através da máscara. O sono foi induzido com baixas doses de midazolam. O CPAP foi titulado até a pressão terapêutica durante as rotas oronasal e nasal. O CPAP foi então reduzido para induzir limitação de fluxo aéreo estável na rota oronasal e abruptamente mudado para a rota nasal e vice-versa. Adicionalmente, o experimento foi repetido com o uso de uma fita selando a boca do paciente a fim de bloquear a transmissão de pressão pela cavidade oral. Resultados: A pressão de titulação de CPAP foi maior na rota oronasal quando comparada à nasal (p=0,005). Cinco de 11 pacientes, com uma alta porcentagem de respiração oral ( > 25%), não obtiveram sucesso na titulação do CPAP com máscara oronasal. Durante limitação de fluxo aéreo estável o pico de fluxo inspiratório foi menor, o delta de pressão faríngea e a resistência inspiratória da via aérea superior foram maiores, enquanto as dimensões nas regiões retropalatal e retroglossal foram menores na rota oronasal comparada à nasal (p < 0,05 para todas as comparações). As diferenças foram observadas mesmo em pacientes sem respiração oral e foram abolidas quando selamos a boca do paciente com uma fita (n=6). Conclusão: Respiração oral e transmissão de pressão positiva pela cavidade oral comprometem a eficácia do CPAP com máscara oronasal / BACKGROUND: Continuous Positive Airway Pressure (CPAP) is the gold standard treatment for obstructive sleep apnea (OSA) and was conceived to be applied by nasal route only. Oronasal mask is frequently used in clinical practice but the effectiveness varies for unknown mechanisms. We hypothesized that oral breathing and pressure transmission through the mouth compromises oronasal CPAP efficacy. METHODS: Thirteen OSA patients, well adapted to oronasal CPAP, were monitored by full polysomnography, pharyngeal pressure catheter and nasoendoscopy. Patients slept with an oronasal mask with sealed nasal and oral compartments. Sleep was induced with low doses of midazolam. CPAP was titrated during both oronasal and nasal routes. CPAP was then reduced to induce stable airflow limitation and abruptly switched to the alternate route. In addition, a tape sealing the mouth was used to block pressure transmission to the oral cavity. RESULTS: Best titrated CPAP was higher in oronasal than nasal route (p=0.005). Five out of 11 patients with a high percentage of oral breathing ( > 25%) failed to achieve stable breathing during oronasal CPAP titration. During stable flow limitation, inspiratory peak flow was lower, driving pressure and upper airway inspiratory resistance were higher, retropalatal and retroglossal dimensions were smaller in oronasal compared to nasal route (p < 0.05 for all comparisons). Differences were observed even among patients with no oral flow and were abolished when a tape sealing the mouth was used (n=6). CONCLUSION: Oral breathing and transmission of positive pressure through the mouth compromises oronasal CPAP
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Efeito da apneia obstrutiva do sono na audição de adultos / Effects of obstructive sleep apnea in adult hearingMatsumura, Erika 07 June 2016 (has links)
Introdução: A apneia obstrutiva do sono (AOS) provoca modificações na arquitetura normal do sono, fragmentando-o de forma crônica com hipóxias intermitentes levando, a longo prazo, a sérias consequências na saúde. Acredita-se que a ocorrência de eventos respiratórios durante o sono como apneia e hipopneia pode prejudicar o mecanismo de transdução da orelha interna e a transmissão de impulsos nervosos ao longo da via auditiva que são altamente dependentes do fornecimento do oxigênio. Contudo, essa associação não se encontra bem estabelecida na literatura. Adicionalmente, sujeitos com AOS poderiam apresentar alterações na função de transferência acústica da orelha média devido ao desequilíbrio pressórico existente nas vias aéreas superiores durante o sono, característico da fisiopatologia da doença. Objetivo: Comparar os achados da avaliação auditiva entre os indivíduos portadores e não portadores de AOS. Método: A casuística foi composta por 38 adultos do sexo masculino, média de idade de 35,8 (±7,2) e foram divididos em quatro grupos experimentais pareados por idade e índice da massa corpórea. Os grupos foram classificados com base na polissonografia em: controle (n=10), AOS leve (n=11), AOS moderada (n=8) e AOS grave (n=9). Todos os sujeitos do estudo negaram história pregressa de risco para perda auditiva. Todos os sujeitos foram submetidos à audiometria convencional, timpanometria, pesquisa de reflexos acústicos ipsi e contralaterais, imitância acústica de banda larga com estímulo clique de 226 a 8000 Hz para obtenção da energia de absorvância (EA), emissões otoacústicas por produto de distorção e potenciais evocados auditivos de tronco encefálico. Os resultados foram submetidos às análises estatísticas e o nível de significância adotado foi de 5% para todos os testes. Resultados: As medidas da EA não mostraram diferença significante entre os grupos quando considerados somente o fator grupo (sem AOS, AOS leve, moderada e grave). Para o efeito de interação entre os fatores grupo e frequência, o valor da média da EA do grupo com AOS de grau moderado foi significativamente maior do que do grupo com AOS de grau leve (p=0,003) em 8000 Hz. O grupo com AOS de grau grave apresentou menores valores das médias das amplitudes das EOAPD quando comparados aos dos grupos controle, AOS de grau leve e AOS de grau moderado (p=0,02, p=0,03 e p=0,01, respectivamente). Não houve diferença significante nos valores das latências absolutas das ondas I, III e V, e interpicos I-III, III-V e I-V entre os grupos. Observou-se associação entre a presença da AOS e alteração da latência absoluta da onda V (p=0,03). Foi observada associação entre AOS de grau moderado e alteração da latência da onda V (p=0,01). Conclusão: A presença da AOS está associada à presença de alteração na condução nervosa do estímulo acústico na via