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Desempenho escolar e variáveis do contexto familiar / Scholastic performance and variables of family context

Baggio, Rejane Cristina 17 August 2018 (has links)
Orientador: Selma de Cássia Martinelli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-08-17T19:57:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Baggio_RejaneCristina_M.pdf: 1107108 bytes, checksum: 69c0f3cc685520ed58668e3d069b2c29 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: A escola configura-se para a criança como a grande demanda infantil, na qual se espera que desenvolva suas potencialidades e se aproprie dos conhecimentos historicamente construídos. Ocorre que há alguns anos, nota-se que as crianças embora frequentando as instituições escolares, não estão tendo rendimento satisfatório e que, apesar disso, continuam avançando pelos anos de escolarização. Inúmeras pesquisas foram realizadas objetivando compreender quais variáveis poderiam estar intervindo no baixo desempenho escolar e, dentre outras, as variáveis familiares foram apontadas como importantes preditoras. Partindo dessa indicação, apontada pela literatura, o presente estudo teve como objetivo investigar o desempenho escolar de alunos do Ensino Fundamental de escolas públicas e analisar se há diferenças entre grupos com diversos desempenhos escolares em relação a algumas variáveis do contexto familiar, tais como: os estilos parentais e o suporte e recursos presentes no ambiente familiar. Participaram 71 mães e seus respectivos filhos, com idades entre 11 e 14 anos que cursavam o 6º e 7º anos do ensino fundamental. Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: Inventário de Estilos Parentais (IEP); Questionário sobre Suportes e Recursos do Ambiente Familiar; Teste de Desempenho Escolar (TDE) e a média das notas de português e matemática dos alunos referentes aos quatro bimestres. Os resultados indicaram que o estilo parental predominante foi o estilo parental de risco. Ao comparar os grupos de desempenho no TDE em relação ao IEP, verificou-se que o desempenho escolar da criança varia conforme práticas educativas familiares positivas ou negativas são preponderantes em sua educação. Em relação ao suporte e recursos do ambiente familiar, os grupos de desempenho médio e superior apresentaram maiores pontuações que o grupo de desempenho inferior na categoria interação com os pais e no total do questionário. Isto revela que o ambiente mais suportivo e com mais recursos pode promover um melhor desempenho escolar. / Resumo: A escola configura-se para a criança como a grande demanda infantil, na qual se espera que desenvolva suas potencialidades e se aproprie dos conhecimentos historicamente construídos. Ocorre que há alguns anos, nota-se que as crianças embora frequentando as instituições escolares, não estão tendo rendimento satisfatório e que, apesar disso, continuam avançando pelos anos de escolarização. Inúmeras pesquisas foram realizadas objetivando compreender quais variáveis poderiam estar intervindo no baixo desempenho escolar e, dentre outras, as variáveis familiares foram apontadas como importantes preditoras. Partindo dessa indicação, apontada pela literatura, o presente estudo teve como objetivo investigar o desempenho escolar de alunos do Ensino Fundamental de escolas públicas e analisar se há diferenças entre grupos com diversos desempenhos escolares em relação a algumas variáveis do contexto familiar, tais como: os estilos parentais e o suporte e recursos presentes no ambiente familiar. Participaram 71 mães e seus respectivos filhos, com idades entre 11 e 14 anos que cursavam o 6º e 7º anos do ensino fundamental. Para a coleta de dados foram utilizados os seguintes instrumentos: Inventário de Estilos Parentais (IEP); Questionário sobre Suportes e Recursos do Ambiente Familiar; Teste de Desempenho Escolar (TDE) e a média das notas de português e matemática dos alunos referentes aos quatro bimestres. Os resultados indicaram que o estilo parental predominante foi o estilo parental de risco. Ao comparar os grupos de desempenho no TDE em relação ao IEP, verificou-se que o desempenho escolar da criança varia conforme práticas educativas familiares positivas ou negativas são preponderantes em sua educação. Em relação ao suporte e recursos do ambiente familiar, os grupos de desempenho médio e superior apresentaram maiores pontuações que o grupo de desempenho inferior na categoria interação com os pais e no total do questionário. Isto revela que o ambiente mais suportivo e com mais recursos pode promover um melhor desempenho escolar. / Abstract: The school has a role to the children as a big infantile demand, where it is expected that they develop their potentials and acquire historically constructed knowledge. However, for some years, it has been noticed that in spite of the children's attendance in school, they are not having a satisfactory performance, although they continue advancing through the school years. Several studies have been conducted to understand which variable things could be causing in their low school performance, and among others, the family variables were singled out as important causes. From this indication demonstrated by the literature, this present study had the objective of analyzing the scholastic performance of middle school students coming from public schools, and investigate whether there are differences between groups with varied school performances related to some variables of family context such as parental styles and support and present resources in the family environment. In the study, 71 mothers and theirs sons participated, between the ages of 11 and 14, attending levels 6, 7 and 8 of middle school. For the collection of data were used the following instruments: Parenting Style Inventory (PSI), Questionnaire of Support and Resources of the Family Environment, School Performance Test (SPE) and the grade averages of the subjects portuguese and mathematics from the students, pertaining to the whole academic year. The results show that the dominating parental styles were the risk parental style. In comparing the groups of performance of SPE related to PSI, it has been verified that the scholastic performance of the child varies as some positive or negative practices dominate their education. In support and environmental family resources the groups of average and superior performance presented higher punctuations than the group with inferior performance in the category interaction with their parents and in the total of the questionnaire. This shows that in an environment with more support and resources could be achieved a better scholastic performance. / Mestrado / Psicologia Educacional / Mestre em Educação
