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Análise semiquantitativa da reação inflammatória e quantitativa da deposição colágena de telas de polipropileno monofilamentar recobertas com matriz polimérica eluidora de S-nitrosoglutationa implantadas no subcutãneo de ratas adultas / Semi quantitative analysis of inflammatory reaction and quantitative collagen deposition evaluation of monofilament polypropylene mesh coated with S-nitrosoglutathione-releasing poly (vinyl alcohol) film implanted in subcutneous o female rats

Santos, Alessandro Corrêa Prudente dos, 1978- 16 August 2018 (has links)
Orientadores: Cássio Luís Zanettini Riccetto, Marcelo Ganzarolli de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-16T02:05:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Santos_AlessandroCorreaPrudentedos_M.pdf: 2396933 bytes, checksum: 15e0ba5362fd0f6648c8ca4f6aea3f8c (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: Introdução: A introdução de telas de polipropileno no reparo de incontinência urinária e distopias genitais diminuiu a recorrência do problema, mas também trouxe o inconveniente de complicações como extrusões vaginais. O óxido nítrico (NO) tem propriedades vasodilatadoras e moduladoras dos processos inflamatórios. Assim, o recobrimento das telas com matriz polimérica eluidora de um carreador de NO pode modificar a resposta tecidual ao implante em organismos biológicos. Objetivo: Estudar o efeito do recobrimento com matriz polimérica eluidora do carreador de NO, S-nitrosoglutationa (GSNO), na resposta biológica tecidual de telas de polipropileno (PP) monofilamentar implantadas no subcutâneo de ratas adultas. Materiais e Métodos: Utilizaram-se 20 ratas fêmeas da raça Wistar (peso médio= 250 g). Cada animal recebeu o implante de 4 fragmentos de tela medindo 10 x 10 mm no subcutâneo. As amostras obtidas dos animais foram divididas em 7 grupos, designados como: grupo PP - tela de PP sem recobrimento (grupo controle) (n=20); grupo PVA -tela de PP com recobrimento de poli(alcool vinílico) (n=10); grupo PVA/PVP - tela de PP com recobrimento de blenda de poli(alcool vinílico)/poli(vinil pirrolidona) (n=10); grupo PVA/GSNO 1 - tela de PP com recobrimento de poli(alcool vinílico), contendo GSNO 1 mM (n=10); grupo PVA/GSNO 10 - tela de PP com recobrimento de poli(alcool vinílico) contendo GSNO 10mM (n= 10), grupo PVA/PVP/GSNO 1 - tela de PP com recobrimento de poli(álcool vinílico)/poli(vinil pirrolodona), contendo GSNO 1mM (n=10); grupo PVA/PVP/GSNO 10 - tela de PP com recobrimento de poli(alcool vinílico)/poli(vinil pirrolodona) contendo GSNO 10mM (n= 10). Dez ratas foram eutanasiadas após 2 dias e outras dez após 21 dias do procedimento cirúrgico. Após a eutanásia, uma excisão em bloco da parede abdominal foi feita para análises microscópicas. Infiltrado inflamatório, edema e angiogênese foram avaliados em lâminas coradas com Hematoxilina-Eosina (HE). A deposição colágena foi avaliada em lâminas coradas com Picrosirius Red. As variáveis estudadas nas lâminas HE foram categorizadas em ausente, leve, moderado ou intenso. A formação colágena foi quantificada com método estereológico. Todas as avaliações foram feitas pelo mesmo pesquisador, que não sabia de que animal ou fragmento se tratava a lâmina que estava analisando. Resultados: Nas ratas eutanasiadas após dois dias do procedimento, não se identificou diferença estatística entre os diversos tratamentos. No entanto, naquelas estudadas após 21 dias do implante, observou-se menor edema (p=0.0039) tecidual e maior angiogênese (p=0.0031) no grupo PVA/GSNO 1. O grupo PVA também demonstrou maior formação vascular que o controle (p=0.0027). Além disso, ratas eutanasiadas aos 21 dias apresentaram maior infiltrado inflamatório (p= 0,0474) e menor edema (p=0,0064) quando comparadas àquelas aos 2 dias. Na quantificação de fibras colágenas, não houve diferença significativa entre os fragmentos. Conclusões: O recobrimento com PVA e PVA contendo GSNO modificou a resposta biológica tecidual de telas de PP monofilamentar implantadas no subcutâneo de ratas adultas. O recobrimento com PVA, isoladamente ou contendo GSNO 1mM demonstrou efeito angiogênico. O grupo PVA/GSNO 1 apresentou, ainda, redução do edema. Não houve diferenças significativas da deposição colágena / Abstract: Introduction: The use of polypropylene (PP) mesh to repair urinary incontinence and vaginal prolapse has decreased recurrence. However, it has also been related to specific complications such as vaginal erosions. Nitric oxide (NO) can produce vasodilatation and modulate inflammatory reaction. The NO containing (S-nitrosoglutathione - GSNO) eluted from a polymeric coating could modify tissue response of meshes. Objective: To study the effect of a NO containing (S-nitrosoglutathione - GSNO) eluted from a polymeric coating in the tissue response of monofilament polypropylene mesh implanted in subcutaneous of rats. Materials and Methods: Twenty adult female Wistar rats were used (mean weight: 250g). Four mesh fragments measuring 10 x 10 mm were implanted in subcutaneous tissue of each rat. The samples were divided in 7 groups: PP group - PP mesh without coating (control) (n=20); PVA group - PP mesh coated with poly(vinyl alcohol) (PVA) (n=10); PVA/PVP group - PP mesh coated with a solution of poly(vinyl alcohol) and poly(vinyl pyrrolidone) (PVA/PVP) (n=10); PVA/GSNO 1 group - PP mesh coated with PVA containing GSNO 1mM (n=10); PVA/GSNO 10 group - PP mesh coated with PVA containing GSNO 10mM (n=10); PVA/PVP/GSNO 1 group - PP mesh coated with PVA/PVP containing GSNO 1mM (n=10); PVA/PVP/GSNO 10 group - PP mesh coated with PVA/PVP containing GSNO 10mM (n=10);. Ten rats were euthanized at 2 days and the other at 21 days postoperatively. Abdominal wall was excised en bloc for microscopic analyses. Inflammatory infiltrate, edema and angiogenesis were analyzed in hematoxilin-eosin (HE) slices and categorized as absent, mild, moderate or severe. The collagen deposition was stained with Picrosirius red and quantified using stereological method. The same researcher did all