auditiva em tronco encefálico. A presença de AOS de grau grave prejudicou a função coclear. De maneira geral, a função de transferência acústica da orelha média é similar entre os adultos com e sem AOS / Introduction: The obstructive sleep apnea (OSA) can change the normal sleep architecture, fragmenting it chronically with intermittent hypoxias and, to the long time, inducing to serious consequences to health. It is believed that the occurrence of respiratory events during sleep with the presence of apnea and hipopneia can damage the transduction mechanism of the inner ear and nerve impulses transmission along the auditory pathways, which are highly dependent on the oxygen supply. However, this association is not well established. Moreover, the acoustic transference function of middle ear could show alterations, due to the pressure changes that occur in upper airway during the sleep, typical of OSA pathophysiology. Objective: To compare the findings of the hearing evaluations between subjects with OSA and without OSA. Method: A total of 38 subjects of the male sex, mean age 35.8 (±7.2), were divided into four groups, which were matched for age and body mass index. The groups were classified by the means of polissomnography in without OSA (n=10), mild OSA (n=11), moderate OSA (n=8) and severe OSA (n=9). All the subjects denied a history of risk for hearing loss. These subjects were submitted to: conventional audiometry, tympanometry, ipsilateral, contralateral acoustic reflex, wideband acoustic immittance for measurements of energy of absorbance (EA) with click stimulus of 226 to 8000 Hz, distortion product of otoacoustic emissions (DPOAE) and click evoked auditory brainstem responses (ABR). The recorded data of each analysis were conducted to an appropriate statistical test and was adopted the significant level of 5% for all the tests. Results: The EA data did not showed statistical differences among the groups when considering only the OSA severity factor (without, mild, moderate or severe). For the interaction between OSA severity and frequency factors, the mean value of EA of moderate OSA group was significant higher than the mild OSA group (p=0.003) in 8000 Hz. The severe OSA group presented lower mean values of amplitudes of DPOAE when compared to the control group, mild and moderate OSA groups (respectively, p=0.02, p=0.03 and p=0.01). For ABR, no differences was observed in latencies waves I, III and V, and interpeaks I-III, III-V and I-V values among the groups. Conclusion: The presence of OSA is associated with the presence of alterations in the nerve conduction of acoustic stimuli in the auditory pathway in the brainstem. The presence of severe OSA impaired the DPOAE responses. In general, the acoustic transference function of middle ear is similar between the adults with and without OSA
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Efeito preventivo e terapêutico do anti IL-17 em modelo experimental de lesão pulmonar induzida pela elastase em camundongos C57B16 / Preventive and therapeutic effect of anti IL-17 in experimental model of pulmonary lesion induced by elastase in C57Bl6 miceFukuzaki, Silvia 12 April 2019 (has links)
Introdução: As citocinas desenvolvem papel importante na fisiopatologia da DPOC. Estudos sugerem que a IL-17 modula respostas inflamatórias e infecciosas, podendo ser alvo para o tratamento da inflamação pulmonar. Objetivos: Avaliar os efeitos preventivos e terapêuticos do anti IL-17 num modelo de lesão pulmonar induzida pela elastase em camundongos C57Bl6. Métodos: Foram utilizados 32 camundongos C57Bl6, machos, com idade entre 6 e 8 semanas e peso médio de 20-28 gramas, divididos em 4 grupos: 1. GRUPO SAL: os animais receberam solução salina intra-peritoneal (IP) 3 horas antes de serem submetidos à instilação intra-traqueal (IT) de salina, e salina IP nos dias 25, 26 27 e 28 pós instilação IT de salina; 2. GRUPO ELASTASE CONTROLE (EC): receberam salina IP 3 horas antes de receberem elastase IT, e salina IP nos dias 25, 26, 27 e 28 pós instilação de elastase; 3. GRUPO ELASTASE + ANTI IL-17 PREVENTIVO (EP): receberam anti IL-17 IP 3 horas antes de receberem elastase IT, e salina IP nos dias 25, 26, 27 e 28 pós instilação de elastase; 4. GRUPO ELASTASE + ANTI IL-17 TERAPÊUTICO (ET): receberam salina IP 3 horas antes de receberem elastase IT, e anti IL-17 IP nos dias 25, 26, 27 e 28 pós instilação de elastase. No 29º dia, os animais foram anestesiados, traqueostomizados, conectados ao aparelho FlexiVent (Scireq, Montreal, Canadá), e foram avaliados: resistência do sistema respiratório (Rrs), elastância do sistema respiratório (Ers), resistência de vias aéreas (Raw), resistência do parênquima pulmonar (Gtis), elastância do parênquima pulmonar (Htis), óxido nítrico exalado (NOex), e obtida a contagem das células totais do fluido do lavado broncoalveolar (FLBA). Depois, os animais foram exsanguinados, coração e pulmão foram retirados em bloco. Os pulmões foram fixados com formaldeído 4% a uma pressão constante de 20 cmH2O, por 24 horas. Após esse período, os pulmões foram mantidos em álcool 70% por até 36 horas, e em seguida foram preparados para o processamento histológico para avaliação de MMP9, MMP12, TIMP-1, TGF-beta, lumican, biglicano, decorina, fibronectina, iNOS, eNOS, isoprostano 8-iso-PGF-2alfa, NF-Kb, IL-17, IL-1beta, IL-8, TNF-alfa, neutrófilos, e fibras colágenas e elásticas em vias aéreas e septos alveolares. Foi analisado também o intercepto linear médio (Lm). Resultados: Em relação aos parâmetros Rrs, Ers, Raw, Htis, NOex e número de células totais no FLBA houve aumento no grupo EC em comparação ao grupo SAL (p < 0,05). O tratamento preventivo e terapêutico com anti IL-17 diminuiu os valores de Rrs, Ers, Raw e Htis (p < 0,05). Não houve diferença entre os grupos em relação ao Gtis. Em ambos os tratamentos houve redução do NOex comparados ao grupo EC (p < 0,05). Quanto ao número de células totais no FLBA, houve redução no grupo ET em