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Eficiência do tratamento com hormônios T3 E T4 como alternativa ao treinamento físico aeróbio para melhorar o remodelamento cardíaco e a capacidade física de ratos wistar após o infarto agudo do miocárdio experimental

Teixeira, Rayane Brinck January 2018 (has links)
Introdução: Sobreviventes ao infarto agudo do miocárdio enfrentam declínio progressivo na qualidade de vida, devido a alterações patológicas sistêmicas que levam à insuficiência cardíaca, intolerância ao exercício e limitação da realização de tarefas diárias. O treinamento físico é um método coadjuvante para melhorar a qualidade de vida destes pacientes, porém nem sempre pode ser utilizado com segurança, tornando necessário o desenvolvimento de outras alternativas que possam ser aplicadas nestes casos. O tratamento com T3 e/ouT4 foi recentemente demonstrado como uma alternativa viável para melhorar a função cardiovascular após o infarto. Contudo, ainda é necessário estabelecer uma dosagem e tempo de tratamento adequados, bem como verificar os seus efeitos em outros órgãos como o pulmão e a musculatura esquelética, além de validar este tratamento, o comparando com uma alternativa já utilizada. Objetivo: O presente estudo propôs comparar os efeitos benéficos da baixa dose dos hormônios tireoidianos e o treinamento físico sobre parâmetros de função cardíaca, vasculares, pulmonares e sobre a musculatura esquelética de ratos Wistar após o infarto do miocárdio induzido experimentalmente. Materiais e métodos: Para isso, utilizamos o modelo experimental de indução cirúrgica de infarto agudo do miocárdio em ratos Wistar machos. Os ratos foram divididos em 4 grupos (n=8/grupo): um grupo SHAM, submetido à simulação cirúrgica; e três grupos infarto, submetidos à cirurgia de indução de infarto. Dentre os grupos infarto, o primeiro, assim como o SHAM, não recebeu intervenção; o segundo foi submetido ao treinamento físico em esteira; e o terceiro recebeu hormônios T3 e T4 por gavagem. As duas intervenções foram iniciadas uma semana após o infarto, e ambas foram realizadas 5 vezes por semana (de segunda a sexta), durante 9 semanas. O treinamento físico foi realizado em esteira adaptada para ratos, e o protocolo consistiu em aumento gradual do tempo e intensidade de treinamento até atingir 60 minutos e 40% da velocidade do teste de esforço máximo (realizado na primeira e quarta semana após a cirurgia, e novamente ao final do protocolo). O tratamento com hormônios T3 e T4 foi administrado diariamente por gavagem (T3 a 1,2μg/100g/dia e T4 a 4,8μg/100g/dia). O peso corporal dos animais foi monitorado semanalmente. A avaliação ecocardiográfica, por outro lado, foi monitorada 48 horas e 10 semanas depois da cirurgia. Após a última ecocardiografia, foram analizados os seguintes parâmetros: 1. No ventrículo esquerdo: parâmetros de função e 12 contratilidade a partir da pressão intraventricular, morfometria, estresse oxidativo, expressão de proteínas de manejo do cálcio e marcadores de insuficiência cardíaca e análise histológica de fibrose; 2. No ventrículo direito: morfometria e estresse oxidativo; 3. Na artéria femoral: modulação autonômica central e vascular; 4. No pulmão: morfometria, estresse oxidativo, conteúdo de glicogênio e análise histológica para presença de macrófagos e infiltrado inflamatório; 5. No gastrocnêmio: morfometria, estresse oxidativo, conteúdo de glicogênio e análise histológica de hipertrofia. Resultados: Ambos treinamento físico e tratamento com hormônios T3 e T4 melhoraram a função sistólica do ventrículo esquerdo após o infarto. No entanto, o tratamento com hormônios da tireoide também reduziu a área de infarto e aumentou a fração de ejeção do ventrículo esquerdo, o que não ocorreu com o treinamento físico. Os hormônios T3 e T4 também induziram hipertrofia cardíaca mais intensa, aumento da relação força-frequência de estimulação e melhora das proteínas do manejo do cálcio no ventrículo esquerdo quando comparados ao treinamento físico. O treinamento físico foi mais eficaz na redução de fibrose do ventrículo esquerdo, embora o tratamento hormonal também tenha mostrado bom resultado. Nenhuma das intervenções causou aumento na frequência cardíaca ou alteração nos níveis plasmáticos de T3, T4 ou TSH, e ambas melhoraram marcadores de insuficiência cardíaca. Nenhuma das intervenções teve efeitos no ventrículo direito. Diferente do treinamento físico, o tratamento com hormônios T3 e T4 foi capaz de melhorar a modulação autonômica sobre a variabilidade da pressão arterial sistólica. Ambas as intervenções aumentaram a geração de peróxido pulmonar, concomitantemente à restauração no número de macrófagos e aumento do infiltrado inflamatório. Não houve alteração nos níveis de glicogênio, tanto no pulmão quanto no gastrocnêmio. Ambas as intervenções induziram hipertrofia no músculo gastrocnêmio, embora mais intensa com o tratamento hormonal. No entanto, os hormônios T3 e T4 promoveram aumento no nível de sulfidrilas no gastrocnêmio, o que não ocorreu com o treinamento físico. Conclusão: Ambas as intervenções promoveram benefícios similares à função cardíaca e pulmonar, e melhoraram a capacidade física dos animais infartados. O tratamento com hormônios T3 e T4 proporcionou benefícios adicionais de relaxamento vascular e hipertrofia mais intensa acompanhada de proteção antioxidante no músculo gastrocnêmio quando comparado ao treinamento físico. O tratamento combinado de baixa dose de T3 e T4 não causou efeitos adversos sobre preditores de insuficiência 13 cardíaca, como a alteração dos níveis de T3, T4 e TSH, e o aumento da frequência cardíaca. No entanto, o tratamento com T3 e T4 aumentou a lipoperoxidação e reduziu as defesas antioxidantes no ventrículo esquerdo, o que pode indicar que a dosagem, ou o tempo de tratamento utilizado neste estudo, ainda não é a escolha ideal. Embora sejam necessários mais estudos, o tratamento com baixa dose de hormônios tireoidianos pode vir a ser uma alternativa nos casos em que não há um método eficaz para melhorar a tolerância ao exercício, principalmente em casos de insuficiência cardíaca após o infarto.
