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Estado energético e redox cardiovascular de ratos suplementados com vitamina A

Rocha, Ricardo Fagundes da January 2010 (has links)
A vitamina A apresenta importantes papéis no sistema cardiovascular, desde a fase embrionária até a vida adulta. Além disso, propriedades antioxidantes são atribuídas a essa vitamina; Contudo, propriedades pró-oxidantes lhe são atribuídas. Portanto, nosso objetivo foi comparar parâmetros energéticos/redox (no sistema cardiovascular) entre animais submetidos a uma suplementação com vitamina A e animais não submetidos a essa suplementação. Ratos adultos Wistar machos foram tratados com 4 diferentes doses (1000-9000 UI.Kg-1.dia-1) de palmitato de retinol ou com salina (controle) ao longo de 3 diferentes períodos (3, 7 e 28 dias). Após o tratamento, a artéria aorta e o coração foram retirados para as análises. Foram avaliados parâmetros de estresse oxidativo em ambas as estruturas, e parâmetros de estresse nitrosativo e energéticos no coração dos animais tratados por 28 dias. A análise estatística foi realizada por Anova de uma via, seguida do pos hoc de Dunnet, com significância de ρ ≤ 0,05. Na artéria aorta, foi observada uma diminuição na lipoperoxidação após 7 e 28 dias, bem como aumento de sulfidril em 3 dias e alterações enzimáticas em todos períodos. No coração, foi detectado um aumento de lipoperoxidação e de carbonilação após 7 e 28 dias e uma dimuição na reatividade não enzimática nos 3 períodos. Alterações enzimáticas foram vistas nos 3 períodos. No período mais longo, foi observado aumento de nitração na fração mitocondrial e diminuição da atividade dos complexos da cadeia transferidora de elétrons. Concluímos que ocorre uma adaptação oposta entre coração e artéria, onde há um aumento de estresse oxidativo no coração e uma diminuição na aorta, no entanto, uma futura análise fisiológica ainda é necessária para se sugerir um ou outro como positivo ou negativo. Além disso, o estresse cardíaco crônico está associado com um possível bloqueio energético e um estado de estresse nitrosativo mitocondrial. / Vitamin A plays important roles on cardiovascular system, since development until adult life. Besides physiological roles, antioxidants properties are also attributed to its. However, pro-oxidants properties have been associated to vitamin A. Therefore, our aim was to compare redox parameters among animals supplemented with vitamin A and one not. Adult male Wistar rats were treated with different doses (1000-9000 IU.Kg-1.day-1) of retinyl palmitate or saline (control) for 3 different periods (3, 7 and 28 days). Thereafter, the aorta artery and the heart were removed to follow analysis. Oxidative stress parameters were assessed in both organs, while nitrosative stress and energetic parameters were evaluated only at heart from animals treated for 28 days. Statistics were conducted with Anova one way, followed by Dunnet’s pos hoc, and significance of ρ ≤ 0.05. On arterial level it was observed a decrease in lipoperoxidation after 7 and 28 days, as well as an increase in sulfhydryl after 3 days and changed enzymatic activity for all periods. In the heart, it was detected an increased lipoperoxidation and carbonyl levels after 7 and 28 days, and a decreased non-enzimatic reactivity for all periods. Additionally, enzymatic changes were also seen. For the chronic treatment we could observe an increase in mitochondrial nitration and a decrease in respiratory chain complexes activities. Thus, we concluded that happens an opposite adaptation between heart and aorta, since there is an increased oxidative stress status in the heart, while in the aorta there is a decreased status. However, a physiological evaluation is needed to suggest what is positive or negative. Furthermore, the cardiac oxidative stress is associated to an energetic impairment and a mitochondrial nitrosative stress.
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Efeitos do estresse por contenção na vigência de dieta palatável em ratos sobre o comportamento e sobre o desbalanço oxidativo no sistema nervoso central

Krolow, Rachel January 2010 (has links)
Foi proposto que animais submetidos a estresse crônico mostram uma resposta ao estresse que pode ser reduzida pela ingestão de alimentos palatáveis (“comfort foods”). No entanto, uma dieta saborosa, rica em açúcar ou gordura, também pode levar a dano oxidativo e lesão neuronal. Assim, o objetivo deste estudo é verificar, em ratos machos e fêmeas, os efeitos da exposição crônica ao estresse durante o acesso livre a ração padrão e a uma dieta altamente palatável sobre o comportamento exploratório, a memória espacial e a ansiedade, bem como o estresse oxidativo e quebras do ADN em duas estruturas do sistema nervoso, hipocampo e estriado. Ratos Wistar machos e fêmeas foram submetidos ao estresse de contenção por 40 dias. A dieta era ração padrão e chocolate ad libitum. O estresse crônico induziu um comportamento do tipo ansioso em ratas fêmeas e o consumo de uma dieta palatável aumentou a atividade locomotora; uma interação também foi observada entre a dieta e estresse, pois a dieta preveniu, ao menos em parte, os efeitos do estresse sobre o comportamento nas fêmeas. Nos ratos machos, a dieta mostrou um efeito facilitador na memória espacial em dias de treinamento. Os resultados também mostraram que o estresse e a dieta induziram aumento no índice de quebras de ADN e um desequilíbrio na atividade de enzimas antioxidantes, catalase (CAT), glutationa peroxidase (GPx) e superóxido dismutase (SOD), nas estruturas estudadas em ambos os sexos, além da perturbação na produção de óxido nítrico, especialmente no hipocampo de ratos machos. Medidas de estresse oxidativo no hipocampo dos ratos machos mostraram que a dieta palatável diminuiu a atividade das enzimas GPx, CAT e da razão SOD:CAT. O estresse crônico mostrou uma tendência em aumentar a produção de óxido nítrico enquanto que a dieta diminuiu. Nas fêmeas, a exposição ao estresse crônico diminuiu a atividade da SOD e a dieta aumentou o potencial antioxidante reativo total (TRAP). Na exposição ao estresse agudo, foi observado, no hipocampo dos ratos machos, que o estresse agudo aumentou as quebras de ADN e houve uma tendência de aumentar a atividade da SOD, enquanto que a dieta palatável diminuiu a atividade desta enzima. Concluindo, observou-se que ratas fêmeas parecem ter maior susceptibilidade aos efeitos do estresse, e que o acesso a uma dieta palatável foi capaz de neutralizar alguns efeitos comportamentais do estresse. No entanto, esta mesma dieta induziu um aumento do estresse oxidativo e de quebras do ADN, especialmente nos machos. Além disso, uma única exposição ao estresse por contenção apresentou, no hipocampo de ratos machos, aumento nas quebras de ADN e a dieta induziu alterações na atividade de enzimas antioxidantes. O estresse por contenção e o consumo de uma dieta palatável induziram um estado de maior susceptibilidade ao estresse oxidativo em diferentes estruturas cerebrais, considerando alterações na atividade das enzimas antioxidantes e nas quebras ao ADN e também na produção de óxido nítrico. / It has been proposed that animals subjected to chronic stress show a stress response that can be reduced by the intake of highly palatable foods (“comfort foods”). However, a palatable diet, rich in sugar or fat, can also lead to oxidative damage and neuronal injury. So, the aim of this study is to verify, in male and female rats, the effects of exposure to chronic stress during free access to regular chow and to a highly palatable diet, on exploratory, spatial memory and anxiety-like behavior, on oxidative stress and on DNA breaks in two structures of the nervous system, hippocampus and striatum. Wistar rats male and female were submitted to restraint stress for 40 days. The diet was standard chow and chocolate, ad libitum. Chronic stress induced anxiety-like behavior in female rats and the consumption of a palatable diet increased the number crossing and an interaction was