relação ao EC e EP (p < 0,05), porém não houve diferença entre os grupos EC e EP. Ao realizar a contagem do diferencial de células do FLBA, houve redução apenas no número de macrófagos no grupo ET (p < 0,05). O tratamento preventivo e terapêutico com anti IL-17 também diminuiu o número de células positivas para NF-kb, iNOS, MMP9, MMP12, TGF-beta, isoprostano 8-iso-PGF-2alfa, TNF-alfa,IL-8, IL-1beta e IL-17, e contagem de neutrófilos em vias aéreas e nos septos alveolares quando comparados do grupo EC (p < 0,05), assim como a fração de volume de fibras colágenas, decorina e lumican em vias aéreas, e fibras elásticas e fibronectina no parênquima pulmonar (p < 0,05). Houve aumento do intercepto linear médio no grupo EC comparado ao SAL, e o tratamento com anti IL-17 diminuiu esses valores nos grupos EP e ET (p < 0,05). Houve redução de fibras colágenas em septos alveolares e biglicano em vias aéreas no grupo EP, e redução de células positivas para eNOS em vias aéreas somente no grupo ET em relação ao grupo EC (p < 0,05). Não houve diferença entre os grupos EC, EP e ET nos resultados de TIMP-1, fibronectina em vias aéreas e lumican nos septos alveolares. Conclusão: O anticorpo monoclonal anti IL-17 neste modelo de tratamento, tanto administrado de forma preventiva (atuando no bloqueio imediato da ação da elastase) quanto de forma terapêutica (depois das alterações estabelecidas pelas lesões iniciais), contribuiu para melhora da maioria dos parâmetros funcionais avaliados na mecânica pulmonar, inflamação, remodelamento da matriz extracelular e a resposta ao estresse oxidativo nos septos alveolares e nas paredes das vias aéreas neste modelo de lesão pulmonar induzida pela elastase administrada por via intra-traqueal / Introduction: Cytokines play an important role in the pathophysiology of COPD. Studies suggest that IL-17 modulates inflammatory and infectious responses and may be targeted for treatment of pulmonary inflammation. Objectives: To evaluate preventive and therapeutic effects of antiIL-17 in a model of lung injury induced by elastase in C57Bl6 mice. Methods: Thirtytwo male C57Bl6 mice, aged 6 to 8 weeks and mean weight of 20-28 grams, were divided into 4 groups: 1. SAL GROUP: animals received intra-peritoneal saline (IP) 3 hours before being submitted to intra tracheal (IT) instillation of saline, and IP saline on days 25, 26, 27 and 28 after saline IT instillation; 2. ELASTASE CONTROL (EC) GROUP: received IP saline 3 hours prior to IT elastase, and IP saline on days 25, 26, 27 and 28 post elastase instillation; 3. ELASTASE + PREVENTIVE ANTI IL-17 (EP) GROUP: received anti IL-17 IP 3 hours before receiving IT elastase, and IP saline on days 25, 26, 27 and 28 post elastase instillation; 4. ELASTASE + THERAPEUTIC ANTI IL-17 (ET) GROUP: received IP saline 3 hours before receiving elastase IT, and anti IL- 17 IP on days 25, 26, 27 and 28 post elastase instillation. On 29th day, the animals were anesthetized, tracheostomized, connected to FlexiVent apparatus (Scireq, Montreal, Canada), and evaluated: respiratory system resistance (Rrs), respiratory system elastance (Ers), airway resistance (Raw), pulmonary parenchyma resistance (Gtis), pulmonary parenchyma elastance (Htis), exhaled nitric oxide (NOex), and total bronchoalveolar lavage fluid (FLBA) cell count. Afterwards, the animals were exsanguinated, heart and lung were removed in block. The lungs were fixed with 4% formaldehyde at a constant pressure of 20 cmH2O for 24 hours, maintained in 70% alcohol for up to 36 hours and then prepared for histological processing for MMP9, MMP12, TIMP-1, TGF-Beta, lumican, biglycan, decorin, fibronectin, iNOS, eNOS, isoprostane 8-iso-PGF-2Alpha, NF-kb, IL-17, IL-1Beta, IL- 8, TNF-Alpha, neutrophils, and collagen and elastic fibers in airways and alveolar septa. The mean linear intercept (Lm) was also analyzed. Results: In relation to the parameters Rrs, Ers, Raw, Htis, NOex and number of total cells in FLBA, there was an increase in EC group compared to SAL group (p < 0.05). Preventive and therapeutic treatment with anti IL-17 decreased the values of Rrs, Ers, Raw and Htis (p < 0.05). There was no difference between groups regarding to Gtis. In both treatments there was NOex reduction compared to EC group (p < 0.05). Regarding the number of total cells in FLBA, there was reduction in ET group in relation to EC and EP (p < 0.05), but there was no difference between EC and EP groups. When counting the FLBA cell differential, there was reduction only in number of macrophages in ET group (p < 0.05). Preventive and therapeutic treatment with anti IL-17 also decreased the number of positive cells for NF-kb, iNOS, MMP9, MMP12, TGF-Beta, isoprostane 8-iso-PGF-2Alpha, TNF-Alfa, IL-8 , IL-1Beta and IL-17, and number of neutrophils, in airways and alveolar septa when compared to EC group (p < 0.05), as well as the volume fraction of collagen fibers, decorin and lumican in airways, and elastic fibers and fibronectin in alveolar septa (p < 0.05). There was increase in mean linear intercept in EC group compared to SAL, and treatment with anti IL-17 decreased the values of Lm in EP and ET groups (p < 0.05). There was reduction of collagen fibers in alveolar septa and biglycan in airways in EP group, and reduction of positive cells for eNOS in airways only in ET group in relation to EC group (p < 0.05). There was no difference between EC, EP and ET groups in results of TIMP-1, fibronectin in airways and lumican in alveolar septa. Conclusion: Anti IL-17 monoclonal antibody in this treatment model, both administered as a preventive way (acting on the immediate block of elastase action) and therapeutically (after changes established by the initial lesions), contributed to improvement of most functional parameters evaluated in pulmonary mechanics, inflammation, remodeling of extracellular matrix and response to oxidative stress in alveolar septa and airways in this model of lung injury induced by intratracheal elastase.