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Alterações na microbiota intestinal de ratos Wistar obesos e não-obesos através da administração do extrato comercial de guaraná (Paullinia cupana)

Silveira, Alexandre Kleber January 2018 (has links)
O guaraná (Paullinia cupana) é uma planta nativa da América do Sul, e suas sementes tem sido utilizadas por tribos amazônicas desde antes da colonização. O extrato de guaraná é consumido popularmente nos dias de hoje, entretanto pouco se sabe sobre a relação desse extrato com a microbiota intestinal. A microbiota possui um papel central na absorção de nutrientes da dieta e na regulação do metabolismo energético, sendo modificada na obesidade. A microbiota intestinal também é afetada pelo consumo de compostos vegetais, sendo muitas vezes regulada positivamente por dietas ricas em polifenóis. Todavia, o consumo de extratos vegetais pode gerar um desfecho tóxico, assim como alterações negativas na microbiota. O efeito de extratos ricos em compostos secundários deve ser estudado individualmente. Nesse trabalho avaliamos as alterações no ecossistema intestinal causadas pelo extrato comercial de sementes do Guaraná em animais saudáveis e no contexto da obesidade.Induzimos a obesidade em animais através de uma dieta que mimetiza a dieta ocidental, caracterizada por uma maior quantidade de gordura, sal e açúcar refinado, e uma menor quantidade de fibras. Os animais também foram submetidos ao tratamento com um extrato comercial de Guaraná, cafeína ou salina. A disbiose intestinal foi medida no conteúdo cecal através da amplificação e sequenciamento da porção ribossomal 16S. Também foi medida a atividade enzimática no fígado, rins e intestino delgado, assim como a quantidade de citocinas proinflamatórias no soro. A dieta obesogênica gerou um aumento no ganho de peso e no acúmulo de gordura dos animais comparada com a dieta Chow. Tanto o Guaraná quanto a cafeína não foram capazes de reverter o ganho de peso e o acúmulo de gordura. Também observamos a diminuição da atividade da enzima CAT no rim nos animais que receberam guaraná, independente da dieta. A dieta obesogênica induziu alterações na microbiota intestinal semelhantes às da obesidade, diminuindo a proporção de Bacteroidetes sobre Firmicutes, aumentando o gênero Mucispirilum e diminuindo os gêneros Lactobacillus e Bifidobacterium. Os tratamentos com guaraná e cafeína na dieta Chow diminuíram a proporção B/F, assim como o gênero Bifidobacterium. Observamos um aumento no filo Proteobacteria nos animais do grupo controle obeso. Esse aumento foi revertido pelo tratamento com guaraná. Analisando os gráficos de clusterização e landscape, observamos uma maior distância entre a microbiota dos animais que receberam dietas diferentes do que a dos animais que receberam tratamentos diferentes. Os tratamentos com guaraná ou cafeína modificaram o ecossistema intestinal, mas sem a capacidade de diminuir o acúmulo de gordura ou o ganho de peso. A maior alteração na microbiota foi devido à dieta obesogênica e não aos tratamentos, mostrando que os efeitos anti-obesogênicos do guaraná observados em outros estudos provavelmente não são via microbiota intestinal. / Guarana (Paullinia cupana) is a plant native of South America, and its seedshave been used by Amazonian tribes since before colonization. Guarana extract is consumed popularly today, however little is known about the interactions of this extract with the intestinal microbiota. The gut microbiota plays a central role in the absorption of nutrients from the diet and in the regulation of energy metabolism, being altered in obesity. The intestinal microbiota is also affected by the consumption of plant metabolites and is often regulated positively by diets rich in polyphenols. However, the consumption of plant extracts can generate a toxic outcome, as well as negative changes in the microbiota. Therefore, the effect of plant extracts should be studied individually. In this work, we evaluated the changes in the intestinal ecosystem caused by the administration of a commercial extract of Guaraná seeds in healthy animals and in the context of obesity. We induced obesity in animals through a diet that mimics the western diet, characterized by a higher amount of fat, salt and refined sugar, and a smaller amount of fiber. The animals were also treated with a commercial extract of Guarana, caffeine or saline. Intestinal dysbiosis was evaluated by cecal content, amplification and sequencing of the 16S ribosomal portion. The antioxidant enzymatic activity of the liver, kidney and small intestine was measured as well as the concentration of pro-inflammatory cytokines in the serum. The obesogenic diet increased the weight gain and fat accumulation of the animals compared to the Chow diet. Both Guarana and caffeine were unable to reverse weight gain and fat accumulation. We observed a lower activity of the Glutathione Peroxidase enzyme in the kidney and small intestine in the animals that received obesogenic diet compared to the Chow diet, regardless of the treatment. We also observed the decrease of Catalase enzyme activity in the kidney of animals that received Guarana, regardless of diet. The obesogenic diet induced changes in the intestinal microbiota similar to other works in literature, reducing the proportion of Bacteroidetes/Firmicutes (B/F), increasing the genus Mucispirilum and decreasing the genera Lactobacillus and Bifidobacterium. Guarana and caffeine treatments in the Chow diet decreased the B/F ratio, thus the Bifidobacterium genus. We observed an increase in the phylum Proteobacteria, in the animals of the Obese Control group. This increase in the phylum Proteobacteria, was reversed by the treatment with Guaraná. Analyzing the phylogenetic proximity charts and landscape, we observed a greater distance between the animals that received different diets than animals that received different treatments. Treatments with guarana or caffeine modified the intestinal ecosystem, but without the ability to decrease fat accumulation or weight gain. The major change in the microbiota was due to the obesogenic diet and not to the treatments, showing that the antiobese effects of guarana observed in other studies probably are not via intestinal microbiota.