also observed between diet and stress. In male rats, the diet showed a facilitatory effect on spatial memory on training days. About oxidative stress, the results showed stress- and diet-induced DNA breaks and an imbalance in the activity of antioxidants enzymes, such as CAT, GPx and SOD in the both structures, besides disturbed production of nitric oxide especially in male rats hippocampus. About oxidative stress, in the hippocampus of male rats, the palatable diet decreased GPx, CAT activities and SOD:CAT ratio and chronic stress showed a tendency to increase the production of nitric oxide, while the diet decreased it. In female rats, the exposure to chronic stress decreased SOD activity and diet incresead TRAP. Acute stress increased DNA breaks and showed a tendency to increase SOD activity. In addition, we observed that female rats appear to have higher susceptibility to the stress effects evaluated, and that access to a palatable diet was able to counteract some behavioral effects of stress. However, this same diet induced oxidative stress and increased DNA breaks, especially in males. Furthermore, a single exposure restraint stress showed increased DNA breaks in the hippocampus of male rats. Restraint stress and consumption of a palatable diet induced a state oh higher susceptibility to oxidative stress in different brain structures, considering the altered activities of antioxidant enzymes, production nitric oxide and DNA breaks.
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Efeitos da dehidropiandrosterona (DHEA) sobre o metabolismo muscular e a função renal em ratos diabéticos

Jahn, Matheus Parmegiani January 2010 (has links)
A diabetes melito é caracterizada por um grupo de distúrbios metabólicos resultantes de defeitos na secreção de insulina, na ação da insulina ou em ambos. A hiperglicemia crônica da diabetes está associada a danos a longo prazo a diversos órgãos, principalmente olhos, rins, nervos, coração e vasos sangüíneos, e estas complicações possuem uma relação direta com um desequilíbrio redox nestes órgãos. Diferentes substâncias tem sido experimentadas como estratégias para a prevenção das complicações da diabetes, especialmente substâncias com potencial antioxidante, como a dehidroepiandrosterona (DHEA). A DHEA é um hormônio esteróide endógeno envolvido em diversas funções biológicas, mas seus efeitos sobre o metabolismo muscular e sobre a função renal na diabetes ainda não estão completamente claros. Este estudo teve como objetivo estudar os efeitos do tratamento crônico com DHEA, em ratos controles e diabéticos, sobre alguns parâmetros metabólicos, funcionais e do estresse oxidativo no músculo esquelético e nos rins, por meio da análise do metabolismo da glicose, da expressão da Akt e do GLUT4, do peróxido de hidrogênio e dos níveis de tiorredoxina (Trx) no músculo esquelético; bem como a análise da função renal, do metabolismo da glicose, da expressão do Fator Transformador de Crescimento β1 (TGF-β1) urinário e dos níveis de glutationa no tecido renal. Ratos diabéticos foram tratados com injeções subcutâneas de DHEA na dose de 10 mg/kg diluída em óleo, uma vez por semana, por cinco semanas. Os resultados mostraram que houve uma diminuição na glicose plasmática, provavelmente ligada a um aumento na oxidação da glicose no tecido muscular, ou ao aumento da captação por outros tecidos. Apesar do aumento na expressão do GLUT4 no músculo dos ratos tratados com DHEA, somente os animais controles apresentaram maior captação de glicose, mostrando que o GLUT4 pode estar presente em maior quantidade, mas não estar ativo nos ratos diabéticos tratados com DHEA. Os baixos níveis da Akt e da Trx nos diabéticos foram reduzidos ainda mais com o tratamento com DHEA, indicando um ambiente favorável ao desequilíbrio redox no músculo. Os ratos diabéticos tratados com DHEA apresentaram níveis de creatinina plasmática mais elevados e o clearance de creatinina foi menor. A captação e a oxidação de glicose foram menores na medula renal dos ratos diabéticos tratados com DHEA. O TGF-β1 urinário e os níveis de glutationa total foram maiores nos ratos diabéticos tratados com DHEA. O tratamento com DHEA parece ser prejudicial para o tecido renal, já que reduziu a taxa de filtração glomerular, diminuiu o metabolismo na medula renal e aumentou a expressão do TGF-β1 urinário, e a resposta compensatória do sistema da glutationa, provavelmente através de um mecanismo envolvendo um efeito pró-oxidante ou prófibrótico deste esteróide ou de algum de seus derivados. Embora tenha ocorrido uma redução na glicemia, e este poderia ser um efeito favorável, foram observados diversos efeitos prejudiciais, como a redução na Akt e na Trx no músculo, a redução no metabolismo e na função renal, o aumento no TGF-β1 urinário e a geração de um ambiente mais favorável ao desequilíbrio redox nestes tecidos. Desta forma, mais estudos são necessários para se obter uma melhor compreensão dos efeitos deste hormônio na diabetes. / Diabetes mellitus is characterized by a group of metabolic disorders resulting from defects in insulin secretion, insulin action or both. The chronic hyperglycemia of diabetes is associated with long-term damage to various organs, especially eyes, kidneys, nerves, heart and blood vessels, and these complications have a direct relationship with a redox imbalance in these organs. Different substances have been tried as a strategy for preventing complications of diabetes, especially substances with antioxidant potential, such as dehydroepiandrosterone (DHEA). DHEA is an endogenous steroid hormone involved in a number of biological functions, but its effects on muscle metabolism and on renal function in diabetes are not yet fully understood. The aim of this study is to assess the effect of chronic DHEA treatment in diabetic and control rats on some metabolic and funcional parameters and on oxidative stress in skeletal muscle and kidneys, through the analysis of glucose metabolism, the expression of Akt and GLUT4, hydrogen peroxide and the levels of thioredoxin (Trx) in skeletal muscle, as well as analysis of renal function, glucose metabolism, the expression of urinary Transforming Growth Factor β1 (TGF-β1) and the levels of total glutathione in renal tissue. Diabetic rats were treated with subcutaneous injections of a 10 mg/kg dose of DHEA diluted in oil, once a week for five weeks. The results showed a decrease in plasma glucose, probably linked to an increase in glucose oxidation in muscle tissue, or increased uptake by other tissues. Despite the increased expression of GLUT4 in the muscle of DHEA treated rats, only the control animals showed greater glucose uptake, showing that GLUT4 may be present in higher quantity, but not be active in diabetic rats treated with DHEA. Low levels of Akt and Trx in diabetics were reduced further by treatment with DHEA, indicating a favorable environment to redox imbalance in the muscle. Diabetic rats treated with DHEA had significantly higher plasma creatinine and creatinine clearance was lower. The glucose uptake and oxidation were lower in the renal medulla of diabetic rats treated with DHEA. Urinary TGF-β1 and levels of total glutathione were higher in diabetic rats treated with DHEA. Treatment with DHEA appears to be detrimental to the renal tissue, since it reduced the glomerular filtration rate, decreased metabolism in the renal medulla and increased the expression of urinary TGF-β1 and the compensatory response of the glutathione system, probably through a mechanism involving a pro-oxidant or a pro-fibrotic effect of this steroid or any of its derivatives. Although a reduction in blood glucose occurs, and this could be a favorable effect, were observed several harmful effects such as reduction in Akt and Trx in the muscle, the reduction in metabolism and kidney function, increase in urinary TGF-β1 and generating an environment more conducive to redox imbalance in these tissues. Thus, further studies are needed to gain a better understanding of the effects of this hormone in diabetes.