evaluations without knowing what fragment he was analyzing. Results: No statistical difference was identified among treatments in euthanized rats at two days after the implants. However, in rats studied at 21 days, less edema (p=0.0039) and greater angiogenesis (p=0.0031) were observed for PVA/GSNO 1 group. PVA group also was related to induced a higher angiogenesis (p=0.0027). Furthermore, euthanized rats at 21 days demonstrated a greater inflammatory infiltrate (p= 0,0474) and less edema (p= 0,0064) than those at two days. In collagen deposition analyses no statistical difference was identified among treatments. Conclusion: Coating monofilament PP meshes with GSNO-containing PVA modified the tissue response when implanted in subcutaneous of rats. The PVA alone or with GSNO 1 showed angiogenic effect. The PVA/GSNO1 group presented less edema too. There were not effects in collagen deposition / Mestrado / Cirurgia / Mestre em Cirurgia
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Impacto do parto na atividade eletromiografica do assoalho pelvico e nos sintomas do trato urinario inferior : estudo prospectivo comparativo / Impact of delivery way on electromyographic activity of pelvic floor and lower urinary tract symptoms : comparative prospective study

Pereira, Simone Botelho 18 June 2008 (has links)
Orientador: Cassio Luis Zanettini Riccetto, Paulo Cesar Rodrigues Palma / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-11T14:43:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pereira_SimoneBotelho_D.pdf: 15194662 bytes, checksum: 0b56a80eaa780a8e384f3ce3c7c3eb80 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: Introdução e objetivos: Muitos estudos evidenciam a associação entre a gravidez e o parto e o surgimento de sintomas geniturinários. Entretanto, ainda há controvérsias sobre o papel do tipo de parto na prevenção ou no agravamento desses sintomas. Este estudo teve por objetivo comparar as alterações da contratilidade muscular do assoalho pélvico de mulheres que apresentaram três tipos diferentes de evolução do parto, além de verificar a persistência da sintomatologia miccional no puerpério tardio. Pacientes e métodos: Foram estudadas 75 primigestas com idade entre 14 e 39 anos, selecionadas dos programas de saúde da cidade de Poços de Caldas, MG - Brasil, no período de fevereiro de 2006 a fevereiro de 2008. Todas as pacientes foram avaliadas durante o último trimestre gestacional e reavaliadas no 45º ± 10 dias de puerpério. Foram investigados os sintomas miccionais pré e pós-parto através dos questionários traduzidos e adaptados culturalmente para a língua portuguesa - International Consultation on Incontinence Questionaire Overactive Bladder (ICIQ-OAB) e International Consultation on Incontinence Questionnaire ¿ Short Form (ICIQ-SF). O protocolo de avaliação do assoalho pélvico constou de: (a) Avaliação funcional dos músculos do assoalho pélvico (AFA), com graduação da contratilidade muscular em escala de zero a cinco; (b) Avaliação eletromiográfica do assoalho pélvico (EMG): realizada através de probe vaginal. Foram solicitadas três contrações máximas, voluntárias e sucessivas do assoalho pélvico. Cada contração foi gravada por 5 segundos em micro-volts (µV), com posterior análise do Root-mean-square (RMS). Utilizou-se como parâmetro de avaliação, a média aritmética do RMS das três contrações. Os testes estatísticos utilizados foram: teste exato de Fischer, teste Qui-Quadrado e a Análise de Variância ¿ ANOVA com transformação de Rank, Coeficiente de Correlação de Pearson. Resultados: As pacientes foram classificadas em três grupos de acordo com o tipo de parto: (1) Parto vaginal ¿ n=28; (2) Cesariana eletiva ¿ n=26; (3) Cesariana em vigência de trabalho de parto ¿ n=21. Houve prevalência de menor grau de escolaridade (p=0,0079) e renda familiar (p=0,0203) no grupo submetido ao parto vaginal. O grupo que realizou parto vaginal apresentou média de idade menor que o grupo de cesariana eletiva (p=0,0014), sem diferença estatística para a cesariana de urgência. Observou-se, através do ICIQ-OAB que os sintomas miccionais irritativos desencadeados durante a gestação diminuíram no período puerperal, independente do tipo de parto (p=0,0001). Entretanto, o ICIQ-SF demonstrou que os sintomas de urinários relacionados à incontinência urinária de esforço persistiram após o parto vaginal (p=0,0001). Verificou-se aumento (p=0,0306) da contratilidade muscular do grupo submetido a cesariana eletiva, durante avaliação clínica do assoalho pélvico através do AFA e diminuição (p=0,0013) da contratilidade muscular das pacientes que realizaram parto vaginal, quando avaliadas através de EMG. Foram encontrados correlações significativas entre ambos os testes de contratilidade muscular ¿ AFA e EMG. Conclusões: O parto vaginal associou-se com diminuição da contratilidade muscular do assoalho pélvico após 45 dias de pós-parto, avaliada através de eletromiografia, quando comparado ao parto cesariana eletivo ou em vigência de trabalho de parto. Os sintomas miccionais irritativos desencadeados durante a gravidez cessam no período puerperal tardio, independente do tipo de parto, porém os sintomas urinários relacionados à incontinência urinária de esforço tendem a persistir após o parto vaginal / Abstract: Introduction and objectives: Several studies evidenced the association between pregnancy and parturition and the appearance of genitourinary symptoms. However, there are still controversies about the role of the parturition type in the prevention or in the aggravation of these symptoms. This study aimed to compare the alterations of the pelvic floor muscle contractility in women who presented three different types of parturition evolution, in addition to verify the persistence of urinary symptoms in late puerperium. Patients and methods: This study comprised 75 primigravida aged 14 to 39 years, picked from health programs of the city of Poços de Caldas ¿ MG, Brazil, between February 2006 and February 2008. All patients were evaluated during the last trimester of gestation, and reevaluated in