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Epidemiologia do vírus influenza A (H1N1) em crianças internadas no serviço de pediatria do Hospital de Clínicas de Porto Alegre no ano de 2009Scarpa, Fernanda Cristina January 2011 (has links)
Introdução: O surgimento de uma nova cepa do vírus Influenza A, o H1N1, determinou uma pandemia no ano de 2009, com importante repercussão global. Esse vírus infectou principalmente adultos jovens e crianças menores de dois anos com grande aumento na morbimortalidade quando comparado com as taxas anuais decorrentes do influenza. Objetivo: Avaliar as características epidemiológicas e clínicas da infecção pelo vírus influenza A (H1N1) em crianças, a fim de agregar conhecimento para melhor abordagem em futuras pandemias. Métodos: Estudo de corte transversal com revisão dos prontuários de todas as crianças, entre zero e 16 anos, hospitalizadas com quadro gripal no Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) em 2009. A identificação do vírus H1N1 foi feita através de Reação em Cadeia da Polimerase (PCR) em laboratório de referência. Resultados: Cento e noventa e uma crianças foram internadas com suspeita de infecção pelo H1N1, destas, 83 (43%) foram submetidos à pesquisa do vírus H1N1, sendo 28 positivos (34%) e 55 negativos (66%). Os pacientes positivos para H1N1 eram mais velhos, 27 (7-108) versus sete (3-32) meses (p=0,015), todos apresentaram febre versus 70% do outro grupo (p=0,015), chegaram ao hospital com menor saturação de hemoglobina, 80% (±20%) versus 95% (±4) (p<0,001) e precisaram de maior pressão expiratória final, dez (±3) versus cinco (±1) cm H2O (p=0,001) e de maior fração inspirada de oxigênio, um (0,65-1) versus 0,4 (0,4-1) (p=0,053) quando colocados em ventilação mecânica. Não houve diferença quanto à necessidade de internação em unidade de terapia intensiva, indicação de suporte ventilatório, tempo de internação e óbito. Conclusão: As crianças acometidas pelo H1N1 apresentaram-se mais graves, embora tenham tido desfechos semelhantes às não infectadas. / Introduction: A new Influenza virus stem, H1N1, determined a pandemic in 2009 with great global repercussions. This virus infected mainly young adults and children under two years of age with marked increase in morbimortality when compared with annual rates. Objective: To analyze epidemiological and clinical characteristics of the infection by influenza A (H1N1) virus in children, in order to improve knowledge to a better approach in future pandemics. Methods: Cross section study with review of patient records for all children, between zero and 16 years, hospitalized with flu-like disease at Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA) in 2009. Identification of H1N1 virus was done through PCR technique on reference laboratory. Results: One hundred ninety-one children were hospitalized with suspected H1N1 infection. Of these, 83 (43%) patients were tested for the H1N1 virus, 28 (34%) being positive and 55 (66%) negative. H1N1 patients were older, 27 (7-108) versus seven months old (3-32) (p=0,015), all had fever versus 70% of the other group (p=0,015), they arrived at the hospital with lower oxygen hemoglobin saturation, 80% (±20%) versus 95% (±4%) (p<0,001) and when placed in mechanical ventilation they needed greater end expiratory pressures, ten (±3) to five (±1) cm H2O (p=0,001) and inspired oxygen fraction, one (0,65-1) versus 0,4 (0,4-1) (p= 0,053) . There was no difference in terms of need for hospitalization in intensive care unit, need of ventilatory support or death. Conclusion: Children infected by H1N1 were more severely ill at arrival to the hospital, although they had similar outcomes to non-infected patients.
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Avaliação dos níveis séricos de BDNF em pacientes pediátricos com neoplasiaRodrigues, Fernanda Odrzywolek January 2012 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer infantil representa cerca de 0,5 a 3% de todas as neoplasias da população em geral. Do ponto de vista clínico, os tumores infantis crescem rapidamente e são mais invasivos que as neoplasias adultas, porém respondem melhor ao tratamento e são considerados de melhor prognóstico. As neurotrofinas e seus receptores (receptores de quinase relacionados à tropomiosina - Trk) são importantes reguladores da sobrevivência, desenvolvimento e plasticidade neuronal. Além disso, estão envolvidas no processo oncogênico, podendo facilitar ou suprimir o crescimento tumoral. O BDNF (brain-derived neurotrophic factor) é uma das neurotrofinas e possui ligação específica com o receptor TrkB, e também está envolvida em diferentes processos corporais. OBJETIVOS: Avaliar os níveis séricos de BDNF em pacientes pediátricos (crianças e adolescentes) com algum tipo de neoplasia e indivíduos sem doença, e avaliar a sua relação com sexo, idade, valor de plaquetas e sobrevida. MATERIAL E MÉTODOS: Estudo transversal com crianças e adolescentes com idade entre zero a 18 anos. Foram incluídos no estudo 114 pacientes, sendo 72 pacientes do grupo de crianças com neoplasia e 42 do grupo controle. A análise dos níveis séricos de BDNF foi realizada através da técnica de ELISA. O projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA. RESULTADOS: As medianas (P 25-75) dos valores de BDNF foram 2,45 (0,76-5,23) pg/ml para o grupo com LLA, 0,45 (0,08-0,80) pg/ml para o grupo com LMA, 9,0 (3,14-14,7) pg/ml para o grupo com linfomas e tumores sólidos e 6,08 (2,60-9,35) pg/ml para o grupo controle. Não houve diferença entre os valores de BDNF quando comparados as varíaveis sexo e idade entre os diferentes grupos. Em relação aos valores de BDNF e plaquetas, houveram diferenças significativas entre os grupos de Leucemias e os demais grupos. Pacientes com neoplasia que tinham valores de BNDF menores que 4,00 pg/ml apresentaram uma menor sobrevida (p<0,05). CONCLUSÃO: Os resultados mostram diferenças significativas nos níveis de BDNF em pacientes com tumores infanto-juvenil, principalmente entre as diferentes neoplasias e até mesmo podendo ter influência na sobrevida destes pacientes. Porém mais estudos são necessários para investigar o papel das neurotrofinas nesta população, para quem sabe no futuro serem utilizadas como biomarcadores ou novos alvos terapêuticos. / BACKGROUND: The childhood cancer represents about 0.5 to 3% of all cancers of the general population. From a clinical standpoint, infant tumors grow quickly and are more invasive than the adult cancers, but respond better to treatment and are considered a better prognosis. The neurotrophins and their receptors (tropomyosin-related kinase - Trk) are important regulators of survival, development and neuronal plasticity. They are also involved in the oncogenic process, which can facilitate or suppress tumor growth. BDNF (Brain-derived neurotrophic factor) is a neurotrophin that has a specific binding with the receptor TrkB, and is also involved in different bodily processes. This study aimed to evaluate the serum levels of BDNF in pediatric patients (children and adolescents) with some type of cancer and healthy individuals, as well its relationship with gender, age, platelet value and survival. PATIENTS AND METHODS: Cross-sectional study with children and adolescents aged zero to 18 years. The study included 114 patients, 72 patients in the group of children with cancer and 42 control group. Analysis of the serum levels of BDNF was performed by ELISA. The project was approved by the Ethics Committee of HCPA. RESULTS: The median (P 25-75) values of BDNF were 2,45 (0,76-5,23) pg/ml for the group with ALL, 0,45 (0,08-0,80) pg/ml for the group with LMA, 9,0 (3,14-14,7) pg/ml for the group with lymphomas and solid tumors and 6,08 (2,60-9,35) pg/ml in the control group. There was no difference between the values of BDNF compared the gender and age among the different groups. Regarding the values of BDNF and platelets, there were significant differences between groups of patients diagnosed with leukemias and other groups. Patients with cancer who had BDNF values lower than 4,00 pg/ml had a lower survival curve (p<0,05). CONCLUSION: The results show significant differences in BDNF levels in patients with tumors, especially among different tumors and even may have an influence on patient survival. But more studies are needed to investigate the role of neurotrophins in this population, who knows in the future be used as biomarkers or new therapeutic targets.
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Antibioticoterapia via oral versus endovenosa em crianças com câncer neutropênicas febrisCagol, Ângela Rech January 2009 (has links)
Introdução: Durante a década passada, todas as crianças com câncer submetidas à quimioterapia que apresentassem um episódio de neutropenia febril (NF) eram hospitalizadas e manejadas com antibioticoterapia endovenosa de largo espectro, independente de sua condição clínica. Neste estudo, os autores comparam o uso de antibioticoterapia endovenosa versus a oral. Pacientes e Métodos: Foram selecionadas todas as crianças com idade inferior a 18 anos, classificadas como baixo risco para complicações e neutropênicas. O estudo ocorreu entre 2002 a 2005, na Unidade de Oncologia Pediátrica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Os pacientes, divididos em grupo A e grupo B, eram randomizados a receberem terapia oral ou endovenosa. O tratamento utilizado para o grupo A foi ciprofloxacina e amoxicilinaclavulanato via oral e placebo endovenoso e para o grupo B, cefepime e placebo oral. Resultados: Foram selecionados 91 episódios consecutivos de NF em 58 crianças. Para os pacientes do grupo A, a taxa de falência foi de 51,2%, e a média de tempo de hospitalização foi de 8 dias (variação de 2-10). Para os pacientes tratados com antibioticoterapia endovenosa, a taxa de falência foi de 45,8%, e a média de tempo de hospitalização foi de 7 dias (variação de 3-10). Discussão: Neste estudo não houve diferenças entre o grupo oral versus a terapia endovenosa. Estudos randomizados com maior número de pacientes são necessários antes de padronizar a terapêutica oral como tratamento para esta população de pacientes. / Introduction: In the past decade nearly all children with cancer who suffered an episode of febrile neutropenia (FN) were hospitalized and managed with broad spectrum intravenous antimicrobials irrespective of their clinical condition. As the optimal therapy for FN cancer patients is not entirely known the authors compared the efficacy of an oral regimen with intravenous cefepime. Patients and Methods: Patients younger than 18 years of age and classified as low risk for complication and FN were selected from 2002 to 2005 at the Pediatric Oncology Unit of Hospital de Clinicas de Porto Alegre, Brazil. Patients were randomly assigned to receive oral or intravenous therapy. Empirical antimicrobial treatment used for group A was oral ciprofloxacin plus amoxicillin-clavulanate and intravenous placebo and group B was cefepime and oral placebo. Results: A total of 91 consecutive episodes of FN occurring in 58 children were included in this study. For patients treated with ciprofloxacin and amoxicillin+clavulanate the treatment failure rate was 51.2%. The median of length of stay was 8 days (range 2-10 days). For patients treated with cefepime the treatment failure rate was 45.8%. Of the 26 successful treatment episodes, the length of hospitalization was 7 days (range 3-10 days). Discussion: There was no difference in outcome in oral versus intravenous therapy. It is necessary larger prospective randomized multinstitutional trials will be required before oral empirical therapy administered on a patient basis should be considered the new standard of treatment for low risk patients.
