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Voz de educadoras de creche: análise dos efeitos de um programa de intervenção fonoaudiológica / Voice of day-care center educators: analysis of the effects of a speech-language pathology intervention program

Marcia Simões Zenari 22 September 2006 (has links)
Introdução – O desenvolvimento de programas de intervenção tem sido uma das estratégias para diminuir a ocorrência de alteração de voz em educadores de creche, mas pouco tem sido discutido sobre a sua eficácia na prevenção. Objetivos – Analisar os efeitos de um programa de intervenção desenvolvido junto a educadoras de creche, verificando sua opinião quanto à voz ideal, analisando as mudanças após o programa e os fatores associados à alteração vocal. Métodos – Participaram 58 educadoras das creches junto às quais são desenvolvidas ações do Programa Creche do Curso de Fonoaudiologia da Faculdade de Medicina da USP. As educadoras foram divididas em dois grupos – experimental e controle – e todas passaram por avaliação inicial da voz e da fala e preencheram questionários. O programa teórico-prático foi desenvolvido junto ao grupo experimental em cinco encontros mensais, com duração total de 12 horas. Ao final, todas as educadoras passaram novamente pelos mesmos procedimentos de avaliação. Resultados – As educadoras definem como clara, resistente, flexível e agradável a voz ideal de um educador. Foram observadas algumas mudanças positivas no grupo experimental e outras negativas no controle. Foi fator associado à presença de alteração vocal a auto-percepção do agravo, antes e após a intervenção. Conclusões – As poucas modificações observadas não tiveram impacto no uso da voz no trabalho. É fundamental que haja maior envolvimento das instituições para que mudanças mais robustas ocorram neste quadro, assim como políticas públicas mais efetivas. / Introduction – The development of intervention programs has been one of the strategies to decrease the occurrence of vocal disorders in day-care center educators, however little has been discussed concerning its efficacy in prevention. Objectives – to analyze the effects of an intervention program developed with day-care centers educators, verifying their opinion regarding the ideal voice, analyzing the changes after the program and the factors associated to vocal disorders. Methods – 58 educators, from day-care centers where Crèche Program of the Speech Pathology and Audiology Course of USP School of Medicine activities are developed, took part in this study. They were divided into two groups – experimental e control – and all of them were submitted to a initial vocal and speech evaluation and filled in questionnaires. The theoretical-practical program was developed with the experimental group in five monthly meetings, with total duration of 12 hours. In the end, all educators were again submitted to the same evaluation procedures. Results – The educators define the ideal voice of an educator as clear, resistant, flexible and pleasant. Some positive changes were observed in the experimental group while negative ones were observed in the control group. Self-perception of the disorder was an associated factor to the presence of vocal alteration, before and after the intervention. Conclusions – The few modifications observed did not have impact on the voice usage at work. It is essential that there is greater institution involvement so that stronger changes happen in this situation, as well as the implementation of more effective public policies.
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PERFIL SOCIOECONÔMICO DE CORTADORES DE CANA-DE-AÇÚCAR QUE DESENVOLVERAM DISTÚRBIOS OSTEOMUSCULARES RELACIONADOS AO TRABALHO (DORT) RUBIATABA-GOIÁS

Nogueira, Suelen Marçal 20 March 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:53:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 SUELEN MARCAL NOGUEIRA.pdf: 1880445 bytes, checksum: 7ff8ee58bb3d8c4c576e44dcfb489336 (MD5) Previous issue date: 2013-03-20 / In Brazil, the agriculture represents an important labor source, and the sugarcane production is a big employer. The activity of the sugarcane industry, with its bigger concentration in labor consists in cutting sugarcane, and involves in a big demanding of the worker s musculoskeletal system. This work had as goal to check the current health situation, conditions and kinds of job of the sugarcane cutters who developed Work-related Musculoskeletal Disorders (MSDs). Describe the work and health conditions of cane cutters and correlate with the occurrence of Work-Related Musculoskeletal Disorders. To analyze the influence of the disease process in the economic and social situation of these individuals and discuss concerns about the vocational rehabilitation of workers. The cutters were located and identified from records of the office of accredited physiotherapy alcohol industry in the municipality. Data were collected by using a socioeconomic questionnaire and the Nordic Musculoskeletal Questionnaire. It was observed that the workers who developed MSDs found difficulties in the professional rehabilitation, and many couldn t return to their labor activities. It was found the influence of illness in life. Many still presents pains, principally in the lumbar spine and upper limbs, and live in a situation of poverty. / No Brasil, a agricultura representa importante fonte de trabalho, sendo a produção da cana-de-açúcar grande empregadora. A atividade da agroindústria canavieira com maior concentração de mão de obra consiste no corte da cana-de-açúcar; e implica em grande exigência do sistema musculoesquelético do trabalhador. O presente trabalho objetivou identificar o perfil socioeconômico de cortadores de cana-de-açúcar em Rubiataba-GO que desenvolveram Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho DORT. Descrever as condições de trabalho e saúde dos cortadores de cana e correlacionar com a ocorrência de Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho. Analisar a influência do processo saúde-doença na situação econômica e social destes indivíduos e discutir a preocupação acerca da reabilitação profissional destes trabalhadores. Os cortadores foram identificados e localizados a partir de prontuários de consultório de fisioterapia credenciado a indústria alcooleira do município. Os dados foram coletados utilizando-se de um questionário socioeconômico e o Questionário Nórdico de Sintomas Osteomusculares. Conclui-se que os trabalhadores que desenvolveram DORT encontram dificuldades em conseguir retornar a suas atividades laborais, com não comprometimento da empresa na reabilitação profissional. Constatou-se influencia do adoecimento na vida, renda e trabalho dos sujeitos. Muitos ainda apresentam dores principalmente em coluna lombar e membros superiores; e se encontram em situação de pobreza.