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Avaliação dos níveis séricos da Cocaine and Amphetamine Regulated Trascript (CART) em díades de puérperas e recém-nascidos com história de exposição ao crack intrauterino em comparação a díades sem exposição

Parcianello, Rodrigo Ritter January 2017 (has links)
A presente dissertação abordou o nível sérico da Cocaine and Amphetamine Regulated Transcript (CART) em uma população altamente vulnerável – díades mães/bebês com história de exposição ao crack na gestação. A CART é um antioxidante endógeno presente desde o período embrionário e ativado por maiores níveis de dopamina. Foram avaliados 57 recém-nascidos expostos (RNE) e 99 não expostos (RNNE), e as suas mães. Utizou-se uma amostragem consecutiva, em um delineamento transversal. Foram considerados potenciais confundidores: dados maternos, como psicopatologia, QI, intensidade do uso de outras substâncias além de crack nos últimos três meses, doenças infecto-contagiosas e outros. Também foram considerados dados dos recém-nascidos (RNs), como apgar, peso e gênero, entre outros. No primeiro artigo, foram comparados os níveis de CART entre RNs com exposição intrauterina (EIU) ao crack vs RNs controles. Além disso, comparamos os níveis séricos de CART entre as mães desses RNs, no período pós-parto imediato. A análise estatística foi através de General Linear Model. A média ajustada da CART foi significativamente maior em RN expostos em comparação aos não expostos (0,18, IC95% 0,09 - 0,27 vs 0,05, IC95% 0,02 - 0,07; p = 0,002, d = 0,68), mesmo considerando-se o efeito da intensidade do uso de álcool nos últimos três meses. Já nas mães, não houve diferença nos níveis da CART entre expostas (mediana = 0,024, amplitude interquartil 1,123, amplitude 0,006222 – 1,126010, n = 44) e não expostas (mediana = 0,031, amplitude interquartil 3,439, amplitude 0,003739 – 3,442805, n= 90, p = 0,08, Mann-Whitney U Test). No segundo artigo, foi analisada a correlação (Spearman correlation test) entre CART no SCU e no sangue periférico materno das usuárias de crack desta mesma amostra. Encontramos correlação direta e moderada (rs= 0,350, p = 0,043). Através dos resultados do primeiro estudo, confirmamos alterações no sistema REDOX destas díades, sendo a CART mais mobilizada na dupla com exposição. A falta de diferença entre as puérperas sugere que a resposta antioxidante endógena possa variar de acordo com a etapa do ciclo vital e, talvez, a cronicidade do estressor – no caso, tempo de uso de crack. Através dos resultados do segundo artigo, concluímos que há um sistema antioxidante endógeno atuando desde cedo no feto em desenvolvimento. Em conjunto, trata-se de dados inovadores, com características de neuroproteção em RNs. Estes achados podem ajudar a elucidar os caminhos neurobiológicos responsáveis pelas alterações de neurodesenvolvimento, contribuindo para a ampliação das possibilidades de intervenções precoces. / The present master’s dissertation addressed the serum level of Cocaine and Amphetamine Regulated Transcript (CART) in a highly vulnerable population - mother/newborn dyads with a history of exposure to crack/cocaine during pregnancy. CART is an endogenous antioxidant present since the embryonic period and activated by higher levels of dopamine. We evaluated 57 exposed and 99 unexposed infants, and their mothers. A consecutive sampling was used in a cross-sectional design. Potential confounders were considered: maternal data, such as psychopathology, IQ, intensity of use of other substances besides crack/cocaine in the last three months, infectious diseases and others. Data on newborns, such as apgar, weight and gender, among others, were also considered. In the first article, we compared the levels of CART among newborns with intrauterine exposure to crack/cocaine vs newborns controls. In addition, we compared the serum levels of CART among the mothers of these newborns in the immediate postpartum period. The statistical analysis was through General Linear Model. The CART adjusted mean was significantly higher in exposed infants compared to non-exposed infants (0.18, 95% CI 0.09 - 0.27 vs 0.05, 95% CI 0.02-0.07, p = 0.002, D = 0.68), even considering the effect of the intensity of alcohol use in the last three months. In the mothers, there was no difference in the CART levels between exposed (median = 0.024, interquartile range 1,123, range 0.006222 - 1.126010, n = 44) and not exposed (median = 0.031, interquartile range 3,439, range 0.003739 - 3,442,805, n = 90, p = 0.08, Mann-Whitney U Test). In the second article, the correlation (Spearman correlation test) between CART in the umbilical cord blood (UCB) and the maternal peripheral blood of the crack/cocaine users of this same sample was analyzed. We found direct and moderate correlation (rs = 0.350, p = 0.043). Through the results of the first study, we confirmed changes in the REDOX system of these dyads, with CART being more mobilized in the pair with exposure. The lack of difference between postpartum women suggests that the endogenous antioxidant response may vary according to the stage of the life cycle and perhaps the chronicity of the stressor - in this case, crack/cocaine use duration. Through the results of the second article, we conclude that there is an endogenous antioxidant system acting at an early stage in the developing fetus. Together, these are innovative data, with characteristics of neuroprotection in newborns. These findings may help elucidate the neurobiological pathways responsible for neurodevelopmental changes, contributing to the expansion of the possibilities of early intervention.
