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Intervenção Multidisciplinar Baseada na Família: Emagrecimento, Estilos Parentais, Perfil Comportamental e Consumo Alimentar.

Dias, Doralice Oliveira Pires 16 March 2012 (has links)
Submitted by admin tede (tede@pucgoias.edu.br) on 2016-08-18T11:54:00Z No. of bitstreams: 1 Doralice Oliveira Pires Dias.pdf: 4565812 bytes, checksum: 14c7448cb864225bccf312823733250c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-18T11:54:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Doralice Oliveira Pires Dias.pdf: 4565812 bytes, checksum: 14c7448cb864225bccf312823733250c (MD5) Previous issue date: 2012-03-16 / Obesity is associated with physical inactivity and with high consumption of hyper caloric foods. In children, this disease, shows to be correlated with internalizing behavioral problems and, in addition, causes damage to most organic systems. The group of educational practices (Parental Styles) can reduce or increase the risk of children’s overweight. Family based behavioral treatments for overweight have been developed for over 25 years and short and long term results of these have show their efficacy. The purpose of this study was to build a child-oriented group intervention program and evaluate which of two family roles – mediator (the person aids in the loss of weight) or participant (when the person loses weight) – shows to be the most effective in the reduction of Body Mass Index (BMI). Thirty children with percentile 85 and ages between 8 and 12 years, and 26 caregivers with BMIs 25 participated in the study. The results showed that the children with mediator caregivers followed rules better and reduced their BMI the most. Playful strategies favored motivation and participation in the interventional multidisciplinary approach, which indicates the importance of the implanting programs that are appropriate to the child´s language. The second study evaluated eating habits and their relation to the Body Mass Index BMI) of 12 overweight children, ages 7 to 12 years, who participated in a psycho-educational multidisciplinary intervention program for children and their caregivers. The effects of two different types of the caregiver participation: either as a mediator or as a participant in the eating habits of children. Healthy and non-healthy option of food and drinks were offered in nine sacks. The results showed a higher consumption of non-healthy foods in all snacks. However, the children that reduced their BMI during the multidisciplinary intervention ate more healthy foods than the ones that did not lose weight, though they continued to eat non-healthy foods as well. Children from the mediator groups ate more healthy foods. Correlations between social competence and behavioral problems of caregivers and children, BMI and adherence of children were addressed in the third study. Results show a significant relationship between the child’s internalization of behavioral problems and the BMI as well as a relationship between the child’s and the caregivers behavioral problems. It is suggested that the child’s behavioral problem is a mediating variable between the caregivers behavioral problem and the child’s BMI, therefore becoming necessary the development interventions on the overweight problem which deal with the behavioral problems of both. The fourth study, finally verified through the Inventário de Estilos Parentais (IEP), the parental styles of 18 caregivers. These were divided into two groups: participants and the mediators. Changes in the caregivers parental practices after the implantation of the multidisciplinary program were also evaluated. We also verified correlations between parental style and the child’s BMI. Overall, in the initial IEP there was a prevalence of the Physically Abusive parental style. No significant statistical correlation was found between child’s BMI and parental styles. After the program the mediator caregivers showed better results at the final IEP. / A obesidade está associada com sedentarismo e com alto consumo de alimentos hipercalóricos. Em crianças, essa doença, demonstra estar correlacionada com problemas de comportamento internalizantes, além de acarretar prejuízos à maioria dos sistemas orgânicos. O conjunto de práticas educativas (Estilos Parentais) pode reduzir ou aumentar o risco de sobrepeso infantil. Tratamentos comportamentais do excesso de peso baseados na família têm sido desenvolvidos há mais de 25 anos e os resultados a curto e longo prazo mostram sua eficácia. Diante disso, foram desenvolvidos quatro estudos. O objetivo do primeiro estudo foi construir um programa de intervenção grupal voltado para a criança e avaliar qual dos dois papéis familiares – mediador (auxiliar no emagrecimento das crianças) ou participante ( quando há do próprio emagrecimento) - demonstra ser mais eficaz na redução do IMC. Participaram do estudo 30 crianças com percentil 85e idades entre 7 e 12 anos e 26 cuidadores com índice de Massa Corporal (IMC) 25. Os resultados mostraram que as crianças com cuidadores mediadores foram as melhores seguidoras de regras e as que mais reduziram o IMC. Estratégias lúdicas favoreceram a motivação e a adesão à proposta interventiva multidisciplinar, o que indica a importância da implantação de programas apropriados à linguagem da criança. O segundo estudo avaliou o consumo alimentar e a relação desse consumo com a redução do IMC de doze crianças acima do peso, com idades entre 7 e 12 anos, que participaram de uma intervenção psicoeducativa multidisciplinar para cuidadores e crianças. Buscou se também verificar os efeitos de dois tipos diferentes de participação dos cuidadores, isto é, como mediadores ou como participantes no consumo alimentar dessas crianças. Os resultados mostraram maior consumo de alimentos não saudáveis em todos os lanches. Contudo, as crianças que reduziram o IMC durante a intervenção multidisciplinar consumiram mais alimentos saudáveis do que aquelas que não emagreceram, apesar de continuarem ingerindo alimentos não saudáveis. As crianças do grupo de mediadores consumiram mais alimentos saudáveis. Correlações entre competência social e problemas de comportamento de cuidadores e crianças, IMC e adesão das crianças foram abordadas no terceiro estudo. Os resultados mostraram relações significativas entre problemas de comportamento internalizantes das crianças e seu IMC, e relações entre problemas de comportamento de cuidadores e de crianças. Sugere-se que o problema de comportamento das crianças seja uma variável mediacional entre o problema de comportamento dos cuidadores e o IMC das crianças, sendo assim necessário o desenvolvimento de intervenções para o excesso de peso que intervenham nos problemas de comportamento de ambos. O quarto estudo, por fim, verificou através do Inventário de Estilos Parentais (IEP ), os estilos parentais de 18 cuidadores, divididos em dois grupos: participantes e mediadores. Buscou-se, também, verificar mudanças em relação às práticas parentais dos cuidadores devido à implantação do programa multidisciplinar. Por fim, investigou-se a existência de correlações entre estilos parentais e IMC das crianças. Sobre correlação entre IMC das crianças e estilos parentais, não foi verificada nenhuma relação estatisticamente significativa. Verificou-se, após o programa, que cuidadores mediadores apresentaram melhores resultados no IEP final.