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Efeitos da suplementação com vitamina A sobre parâmetros bioquímicos, de estresse oxidativo e comportamentais em modelo animal de menopausa por ovariectomia bilateral

Behr, Guilherme Antônio January 2013 (has links)
Introdução: A caracterização de alterações metabólicas, associadas ao aumento nos níveis de estresse oxidativo, em mulheres na menopausa ganhou força na última década. Alterações no estado redox similares às observadas em mulheres durante o declínio da atividade hormonal do ovário podem ser obtidas experimentalmente pela ovariectomia bilateral de ratas. A busca por tratamentos alternativos que possibilitem uma melhora na qualidade de vida da mulher na menopausa é realmente de grande importância. Objetivos: Os objetivos desta tese foram: I – determinar os parâmetros de estresse oxidativo, bioquímicos e de comportamento que distingam ratas Wistar bilateralmente ovariectomizadas (OVX) de ratas sham (controle); II – investigar os efeitos da suplementação com palmitato de retinol (vitamina A) nas doses de 500 ou 1500 UI/kg/dia, durante 30 dias, nos parâmetros previamente citados, com foco no sistema nervoso central (SNC) e sangue/plasma. Resultados I: A ovariectomia causou aumento no ganho de peso corporal e pronunciada atrofia uterina. Diminuição de triglicerídeos, aumento nos níveis de colesterol total, e redução no teor de ácido úrico no plasma. Verificamos aumento nas atividades das enzimas glutationa peroxidase (GPx) e catalase (CAT) no sangue. Diminuição nas defesas antioxidantes totais não enzimáticas (TRAP e TAR) e nos níveis de tióis proteico e não-proteico no plasma, acompanhado pelo aumento no dano oxidativo às proteínas (carbonil). Observamos também que a relação nas enzimas superóxido dismutase/catalase (razão SOD/CAT) encontra-se aumentada no hipotálamo e córtex frontal, o conteúdo de tióis totais (SH) diminuído no hipocampo, acompanhado de aumento na lipoperoxidação (TBARS) em córtex frontal, nas ratas OVX. Além disso, as ratas OVX apresentaram atividade locomotor/exploratória diminuída nos testes de comportamento. Resultados II: Em uma primeira análise, a suplementação com vitamina A foi capaz de melhorar a capacidade antioxidante em ratas OVX, restaurando as defesas tanto enzimáticas quanto não enzimáticas no plasma, e promovendo a redução nos níveis de dano oxidativo às proteínas plasmáticas. Entretanto, em uma segunda análise, a suplementação com vitamina A diminuiu o comportamento exploratório e o teor de SH no hipocampo em ratas sham; promoveu o aumento na relação SOD/CAT no hipocampo, diminuiu o potencial antioxidante total no hipocampo em ambos os grupos sham e OVX, além de promover aumento nos níveis de TBARS em córtex frontal nas ratas OVX. Conclusão: Mesmo que a suplementação com vitamina A tenha apresentando efeitos antioxidantes em plasma, a mesma acaba por induzir um estado pró-oxidante em regiões cerebrais de ratas OVX. Este trabalho relata pela primeira vez que a vitamina A em doses relativamente baixas pode desencadear efeitos completamente distintos dependendo dos tecidos estudados, sugerindo que deve haver cautela em relação ao uso de suplementos com vitamina A durante a menopausa. / Introduction: Menopause has been reported to be associated with increased oxidative stress and metabolic disorders among women worldwide. Disarrangements in the redox state similar to those observed in women during the decline of ovarian hormonal activity can be obtained experimentally through rat bilateral ovariectomy. The search for alternative treatments to improve life quality in postmenopausal woman is really important. Aims of study: I – to evaluate the oxidative stress, biochemical and behavioral parameters that distinguish sham-operated female rats from Wistar rats bilaterally ovariectomized (OVX). II – to investigate the effects of retinol palmitate (a vitamin A) supplementation (500 or 1500 IU/kg/day, during 30 days) on behavioral parameters, brain structures and blood/plasma redox profiles. Results I: Ovariectomy caused an increase in body weight gain, pronounced uterine atrophy, decreased the plasma triglycerides and the uric acid content, but increased the total cholesterol levels. We found that blood peroxidase activities (catalase and glutathione peroxidase) where increased, plasma non-enzymatic antioxidant defenses (TRAP and TAR), and protein and non-protein SH levels where found to be decreased, which was accompanied by an enhancement on protein oxidative damage (carbonyl). Moreover, we observed that increased hypothalamic and frontal cortex superoxide dismutase/catalase (SOD/CAT) ratio where associated with decreased hippocampal thiol content, and accompanied by an increased frontal cortex lipid oxidative damage (TBARS) in OVX rats. Also, ovariectomy affected the locomotor/exploratory activity which was observed in the behavioral tests. Results II: In a first analysis, vitamin A supplementation was capable to ameliorate antioxidant status in OVX rats, restoring both enzymatic and non-enzymatic defenses, and decreasing protein oxidative damage levels in plasma. However, in a second analysis, vitamin A supplementation decreased locomotor/exploratory behavior and total hippocampal thiol content in sham-operated rats, increased hippocampal SOD/CAT ratio and decreased total antioxidant potential in the hippocampus on both sham and OVX groups, and increased cortical TBARS levels in OVX rats. Conclusion: Even though vitamin A supplementation can act as an antioxidant in plasma, it can also induce a pro-oxidant status in determined brain regions of OVX rats. This is the first research in the literature showing that relatively low vitamin A doses have completely different effects depending on the studied tissue, suggesting that some caution need to be taking when regarding the use of vitamin A supplementation during menopause.