the 45th day after parturition. The pre- and postparturition urinary symptoms were investigated through the questionnaires translated and culturally adapted into the Portuguese language ¿ International Consultation on Incontinence Questionnaire Overactive Bladder (ICIQ-OAB) and International Consultation on Incontinence Questionnaire ¿ Short Form (ICIQ-SF). The protocol of pelvic floor evaluation included: (a) evaluation of pelvic floor muscle (PFM) function, with gradation of muscle contractility using a 0-5 scale; (b) electromyography (EMG) evaluation of pelvic floor performed by vaginal probe. Three maximum, voluntary and successive contractions were required from the pelvic floor. Each contraction was recorded for 5min in microvolts (µV), with posterior root-mean-square (RMS) analysis. The evaluation parameter used was the RMS arithmetic mean of the three contractions. The statistical tests used were: Fischer¿s exact test, Chi-square test, variance analysis (ANOVA) with rank transformation, and Pearson¿s correlation coefficient. Results: The patients were divided into three groups, according to the parturition type: (1) vaginal parturition ¿ n=28; (2) elective cesarean section ¿ n=26; (3) emergency cesarean section ¿ n=21. There was prevalence of lower education degree (p=0.0079) and family income (p=0.0203) in the group submitted to vaginal parturition. The group that underwent vaginal parturition presented mean age lower than the elective cesarean section group (p=0.0014), without statistical difference for emergence cesarean section. Using the ICIQ-OAB, it was observed that the irritative urinary symptoms originated from the gestation diminished during the puerperal period, independent of the parturition type (p=0.0001). However, the ICIQ-SF showed that the urinary symptoms related to effort urinary incontinence persisted after vaginal parturition (p=0.0001). It was verified increase (p=0.0306) in the muscle contractility of the group submitted to elective cesarean section during clinical evaluation of PFM function, and diminution (p=0.0013) of muscle contractility of the patients who underwent vaginal parturition, when evaluated by EMG. Significant correlations were found between both muscle contractility tests ¿ PFM function and EMG. Conclusions: Vaginal parturition was associated with reduction in the pelvic floor muscle contractility 45 days after parturition, according to electromyography evaluation, when compared with elective cesarean section or emergency cesarean section. Irritative urinary symptoms originated from pregnancy end during late puerperal period, independent of the parturition type; however, the urinary symptoms related to effort urinary incontinence tend to continue after vaginal parturition / Doutorado / Pesquisa Experimental / Doutor em Cirurgia
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O efeito do exercício resistido muscular globalizado em mulheres com incontinência urinária / The effect of globalized resistive exercise on women with urinary incontinence

Danielli Cristina Borges Totora 26 January 2011 (has links)
Introdução: A incontinência urinária feminina é um problema médico e social de grande impacto na qualidade de vida das pacientes. Não há pesquisas sobre os exercícios resistidos como opção de tratamento da IU através do fortalecimento muscular globalizado, mas já há evidências do aumento de força, contração muscular e propriocepção, proporcionado neste tipo de exercício. Objetivo: Observar o efeito dos exercícios resistidos globalizados nas queixas de perdas urinárias e/ou melhora do controle miccional, de um grupo de mulheres com incontinência urinária. Métodos: Realizamos um estudo clínico, prospectivo não controlado com vinte pacientes que foram submetidas ao treinamento resistido, duas vezes na semana por um período total de três meses. Os instrumentos para avaliação foram o diário miccional, questões subjetivas e o exame urodinâmico (todos com intervenção pré e pós tratamento para análise comparativa). Resultados: os resultados obtidos revelaram uma melhora estatisticamente significante nos episódios de perda urinária, volume e troca de protetor/ dia (p<0,001), além da melhora referida em 85% das participantes e todas fariam novamente o treinamento. Porém, não houve resultados estatisticamente significativos no exame urodinâmico Conclusão: Os exercícios resistidos mostraram-se seguros e eficazes na melhora clínica das pacientes, podendo ser uma opção de tratamento mais barato e acessível, podendo diminuir o índice de desistência apresentado pelas pacientes que se submetem aos tratamentos com exercícios perineais habituados. Porém é necessária a realização de novas pesquisas na área / Introduction: Incontinence is a medical problem of great impact on quality of life of patients. There is no research on resistance exercise as a treatment option through the UI muscle strengthening globalization, but there is already evidence of increased strength, proprioception and muscle contraction, providing this type of exercise. Objective: To observe the effect of globalized resistance training in complaints of urinary incontinence and / or bladder control improvement in a group of women with urinary incontinence. Methods: We performed a clinical, prospective, uncontrolled study with twenty patients who were subjected to resistance training twice a week for a total period of three months. The measurement tools were the voiding diary, urodynamic and subjective questions (all with pre and post treatment intervention for comparative analysis). Results: The results revealed a statistically significant improvement in episodes of urinary leakage, and volume change of guard / day (p <0.001) than the improvement reported in 85% of all participants and would re-training. However, no statistically significant urodynamic. Conclusion: The resistance exercises were shown to be safe and effective in clinical improvement of patients and may be a cheaper and more accessible option of treatment, which may reduce the dropout rate presented by patients who undergo the treatments with perineal exercises used. However, it is necessary to conduct further research in the area
