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Estudo de frutas do cerrado brasileiro para avaliação de propriedade funcional com foco na atividade antioxidante / Antioxidant activity of Brazilian cerrado fruits

Roesler, Roberta 10 March 2007 (has links)
Orientador: Glaucia Maria Pastore / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia de Alimentos / Made available in DSpace on 2018-08-08T23:50:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Roesler_Roberta_D.pdf: 1346745 bytes, checksum: e050c88f46ccb90ce2f037bbd8be001b (MD5) Previous issue date: 2007 / Resumo: Annona crassiflora (araticum), Solanum lycocarpum (lobeira), Eugenia dysenterica (cagaita), Caryocar brasiliense (pequi) e Swartzia langsdorfii (banha de galinha) são frutas do 2º maior bioma do Brasil (Cerrado). Atualmente, o cerrado enfrenta duas realidades diferentes: a grande possibilidade de produção de alimentos, sendo considerado o maior celeiro do mundo e por outro lado, a riquíssima biodiversidade que está sendo recentemente descoberta e conhecida. A importância da pesquisa por antioxidantes naturais tem aumentado muito nos últimos anos uma vez que o stress oxidativo tem sido associado ao desenvolvimento de muitas doenças crônicas e degenerativas, incluindo o câncer, doenças cardíacas, doenças degenerativas como Alzheimer, bem como está envolvido no processo de envelhecimento. Neste trabalho foi estudada a atividade antioxidante (AAO) de diferentes extratos de frutas nativas do cerrado, a fim de avaliar o potencial desses extratos como antioxidante natural para possíveis aplicações nos setores farmacêutico, cosmético e alimentício. A capacidade de seqüestrar radicais livres em relação ao radical estável 2,2 difenil- 1-picril hidrazil (DPPH) foi inicialmente avaliada por se tratar de uma metodologia simples, rápida e sensitiva. O IC50 (quantidade de extrato necessária para inibir a oxidação do radical DPPH em 50%) obtido para os extratos etanólicos de semente e casca de araticum, casca de pequi e semente de cagaita está na faixa de 14 ¿ 50 mg mL-1. Compostos mundialmente reconhecidos como antioxidantes (ácido gálico, ácido cafeico, ácido ascórbico, ácido ferrúlico, ácido clorogênico e rutina) foram avaliados e os resultados obtidos estão em concordância com a literatura (IC50 1,4 ¿ 10 mg mL-1). Por meio desse ensaio, as frutas de pequi, araticum e cagaita revelaram-se excelentes fontes de compostos antioxidantes. O potencial dos extratos em inibir a peroxidação lipídica foi avaliado por meio da indução química da peroxidação lipídica dos microssomas de fígado de rato e quantificação dos malonaldeídos (MDA). Os resultados obtidos para os extratos encontram-se na faixa de 0,7 to 4,5 mg mL-1. Esse ensaio confirmou a alta AAO proporcionada pelos extratos das frutas pequi, araticum e cagaita previamente obtidos pelo radical DPPH. A alta quantidade de compostos fenólicos determinada por Folin-Ciocalteau, e principalmente, a identificação desses compostos por espectrofotometria de massa com fonte de ionização por ¿electrospray¿ (ESI-MS) comprovaram que substâncias bioativas amplamente reconhecidas como antioxidantes naturais estão presentes nos extratos etanólicos de sementes e cascas dos frutos do cerrado, indicando portanto que a AAO desses extratos está diretamente relacionada a compostos fenólicos como ácido cafeico e seus derivados como cafeoil e dicafeoiltartárico e cafeoil glucose; ácido quínico, ácido ferrúlico, rutina, xantoxilina, ácido gálico; quercetina e quercetina 3-O-arabinose. Em função de sua excelente AAO, os extratos etanólicos de casca e semente de araticum foram escolhidos para a avaliação ¿in vivo¿ com ratos. A atividade das enzimas hepáticas da fase 1 e 2, responsáveis pela detoxificação de espécies reativas de oxigênio (ROS) e peróxidos de lipídios, foram monitoradas em grupos de ratos com e sem intoxicação induzida por tetracloreto de carbono (CCl4), a fim de avaliar o efeito protetor dos extratos em condições normais e contra compostos tóxicos. Em concordância com os dados de literatura, o tratamento com CCl4 induziu significativamente a peroxidação lipídica, aumentou o nível de equivalentes de glutationa e o conteúdo de Cb5, paralelamente, houve redução das atividades das enzimas catalase (CAT), superoxido dismutase (SOD) e conteúdo de citocromo (CP450). O tratamento com os extratos de sementes e casca de araticum inibiu a peroxidação lipídica nos ratos saudáveis quando comparados ao controle em 27 e 22% respectivamente, bem como preservou o conteúdo de CP450. Em relação aos animais que receberam CCl4, os extratos de araticum também preveniram a peroxidação lipídica, a reduçao na atividade da CAT e a indução dos equivalentes de glutationa. Entretanto, os extratos de araticum não impediram os danos causados por CCl4 na atividade de CP450, b5 e SOD. Por meio desse estudo, conclui-se que os extratos etanólicos de semente e casca de araticum apresenta AAO ¿in vivo¿, contribuindo significativamente