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Pr?ticas educativas parentais em dependentes qu?micos / Parenting practices in chemical dependents

Granetto, Walter Eduardo 15 February 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-04T18:27:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Walter Educardo Granetto.pdf: 525530 bytes, checksum: 2fdd1c1f0f3d7f8f2031c3e31b532062 (MD5) Previous issue date: 2008-02-15 / Parenting practices are defined as mannering classrooms emitted by the parents which have the purpose to suppress undesirable behavior and stimulate the occurrence of proper behaviors on children (use of explanations, punishment or rewards). Thus, this work has as a goal describing parenting practices reported by the young people interned in a rehabilitation institute for chemical dependents and arguing, based in other researches, the possible contingency relations between parental practices and the participants behavior. Nine adolescents of both sexes, all of them single, between 17 and 21 years old, coming from biparental families, participated in this research. An identification file, containing information about the age and sex of the participants, their and the parental couple s scholarship and occupancy, the family income, the beginning of consuming psychoactive substances, the consummation of the last month before the internship and if there were former internships; a device (Familiar Interaction Quality Scales EQIF) and a semistructured interview were used for data acquisition. The results have showned that most part of the analysed sample was inserted in a family environment considered risky to the development of anti-social behavior, for they were parents that didn t use positive practices as the fatherhood involvment, efficient supervision and monitoring, dialogue with the children, but frequently negative practices, mainly verbal punishment and negative communication, thus characterizing an coercive family environment. The actual research has showned the importance of family, specially in parenting practices and in development of behavior problems on children, as drugs addiction. / As pr?ticas educativas parentais s?o definidas como classes comportamentais emitidas pelos pais que t?m o objetivo de suprimir comportamentos indesej?veis e incentivar a ocorr?ncia de comportamentos adequados nos filhos (uso de explica??es, de puni??es ou de recompensas). Assim, este trabalho teve como objetivo descrever as pr?ticas parentais relatadas por jovens internados numa institui??o de recupera??o de dependentes qu?micos e discutir com base em outras pesquisas, as poss?veis rela??es de conting?ncia entre as pr?ticas parentais e o comportamento dos participantes. Participaram desta pesquisa nove adolescentes, de ambos os sexos, solteiros, com idades entre 17 a 21 anos, oriundos de fam?lias biparentais. Para obten??o dos dados foi utilizado ficha de identifica??o contendo dados sobre a idade e sexo dos participantes, a escolaridade e ocupa??o dos sujeitos e do casal parental, a renda familiar, o inicio de consumo de subst?ncias psicoativas, o consumo no ?ltimo m?s que antecedeu a interna??o e se houveram interna??es anteriores; um instrumento (Escalas de Qualidade de Intera??o Familiar EQIF) e uma entrevista semi-estruturada. Os resultados mostraram que a maioria dos participantes da amostra estudada estava inserida em um ambiente familiar de risco para o desenvolvimento de condutas anti-sociais, pois eram pais que n?o utilizavam pr?ticas positivas como o envolvimento paterno, supervis?o e monitoria eficazes e di?logo com os filhos, mas utilizavam freq?entemente pr?ticas negativas, principalmente a puni??o verbal e a comunica??o negativa, caracterizando assim um ambiente familiar coercitivo. A presente pesquisa demonstrou a import?ncia da fam?lia, em especial das pr?ticas educativas, no desenvolvimento de problemas de comportamento nos filhos como o uso e depend?ncia de drogas.
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Desenvolvimento prossocial em crianças de três anos de idade: relações do contexto sócio afetivo de criação e da depressão materna / Prosocial development in three years old children: the relationship of the socio affective parenting context and of the maternal depression

Stobäus, Laura Cristina 13 September 2013 (has links)
Estudos em diferentes ambientes socioculturais têm mostrado uma incidência de depressão em 10 a 20% das mulheres. Dentre as decorrências relevantes do quadro, tem havido um interesse especial nos potenciais comprometimentos da interação mãebebê no desenvolvimento cognitivo e emocional da criança, que repercutem no desenvolvimento do seu comportamento prossocial. O objetivo do presente estudo foi avaliar, através de tarefas de ajuda instrumental, se a depressão materna afeta o desenvolvimento do comportamento prossocial de crianças de três anos de idade. Participantes: 24 díades mães-criança: 12 mães nunca deprimidas, seis mães sempre deprimidas e seis mães com depressão atual quando as crianças estavam com a idade de 36 meses (M=37±2,8 meses). As mães estavam com a idade média de 25 anos (M=25,87±5,23) e foram avaliadas pela escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo, no momento da aplicação dos testes e no puerpério. Foi filmado o desempenho das crianças em tarefas de: 1) ajudar a mãe, pessoa familiar, a recolher os brinquedos, depois de uma sessão de brincadeira e 2) ajudar experimentador, desconhecido, a pegar objeto que ele deixa cair ao solo. Os resultados não apresentaram diferenças significativas estatísticas quanto aos tipos de comandos maternos, contudo mostraram uma sensível diminuição das explicações e variações de comportamentos nas mães \"sempre deprimidas\" e com \"depressão atual\". As crianças de mães \"sempre deprimidas\" ignoraram mais suas mães, enquanto as crianças de mães com \"depressão atual\" e \"nunca deprimidas\" forneceram mais recusas simples, uma forma mais madura de negação. As crianças de mães com \"depressão atual\" ajudaram o experimentador em 100% dos casos com diferença estatística significativa com os outros dois grupos, utilizando o teste Qui-quadrado. Concluímos que a depressão materna influenciou