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Aderência a higienização das mãos pelos profissionais de saúde em um hospital de oncologia pediátrica / Hand Hygiene Adherence by Healthcare Professionals in an Oncology Pediatric HospitalSilva, Maria Aparecida Aguiar [UNIFESP] 25 November 2009 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2009-11-25 / Introdução: a higienização das mãos (HM) é uma das medidas mais importantes na prevenção das infecções relacionadas à saúde. A aderência à higienização das mãos pode ser influenciada por diversas variáveis que devem ser identificadas para que medidas corretivas ou de incentivo sejam implementadas. Objetivos: Avaliar a aderência da higienização das mãos pelos profissionais de saúde em um hospital de oncologia pediátrica, analisar fatores que interferem na aderência a higienização das mãos, avaliar a adesão ao uso adequado das luvas, mensurar o conhecimento dos profissionais de saúde quanto à importância da higienização das mãos e analisar o impacto das intervenções. Material e Métodos: Foi realizado um estudo prospectivo, conduzido entre julho de 2006 e dezembro de 2008, constituído por 3 fases. A primeira correspondeu à observação da prática de higienização das mãos no ambiente do IOP. A segunda fase correspondeu à intervenção para fortalecimento da higienização das mãos no IOP, compreendendo a aplicação de um questionário e o desenvolvimento de atividades para estimular esta prática, desenhadas a partir da análise dos dados da primeira fase e das deficiências verificadas nas respostas ao questionário. Por fim, a terceira fase correspondeu a um segundo período de observação. Resultados: a higienização das mãos no IOP foi considerada baixa, havendo melhora na aderência após o programa de incentivo à HM, passando de 39,01% na fase 1 para 52,17% na fase 3. Os profissionais de saúde demonstraram preferêcia pelo uso da lavagem das mãos com água e sabão, principalmente após a realização dos procedimentos com os pacientes, com melhora da utilização do álcool gel na fase 3. A aderência à HM foi maior entre os médicos, profissionais da unidade de Transplante de Medula Óssea, quando houve escolha pela lavagem das mãos com água e sabão anti-séptico, quando o paciente estava em precaução de contato e o profissional utilizando luvas. O questionário aplicado mostrou que os profissionais de saúde possuem bom conhecimento sobre a importância e adequada higienização das mãos. / Introduction: hand hygiene is regarded as the most important method of prevention of healthcare-associated infections. The hand hygiene adherence can be influenced by several factors, which must be identified in order to implement rewarding or corrective measures. Objectives: our objectives were: to evaluate the hand hygiene adherence in a pediatric oncology hospital; to analyze the factors related to hand hygiene compliance; to evaluate the appropriateness of glove use; to measure knowledge of healthcare workers regarding the importance of hand hygiene; to examine the impact of the interventions. Material and Methods: we conducted a prospective study in three phases between July, 2006 and December, 2008. The first phase consisted in an observational study of hand hygiene adherence. In the second period we implemented some interventions with the aim of improving the hand hygiene adherence, including a survey distributed to healthcare workers, and the development of activities for encouraging this attitude, based on the analysis of the data from the first phase and the survey. Finally, the third phase corresponded to an observational period. Results: the hand hygiene adherence was considered low, however we observed improvement after the intervention (39,01% in phase 1 to 52,17% in phase 3). The healthcare workers preferred to wash their hands with water and soap, especially after the patient care, and the use of the alcohol hand gel has been improved in phase 3. The highest hand hygiene adherence rate has been observed among the physicians, in the bone marrow transplantation unit, when the healthcare worker washed their hands with water and anti-septic soap, during the patient care in contact precautions and when the healthcare workers worn gloves. The results of survey showed that healthcare workers possessed good knowledge concerning the importance of the adequate hand hygiene. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Avaliação do processo de conciliação medicamentosa em pacientes pediátricos em um hospital público especializado no estado do Rio de Janeiro / Evaluation of the drug reconciliation process in pediatric patients in a specialized public hospital in the state of Rio de JaneiroGraça, Diana Domingues da Camara January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / Poucos estudos avaliaram a frequência de erros cometidos pelos profissionais de saúde em pacientes pediátrica em comparação com estudos em adultos. A conciliação medicamentosa é considerada uma solução para prevenir erros de medicação no cuidado do paciente. O objetivo deste estudo foi avaliar o processo de conciliação medicamentosa na admissão hospitalar e na transferência interna de pacientes pediátricos em um hospital público especializado no Rio de Janeiro. Foi realizado um estudo observacional prospectivo, com busca ativa de discrepâncias medicamentos as utilizando diferentes fontes de dados. Foram identificadas 137 discrepâncias na admissão hospitalar com 210 medicamentos em 38 (92,7 por cento) dos 41 participantes do estudo, das quais 39 (28,5 por cento) foram discrepâncias não intencionais, dentre as quais 25(64,1 por cento) foram erros por omissão. Na transferência interna foram identificadas 31discrepâncias com 69 medicamentos em sete (87,5 por cento) dos oito participantes, das quais17 (54,8 por cento) foram discrepâncias não intencionais e destas a maior parte 6 (35,5 por