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Treinamento de habilidade sociais educativas com mães de pré-adolescentes com deficiência auditiva: uma proposta de intervenção / Parental training with mothers of pre-adolescents with hearing loss: an intervention proposal

Mariani da Costa Ribas do Prado 07 December 2017 (has links)
A deficiência auditiva, definida como a perda total ou parcial da audição, vem sendo colocada pela literatura como uma variável que pode interferir na interação pais-filhos e, consequentemente, no desenvolvimento socioemocional da criança com perda auditiva. Neste sentido, estudos apontam a necessidade de se pensar em estratégias, aliadas à terapia fonoaudiológica, que contribuam para melhoria dessa interação. Neste contexto, propôs-se a realização de dois estudos, os quais ocorreram na clínica-escola de Fonoaudiologia da Faculdade de Odontologia campus de Bauru da Universidade de São Paulo. No estudo 1 o objetivo foi identificar, a partir da análise dos relatos dos participantes, se os cenários e personagens de uma ferramenta educacional denominada My World, a qual é utilizada durante a terapia fonoaudiológica de crianças com deficiência auditiva, podem ser utilizadas para o treinamento de habilidades sociais educativas cotidianas com mães de crianças e adolescentes com deficiência auditiva. Participaram deste estudo três mães de pré-adolescentes com perda auditiva com idade entre 10 e 11 anos. Os cenários e personagens da ferramenta foram apresentados às mães, que apontaram, por meio de um questionário, a contribuição da ferramenta para expressão dos comportamentos desempenhados em seu dia-adia. No estudo 2 desenvolveu-se um Programa de Treinamento de Habilidades Sociais Educativas no qual se fez uso da ferramenta educacional empregada no estudo anterior como um recurso de apoio para o desenvolvimento e/ou aprimoramento dessas habilidades. O objetivo geral deste estudo foi o de avaliar os efeitos do Programa no repertório de comportamentos das mães e dos filhos com deficiência auditiva. Para isso, utilizou-se do delineamento quase-experimental, no qual são formados dois grupos, controle (GC) e experimental (GE), e são realizados pré e pós-teste em ambos. Participaram quatro mães de pré-adolescentes com deficiência auditiva com idade entre 10 e 12 anos, sendo duas pertencentes ao GC e duas ao GE. Para avaliação do repertório de comportamento das mães e dos filhos no pré e no pós-teste foram aplicados o Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais (RE-HSE-P) e o Child Behavior Checklist (CBCL). As mães do GE responderam aos mesmos instrumentos quatro meses após o término do treinamento. O programa foi desenvolvido em 10 sessões, com duração de 1 hora e 30 minutos cada. Trabalhou-se temas relacionados à deficiência auditiva e às habilidades sociais (gerais e educativas) identificadas como em defasagem no préteste. Para análise dos dados do RE-HSE-P foi utilizado o método Jacobson Truax, que indicou mudanças confiáveis em relação ao incremento das habilidades sociais educativas positivas e das habilidades sociais infantis para o GE. Os dados do CBCL indicaram problemas de comportamento internalizantes no GE e em um participante do GC e problemas de comportamento externalizantes em um participante do GC na pré-intervenção. Tais dados mantiveram-se semelhantes na pós-intervenção e na avaliação follow up para o GE. Acredita-se que o desenvolvimento de Programas de Treinamento de Habilidades Sociais Educativas, tendo como suporte os cenários e personagens da ferramenta My World, pode se constituir em um importante aliado da terapia fonoaudiológica ao buscar contribuir para melhora do clima comunicacional no contexto familiar. / Hearing impairment, defined as the total or partial loss of hearing, has been described in various reports as one of the factors that can interfere in the interaction between parents and children and as a result, with the emotional and social development of children with hearing loss. In this case, studies showed the need of new strategies, combined with speech therapy, in order to improve this interaction. In this context, the development of two studies were proposed, which took place at the Clinical School of Speech and Hearing Therapy - Dental School of Bauru - Univesity of São Paulo. In study 1 the objective was to identify, by means of the speech of the participants, the scenarios and characters of an educational tool called My World, which is used in the speech therapy for children and adolescents with hearing loss, it is used to learn new ways to develop social skills as part of the daily routine between children and parents. Three mothers of pre-adolescents with hearing loss aged 10 to 11 years old participated. The tools scenaries and characters were presented to the mothers, who responded in a questionaire their opnions on how this tool had helped them interact with their childrens activities and behaviour on a daily basis. Study number 2 was developed using the skills and tools learnt in study number 1, which was used as a support resource to enhance and develop positive parental practices. The main aim of this study was to evaluate the effects of the intervention on the range of behaviors between mothers and sons with hearing loss. Therefore, this experimental design was tested by two groups, control (CG) and experimental (EG), and they were tested before and after the experiment took place. Four mothers of pre-adolescents with hearing loss aged 10 to 12 years old beloging to the groups GC and two to the group GE were used.To evaluate the range of behavior of mothers and their sons in the pre and post-test, the Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais (RE-HSE-P) and the Child Behavior Checklist (CBCL) were applied. The mothers of the EG responded to the tools four months after the end of the intervention. The program was developed in 10 sessions, each lasting 1 hour and 30 minutes each. The topics developed were hearing impairment and social skills and parental practices identified as inadequate in the pre-test. For this data analysis of RE-HSE-P, the Jacobson Truax method was used, which indicated reliable changes in relation to the incremental positive parental practice and infantile social skills for the EG. The CBCL data indicated internalizing behavior problems in the EG and a participant in the CG and externalizing behavior problems in a participant of the CG in the pre intervention stage. This data remained similar in the post-intervention data and in the follow-up evaluation for the EG. It is believed that the implementation of semi-structured interventions to develop positive parental practices, supported by scenarios and characters of the My World tool, can constitue an importante ally of speech-language therapy contributing to the climate of improved communications within the family context.