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QUALIDADE DE VIDA E CONDIÇÕES DE TRABALHO DOS CARTEIROS DE GOIÂNIA - GOIÁS

Flausino, Thays Candida 10 June 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-10T10:56:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thays Candida Flausino.pdf: 1323834 bytes, checksum: a2fce58572bde072849a26f4da79e413 (MD5) Previous issue date: 2011-06-10 / The postman s worth transcends his work and him becomes in an important person for Brazilian society. Being a postman is hard work on a tiring routine, full of interference, which may impact on quality of life. Nowadays having a good quality of life has become essential for anyone. A company who invests and cares about their employees quality of life get the satisfaction, development and productivity of their workers. The objective of this work was to study the quality of life and working conditions of postmen from Goiânia. For this was done a transverse search of character analytical quantitative on 12 Distribution Centers Home and 259 postmen in Goiânia. Two questionnaires were used, the one about personal data (socio-demographics and working conditions) and the another about a quality of life (WHOQOL-BREF). According to the results obtained, showed a predominance of male cyclists postmen, with high school completed and aged 26 to 40 years old. Generally, can observe that the postmen works between six to 10 years at the company and they do until 40 hours a week, with rest breaks only for lunch, of one hour duration. Regarding quality of life, a few more than half of respondents believe that they have a quality of life "very good" and being "very satisfied" with their health. However, when consideried the domains of WHOQOLBREF, it was found that the most affected were the environment (55,76) and physical (58.26) and those with the best scores were psychological (62.53) and social ( 68.95). By comparing data from two surveys, there was only significance of the environmental domain with the postmen and pedestrians in the physical realm to age 19 to 25 years, working time to five years and a "no" answer for time intervals. We observed several factors that influence quality of life among the postmen they the remuneration of professionals. Given this, it is suggested that urgent action as the immediate recruitment of new postmen and mandatory rest break be considered by the managers from Goiânia s post office for improving working conditions and consequently the quality of life of these workers. / O valor do carteiro transcende seu trabalho e esse passa a ser uma figura importante para a sociedade brasileira. Ser carteiro é trabalhar arduamente em uma rotina cansativa, repleta de interferências, as quais podem repercutir na qualidade de vida. Nos dias atuais ter uma boa qualidade de vida tornou-se essencial para qualquer indivíduo. Uma empresa que investe e se preocupa com a qualidade de vida dos seus funcionários ganha a satisfação, o desenvolvimento e a produtividade desses. O objetivo deste trabalho foi estudar a qualidade de vida e as condições de trabalho dos carteiros de Goiânia. Para isto foi realizada uma pesquisa analítica do tipo transversal quantitativo em 12 Centros de Distribuição Domiciliares e 259 carteiros de Goiânia. Foram aplicados dois questionários, um sobre os dados pessoais (sócio-demográfico e condições de trabalho) e outro sobre qualidade de vida (WHOQOL-BREF). Segundo os resultados obtidos, verificou-se predomínio de carteiros ciclistas do sexo masculino, com ensino médio e faixa etária entre 26 a 40 anos de idade. De modo geral, pôde-se observar que os carteiros trabalham entre seis a 10 anos na Empresa e fazem até 40 horas semanais de trabalho, com intervalos de descanso apenas para almoço, de uma hora de duração. Quanto à qualidade de vida, pouco mais da metade dos pesquisados consideram ter uma qualidade de vida muito boa e estarem muito satisfeitos com sua saúde. Entretanto, ao analisar os domínios do WHOQOL-BREF, verificou-se que os mais comprometidos foram o meio-ambiente (55,76) e o físico (58,26) e aqueles com melhores escores foram o psicológico (62,53) e social (68,95). Ao comparar os dados dos dois questionários, observou-se que houve apenas significância do domínio meio ambiente com os carteiros pedestres e do domínio físico com a faixa etária de 19 a 25 anos, tempo de trabalho um a cinco anos e resposta não para tempo de intervalos. Foram observados diversos fatores que influenciaram na qualidade de vida dos carteiros dentre eles a remuneração destes profissionais. Diante disto, sugere-se que ações urgentes como à contratação imediata de novos carteiros e a obrigatoriedade de intervalo para descanso sejam consideradas pelos responsáveis dos Correios de Goiânia, para melhorar as condições de trabalho e consequentemente a qualidade de vida desses trabalhadores.
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Adaptação cultural e validação para o Brasil do instrumento Comply with post-exposure management among health care workers para profissionais de enfermagem / Cultural adaptation and validation for Brazil of the instrument Comply with post-exposure management among health care workers for nursing professionals

Jansen, Adriane Corrêa 30 April 2014 (has links)
Os trabalhadores de enfermagem são expostos a riscos biológicos que podem causar-lhes adoecimento e/ou acidente de trabalho. Diante dessa realidade em vários países, e considerando que a adesão de muitos profissionais às condutas pós-exposição a material biológico, potencialmente contaminado, ainda não é satisfatória, buscou-se, na literatura nacional e internacional, instrumentos validados que quantificassem as variáveis psicossociais envolvidas no comportamento em saúde e, em especial, a adesão às condutas pós-exposição ocupacional a material biológico, internacionalmente recomendadas, necessárias à prevenção das infecções advindas dessa exposição ocupacional. Diante da inexistência de instrumentos brasileiros, validados, que abordassem as condutas pós- exposição a material biológico, selecionamos um instrumento chinês, estruturado no referencial da Teoria do Comportamento Planejado, para traduzi-lo e adaptá-lo para uso em nosso país. Assim, este estudo metodológico, quantitativo teve como objetivo traduzir, adaptar culturalmente e validar para Brasil o instrumento Comply with post-exposure management among health care