algumas das respostas das crianças, especificamente quanto à pessoa desconhecida. Evidentemente, a mãe, além de conhecida, ocupa lugar central na constelação afetiva da criança e isto deve ser levado em conta na discussão. Ainda assim a familiaridade parece relevante neste contraste de efeitos da depressão materna: a maior colaboração com a pessoa estranha pelas crianças de mães com depressão atual pode representar necessidade de ser aceito ou culpa. Os resultados são compatíveis com a suposição de que a condição de depressão afeta de modo complexo os processos subjacentes à interação social com pessoas não conhecidas e com a mãe / Studies in different socio-cultural environments have shown incidence of depression, especially postpartum (DPP) 10 to 20% among women. In between the relevant consequences of the context, there has been a special interest for the potential compromise of the mother-infant interaction and in childs cognitive and emotional development, which could delay the development of prosocial behavior. The aim of this study was to evaluate, through instrumental help tasks, whether maternal depression affects the development of prosocial behavior in three years children. Participants were: 24 mother-infant dyads: 12 mothers \"never depressed\", six mothers \"always depressed\" and six mothers with \"current depression\", when the children were at the age of 36 months (M = 37 ± 2.8 months). The mothers were with the average age of 25 years (M = 25.87 ± 5.23) and were evaluated by Edinburgh Postpartum Depression scale, at the time of application testing and puerperium. the children\'s performance were recorded on tasks of: 1) help the mother, a family person, collecting toys after a play session and 2) help the experimenter, unknown, to catch object he drops to the ground. The results showed no significant statistical differences regarding maternal commands, however, a significant decrease of the explanations and mothers behavioral changes for \"always depressed\" and \"current depression.\" Children of mothers \"always depressed\" most ignored their mothers, while children of mothers with \"current depression\" and \"never depressed\" provided more simple denials, a more mature form of denial. Children of mothers with \"current depression\" assisted the experimenter in 100% of cases with statistically significant differences between the other two groups, using the chi-square test. We conclude that maternal depression has influenced some of the children\'s responses, specifically as to the unknown person. Of course, the mother, as known, occupies a central place in the constellation of affective child and this must be taken into account in the discussion. Yet this familiarity seems relevant contrast effects of maternal depression: increased collaboration with the stranger by the children of mothers with depression may represent current need to be accepted or guilt. The results are compatible with the assumption that the condition of depression affects so complex processes underlying the social interaction with people is not known and the mother
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Existe associação entre a forma que os pais com TBI foram cuidados na sua infância e a forma como eles cuidam dos seus filhos na vida adulta? / The influence of child-rearing history in the parental care provided by bipolar

Karina de Barros Pellegrinelli 05 December 2018 (has links)
Introdução: Nos últimos anos, têm crescido os estudos científicos focados em caracterizar o cuidado parental disfuncional como um possível fator associado ao risco de desenvolvimento de Transtorno Bipolar (TB) nos filhos e em incorporar esses resultados nas orientações para o cuidado parental nas diretrizes de psicoeducação. Objetivos: Verificar se existe associação entre o cuidado recebido durante a infância e o cuidado destinado aos filhos de pacientes bipolares. Caracterizar o cuidado parental bipolar destinado aos filhos e recebido durante a infância com foco em variáveis como: rejeição, superproteção e calor emocional. Método: Grupo experimental: 73 pacientes com filhos e TBI, eutímicos (YMRS <= 12, HAMD <= 7), com idades entre 22 e 65 anos, atendidos no ambulatório de atenção terciária e num de atenção secundária foram avaliados. Grupo controle: 24 voluntários sadios do ponto de vista físico e mental, com idades entre 22 e 65 anos. Instrumentos de avaliação: SCID - CV, YMRS, HAM-D, EMBU-S (para acessar as memórias dos adultos sobre as práticas educativas dos seus pais), EMBU-P (para avaliar o relacionamento dos adultos com seus filhos). Resultados: Os dados indicam que houve associação entre a memória de calor emocional paterna e materna recebida durante a infância e o calor emocional destinado aos filhos (p=0,013; p=0,013). Houve também associação entre a memória de superproteção materna e a superproteção destinada para o filho (p=0.003). Em relação aos dados de rejeição, não foram encontradas associações significativas (p > 0.90). Os resultados nos mostraram que a memória de calor emocional materno foi menor no grupo TBI do que no controle saudável (p=0.036). Conclusão: Há uma associação da memória do calor emocional recebido do pai e da mãe com o calor emocional destinado à criança, da memória de superproteção materna e paterna, com a superproteção destinada ao filho. Além disso, os pacientes bipolares lembraram de terem recebido menos calor emocional de suas mães quando comparados aos do controle saudável / Introduction: In recent years there has been growing scientific studies focused on characterizing the dysfunctional parenting as a possible factor associated with the risk of Bipolar Disorder (BD) development and incorporating guidance for parental care in psychoeducation guidelines. Objectives: Check if there is an association between the care received during childhood and the care given to the children of bipolar patients. Characterize the bipolar parental care given to the children and received during childhood focusing on variables such as rejection, over protection and emotional warmth. Method: As experimental group: 73 patients with children and BDI euthymic (YMRS <= 12, HAMD <= 7) aged between 22 and 65 years, treated