cento) foram de erro por omissão. A quantidade de medicamentos em uso pelo paciente foi um fator de risco para a ocorrência discrepâncias no momento da admissão hospitalar, com risco relativo (RR) de 1,27 (intervalo de confiança 95 por cento, (...). O processo proposto e os instrumentos adaptados para contexto de hospitais brasileiros podem ser utilizados em outros serviços. / Os formulários de conciliação medicamentosa quando disponibilizados em prontuários fornecem informações sobre os medicamentos em uso para todos os envolvidos no cuidado do paciente. Farmacêuticos atuando na conciliação medicamentosa identificam e ajudam a previr mais discrepâncias e erros de medicação e fornecem evidências clínicas para a equipe médica que permitem aumentar a segurança do paciente. A conciliação medicamentosa dos pacientes com maior número de medicamentos deve ser priorizada em serviços com poucos recursos humanos. / Few studies have evaluated the frequency of errors made by health professionals in thepediatric patients compared to studies in adults. Medication reconciliation is considereda solution to prevent medication errors in patient care. The objective of this study was toevaluate the medication reconciliation process at admission and internal transfer ofpediatric patients in a specialized public hospital in Rio de Janeiro. A prospective observational study, with active search for medication discrepancies using different datasources was conducted. We identified 137 discrepancies in the admission of 210 drugsin 38 (92.7 percent) of the 41 study participants, of which 39 (28.5 percent) were unintentional discrepancies, among which 25 (64.1 percent) were error by omission. In internal transferwere identified 31 discrepancies with 69 drugs in seven (87.5 percent) of the eightparticipants, of which 17 (54.8 percent) were unintentional discrepancies and these most 6(35.5 percent) were error by omission. The amount of drugs taken by the patient was a riskfactor to the occurrence discrepancies at hospital admission, with relative risk (RR) of1.27 (95 percent confidence interval, (...). The proposed process and adapted instruments for Brazilian hospitals may be used in other services. The forms of medication reconciliation when available in medical charge provide information about drugs for everyone involved in patient care. Pharmacists working in medication conciliation identify and help provides more discrepancies and medication errors and provide evidence for the medical staff which help increase patient safety. Medication reconciliation of patients with more drugs should be prioritized in services with few human resources. (AU)^ien
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Desenvolvimento de uma escala para avaliar qualidade de vida em epilepsia pediátricaScornavacca, Francisco January 2016 (has links)
Fundamentação e Objetivo: A epilepsia é a doença neurológica mais comum em crianças. A avaliação da qualidade de vida destas crianças é importante para otimizar o tratamento delas. É importante para obter os pontos de vista das próprias crianças e seus pais. No entanto, existem poucos instrumentos que avaliem a qualidade de vida através da visão das crianças e dos seus pais. O objetivo deste estudo foi desenvolver e validar uma nova ferramenta para avaliação da qualidade de vida em crianças com epilepsia através de seus pais e dos pacientes. Material e Métodos: Baseada no trabalho anterior de Arunkumar e colaboradores, foi elaborada uma escala de múltipla escolha com 20 questões independentes para as crianças e seus pais: A Quality-of-Life in Pediatric Epilepsy Scale (QLPES). A análise fatorial com rotação VARIMAX foi usada para identificar possíveis áreas para as 20 questões propostas e alfa de Cronbach foi utilizado para testar a consistência das escalas. As respostas dadas pelos pacientes e seus pais ou cuidadores foram correlacionadas com frequência e gravidade das crises e com outras variáveis relacionadas com a epilepsia. Resultados: No total, 171 pacientes e seus pais participaram deste estudo. Setenta e quatro pacientes (43,3%) eram do sexo feminino, com médias de 13,3 (DP = 3,0) anos de idade e de 5,1 (DP = 3,1) anos de escolaridade. O alfa de Cronbach para cada domínio isolado sugerido pela analise fatorial foi abaixo de 0,7 para cada grupo. Entretanto, o alfa de Cronbach para todas as perguntas na escala dos pais foi de 0,83, e de 0,74 para as crianças. Para os pais ou cuidadores, as pontuações do QLPES foram menores para as mães/cuidadoras, para as crianças que usavam dois ou mais medicamentos antiepilépticos, para crianças com mais tempo de epilepsia, com maior duração de crises, ou aquelas com maior número de crises. Para as crianças, a pontuação QLPES foi menor para pacientes do sexo feminino, para as crianças que usavam dois ou mais medicamentos antiepilépticos, para aquelas com maior frequência de crises, e para crianças com EEG normal. Conclusão: A QLPES apresenta validade interna, consistência interna, confiabilidade teste-reteste e boa sensibilidade. A QLPES é um instrumento útil, preciso, rápido e fácil de usar, que reflete adequadamente a forma como a epilepsia afeta a qualidade de vida de crianças/adolescentes, assim como ele reflete como a epilepsia pediátrica afeta a qualidade de vida dos pacientes na perspectiva de seus pais ou cuidadores. / Background and Purpose: Epilepsy is the most common neurological condition in children. The evaluation of the quality of life of these children is important to optimize the treatment of them. It is important to obtain the views of the children themselves and of their parents. However, there are few scales assessing quality of life through both. The purpose of this study was to develop and validate a new parent- and patient- tool for evaluating health-related quality-of-life in pediatric epilepsy. Design and Methods: Based