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Práticas educativas parentais e sua relação com o perfil comportamental e desempenho cognitivo de crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade

Marino, Regina Luísa de Freitas 10 December 2015 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Moraes (analucia.moraes@mackenzie.br) on 2016-08-11T18:29:39Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Regina Luisa de Freitas Marino.pdf: 1955554 bytes, checksum: bfc431d2c7555dbc8cf8601af98d8960 (MD5) / Approved for entry into archive by Paola Damato (repositorio@mackenzie.br) on 2016-08-11T18:32:13Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Regina Luisa de Freitas Marino.pdf: 1955554 bytes, checksum: bfc431d2c7555dbc8cf8601af98d8960 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-11T18:32:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Regina Luisa de Freitas Marino.pdf: 1955554 bytes, checksum: bfc431d2c7555dbc8cf8601af98d8960 (MD5) Previous issue date: 2015-12-10 / Parent-child interaction is the most intense relationship of the child in childhood and the parenting practices contribute to their emotional and cognitive development. These relational aspects become even more important when dealing with families of children with Attention Deficit Disorder and Hyperactivity Disorder (ADHD). This disorder is characterized by a persistent pattern of inattention and/ or hyperactivity and impulsivity that interferes with the functioning or development. Children with ADHD often show deficits in executive functions and can present problems in behavioral regulation, with both externalizing and internalizing problems, being more dependent on feedback and monitoring of their parents to regulate their behavior. Thus, the aim of this study was to investigate the associations between parenting practices of caregivers and cognitive profiles of children with ADHD and behavioral profiles of both children and their guardians. The sample comprised 26 children and their caregivers and teachers. The age of the children was between 6 and 16, all diagnosed with ADHD confirmed through an interdisciplinary protocol that provides a neuropsychological, behavioral and clinical assessment for children and adolescents referred with inattention and hyperactivity symptoms. The caregivers responded to Adult Self-Report (ASR), Parenting Style Inventory (IEP), Perception of Family Support Inventory (IPSF), World Health Organization Quality of Life (WHOQOL) - Bref and Child Behavior Checklist for ages 6-18 (CBCL/6-18). The children's teachers responded to the Teacher Report Form for ages 6 – 18 (TRF/6-18). To trace the cognitive profile in terms of children´s executive function performance, we analyzed the Wisconsin Card Sorting Test (WCST) and Conners’ Continuous Performance Test II (CPT-II). Finally, Spearman´s correlation analyses were run between scores of the different scales of the instruments. As a result, it was found that patterns characterized by negative parenting practices were associated with higher frequency of behavioral problems and less adaptive functioning indicators in both children and the caregivers. In contrast, positive parenting practices were associated with appropriate behaviors and adaptive functioning of both caregiver and child. The study also shows that the use of negative parenting practices is associated, in general, with the worst in executive functions abilities, and the reverse is also true. Moreover, it was also possible to demonstrate that negative parenting practices are more often chosen and used by caregivers with low social and family support indicators as well as quality of life, which shows that those responsible have high levels of family conflict. Finally, it was also seen that the caregiver behavior problems are associated with other behavioral problems in children. On the other hand, developed social abilities of caregivers, which characterize a good adaptive functioning, are related to the development of children's social abilities and a good school performance. Therefore, these results reinforce the importance of considering the family in the treatment of children with ADHD, as well as in preventing the worsening of symptoms. / A interação entre pais e filhos constitui o relacionamento mais intenso da criança na infância e, com isso, as práticas educativas parentais contribuem para o seu desenvolvimento afetivo e cognitivo. Esses aspectos relacionais tornam-se ainda mais importantes ao se tratar de famílias de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Esse transtorno caracteriza-se por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade que interfere no funcionamento ou desenvolvimento. Crianças com TDAH frequentemente apresentam déficits nas funções executivas e podem apresentar problemas na regulação comportamental, com problemas tanto externalizantes como internalizantes, sendo mais dependentes do feedback e monitoração de seus pais para balizarem seus comportamentos. Deste modo, o objetivo geral deste estudo foi verificar as associações entre práticas educativas dos responsáveis e perfis cognitivos das crianças com TDAH e perfis comportamentais tanto das crianças quanto de seus responsáveis. A amostra foi composta por 26 crianças e seus responsáveis e professores. A idade das crianças era entre 6 e 16 anos, todas com diagnóstico de TDAH obtido por meio de um protocolo interdisciplinar de avaliação neuropsicológica, comportamental e clínica para crianças e adolescentes com queixa de desatenção e hiperatividade. Os instrumentos aplicados nos pais foram o Inventário de Autoavaliação para Adultos de 18-59 anos (ASR), Inventário de Estilos Parentais (IEP), Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF), Instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida (WHOQOL-bref) e Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes entre 6 e 18 anos (CBCL/6-18). Já os professores das crianças responderam ao Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes entre 6 e 18 anos – Formulário para o professor (TRF/6-18). Para traçar o perfil cognitivo em termos de desempenho em funções executivas das crianças, foram analisados o Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST) e o Conners’ Continuous Performance Test II (CPT-II). Por fim, foram feitas análises de correlação de Spearman entre os escores das diferentes escalas dos instrumentos. Como resultados, foi encontrado que padrões caracterizados por práticas negativas se associaram a maior frequência de problemas de comportamento e menos indicadores de funcionamento adaptativo tanto nas crianças como nos cuidadores. Contrariamente, as práticas positivas se associaram a comportamentos adequados e a melhor funcionamento adaptativo da dupla cuidador-criança. Também se mostrou com este estudo que o uso de práticas parentais negativas está associado, no geral, a piores habilidades em funções executivas, sendo o inverso também verdadeiro. Além disso, foi possível demonstrar também que práticas parentais negativas são mais frequentemente escolhidas e usadas por responsáveis com baixos indicadores de suporte social e familiar, bem como de qualidades de vida, o que mostra que estes responsáveis apresentam níveis altos de conflitos familiares. Por fim, foi visto ainda que problemas de comportamentos nos responsáveis estão associados a outros problemas comportamentais nas crianças. No sentido contrário, altas habilidades sociais que caracterizam um bom funcionamento adaptativo dos responsáveis estão relacionadas ao desenvolvimento nas crianças de competências sociais e a um bom rendimento escolar. Portanto, estes resultados reforçam a importância de se considerar a família no tratamento de crianças com TDAH, bem como na prevenção do agravamento dos sintomas.