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Efeitos da suplementação de vitamina A nos parâmetros redox e resposta inflamatória de ratos Wistar treinados

Petiz, Lyvia Lintzmaier January 2017 (has links)
A vitamina A (VA), uma vitamina lipossolúvel obtida na dieta, exerce um papel fundamental em vários processos fisiológicos e metabólicos, como a transcrição genética e a resposta imune. É armazenada no fígado, e frequentemente utilizada como antioxidante. A ingestão de suplementos é uma prática comum para a prevenção do estresse oxidativo, especialmente um estresse induzido por exercício. Dependendo da carga, a sinergia entre exercício, equilíbrio redox e sistema imunológico pode ser prejudicial, e é possível usar a suplementação como estratégia para a prevenção de lesões. Neste estudo, investigamos o papel da suplementação de VA nos parâmetros redox e resposta inflamatória do soro, músculo esquelético e fígado de ratos Wistar adultos treinados. Durante oito semanas, os animais foram submetidos a um treino de natação 5x por semana e ingestão diária de 450 equivalentes de retinol. A VA comprometeu a capacidade antioxidante total do soro adquirida pelo exercício, sem alteração nos níveis de IL-1β e TNF-α. No músculo esquelético, a VA causou peroxidação lipídica e dano proteico sem interferir na atividade das enzimas antioxidantes; no entanto, a VA diminuiu o imunoconteúdo de SOD1 e SOD2. Além disso, a VA diminuiu o imunoconteúdo da citocina anti-inflamatório IL-10 e da chaperona HSP70, duas proteínas importantes no processo de adaptações ao exercício e prevenção de danos teciduais. No fígado, a VA também causou dano lipídico e proteico, além de inibir o aumento da expressão de HSP70. O exercício sozinho aumentou a atividade das enzimas antioxidantes, e a VA inibiu esse aumento. Ainda assim, as citocinas pró-inflamatórias IL-1β e TNF-α apresentaram níveis mais baixos e a anti-inflamatória IL-10 aumentou no grupo exercitado e suplementado com VA. Ambos os grupos exercitados apresentaram níveis mais baixos do imunoconteúdo do receptor RAGE, mostrando que a VA não afetou esse fator. Em conclusão, no músculo esquelético, a suplementação de VA causou dano oxidativo e atenuou algumas importantes adaptações positivas adquiridas com o exercício; no entanto, apesar de a VA ter causado danos oxidativos no fígado, exerceu efeitos protetores liberando mediadores pró-inflamatórios. Portanto, a suplementação com VA parece ser prejudicial para o músculo esquelético, o tecido mais recrutado durante o treino, sem prejuízo para o local onde ocorre seu armazenamento e metabolismo, o fígado. / Vitamin A (VA), a fat-soluble vitamin obtained in daily diet, exerts a fundamental role in several physiological and metabolic processes, such as gene transcription, and the immune response. It is stored in the liver, and usually applied as an antioxidant. Supplement intake is a common practice for oxidative stress prevention, especially an exercise-induced stress. Depending on the working load, exercise, redox balance, and immune system synergy can be harmful, and supplementation can be applied as a strategy for injury prevention. In this study, we investigated the role of VA supplementation on redox and immune responses in the serum, skeletal muscle and liver of adult Wistar trained rats. Over eight weeks, animals were submitted to swimming exercise training 5x/week and a VA daily intake of 450 retinol equivalents/day. VA impaired the total serum antioxidant capacity acquired by exercise, with no change in IL-1β and TNF-α levels. In skeletal muscle, VA caused lipid peroxidation and protein damage without differences in antioxidant enzyme activities; however, immunocontent analysis showed that expression of SOD1 was downregulated, and upregulation of SOD2 induced by exercise was blunted by VA. Furthermore, VA decreased anti-inflammatory IL-10 and HSP70 immunocontent, important factors for positive exercise adaptations and tissue damage prevention. In the liver, VA also caused lipid and protein damage, in addition to inhibiting the increase of HSP70 expression. Exercise alone increased the activity of antioxidant enzymes, and VA inhibited this improvement. Still, pro-inflammatory cytokines IL-1β and TNF-α showed lower levels and anti-inflammatory IL-10 was increased in the exercised group supplemented with VA. Both exercised groups had lower levels of the receptor RAGE immunocontent, showing that VA did not affect this factor. In conclusion, VA caused oxidative damage and blunted some important positive adaptations acquired with exercise in the skeletal muscle; however, even though VA caused oxidative damage in the liver, it exerted protective effects by releasing pro-inflammatory mediators. Therefore, VA supplementation appears to be detrimental to skeletal muscle, the most recruited tissue during exercise training, without harm for its storage and metabolism site, the liver.