workers, que avalia a intenção de cumprir as condutas pós- exposição ocupacional a material biológico. Trata-se de um instrumento autoaplicável, composto por questões de caracterização e dimensões relacionadas aos constructos da Teoria do Comportamento Planejado, distribuídas em 61 itens com opções de resposta em escala tipo Likert, específicas para cada uma das seis subescalas (Atitude, Normas Subjetivas, Conhecimento, Autoeficácia, Recursos e Intenção). O processo de adaptação seguiu as diretrizes recomendadas pela literatura. O estudo foi aprovado quanto aos aspectos da ética em pesquisa (Protocolo no 041/12). Os dados foram coletados em seis hospitais da cidade de Uberlândia, Minas Gerais, em amostra de 137 profissionais de enfermagem expostos a material biológico, sendo 119 técnicos de enfermagem (86,9%) e 18 enfermeiros (13,1%). Foi verificada a existência dos efeitos floor e ceiling e a fidedignidade foi avaliada pela consistência interna dos itens e pela estabilidade da medida (teste-reteste). A validade de construto foi avaliada por meio da análise multitraço-multimétodo. O valor do nível de significância adotado foi de 0,05. Foram verificados efeitos ceiling nas subescalas Autoeficácia e Intenção. Em relação às propriedades psicométricas, os resultados obtidos foram: consistência interna verificada pelo coeficiente alfa de Cronbach para as subescalas Atitude, Normas Subjetivas, Autoeficácia, Recursos e Intenção, com valores variando entre 0,81 e 0,91, resultados considerados satisfatórios e para a subescala Conhecimento, avaliada pelo coeficiente de Kuder-Richarson (0,37), considerado insatisfatório. A avaliação da estabilidade da medida obteve resultados positivos em relação à significância estatística, com valores do Coeficiente de Correlação Intraclasse, entre as duas medidas, variando de 0,301 a 0,727; a validade de construto convergente e divergente foi confirmada por meio da análise multitraço-multimétodo, com exceção da subescala Atitude, que apresentou valores insatisfatórios. Assim, podemos concluir que a versão adaptada do instrumento \"Adesão às Condutas Pós-Exposição entre Trabalhadores de Saúde\", para a realidade brasileira, apresenta resultados satisfatórios de validade e fidedignidade, excluindo-se a dimensão Atitude. Assim, após a redefinição da referida subescala com os autores do instrumento original, outros estudos devem ser realizados com amostras maiores. Este estudo resultou em novos conhecimentos científicos relevantes à prevenção do adoecimento de trabalhadores, relacionado às infecções veiculadas por material biológico potencialmente contaminado. / Nursing workers are exposed to biological risks that can cause occupational illness and/or accidents. In view of this reality in different countries, and considering that many professionals\' adherence to the conducts post-exposure to potentially contaminated biological material remains unsatisfactory, a search was undertaken in Brazilian and international literature for validated instruments to quantify the psychosocial variables involved in health behavior, and particularly in the adherence to internationally recommended conducts post-occupational exposure to biological material, necessary to prevent the infections originating in this occupational exposure. In view of the lack of Brazilian validated instruments focused on conducts post-exposure to biological material, we selected a Chinese instrument, structured in the framework of the Theory of Planned Behavior, for translation and adaptation to be used in Brazil. Hence, the objective in this methodological, quantitative study was to translate, culturally adapt and validate the instrument Comply with post-exposure management among health care workers for Brazil, which assesses the intention to comply with conducts post-occupational exposure to biological material. This self-applied instrument consists of characterization questions and dimensions related to the constructs of the Theory of Planned Behavior, distributed into 61 items with specific Likert-scale response alternatives for each of the six subscales (Attitude, Subjective Standards, Knowledge, Self-Efficacy, Resources and Intention). The adaptation process followed the guidelines recommended in the literature. The study received ethical clearance (Protocol 041/12). The data were collected at six hospitals in Uberlândia, Minas Gerais, in a sample of 137 nursing professionals exposed to biological material, including 119 nursing technicians (86.9%) and 18 nurses (13.1%). The existence of floor and ceiling effects was verified and the reliability was assessed through the internal consistency of the items and the stability of the measure (test-retest). The construct validity was assessed using the multitrait-multimethod analysis. Significance was set at 0.05. Ceiling effects were verified in the Self-efficacy and Intention subscales. As regards the psychometric properties, the obtained results were: internal consistency verified using Cronbach\'s alpha for the subscales Attitude, Subjective standards, Self-efficacy, Resources and Intention, ranging between 0.81 and 0.91, which are considered satisfactory, and for the Knowledge subscale, assessed using Kuder-Richarson\'s coefficient (0.37), considered unsatisfactory. The stability assessment of the measure found positive results for the statistical significance, with Intraclass Correlation Coefficients between the two measures ranging between 0.301 and 0.727; the convergent and divergent content validity was confirmed through the multitrait-multimethod analysis, except for the Attitude subscale, with unsatisfactory coefficient. Hence, it can be concluded that the adapted version of the instrument \"Adesão às Condutas Pós-Exposição entre Trabalhadores de Saúde\", for application in the Brazilian reality, presents satisfactory validity and reliability results, excluding the Attitude dimension. Hence, after redefining the subscale with the authors of the original instrument, further research is needed using larger samples. This study resulted in new scientific knowledge that is relevant to prevent occupational illness related to infections caused by potentially contaminated biological material.
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Acidente do trabalho: ainda uma realidade a ser desvendada. Ribeirão Preto/SP - 1996. / Occupational hazard: a reality to be disclosed.