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Avaliação das alterações nas vias aéreas superiores através de tomografia computadorizada Cone-Beam em pacientes submetidos à cirurgia ortognática de avanço bimaxilar / Three-dimensional upper airway space changes after bimaxillary advancement by Cone-Beam Computed TomographyThais Lima Rocha 11 May 2016 (has links)
Introdução: O descontentamento com a estética facial é considerado o fator motivador mais frequente na procura pela cirurgia ortognática, visto que este é o procedimento indicado nos casos de severas discrepâncias dentoesqueléticas em pacientes adultos. A anatomia das vias aéreas superiores (VAS) permite que fatores como obesidade, hipotonia muscular e deficiência mandibular favoreçam sua obstrução, podendo gerar a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS), caracterizada por episódios recorrentes de obstrução parcial ou completa das VAS durante o sono. As cirurgias de avanço bimaxilar estão associadas ao aumento do espaço aéreo, no entanto, as alterações morfológicas e volumétricas ainda não são bem conhecidas. Objetivos: Avaliar as alterações em 3D do espaço aéreo faríngeo frente aos procedimentos de cirurgia ortognática de avanço bimaxilar em pacientes Classe I e II esqueléticos. Material e Métodos: A análise da área axial mínima e do volume da aérea superior foi realizada em pré-operatório (T0) e pós-operatório (T1) de 56 pacientes, sendo 21 do sexo masculino e 35 do sexo feminino, com média de idade de 35,8 (±10,7) anos, submetidos ao avanço bimaxilar pela técnica da osteotomia sagital de mandíbula bilateral associada ao avanço de maxila por meio de osteotomia Le Fort I. As avaliações foram feitas através de tomografia computadorizada Cone-beam, utilizando-se o Programa Dolphin Imaging 11.7. Foi utilizado o teste t pareado para comparar os dados pré e pós-operatórios. Todos os testes foram realizados com o programa Statistica, adotando-se um nível de significância de 5%. Resultados: No estudo do erro do método, não houve erro casual nem sistemático entre a primeira e a segunda medição das variáveis (p >0,05 em todas as medidas). A cirurgia de avanço bimaxilar apresentou uma média de 73,6% (± 74,75%) de aumento volumétrico e 113,5% (±123,87%) de aumento na área axial mínima. Conclusões: Podemos concluir que a cirurgia de avanço bimaxilar proporciona um aumento volumétrico significativo no espaço aéreo superior, bem como na área axial mínima, no entanto, esse ganho nem sempre ocorre na mesma magnitude para todos os pacientes. / Introduction: Facial aesthetics dissatisfaction is considered the most common motivating factor in the search for orthognathic surgery. This procedure may be used in cases of severe dental and skeletal discrepancies in adult patients. The restricted space anatomy of the upper airway space (UAS) allows features such as obesity, muscular hypotonia and mandibular deficiency favor clogging, which may lead to obstructive sleep apnea (OSA), characterized by recurrent episodes of partial or complete obstruction of the UAS during sleep. Surgeries of bimaxillary advancement are associated with increased UAS, however, the morphological and volumetric changes are not well known. Objectives: to evaluate changes in 3D pharyngeal airway in front of orthognathic surgery procedures of skeletal Class I and II subjects. Material and Methods: 3D pharyngeal airway was evaluated preoperative (T0) and postoperative (T1), with the aid of the analysis of the minimum axial area and airway volume. Fifty-six patients 21 male and 35 female, with a mean age of 35.8 (± 10.7) years undergo bimaxillary advancement by the technique of bilateral sagittal split osteotomy of the mandible associated with maxillary advancement through Le Fort I osteotomy. Measurements were made using Cone-beam Computed Tomography, using the Dolphin Imaging program 11.7. Paired t test was used to compare to the data between T0 and T1. All tests were performed with the Statistica Program, adopting a 5% significance level. Results: In the method error of the study, there was no casual or systematic error between the first and second measurement variables (p > 0.05 for all measures). The bimaxillary advancement surgery showed an average of 73.6% (± 74.75%) of increase in volume and 113.5% (±123.87%) increase in the minimum axial area. Conclusions: We concluded that the maxillomandibular advancement surgery provides a significant increase in volume in the UAS as well as the minimum axial area; however, this gain is not always in the same magnitude for all patients.
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Fun??o endotelial de pacientes obesos submetidos ao Bypass G?strico em Y de Roux com e sem S?ndrome da Apneia Hipopneia Obstrutiva do SonoMachado, Ana Cristina de Assun??o 26 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-26 / Introduction: Obesity is one of the most important nutritional diseases in the modern world, especially in its abdominal form, where adipose tissue implies a higher cardiovascular risk and is responsible for inflammatory phenomena. Abdominal obesity predisposes to calcification of the coronary arteries and endothelial dysfunction, as well as the occurrence of other comorbidities such as hypertension diabetes and Obstructive Sleep Apnea Hypopnea Syndrome (OSAHS). OSAHS leads to decreased quality of life (QOL) and functional capacity, together with an increased risk of cardiovascular disease, predisposing to higher rates of morbidity and mortality. Objectives: To evaluate the impact of weight loss in the first six months after bariatric surgery on endothelial function in patients with and without obstructive sleep apnea syndrome (OSAHS). Methodology: the sample consisted of 56 patients homogeneously divided into groups without OSAHS (control group) and with OSAHS (OSAHS). All patients were evaluated in the Roux-en-Y Gastric Bypass (RYGB) preoperative period and six months after surgery. OSAHS diagnosis in the preoperative period was performed using instruments validated for apnea tracking and confirmed by polysomnography. The evaluations included anthropometric measurements, electrical bioimpedance, clinical symptoms of OSAHS and endothelial function, through the flow-mediated dilatation (FMD) of the brachial artery. Results: weight loss induced by surgery improved the anthropometric, bioimpedance and endothelial function results in both groups. Patients presented a significant clinical improvement in the symptoms of OSAHS throughout the study. However, patients with OSAHS had an improvement in the endothelial function 2.5% lower (p <0.001) than the control group. Conclusion: this study shows that the presence of OSAHS before bariatric surgery interferes in the clinical picture, interfering in the improvement of endothelial function. / Introdu??o: a obesidade ? uma das doen?as nutricionais mais importantes do mundo moderno, principalmente, em sua forma abdominal, onde o tecido adiposo implica em maior risco cardiovascular e ? respons?vel por fen?menos inflamat?rios. A obesidade abdominal predisp?e ? calcifica??o das art?rias coron?rias e ? disfun??o endotelial, bem como ao aparecimento de outras comorbidades como a hipertens?o, a diabetes e a S?ndrome da Apneia Hipopneia Obstrutiva do Sono (SAHOS). A SAHOS leva ? diminui??o da qualidade de vida (QV) e da capacidade funcional, juntamente com um risco aumentado de doen?a cardiovascular, predispondo a maiores ?ndices de morbidade e mortalidade. Objetivos: avaliar o impacto da perda de peso ocorrida nos primeiros seis meses ap?s a realiza??o da cirurgia bari?trica sobre a fun??o endotelial em pacientes, com e sem s?ndrome da apneia hipopneia obstrutiva do sono (SAHOS). Metodologia: a amostra foi composta por 56 pacientes homogeneamente divididos em grupos sem SAHOS (grupo controle) e com SAHOS (SAHOSG). Todos os pacientes foram avaliados no pr?-operat?rio do Bypass G?strico em Y de Roux (RYGB) e seis meses ap?s a cirurgia. O diagn?stico de SAHOS no pr?-operat?rio foi realizado atrav?s dos instrumentos validados para rastreamento de apneia e confirmados por polissonografia. As avalia??es compreenderam medidas antropom?tricas, bioimped?ncia el?trica, sintomas cl?nicos de SAHOS e fun??o endotelial, pela dilata??o mediada pelo fluxo (FMD) da art?ria braquial. Resultados: o emagrecimento induzido pela cirurgia melhorou os resultados antropom?tricos, da bioimped?ncia e da fun??o endotelial em ambos os grupos. Os pacientes apresentaram uma sens?vel melhora cl?nica nos sintomas da SAHOS ao longo do estudo. Entretanto, os pacientes com SAHOS, apresentaram uma melhora na fun??o endotelial 2,5% menor (p< 0.001) que o grupo controle. Conclus?o: Este estudo demostrou que a presen?a de SAHOS, previamente ? cirurgia bari?trica, interfere no quadro cl?nico e na melhora da fun??o endotelial.