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Conhecimento de mulheres sobre os músculos do assoalho pélvico e sua relação com a capacidade de contração e sintomas de incontinência urinária: estudo transversal / Women\'s knowledge about pelvi floor muscle its association with ability to contract and urinary incontinence symptoms: a cross-sectional study

Leticia Maciel de Freitas 19 April 2018 (has links)
O conhecimento acerca dos músculos do assoalho pélvico (MAP) entre mulheres é baixo e muitos motivos podem acarretar essa falta de conhecimento, como falta de acesso aos fóruns de saúde e educacionais, constrangimento ao falar sobre o assunto e preocupação com o estigma social. Essas mulheres ainda convivem com o sofrimento físico e emocional, como depressão, perda da autoestima e isolamento social desencadeado pelas disfunções dos MAP, sendo a incontinência urinária (IU) a mais prevalente entre as disfunções. Além disso, as mulheres também não apresentam boa função dos MAP. O objetivo deste estudo foi avaliar o conhecimento sobre os MAP e sua relação com a capacidade de contrair estes músculos e do conhecimento com os relatos de IU. Trata-se de um estudo observacional transversal. Para verificar os objetivos foram utilizados o questionário de conhecimento sobre os MAP, a palpação e a manometria vaginal e o questionário ICIQ-IU-SF. As análises estatísticas foram realizadas utilizando o software estatístico SAS 9.4 Software. As variáveis foram apresentadas em forma descritivas. O coeficiente de correlação de Pearson foi utilizado para testar a associação entre o conhecimentos sobre os MAP e idade, IMC, paridade, pico, média e resistência dos MAP e escore do ICIQ-UI-SF. O teste exato de Fisher foi utilizado para comparar o conhecimento dos MAP com as variavéis qualitativas. Os valores de p<=0,05 foram considerados estatisticamente significativos. Foram recrutadas 160 mulheres da cidade de Ribeirão Preto, destas 27 não comparecem para avaliação e 133 foram incluídas na pesquisa. A média de idade das mulheres foi de 53,3 (±13,82), 73 (54,9%) eram casadas, 84 (63,2%) brancas, 65 (48,8%) com menos de 8 anos de escolaridade, 107 (80,5%) multíparas, 83 (62,4%) apresentam queixas de sintomas de IU e 123 (92,5%) não realizaram o treinamento dos MAP. As mulheres apresentaram um baixo conhecimento sobre os MAP. A média do escore do questionário de conhecimento sobre os MAP foi de 0,48 (±0,97). Observou-se que 23,3% da amostra não foi capaz de contrair voluntariamente os MAP. Os valores de pico, média e duração da manometria vaginal foram 39,1 cmH2O (±23,7), 25,5 cmH2O (±16,1) e 21,1 segundos (±20,8), respectivamente. A média do escore do ICIQ-IU-SF foi de 7.1 (± 6,8). Entre as 40,6% de mulheres que demonstraram a capacidade de contrair os MAP, nenhuma possuía conhecimento sobre os MAP. Não foi encontrada relação entre o conhecimento e a capacidade de contração dos MAP e entre o conhecimento e os sintomas de IU. Porém foi encontrado uma correlação entre o conhecimento sobre os MAP e idade (r: -0,2044/ p: 0,01), entre conhecimento e paridade (r: -0.19568/ p: 0.02) e uma associação entre o conhecimento e anos de escolaridade (p: 0,0012) e entre conhecimento e o treinamento dos músculos do assoalho pélvico prévio (p: <0,001). / Knowledge about pelvic floor muscles (PFM) among women is low and many reasons can lead to this lack of knowledge, such as lack of access to health and educational forums, embarrassment in talking about this topic and concern with social stigma. These women still live with physical and emotional suffering, such as depression, loss of self-esteem and social isolation triggered by PFM dysfunctions, with urinary incontinence (UI) being the most prevalent among dysfunctions. In addition, women also lack good function of the PFM. This study aims to evaluate the knowledge about the PFM and its relation with the capacity to contract these muscles, and of the relation of knowledge with UI reports. This is an observational cross-sectional study. To verify the objectives, the knowledge questionnaire related to PFM, palpation and vaginal manometry and the ICIQ-UI-SF questionnaire were used. Statistical analyzes were performed using statistical software SAS 9.4 Software. The variables were presented in descriptive form. The Pearson correlation coefficient was used to test the association between knowledge on PFM and age, BMI, parity, peak, mean and resistance of PFM and ICIQ-UI-SF score. Fisher\'s exact test was used to compare knowledge of the PFM with qualitative variables. Values of p<=0.05 were considered statistically significant. A total of 160 women were recruited from the city of Ribeirão Preto, of whom 27 did not attend the evaluation and 133 were included in the study. The mean age of the women was 53.3 (± 13.82), 73 (54.9%) were married, 84 (63.2%) were white, 65 (48.8%) attended school less than 8 years, 107 (80.5%) were multiparous, 83 (62.4%) presented complaints of UI symptoms and 123 (92.5%) had never performed PFM training. The women showed a low level of knowledge about the PFM. The mean score of the PFM knowledge questionnaire s was 0.48 (± 0.97). It was observed that 23.3% of the sample was not able to voluntarily contract their PFM. The values of peak, mean and duration of vaginal manometry were 39.1 cmH2O (± 23.7), 25.5 cmH2O (± 16.1) and 21.1 seconds (± 20.8), respectively. The mean ICIQ-UI-SF score was 7.1 (± 6.8). Among 40.6% of women who demonstrated the ability to contract their PFM, none had knowledge about it. No relationship was found between the knowledge and the contraction capacity of the PFM and between the knowledge and symptoms of UI. However, a correlation was found between knowledge about the PFM and age (r: -0,2044/ p: 0,01), between knowledge and parity (r: -0.19568/ p: 0.02) and an association was found between knowledge and years of education (p: 0,0012), and between knowledge and previous pelvic floor muscle training (p: <0,001).