Cortez, Solange Aparecida Estevão 19 February 2001 (has links)
As repercussões do trabalho na vida e na saúde do Homem há muito vêm sendo objeto de estudo na história da humanidade. No Brasil esta questão necessita ser melhor compreendida, principalmente após as recentes mudanças ocorridas na Constituição, onde observamos uma atenção maior ao capítulo da Saúde e, em especial, à Saúde do Trabalhador. A municipalização da saúde impõe mudanças profundas no lidar com estas questões. A informação fidedigna é pré-requisito básico para a efetivação de ações que visem a prevenção e a promoção de saúde. Para tanto delineamos como objeto de nosso trabalho o estudo da dinâmica da Comunicação do Acidente do Trabalho no município de Ribeirão Preto, no ano de 1996. Elegemos como método investigativo o estudo descritivo transversal da trajetória da notificação do Acidente do Trabalho e de suas repercussões, traçando um paralelo entre este sistema de notificação compulsória e o sistema utilizado pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica, também compulsório. Os dados foram obtidos através da análise de documentos e da aplicação de entrevista semi-estruturada com representantes de todos os serviços envolvidos com o Acidente do Trabalho no município. Verificamos que na prática, apesar do preconizado legalmente, as transformações necessárias não foram efetivamente implementadas. O Sistema de Informações em Saúde do Trabalhador apresenta-se incompleto, persistindo um fluxo de Comunicações de Acidentes do Trabalho (CATs) fragmentado, não permitindo o desencadeamento de ações preventivas e de controle dos agravos. Ações conjuntas entre os níveis de atuação possíveis inexistem, não havendo uma interface entre as instituições. Em razão da precariedade das informações e da atual organização destes serviços, fica inviabilizada a execução de estudos epidemiológicos, diferentemente do que ocorre no sistema utilizado pelos Serviços de Vigilância Epidemiológica municípal. Faz-se necessário o enfrentamento desta problemática, de maneira a permitir a transformação do sistema de notificação dos Acidentes do Trabalho em instrumento eficaz à prevenção e à promoção de saúde. / The effect of work in the Man’s life and health has from long been object of studies in the human kind history. In Brazil, this point must be better understood, mainly after the recent changes occurred in the Brazilian Constitution, where we can see a greater attention to the Workman’s Health. The municipalization of the Health Service urges deep changes to deal with these items. The reliability of information is a basic pre-requisite for the rendering of actions the aim the prevention of diseases and the promotion of health. For this purpose, the object of our research is the study of the dynamics of the Communication of the Work Accident, in Ribeirão Preto, in the year of 1996. We chose as a researching method the transversal descriptive study of the process of notification of the work accident and its effects, comparing this type of compulsory notification with the as well compulsory system used by the Epidemiology Vigilance Service. The data was obtained upon the analysis of documents and the application of semi-structured interview with representatives of all the services involved with Work Accident in this town. We could observed that, in fact, despite legally advocated, the necessary changes were not effectively implemented. The Information System of the Workman Health Care shows incomplete, with a fragmented flux of Work Accidents Communications (WACs) what hinders the development of preventive actions, and the control of damages. No joiner proceedings are held between institutions. Due to the precariousness of information and to the present organization of this service, evident is the unfeasibility of the execution of epidemiologic studies, different from what happens in the system used by the Municipal Epidemiology Service. It’s urgent, therefore, to face this problem, in order to transform the system of notification of work accidents into an efficient instrument of health promotion and prevention.
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Estudo de aspectos profissionais e psicossociais no trabalho e a depressão em enfermeiros atuantes em ambiente hospitalar / Study of professional and psychosocial work aspects and depression in nurses working at hospital environment.

Manetti, Marcela Luísa 27 January 2010 (has links)
O trabalho em Enfermagem tem sido objeto de inúmeras pesquisas, sobretudo pela possibilidade de adoecimento físico e mental dos trabalhadores devido a peculiaridades do processo e das condições de trabalho oferecidas pelas instituições de saúde. As hipóteses testadas foram: H1 - Os aspectos profissionais (carga horária, setor e turno de atuação), psicossociais do ambiente laboral (demanda psicológica e física, controle, apoio social e insegurança), o tipo de trabalho e a exposição ao estresse ocupacional são fatores associados ao aumento de depressão nos enfermeiros, após o controle das demais variáveis; H2 - A adição do apoio social influencia a relação entre demanda psicológica e controle no trabalho e a depressão nos enfermeiros, após o controle das demais variáveis. O objetivo foi avaliar os aspectos profissionais e psicossociais do trabalho em ambiente hospitalar e a presença de depressão em enfermeiros. Trata-se de um estudo observacional, descritivo e correlacional, tipo corte transversal do qual participaram 292 enfermeiros de um hospital universitário do interior do Estado de São Paulo. A coleta de dados foi realizada, no período de março a maio de 2009, por meio da aplicação de três instrumentos: Formulário de Identificação do Trabalhador, Questionários do Conteúdo do Trabalho (JCQ) e Inventário de Depressão de Beck - I (BDI-I). Os instrumentos escalares obtiveram de forma geral valores substanciais ou quase perfeitos. O BDI-I obteve alfa de Cronbach 0,83. As dimensões do JCQ obtiveram coeficiente alfa: demanda psicológica 0,72; controle 0,76 e sub-dimensões uso de habilidades 0,69 e autoridade decisória 0,59; demanda física 0,81; apoio social 0,79 e sub-dimensões apoio social dos supervisores 0,82 e apoio social dos colegas 0,71; e insegurança no trabalho 0,20. Quanto à caracterização dos participantes, a maioria era do sexo feminino (91,10%), casados (49,32%), com idade média de 38,6 anos. 45,21% revelaram ter apresentado mudança significativa em sua vida no último ano e 22,22% dessas mudanças eram relativas ao trabalho. Os trabalhadores eram servidores públicos (81,2%), ocupavam cargo de enfermeiro (70,89%), com tempo médio de atuação no hospital de 11,13 (DP±8,77) anos e carga horária de trabalho semanal média de 42,81h (DP±13,62). Quanto aos aspectos psicossociais no trabalho, as prevalências e médias das dimensões foram: alta demanda psicológica - 49,66% e 32,71 (DP±5,90); baixo controle no trabalho - 50,34% e 68,10 (DP±10,22); baixo uso de habilidades - 50,00% e 34,87 (DP±5,42); baixa autoridade decisória - 82,19% e 33,23 (DP±6,35); alta demanda física - 48,97% e 11,67 (DP±2,71); baixa insegurança - 81,16% e 5,05 (DP±2,44); baixo apoio social no trabalho - 82,88% e 22,41 (DP±3,43); baixo apoio do supervisor - 88,36% e 10,92 (DP±2,52); baixo apoio dos colegas - 84,93% e 11,49 (DP±1,58). Dentre os participantes, os tipos de trabalho vivenciados foram: alta exigência (23,63%), trabalho ativo (26,03%), trabalho passivo (26,71%) e baixa exigência (23,63%). Quanto à exposição ao estresse ocupacional os enfermeiros distribuíram-se entre exposição intermediária (52,74%), maior exposição (23,63%) e sem exposição (23,63%). Entre os enfermeiros 9% apresentaram presença de