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Potenciais evocados auditivos de longa latência em indivíduos com apneia obstrutiva do sono / Long latency auditory evoked potentials in individuals with obstructive sleep apneaPedreno, Raquel Meirelles 18 May 2017 (has links)
Introdução: A Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) é uma das entidades clínicas mais encontradas na população, sendo caracterizada por obstruções parcial ou total recorrente da via aérea durante o sono, levando a hipóxia intermitente e fragmentação do sono. Suas consequências envolvem sonolência excessiva, risco de acidentes de trabalho e de trânsito, déficits cognitivos e doenças cardiovasculares. Os potenciais evocados auditivos avaliam a atividade neuroelétrica na via auditiva, fornecendo uma medida objetiva do funcionamento do sistema auditivo. Visto que as alterações cognitivas na AOS podem ser múltiplas, espera-se que os potenciais evocados auditivos de longa latência (PEALL) possam ser utilizados como uma ferramenta de avaliação nos pacientes com AOS, mostrando uma melhor compreensão dos prejuízos da AOS e auxiliando no tratamento. Objetivo: Caracterizar os potenciais evocados auditivos de longa latência em indivíduos portadores de AOS de grau leve, moderado e grave, correlacionando os achados eletrofisiológicos com a severidade do distúrbio do sono, além de comparar com os resultados obtidos em indivíduos sem AOS. Método: Participaram deste estudo 59 indivíduos, na faixa etária de 22 a 54 anos (média de 34,87 anos) e de ambos os gêneros (52 homens e 07 mulheres). Os voluntários foram divididos em quatro grupos: sem AOS, com AOS leve, com AOS moderada e com AOS grave. Todos os participantes realizaram a polissonografia (PSG) para fornecer o grau da severidade da AOS, mesmo os voluntários sem queixa para AOS, para se descartar a possibilidade de apresentar a doença. Os indivíduos também foram submetidos à avaliação audiológica convencional. Para a obtenção dos componentes P1, N1, P2, N2 e P3 do PEALL, foram utilizados dois estímulos acústicos: fala (sílabas /ba/ e /da/), e tone-burst (frequências de 1000 Hz e 2000Hz), ambos na intensidade de 75dBnNA. Foram analisadas as latências (em ms) dos componentes P1, N1, P2, N2 e P3 e as amplitudes (em uv) P1- N1, P2-N2 e P3. Resultados: No PEALL com estímulo fala, o grupo grave apresentou a menor latência no N2 (p-valor < 0,001) e para o P3, todos os grupos apresentaram maior latência na orelha direita (p-valor=0,016). Houve diferença estatisticamente significante para amplitude do P3 (p-valor=0,016), com maior amplitude para orelha esquerda em todos os grupos. No PEALL com estímulo tone burst, apenas as latências dos componentes P2 e N2 apresentaram diferença estatisticamente significante (p-valor=0,010 e p-valor= 0,010, respectivamente), com menor latência para o grupo com AOS grave. Nestes mesmos componentes, houve diferença entre as orelhas. Foi encontrada diferença na amplitude P2-N2, com menor amplitude para o grupo com AOS grave (p-valor < 0,001). Conclusão: Indivíduos com AOS apresentam um aumento progressivo da latência do componente P3 dos PEALL conforme aumento da severidade da doença para o estímulo fala, bem como uma diminuição da amplitude P2-N2 para estímulo tone-burst no grupo com AOS grave quando comparada com os demais grupos, sugerindo interferência do grau de severidade da doença nos PEALL. De uma maneira geral, indivíduos com AOS grave apresentaram latências prolongadas e amplitudes reduzidas no PEALL quando comparados com indivíduos sem AOS / Introduction: The Obstructive Sleep Apnea (OSA) is one of the most common disease found in the population, characterized by partial or full airways obstruction during the sleep, leading to hypoxia and frequent awakenings. Its consequences are daytime sleepless, risk of work and car accidents, cognitive deficit and cardiovascular disease. The auditory evoked potential evaluates the neuroelectric activity in the auditory pathway, giving an objective measure about the auditory system function. Since the OSA cognitive dysfunctions can be multiples, it is expected that the Long Latency Auditory Evoked Potential (LLAEP) could be used as an evaluation tool in the patients with OSA, showing a better comprehension of its injuries and helping on the treatment. Objective: To characterize the long latency auditory evoked potentials in individuals with mild, moderate and severe OSA, comparing the results with the severity of the disease, and also comparing the results with individuals without OSA. Method: 59 individuals participated of this research, with ages bettwen 22 and 54 years old (average 34.87) and from both genders (52 men and 7 women). The volunteers were divided in four groups: without OSA, with mild OSA, moderate OSA and with severe OSA. All participants performed the polysomnography (PSG) for classifying the OSA severity, even the volunteers without OSA, to guarantee the inexistence of the disease. They were also submitted to a conventional audiology evaluation. To obtain the components P1, N1, P2, N2 and P3 in LLEAP, it was used two acoustic stimulus: speech (syllables / ba / e / da /), and tone-burst (frequencies of 1000 Hz and 2000 Hz), both with 75 dBnNA intensity. It were analyzed the latencies (in ms) of the components P1, N1, P2, N2 and P3 and the amplitudes (in uv) P1-N1, P2-N2 and P3 .Results: In the LLEAP with speech stimulus, the severe group presented the lowest latency in N2 (p-value < 0.001) and for P3, all groups had delay of latency in the right ear (p-value = 0.016). There was a significantly difference for P3 amplitude (p-value = 0.016), with higher amplitude for the left ear in all groups. In the LLAEP with tone burst stimulus, only the P2 and N2 latencies presented a significantly difference (P-value = 0.010 and P-value = 0.010, respectively), with lower latency for the group with severe OSA. In these same components, there was difference between the ears. A difference in the P2-N2 amplitude was found, with a lower amplitude for the group with severe OSA (p-value < 0.001). Conclusion: Individuals with OSA showed a progressive increase in the latency according to the severity of the disease in the component P3 in LLAEP for the speech stimulus, as well as lower amplitude in P2-N2 with tone burst stimulus for the severe OSA group, suggesting interference of the disease severity degree in the LLAEP. In general, individuals with severe OSA presented increased latencies and lower amplitudes in the LLAEP when compared to individuals without OSA