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Práticas educativas parentais e sua relação com o perfil comportamental e desempenho cognitivo de crianças com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade

Marino, Regina Luísa de Freitas 10 December 2015 (has links)
Submitted by Marta Toyoda (1144061@mackenzie.br) on 2017-01-18T15:46:35Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Regina Luisa de Freitas Marino.pdf: 2420037 bytes, checksum: c98ecf886ba956f6ee33f1043fac5c4d (MD5) / Approved for entry into archive by Eliezer Santos (eliezer.santos@mackenzie.br) on 2017-02-02T16:30:08Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Regina Luisa de Freitas Marino.pdf: 2420037 bytes, checksum: c98ecf886ba956f6ee33f1043fac5c4d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-02T16:30:08Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Regina Luisa de Freitas Marino.pdf: 2420037 bytes, checksum: c98ecf886ba956f6ee33f1043fac5c4d (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2015-12-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Parent-child interaction is the most intense relationship of the child in childhood and the parenting practices contribute to their emotional and cognitive development. These relational aspects become even more important when dealing with families of children with Attention Deficit Disorder and Hyperactivity Disorder (ADHD). This disorder is characterized by a persistent pattern of inattention and/ or hyperactivity and impulsivity that interferes with the functioning or development. Children with ADHD often show deficits in executive functions and can present problems in behavioral regulation, with both externalizing and internalizing problems, being more dependent on feedback and monitoring of their parents to regulate their behavior. Thus, the aim of this study was to investigate the associations between parenting practices of caregivers and cognitive profiles of children with ADHD and behavioral profiles of both children and their guardians. The sample comprised 26 children and their caregivers and teachers. The age of the children was between 6 and 16, all diagnosed with ADHD confirmed through an interdisciplinary protocol that provides a neuropsychological, behavioral and clinical assessment for children and adolescents referred with inattention and hyperactivity symptoms. The caregivers responded to Adult Self-Report (ASR), Parenting Style Inventory (IEP), Perception of Family Support Inventory (IPSF), World Health Organization Quality of Life (WHOQOL) - Bref and Child Behavior Checklist for ages 6-18 (CBCL/6-18). The children's teachers responded to the Teacher Report Form for ages 6 – 18 (TRF/6-18). To trace the cognitive profile in terms of children´s executive function performance, we analyzed the Wisconsin Card Sorting Test (WCST) and Conners’ Continuous Performance Test II (CPT-II). Finally, Spearman´s correlation analyses were run between scores of the different scales of the instruments. As a result, it was found that patterns characterized by negative parenting practices were associated with higher frequency of behavioral problems and less adaptive functioning indicators in both children and the caregivers. In contrast, positive parenting practices were associated with appropriate behaviors and adaptive functioning of both caregiver and child. The study also shows that the use of negative parenting practices is associated, in general, with the worst in executive functions abilities, and the reverse is also true. Moreover, it was also possible to demonstrate that negative parenting practices are more often chosen and used by caregivers with low social and family support indicators as well as quality of life, which shows that those responsible have high levels of family conflict. Finally, it was also seen that the caregiver behavior problems are associated with other behavioral problems in children. On the other hand, developed social abilities of caregivers, which characterize a good adaptive functioning, are related to the development of children's social abilities and a good school performance. Therefore, these results reinforce the importance of considering the family in the treatment of children with ADHD, as well as in preventing the worsening of symptoms. / A interação entre pais e filhos constitui o relacionamento mais intenso da criança na infância e, com isso, as práticas educativas parentais contribuem para o seu desenvolvimento afetivo e cognitivo. Esses aspectos relacionais tornam-se ainda mais importantes ao se tratar de famílias de crianças com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). Esse transtorno caracteriza-se por um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade que interfere no funcionamento ou desenvolvimento. Crianças com TDAH frequentemente apresentam déficits nas funções executivas e podem apresentar problemas na regulação comportamental, com problemas tanto externalizantes como internalizantes, sendo mais dependentes do feedback e monitoração de seus pais para balizarem seus comportamentos. Deste modo, o objetivo geral deste estudo foi verificar as associações entre práticas educativas dos responsáveis e perfis cognitivos das crianças com TDAH e perfis comportamentais tanto das crianças quanto de seus responsáveis. A amostra foi composta por 26 crianças e seus responsáveis e professores. A idade das crianças era entre 6 e 16 anos, todas com diagnóstico de TDAH obtido por meio de um protocolo interdisciplinar de avaliação neuropsicológica, comportamental e clínica para crianças e adolescentes com queixa de desatenção e hiperatividade. Os instrumentos aplicados nos pais foram o Inventário de Autoavaliação para Adultos de 18-59 anos (ASR), Inventário de Estilos Parentais (IEP), Inventário de Percepção de Suporte Familiar (IPSF), Instrumento abreviado de avaliação da qualidade de vida (WHOQOL-bref) e Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes entre 6 e 18 anos (CBCL/6-18). Já os professores das crianças responderam ao Inventário de Comportamentos para Crianças e Adolescentes entre 6 e 18 anos – Formulário para o professor (TRF/6-18). Para traçar o perfil cognitivo em termos de desempenho em funções executivas das crianças, foram analisados o Teste Wisconsin de Classificação de Cartas (WCST) e o Conners’ Continuous Performance Test II (CPT-II). Por fim, foram feitas análises de correlação de Spearman entre os escores das diferentes escalas dos instrumentos. Como resultados, foi encontrado que padrões caracterizados por práticas negativas se associaram a maior frequência de problemas de comportamento e menos indicadores de funcionamento adaptativo tanto nas crianças como nos cuidadores. Contrariamente, as práticas positivas se associaram a comportamentos adequados e a melhor funcionamento adaptativo da dupla cuidador-criança. Também se mostrou com este estudo que o uso de práticas parentais negativas está associado, no geral, a piores habilidades em funções executivas, sendo o inverso também verdadeiro. Além disso, foi possível demonstrar também que práticas parentais negativas são mais frequentemente escolhidas e usadas por responsáveis com baixos indicadores de suporte social e familiar, bem como de qualidades de vida, o que mostra que estes responsáveis apresentam níveis altos de conflitos familiares. Por fim, foi visto ainda que problemas de comportamentos nos responsáveis estão associados a outros problemas comportamentais nas crianças. No sentido contrário, altas habilidades sociais que caracterizam um bom funcionamento adaptativo dos responsáveis estão relacionadas ao desenvolvimento nas crianças de competências sociais e a um bom rendimento escolar. Portanto, estes resultados reforçam a importância de se considerar a família no tratamento de crianças com TDAH, bem como na prevenção do agravamento dos sintomas.