at the tertiary care outpatient clinic and in a secondary care unit were evaluated. As control group: 24 healthy volunteers from the physical and mental point of view, aged between 22 and 65 years. Assessment tools: SCID - CV, YMRS, HAM-D, EMBU-S (to access adult memories of their parents rearing practices), EMBU-P (to assess adult´s relationship with their children). Results: The data indicate that there was an association between the paternal and maternal emotional warmth memory received during childhood and the emotional warmth transmitted to the child (p=0.013; p=0.013). There was also an association between the maternal overprotection memory and the overprotection for the child (p=0.003). Regarding rejection data, no significant associations were found (p > 0.90). The results also showed us that the maternal emotional warmth memory was lower in the BDI group than in the healthy control (p=0.036). Conclusion: There is an association between the memory of the emotional warmth received from the father and the mother in the emotional warmth destined to the child, between the memory of the overprotection received from the mother and the overprotection destined for the child. In addition, bipolar patients remember having received less emotional warmth from their mothers when compared with healthy control
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Caracterização das relações entre depressão pós-parto, modelos culturais de self, etnoteorias e práticas maternas em uma amostra paulistana atendida pelo sistema público de saúde / Characterization of the relationship among postpartum depression, cultural models, maternal ethnotheories and practices in a sample attended by the public health system of São Paulo city

DeFelipe, Renata Pereira 25 March 2014 (has links)
Como a literatura dificilmente investiga variáveis culturais e situacionais em conjunto, o presente trabalho procurou conjugar tais variáveis (depressão pós-parto, fatores ecossociais, modelos culturais de self, etnoteorias e práticas de cuidado) a fim de caracterizar uma amostra de mães paulistanas atendidas pelo sistema público de saúde do Butantã. Estas mães já faziam parte do projeto temático e longitudinal da FAPESP (No. 06/59192) que deu origem a este trabalho. Partiu-se da premissa de que etnoteorias (metas de socialização e crenças sobre práticas) e práticas de cuidado maternas, além de serem influenciadas pelo contexto ecossocial e modelos culturais de self, também poderiam ser afetadas por uma variável situacional materna mais específica: depressão pós-parto (DPP). Dividiu-se a amostra (N=91) em função da intensidade da DPP: (1) Menor intensidade (escores 0-24): N=46; e (2) Maior intensidade (escores 24-67): N=45. Foram utilizadas: (1) Entrevistas estruturadas; (2) Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo; (3) Escala de Apoio Social; (4) Critério de Classificação Econômica Brasil; (5) Escala de Metas de Socialização; (6) Escala de Crenças sobre Práticas; (7) Escala de Importância Atribuída às Atividades Realizadas; e (8) Escala de Atividades Realizadas. As mães foram de modo geral autônomo-relacionais e strictu sensu mais interdependentes em suas metas e mais autônomas em suas crenças e práticas de cuidado. Encontraram-se as seguintes variáveis (1) associadas e (2) preditivas da intensidade da DPP: (1) relação empobrecida com a mãe na infância e adolescência; menarca precoce; maior número de homens com quem já teve filhos; conflito conjugal; história prévia de doença psiquiátrica; menor religiosidade; gravidez não desejada; e percepção de se dedicar menos do que o suficiente à criança, de considerar os cuidados infantis difíceis, de vivenciar impaciência com a criança e de receber menos apoio social principalmente do companheiro; (2) relação empobrecida com a mãe na infância; percepção de vivenciar impaciência com a criança; percepção de receber menos apoio social; e menor realização de práticas autônomas. As mães não se diferenciaram em função da intensidade da DPP quanto aos modelos culturais e metas de socialização, tendo se diferenciado quanto às crenças e práticas de cuidado. Mães de ambos os grupos valorizaram e realizaram igualmente cuidados primários, mas apenas mães mais deprimidas: (1) valorizaram menos práticas de cuidado interdependentes (fazer massagem; tentar evitar que se acidente; abraçar e beijar) e autônomas (responder perguntas; ficar olho no olho; ver livrinhos juntos); e (2) realizaram menos práticas de cuidado autônomas (jogar jogos; pendurar brinquedos no berço; ver livrinhos juntos; mostrar coisas interessantes; responder a perguntas). Os resultados sugerem que devemos considerar o quadro completo onde experiências estressantes vivenciadas na infância, adolescência e início da vida adulta das mães, ao se associarem e/ou predizerem a maior intensidade de DPP, podem afetar parcialmente a cognição e o comportamento materno. Tais resultados apontam ainda que em um único contexto urbano de criação podem coexistir cenários de risco e de proteção regidos por estratégias reprodutivas quantitativas e qualitativas, respectivamente / As literature hardly investigates cultural and situational variables together, we conjugate these variables (postpartum depression, ecosocial factors, cultural models, and maternal ethnotheories and practices of care) in order to characterize a sample of mothers who were attended by public health system of Butantã (city of São Paulo). Those mothers had already taken part of FAPESP´s thematic and longitudinal project (No. 06/59192) which gave rise to this work. The starting point was that maternal ethnotheories (socialization goals and beliefs about practices) and practices of care besides being influenced by ecosocial context and cultural models, they could also be affected by a specific maternal situational variable: postpartum depression (PPD). The sample was divided (N=91) according to intensity of PPD: (1) Lower intensity (scores 0-24): N=46; e (2) Higher intensity (scores 24-67): N=45. It was applied: (1) Structured interviews; (2) Brazilian Edinburgh Postnatal Depression Scale; (3) Brazil Economic Classification Criterion; (4) Brazilian Social Support Scale; (5) Brazilian Socialization