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Avaliação da reprodutibilidade de medidas obtidas com o uso de perineômetro no período gestacional / Evaluation of the reproducibility of measurements obtained with the use of perineometer during pregnancy

Juliana dos Santos Ribeiro 18 March 2014 (has links)
O objetivo primário deste estudo foi avaliar a reprodutibilidade inter-examinador, na mensuração da pressão intravaginal em gestantes. Participaram do estudo 41 gestantes baixo risco com capacidade de contrair voluntariamente os MAP. Os MAP (músculos do assoalho pélvico) foram avaliados quanto a sua capacidade de contração por meio da palpação vaginal , e em seguida com uso do perineômetro Peritron®. Foram realizadas três contrações máximas com intervalo de descanso entre cada contração de 10 segundos. As avaliações foram realizadas por dois examinadores distintos e cegos em relação aos resultado da avaliação do outro, em dois dias alternados, com intervalo entre as avaliações de 2 a 7 dias, mantendo o mesmo horário entre as avaliações. As gestantes tinham idade entre 18 e 41 anos (26,07±5,69), índice de massa corpórea (IMC) entre 18,32 e 43,43 Kg/m² (26,46±5,77), com paridade entre 0 e 8 partos (1,09±1,65). Na análise estatística foi utilizado Coeficiente de Correlação de Concordância (CCC) para as medidas entre avaliadores e os limites de concordância de Bland e Altman foram utilizados para observar a concordância. Para medir a reprodutibilidade intra-sessão das três medidas para cada avaliador foi utilizado o Coeficiente de Correlação Intraclasse (ICC). Os resultados foram interpretados de acordo com a seguinte classificação: valores abaixo de 0,50 foram considerados de reprodutibilidade pobre, valores 0,50 a 0,75 foram considerados como moderada reprodutibilidade e valores acima de 0,75 foram considerados de boa reprodutibilidade. Foram encontradas boa concordância nas medidas interexaminadores entre os valores da média do pico no período gestacional (0,81) e essa concordância também ocorreu quando os trimestres foram analisados distintamente (0,81, 0,78, 0,86 para primeiro, segundo e terceiro trimestre respectivamente). Quanto a variável pico de contração os resultados mostraram uma concordância que variou de moderada à boa, para a análise das aferições separadamente, com valores que variaram de 0,54 à 0,88. Já as variáveis média e duração da contração apresentaram valores irregulares. A reprodutibilidade das medidas intra-sessão para a variável pico, para o primeiro, segundo, terceiro trimestre gestacional e para o período gestacional geral mostraram valores de concordância moderada para o avaliador 1 (0,72, 0,75, 0,78, 0,74 respectivamente) e valores de forte concordância para o avaliador 2 (0,95, 0,93, 0,97, 0,94 respectivamente). O presente estudo concluiu que o perineômetro é um método com boa reprodutibilidade inter-examinador para avaliar os músculos do assoalho pélvico (MAP) durante o período gestacional, quando as variáveis de média do pico da contração e pico da contração são utilizadas. Esse estudo não encontrou diferença entre os trimestres gestacionais, sugerindo que a reprodutibilidade da média do pico de contração e pico de contração do AP utilizando-se o perineometro Peritron é variável de moderada a boa. / The primary objective of this study was to evaluate the inter-examiner reproducibility in the measurement of intravaginal pressure in pregnant women. The study included 41 low-risk pregnant women. The ability to contract PFM (pelvic floor muscles) was assessed using vaginal palpation and the PFM strength was measured using the perineometer Peritron. Three maximal contractio ns were performed with an interval of rest between each contraction of 10 seconds. The evaluations were performed by two different examiners who were blinded to each evaluation result of the other, on two alternate days, with an interval between assessment s 2-7 days keeping the same time between assessments. The women were aged between 18 and 41 years (26.07 ± 5.69), body mass index (BMI) between 18.32 and 43.43 kg / m² (26.46 ± 5.77), with parity 0 births and 8 (1.09 ± 1.65). For statistical analysis we used the concordance correlation coefficient (CCC) for measurements between examiners. Bland and Altman limits of agreement was used in the analysis. To measure the intra-session reproducibility of the three measures for each examiner the intraclass correlation coefficient (ICC) was used. The results were interpreted according to the following classification: values below 0.50 were considered poor reproducibility, values from 0.50 to 0.75 were considered moderate reproducibility and values above 0.75 were considered good reproducibility. It was found a good concordance of inter-examiner between the values of mean peak during pregnancy (0.81) and this correlation also occurred when the gestational trimesters were analyzed distinctly (0.81, 0.78, 0.86 for first, second and third trimester respectively). As for variable peak contraction results showed a concordance ranging from moderate to good, for the analysis of the measurements separately, with values ranging from 0.54 to 0.88. The average and durati on of contractions showed irregular values . The reproducibility of intra-session measures for the variable peak, for the first, second, and third trimester of pregnancy for general values showed moderate agreement for evaluator 1 (0.72, 0.75, 0.78, 0 , 74 respectively) and values of concordance for evaluator 2 (0.95, 0.93, 0.97, 0.94 respectively). This study concluded that perineometer is a method with good reproducibility inter -examiner to evaluate the pelvic floor muscles during pregnancy, when th e variables of mean peak contraction and peak contraction are used. This study found no difference between gestational trimesters, suggesting that interrater reproducibility of of mean peak contraction and peak contraction of PFM using Peritron perineomet er is variable from moderate to good.
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Análise da distribuição multivetorial de cargas do assoalho pélvico feminino em diferentes populações / Investigation of the multivectorial load distribution of the pelvic floor in different female populations

Licia Pazzoto Cacciari 09 August 2017 (has links)
Apresentamos nesta tese a compilação de dois artigos científicos aceitos para publicação, que serão reproduzidos e discutidos em diferentes sessões apresentadas a seguir. Os objetivos gerais desta tese são desenvolver um instrumento inovador para a análise biomecânica do assoalho pélvico (AP) , capaz de fornecer um perfil preciso da distribuição de pressões ao longo do canal vaginal, e caracterizar o potencial de coordenação espacial desse grupo muscular em uma população de mulheres treinadas na técnica de Pompoarismo. Para o primeiro objetivo, nós desenvolvemos um sensor com alta resolução tridimensional para a avaliação do perfil espaço-temporal de pressões no canal vaginal. Para isso, o mapeamento obtido da distribuição intravaginal de pressões foi (i) testado entre avaliadores, tentativas e sessões de avaliação para verificação da confiabilidade e repetitividade do instrumento e protocolo de coleta; (ii) comparado à avaliação digital da força do AP, e (iii) caracterizado e diferenciado entre duas tarefas opostas: a contração máxima do AP e manobra de Valsalva (considerada como um esforço máximo de expulsão com movimento caudal do AP). Para o segundo objetivo, com o novo sensor nós comparamos dois grupos de mulheres: praticantes e não praticantes de uma técnica específica de coordenação da musculatura do AP, o Pompoarismo. O sensor consiste em um cilindro de Ertacetal® não deformável envolvido por uma matriz de sensores capacitivos calibrados individualmente (MLA-P1, pliance System; novel; Munique, Alemanha). O cilindro, com 23,2 mm de diâmetro e 8 cm de comprimento, contém uma área sensora de 50 cm2 (10x10 elementos de 7,07 mm2, com gap de 1,79 mm entre cada sensor). Cada sensor apresenta amplitude de medida entre 0,5 e 100 kPa, e resolução de 0,42 kPa, o que possibilita mensurações unidirecionais com alta resolução espacial e testada baixa e uniforme resposta à temperatura. O perfil de pressão intravaginal foi descrito com base em duas diferentes abordagens considerando: (i) o pico de pressão da matriz inteira e (ii) a distribuição da pressão ao longo de diferentes sub-regiões do canal vaginal, obtidas por divisões da matriz sensora em \"anéis\", \"planos\", ou subáreas (caudal, média e cranial). Coeficientes de correlação intraclasse indicaram excelente repetitividade inter e intra avaliador para a área total e medial, com confiabilidade moderada para as áreas cranial e caudal. A correlação entre os picos de pressão e a força obtida