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O papel da imunidade adaptativa (Th17/Treg) na progressão da DPOC em modelo induzido por exposição à fumaça de cigarro / The role of adaptive immunity (Th17/Treg) in COPD progression in a cigarette smoke induced modelIto, Juliana Tiyaki 16 October 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: O desequilíbrio entre as respostas imunes pró- e anti-inflamatórias, mediado pela via T helper (Th)17 e T regulatória (Treg), respectivamente, contribui para o desenvolvimento e progressão da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Os modelos experimentais são ferramentas valiosas para esclarecer os mecanismos fisiopatológicos envolvidos na diferenciação dos subtipos celulares presentes nos diferentes estágios da DPOC. OBJETIVO: Realizar uma análise temporal da progressão da inflamação mediada pelas respostas imunológicas em modelo experimental induzido por exposição à fumaça de cigarro, com foco no perfil Th17/Treg. MÉTODOS: Camundongos C57BL/6 machos foram expostos à fumaça de cigarro para indução da DPOC, durante 1, 3 ou 6 meses, e os grupos controle foram mantidos no biotério recebendo ar filtrado nos mesmos tempos. Os animais foram anestesiados e traqueostomizados para avaliação da mecânica do sistema respiratório: Raw (resistência de vias aéreas), Gtis (resistência do tecido pulmonar) e Htis (elastância do tecido pulmonar). Em seguida, foram eutanasiados para remoção dos pulmões para posterior análise morfométrica. O alargamento dos espaços aéreos peribrônquico e distal foi mensurado pelo intercepto linear médio (Lm) e as células T CD4+, T CD8+, Treg, B CD20+ e células positivas para granzima-B, IL-17, IL-10, NF-kB e TNF-alfa foram quantificadas na região peribroncovascular por imuno-histoquímica. Adicionalmente, foi realizada dupla marcação por imunofluorescência para as células Treg e IL-10+ e foi avaliada a expressão gênica de NF-?B e TNF nas células epiteliais brônquicas. RESULTADOS: Este modelo experimental de DPOC induzido por exposição à fumaça de cigarro demonstrou um desequilíbrio entre a resposta imune pró-inflamatória, refletida pelo aumento das células T CD4+, T CD8+, B CD20+, IL-17+, NF-kB+ e TNFalfa+; e a resposta imune anti-inflamatória, representada pela redução de células Treg e IL10+. Esta resposta foi progressiva ao longo do tempo de exposição à fumaça de cigarro e foi associado ao aumento do alargamento dos espaços aéreos desde o primeiro mês de exposição e à piora da função pulmonar a partir do terceiro mês. CONCLUSÃO: Nossos achados apontam que o desequilíbrio Th17/Treg associado à falha na regulação do processo inflamatório, mediado pela deficiência na liberação de IL-10 nos estágios iniciais da DPOC, contribuam para a progressão desta doença iratory mechanics / BACKGROUND: The imbalance between pro- and anti-inflammatory immune responses, mediated by T helper (Th)17 and T regulatory (Treg) profiles, respectively, contributes to chronic obstructive pulmonary disease (COPD) development and progression. Experimental models are valuable tools to clarify the pathophysiological mechanisms involved in the cell subtypes differentiation present in different stages of COPD. AIM: To perform a temporal analysis of inflammation progression mediated by immune responses in a cigarette smoke (CS) induced model, focusing on the Th17/Treg profile. METHODS: C57BL/6 mice were exposed to CS to induce COPD for 1, 3 or 6 months, and the control groups were kept under filtered air conditions at the same time points. Animals were anesthetized and tracheostomized for the respiratory mechanics evaluation: airway resistance (Raw), tissue damping (Gtis) and tissue elastance (Htis). Subsequently, they were euthanized for lungs removal in order to perform morphometric analysis. Airspace enlargement was measured by the mean linear intercept (Lm) around airways and in distal parenchyma, and CD4+ T cells, CD8+ T cells, Treg cells, CD20+ B cells and positive cells for granzima-B, IL-17, IL-10, NF-kB and TNF-alpha were quantified in peribronchovascular areas by immunohistochemistry. Also, double-label immunofluorescence for Treg cells and IL-10+ cells was performed and gene expression of NF-kB and TNF was evaluated in bronchiolar epithelial cells. RESULTS: This experimental model of COPD induced by CS exposure demonstrated an imbalance between pro-inflammatory immune response, reflected by the increase in CD4+ T cells, CD8+ T cells, CD20+ B cells, IL-17+, NF-kB+ and TNF-alpha+ cells; and antiinflammatory immune response, represented by the reduction of Treg cells and IL-10+ cells. This response was progressive throughout CS exposure time and was associated with increased alveolar enlargement from the first month of CS exposure and impaired lung function from the third month. CONCLUSION: Our results suggest that Th17/Treg imbalance associated with a failure in pulmonary inflammatory process regulation, mediated by deficiency in IL-10 release in the early stages of COPD, contribute to this disease progression
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Avaliação da eficácia de aparelho intraoral no tratamento da apneia obstrutiva do sono em hospital de ensino / Evaluation of the effectiveness of oral appliance in the treatment of obstructive sleep apnea in teaching hospitalRanieri, Ana Laura Polizel 23 February 2010 (has links)
INTRODUÇÃO: A apnéia obstrutiva do sono (AOS) é caracterizada como uma doença crônica, progressiva, incapacitante, com alta morbidade e mortalidade cardiovascular, sendo causada pela obstrução dinâmica repetitiva da via aérea superior (VAS). As repercussões geram necessidade de tratamento. Dentre os tratamentos disponíveis e com efetividade comprovada, há a opção de uso dos aparelhos intraorais. Neste estudo, avaliou-se a eficácia de um tipo de aparelho intraoral (AIO) monobloco, assim como suas complicações e intercorrências em longo prazo, em hospital de ensino. MÉTODOS: 20 pacientes participaram do presente estudo. Foram incluídos pacientes com diagnóstico polissonográfico prévio de AOS leve ou moderada (5 >IAH< 30), com idade até 60 anos, e não obesos. O critério de exclusão foi para pacientes em uso de medicamentos psicotrópicos, não condição oral para suporte do AIO e IMC e idade acima do proposto. Após 60 dias de uso do AIO realizou-se nova polissonografia (PSG), e acompanhamento pelo questionário RDC/TMD e ficha clínica EDOF/HC basal, 60 e 180 dias. RESULTADOS: Dentre os 20 pacientes, 11 eram do sexo masculino e nove do sexo feminino, com