Goals Scale; (6) Brazilian Parenting Ethnotheories Scale; (7) Brazilian Scale of Importance Assigned to Accomplished Parental Practices; and (8) Brazilian Scale of Accomplished Parental Practices. The mothers were broadly considered autonomy-relatedness and strictu sensu more interdependent in their socialization goals and more autonomous in their beliefs and practices of care. We found the following (1) associated and (2) predictive variables of the intensity of PPD: (1) poor relationship with the mother in childhood and adolescence; early menarche; the highest number of sex partners with mothers had children with; marital conflict; previous history of psychiatric illness; lower religiosity; unwanted pregnancy; and perception of devoting less than enough to the child, considering childcare a difficult task, experiencing impatience with the child, and receiving less social support especially from their partners; (2) poor relationship with the mother in childhood; perception of experiencing impatience with the child; perception of receiving less social support; and less autonomous practices performed. The mothers did not differ according to the intensity of PPD regarding cultural models and socialization goals, they only differed concerning their beliefs and practices of care. Mothers of both groups valued and performed primary care practices equally, but only more depressed ones: (1) valued less interdependent (do massage; try to avoid child accident; hug and kiss) and autonomous (answer questions; make eye contact; see books together) practices of care; and (2) performed less autonomous practices of care (playing games; hanging toys in the crib; seeing books together, showing interesting things, answering questions). The results suggest that we must consider the \"whole picture\" in which stressful events experienced in mothers childhood, adolescence and early adulthood when associated and/or predictive to higher intensity of PPD can partially affect maternal cognition and behavior. These results also show that in a single urban context of child rearing can coexist risky and protective scenarios which are governed by quantitative and qualitative reproductive strategies, respectively
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Estudo das propriedades psicom?tricas do invent?rio de estilos parentais de young no Brasil / Psychometric Evaluation of Young Parenting Inventory in Brazil

Valentini, Felipe 21 July 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:38:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1 FelipeV.pdf: 1709782 bytes, checksum: 2b820100fec1deb399dfed881d7a3183 (MD5) Previous issue date: 2009-07-21 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Parenting styles concern overall interaction characteristics between parents and children. To assess them, it is important to build and adapt valid and reliable instruments. The main objectives of this dissertation were to translate, adapt and evaluate the psychometric properties of the Young Parenting Inventory (YPI) for the Brazilian context, as seek associations between the YPI and Familiogram Test (FG). In current study, YPI was adapted to Portuguese by backtranslation method. Content analyses were made by five judges. 920 high school and college students (543 females), whose ages were between 14 and 69 years (M = 21.3, SD = 6.1), filled out the research instruments. Data were collected in Natal, Petrolina and Brasilia cities and Porto Alegre metropolitan region. The results confirmed the existence of five factors. Final version of the YPI was composed by 49 items. Exploratory factorial analysis (principal components) were conducted using oblimin rotation. Five factors extracted explained 45.12% of the maternal scale variance and 47.59% of paternal scale. Each factor explained, at least, 3% of the variance and showed Eigenvalue over than 1.5. All items have factorial loadings values above 0.3. The confirmatory factorial analysis has showed fit statistics reasonably adequate: for maternal scale, &#61539; ? [1114] = 4636.38, p < 0.001, &#61539; ? / df = 4.16, with GFI = 0.83, AGFI = 0.81 and RMSEA = 0.06; for paternal scale, &#61539; ? [1114] = 5133.69 p < 0.001, &#61539; ? / df = 4.61, with GFI = 0.81, AGFI = 0.79 and RMSEA = 0,06. Thus, final instrument was composed by the following factors: (I) Disconnection and Rejection (&#61537; = 0.89 and 0.90), (II) Affectivity and Emotional Stability (&#61537; = 0.85 and 0.88); (III) Overvigilance and Other Directedness (&#61537; = 0.83 and 0.85), (IV) Overprotection and Impaired Autonomy (&#61537; = 0.78 and 0.79) and (V) Impaired Limits (&#61537; = 0.66 and 0.71). Finally, relations between the YPI and FG were assessed. Pearson's correlations between the YPI and FG showed moderated associations, particularly between the factors Affectivity (YPI) and Affection (FG) (r = 0.69 and 0.7 for maternal and paternal scale, respectively); and the factors Disconnection and Rejection (YPI) and Conflict (FG) (r = 0.59 and 0.58). The regression models indicated that over than 40% of variance of factors of FG can be predicted by factors of YPI. Beta coefficients for Affection-Affectivity relation were 0.67 (maternal scale) and 0.53 (paternal scale); for Disconnection-Conflict relation were 0.31 (maternal scale) and 0.44 (paternal scale). We conclude the YPI has adequate psychometric parameters and can be used in future research in this area. However, adjustments in the structure of the YPI were made. Moreover, it is suggested further studies to consider other samples and variables, increasing the knowing of parenting styles and the Young&#8223;s theory in the Brazilian context / Os estilos parentais referem-se ?s caracter?sticas globais de intera??es entre pais e filhos. Para sua avalia??o, ? importante que instrumentos v?lidos e fidedignos sejam constru?dos e adaptados. Dentro desta perspectiva, a presente disserta??o teve como objetivo traduzir, adaptar e estudar as propriedades psicom?tricas do Invent?rio de Estilos Parentais de Young (YPI) para o contexto brasileiro. Buscou-se avaliar tamb?m as associa??es entre o YPI e o Teste Familiograma (FG). Nessa pesquisa, o YPI foi adaptado ao portugu?s atrav?s