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Resveratrol modula a secreção da proteína S100B em células astrogliais expostas à amônia

Bobermin, Larissa Daniele January 2011 (has links)
A amônia é uma neurotoxina implicada em desordens metabólicas cerebrais associadas com hiperamonemia. A neurotoxicidade aguda da amônia pode ser mediada por mecanismos excitotóxicos envolvendo o sistema glutamatérgico, incluindo a ativação do receptor NMDA e o subsequente aumento na concentração de Ca2+. O estresse oxidativo está relacionado à neurotoxicidade da amônia e o óxido nítrico parece estar envolvido nesta condição. Os astrócitos desempenham um papel essencial na proteção dos neurônios contra excitotoxicidade por captar o excesso de amônia e glutamato e convertê-los em glutamina, usando a enzima glutamina sintetase, e também protegendo contra o estresse oxidativo. A proteína S100B, particularmente a S100B extracelular, é usada como parâmetro de ativação ou comprometimento em várias situações de dano cerebral, incluindo hiperamonemia. Antioxidantes, como o resveratrol, apresentam muitos efeitos biológicos, incluindo a modulação de parâmetros gliais como a captação de glutamato, a atividade da glutamina sintetase e a secreção de S100B. Neste estudo, foi investigado o efeito de antioxidantes sobre a secreção de S100B induzida pela amônia em células astrogliais. O resveratrol foi capaz de prevenir o aiumento da secreção de S100B, após 24 h de exposição à amônia, provavelmente via inibição de óxido nítrico e proteína cinase A (PKA). Então, o resveratrol pode ser um possível agente protetor contra a neurotoxicidade induzida pela amônia. / Ammonia is a neurotoxin implicated in brain metabolic disorders associated with hyperammonemia. Acute ammonia neurotoxicity can be mediated by excitotoxic mechanism involving glutamatergic system, including NMDA receptor activation and subsequent increase in intracellular Ca2+ concentration. Oxidative stress is related to ammonia neurotoxicity and nitric oxide can be involved in this condition. Astrocytes play an essential role in protecting neurons against excitotoxicity uptake excess ammonia and glutamate and converting it into glutamine, using enzyme glutamine synthetase and also protected against oxidative stress. S100B protein, particularly extracellular S100B, is used as a parameter of glial activation or commitment in several situations of brain injury, including hyperammonemia. Antioxidants, such as resveratrol, showed many biological effects, including modulation of glial parameters as glutamate uptake, glutamine synthetase activity and S100B secretion. In this study, we investigated the effect of antioxidants on S100B secretion induced by ammonia in astroglial cells. Resveratrol was able to prevent the increase of S100B secretion, after 24 h ammonia exposure, probably via nitric oxide and protein kinase A (PKA) inhibition. Then, resveratrol may be a possible protective agent against neurotoxicity induced by ammonia.
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Avaliação dos efeitos da semente de Linum usitatissimum l. em pacientes com síndrome metabólica

Pilar, Bruna Cocco 21 January 2014 (has links)
Submitted by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2016-04-08T13:27:43Z No. of bitstreams: 1 BRUNA COCCO PILAR.pdf: 2271763 bytes, checksum: 668aaac492356fb278319878e773421f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-08T13:27:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 BRUNA COCCO PILAR.pdf: 2271763 bytes, checksum: 668aaac492356fb278319878e773421f (MD5) Previous issue date: 2014-01-21 / As pessoas tem buscado cada vez mais alimentos funcionais para obtenção de uma dieta mais saudável e equilibrada. Entre esses alimentos, a semente de linhaça tem sido muito estudada devido a sua capacidade de melhorar parâmetros antropométricos, bioquímicos e de estresse oxidativo. Estudos com humanos e animais indicam que o aumento da ingestão de linhaça está inversamente relacionado com os sintomas da Síndrome Metabólica (SM), um distúrbio metabólico multifatorial que vem crescendo rapidamente, tornando-se motivo de grande preocupação. Assim, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da suplementação com semente de linhaça dourada durante 28 dias sobre parâmetros pressóricos, antropométricos, bioquímicos e de estresse oxidativo em pacientes com SM. Para isso, foram selecionados 20 pacientes com SM e 24 voluntários saudáveis (controle), os quais receberam alíquotas de 40g de linhaça dourada para consumo diário durante 28 dias. Coletas de sangue em jejum e medidas antropométricas e pressóricas foram realizadas antes e após o período de suplementação. As análises bioquímicas incluíram perfil lipídico e glicêmico, marcadores cardíacos, renais e parâmetros de estresse oxidativo. Além disso, foi realizada análise fitoquímica da semente de linhaça dourada e análise in vitro de sua atividade antioxidante. A análise fitoquímica demonstrou altas concentrações de compostos polifenólicos, além de um alto poder antioxidante in vitro da semente de linhaça dourada. As análises séricas demonstraram reduções significativas (p<0.05) no perfil lipídico e glicêmico, nos marcadores cardíacos e renais, bem como no dano oxidativo a lipídios e proteínas. Além disso, foi observada uma melhora significativa (p<0.05) nas defesas antioxidantes enzimáticas e não-enzimáticas. Não foram encontradas diferenças significativas nos parâmetros antropométricos, pressóricos e no dano oxidativo ao DNA. Assim, os resultados sugerem que a semente de linhaça dourada pode ser utilizada como adjuvante no tratamento de pacientes com SM, uma vez que melhora parâmetros bioquímicos e de estresse oxidativo. / People have increasingly sought to obtain functional foods in a more healthy and balanced diet. Among these foods, linseed has been widely studied due to its ability to improve anthropometric, biochemical and oxidative stress parameters. Studies in humans and animals indicate that increased intake of linseed is inversely related to the symptoms of metabolic syndrome (MS), a multifactorial metabolic disorder that is growing rapidly, becoming of great concern. The aim of this study was to evaluate the effects of supplementation with golden linseed for 28 days on blood pressure, anthropometric, biochemical and oxidative stress parameters in patients with MS. For this, we selected 20 patients with MS and 24 healthy volunteers (control) , which received aliquots of 40g of golden linseed for daily consumption for 28 days. Fasting blood samples and anthropometric and blood pressure parameters were measured before and after the supplementation period . Biochemical analyzes included lipids and glucose, cardiac and renal markers and oxidative stress parameters. Moreover, phytochemical analysis of golden linseed and analysis of its antioxidant activity was evaluated in vitro. The results showed high concentrations of polyphenolic compounds, and a high antioxidant capacity in vitro of the golden linseed. Serum analyzes showed significant reductions (p < 0.05) in lipid and glycemic profiles, in heart and kidney markers and in oxidative damage to lipids and proteins. Furthermore, a significant improvement (p <0.05) in the enzymatic and non-enzymatic antioxidant defenses was observed. No significant differences were found in anthropometric parameters, blood pressure and oxidative DNA damage. Thus, the results suggest that the golden linseed can be used as an adjunct in the treatment of patients with MS, as it improves biochemical and oxidative stress parameters.