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Práticas educativas parentais de famílias nucleares intactas e o comportamento de crianças que convivem com a depressão materna / Parenting practices of intact nuclear families and the behavior of children living with maternal depression

Aline Sanches Politi Sebastião 09 June 2017 (has links)
Conviver em família nuclear intacta tem sido considerado uma condição de proteção ao desenvolvimento infantil, sendo a convivência com a depressão materna e com práticas educativas parentais negativas reconhecidas como adversidades. Objetivou-se comparar e verificar as possíveis associações das práticas educativas parentais de mães e de pais de famílias nucleares intactas, diferenciadas em dois grupos, um com mães com indicadores de depressão e outro com mães sem indicadores de depressão, tendo como foco os aspectos comportamentais das crianças, em idade escolar. Avaliou-se 42 famílias nucleares intactas, compostas por pai, mãe e filho (a), distribuídas em: G1 17 famílias, cujas mães apresentaram indicadores atuais de depressão e G2 25 famílias, cujas mães não apresentaram indicadores atuais de depressão. As crianças, de ambos os sexos tinham idades entre oito e 10 anos, frequentavam o ensino fundamental em ano compatível com a idade, e por meio delas, nas escolas, identificou-se as famílias. Procedeu-se à coleta de dados em um único encontro com cada família, em sessões individuais, face a face, primeiro com o pai, seguida da mãe e criança. Com pais e mães aplicou-se o Inventário de Estilos Parentais e o Questionário de Capacidades e Dificuldades; com as mães, aplicou-se ainda o Questionário sobre a saúde do paciente e um Questionário Geral; e com as crianças aplicou-se o teste Matrizes Coloridas Progressivas de Raven. Os dados foram tratados por procedimentos estatísticos, adotando-se p0,05. Verificou-se com significância estatística que: 1. nas comparações mães e pais , as mães apresentaram mais práticas positivas que os pais ( mães = 21,60 e pais = 20,31) e mais monitoria positiva ( mães = 11,24 e pais = 10,10 ) ; 2. nas comparações de G1 em relação a G2, as mães de G1 avaliaram mais dificuldades comportamentais em suas crianças ( G1 = 15,35 e G2 = 10,20) , e apresentaram mais monitoria negativa ( G1 = 8,71 e G2 = 7,52) ; 3. nas comparações crianças com problemas de comportamento (CP) em relação as sem problemas (SP), as mães e pais apresentaram mais práticas negativas para as crianças com problema comportamentais (Mães- CP = 26,22 e SP =17,09; Pais- CP = 21,78 e SP = 17,18). Foram verificadas correlações significativas:1.nas avaliações das mães- entre problemas de comportamento das crianças e mais práticas educativas negativas (r=0,562) e menos prática educativa positiva (r=0,431), e ainda, a depressão materna apresentou correlação com Problema de Conduta (r=0,341); 2. nas avaliações dos pais- problemas de comportamento das crianças e mais disciplina relaxada (r=0,414) . Os dados evidenciaram que mesmo na condição de convivência em famílias nucleares intactas as crianças que convivem com a depressão materna estão expostas a mais práticas negativas, assim como as crianças com dificuldades comportamentais. Considera-se que tais dados podem contribuir para o planejamento de estratégias de prevenção e intervenção em saúde mental. / Living in an intact nuclear family has been regarded as a protective factor for child development, while living with maternal depression and negative parenting practices are considered adversities. The objective was to compare and verify potential associations of the parenting practices of mothers and fathers of intact nuclear families, assigned to two groups, one with mothers presenting depression and another with mothers with no indication of depression, focusing on the behavior of school-aged children. A total of 42 intact nuclear families composed of a father, mother and child were assessed according to: G1 17, families whose mothers presented current indicators of depression and G2 25, families whose mothers did not present current indicators of depression. Children, of both sexes were aged between eight and 10 years old and attended primary school in grades compatible to their ages. These families were recruited through their children at their schools. Data were collected in a single meeting with each family in individual sessions. A face-to-face interview was held, first with the father, followed by the mother and then, the child. The Parenting Style Inventory and Strengths and Difficulties Questionnaire were applied to both fathers and mothers; the Patient Health Questionnaire and a general questionnaire were also applied to the mothers, while the Ravens Coloured Progressive Matrices was applied to the children. Data were statistically analyzed, adopting p0.05. Differences with statistical significance were found in regard to: 1. Comparison between mothers and fathers, in which mothers more frequently than fathers presented positive practices ( mothers = 21.60 and fathers = 20.31) and positive monitoring ( mothers = 11.24 and fathers = 10.10); 2. Comparison between G1 and G2: G1 mothers more frequently reported their children presenting behavior problems ( G1 = 15.35 and G2 = 10.20), and also more frequently presented negative monitoring ( G1 = 8.71 and G2 = 7.52); 3. Comparison between the children with behavior problems (BP) and children without behavior problems (No BP) showed that mothers and fathers more frequently presented negative practices toward children with behavior problems (Mothers- BP = 26.22 and No BP =17.09; Fathers- BP=21.78 and No BP=17.18). Significant correlations were found in regard to: 1. Mothers assessment, between childrens behavior problems and more frequent negative parenting practices (r=0.562) and less frequent positive parenting practices (r=0.431), while maternal depression was correlated with Conduct Disorder (r=0.341); 2. Fathers assessment, between childrens behavior problems and more permissive parenting (r=0.414). Data show that even when living in intact nuclear families, children facing maternal depression are more frequently exposed to negative practices, as well as children with behavior problems. These findings can contribute to the planning of preventive and interventional strategies in mental health.