pela avaliação digital do AP foi moderada [coeficiente de Spearman r=0,55 (p < 0,001)]. O Perfil espaço-temporal de pressões do canal vaginal foi completamente diferente entre a contração máxima do AP e a Valsalva (ANOVA medidas repetidas, dois fatores), com a contração muscular resultando em pressões notavelmente maiores na porção anteroposterior média do canal vaginal. Considerando o potencial de coordenação e distribuição espacial da pressão intravaginal, observamos no grupo de mulheres praticantes de pompoarismo uma maior capacidade de sustentação da força muscular (40% maior, efeito moderado, p=0,04), além de menores contribuições relativas da porção média e plano anteroposterior, e maiores contribuições das porções caudal e cranial e planos latero-laterais da pressão intravaginal, que se mostrou de modo geral mais simetricamente distribuída em relação ao grupo controle. Com este protocolo e instrumento inovador foi possível obter um mapeamento de alta resolução, confiável e capaz de distinguir o perfil de distribuição de pressões ao longo de diferentes porções do canal vaginal, e caracterizar tarefas e padrões de coordenação muscular em diferentes grupos de mulheres / This thesis is presented as a compilation of two scientific papers accepted for publication, reproduced in different sections. The general purpose of this thesis is to develop a novel instrumented probe for pelvic floor muscle (PFM) biomechanics assessment, capable of providing a precise high spatial 3D resolution pressure profile of the vaginal canal, and to map the spatial coordination potential of these muscles in a trained female population. For the first objective, we developed a novel device for assessing the spatiotemporal pressure profile of the vaginal canal. The pressure profile was (i) tested for reliability and repeatability, (ii) compared to the PFM digital assessment, and (iii) characterized and compared between two opposite tasks: maximum contraction and Valsalva maneuver (maximum intra-abdominal effort with downward movement of the pelvic floor). For the second objective, we assessed and compared two groups of asymptomatic women using the newly developed device: practitioners and non-practitioners of a specific coordination training of the PFM, the Pompoir technique. The developed probe consists of a non-deformable Ertacetal® cylinder, covered by a matrix of individually calibrated capacitive sensors (MLA-P1, pliance System; Novel, Munich, Germany). The cylinder is 23.2 mm in diameter and 8 cm in length, and its sensing area is 70.7 mm2 (10x10 matrix of sensing elements, each with 7.07 mm2 in size and 1.79 mm gap between them). The capacitive sensors have a measurement range of 0.5-100kPa, and a measurement resolution of 0.42 kPa, enabling unidirectional measurements with high spatial resolution, and tested low uniform and linear response to temperature variations. The pressure profile was described based on two different approaches, either considering the peak pressure of the entire sensor matrix or the pressure distribution along different sub-regions of the vaginal canal, obtained by divisions of the sensor matrix in \"rings\", \"planes\" or major areas (caudal, mid and cranial) throughout the vaginal length. Intraclass correlation coefficients indicated excellent inter- and intra-rater reliability and intra-trial repeatability for the total and mid-areas, with moderate reliability for the cranial and caudal areas. There was a moderate correlation between peak pressure and PFM digital palpation [Spearman\'s coefficient r=0.55 (p < 0.001)]. Spatiotemporal profiles were completely different between the maximum contraction tasks compared to Valsalva (2-way ANOVAs for repeated measures), with contraction resulting in notably higher pressures in the mid-anteroposterior portion of the vaginal canal. Regarding the effect of Pompoir training, the trained group presented better ability to sustain the achieved pressure for a longer period (40% longer, moderate effect, P=0.04) also having smaller relative contributions from the mid-region rings and anteroposterior plane, and greater contributions from the caudal and cranial rings and latero-lateral plane, with more symmetrical pressure distribution patterns in comparison to the control group. With this protocol and novel instrument, we obtained a high-resolution and highly reliable innovative 3D pressure distribution map of the pelvic floor, capable of distinguishing vaginal sub-regions, planes, rings, tasks and characterizing coordination patterns of the PFM following a specific training protocol
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Avaliação da contratilidade dos músculos do assoalho pélvico em mulheres com dor pélvica crônica / Evaluation of contractility of pelvic floor muscles in women with chronic pelvic pain

Carla Pedrosa Lôpo 11 July 2017 (has links)
Este estudo avaliou a contratilidade dos músculos do assoalho pélvico (MAP) de mulheres com dor pélvica crônica (DPC) comparadas com mulheres sem dor pélvica. Para essa avaliação foi realizada a palpação vaginal e a perineometria. Na palpação vaginal a função muscular foi classificada usando a escala de Oxford modificada de 0 a 5. Também foi avaliada a capacidade de contração, coordenação e a resistência dos MAP. A capacidade de contração foi registrado como sim ou não; a coordenação foi avaliada pela capacidade de contração dos músculos do assoalho pélvico, sem a utilização da musculatura acessória e a resistência foi o tempo em que a paciente manteve a contração dos MAP. A avaliação da pressão de contração dos MAP foi realizada através do perineômetro, que consiste em um aparelho que registra a pressão vaginal gerada pela contração dos MAP em medidas de cmH2O. Foram analisadas 78 mulheres, com e sem DPC. A análise comparativa entre os grupos mostrou que existe diferença estatisticamente significativa em relação ao seguintes itens: força muscular demonstrada pela Escala Modificada Oxford (p = 0,018), resistência muscular (p <. 0001), a função intestinal (p = 0,012), infecção do trato urinário (p = 0,006), cirurgia abdominal (p <0,0001), parto vaginal (p = 0,041), a cesariana (p = 0,002), dispareunia (p <0,001) , índice de massa corporal (p = 0,0127) e pressão de contração demonstrada pela perineometria (p = 0,0001). Não houve diferença significativa na capacidade de contração (p = 0,152), coordenação muscular (p = 0,999), incontinência urinária de esforço (p = 0,804), história obstétrica (p = 0,692), a presença de partos (p = 0,414), aborto ( p = 0,804) e idade (p = 0,2992). Houve uma forte correlação entre a escala de Oxford e perineometria, com um valor de p 0,0001. Este estudo concluiu que as mulheres com DPC têm alteração na contratilidade do MAP em relação às mulheres sem DPC, demonstrado pela escala de Oxford modificada e perineometria. / This study evaluated the contractility of the muscles of the pelvic floor of women with chronic pelvic pain compared with women without pelvic pain. The evaluation of the pelvic floor muscles was performed by vaginal palpation and perineometry. In vaginal palpation the muscle function was classified using the modified Oxford scale of 0 to 5. It was also evaluated the ability contraction, coordination and strength of the pelvic floor muscles. Contraction capacity was recorded as yes or no; coordination was evaluated by the contraction capacity of the pelvic floor muscles without the use of accessory muscles and the resistance was recorded with the time that the patient could sustain the contraction of the pelvic floor muscles. The evaluation of floor muscles contraction pressure was conducted through the perineometer, consisting of an apparatus which records vaginal pressure generated by the contraction of MAP in cm H2O measures. We analyzed 78 women, with and without CPP. The comparative analysis between the groups showed that there is a statistically significant difference in relation to the following: Scale Modified Oxford (p = 0.018), the muscle strength (p <.0001), intestinal function (p = 0.012), urinary tract infection (p = 0.006), abdominal surgery (p <0.0001), vaginal birth (p = 0.041), cesarean section (p = 0.002), dyspareunia (p <0.001), BMI (p = 0.0127) and perineometry (p = 0.0001). There was no significant difference in the contraction capacity (p = 0.152), muscle coordination (p = 0.999), urinary incontinence (p = 0.804), obstetric history (p = 0.692), presence of births (p = 0.414), abortion (p = 0.804) and age (p = 0.2992). There was a strong correlation between the scale of Oxford and perineometry, with a p value of 0.0001. This study found that women with CPP have change in contractility of MAP in relation to controls, demonstrated by the modified Oxford scale and perineometry.