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Avaliação da bioatividade do flavonóide crisina em camundongos submetidos ao estresse crônico moderado e imprevisível

Borges Filho, Carlos 09 August 2014 (has links)
Submitted by Marcos Anselmo (marcos.anselmo@unipampa.edu.br) on 2016-04-08T13:52:06Z No. of bitstreams: 1 Carlos Borges Filho.pdf: 1239455 bytes, checksum: 6ed42bfbe4228eaf1553aaf8e1235c9e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-08T13:52:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carlos Borges Filho.pdf: 1239455 bytes, checksum: 6ed42bfbe4228eaf1553aaf8e1235c9e (MD5) Previous issue date: 2014-08-09 / A relação entre o estresse e a depressão tem sido alvo de intensas pesquisas comportamentais e fisiopatológicas. Dentro deste contexto, estudos postulam que a hipersecreção de cortisol e o desenvolvimento de um quadro de estresse oxidativo são fatores responsáveis pela ocorrência da depressão em indivíduos estressados. Como mecanismo recente de estudo, também está sendo sugerido o papel das neurotrofinas e da enzima Na+,K+-ATPase na fisiopatologia da depressão. Embora vários antidepressivos já estejam disponíveis no mercado, a falta de eficácia na totalidade dos pacientes e a vasta ocorrência de efeitos colaterais adversos constituem uma problemática no tratamento da depressão. Assim, pesquisas têm buscado compostos, principalmente naturais, que possam melhor satisfazer as exigências clínicas sem ocasionar alterações fisiológicas indesejáveis. A crisina é um flavonóide natural abundante no, localmente denominado, maracujá do mato (Passiflora coerulea), e seus efeitos terapêuticos já têm sido explorados em modelos de estresse oxidativo, hiperlipidemia, inflamação, hipertensão e neoplasia, mas seu efeito na depressão ainda é desconhecido. Com isso, objetivou-se neste trabalho analisar o efeito do tratamento oral com o flavonóide crisina por 28 dias em camundongos submetidos ao estresse crônico moderado e imprevisível (CUMS), em parâmetros comportamentais, bioquímicos e neurotróficos, comparando com o efeito da fluoxetina (controle positivo). O CUMS aplicado por 28 dias reduziu os níveis de BDNF (Fator neurotrófico derivado do cérebro) e NGF (Fator de crescimento do nervo) e ocasionou a inibição da atividade da enzima Na+,K+-ATPase no hipocampo e córtex pré-frontal de camundongos. O tratamento com crisina (5 ou 20mg/kg) não só protegeu contra estas mudanças, mas a dose de 20mg/kg ainda elevou o BDNF e o NGF a níveis acima do grupo controle em animais não estressados e em animais submetidos ao CUMS. O CUMS induziu a redução na preferência por sacarose, o aumento no tempo de imobilidade no teste de nado forçado (FST) e o aumento nos níveis plasmáticos de corticosterona. Além do tratamento com crisina (5 ou 20mg/kg) prevenir contra estas alterações nos animais estressados, também se observou o efeito antidepressivo da crisina no FST nos animais não estressados. Os dados acima citados mostram o efeito antidepressivo da crisina em animais não estressados e estressados, de forma equivalente à fluoxetina, sugerindo o possível envolvimento do BDNF e do NGF no efeito antidepressivo da crisina. O protocolo do CUMS reduziu os níveis de tióis não-protéicos (NPSH) e elevou os níveis de espécies reativas (RS) no hipocampo e córtex pré-frontal de camundongos. Como possível mecanismo de resposta a estas mudanças, foi verificada a elevação da atividade das enzimas glutationa redutase (GR), glutationa peroxidase (GPx) e catalase (CAT) no hipocampo e córtex pré-frontal dos camundongos submetidos ao CUMS. O tratamento com crisina (5 ou 20mg/kg) protegeu frente a estas modificações, mostrando o envolvimento da ação antioxidante no efeito antidepressivo da crisina em animais estressados. Em conclusão, estes dados demonstram o efeito antidepressivo da crisina em parâmetros comportamentais e fisiopatolóficos em animais não estressados e em animais estressados, e sugerem o possível envolvimento do BDNF e do NGF no efeito antidepressivo da crisina. Ainda, este trabalho expõe o maracujá do mato como um importante alvo para o estudo dos produtos naturais no combate à depressão e outras doenças do sistema nervoso central, mostrando a fundamentalidade da investigação da funcionalidade e constituição bioativa desta e outras plantas desta região. / The relationship between stress and depression has been subject of the intense behavioral and pathophysiological research. Within this context, studies have postulated that the hypersecretion of cortisol and the development of a framework of oxidative stress are factors responsible for the occurrence of depression in stressed individuals. As a recent study of mechanism, has also been suggested the role of the neurotrophins and of the enzyme Na+,K+-ATPase in the pathophysiology of depression. Although various antidepressants are already available on the market, the lack of efficacy in whole of patients and the wide occurrence of adverse side effects are a problematic in the treatment of depression. Thus, studies have investigated compounds, mainly natural, which can better meet the clinical requirements without causing undesirable physiological changes. Chrysin is a flavonoid abundant in natural, locally called, the bush passionfruit (Passiflora coerulea), and its therapeutic effects have been explored in models of oxidative stress, hyperlipidemia, inflammation, hypertension and cancer, but its effect on depression is still unknown. Thus, this study aimed to analyze the effect of oral treatment with the flavonoid chrysin for 28 days in non-stressed mice and mice subjected to chronic unpredictable mild stress (CUMS) in behavioral, biochemical and neurotrophic parameters, compared with the effect of fluoxetine (positive control). The CUMS applied for 28 days decreased the levels of BDNF and NGF and caused the inhibition of the , Na+,K+-ATPase activity in the hippocampus and prefrontal cortex of mice. Treatment with chrysin (5 or 20mg/kg) not only protected against these changes, but still 20mg/kg increased BDNF and NGF levels above the control group in non-stressed animals and in animals subjected to CUMS. The CUMS induced the reduction in the preference for sucrose, the increase in immobility time in forced swim test (FST) and the increase in plasma corticosterone levels. Besides crysin treatment (5 or 20mg/kg) prevent against these changes in stressed animals, also observed the antidepressant effect of chrysin in the FST in non-stressed animals. The aforementioned data show the effect of antidepressant of crysin in non-stressed and stressed animals, equivalently to fluoxetine, suggesting a possible involvement of NGF and BDNF in the antidepressant effect of chrysin. The protocol CUMS reduced levels of non-protein thiols (NPSH) and raised levels of reactive species (RS) in the hippocampus and prefrontal cortex of mice. As a possible mechanism of response to these changes, we observed the increase in the activity of enzymes glutathione reductase (GR), glutathione peroxidase (GPx) and catalase (CAT) in the hippocampus and prefrontal cortex of mice subjected to CUMS. Treatment with chrysin (5 or 20mg/kg) protected against these changes, showing the involvement of antioxidant action in the antidepressant effect of chrysin in stressed animals. In conclusion, these data demonstrate the antidepressant effect of chrysin on behavioral and pathophysiological parameters in non-stressed and stressed animals, suggesting a possible involvement of BDNF and NGF in the antidepressant effect of chrysin. Still, this work exposes the passion fruit bush as an important target for the study of natural products in the combat of depression and other diseases of the central nervous system, showing the fundamentality of research of functionality and bioactive constitution these and other plants of this region.