on previous work of Arunkumar and colleagues, we created a multiple choice scale with 20 independent questions for children and their parents. The Quality-of-Life in Pediatric Epilepsy Scale (QLPES). Factor analysis with VARIMAX rotation was used to identify possible areas for the 20 proposed questions, and Cronbach's alpha was used to test the scale’s consistency. The answers given by patients and their parents or caregivers were correlated with frequency and severity of the seizures and with other epilepsy-related variables. Results: A total of 171 patients and their parents participated in this study. Seventy four (43.3%) patients were female, with mean of 13.3 (SD=3.0) years of age and 5.1 (SD=3.1) years of schooling. The Cronbach's alpha of isolated domains suggested by the factor analysis were less than 0.7 for each group. However, alpha Cronbach for all the questions in the parents’ scale was 0.83 and 0.74 for children. For parents or caregivers, QLPES scores were lower for females responders, for children using two or more antiepileptic drugs, for children with longer time of epilepsy, longer seizure duration, or those with higher number of seizures. For children, QLPES scores were lower for female patients, for children using two or more antiepileptic drugs, for those with higher frequency of seizures, and for children with normal EEG. Conclusion: QLPES exhibits internal validity, internal consistency, test–retest reliability, and good sensitivity. QLPES is a useful, accurate, brief and easy to use instrument that adequately reflects the way epilepsy affects the quality of life of children/adolescents, as well as it reflects how pediatric epilepsy affects quality of life in the perspective of their parents or caregivers.
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Video Head Impulse Test : resultados em crianças, adolescentes e adultos portadores de otite média crônica não colesteatomatosaAffeld, Cristiane Nehring January 2016 (has links)
Objetivos: analisar a associação entre otite média crônica não colesteatomatosa (OMCNC) e os resultados obtidos no video head impulse test (vHIT). Delineamento: tipo transversal. Métodos: a amostra foi selecionada em ambulatório especializado de um hospital universitário. A inclusão dos pacientes neste estudo obedeceu aos seguintes critérios: idade entre 7 e 59 anos; diagnóstico de OMCNC unilateral, com orelha contralateral normal; não ter realizado cirurgia otológica prévia; não ter comprometimentos cognitivos e/ou neurológicos e/ou motores registrados nos prontuários. Os critérios de exclusão foram: impossibilidade de retirada de maquiagem nos olhos (impossibilita a execução do exame); não compreensão ou dificuldade na execução das ordens do exame. Os pacientes foram divididos em Grupo A (7 a 19 anos) e Grupo B (20 a 59 anos). Todos foram avaliados por meio de exame otorrinolaringológico padrão do ambulatório, anamnese e vHIT. Os exames com valor de ganho superior a 0,8 foram considerados normais. Os canais com valores de ganho entre 0,6 e 0,8 foram classificados, nesta pesquisa, como limítrofe. Nos casos considerados limítrofes, foi analisado o valor da assimetria para diagnóstico, que foi considerada anormal acima de 20%. Para o cálculo amostral evidenciou que o número mínimo de indivíduos avaliados seria de, 10 sujeitos no grupo A e 20 sujeitos no grupo B. Resultados: a amostra total foi composta por 32 indivíduos. O grupo A foi formado por 11 indivíduos, com idade média de 12,7 ± 3,9 anos e o grupo B por 21 indivíduos, com idade média de 46,3 ± 11,1 anos. A análise dos resultados do vHIT revelou que não houve diferença significativa entre o lado considerado normal e o lado considerado afetado, considerando-se a análise intragrupo e entre grupos. Conclusão: a pesquisa evidenciou que, na amostra estudada, não houve diferença nos resultados obtidos no vHIT entre os lados afetados e não afetados pela OMCNC. / Objectives: To analyze the association between chronic otitis media (COM) without cholesteatoma and results in the video head impulse test (vHIT). Design: Cross sectional. Methods: The sample was selected in a specialized clinic of a university hospital. Patient inclusion in this study obeyed the following criteria: age between 7 and 59 years; diagnosis of unilateral COM without cholesteatoma with normal contralateral ear; not having done previous ear surgery; not having cognitive impairment and / or neurological and / or motor recorded in the medical records. The exclusion criteria were: patients with eye makeup, which cannot be removed (makes it impossible to perform the exam); patients who did not understand the operation of the test and therefore could not accomplish it. Patients were divided in group A (7 to 19) and group B (20 to 59) years of age. Both groups performed standard outpatient otolaryngology evaluation, clinical history and video head impulse test. Exams with a gain above 0.8 were considered normal. Canals gain values between 0.6 and 0.8 were classified in this study as borderline. In borderline cases considered, we analyzed the value of asymmetry for diagnosis, which was considered abnormal over 20%. For sample size calculation showed that the minimum number of individuals assessed was of 10 subjects in group A and 20 subjects in group B. Results: The total sample consisted of 32 individuals. Group A consisted of 11 subjects mean with an average age of 12.7 ± 3.9 years and the group B of 21 subjects with an average age of 46.3 ± 11.1 years. Analysis of the vHIT results showed no significant difference between the side considered normal and the side considered affected, considering the intra-group and between groups analysis. Conclusion: The research showed that, in our sample, there was no difference in the results obtained in vHIT between the affected side and the not affected by COM without cholesteatoma.