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Produ??es imaginativas sobre a homoparentalidade por meio de Narrativas Interativas / Imaginative productions about Homoparenthood through Interactive Narratives

Jurado, Thiago 20 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-04T18:28:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Thiago Jurado.pdf: 1551172 bytes, checksum: 5676c40f70a0bbf3ea2091d44f8b2a75 (MD5) Previous issue date: 2013-02-20 / Profound changes have occurred in the familiar composition, forming then, new family configurations, but none of these news models is so controversial like the homoparental model. In our country this new model has caused prejudices and questions about the ability to provide a family beyond the traditional standards and be able to develop healthy people. This work aims to investigate the collective imagination of the Psychology students about the gay parenting, since Homoparenthood challenges the psychologist whose theoretical and methodological assumptions has proved inadequate to meet the demands of contemporary parenting. We emphasize the relevance of research about the imaginary, because it guides social and professional behaviors, creation of the public policies and laws for the society in general. The use of Interactive Narratives, inserted in a psychoanalytic and qualitative research proposal, aims to restore the dialogue on research, inviting participants to complete a short fictional story previously prepared by researcher. This proceeding is intended to facilitate the associative movement of these participants and identifies the fields of affective-emotional meaning that are the laws governing the production of them. The four fields of meaning fund communicate affective-emocional prejudice against homosexuals and their supposed healing through love, the issue of normalization of the conduct and your perverse effect on clinical, the desire to have children in contemporary times and the role of psychologists meet the demands of happiness and rapid relief of suffering. We hope that this study contributes to a social debate about the Homoparenthood and also the homosexual issue which is implicit and resumes the problem of prejudice in our society. / Profundas transforma??es ocorreram na composi??o familiar, dando origem a novas configura??es familiares, por?m nenhum dos novos modelos ? t?o controverso quanto o modelo homoparental. Em nosso pa?s esse novo arranjo tem suscitado preconceito e questionamentos sobre a capacidade de uma fam?lia se constituir fora dos padr?es tradicionais e ainda assim ser capaz de criar indiv?duos saud?veis. Este trabalho tem como objetivo investigar o imagin?rio coletivo de estudantes de Psicologia a respeito da parentalidade homossexual, uma vez que a homoparentalidade desafia o psic?logo cujos pressupostos te?rico-metodol?gicos tem se mostrado inadequados para atender as demandas da parentalidade contempor?nea. Enfatizamos a relev?ncia das pesquisas sobre o imagin?rio, uma vez que este orienta condutas sociais, profissionais, pol?ticas p?blicas e leis para a sociedade em geral. O uso das Narrativas Interativas pretende dentro desta proposta de pesquisa qualitativa de orienta??o psicanal?tica restaurar o di?logo na pesquisa, convidando os participantes para que completem uma pequena hist?ria fict?cia previamente preparada pelo pesquisador. Esse procedimento visa facilitar o movimento associativo dos participantes, a partir do qual s?o identificados campos de sentido afetivo-emocional que organizam as produ??es narrativas, a partir da interlocu??o entre o pesquisador, seu grupo de pesquisa e a literatura cient?fica consultada. Os quatro campos de sentido afetivo-emocional encontrados comunicam o preconceito contra o homossexual e sua suposta cura pelo amor, a quest?o da normatiza??o das condutas e seu efeito perverso na cl?nica, o desejo de ter filhos em tempos que pouco tempo temos para eles, al?m do papel do psic?logo frente ?s demandas de felicidade e al?vio r?pido do sofrimento. Esperamos ainda que este estudo contribua para o debate social sobre a homoparentalidade, al?m da quest?o homossexual que lhe ? impl?cita e retoma o problema do preconceito em nossa sociedade.
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Função paterna e comportamentos das crianças na escola de educação infantil

Saile, Aline Roberta 26 March 2012 (has links)
Submitted by Mariana Dornelles Vargas (marianadv) on 2015-03-26T19:39:43Z No. of bitstreams: 1 funcao_paterna.pdf: 1729052 bytes, checksum: 94183284f3fbb665f90cf7323645e503 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-26T19:39:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 funcao_paterna.pdf: 1729052 bytes, checksum: 94183284f3fbb665f90cf7323645e503 (MD5) Previous issue date: 2012-02 / Milton Valente / Esta dissertação de Mestrado buscou compreender as relações das funções parentais, especialmente da função paterna, com os comportamentos recorrentes das crianças na escola de Educação Infantil, através de uma leitura psicanalítica. Estudou-se sobre a importância das funções parentais para a constituição psíquica, compreendendo as mudanças ocorridas na instituição família. Aprofundou-se a ideia de função paterna e sua relação com o comportamento na infância, buscando-se um entendimento das dificuldades resultantes de falhas nesta função. Com base nas referências teóricas abordadas foi realizado um estudo de abordagem qualitativa, com delineamento de Estudos de Casos Múltiplos. Participaram da pesquisa quatro crianças aos 4 anos de idade que frequentavam escola privada de Educação Infantil em cidade da região metropolitana de Porto Alegre, e que foram identificadas com comportamentos recorrentes no espaço escolar, bem como seus respectivos pais (pai e mãe) e a professora. Os dados foram coletados através de entrevista semi-estruturada com os pais e uma entrevista a partir do roteiro da Avaliação Psicanalítica de Crianças de Três Anos, com a presença dos pais e da criança. Também foi realizada uma entrevista semi-estruturada com as professoras das crianças envolvidas na pesquisa para complementar o estudo. A pesquisa mostrou que comportamentos de agitação, birras prolongadas, dificuldades de tolerar as frustrações e limites na escola de Educação Infantil poderiam estar associados com as dificuldades do exercício da função paterna na dinâmica familiar. Além disso, aprofundou-se a importância da escola, como representante no exercício das funções parentais, contemplando-a como um contexto de prevenção e intervenção para o desenvolvimento infantil. / This work aims to understand the relationships of parental functions, especially the father's role and its relationship to the recurring behavior of children in kindergarten, from a psychoanalytical point a view. The importance of parental functions for kid psychic constitution, including changes in the family institution were studied. The role of the father in the children’s behavior was investigated, seeking an understanding of the difficulties caused by fails in this function. Four 4-year-old children, who attended a particular kindergarten school from the metropolitan area of Porto Alegre, participated in the research. Those children were indicated by the school since they presented a recurrent behavior identified by their teacher and parents. Data were collected through semi-structured interviews with parents and an interview from a Psychoanalytic Assessment to Three-year-old Children, with the presence of parents and children. Furthermore, semi-structured interviews with children’s teachers were performed to complement the study. The research showed that agitation behaviors, prolonged tantrums, difficulties to tolerate the frustrations and limitations in early preschool are associated with difficulties of the exercise of the paternal role in the family. Other risk symptoms for child development were also observed. Moreover, the findings showed how the teacher plays an important role in the exercise of parental functions, considering the school as an important context for prevention and intervention for child development.