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Efeitos da exposição aguda ao cloreto de alumínio (AlCl3) sobre a pressão arterial, reatividade vascular e estresse oxidativo em ratos

Schmidt, Patrícia Medeiros 31 July 2015 (has links)
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O Al pode se acumular em vários órgãos e tem sido associado a diversas doenças, principalmente neurodegenerativas. Entretanto, pouco ainda se sabe sobre seus efeitos no sistema cardiovascular. Assim, este estudo investigou os efeitos da exposição aguda ao cloreto de alumínio (AlCl3) sobre a pressão arterial, o estresse oxidativo e a reatividade vascular de ratos. Para tal, ratos Wistar foram divididos nos grupos: Untreated: veículo (água ultrapura, ip) e AlCl3: dose única de AlCl3 (100 mg/kg ip). A pressão arterial sistólica e diastólica foi avaliada em ratos anestesiados por meio de canulação da artéria carótida imediatamente antes a administração do AlCl3 e após 1h. A reatividade de aorta foi realizada em banho de órgãos e curvas concentração resposta para acetilcolina, nitroprussiato de sódio e fenilefrina foram obtidas na presença e ausência de endotélio, L-NAME (inibidor da óxido nítrico sintase), apocinina (inibidor da NADPH oxidase), TEA (bloqueador dos canais de potássio) e SOD (scavenger de ânion superóxido). A produção de óxido nítrico (NO) foi mensurada em artérias; espécies reativas de oxigênio (EROs), malondialdeído (MDA) e níveis de tióis não-proteicos foram avaliados no plasma, assim como as atividades da superóxido dismutase (SOD), catalase, glutationa-peroxidase e glutationa-S-transferase (GST). A concentração sérica de alumínio após uma única injeção intraperitoneal de AlCl3 atingiu 147,7 ± 25,0 μg/L; esta exposição não alterou a pressão arterial, contudo induziu aos seguintes efeitos: 1) diminuição da resposta vasoconstritora à fenilefrina; 2) aumento da modulação endotelial negativa e biodisponibilidade de NO, bem como a produção de EROs vascular pela NADPH oxidase, principalmente ânions superóxido; 3) aumento dos níveis de MDA e tióis; 4) 8 maior atividade da catalase e GST 5) diminuição da atividade da SOD. Portanto, a exposição aguda ao AlCl3 promove alterações vasculares, e este efeito parece estar associado ao aumento da biodisponibilidade de NO e sua ação sobre os canais de K+, provavelmente atuando como um mecanismo compensatório sobre o estresse oxidativo. Estes resultados sugerem que o Al pode ser considerado como um agente tóxico vascular. / Aluminum (Al) is the most common metal and its high bioavailability points this as an important environmental contaminant. Aluminum can be accumulated in several organs and has been associated with several diseases, mainly neurological disorders. At cardiovascular system, there are not enough evidences of Al-induced dysfunction. We investigated the effects of acute exposure to aluminum chloride (AlCl3) on blood pressure, oxidative stress and vascular reactivity. Male Wistar rats were divided into groups: Untreated: vehicle (ultrapure water, ip) and AlCl3: single dose of AlCl3 (100 mg/kg ip). Systolic and diastolic blood pressure were assessed in anesthetized rats by cannulation of carotid artery immediately before and after one hour of aluminum administration. Aortic rings reactivity was investigated in isolated organ bath and concentration-response curves to acetylcholine, sodium nitroprusside and phenylephrine were performed in the presence and absence of endothelium, the nitric oxide synthase inhibitor L-NAME, the NADPH oxidase inhibitor apocynin, the K+ channels blocker TEA and the superoxide anion scavenger SOD. Nitric oxide (NO) released was studied in arteries; reactive oxygen species, malondialdehyde and nonprotein thiol levels were measured in plasma, as well as superoxide dismutase, catalase, glutathione peroxidase and glutathione-S-transferase activities. Serum aluminum concentration after a single intraperitoneal injection of AlCl3 reaches 147.7 ± 25.0 μg/L. This treatment did not change blood pressure, although inducing the following effects: 1) decreased vasoconstrictor response to phenylephrine; 2) increased negative endothelial modulation and nitric oxide released as well as vascular reactive oxygen species production from NADPH oxidase, mainly superoxide anions; 3) increased malondialdehyde and thiol levels; 4) enhanced catalase and glutathione-S-transferase activities and 5) decreased SOD activity. Therefore, AlCl3-acute exposure promotes vascular changes. This effect seems to be 10 associated with increased nitric oxide bioavailability, possibly acting on K+ channels, seems to occur probably as a compensatory mechanism on oxidative stress. These results suggest that this metal might be considered as a cardiovascular toxic agent.