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Mediação de respostas imunes e do sistema de defesa antioxidante pelo cortisol em pacu (Piaractus mesopotamicus) /

Neyrão, Iuri Moraes. January 2017 (has links)
Orientador: Elisabeth Criscuolo Urbinati / Coorientadora: Jaqueline Dalbello Biller Takahashi / Banca: Luis Henrique Montrezor / Banca: Marisa Narciso Fernandes / Resumo: O objetivo deste trabalho foi avaliar se o sistema imune inato e o sistema antioxidante hepático são mediados pelo cortisol circulante, em condições de elevação exógena e endógena do hormônio em pacu. Os peixes foram submetidos aos tratamentos: alimentados com ração comercial RC controle (C); alimentados com RC contendo 400 mg de hidrocortisona / kg (HC); expostos a captura por 2 minutos seguida de exposição aérea por 4 minutos (E). No dia da amostragem, os grupos C e HC foram alimentados com a respectiva ração e amostrados 1, 3, 6, 24 e 72 horas depois (n=9), enquanto o grupo E foi alimentado com RC, no mesmo horário dos outros grupos, em seguida exposto ao estressor e amostrado 1, 3, 6, 24 e 72 horas depois. Os peixes tiveram sangue, fígado e baço coletados. No sangue foram determinadas: a concentração de cortisol, glicose, atividade respiratória de leucócitos ARL, concentração sérica de lisozima (CSL) e atividade hemolítica do sistema complemento (AHC). O fígado foi utilizado para determinação da atividade das enzimas catalase (CAT) e glutationa peroxidase (GPx). O baço foi utilizado para cálculo do índice esplenossomático e análise histológica para observação de polpa branca, polpa vermelha, melanomacrófagos e centros de melanomacrófagos. Os resultados obtidos demonstraram que o estresse exógeno e endógeno, de modo geral, elevaram as concentrações sanguíneas de cortisol e glicose. Inicialmente (3 horas), o estresse de manejo aumentou a ARL, mas de modo geral a elevação do... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of this study was to evaluate if the innate immune system and the hepatic antioxidant system are mediated by circulating cortisol, under conditions of exogenous and endogenous elevation of the hormone in pacu. The fish were submitted to the treatments: fed with commercial RC fed control (C); fed with RC containing 400 mg hydrocortisone / kg feed (HC); exposed to capture for 2 minutes followed by air exposure for 4 minutes (E). On the sampling day, the groups C and HC were fed with the respective feed and sampled 1, 3, 6, 24 and 72 hours later (n= 9), while group E was fed as the other groups, then exposed to the stressor and sampled 1, 3, 6, 24 and 72 hours later. The fish had blood, liver and spleen collected. In the blood it were determined: the concentration of cortisol, glucose, respiratory activity of leukocytes ARL, serum concentration of lysozyme (CLS) and complement haemolytic activity (ACH). The liver was used to determine the activity of the enzymes catalase (CAT) and glutathione peroxidase (GPx). The spleen was used to calculate the splenosomatic index and histological analysis for observation of white pulp, red pulp, melanomacrophages and melanomacrophage centers. The results obtained demonstrated that exogenous and endogenous stress, in general, increased blood concentrations of cortisol and glucose. Initially (3 hours), the stressful handling increased ARL, but in general the elevation of cortisol was associated with a reduction of ARL and AHC, as well as the activity of the GPx and CAT enzymes. The stressful handling additionally caused the appearance of melanomacrophages and melanomacrophage centers in the spleen, suggesting cellular damage in this lymphoid organ. / Mestre
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Avaliação do potencial antioxidante e antiglicante de fitoterápicos utilizados para os sintomas de climatério /

Gomes, Amanda da Costa. January 2016 (has links)
Orientador: Regildo Márcio Gonçalves da Silva / Banca: Cássia Roberta Malacrida Mayer / Banca: Patricia Soares Santiago / Resumo: O climatério é uma fase biológica na vida da mulher em que ocorre a transição do período reprodutivo e o não reprodutivo, caracterizado pela diminuição da produção hormonal e consequentemente a cessação permanente dos ciclos menstruais associados ao decréscimo da função ovariana. Sendo assim, a necessidade de investigação clínica em mulheres no período do climatério torna-se necessária à medida que aumenta a expectativa média de vida da população. Terapias alternativas são estudadas e avaliadas, dentre elas destacam-se as preparações à base de plantas, denominadas de fitoterápicos. Este trabalho avaliou o potencial antioxidante nos fitoterápicos a base de Cimicifuga racemosa, Trifolium pratense, Humulus lupulus e Morus nigra utilizados para sintomas do climatério, por meio dos testes in vitro de sequestro de radical livre estável DPPH, potencial redutor de ferro (FRAP), atividade sequestradora do radical óxido nítrico (NO), inibição da peroxidação lipídica (TBARS) e pelo método de inibição da hemólise oxidativa em eritrócitos humanos. Também foram avaliadas in vitro a capacidade antiglicante e antioxidante, pelos sistemas albumina sérica bovina (BSA) /ribose e do sistema BSA/Metilglioxal, na presença ou ausência do agente oxidante Cu+2, por meio do ensaio da mobilidade relativa em eletroforese. Foram quantificados os polifenóis e flavonoides totais presentes nos extratos secos. Entre os fitoterápicos, a maior atividade antioxidante tanto para o sequestro de DPPH quanto para o... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Climacteric is a biological phase in life of woman in which occurs the transition from reproductive period and non-reproductive, characterized by decreased hormone production and consequently the permanent cessation of menstrual cycles associated with decreased ovarian function. Thus, the need for clinical investigation on women in climacteric period becomes necessary with increasing the average life expectancy of the population. Alternate therapies are being studied and assessed, among them stand out the herbal preparations, called herbal medicines. This work evaluated the antioxidant potential in Cimicifuga racemosa, Trifolium pratense, Humulus lupulus and Morus nigra, used for menopausal symptoms, through in vitro tests DPPH radical scavenging, ferric reducing antioxidant power (FRAP), scavenging of nitric oxide (NO), inhibition of lipid peroxidation (TBARS) and inhibition oxidative hemolysis human erythrocyte. Were also evaluated in vitro anti-glycation and antioxidant potential by Relative Electrophoresis Mobility (REM), using bovine serum albumin BSA with ribose and methylglyoxal, in presence or absence oxidant agent Cu2+. Total polyphenols and flavonoids present in the dry extracts were quantified. Among the herbal medicines, the highest antioxidant activity both for the DPPH radical scavenging as to the FRAP test was detected at dry extract of Humulus lupulus (83.56% and 46.95 µM ET / g of dry extract, respectively). For inhibition of lipid peroxidation the lowest per... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Efeitos do chá mate (llex paraguariensis) na estrutura óssea de ratas na perimenopausa /

Pereira, Camila Scacco. January 2015 (has links)
Orientadora: Ana Cláudia de Melo Stevanato Nakamune / Coorientadora: Adriane Belló-Klein / Banca: Fábio Erminio Mingatto / Banca: Paulo César Ciarlini / Resumo: Perimenopausa é um período marcado pela redução da densidade mineral óssea areal (aDMO) associada com um aumento do estresse oxidativo, e antioxidantes naturais têm sido utilizados como uma alternativa para reverter esta situação. Neste contexto, o presente estudo foi realizado com o objetivo de investigar os efeitos do chá mate (CM) (Ilex paraguariensis), uma bebida com alta capacidade antioxidante, no osso de ratas naturalmente perimenopausadas. Ratas Wistar perimenopausadas foram tratadas com CM na dose de 20 mg/kg de massa corpórea (m.c) durante quatro semanas e foram comparadas ao grupo não tratado. Grupo de ratas adultas foi investigado também, para confirmar os efeitos da perimenopausa. A atividade das enzimas fosfatase ácida resistente ao tartarato (TRAP) e fosfatase alcalina (FAL) foram investigados no plasma. Densidade mineral óssea areal (aDMO), área ocupada pelos adipócitos (AOA), número de osteócitos (N.Ot), volume ósseo trabecular (VTO) e imuno-histoquímica para superóxido dismutase (SOD2), osteoprotegerina (OPG), TRAP e ligante do receptor ativador do fator nuclear-kB (RANKL) foram avaliados no colo femoral. Peroxidação lipídica (MDA) e atividade da SOD foram determinadas em homogenato ósseo. O tratamento com CM foi capaz de atenuar a redução da aDMO, melhorar AOA, N.Ot e VTO. Estes resultados foram seguidos de redução de TRAP e de ALP no plasma e de MDA e SOD2 no osso. O CM minimiza o estresse oxidativo e a reabsorção óssea, atenuando assim a osteopenia de ratas na perimenopausa / Abstract: Perimenopause is a period marked by a reduction in areal bone mineral density (aBMD) associated with increased oxidative stress, and natural antioxidants have been used as an alternative to reverse this situation. In this context, the present study was to investigate the effects of mate tea (MT) (Ilex paraguariensis), a drink with high antioxidant capacity in the bone naturally perimenopausadas rats. Perimenopausadas Wistar rats were treated with MC at a dose of 20 mg / kg body mass (mc) for four weeks and compared with the untreated group. Group of adult rats was also investigated to confirm the effects of perimenopause. The activity of the enzyme tartrate resistant acid phosphatase (TRAP) and alkaline phosphatase (ALP) were investigated in plasma. Areal bone mineral density (aBMD) area occupied by adipocytes (AOA), number of osteocytes (N.Ot), trabecular bone volume (TBV) and immunohistochemistry for superoxide dismutase (SOD2), osteoprotegerin (OPG), TRAP and binder the receptor activator of the nuclear factor-kB (RANKL) were evaluated at the femoral neck. Lipid peroxidation (MDA) and SOD activity were determined in bone homogenates. Treatment with MT was able to attenuate the reduction of aBMD improve AOA N.Ot and TBV. These findings were followed by reduction of TRAP and ALP and plasma MDA and SOD2 in the bone. The MT minimizes oxidative stress and bone resorption, thereby attenuating the osteopenia of perimenopausal rats / Mestre
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Variação na disponibilidade de oxigênio e respostas antioxidantes no gastrópode Helix aspersa / Variation in oxygen disponibility and antioxidants responses in the gastropod Helix aspersa

Cravo, Marlize Ferreira 15 April 2011 (has links)
O gastrópode terrestre Helix aspersa (Müller) é um herbívoro generalista, que habita a região mediterrânea. Os gastrópodes terrestres em geral entram em estados dormentes durante o seu ciclo de vida. A dormência é uma forma de inatividade associada a uma redução na taxa metabólica, sem grandes alterações no estado hídrico do animal (Withers & Cooper, 2010). Os gastrópodes terrestres quando saem de um estado dormente podem apresentar um aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (ROS) nas mitocôndrias (Turrens et al., 1982) levando a um quadro de possível estresse oxidativo (Hermes-Lima & Zenteno-Savin, 2002). Cerca de 0,1% a 2% da respiração normal celular in vitro resulta em formação de ânion superóxido (Fridovich, 2004; Murphy, 2009; Hamanaka & Chandel, 2010). Muitos estudos apontam para um aumento na produção de ROS (Duranteau et al., 1998; Chandel et al., 1998; Wood et al., 1999; Killilea et al., 2000) durante a hipóxia. O estresse oxidativo é definido como o desequilíbrio