sintomas indicativos de depressão, classificados como depressão leve (5,14%) e depressão moderada (3,77%), com escore médio de 7,24 (DP±5,77). A hipótese 1 foi parcialmente confirmada e dentre os aspectos relacionados a depressão propostos no modelo final estão: demanda psicológica, controle, apoio social, demanda física, trabalho em alta exigência, maior exposição ao estresse ocupacional, carga horária de trabalho e unidade clínica, cirúrgica e ambulatorial. A hipótese 2 foi parcialmente confirmada e o apoio social demonstrou influenciar a medida da demanda psicológica e da sub-dimensão uso de habilidades. Dessa forma, as condições de trabalho vivenciadas pelos enfermeiros no ambiente hospitalar implicam em depressão e, possivelmente, em outras conseqüências para a saúde desses profissionais. / The work in Nursing has been object of numerous studies because of the potential for physical and mental damage to workers due to peculiarities of the process and the work conditions found in health institutions. The following hypotheses had been tested: H1 - The professional aspects (work hours, work unit and work shift), the psychosocial work aspects (psychological and physical demand, control, social support and insecurity), the type of work and the exposure to occupational stress are factors associated to the increase of depression in nurses, after the control of the others variables; H2 - The addition of social support influences the relation between psychological job demand and job control and the depression in nurses, after the control of the others variables. This observational, descriptive, correlational and crosssectional study aimed to evaluate the professional and psychosocial work aspects at hospital environment and the presence of depression in nurses. In total, 292 nurses from one university hospital have participated in this study. The data collection was realized, from March to May of 2009, through the application of three instruments: form of identification of worker, Job Content Questionnaire (JCQ) and Beck Depression Inventory - I (BDI-I). In general, the instruments had substantial or almost perfect values for Cronbach\'s Alpha. For BDI-I, alpha was 0.83. For JCQ\' dimensions, the values were: psychological job demand 0.72; job control 0,76 and its sub-dimensions skill discretion 0.69 and decision authority 0.59; physical demand of work 0.81; social support at workplace 0.79 and its sub-dimensions social support from supervisors 0,82 and social support from colleagues 0.71; and job insecurity 0.20. Among the participants, most were female (91.10%), married (49.32%), with average age of 38.6 years. 45.21% had significant and recent life event and 22.22% of these events were related to work. In regard to the work, most were public employees (81.2%), registered nurses (70.89%), with average time of performance in the hospital of 11.13 years (DP±8.77) and average of work hours per week 42.81 hours (DP±13.62). The prevalence and average of the psychosocial work aspects were: high psychological job demand - 49.66% and 32.71 (DP±5.90); low job control - 50.34% and 68.10 (DP±10.22); low skill discretion - 50.00% and 34,87 (DP±5.42); low decision authority - 82.19% and 33.23 (DP±6.35); high physical demand - 48.97% and 11.67 (DP±2.71); low insecurity - 81.16% and 5.05 (DP±2.44); low social support - 82.88% and 22.41 (DP±3.43); low support from supervisor - 88.36% and 10.92 (DP±2.52); low support from colleagues - 84.93% and 11.49 (DP±1.58). Among the participants, the types of work experienced were: high-strain job (23.63%), active job (26.03%), passive job (26.71%) and low-strain job (23.63%). According to the level of exposure to occupational stress, the nurses were divided into intermediate exposure to stress (52.74%), high exposure to stress (23.63%) and without exposure to stress (23.63%). Among the nurses, 9% of them have indicated depression symptoms, classified as minor depression (5.14%) and moderate depression (3.77%), with average score of 7,24 (DP±5.77). Hypothesis 1 was partially confirmed and the work aspects related to depression in the final model were: psychological job demands, job control, social support at workplace, physical demands of work, high-strain jobs, high exposure to occupational stress, work hours and clinical, surgical and ambulatory units. Hypothesis 2 was partially confirmed and the social support dimension has demonstrated its influence to the measure of the psychological job demand and the subdimension skill discretion. Thus, the working conditions faced by nurses at hospital environment imply in depression and, possibly, in other consequences for the health of these professionals.
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"Produção do conhecimento em enfermagem em saúde do trabalhador no Brasil: análise do impacto dos resultados das pesquisas na formação de recursos humanos e na prática profissional" / "Production of nursing knowledge on worker’s health in Brazil: analysis of the impact the results of the researches in the formation the human resource and professional practice"

Duran, Erika Christiane Marocco 28 March 2006 (has links)
Objetivou-se com esta pesquisa analisar a produção do conhecimento de enfermagem em saúde do trabalhador com base no conjunto de dissertações e teses defendidas nos programas de pós-graduação em enfermagem do Brasil e o diagnóstico dessa produção na divulgação do conhecimento em periódicos científicos nacionais e internacionais indexados. A pesquisa foi composta por três fases. Na primeira, levantou-se a existência de linha de pesquisa e disciplina de saúde do trabalhador, através de um instrumento enviado aos coordenadores dos 25 programas de pós-graduação em enfermagem credenciados pela CAPES. Ainda, analisou-se o relatório anual da CAPES sobre os programas de pós-graduação em enfermagem, 2004, pela dificuldade na coleta de dados. Na segunda, investigou-se no catálogo do Centro de Estudos e Pesquisas em Enfermagem - informações sobre pesquisas e pesquisadores em Enfermagem da Associação Brasileira de Enfermagem (CEPEn/ABEn), no período de 1977 a 2004, as dissertações de mestrado e teses de doutorado produzidas na temática. E na terceira, buscou-se nas bases de dados Lilacs, Medline e ISI, os artigos extraídos das pesquisas investigadas na fase anterior. Obteve-se resposta de 13 (52%) coordenadores, sendo que apenas em quatro (30,77%) programas constatou-se a existência de linha e disciplina. Evidenciou-se, com a análise do relatório da CAPES-2004 que nove (36%) dos programas de pós-graduação em enfermagem trabalhavam com linhas de pesquisa e disciplinas englobando a temática. Observou-se, também, relacionando os dois procedimentos, incoerência de informações provenientes dos coordenadores e do relatório consultado. A investigação no CEPEn resultou em 140 dissertações de mestrado e 44 teses de doutorado na temática de saúde do trabalhador, sendo que Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo – USP e a Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto – EERP/USP as maiores produtoras nesta ordem. Constatou-se, neste momento, que o resultado desta investigação não contemplou a totalidade das informações geradas pelos programas sobre as dissertações e teses concluídas na temática, enfatizando que os estudos concluídos em 2005 não se encontravam cadastrados. As pesquisas produziram 50 artigos, 36 (72%) oriundos das dissertações e 14 (28%) das teses, perfazendo 27,17% do total de estudos produzidos no período, constatando-se maior produção das duas instituições citadas, com alteração na ordem. As revistas de enfermagem, em 81,81% dos artigos, foram as divulgadoras, sendo que 