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Efeito do extrato de folhas de videira orgânica, da variedade Bordô (Vitis labrusca, L.) sobre parâmetros metabólicos e de estresse oxidativo em ratos diabéticos

Lacerda, Denise dos Santos January 2014 (has links)
Diabetes mellitus é uma doença caracterizada por hiperglicemia crônica, resultando em desequilíbrio metabólico e estresse oxidativo e promovendo dano tecidual. Fitoquímicos bioativos, como os polifenóis presentes na uva e seus subprodutos, especialmente quando cultivada sem agrotóxicos, representam alternativa terapêutica para prevenção das alterações metabólicas e oxidativas em indivíduos diabéticos. Portanto, nosso objetivo foi avaliar o efeito de extrato aquoso de folhas de videira, da variedade Bordô (Vitis labrusca), produzida por cultivo orgânico, sobre parâmetros metabólicos e de estresse oxidativo em ratos diabéticos. Foram utilizados ratos Wistar, machos (n = 88), pesando cerca de 300 g, randomicamente divididos em grupos de não diabéticos (CTR) e diabéticos (STZ), sendo o diabete induzido pela administração única de 60 mg/kg de estreptozotocina via intraperitoneal. Os animais receberam doses diárias de salina (grupos: CTR0 e STZ0) ou extrato aquoso da folha da videira orgânica, nas concentrações de 50 mg/kg (grupos: CTR50 e STZ50), 100 mg/kg (grupos: CTR100 e STZ100) ou 200 mg/kg (grupos: CTR200 e STZ200) administrados via gavagem, por 30 dias. No 30o dia, após 30 minutos da última administração, os animais foram decapitados e o sangue troncular coletado para a determinação da glicemia de jejum, triglicerídeos, colesterol total e frações, bem como ureia, creatinina e transaminases (AST e ALT). A resposta metabólica pelo uso do extrato foi avaliada pelo teste oral de tolerância à glicose (28o dia) e variações no consumo alimentar, hídrico e ganho de peso. Os tecidos cardíaco, renal e hepático foram dissecados e homogeneizados para avaliação da lipoperoxidação (TBARS) e da oxidação proteica (quantificação carbonilas), bem como para determinação das concentrações de antioxidantes não enzimáticos (sulfidrilas totais) e da atividade de antioxidantes enzimáticos como superóxido dismutase (SOD) e catalase (CAT). Nossos resultados mostraram que o diabete aumentou a ingestão hídrica e alimentar, bem como reduziu os depósitos de gordura corporal e o peso corporal. Adicionalmente, o diabete aumentou parâmetros séricos como, glicose, triglicerídeos, HDL-C, ureia, AST e ALT. A administração do extrato, na dose de 200 mg/kg, preveniu a perda de gordura epididimal e a redução de peso corporal nos animais diabéticos. Na dose de 50 mg/kg, o extrato reduziu a concentração sérica de LDL-C, ureia e cretinina nos ratos diabéticos. As doses de 50 e 100 mg/kg do extrato preveniram o aumento na atividade da AST. Em relação aos parâmetros oxidativos, o diabete promoveu lipoperoxidação, evidenciado pelo aumento de TBARS no fígado e no coração. A administração do extrato de folha de videira, nas três diferentes doses, reduziu a concentração de TBARS no fígado dos ratos diabéticos. Ainda, o diabete aumentou a concentração de carbonilas, e reduziu os níveis de sulfidrilas totais em todos os tecidos avaliados. Para a oxidação de proteínas, observamos que a administração do extrato, em todas as doses testadas, reduziu a concentração de carbonilas no coração e rins dos ratos diabéticos. No fígado, essa redução ocorreu apenas para as doses de 100 e 200 mg/kg. Houve aumento das defesas antioxidantes não enzimáticas (sulfidrilas totais) no fígado dos ratos diabéticos após administração de qualquer dose de extrato. No entanto, esse aumento foi observado no coração apenas nas doses de 100 e 200 mg/kg e no rim apenas na dose de 50 mg/kg. O diabete aumentou a CAT no fígado e no coração e a SOD no rim de ratos, enquanto que o extrato reduziu a atividade da CAT no fígado na dose de 50 mg/kg e no coração, na dose de 100 mg/kg. No entanto, o extrato reduziu a atividade da SOD no rim de ratos diabéticos apenas na dose de 50 mg/kg. Com base nos nossos resultados podemos concluir que a administração do extrato aquoso de folha de videira orgânica possui potencial terapêutico nos animais diabéticos, evidenciado pela proteção contra perda de peso e do depósito de tecido adiposo, bem como efeito hipocolesterolêmico, hepatoprotetor, cardioprotetor, nefroprotetor e antioxidante. / Diabetes mellitus is a disease characterized by chronic hyperglycemia, resulting in metabolic imbalance, and oxidative stress, promoting tissue damage. Bioactive phytochemicals, such as polyphenols, present in grapes and their sub-products, especially when they are cultivated without pesticides, represent a therapeutic alternative for preventing metabolic and oxidative damage in diabetic individuals. Therefore, our objective was to evaluate the effect of aqueous extract of vine leaves, from the Bordô varietal (Vitis labrusca), produced by organic culture method, on metabolic parameters and oxidative stress in diabetic rats. Male Wistar rats (n=88), weighting around 300 g, were randomized in non-diabetic (CTR) and diabetic (STZ) groups, with diabetes induced by streptozotocin, 60 mg/kg, via intraperitoneal. The rats were given daily doses of saline (CTR0 and STZ0 groups) or organic vine leaves aqueous extract at concentrations of 50 mg/kg (CTR50 and STZ50 groups), 100 mg/kg (STZ100 and CTR100 groups), or 200 mg/kg (STZ200 and CTR200 groups), by oral gavage, for 30 days. On the 30th. day, 30 min from the last administration, rats were decapitated and trunk blood was collected to determine fasting glycemia, triglycerides, total and fractions cholesterol, as well as urea, creatinine, and transaminases (AST and ALT). The effect of the organic vine leaves aqueous extract on metabolic response in rats was evaluated by oral glucose tolerance test (28th. day) and intake of food, water and weight gain. Heart, liver and kidney were dissected and homogenized to evaluate the lipid peroxidation (TBARS) and protein oxidation (carbonyl quantification), as well as the concentration of non-enzymatic antioxidants (free sulfhydryl) and the concentration of enzymatic antioxidants, such as superoxide dismutase (SOD), and catalase (CAT) enzymes activity. Our results showed that diabetes increased water and food intake, and reduced body fat deposits, and body weight in rats. Additionally, diabetes increased serum glycemia, triglycerides, HDL-C, urea, and transaminases. The administration of the extract at dose of 200 mg/kg, prevented the loss of epididymal fat and body weight reduction in diabetic animals. At a dose of 50 mg/kg, the extract reduced the serum concentration of LDL-C, urea, and creatinine in diabetic animals. The doses of 50 and 100 mg/kg of the extract prevented the increase in the AST activity in diabetic rats. As to oxidative parameters, diabetes promoted lipid peroxidation, as evidenced by the increase in TBARS in liver and heart. The administration of the extract of vine leaf, in three different doses, reduced the concentration of TBARS in the liver of diabetic rats. Also, diabetes increased the concentration of carbonyl but reduced levels of free sulfhydryl in all the tissues analyzed. For the oxidation of proteins, it was observed that the administration of the extract at all doses tested reduced the concentration of carbonyls in the heart and kidney of diabetic rats. In the liver, this reduction was observed only for doses of 100 and 200 mg/kg. There was increase non-enzymatic antioxidant defenses (sulfhydryl) in the liver of diabetic rats after administration of any doses of extract. However, this increase was observed in the heart only at doses of 100 and 200 mg/kg and in the kidney, only at doses of 50 mg/kg. Diabetes increased the CAT in the liver and in the heart and it increased the SOD in the kidney of rats. The extract reduced CAT activity in the liver at a dose of 50 mg/kg and in the heart, at a dose of 100 mg/kg. However, the extract reduced SOD activity in the kidney of diabetic rats only at a dose of 50 mg/kg. Based on our results we concluded that the administration of aqueous leaves extract of organic vine presents therapeutic potential in diabetic individuals, as evidenced by protection against weight loss and deposit of adipose tissue, as well as hypocholesterolemic, hepatoprotective, cardioprotective, nephroprotective and antioxidant effects.