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Avaliação da associação entre a força do assoalho pélvico e o nível de atividade física em homens com mais de 45 anos

Sousa, Luiz Eduardo de 19 February 2009 (has links)
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Adaptação cultural da brochura "Your pelvic floor" para a língua portuguesa do Brasil / Cultural adaptation of the brochure "Your pelvic floor" to brazilian portuguese language

Cavalcanti, Marianna Carvalho e Souza Leão, 1984- 07 January 2014 (has links)
Orientador: Maria Helena Baena de Moraes Lopes / Texto em português e inglês / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Enfermagem / Made available in DSpace on 2018-08-25T07:13:56Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cavalcanti_MariannaCarvalhoeSouzaLeao_M.pdf: 4247771 bytes, checksum: 830866074ee3708c7aaff7427c363e41 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: Objetivos: Traduzir e adaptar culturalmente para a língua portuguesa do Brasil o material educativo "Your Pelvic Floor", criado na língua inglesa, para divulgar entre as adolescentes informações sobre o assoalho pélvico e comparar o conhecimento de um grupo de adolescentes sobre essa temática, antes e após a leitura deste material já traduzido e adaptado. Métodos: A pesquisa foi dividida em três momentos. No primeiro momento, foi realizada a adaptação cultural do material educativo "Your Pelvic Floor" para a língua portuguesa do Brasil. No segundo momento, as pesquisadoras criaram um questionário com cinco questões de múltipla escolha baseadas nos tópicos abordados no material educativo e validado por um comitê de especialistas. No terceiro momento da pesquisa, foram realizadas sessões educativas compostas por três etapas: pré-teste, leitura do material traduzido e pós-teste. No pré-teste, as adolescentes responderam o questionário, cujo objetivo era avaliar as informações prévias delas sobre o assoalho pélvico. Após essa etapa, foi realizada a leitura em grupo do material "Seu Assoalho Pélvico". Ao final de cada sessão, realizava-se o pós-teste, momento em que se aplicava novamente o questionário usado no pré-teste com o objetivo de avaliar mudanças do conhecimento das alunas sobre o assunto. Resultados: O processo de adaptação cultural foi composto de cinco etapas, de acordo com as recomendações metodológicas da literatura internacional: tradução, síntese das traduções, retrotradução, avaliação pelo Comitê de Especialistas e pré-teste. As três primeiras etapas foram realizadas a contento. Os membros do comitê de especialistas fizeram algumas modificações para assegurar as equivalências entre as versões original e traduzida. No pré-teste, o material traduzido foi lido por 32 adolescentes, com idade entre 10 e 18 anos, que compuseram quatro grupos focais divididos de acordo com a faixa etária. Elas sugeriram mudanças de alguns termos e palavras para melhorar sua compreensão, sendo estas aceitas e aprovadas pelo comitê, ficando a versão final intitulada "Seu Assoalho Pélvico". Com base na versão final do material educativo, desenvolveu-se sessão educativa com 16 adolescentes, com idade entre 11 e 18 anos, que responderam o questionário sobre o tema antes e após a leitura em grupo da brochura "Seu assoalho Pélvico". Após a leitura do material, o número de questões corretas foi significativamente (p<0,05) maior que antes da leitura. Conclusão: A adaptação do material educativo "Your Pelvic Floor" para a cultura brasileira foi realizada satisfatoriamente, com uma linguagem acessível e compreensível para as adolescentes brasileiras. O material traduzido mostrou ser adequado para que as adolescentes tenham maior conhecimento sobre o assoalho pélvico, suas funções e disfunções. Frente a estas considerações, julgamos ser essencial sua divulgação e utilização por profissionais da saúde e educadores / Abstract: Objectives: To translate and culturally adapt to Brazilian Portuguese the educational material "Your Pelvic Floor", created in English, to disseminate the knowledge amongst adolescents about the pelvic floor and compare the knowledge of a group of teenagers on this topic before and after reading this material already translated and adapted. Methods: The research was divided into three moments. First it was performed the cultural adaptation of educational material "Your Pelvic Floor" into Brazilian Portuguese. Secondly, the researchers created a questionnaire with five multiple choice questions based on the topics discussed in the educational material, subsequently validated by an expert committee. At last, educational sessions were performed in three steps: pretest, reading material translated and posttest. At the pretest, adolescents answered the questionnaire, to register their previous knowledge about pelvic floor. After this stage, the material "Your Pelvic Floor" was read in group. At the end of each session, the posttest was answered, its content was the same as the one used in the pretest. Results: The process of cultural adaptation was developed in five steps, according to the methodological recommendations of international literature: translation, translation's synthesis, back-translation, review by the expert committee and pretesting. The first three steps were performed satisfactorily. The members of the expert committee made some changes to ensure the equivalence between the original and translated versions. In the pretest, translated material was read by 32 teenagers between 10 and 18 years old. They were divided in four focal groups according to the age. Some changes were suggested to improve their understanding, which were accepted and approved by the committee. The final version was entitled "Seu Assoalho Pélvico". Based on the final version of the educational material, educational sessions were developed with 16 adolescents, aged between 11 and 18, who answered the questionnaire about the topic before and after reading in group the brochure "Seu Assoalho Pélvico". After reading the material, the number of correct answers was significantly (p < 0.05) greater than before reading. Conclusion: Adaptation of educational material "Your Pelvic Floor" for Brazilian culture was performed satisfactorily, with an accessible and understandable language for Brazilian adolescents. The translated material was shown to be suitable for teens to learn about the pelvic floor, its functions and dysfunctions. In conclusion, we believe to be essential their dissemination and use by health professionals and educators / Mestrado / Enfermagem e Trabalho / Mestra em Enfermagem