56,81% foram publicados nos periódicos da instituição de origem. Este estudo não só traz contribuições para a identificação do conhecimento produzido pela enfermagem sobre a relação saúde e trabalho, mas também fornece subsídios para os programas de pós-graduação no que se refere a analise da qualidade das informações emitidas para futuras pesquisas e para o catálogo do CEPEn/ABEn. Por sua vez mostra a necessidade, da referida instituição, rever sua forma de catalogação das dissertações e teses. / This study aimed to analyze the production of nursing knowledge on worker’s health, based on the theses and dissertations defended in Brazilian graduate nursing programs, as well as the diagnosis of this production in knowledge dissemination through national and international indexed scientific journals. The research involved three phases. First, we surveyed the existence of a research line and subject on worker’s health, using an instrument that was sent to the coordinators of the 25 graduate nursing programs accredited by CAPES – Coordination for the Improvement of Higher Education Personnel. We also analyzed CAPES’ annual report about graduate nursing programs for 2004, due to data collection difficulties. In the second phase, we examined master’s theses and doctoral dissertations about the subject in the catalogue of the Nursing Study and Research Center, issued by the Brazilian Nursing Association (CEPEn/ABEn), which contains information about nursing research and researchers, for the period from 1977 to 2004. In the third phase, we searched the databases Lilacs, Medline and ISI for articles extracted from the studies examined in the previous phase. Thirteen (52%) coordinators answered the questionnaire, revealing that only 4 (30.77%) programs offered a research line and subject on worker’s health. Our analysis of the CAPES report 2004 showed that 9 (36%) graduate nursing programs were working in research lines and subjects about this theme. When relating both procedures, we observed incoherence between information given by the coordinators and published in the report. Our investigation at CEPEn resulted in 140 master’s theses and 44 doctoral dissertations about worker’s health, most of which were produced by the University of São Paulo College of Nursing (EE-USP) and Ribeirão Preto College of Nursing (EERP-USP), in this order. The results of this investigation did not cover all information about theses and dissertations produced by the program, as studies concluded in 2005 had not been registered yet. The produced studies gave rise to 50 articles, 36 (72%) from theses and 14 (28%) from dissertations, corresponding to 27.17% of the total number of studies produced in this period. The above mentioned institutions were again responsible for the greatest production, with a change in order. Nursing journals were responsible for disseminating 81.81% of the articles, and 56.81% were published in the journals issued by the institution of origin. This research not only contributes to the identification of nursing knowledge about the relation between work and health, but also supports the graduate programs by analyzing the quality of the information they publish, with a view to future studies and the CEPEn/ABEn catalogue. In turn, this reveals the need for this institution to review the way it catalogues the theses and dissertations.
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Avaliação da força de preensão digital em trabalhadores de enfermagem / Assessment of digital grip strength in nursing professionals

Lelis, Cheila Maíra 18 December 2014 (has links)
Objetivo: O presente estudo pretendeu avaliar a força de preensão digital em trabalhadores de enfermagem a fim de determinar as médias desta força e correlacionar com os fatores pessoais e ocupacionais Métodos: Estudo descritivo, correlacional, quantitativo, realizado em um hospital de ensino de Ribeirão Preto. Os sujeitos foram categorizados por meio de um questionário que abordou características pessoais e profissionais; para a mensuração da força de preensão digital foi utilizado um dinamômetro hidráulico Preston Pinch Gauge® (North Coast Medical - Estados Unidos), por meio deste foram realizadas três mensurações consecutivas para cada medida de força e utilizou-se a média destas pinças para as análises. As coletas de dados foram realizadas em 2013, este estudo recebeu a aprovação de Comitê de Ética e Pesquisa. Compuseram a amostra 41 profissionais de enfermagem do sexo feminino, que trabalhavam no período matutino. Foram realizados testes estatísticos e o nível de significância considerado foi ? = 0, 05; o programa utilizado nas análises foi a IBM SPSS (Statistical Package for Social Science) versão 22.0. Resultados: As trabalhadoras encontravam-se na faixa etária entre 21 e 60 anos; 56,1% eram casadas e 58,5% possuíam filhos; com relação ao nível de escolaridade 43,9% tinham ensino médio completo.No que diz respeito ao vínculo empregatício atual na enfermagem, 56,1% faziam seis horas semanais e 68,3% horas extras neste vinculo; 7,3% possuíam outro vínculo na área da enfermagem, porém sem realizar horas extras. Já se afastaram do trabalho por motivo de doença 63,4%; referiram sentir dor no dedo da mão 26,8%; 95,1% das trabalhadoras realizavam atividades domésticas em sua própria casa; 70,7% não praticavam atividade física; 58,5% possuíam algum tipo de atividade de lazer, foram observadas ainda doenças osteomusculares (27,3%). Os valores da médias gerais da pinças foram: 3,64 (kgf) polpa-a-polpa,3,85 (kgf), trípode; 6,08(kgf) lateral.Conclusão: Mesmo que não se tenha identificado uma porcentagem alta em relação a carga horária de trabalho associada as horas extras e o duplo vínculo, as variáveis independentes identificadas, influenciaram o desempenho dos testes de preensão de pinça, consequentemente, na diminuição bilateral das forças de preensão das pinças digitais estudadas. Entre as categorias profissionais e as médias de pinça houve correlação positiva e significativa, destacando pinças polpa-a-polpa (mão dominante). A força de preensão digital pode ser um indicador para determinar a função da mão e poder ser usada para indicar o grau de disfunção da extremidade superior acometida, não se pode afirmar que existam alterações relacionadas aos membros superiores das trabalhadoras de enfermagem, mesmo tendo em vista que a literatura infere que muitas das patologias associadas ao membro superior têm como alguns de seus sintomas iniciais a diminuição da força de pinças, fraqueza e dor nos dedos. Seria necessário agregar aos dados avaliados de preensão de digitais mais avaliações, como as clinicas, motoras e sensitivas. Diante do incipiente número de investigações relacionadas à força de preensão digital entre estas trabalhadoras, este estudo pretendeu contribuir na prevenção do desenvolvimento de disfunções ocupacionais, com a sugestão de inserção desta avaliação nos exames médicos admissionais, periódicos, de retorno ao trabalho e demissionais / Objective: This study aimed to evaluate the digital grip strength of nursing staff in order to determine the averages of this strength and correlate it to personal and occupational factors. Methods: Descriptive, co-relational, quantitative study carried out at a teaching hospital in Ribeirão Preto. Subjects were categorised by means of a questionnaire which addressed personal and professional characteristics; for the measurement of digital grip strength the hydraulic dynamometer Preston Pinch Gauge® (North Coast Medical - the United States) was used, with which three consecutive readings were made for each strength measurement and the mean of the pinches was used for the analysis. Data collection was performed in 2013 and this study was approved by the Research and Ethics Committee. 