no balanço entre agentes pró-oxidantes e agentes antioxidantes, em favor dos pró-oxidantes, levando a uma perturbação na sinalização e no controle redox e/ou dano molecular (Sies & Jones, 2007). A GSH é o principal grupo sulfidrila não proteico encontrado em células de mamíferos. Esta normalmente em uma concentração de 1 a 10 mM, enquanto a GSSG é encontrada em uma concentração de 10 a 100 vezes menor (Rossi et al., 1995; Griffith, 1999). A GSH atua desativando radicais livres, preservando o status redox celular e defendendo o organismo contra xenobióticos (Meister, 1995a). A ativação do sistema de defesa antioxidante, incluindo aumento da atividade de enzimas antioxidantes, durante situações de depressão metabólica foi chamada de preparo para o estresse oxidativo (Hermes-Lima et al., 1998). Esta ativação protege o organismo durante o hipometabolismo e durante a reoxigenação/despertar de um possível estresse oxidativo. Os objetivos deste estudo foram: analisar as possíveis respostas durante um ciclo de anoxia e reoxigenação do sistema de defesa antioxidante de Helix aspersa com níveis reduzidos de glutationa total (eq-GSH); e examinar a liberação de ROS em mitocôndrias isoladas de Helix aspersa em estivação. O metabolismo de GSH mostrou-se em nosso estudo como importante fator na manutenção do equilíbrio redox de Helix aspersa durante a anoxia e reoxigenação, lidando com um provável aumento de produção de ROS durante a reoxigenação. E durante a estivação, foi demonstrado que as mitocôndrias de glândula digestiva de Helix aspersa liberam mais H2O2 in vitro. Este aumento na liberação de ROS na mitocôndria pode estar relacionado com a indução de respostas antioxidantes, que ocorrem durante a estivação em gastrópodes terrestres em diversos estudos (Hermes-Lima & Storey, 1995; Ramos-Vasconcelos & Hermes-Lima, 2003; Ramos-Vasconcelos et al., 2005) / The gastropod Helix aspersa (Müller) is a generalist herbivore that inhabits the Mediterranean region. The terrestrial gastropods generally go into dormant states during their life cycle. Dormancy is a form of inactivity associated with a reduction in metabolic rate, without major changes in the water status of the animal (Withers & Cooper, 2010). The terrestrial gastropods when they leave a dormant state may experience an increased production of reactive oxygen species (ROS) in mitochondria (Turrens et al., 1982) leading to a potential oxidative stress (Hermes-Lima & Zenteno-Savin, 2002). About 0.1% to 2% of the normal cellular respiration in vitro results in formation of superoxide anion (Fridovich, 2004; Murphy, 2009; Hamanaka & Chandel, 2010). Many studies point to an increased production of ROS (Duranteau et al. 1998; Chandel et al., 1998, Wood et al. 1999; Killilea et al., 2000) during hypoxia. Oxidative stress is defined as the imbalance between pro-oxidant agents and antioxidants in favor of pro-oxidants, leading to a disruption of redox signaling and redox control and/or molecular damages (Sies & Jones, 2007). GSH is the main non-protein sulfhydryl group found in mammalian cells. It´s usually in a concentration of 1 to 10 mM, whereas GSSG is found at a concentration of 10 to 100 times lower (Rossi et al. 1995; Griffith, 1999). GSH acts by disabling free radicals, maintaining the cellular redox status and defending the body against xenobiotics (Meister, 1995a). The activation of the antioxidant defense system, including increased activity of antioxidant enzymes, during situations of metabolic depression is called \"preparation for oxidative stress (Hermes-Lima et al., 1998). This activation protects the body during hypometabolism and during recovery of a possible situation of oxidative stress. The objectives of this study were: to analyze the possible response during a cycle of anoxia and reoxygenation of the antioxidant defense system of Helix aspersa with reduced levels of total glutathione (GSH-eq) and to examine the release of ROS in isolated mitochondria from Helix aspersa in aestivation. The metabolism of GSH presented itself in our study as an important factor in maintaining the redox balance of Helix aspersa during anoxia and reoxygenation, dealing with a probable increase in ROS production during reoxygenation. And during aestivation, it was demonstrated that the digestive gland mitochondria of Helix aspersa released more H2O2 in vitro. This increased release of ROS in mitochondria may be related to induction of antioxidant responses that occur during aestivation in terrestrial gastropods in several studies (Hermes-Lima & Storey, 1995; Ramos-Vasconcelos & Hermes-Lima, 2003, Ramos- Vasconcelos et al., 2005)
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Alterações oxidativas em portadores de doença de Parkinson: correlação com critérios clínicos e estágios da doença

DOMINGUES, Mariângela Moreno 31 August 2012 (has links)
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Nesta doença, ocorre a neurodegeneração do sistema nigroestriatal com alteração da circuitaria neuronal dos núcleos da base levando ao comprometimento motor característico da doença. Os sintomas clássicos são o tremor de repouso, rigidez, acinesia ou bradicinesia e instabilidade postural. A patogênese da DP ainda permanece obscura. No entanto, estima-se que a disfunção mitocondrial e o desenvolvimento de estresse oxidativo na substância negra tenham papel relevante neste processo. O diagnóstico da DP é clinico e normalmente acontece tardiamente, quando a maioria dos neurônios nigrais está degenerada. Alguns trabalhos mostram o efeito neuroprotetor de medicações antiparkinsonianas e isto demonstra que quanto mais precoce a introdução do tratamento melhor o prognóstico à longo prazo da doença. Portanto o desenvolvimento de marcadores periféricos que ajudem no diagnóstico precoce da doença é importante para