no controle da peroxidação lipídica promovida por stress oxidativo bem como verificou-se que esses extratos não interferem no conteúdo de CP450, reduzindo a probabilidade de interações medicamentosas entre terapias a base de plantas e medicamentos convencionais. Por último, foi possível estimar o potencial tóxico dos melhores extratos por meio da avaliação citotoxicológica e fototoxicológica ¿in vitro¿ utilizando células 3T3 (linhagem de fibroblastos da pele de camundongo Balb/C) / Abstract: Annona crassiflora (araticum), Eugenia dysenterica (cagaita), Solanum lycocarpum (lobeira), Caryocar brasiliense (pequi) e Swartzia langsdorfii (banha de galinha) are fruits of the second biggest biome of Brazil called Cerrado. Nowadays, the Brazilian cerrado biome is challenged by two different realities: the great possibility of food production and the extremely rich Biodiversity. Thus it is estimated that 40% of the cerrado biome has already been deforested. The aim of this study was evaluate extracts of cerrado native fruits in order to estimate their potential as natural antioxidant to food, cosmetic and pharmaceutical applications. Oxidative stress has been associated with the development of many chronic and degenerative diseases, including cancer, heart disease, and neuronal degeneration such as Alzheimer¿s, as well as being involved in the process of aging. Therefore, the importance of the search for and exploitation of natural antioxidants, especially of plant origin, has greatly increased in recent years. The radical scavenging activity toward the stable radical 2,2-diphenyl-1-picryl hydrazyl (DPPH) was firstly used since it is a very simple, sensitive and rapid method. The best results were found for ethanolic extracts of pequi peel, cagaita seeds, araticum seeds and araticum peel and the IC50 (concentration of dried extracts required to decrease the initial DPPH concentration by 50%) results were in the range of 14 ¿ 50 mg mL-1. The IC50 of widely known antioxidants such as caffeic acid, gallic acid, ascorbic acid, ferrulic acid, clorogenic acid and rutin were also evaluated and the results were in the range of 1.4 ¿ 10 mg mL-1, in accordance with previous reports. The validation of the highly efficient antioxidant activity of the extracts was done using the biological relevant method of chemically induced lipid peroxidation using rat liver microsome as oxidative substrate. The IC50 results were in the range of 0.7 to 4.5 mg mL-1. The high quantity of total phenol and the investigating by direct infusion electrospray ionization mass spectrometry (ESI-MS) revealed the presence of important bioactive molecules in the cerrado fruits extracts such as ascorbic acid, caffeic acid, quinic acid, ferulic acid, gallic acid, xanthoxylin, rutin caffeoyltartaric and dicaffeoyltartaric acid, caffeoyl glucose, quercetin and quercetin 3-O-arabinose probably responsible for their antioxidant activity. The araticum peel and seed extracts were selected to continue the studies by ¿in vivo¿ model using albino rats of the Wistar strain in order to evaluated the detoxifying enzymes (Phase I and Phase II) such as catalase (CAT), superoxide dismuase (SOD), cytochrome P450, gluthatione peroxidase (GPx), glutathione redutase (GRed), glutathione transferase (GST), lipid peroxidation and glutathione equivalents content. The hepatoprotective effect of cerrado fruits against CCl4-Induced liver damage will be also evaluated. Treatment with CCl4 significantly induced lipid peroxidation by 44%, increased the level of GSH equivalents by 140% and the content of cytochrome b5 by 32%; and concomitant reduced the activities of CAT, SOD and CP450 by 23, 34 and 39% respectively. Treatment with A. crassiflora seeds and peel extracts alone inhibited lipid peroxidation by 27 and 22% and preserved CP450 content. Pretreatment with the extract from A. crassiflora prevented the lipid peroxidation, the reduction in CAT activity and the induction of GSH equivalents content caused by CCl4, but had no effect on CCl4-mediated changes in the activities of CP450 and b5 and SOD. These results showed that A. crassiflora seeds and peel contain antioxidant activity ¿in vivo¿ mainly preventing lipid peroxidation induced by oxidative stress. The components responsible for this activity could be of potential therapeutic use. Besides, the cytotoxicity and fototoxicity of the best extracts were explored in order to estimate their toxicity by using the ¿in vitro¿ 3T3 mouse fibroblasts neutral red uptake (NRU) methods / Doutorado / Doutor em Ciência de Alimentos
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Caracterização química, avaliação da atividade antioxidante in vitro e in vivo, e identificação dos compostos fenólicos presentes no Pequi (Caryocar brasiliense, Camb.) / Chemical characterization, in vitro and in vivo antioxidant activity evaluation, and identification of the phenolic compounds present in the pequi fruit (Caryocar brasiliense, Camb.)