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Estudo de utilização de medicamentos no perioperatório de cirurgias pediátricas realizadas em um hospital do Sul do BrasilPinho, Laura Braga de January 2015 (has links)
Os medicamentos devem ser monitorados devido ao seu potencial de causar lesões e danos ao paciente se prescritos ou administrados de maneira incorreta, podendo aumentar o tempo de internação e diminuir a qualidade de vida do indivíduo no período de recuperação. Estudos de utilização de medicamento têm como objetivo conhecer e avaliar de que forma os medicamentos estão sendo utilizados para possibilitar medidas de intervenção adequadas e apropriadas para o serviço, bem como o planejamento de ações dentro da unidade estudada, buscando beneficiar o paciente e a melhoria da qualidade do serviço prestado. A prescrição de medicamentos em pediatria segue os mesmos critérios da adotada para adultos, embora a complexidade do paciente seja maior, por particularidades do metabolismo neonatal e infantil. A necessidade de uma dose ajustada ao peso e alterações nos parâmetros farmacocinéticos faz com que a população pediátrica seja mais suscetível a erros de medicação. Este estudo teve como objetivo analisar o perfil de utilização de medicamentos no período perioperatório de cirurgias pediátricas realizadas em um hospital. Trata-se de um estudo transversal, retrospectivo, conduzido em um hospital do Sul do Brasil. Foi realizado estudo piloto com 30 pacientes, o qual identificou que o procedimento mais realizado foi a hernioplastia. A classe terapêutica mais prescrita durante a cirurgia foi a de anestésicos e no período pós cirúrgico, analgésicos. Para analisar o perfil de utilização de medicamentos no período perioperatório, foram incluídos pacientes entre 0 e 18 anos submetidos à hernioplastia. Os medicamentos mais prescritos na pré-anestesia foram midazolam e cetamina. Durante o procedimento cirúrgico, sevoflurano, fentanil e propofol foram os anestésicos mais utilizados. O antimicrobiano predominantemente utilizado na profilaxia cirúrgica foi a cefazolina. No pós operatório 100% dos pacientes tiveram prescrição de pelo menos um medicamento analgésico, sendo o mais prescrito a dipirona. A metoclopramida foi o fármaco de escolha para tratar náuseas e vômitos. As prescrições estavam de acordo com a literatura e os protocolos assistenciais do hospital. Alguns dados não puderam ser analisados devido ao subregistro encontrados nos prontuários físicos. Estudos de utilização de medicamentos na área devem ser continuados, para obtenção de maior conhecimento sobre a prescrição e utilização de medicamentos na pediatria, possibilitando uma melhor assistência à saúde dos pacientes. / Anesthetic drugs should be monitored due to their potential to cause injury and damage to the patient if prescribed or administered incorrectly, with the possibility of increasing the length of stay and reducing the quality of life of individuals in the recovery period. Drug utilization studies aim to understand and evaluate how drugs are being used to enable intervention measures that are adequate and appropriate for the service, as well as action planning within the unit studied, with the aim of benefiting the patient and improving quality of service. The prescription of drugs in pediatrics follows the same criteria as those adopted for adults, although the patient complexity is greater, due to peculiarities of neonatal and child metabolism. The need for a weight-adjusted dose and alterations in pharmacokinetic parameters causes the pediatric population to be more susceptible to medication errors. This study aimed to analyze the drug use profile in the perioperative period of pediatric surgery performed in a hospital. It is a cross-sectional, retrospective study conducted in a hospital in the South region of Brazil, including patients aged 0-18 years. A pilot study was conducted with 30 patients, which found that the procedure performed was hernioplasty. The most prescribed therapeutic classes were anesthetics during surgery and painkillers during the postsurgical period. To analyze the drug use profile in the perioperative period, we included patients aged 0-18 years undergoing hernioplasty. The drugs most commonly prescribed in the pre-anesthesia period were midazolam and ketamine. During the surgical procedure, sevoflurane, fentanyl and propofol were the most used anesthetics. The antimicrobial that was predominantly used in surgical prophylaxis was cefazolin. In the postoperative period, 100% of the patients were prescribed at least one painkiller, the most common being dipyrone. Metoclopramide is the drug of choice to treat nausea and vomiting. The prescriptions were in accordance with the literature and the hospital’s care protocols. The use of metoclopramide may be controversial due to the extrapyramidal effects that may be caused by the drug, in particular in children. Some data could not be analyzed due to an undercount found in the physical records. Drug use studies in the area should be continued to provide greater knowledge of the prescription and use of drugs in pediatrics, enabling better care for patients.