41 female nursing staff members composed the samples, all of whom worked in the morning. Statistical tests were made and the significance level considered was ? = 0.05; the program used for the analysis was IBM SPSS (Statistical Package for Social Science) version 22.0. Results: The workers were aged between 21 and 60 years; 56.1% were married and 58.5% had children; regarding the level of education 43.9% were high- school graduates. Concerning the current nursing employment relationship 56.1% worked six hours per week and 68.3% overtime in such relationship; 7.3% had other nursing labour bonds although not working overtime. 63.4% were away from work due to health complications; 26.8% indicated to suffer from finger pain; 95.1% of the workers performed household chores in their own houses; 70.7% did not do any physical activity; 58.5% had some kind of leisure activity, and osteomuscular conditions were still observed (27.3%). General mean values found were: 3.64 (kgf) pulp to pulp, 3.85 (kgf) three points and 6.08 (kgf) lateral pinch. Conclusion: Although there was not an identification of a higher percentage related to the working hours associated to overtime and double labour bond, the independent variables identified affected the pinch grip test performance, consequently reducing bilaterally the digital pinch grip strengths analysed. There was positive and significant correlation between the professional categories and the pinch means, highlighting pulp to pulp pinch(dominant hand). Digital grip strength can be an indicator to determine hand function and can be used to demonstrate the level of dysfunction of the affected upper limb ends, but it cannot be stated that there are alterations related to the upper limbs of nursing staff, even considering that the literature infers that many pathologies associated to the upper limbs present the reduction of pinch strength and finger weakness and pain as some of their initial symptoms. It would be necessary to add more evaluations to the already analysed data on digital grip, such as clinical, motor and sensitive evaluations. Before the incipient number of investigations related to the digital grip force among these workers, this study intended to contribute to the prevention of the development of occupational dysfunctions, suggesting the further introduction of this evaluation to admission, periodic, return to work and discharge medical examinations
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"Problemas de violência ocupacional em um serviço de urgência hospitalar da cidade de Londrina-Paraná" / Occupational violence complications in a hospital urgency service en Londrina - Paraná.

Cezar, Eliene Simões 14 February 2005 (has links)
A violência no trabalho tem se apresentado como um fator preocupante em muitos hospitais de todo o mundo. Este estudo teve como bjetivo caracterizar os problemas de violência ocupacional, detectados pelos trabalhadores das equipes de enfermagem e médica do Serviço de Urgência Hospitalar. Trata-se de um estudo descritivo e transversal, com abordagem quantitativa dos dados. Foi realizado no Serviço de Urgência (SU) de um hospital geral da cidade de Londrina - Paraná. A população foi constituída de 47 trabalhadores, sendo 33 trabalhadores da equipe de enfermagem e 14 médicos. Os dados foram coletados por meio de entrevistas com os trabalhadores das equipes médica e de enfermagem utilizando-se um roteiro contendo perguntas abertas e fechadas; entrevistas com os gerentes dos serviços médicos e de enfermagem, por meio de aplicação do wokplace violence checklist adaptado à realidade estudada e de consulta documental aos registros de violência contra os trabalhadores do hospital nos últimos setes anos e prontuários dos trabalhadores vitimados. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva. Dentre os trabalhadores da equipe de enfermagem 100% dos enfermeiros, 88,9% dos técnicos e 88,2% dos auxiliares de enfermagem referiram ter sido vítimas de atos de violência no trabalho, assim como 85,7% dos médicos, embora essas agressões não constem dos registros do hospital. As violências sofridas pelos trabalhadores do SU foram 95,2% na forma de agressão verbal, 33,3% por assédio moral e sexual. As violências sofridas pelos trabalhadores causaram sentimentos de tristeza, raiva, irritação, ansiedade e estresse. Os principais fatores de risco de violência ocupacional, evidenciados foram: desequilíbrio emocional dos pacientes (70,2%), falta de pessoal treinado para lidar com situações de violência (48,9%), sobrecarga de demanda de pacientes atendidos (46,8%). Em relação à segurança do ambiente de trabalho, os gerentes dos serviços médicos e de enfermagem consideraram que o SU oferece moderada segurança aos trabalhadores, constataram a ausência de alarmes e detectores de metais, e de vigias/guardas para manter segurança. Os resultados evidenciaram que apenas oito registros de violência ocupacional foram documentados em sete anos e que em 50% dos registros, os trabalhadores de saúde foram os acometidos por atos de violência, principalmente os auxiliares de enfermagem, que foram agredidos fisicamente por pacientes. Medidas preventivas para a violência ocupacional e educação permanente para todos os trabalhadores devem ser implementadas no serviço estudado visando à segurança no trabalho e à qualidade da assistência prestada. / Violence at the workplace has presented itselt as a worrying factor amongst many hospitals around the world. The aim of this study was to characterize occupational violence complications noticed by medical and nursing teams workers in a hospital urgency service. It is a descriptive and transversal study with a quantitative data approach set at the urgency ward of a general hospital in Londrina-PR. The population was configured by 47 workers, 33 were from the nursing team and 14 were medical doctors. The data were gathered through interviews with the medical and nursing teams using a form with open and closed questions, interviwes with the medical and nursing staff managers by the application of a workplace violence checklist adapted to this specific reality and review of violence registry suffered by the hospital staff in the last 7 years and their medical records. The information was analysed through descriptive statistic. Among the nursing team 100% of nurses, 88.9% of technicians and 88.2% of auxiliary nurses said that they had been victims of violence at the workplace. Likewise 85.7% of doctors said the same thing although not documented. The violence afflicted on these workers were 95.2% due to verbal assault and 33,3% due to moral and sexual. The violence suffered by the workers caused them sadness, anger, irritation, anxiety and stress. The main risk factors to occupational violence were: patients’ emmotional unbalance (70,2%), lack of staff prepared to deal with violent situations (48.9%) and patient overload (46.8%). Concerning safety at workplace, the manager of medical and nursing teams consider that the urgency service provides medium safety to workers and point to absence of alarms devices and metal detectors as well as security guards to keep safety. Results showed that only 8 occupational violence registries were documented throughout 7 years and 50% involved health workers that suffered violence, mainly auxiliary nurses that were physically injured by patients. Preventive measures to occupational violence and permanet education to all workers should be applied at the studied service in order to improve safety at the workplace and quality to the assistance given.