média de idade de 51 anos, e a média do IMC foi de 27,76. O índice de apnéia e hipopnéia (IAH) apresentou decréscimo de 19,23 para 7,51 eventos/hora de sono (p= 0,001). O eixo I e II do RDC/TMD não apresentou alterações significativas nos três momentos avaliados, porém o eixo II mostrou que os pacientes desta amostra apresentam maior grau de sintomas físicos e depressivos do que o padrão. CONCLUSÕES: No período estudado houve redução significativa do índice de apnéia e hipopnéia com o uso do aparelho intra-oral monobloco e foi eficaz total ou parcialmente no tratamento de 80% dos pacientes. As complicações não foram homogêneas e mostraram-se transitórias. / INTRODUCTION: Obstructive sleep apnea (OSA) is characterized as a chronic, progressive, disabling condition with high cardiovascular morbidity and mortality, and with repetitive episodes of upper airway (UA) obstruction. Its impact generates need for treatment. Among the treatments available and with demonstrated effectiveness, there is the option of using the oral appliances. In this study, we evaluated the effectiveness of a type of monoblock oral appliance (OA), as well as its complications and long-term complications in teaching hospital. METHODS: 20 patients participated in this study. We included patients with polysomnographic diagnosis of OSA prior mild or moderate (5> AHI <30), aged up to 60 years and not obese. The exclusion criteria were patients using psychotropic drugs, not oral condition to support the AIO and BMI and age above proposed. After 60 days of use of OA underwent a polysomnography (PSG) exam and follow-up by clinical record EDOF/HC and questionnaire RDC/TMD at baseline, 60 and 180 days. RESULTS: 11 male and nine female, mean age 51 years, and mean BMI was 27.76. The apnea-hypopnea index (AHI) showed a decrease of 19.23 to 7.51 events/hour of sleep (p = 0.001). Axis I and II of the RDC / TMD was not significantly changed in the three moments, but the axis II showed that patients in this sample have a higher degree of physical symptoms and depression than the standard. CONCLUSIONS: Oral appliance therapy for obstructive sleep apnea over the period reduced significantly the AHI and was totally or partially effective in treating 80% of patients. Complications were not homogeneous and were transient.
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Impacto da apneia obstrutiva do sono na recorrência do edema agudo dos pulmões cardiogênico / Impact of obstructive sleep apnea on the recurrence of acute cardiogenic pulmonary edemaUchôa, Carlos Henrique Gomes 19 December 2016 (has links)
Introdução: O Edema Agudo dos Pulmões Cardiogênico (EAP) é uma condição clínica caracterizada por alta morbidade e mortalidade apesar dos avanços na terapia médica. Relatos de casos sugerem que a Apneia Obstrutiva do Sono (AOS) pode contribuir para desencadear episódios de EAP. No entanto, não existem estudos que avaliaram o impacto da AOS em pacientes com EAP. O objetivo desse estudo foi o de avaliar o impacto da AOS em eventos cardiovasculares após a recuperação de um evento confirmado de EAP. Métodos: No período de Janeiro de 2013 a Janeiro de 2015, recrutamos casos consecutivos de EAP nas Unidades de Emergências de três centros terciários de Cardiologia. Foram excluídos pacientes que não atenderam os critérios clínicos para EAP, pacientes que morreram antes de estudo do sono ou se recusaram a participar do protocolo. Após o tratamento de rotina para EAP e estabilização clínica (~30 dias), todos os pacientes com EAP confirmado foram convidados a realizar a monitorização portátil do sono. A AOS foi definida por um índice de apneia e hipopneia (IAH) >= 15 eventos/hora, excluindo-se casos com apneia predominantemente do tipo central. Realizamos o seguimento dos pacientes em busca de eventos cardiovasculares adotando critérios padronizados. O objetivo primário foi identificar a recorrência do EAP em pacientes com e sem AOS. Objetivos secundários incluíram incidência do infarto agudo do miocárdio (IAM), o óbito total e cardiovascular bem como identificar o período de ocorrência do EAP em pacientes com e sem AOS. Análise de regressão de Cox foi obtida para identificar preditores independentes de eventos. Um valor de p < 0,05 foi considerado estatisticamente significante. Resultados: Avaliamos inicialmente 255 pacientes adultos com suspeita clínica de EAP. Após as exclusões, foram estudados 104 pacientes com diagnóstico confirmado de EAP. A monitorização do sono ocorreu 31±7 dias após o episódio de EAP. A frequência da AOS nestes pacientes foi de 61% (64 pacientes). Destes, apenas 3 pacientes (3%) tinham conhecimento prévio da AOS e nenhum estava sobre tratamento específico para a AOS. Pacientes com e sem AOS não apresentaram diferenças de idade, sexo, índice de massa corpórea e fração de ejeção do ventrículo esquerdo. O seguimento médio foi de 12 ± 7meses. Trinta e um pacientes (30%) tiveram recorrência do EAP no seguimento. Em comparação com indivíduos sem AOS, os pacientes com AOS apresentaram maior recorrência do EAP (6 vs. 25 episódios, p=0,01) e maior incidência de IAM (0 vs. 15 episódios, p=0,0004). Todos os óbitos ocorreram no grupo com AOS (p=0,0001), sendo 17 óbitos totais, dos quais 13 por causas cardiovasculares. A AOS foi independentemente associada com maior recorrência de EAP (HR 3,3; IC 95% 1,2-8,8; p=0,01); incidência de IAM: (HR 2,3; IC 95% 1,1-9,5; p=0,002), óbito total (HR 6,5; 95% CI% 1,2-64,0; p=0,005) e óbito cardiovascular (HR 5,4; IC 95% 1,4-48,4; p=0,004). Entre os pacientes com AOS, aqueles que tiveram recorrência de EAP ou foram à óbito tiveram maior IAH e mais episódios de EAP cujo início dos sintomas ocorreram durante o sono. A análise de sobrevida livre de eventos após o estudo do sono mostrou que o grupo com AOS teve pior prognóstico para recorrência de EAP, incidência de IAM e óbitos totais e por causas cardiovasculares do que pacientes sem AOS. Conclusões: A AOS é muito comum, subdiagnosticada e independentemente associada com maior recorrência do EAP e morbimortalidades em pacientes que sobreviveram a um episódio prévio de EAP / Introduction: Acute cardiogenic pulmonary edema (ACPE) is a clinical condition characterized by high morbidity and mortality despite advancements in medical therapy. Case reports suggest that obstructive sleep apnea (OSA) may contribute to trigger ACPE episodes. However, no previous systematic study evaluated the impact of OSA on patients with ACPE. The aim of this study was to evaluate the impact of OSA on cardiovascular events after