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Avaliação dos linfócitos T reguladores na púrpura trombocitopênica imune da infânciaMazzucco, Karina Lorenzi Marramarco January 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar a freqüência das células T reguladoras (Tregs) em crianças com diagnóstico novo de Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI) e a sua associação com a contagem de plaquetas na ocasião, comparando os achados com os de controles saudáveis. Pacientes e Métodos: Foi realizado um estudo caso-controle, no qual foram incluídos 19 pacientes com diagnóstico novo de PTI e 19 controles. Para cada um dos casos, foram coletadas quatro amostras de sangue em períodos distintos, sendo eles ao diagnóstico – antes da instituição de qualquer terapêutica – e após um, três e seis meses do mesmo. Para os controles, utilizou-se amostra de sangue de 19 pacientes saudáveis, coletadas eletivamente. Em todas as amostras de sangue foi realizada contagem de plaquetas através de hemograma e avaliação dos linfócitos Tregs (CD4+ CD25+ Foxp3) por citometria de fluxo. Resultados: A idade média ao diagnóstico de PTI foi de 6,53 ± 4,14 anos. Dos 17 pacientes tratados, 13 receberam apenas corticosteróide oral e quatro pacientes receberam corticosteróide e imunoglobulina endovenosa associada em algum momento do tratamento. Em relação à evolução da doença, 14 crianças apresentaram remissão completa, duas remissão e três PTI crônica. Houve diferença estatisticamente significativa no número de plaquetas entre os grupos caso e controle nas amostras 1 e 4. Não houve diferença significativa na contagem de Tregs entre os casos e os controles em nenhum momento de coleta. Não foi encontrada correlação estatisticamente significativa entre Tregs e o número de plaquetas entre os casos e os controles, nem nos pacientes do grupo caso ou do grupo controle analisados separadamente. Não houve diferença na contagem de células Tregs entre os grupos de pacientes crônicos e não crônicos. Conclusão: Os achados deste estudo não nos permitiu evidenciar correlação estatisticamente significativa entre Tregs e o número de plaquetas nos grupos caso e controle. As células T CD4+ CD25+ Foxp3 (Tregs) parecem não desempenhar um papel crucial na regulação da auto-imunidade em pacientes pediátricos com diagnóstico de PTI, provavelmente, devido à existência de outros mecanismos responsáveis pela auto-imunidade em crianças, ainda não identificados. / Objective: To assess the frequency of regulatory T cells (Tregs) in children with a new diagnosis of Immune Thrombocytopenic Purpura (ITP), and its association with the counts of platelets on the occasion, and compare with healthy controls. Patients and Methods: A case-control study was conducted, in which 19 patients with new diagnosis of ITP and 19 controls were included. For each case, four blood samples were collected at different point times, that is, at the diagnosis – before the establishment of any treatment – and after one, three and six months. For the controls, electively collected blood samples from 19 healthy patients were used. For all blood samples, platelets were counted through a CBC and assessment of Treg lymphocytes (CD4+ CD25+ Foxp3) by flow cytometry. Results: The mean age at the ITP diagnosis was 6.53 ± 4.14 years. Of 17 treated patients, 13 received oral corticosteroid only, and four patients received corticosteroid and associated intravenous human immunoglobulin at some point in the treatment. Regarding the disease course, 14 children showed full remission, two partial remission, and three chronic ITP. There was a statistically significant difference in the number of platelets between the case and control groups in the samples 1 and 4. There was no significant difference in the counts of Tregs between cases and controls at any collection time. No statistically significant correlation was found between Tregs and number of platelets between cases and controls, neither in patients in the case group nor in the control group who were analyzed separately. There was no difference in the counts of Treg cells between the groups of chronic and non-chronic patients. Conclusion: The findings of this study did not show any statistically significant correlation between Tregs and number of platelets in the case and control groups. The T cells CD4+ CD25+ Foxp3 (Tregs) seems did not play a key role in the regulation of self-immunity in pediatric patients diagnosed with ITP. Other mechanisms, which aren’t still identified, are likely to account for self-immunity in children.