do m?todo de tradu??o reversa (Backtranslation). As an?lises de conte?do foram realizadas por cinco ju?zes. Para realiza??o das an?lises emp?ricas do YPI, contou-se com a participa??o de 920 estudantes do Ensino M?dio e Superior, com idades entre 14 e 69 anos (M = 21,3; DP = 6,1), sendo 543 do sexo feminino (59%). Eles responderam ao YPI, FG e question?rio s?cio-demogr?fico. Os dados foram coletados nas cidades de Natal, Petrolina, Bras?lia e na regi?o metropolitana de Porto Alegre. Os resultados obtidos confirmaram a exist?ncia de cinco fatores. A vers?o final do YPI foi composta de 49 itens. An?lises fatoriais explorat?rias (Componentes Principais) foram conduzidas, utilizando a rota??o oblimin. Os cinco fatores extra?dos explicaram 45,12% da vari?ncia da escala materna e 47,59% da escala paterna. Cada fator explicou, no m?nimo, 3% da vari?ncia e apresentou Eigenvalue superior a 1,5. Todos os itens apresentaram cargas fatoriais acima de 0,3. As an?lises fatoriais confirmat?rias apresentaram ?ndices de ajuste razoavelmente adequados: para a escala materna, &#61539;? [1114] = 4636,38 p < 0,001, &#61539;?/gl = 4,16, com GFI=0,83, AGFI=0,81 e RMSEA=0,06; para a escala paterna, &#61539;? [1114] =5133,69 p < 0,001, &#61539;?/gl = 4,61, com GFI=0,81, AGFI=0,79 e RMSEA=0,06. Assim, a vers?o final do instrumento foi composta pelos seguintes fatores: (I) Desconex?o e Rejei??o (&#61537;=0,89 e 0,90); (II) Afetividade e Estabilidade Emocional (&#61537;=0,85 e 0,88); (III) Hipervigil?ncia e Orienta??o para o Outro (&#61537;=0,83 e 0,85); (IV) Superprote??o e Autonomia Prejudicada (&#61537;=0,78 e 0,79); e (V) Limites Prejudicados (&#61537;=0,66 e 0,71). Finalmente, as rela??es entre o YPI e o FG foram avaliadas. As correla??es de Pearson entre o YPI e o FG indicaram associa??es moderadas, principalmente, entre os Fatores Afetividade, do YPI e Afeto, do FG (r=0,69 e 0,7, para as escala materna e paterna, respectivamente); bem como entre os Fatores Desconex?o e Rejei??o, do YPI e Conflito, do FG (r=0,59 e 0,58). Os modelos explicativos, das an?lises de regress?o, indicaram que mais de 40% da vari?ncia dos fatores do FG podem ser preditos por fatores do YPI. Os coeficientes Beta para a rela??o Afetividade-Afeto foram de 0,67 (escala materna) e 0,53 (escala paterna); para a rela??o Desconex?o-Conflito foram de 0,31 (escala materna) e 0,44 (escala paterna). Conclui-se que o YPI apresenta par?metros psicom?tricos adequados, podendo ser utilizado em pesquisas futuras nesta ?rea. N?o obstante, ajustes na estrutura do YPI foram realizados. Ademais, sugere-se a realiza??o de novos estudos que considerem tamb?m outras amostras e vari?veis, ampliando a compreens?o dos estilos parentais e da teoria de Young no contexto brasileiro
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SocializaÃÃo parental e valores humanos: uma anÃlise de suas influÃncias no comportamento de mentir em crianÃas / Parental socialization and human values: an analysis of their influences on lying behavior in children

Glysa de Oliveira Meneses 17 February 2017 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / A presente dissertaÃÃo teve por objetivo analisar em que medida os estilos de socializaÃÃo parental e das prioridades valorativas dos filhos influenciam o comportamento de mentir nas crianÃas. Ademais, especificamente, este estudo visou observar a ocorrÃncia dos dois principais tipos de mentira na infÃncia (antissocial e prÃ-social); verificar a congruÃncia entre os valores dos filhos e aqueles percebidos em seus pais/responsÃveis; identificar a relaÃÃo entre estilos parentais e os valores dos pais; analisar os estilos parentais que mais se relacionam com o comportamento de mentir; e finalmente, identificar os valores que melhor predizem o comportamento de contar mentiras antissociais e prÃ-sociais em crianÃas. Para tanto, desenvolveram-se em dois estudos independentes sobre os principais tipos de mentiras verificados na infÃncia. O Estudo I, o qual teve por objetivo observar a ocorrÃncia de mentiras antissociais em crianÃas, alÃm de analisar em que medida os estilos de socializaÃÃo parental e as prioridades valorativas dos filhos exercem influÃncia sobre esse comportamento, empregou o Paradigma de ResistÃncia à TentaÃÃo; especificamente, contou-se com uma amostra nÃo probabilÃstica de 56 crianÃas entre 6 e 12 anos (m=9,68; dp=1,88), a maioria do gÃnero feminino (58,9%), protestante (55,4%), declarando como principal responsÃvel a mÃe (71,4%). O Estudo II objetivou observar a ocorrÃncia de mentiras prÃ-sociais em crianÃas, e analisar em que medida os estilos de socializaÃÃo parental e as prioridades valorativas dos filhos exercem influÃncia sobre esse comportamento e se utilizou o Paradigma do Presente Indesejado; contou com uma amostra, diferente daquela utilizada no Estudo I, nÃo probabilÃstica de 63 participantes, com idades entre 6 e 12 anos (m=9,06; dp=1,89), a maioria do gÃnero feminino (61,9%), protestante (42,4%), declarando como principal responsÃvel a mÃe (77,8%). Em ambos os estudos, as crianÃas responderam a uma versÃo do InventÃrio de Estilos Parentais (IEP) e a duas versÃes do QuestionÃrio de Valores BÃsicos â Infantil (QVB-I). As anÃlises de dados foram efetuadas por meio do SPSS 20; foram realizadas estatÃsticas descritivas, correlaÃÃes intra-diÃticas e correlaÃÃes &#961; de Spearman, testes t de Student e anÃlises de regressÃo logÃstica. Os resultados dos dois estudos indicaram que os valores das crianÃas sÃo congruentes com aqueles percebidos em seus pais; nÃo houve diferenÃas significativas no tocante aos estilos parentais de pais de crianÃas que mentiram e nÃo mentiram, e ainda, que os estilos parentais e valores humanos nÃo predizem a probabilidade de contar mentiras antissociais e prÃ-sociais. NÃo obstante algumas limitaÃÃes, ressalta-se que os objetivos foram alcanÃados e que a consecuÃÃo desse estudo forneceu dados significativos acerca do estudo do comportamento de mentir em contexto brasileiro; ademais, propÃem-se estudos futuros que contribuam para a ampliaÃÃo de pesquisas em contexto brasileiro sobre esta temÃtica, inclusive com o emprego de paradigmas experimentais que sÃo comumente desenvolvidos e empregados em outros paÃses.