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Apego materno fetal e vínculos parentais em gestantes

Balle, Rosemeri Engel 30 July 2017 (has links)
Submitted by JOSIANE SANTOS DE OLIVEIRA (josianeso) on 2017-12-13T12:22:22Z No. of bitstreams: 1 Rosemeri Engel Balle_.pdf: 1134864 bytes, checksum: 57901e9b5cca3f6b4993d4a1600104a6 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-13T12:22:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rosemeri Engel Balle_.pdf: 1134864 bytes, checksum: 57901e9b5cca3f6b4993d4a1600104a6 (MD5) Previous issue date: 2017-07-30 / Nenhuma / O Apego Materno Fetal (AMF) é o vínculo que a gestante desenvolve com o seu bebê durante a gestação e que tem repercussões na gestação, no nascimento e no relacionamento entre mãe-bebê. Com o objetivo de investigar esse construto, esta dissertação compõe-se de dois estudos, sendo um de revisão de literatura e o segundo de uma pesquisa empírica. A revisão de literatura teve como objetivo identificar e analisar estudos empíricos que avaliaram o Apego Materno Fetal (AMF) em gestantes, investigando também fatores sociodemográficos e psicossociais associados. Foram selecionados 23 artigos de oito países diferentes e envolvendo estudos transversais e longitudinais. De modo geral, os estudos revisados apontaram questões pessoais, como depressão, ansiedade, nível de maturidade e saúde mental, bem como aspectos socioeconômicos, como apoio social, que se associavam à qualidade do AMF. A revisão indicou ainda que o AMF também se relaciona com os cuidados na gestação e com as condições de nascimento, influenciando a vinculação com o bebê e o seu desenvolvimento. Por fim, alguns estudos incluídos também sugerem a associação do AMF com as memórias parentais da gestante. Já a pesquisa empírica teve como objetivo identificar os níveis de AMF em gestantes, relacionando-os com seus vínculos parentais, o tipo de assistência recebida do serviço de saúde durante o pré-natal e demais variáveis sociodemográficas. Tratou-se de um estudo de levantamento descritivo, correlacional e transversal, utilizando um questionário respondido on-line contendo a Escala de Apego Materno-Fetal, a subescala de cuidado do Parental Bonding Instrument e uma ficha de dados sociodemográficos. Participaram 364 gestantes de todo o país, com média de idade de 27,31 anos (DP = 6,03). A maioria das gestantes trabalhava (55,5%), eram casadas ou moravam com o companheiro (81,6%) e com renda mensal familiar predominante de um a dois salários mínimos (31,8%). A média do AMF na amostra foi de 71,43 (DP = 11,76). Verificou-se uma correlação positiva e moderada entre o AMF e a idade gestacional (r = 0,328; p < 0,001), e uma correlação negativa fraca com a idade da gestante (r= -0,219; p=≤0,05). As gestantes que utilizavam a rede pública de assistência para o pré-natal apresentaram maiores médias de AMF do que as que utilizavam exclusivamente a rede privada (t= 4,394; p≤ 0,05), e maiores níveis de AMF relacionaram-se com melhor percepção do cuidado parental. Na análise multivariada, as memórias das práticas de cuidado da mãe se mostraram preditoras do AMF em 5,10% (Beta= 0,226; p= 0,000) e a idade da gestante em 4,5% (Beta= -,219; p=0,000). Concluiu-se que é necessário conhecer o AMF das gestantes como forma de prevenção em saúde. / Maternal Fetal Attachment (AMF) is the bond that the pregnant woman develops with her baby during pregnancy it has repercussions on pregnancy, birth and the relationship between mother and baby. With the goal of investigating this construct, this dissertation is composed of two studies, one of literature review and the second an empirical research. The literature review aimed to identify and analyze empirical studies that evaluated maternal fetal attachment (FMA) in pregnant women, also investigating associated sociodemographic and psychosocial factors. Twenty-three articles from eight different countries were selected, involving cross-sectional and longitudinal studies. In general, the reviewed studies pointed to personal issues such as depression, anxiety, maturity level and mental health, as well as socioeconomic aspects such as social support, which were associated with the quality of MFA. The review also indicated that MFA is related to gestational care and birth conditions, influencing the relationship with the baby and its development. Finally, some included studies also suggest the association of the MFA with the parental memories of the pregnant woman. The empirical research aimed to identify the levels of MFA in pregnant women, relating them to their parental relationships, the type of care received from the health service during prenatal care and other sociodemographic variables. This was a descriptive, correlational and cross-sectional study, using an online questionnaire containing the Maternal-Fetal Attachment Scale, the Parental Bonding Instrument (care subscale) and a sociodemographic data sheet. A total of 364 Brazilian pregnant women participated,took part of the study, with a mean age of 27.31 years (SD = 6.03). Most of the pregnant women worked (55.5%), were married or lived with their partner (81.6%) and had a predominant monthly family income of one to two minimum wages (31.8%). The mean MPA in the sample was 71.43 (SD = 11.76). There was a positive and moderate correlation between MFA and gestational age (r = 0.328, p <0.001), and a weak negative correlation with the pregnant woman's age (r = -0.219; p = ≤0.05). Pregnant women using the public prenatal careof public healt system presented higher MFA means than those exclusively using the private one (t = 4.394, p ≤ 0.05), and higher MFA levels were associated with better perception of parental care. In the multivariate analysis, the memories of the mother's care practices were shown to be predictive of AMF in 5.10% (Beta = 0.226, p = 0.000) and the age of the pregnant woman in 4.5% (Beta = -, 219, p = 0.000). It was concluded that it is necessary to know the MFA of pregnant women as a form of prevention in health.