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Cinesioterapia abdominopélvica para treinamento dos músculos do assoalho pélvico durante as fases gestacional e puerperal remota = avaliação funcional / Abdominopelvic kinesiotherapy the pelvic floor muscles during pregnancy and after childbirth : function assessment

Silva, Joseane Marques da, 1983- 07 December 2011 (has links)
Orientadores: Cassio Luis Zanettini Riccetto, Simone Botelho Pereira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T22:43:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_JoseaneMarquesda_M.pdf: 3737633 bytes, checksum: 328be9505c7f0ade2fbe87918aaf01f4 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: Objetivos: Avaliar o efeito da cinesioterapia abdominopélvica na contratilidade dos músculos do assoalho pélvico durante a fase gestacional e puerperal remota, bem como avaliar o comportamento dos músculos transverso do abdômen/oblíquo interno (Tra/OI) e assoalho pélvico (AP), quanto à co-ativação. Sujeitos e métodos: Estudo do tipo ensaio clínico, controlado, prospectivo. A amostra constou de 33 mulheres primigestas com idade média de 22,68 anos dividida em três grupos: Gestantes (G1, n=13); Pós Parto Vaginal (G2, n=10); Pós Parto Cesariana Eletiva (G3, n=10). As avaliações iniciais e finais foram realizadas por uma segunda fisioterapeuta e constaram de: (a) avaliação funcional dos músculos do assoalho pélvico (AFA), por meio da palpação vaginal digital e graduação da contratilidade muscular de zero a cinco graus, segundo escala padronizada por Contreras Ortiz, Coya e Ibañez (1994); (b) avaliação eletromiográfica (EMG) do assoalho pélvico, por meio de probe endovaginal (registro em microvolts - ?V); (c) avaliação eletromiográfica, realizada por meio de eletrodos de superfície, dos músculos abdominais profundos (Tra/OI). O registro eletromiográfico foi realizado simultaneamente, durante os exercícios de contração do AP e exercício abdominal isométrico. O protocolo cinesioterapêutico foi supervisionado pela pesquisadora principal e constou de dez sessões domiciliares, três vezes/semana com duração de sessenta minutos. Os exercícios tiveram início em decúbito dorsal, progredindo para posição sentada e ortostática e utilizou-se a bola suíça como meio facilitatório para o exercício, servindo-se de exercicios abdominopélvicos. Resultados: Houve aumento significativo da contratilidade de ambos os músculos, isoladamente (MAP:<0,0001; Tra/OI:p=0,008), independente do grupo, embora, o grupo de pós parto cesariana eletiva tenha demonstrado maior contratilidade dos músculos Tra/OI (p=0,0003). Ao investigar o comportamento dos MAP e Tra/OI, simultaneamente, no pós-treinamento, observou-se aumento significativo da contratilidade do MAP (p=0,0002), durante as contrações voluntárias máximas do Tra/OI. Conclusão: A cinesioterapia abdominopélvica promove aumento significativo da contratilidade dos músculos do AP e Tra/OI, isoladamente. No entanto, a co-ativação ocorreu em todos os grupos, quando o exercício abdominal isométrico após tratamento / Abstract: Objectives: To evaluate the effect of abdominopelvic kinesiotherapy on the contractility of the pelvic floor muscles during gestation and remote puerperal stages, and to assess the behavior of the transverse of the abdomen / internal oblique (Tra / IO) and pelvic floor muscles, as for the coactivation. Subjects and methods: This is a clinical, controlled and prospective study. The sample consisted of 33 primiparous women (with a mean age of 22.68 years) who were divided into three groups: pregnant women (G1, n = 13); Post Vaginal Delivery (G2, n = 10); After Elective Cesarean Delivery (G3, n = 10). The initial and final evaluations were performed by a second physiotherapist and those consisted of: (a) functional assessment of the pelvic floor muscles (PFM) through vaginal digital palpation and muscle contractility graduation being that graded from zero to five, according to a standardized scale Contreras Ortiz, Coya and Ibañez (1994), (b) electromyographic assessment (EMG) of the pelvic floor by means of endovaginal probe (in microvolts record - uV), (c) electromyographic evaluation performed by means of surface electrodes, of the deep abdominal muscles (Tra / IO). The EMG recording was performed simultaneously during maximum pelvic floor contraction and isometric abdominal exercise. The protocol was supervised by the main physiotherapist investigator and consisted of ten home sessions, three times per week lasting sixty minutes each. The exercises began in the supine position, progressing to sitting and standing, and used the Swiss ball as a facilitator means for exercise, making use of abdominopelvic exercises. Results: There was a significant increase in contractility of both muscles alone (MAP <0.0001; Tra / IO: p = 0.008), regardless of group. However the group of elective cesarean section has demonstrated increased contractility of the muscles Tra / IO (p = 0.0003) after labor. By simultaneously investigating the behavior of the PFM and Tra / IO, in the post-training, there was a significant increase in contractility of MAP (p = 0.0002) during maximal voluntary contractions of the Tra / IO. Conclusion: The Abdominopelvic Kinesiotherapy causes significant increase in contractility of the muscles of the pelvic floor and abdomen alone. However, the co-activation occurred in all groups for the isometric abdominal exercise after treatment / Mestrado / Fisiopatologia Cirúrgica / Mestre em Ciências

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