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Caracterização das relações entre depressão pós-parto, modelos culturais de self, etnoteorias e práticas maternas em uma amostra paulistana atendida pelo sistema público de saúde / Characterization of the relationship among postpartum depression, cultural models, maternal ethnotheories and practices in a sample attended by the public health system of São Paulo city

Renata Pereira DeFelipe 25 March 2014 (has links)
Como a literatura dificilmente investiga variáveis culturais e situacionais em conjunto, o presente trabalho procurou conjugar tais variáveis (depressão pós-parto, fatores ecossociais, modelos culturais de self, etnoteorias e práticas de cuidado) a fim de caracterizar uma amostra de mães paulistanas atendidas pelo sistema público de saúde do Butantã. Estas mães já faziam parte do projeto temático e longitudinal da FAPESP (No. 06/59192) que deu origem a este trabalho. Partiu-se da premissa de que etnoteorias (metas de socialização e crenças sobre práticas) e práticas de cuidado maternas, além de serem influenciadas pelo contexto ecossocial e modelos culturais de self, também poderiam ser afetadas por uma variável situacional materna mais específica: depressão pós-parto (DPP). Dividiu-se a amostra (N=91) em função da intensidade da DPP: (1) Menor intensidade (escores 0-24): N=46; e (2) Maior intensidade (escores 24-67): N=45. Foram utilizadas: (1) Entrevistas estruturadas; (2) Escala de Depressão Pós-parto de Edimburgo; (3) Escala de Apoio Social; (4) Critério de Classificação Econômica Brasil; (5) Escala de Metas de Socialização; (6) Escala de Crenças sobre Práticas; (7) Escala de Importância Atribuída às Atividades Realizadas; e (8) Escala de Atividades Realizadas. As mães foram de modo geral autônomo-relacionais e strictu sensu mais interdependentes em suas metas e mais autônomas em suas crenças e práticas de cuidado. Encontraram-se as seguintes variáveis (1) associadas e (2) preditivas da intensidade da DPP: (1) relação empobrecida com a mãe na infância e adolescência; menarca precoce; maior número de homens com quem já teve filhos; conflito conjugal; história prévia de doença psiquiátrica; menor religiosidade; gravidez não desejada; e percepção de se dedicar menos do que o suficiente à criança, de considerar os cuidados infantis difíceis, de vivenciar impaciência com a criança e de receber menos apoio social principalmente do companheiro; (2) relação empobrecida com a mãe na infância; percepção de vivenciar impaciência com a criança; percepção de receber menos apoio social; e menor realização de práticas autônomas. As mães não se diferenciaram em função da intensidade da DPP quanto aos modelos culturais e metas de socialização, tendo se diferenciado quanto às crenças e práticas de cuidado. Mães de ambos os grupos valorizaram e realizaram igualmente cuidados primários, mas apenas mães mais deprimidas: (1) valorizaram menos práticas de cuidado interdependentes (fazer massagem; tentar evitar que se acidente; abraçar e beijar) e autônomas (responder perguntas; ficar olho no olho; ver livrinhos juntos); e (2) realizaram menos práticas de cuidado autônomas (jogar jogos; pendurar brinquedos no berço; ver livrinhos juntos; mostrar coisas interessantes; responder a perguntas). Os resultados sugerem que devemos considerar o quadro completo onde experiências estressantes vivenciadas na infância, adolescência e início da vida adulta das mães, ao se associarem e/ou predizerem a maior intensidade de DPP, podem afetar parcialmente a cognição e o comportamento materno. Tais resultados apontam ainda que em um único contexto urbano de criação podem coexistir cenários de risco e de proteção regidos por estratégias reprodutivas quantitativas e qualitativas, respectivamente / As literature hardly investigates cultural and situational variables together, we conjugate these variables (postpartum depression, ecosocial factors, cultural models, and maternal ethnotheories and practices of care) in order to characterize a sample of mothers who were attended by public health system of Butantã (city of São Paulo). Those mothers had already taken part of FAPESP´s thematic and longitudinal project (No. 06/59192) which gave rise to this work. The starting point was that maternal ethnotheories (socialization goals and beliefs about practices) and practices of care besides being influenced by ecosocial context and cultural models, they could also be affected by a specific maternal situational variable: postpartum depression (PPD). The sample was divided (N=91) according to intensity of PPD: (1) Lower intensity (scores 0-24): N=46; e (2) Higher intensity (scores 24-67): N=45. It was applied: (1) Structured interviews; (2) Brazilian Edinburgh Postnatal Depression Scale; (3) Brazil Economic Classification Criterion; (4) Brazilian Social Support Scale; (5) Brazilian Socialization Goals Scale; (6) Brazilian Parenting Ethnotheories Scale; (7) Brazilian Scale of Importance Assigned to Accomplished Parental Practices; and (8) Brazilian Scale of Accomplished Parental Practices. The mothers were broadly considered autonomy-relatedness and strictu sensu more interdependent in their socialization goals and more autonomous in their beliefs and practices of care. We found the following (1) associated and (2) predictive variables of the intensity of PPD: (1) poor relationship with the mother in childhood and adolescence; early menarche; the highest number of sex partners with mothers had children with; marital conflict; previous history of psychiatric illness; lower religiosity; unwanted pregnancy; and perception of devoting less than enough to the child, considering childcare a difficult task, experiencing impatience with the child, and receiving less social support especially from their partners; (2) poor relationship with the mother in childhood; perception of experiencing impatience with the child; perception of receiving less social support; and less autonomous practices performed. The mothers did not differ according to the intensity of PPD regarding cultural models and socialization goals, they only differed concerning their beliefs and practices of care. Mothers of both groups valued and performed primary care practices equally, but only more depressed ones: (1) valued less interdependent (do massage; try to avoid child accident; hug and kiss) and autonomous (answer questions; make eye contact; see books together) practices of care; and (2) performed less autonomous practices of care (playing games; hanging toys in the crib; seeing books together, showing interesting things, answering questions). The results suggest that we must consider the \"whole picture\" in which stressful events experienced in mothers childhood, adolescence and early adulthood when associated and/or predictive to higher intensity of PPD can partially affect maternal cognition and behavior. These results also show that in a single urban context of child rearing can coexist risky and protective scenarios which are governed by quantitative and qualitative reproductive strategies, respectively
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Desenvolvimento prossocial em crianças de três anos de idade: relações do contexto sócio afetivo de criação e da depressão materna / Prosocial development in three years old children: the relationship of the socio affective parenting context and of the maternal depression