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"Transformando" - "Nós" em "Laços": um estudo compreensivo dos valores parentais em famílias de baixa renda

Santos, João Laurentino dos 25 August 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 JOAO LAURENTINO DOS SANTOS.pdf: 2371677 bytes, checksum: 552aa94f7d3f0cc7480cc1628958318c (MD5) Previous issue date: 2006-08-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Para compreendermos os valores educacionais vigentes nos discursos e nas práticas educativas, não podemos deixar de considerar as mudanças que vêm ocorrendo na sociedade em decorrência da globalização, o que faz emergir problemas éticos e morais que nos desafiam pela relativização dos valores dificultando sua transmissão às novas gerações, em meio a inseguranças e conflitos que surgem, que impacta o processo educativo em qualquer extrato social. Trata-se de uma pesquisa qualitativa com famílias de baixa renda, realizada na ONG Associação Meninos do Morumbi, localizada na Zona Sul da Cidade de São Paulo Brasil. Utilizaram-se os referenciais teóricos do Pensamento Sistêmico Novo-Paradigmático, da Complexidade e da Fenomenologia. O objetivo foi compreender a experiência de educar os filhos na contemporaneidade: como os pais percebem tal experiência e se organizam para realizar esta tarefa; como se sentem na e constroem a experiência de educação dos filhos e das funções parentais; levantar quais são as principais preocupações que surgem e quais são os recursos que utilizam para lidar com elas, bem como os valores que julgam importantes transmitir e como os filhos respondem ás práticas por eles utilizadas; compreender o que os pais têm aprendido com os filhos e perceber de que maneira assumem o lugar de responsabilidade, autoridade e suporte para os filhos. O trabalho foi realizado em várias etapas com procedimentos metodológicos diversos, que consistiu em (1) grupos de reflexão, cujo objetivo foi constituir um contexto generativo para o estudo; (2) grupos focais com o objetivo de discutir de modo mais aprofundado os temas mais críticos na educação dos filhos que emergiram nos grupos de reflexão (3) Sessões Terapêuticas com Famílias e (4) Genogramas, que tiveram o intuito de ilustrar categorias e significados que emergiram nos grupos. Os resultados apontam como conseqüência de sentirem-se apoiados no seu papel parental, uma maior facilidade no exercício da autoridade, melhoria da comunicação e dos vínculos afetivos, o que reflete o fortalecimento dos valores, da autoridade e da autoconfiança dos pais. Percebe-se haver um processo de transformação nos valores relacionados à autoridade, ética e moral, marcados por conflitos entre as gerações. Tais resultados falam a favor de se constituir espaços grupais comunitários para permitir a reflexão sobre as questões que envolvem as dificuldades de educar filhos hoje, numa proposta dialógica de co-construção, em um clima de troca de experiências e compartilhamento
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O duplo mal-estar do jovem contemporâneo

Cunha, Leila Maria Venceslau Rodrigues da 19 May 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Leila Maria Venceslau Rodrigues da Cunha.pdf: 533864 bytes, checksum: bf801c2fe2aae1cbe5db2dd82ca11aa9 (MD5) Previous issue date: 2008-05-19 / This study investigates the context of the comtemporary adolescence discussing two vertices that are part of the current adolescent s life: the inherent fact of their development, which implies biopsychosocial changes, as well as the fact of living in a society which is also going through tranformations that lead it to instability.. Both interact causing new distress and disadjustment that need to be identified and analysed, and actions taken to diminish the forsaking felt by the adolescent. The dialogue between theorist and poetry self-portrait leads to conceptualization. We discussed five case studies and two worshops on health education to examine the issues proposed in the study. The myths point at the universal character of some adolescents experiences, their families and their groups. New types of families which imply significant changes in structure, function and dynamics are identified, offering children and adolescents a different developing context. Families and society expect a mature youngster, ready to make and take responsibility over his/her choices, although not willing to lose the children they used to have under their control. Double uneasiness arises when the adolescent is not able to manage his /her losses, frustrations and pains because he/she has not learnt it through life. Moreover, he/she does not receive from their familiar environment the necessary self-discipline that will guarantee his/her psychological health and also because his /her parental figures do not know how to deal with distress. To reach this goal, relationships must be strengthened, with clear and objective roles and functions equally shared / Esse trabalho problematiza o contexto da adolescência contemporânea. Discute dois vértices que fazem parte da vida do adolescente nos dias de hoje: o fato inerente de seu desenvolvimento que implica em mudanças bio-psicossociais; e o fato de conviver com uma sociedade que também está passando por alterações que a conduzem a um desequilíbrio. Ambos interagem provocando novos sofrimentos e desajustes que precisam ser identificados e analisados para ações de cuidado que diminuam o desamparo sentido pelo adolescente. O diálogo entre teóricos e a poesia Auto-retrato conduz à conceituação. São discutidos cinco casos clínicos e duas oficinas de educação em saúde para trabalhar as questões propostas no estudo. Os mitos são trazidos para referendar o caráter de universalidade para algumas experiências dos adolescentes, suas famílias e seus grupos. Identificam-se novas configurações familiares que implicam em mudanças significativas em sua estrutura, funcionalidade e dinâmica oferecem um diferente contexto de formação para as crianças e adolescentes. As famílias e a sociedade querem um jovem amadurecido e pronto para fazer suas escolhas e responsabilizarem-se por elas, mas não aceitam perder as crianças que tinham sobre seu domínio. O duplo mal-estar se configura quando o adolescente não consegue lidar com as perdas, frustrações e a dor porque não aprendeu durante sua vida; e não recebe de seu ambiente a continência necessária para garantir sua saúde psíquica, porque também seus cuidadores não sabem lidar com o sofrimento. Para atender essa demanda, faz-se necessário o fortalecimento das relações, com papéis e funções claros e objetivamente compartilhados

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