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Avaliação e proposta de promoção da resiliência nos trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário / Evaluation and proposal to promote resilience in nursing workers of a university hospital

Silva, Silmar Maria da 02 February 2017 (has links)
Introdução: Os trabalhadores de enfermagem estão inseridos em um contexto laboral que tem contribuído para as desordens física e mental, mas que também pode ser fonte de prazer. Neste cenário, a resiliência, como ferramenta de construção humana, busca enfatizar as potencialidades e fortalezas do trabalhador, a encontrar um ponto de equilíbrio para o enfrentamento das adversidades laborais, e trazer à tona aqueles recursos dos quais o trabalhador não tem consciência de sua existência ou da sua capacidade de mobilizá-los. Objetivos: Mensurar o nível de resiliência em trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário; verificar os fatores associados a resiliência dos trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário; e propor um modelo para promoção da resiliência em trabalhadores de enfermagem. Método: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, de corte transversal, com abordagem quantitativa, realizado com trabalhadores de enfermagem, de um hospital universitário, que atuavam na assistência direta aos pacientes e, no mínimo, há 6 meses na instituição. Foram aplicados dois instrumentos para coleta de dados: um questionário de caracterização sociodemográfica e profissional e a Escala de Resiliência. Resultados: O escore médio da Escala de Resiliência dos 375 participantes foi de 138,7 pontos (dp=18,3), variando de 36,0 a 174,0 pontos e mediana de 142,0 pontos. A maior proporção de trabalhadores reportou nível moderadamente baixo/moderado (45,3%; 170), seguido pelo nível moderadamente alto/alto (39,5%; 148), sendo que 15,2% (57) apresentaram baixo nível de resiliência. A resiliência teve associação positiva com a idade, com o tempo de trabalho na instituição e com o tempo de trabalho na profissão, sendo que quanto mais elevadas, maior o escore da Escala de Resiliência. Na regressão linear, a interpretação do modelo é: para cada ano de idade ocorre aumento de 0,289 pontos na Escala de Resiliência. O modelo para promoção de resiliência se constituiu na elaboração de uma oficina com quatro encontros semanais, em grupo de 8 a 10 trabalhadores de enfermagem, com vistas a promoção dos fatores de proteção, intrínsecos e extrínsecos. Conclusão: O escore médio da Escala de Resiliência nos trabalhadores de enfermagem foi de 138,7 pontos (dp=18,3), contudo, apesar da média estar dentro de um nível mediano, deve-se considerar que os valores da escala de resiliência variaram de 36,0 a 174,0 pontos. Ou seja, houveram trabalhadores com nível alto de resiliência, mas cerca de 15% apresentaram baixo nível de resiliência, indicando uma situação de risco para o adoecimento. As variáveis idade, tempo de trabalho na profissão e tempo de trabalho na instituição foram identificadas como fatores associados à resiliência dos trabalhadores de enfermagem de um hospital universitário. Por outro lado, foi possível evidenciar que o sexo, o estado civil, a escolaridade e a remuneração, bem como as demais variáveis profissionais não são determinantes para a resiliência. Esses achados constituem numa contribuição desta pesquisa aos saberes da resiliência no campo do trabalho, em particular, o da enfermagem, principalmente, por haver poucos estudos que abordem a questão da resiliência em trabalhadores de enfermagem. / Introduction: The Nursing workers are inserted in a labour context which has contributed to the physical and mental disorders, but it can also be a source of pleasure.In this context, the resilience, seeks to emphasize the potentials and strengths of the worker, as a tool for human construction, to find a balance point for the confrontation of labour adversities, and to bring to the fore those resources of which the worker is not aware of his existence or his ability to mobilize them. Objectives: To measure the level of resilience in nursing workers of a university hospital; to verify the factors associated with the resilience of nursing workers of a university hospital; and to propose a model for promote resilience in nursing workers. Method: This is an exploratory, descriptive and cross-sectional study with a quantitative approach, carried out with nursing workers from a university hospital, working in patient care and with at least for 6 months at the institution. Two instruments were used for data collection: a sociodemographic and professional characterization questionnaire and the Resilience Scale. Results: The mean score of the 375 participants of the Resilience Scale was 138.7 points (sd = 18.3), ranging from 36.0 to 174.0 points and a median of 142.0 points. The highest proportion of workers reported a moderately low/moderate level (45.3%, 170), followed by moderately high/high level (39.5%, 148), and 15.2% (57) had a low level of resilience. Resilience had positive association with age, working time in the institution and working time in the profession, being the highest, largest score of the Resilience Scale. In linear regression, the interpretation of the model is: for each year of age occurs an increase of 0.289 points in the Resilience Scale. The model for promotion of resilience consisted in the elaboration of a workshop with four weekly meetings, in a group from 8 to 10 nursing workers, with a view to promoting protection, intrinsic and extrinsic factors. Conclusion: The mean score of the Resilience Scale in nursing workers was 138.7 points (sd = 18.3), however, although the average was within a median level, it should be considered that the values oh the Resilience Scale ranged from 36.0 to 174.0 points. In other words, there were workers with a high level of resilience, but about 15% showed low level of resilience, indicating a risk situation for the illness. The variables age, working time in the profession and working time in the institution were identified as factors associated with resilience of nursing workers in a university hospital. Otherwise, it was possible to show that gender, marital status, education and remuneration, as well as other variables professional are not determinant for resilience. These findings constitute a contribution of this research to the knowledge of resilience in the field of work, in particular, the nursing, mainly because there are few studies that address the issue of resilience in nursing workers.

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