Laura Cristina Stobäus 13 September 2013 (has links)
Estudos em diferentes ambientes socioculturais têm mostrado uma incidência de depressão em 10 a 20% das mulheres. Dentre as decorrências relevantes do quadro, tem havido um interesse especial nos potenciais comprometimentos da interação mãebebê no desenvolvimento cognitivo e emocional da criança, que repercutem no desenvolvimento do seu comportamento prossocial. O objetivo do presente estudo foi avaliar, através de tarefas de ajuda instrumental, se a depressão materna afeta o desenvolvimento do comportamento prossocial de crianças de três anos de idade. Participantes: 24 díades mães-criança: 12 mães nunca deprimidas, seis mães sempre deprimidas e seis mães com depressão atual quando as crianças estavam com a idade de 36 meses (M=37±2,8 meses). As mães estavam com a idade média de 25 anos (M=25,87±5,23) e foram avaliadas pela escala de Depressão Pós-Parto de Edimburgo, no momento da aplicação dos testes e no puerpério. Foi filmado o desempenho das crianças em tarefas de: 1) ajudar a mãe, pessoa familiar, a recolher os brinquedos, depois de uma sessão de brincadeira e 2) ajudar experimentador, desconhecido, a pegar objeto que ele deixa cair ao solo. Os resultados não apresentaram diferenças significativas estatísticas quanto aos tipos de comandos maternos, contudo mostraram uma sensível diminuição das explicações e variações de comportamentos nas mães \"sempre deprimidas\" e com \"depressão atual\". As crianças de mães \"sempre deprimidas\" ignoraram mais suas mães, enquanto as crianças de mães com \"depressão atual\" e \"nunca deprimidas\" forneceram mais recusas simples, uma forma mais madura de negação. As crianças de mães com \"depressão atual\" ajudaram o experimentador em 100% dos casos com diferença estatística significativa com os outros dois grupos, utilizando o teste Qui-quadrado. Concluímos que a depressão materna influenciou algumas das respostas das crianças, especificamente quanto à pessoa desconhecida. Evidentemente, a mãe, além de conhecida, ocupa lugar central na constelação afetiva da criança e isto deve ser levado em conta na discussão. Ainda assim a familiaridade parece relevante neste contraste de efeitos da depressão materna: a maior colaboração com a pessoa estranha pelas crianças de mães com depressão atual pode representar necessidade de ser aceito ou culpa. Os resultados são compatíveis com a suposição de que a condição de depressão afeta de modo complexo os processos subjacentes à interação social com pessoas não conhecidas e com a mãe / Studies in different socio-cultural environments have shown incidence of depression, especially postpartum (DPP) 10 to 20% among women. In between the relevant consequences of the context, there has been a special interest for the potential compromise of the mother-infant interaction and in childs cognitive and emotional development, which could delay the development of prosocial behavior. The aim of this study was to evaluate, through instrumental help tasks, whether maternal depression affects the development of prosocial behavior in three years children. Participants were: 24 mother-infant dyads: 12 mothers \"never depressed\", six mothers \"always depressed\" and six mothers with \"current depression\", when the children were at the age of 36 months (M = 37 ± 2.8 months). The mothers were with the average age of 25 years (M = 25.87 ± 5.23) and were evaluated by Edinburgh Postpartum Depression scale, at the time of application testing and puerperium. the children\'s performance were recorded on tasks of: 1) help the mother, a family person, collecting toys after a play session and 2) help the experimenter, unknown, to catch object he drops to the ground. The results showed no significant statistical differences regarding maternal commands, however, a significant decrease of the explanations and mothers behavioral changes for \"always depressed\" and \"current depression.\" Children of mothers \"always depressed\" most ignored their mothers, while children of mothers with \"current depression\" and \"never depressed\" provided more simple denials, a more mature form of denial. Children of mothers with \"current depression\" assisted the experimenter in 100% of cases with statistically significant differences between the other two groups, using the chi-square test. We conclude that maternal depression has influenced some of the children\'s responses, specifically as to the unknown person. Of course, the mother, as known, occupies a central place in the constellation of affective child and this must be taken into account in the discussion. Yet this familiarity seems relevant contrast effects of maternal depression: increased collaboration with the stranger by the children of mothers with depression may represent current need to be accepted or guilt. The results are compatible with the assumption that the condition of depression affects so complex processes underlying the social interaction with people is not known and the mother
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No rodeio das relações : três trajetórias de famílias abastadas no oeste da província do Rio Grande de São Pedro (segunda metade dos oitocentos)

Foletto, Arlene Guimarães January 2012 (has links)
O presente trabalho consiste em um estudo sobre as trajetórias de famílias abastadas, que concentravam terra, se dedicavam a produção pecuária e possuíam patentes militares, no extremo oeste do Rio Grande de São Pedro. Seu foco recai na antiga paróquia de São Patrício de Itaqui, na segunda metade dos oitocentos. Através do método onomástico e com auxílio de uma gama variada de fontes documentais buscou-se compreender como as famílias em questão adquiriram seu patrimônio e quais estratégias utilizaram para alcançar e reiterar a posição econômica. Percebeu-se que a utilização de mecanismos que asseguravam a reprodução social desta elite agrária local era sustentada pelas relações horizontais e verticais estabelecidas ao longo do tempo, tanto pelo sujeito quanto pela família. No final do século XIX, o capital relacional emergente dos vínculos de parentesco, amizade e clientelagem, permitiam a ampliação e manutenção do patrimônio familiar e contribuíam para assegurar o status, poder e riqueza daqueles que se encontravam no topo da hierarquia social. / This work is a study about the trajectories of wealthy families, which concentrated land, were dedicated to cattle raising and had military rank, in the extreme west of “Rio Grande de São Pedro”. Its focus is on old parish of “São Patricio de Itaqui”, in the second half of the nineteenth century. Through the onomastic method and with the help of a varied range of documentary sources it was sought to understand how these families obtained their patrimony and what were the strategies used to reach and reiterate the economic position. It was noticed that the use of mechanisms that ensured the social reproduction of this agrarian local elite was sustained in the horizontal and vertical relationships established over time, both by subject and by the family. In the end of the nineteenth century, the capital of the emerging relational bonds of kinship, friendship and clientage, allowed the expansion and maintenance of the family patrimony and contributed to ensure status, power and wealth of those who were at the top of the social hierarchy.

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