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Alterações cerebrais, cardíacas e vasculares em ratos adultos submetidos ao modelo químico experimental de hiper-homocisteinemia leve

Scherer, Emilene Barros da Silva January 2014 (has links)
A hiper-homocisteinemia leve é um fator de risco para doenças cerebrais e cardiovasculares embora os mecanismos subjacentes a essas alterações não estejam completamente elucidados. O objetivo principal desta tese de doutorado foi desenvolver um modelo experimental crônico quimicamente induzido de hiper-homocisteinemia leve em ratos adultos. Usando esse modelo, investigamos alguns parâmetros bioquímicos no sistema nervoso central e periférico, a fim de melhor compreender os mecanismos envolvidos na toxicidade mediada pela homocisteína. A hiper-homocisteinemia leve foi induzida em ratos Wistar através da administração subcutânea de homocisteína (0,03 μmol/g de peso corporal), duas vezes ao dia, do 30° a 60° dia de vida. Ratos controle receberam o mesmo volume de solução salina. Resultados demonstraram que animais submetidos a esse modelo apresentaram níveis plasmáticos de homocisteína de aproximadamente 30 μM. Em relação aos parâmetros bioquímicos, a hiper-homocisteinemia leve experimental induziu estresse oxidativo em plasma, córtex cerebral, coração e aorta, bem como diminuiu a atividade e o imunoconteúdo das subunidades catalíticas α1 e α2 da Na+,K+-ATPase em córtex cerebral e hipocampo de ratos adultos. Por outro lado, não foram observadas alterações nos níveis de mRNA transcrito da Na+,K+-ATPase em nenhuma estrutura cerebral estudada. A hidrólise de ATP, ADP e AMP foi significativamente diminuída em linfócitos e sinaptossomas obtidos de córtex cerebral, mas não foi alterada em soro de ratos adultos. A transcrição da ecto-5'-nucleotidase foi significativamente reduzida, mas a expressão das E-NTPDases não foi alterada em linfonodos mesentéricos de ratos submetidos à hiper-homocisteinemia leve experimental. Foi observado um aumento nos níveis de mRNA transcrito da E-NTPDase1 e ecto-5'-nucleotidase em córtex cerebral de ratos. Os níveis de ATP foram aumentados, enquanto a adenosina foi diminuída no líquor de ratos tratados com homocisteína. Em relação aos parâmetros inflamatórios, foi observado um aumento nos níveis de TNF-α, IL-1β, IL-6 e a quimiocina MCP-1 no hipocampo, enquanto os níveis de IL-1β e a IL-6 foram aumentados em córtex cerebral. Os ratos submetidos à hiper-homocisteinemia leve apresentaram um aumento na atividade da acetilcolinesterase em ambas as estruturas cerebrais testadas; o imunoconteúdo dessa enzima foi significativamente aumentado no córtex cerebral e diminuído no hipocampo, enquanto os níveis de mRNA transcrito da acetilcolinesterase não foram alterados. Perifericamente, a homocisteína aumentou os níveis de TNF-α, IL-6 e MCP-1 em coração e os níveis de IL-6 no soro, mas não alterou a atividade da enzima butirilcolinesterase. Em conjunto, os resultados deste trabalho mostram que a homocisteína promove um estado oxidativo e inflamatório central e periférico além de prejudicar a funcionalidade de enzimas cerebrais importantes. Considerando que a hiper-homocisteinemia leve é prevalente na população e tem sido considerada um fator de risco para o desenvolvimento de doenças cerebrais e cardíacas, o presente modelo experimental pode ser útil na investigação da patofisiologia de doenças causadas pela homocisteína e estratégias de prevenção. / Mild hyperhomocysteinemia is a risk factor for cerebral and cardiovascular diseases although the mechanisms underlying these alterations are not fully understood. The main objective of this doctoral thesis was to develop a chronic chemically-induced model of mild hyperhomocysteinemia in adult rats. By using this model, we investigated some biochemical parameters in the central nervous system and peripheral, in order to better understand the mechanisms involved in homocysteine-mediated toxicity. The mild hyperhomocysteinemia was induced in rats by subcutaneous administration of homocysteine (0.03 μmol/g body weight) twice a day to the 30th to 60 day of life. Control rats received the same volume of saline. Results showed that animals subjected to this model had plasma homocysteine levels of approximately 30 μM. Results demonstrated that the experimental mild hyperhomocysteinemia elicited oxidative stress in plasma, cerebral cortex, heart and aorta and decreased the activity and the immunocontent of the α1 and α2 subunits of the Na+,K+-ATPase in cerebral cortex and hippocampus of adult rats. On the other hand, no change in levels of Na+,K+-ATPase mRNA transcripts in such cerebral structures. ATP, ADP and AMP hydrolysis were significantly decreased in lymphocytes and in the synaptosomal fraction of cerebral cortex, without any alteration in serum of adult rats. The transcript of the ecto-5'-nucleotidase was significantly reduced, but the expression of E-NTPDases were not altered in mesenteric lymph nodes of hyperhomocysteinemic rats. I have been observed an increase in E-NTPDase1 and ecto-5′-nucleotidase transcripts in rat cerebral cortex. ATP levels were increased, while adenosine decreased in cerebrospinal fluid of Hcy-treated rats. In relation to inflammatory parameters, was observed an increase in TNF-α, IL-1β, IL-6 and the chemokine MCP-1 in the hippocampus, while IL-1β and IL-6 levels were enhanced in cerebral cortex. Rats subjected to mild hyperhomocysteinemia presented an increase in acetylcholinesterase activity in both cerebral structures tested; the immunocontent of this enzyme was significantly increased in the cerebral cortex and decreased in the hippocampus while levels of acetylcholinesterase mRNA transcripts were not altered. Peripherally, homocysteine increased TNF-α, IL-6 and MCP-1 levels in the heart and IL-6 levels in serum, but not altered the butyrylcholinesterase activity. Together, the results of this work show that homocysteine promotes central and peripheral oxidative and inflammatory state besides affecting the functionality of important brain enzymes. Whereas mild hyperhomocysteinemia is prevalent in the population and has been considered a risk factor for the development of brain and heart diseases, this experimental model may be useful for the investigation of patophysiology of diseases caused by homocysteine and prevention strategies.

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