ACPE recovery. Methods: From January 2013 to January 2015, we recruited consecutive cases of ACPE from three Emergency Units Cardiology tertiary hospitals. We excluded patients who did not meet criteria for ACPE, died before sleep study or refused to participate in the protocol. After routine treatment for ACPE and clinical stabilization (~ 30 days), all patients with confirmed ACPE were invited to perform a portable sleep monitoring. OSA was defined by an apnea-hypopnea index (AHI) >= 15 events/hour. We excluded patients with predominantly central apnea. We carried out the follow-up searching for cardiovascular events by adopting standardized criteria. The main aim was ACPE recurrence. Secondary aims included incidence of acute myocardial infarction (AMI), total and cardiovascular deaths as well as differences in the period of occurrence of the ACPE in patients with and without OSA. Cox regression analysis was performed to identify independent predictors of events. A p value < 0.05 was considered statistically significant. Results: We initially evaluated 255 adult patients with clinical suspicion of ACPE. After exclusions, 104 patients were studied with a confirmed diagnosis of ACPE. The potable sleep monitoring occurred 31 ± 7 days following the ACPE episode. The frequency of OSA in these patients was 61% (64 patients). Of these, only 3 patients (3%) had prior knowledge of OSA diagnosis. None of them was on specific treatment. Patients with and without OSA showed no differences in age, sex, body mass index and left ventricular ejection fraction. The mean follow-up was 12 ± 7 months. Thirty one patients (30%) presented ACPE recurrence during the follow-up. Compared to individuals without OSA, patients with OSA had higher ACPE recurrence (6 vs. 25 episodes, p = 0.01), higher incidence of AMI (0 vs. 15 episodes, p=0.0004). All 17 deaths (13 from cardiovascular causes) occurred in the OSA group (p=0.0001). OSA was independently associated with higher ACPE recurrence (HR 3.3, 95% CI 1.2 to 8.8; p = 0.01); incidence of AMI (HR 2.3, 95% CI 1.1 to 9.5; p=0.02); total mortality (HR 6.5; 95% CI 1.2 to 164; p=0.005) and cardiovascular death (HR 5.4, 95% CI 1.4 to 48.4; p=0.004). Limiting our analysis to OSA patients, those who had ACPE recurrence or death had higher AHI and more ACPE episodes whose onset of symptoms occurred during sleep. Event-free survival analysis after the sleep study showed that OSA patients had a worse prognosis for ACPE recurrence, AMI incidence, total and cardiovascular mortality than patients without OSA. Conclusions: OSA is very common, underdiagnosed and independently associated with ACPE recurrence and morbimortality in patients with a previous ACPE episode
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Comparação entre o efeito do aumento da dimensão vertical de oclusão e do avanço mandibular na qualidade do sono em pacientes idosos portadores de próteses totais bimaxilares / Comparison between the vertical dimension of occlusion increase and mandibular advance effects on sleep quality in elderly patients wearing maxilar and mandibular complete denturesFróes, Thiago Carôso 10 August 2011 (has links)
A população idosa possui alta prevalência de edentulismo e, conseqüentemente, é afetada pelos problemas a ele associados. A perda da dimensão vertical de oclusão (DVO) é um destes problemas que compromete, entre outros fatores, o desempenho do sistema estomatognático. Logo, doenças relacionadas ao colapso da musculatura da via aérea superior (VAS), como a síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS), tornam-se enfermidades relevantes para pacientes nesta faixa etária. Sendo assim, medidas terapêuticas eficazes e de baixo custo, como a utilização de aparelhos intraorais (AIOs) para liberação do fluxo aéreo, podem ser empregadas contribuindo para a qualidade do sono destes pacientes. O objetivo deste estudo foi avaliar parâmetros subjetivos e objetivos do sono, em 10 pacientes idosos portadores de Próteses totais (PTs) bimaxilares, após a utilização de novas PTs confeccionadas no Programa Envelhecer Sorrindo e após o uso de dois AIOs: um dispositivo intraoral (DIO), especialmente desenvolvido para aumentar a DVO sem provocar avanço mandibular, e um aparelho de avanço mandibular (AAM). Para isso, questionários de rastreamento da qualidade do sono e polissonografias (PSGs) foram realizados, em quatro momentos distintos: sem as PTs, com as PTs, com o DIO e com o AAM. Foram realizadas, também, telerradiografias em norma lateral (TNL) dos pacientes com as PTs, com o DIO e com o AAM a fim de avaliar alterações no diâmetro da VAS e o posicionamento mandibular nesses três momentos. Concluiu-se que, o AAM testado promove maior porcentagem de sono no estágio 1, podendo contribuir para a melhora na qualidade subjetiva do sono dos pacientes, uma vez que ajudou a diminuir o tempo necessário para iniciar o sono, além de facilitar a manutenção do estado de vigília. / There is a high prevalence of edentulism and problems associated to it in the elderly population. A decrease in vertical dimension of occlusion (VDO) is one of these problems that may compromise the stomatognathic system. Therefore, it is important to investigate diseases related to upper airway (UA) musculature collapse, such as the syndrome of obstructive sleep apnea (OSAS). Therapeutic measures of low cost and high efficacy, such as intraoral appliances (IAs) to release the air flow may be employed, contributing to patients sleep quality. The aim of this study was to evaluate subjective and objective sleep parameters in 10 elderly patients who wore maxilar and mandibular complete dentures (CD). The analyses were performed after the use of a new pair of CD and after using two IAs: an intraoral device (ID), especially developed to increase the VDO without causing mandibular advance, and a mandibular advance device (MAD). For this purpose, questionnaires and polysomnography (PSG) were performed in four distinct stages: patients not wearing CD, wearing CD, wearing ID and wearing MAD. In addition, lateral cephalograms (LC) of patients wearing FD, wearing ID and wearing MAD were performed to assess changes in UAs diameter and in the mandibular positioning. It was concluded that the MAD tested promotes higher percentage of stage 1 sleep and and may contribute to the improvement in patients subjective sleep quality, as it helped to decrease the time needed to fall asleep, and facilitate the maintenance of wakefulness.
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