que se inicie o tratamento a tempo de retardar o avanço da morte neuronal. O objetivo deste trabalho foi verificar a existência de alterações em parâmetros oxidantes e antioxidantes no sangue de pacientes parkinsonianos e sua relação com o estágio da doença e critérios clínicos. Foram avaliados 30 portadores de DP e 30 indivíduos sem a doença. Para avaliar o estágio da doença e caracteres clínicos foram aplicadas as escalas de Hoehn & Yahr e a UPDRS (escala unificada para doença de Parkinson) nos pacientes parkinsonianos. Para avaliar a atividade oxidativa no plasma dos individuos, foi analisada a peroxidação lipídica através da mensuração de produtos da ação de Espécies Reativas de Oxigênio e Nitrogênio (ERON; TBARS) e para avaliar a resposta antioxidante foi feita a avaliação da Capacidade Antioxidante Total (TEAC). Nos grupos DP leve e DP moderado foi encontrado maior valor do TBARS e menor valor do TEAC em relação aos controles e DP grave (p<0,05), confirmando a presença de estresse oxidativo nas fases precoces da DP. Nesta pesquisa esses parâmetros demonstraram serem bons marcadores periféricos do estresse oxidativo, colaborando para um diagnóstico precoce da DP. / Parkinson's disease (PD) is a neurologic disease of the most prevalent. In this disease, have neurodegeneration in the nigrostriatal system with altered neuronal circuitry of the basal ganglia leading to motor impairment characteristic of the disease. The classic symptoms are resting tremor, rigidity, akinesia or bradykinesia and postural instability. The pathogenesis of PD remains unclear. However, it is estimated that the mitochondrial and the development of oxidative stress in the substantia nigra have an important role in this process. The diagnosis of PD is clinical and usually occurs late, when most neurons nigrais is degenerate. Some studies have shown the neuroprotective effect of antiparkinsonian medications, and the earlier introduction of treatment better the long-term prognosis of the disease. Therefore, the peripheral development of markers to assist in early diagnosis is important for to start the treatment time delay the progress of neuronal death. The aim of this study was to verify the existence of alterations in oxidant and antioxidant parameters in blood of PD patients and its relationship with disease stage and clinical criteria. We evaluated 30 patients with PD and 30 individuals without the disease. To evaluate the stage of disease and clinical character were applied Hoehn & Yahr and UPDRS (unified scale for Parkinson's disease) scales in parkinsonian patients. To evaluate the oxidative activity in plasma of individuals, was analyzed by measuring lipid peroxidation products from the action of Reactive Oxygen and Nitrogen (Eron, TBARS) and to evaluate the antioxidant response was made to evaluate the Total Antioxidant Capacity (TEAC). In groups mild DP and moderate DP was found higher TBARS value and lower TEAC value compared to controls and impairment PD (p <0.05), confirming the presence of oxidative stress in the early stages of PD. In this study these parameters proved to be good peripheral markers of oxidative stress, contributing to an early diagnosis of PD.
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Estresse oxidativo hepático no modelo animal de apnéia do sono : efeitos de diferentes tempos de exposição à hipóxia intermitente

Rosa, Darlan Pase da January 2010 (has links)
Síndrome da apnéia obstrutiva do sono (SAOS) é uma doença crônica comum com importantes consequências cardiovasculares e neuropsiquiátricas. Repetidos eventos de apnéia causam hipóxia intermitente (HI) com alteração de função em diferentes sistemas. Na SAOS ocorre períodos de isquemia e de reperfusão, com isso a formação de radicais livres e estresse oxidativo (EO). Diferentes estudos experimentais na SAOS descrevem o envolvimento do EO e como conseqüência dano hepático entre outros, porem não há relatos de tempo de hipóxia intermitente necessários aos animais de experimentação para simular a apnéia e suas complicações. Assim esse trabalho investiga o tempo de hipóxia intermitente, simulando apnéia do sono, necessário para o desenvolvimento de dano oxidativo e tecidual hepático. Foram utilizados camundongos CF-1(n=36) divididos em três grupos: Sham operated (SO); Hipóxia Intermitente durante 21 dias (HI-21) e Hipóxia Intermitente durante 35 dias (HI-35). Ao termino do experimento os animais foram anestesiados e sangue foi coletado para avaliação de enzimas hepáticas: aspartato amino transferase (AST), alanina aminotransferase (ALT) e fosfatase alcalína (FA) que se apresentaram aumentadas no grupo HI-35 e sem diferença significativa no grupo HI-21. Após a morte dos animais, foi retirado o fígado para avaliações bioquímicas e histológicas. O dano hepático foi avaliado pela técnica de TBARS, no qual foi verificado aumento significativo da lipoperoxidação (LPO) no grupo HI-35 em relação ao SO e sem diferença estatística no HI-21. O dano oxidativo ao DNA avaliado por ensaio cometa mostrou aumento significativo de dano no grupo HI-35. A avaliação das enzimas antioxidantes (AOX): Superóxido dismutase (SOD), Catalase (CAT) e Glutationa Peroxidase (GPx), apresentaram-se diminuídos significativamente no grupo HI-35. A atividade AOX não enzimático avaliada pela glutationa total foi diminuída no grupo HI-35 em comparação ao SO. A avaliação dos metabólitos do óxido nítrico (NO) nitritos e nitratos apresentaram-se aumentados no grupo HI-35. A análise histológica realizada pela coloração de hematoxilina e eosina (HE), mostrou lesão no tecido hepático no grupo HI-35. Desta forma sugerimos que o tempo necessário de hipóxia intermitente, que simula apnéia do sono, para a lesão hepática e estresse oxidativo seja entre 21 e 35 dias.

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