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As condições de saúde bucal e sua relação com as intercorrências estomatológicas durante o tratamento oncológico-pediátricoSasada, Isabel Nemoto Vergara January 2013 (has links)
Introdução: o tratamento oncológico em crianças inclui frequentemente quimioterapia e/ou radioterapia que podem determinar alterações à cavidade bucal que consequentemente predispõem à intercorrências estomatológicas. Objetivo: verificar as condições de saúde bucal em crianças e adolescentes portadores de neoplasias, no momento do diagnóstico, e sua relação com as complicações estomatológicas após intervenção odontológica. Metodologia: foram incluídas crianças e adolescentes portadores de neoplasias atendidas no Serviço de Oncologia Pediátrica do HCPA, durante o período de maio de 2011 a dezembro de 2012. Através de critérios específicos, os pacientes foram alocados em dois grupos, de acordo com as condições de saúde bucal, em Favorável e Desfavorável no momento do diagnóstico. A análise das condições de saúde bucal foi relacionada com os desfechos mucosite, infecções odontogênicas, gengivite, cistos de erupção e pericoronarite durante os primeiros seis meses de tratamento oncológico. Foram feitas associações com o potencial tóxico da QT, Gênero, Faixa Etária, RT de cabeça e pescoço, tempo até a primeira intercorrência e óbito. Análise estatística utilizou o teste Qui–quadrado para comparação de variáveis categóricas entre os dois grupos, Mann-Whitney para comparação da graduação de mucosite entre os dois grupos, Kaplan Meier para análise do tempo até o surgimento dos desfechos e Regressão de Cox para cálculo da probabilidade estimada de ocorrência dos desfechos. Resultados: foram incluídos 65 pacientes, sendo 36 meninos, 32 com Saúde Bucal Favorável e 33 com Saúde Bucal Desfavorável. No total foram realizadas 839 avaliações. O grupo Favorável apresentou menos infecções odontogênicas (P 0,003) que o grupo Desfavorável. No total foram realizadas 839 avaliações. O grupo Favorável apresentou menos infecções odontogênicas (P 0,003) que o grupo Desfavorável. Houve um aumento significativo de MO nos pacientes tratados com drogas com alto risco para mucosite (P 0,001). Os dados sugerem que o grupo Desfavorável apresenta mais infecções tanto durante o tratamento utilizando drogas de Alto Risco (26,1%) como Baixo Risco (40%) para a MO. A incidência de MO foi maior entre os pacientes da faixa etária de dentição permanente (13 a 18 anos) 82,4%, assim como entre os pacientes do gênero masculino (80,6%). A ocorrência de Infecção Odontogênica foi mais presente entre pacientes na faixa etária de dentição permanente (41,2%) e entre pacientes do gênero feminino (41,4%). O índice CPOD dos pacientes do grupo Desfavorável foi 3,57, considerado alto para risco de cárie na população estudada. Os índices de placa visível e sangramento gengival reforçaram as diferenças entre os dois grupos. Conclusões: os pacientes oncológicos pediátricos são expostos à toxicidade das drogas quimioterápicas e consequentemente estão suscetíveis aos riscos decorrentes de processos infecciosos. As infecções com origem na cavidade bucal são frequentes nesta população e sua prevenção está diretamente ligada aos protocolos de higiene bucal e tratamento odontológico. Os estudos com intervenção odontológica em pacientes pediátricos em tratamento oncológico são muito limitados e a nossa pesquisa tem importante papel para identificação do perfil destes pacientes e suas necessidades. Os resultados obtidos serão fundamentais para a elaboração de protocolos e estratégias de atendimento direcionadas a esta população. / Introduction: cancer treatment in children often includes chemotherapy and / or radiotherapy that can determine changes in the oral cavity which consequently predispose to complications Stomatological. Objective: To verify the conditions of oral health in children and adolescents with cancer, at the time of diagnosis, and their relation to complications Stomatological after dental intervention. Methodology: included children and adolescents with cancer treated at the Pediatric Oncology Unit of the HCPA, during the period from May 2011 to December 2012. Through specific criteria, patients were divided into two groups, according to the oral health conditions in Favorable and Unfavorable at diagnosis. The analysis of the oral health status was related outcomes mucositis, dental infections, gingivitis, pericoronitis and eruption cysts during the first six months of cancer treatment. Associations were made with the toxic potential of QT, Gender, Age Group, RT head and neck, time to first complication and death. Statistical analysis included the chi-square test to compare categorical variables between the two groups, Mann - Whitney test to compare the degree of mucositis between the two groups, Kaplan Meier analysis of time to the emergence of outcomes and Cox regression to calculate the estimated probability of occurrence of outcomes. Results: 65 patients were included, 36 boys , 32 with Oral Health Favorable and Unfavorable 33 with Oral Health . In total we performed 839 evaluations. The Favorable group had fewer dental infections (P 0.003 ) than the group Unfavorable . A significant increase OM in patients treated with drugs with high risk for mucositis (P 0.001). Data suggest that the most unfavorable group has infections during the treatment using both drugs High Risk (26.1%) and low risk (40 %) for the MO. The incidence of OM was higher among patients in the age group of permanent dentition (13- 18 years) 82.4%, and among male patients (80.6%). The occurrence of odontogenic infection was higher among patients aged permanent dentition (41.2%) and among female patients (41.4%). The DMFT Unfavorable group of patients was 3.57, considered high risk for caries in the population studied. The visible plaque index and gingival bleeding reinforced the differences between the two groups. Conclusions: The pediatric oncology patients are exposed to the toxicity of chemotherapy drugs and thus are susceptible to risks from infectious processes. Infections originating in the oral cavity are common in this population and its prevention is directly linked to the protocols of oral hygiene dental treatment. Studies of dental intervention in pediatric cancer treatment are very limited and our research has an important role to identify the profile of these patients and their needs. The results will be fundamental to the development of protocols and service strategies directed toward this population.
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