Alessandro de Lima 23 April 2008 (has links)
O estresse oxidativo produzido no organismo relaciona-se com o aparecimento e/ou desenvolvimento de uma série de doenças crônico-não transmissíveis. Os compostos fenólicos, presentes nos vegetais, são capazes de neutralizar as estruturas radicalares; diminuindo, portanto, o risco de surgimento de patologias a elas associadas. O objetivo do presente trabalho foi avaliar a atividade antioxidante do fruto e da amêndoa do pequi e a participação desta atividade na prevenção do processo oxidativo em ratos. Foram obtidos, de forma seqüencial, os extratos etéreo, alcoólico e aquoso, bem como as frações de ácidos fenólicos livres (AFL), esterificadas solúveis (AFS) e insolúveis (AFI) da polpa e da amêndoa do pequi. Todos os extratos e frações foram avaliados quanto à atividade antioxidante in vitro pelos ensaios de co-oxidação do β-caroteno/ácido linoléico, DPPH (radical 1,1-diphenil-2-picrilhydrazil), ABTS (radical 2,2\'azinobis-(3-ethylbenzthiazoline-6-sulfonic acid), ORAC (Capacidade de Absorção de Radicais Oxigênio) e Rancimat; e apresentaram expressiva atividade antioxidante. Entre os extratos, o aquoso da polpa apresentou maior atividade; entre as frações, a AFL da polpa se destacou nos ensaios β-caroteno/ácido linoléico, DPPH e ABTS. Os extratos e frações foram também avaliados quanto à composição em ácidos fenólicos, por HPLC. Encontraram-se os ácidos elágico, gálico, 4-OH benzóico, p-cumárico e procianidina B2. O ácido elágico esteve presente em todos os extratos e/ou frações, sempre em maior concentração; a procianidina B2, apenas no extrato aquoso da amêndoa. Na avaliação da atividade antioxidante in vivo, em ratos normais, foi administrado, por gavagem, extrato aquoso (100 e 300 mg/kg v.o.) e AFL (40 e 100 mg/kg v.o.) obtidos da polpa do pequi. Evidenciaram-se redução da lipoperoxidação e elevação da atividade das enzimas antioxidantes catalase (CAT), superóxido dismutase (SOD), glutationa peroxidase (GPx) e glutationa redutase (GR) no cérebro e no fígado dos animais que receberam o extrato aquoso a 300 mg/kg e a fração AFL a 100 mg/kg. Isso demonstra que o pequi possui propriedades antioxidantes tanto in vitro como in vivo. / The oxidative stress produced in live organisms is related to the appearance and/or development of a series of non-transmissible chronic diseases. Phenolic compounds present in vegetables are able to neutralize these substances, thus reducing the risk of development of free radicals associated to pathologies. The aim of this work was to evaluate the antioxidant activity in the pulp and almond of the pequi fruit and its effects in preventing the oxidative process in rats. Extracts were obtained by means of sequential extraction in which solvents with different polarities (ether, ethanol and water) were used, as well as free phenolic acid fraction (and) soluble esters and insolublebound compounds from the pulp and almond of the pequi. The total antioxidant capacity was estimated through the following methods: β-carotene bleaching, DPPH (1,1- diphenyl-2-picrylhydrazyl radical), ABTS (2,2\'azinobis-(3-ethylbenzthiazoline-6-sulfonic acid), oxygen radical absorbance capacity (ORAC), and Rancimat assays. All extracts and fractions of phenolic acids showed a significant antioxidant activity. Among the extracts, the pulp aqueous extract showed higher activities than the others. Free phenolic acids fraction from the pulp of the pequi was better compared to other fractions in β-carotene bleaching, DPPH and ABTS assays. Phenolic acids composition was identified by HPLC. It was found ellagic, gallic, 4-Hydroxybenzoic, p-coumaric and procyanidin B2 acid being ellagic acid presents at larger amounts in all extracts and fractions, whereas procyanidin B2 was found only in the aqueous extract of the almond from pequi. For evaluating the antioxidant activity in vivo, aqueous extract (100 and 300 mg/kg b.w.) and free phenolic acids (40 and 100 mg/kg b.w.) obtained from pequi pulp were administered in rats by oral gavage. It was observed a decrease in the levels of lipid peroxidation and an increased activity of antioxidant enzymes catalase (CAT), superoxide dismutade (SOD), glutathione peroxidase (GSHPx), and glutathione reductase (GSSGr) in the brain and liver of animals that received aqueous extract at 300 mg/kg b.w. and free phenolic acids fraction at 100 mg/kg, which demonstrate that pequi fruit has both in vitro and in vivo antioxidative properties.
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Influência de fatores ambientais na composição química do óleo essencial e nos teores de substâncias fenólicas das folhas de Syzygium jambos L. Alston - Myrtaceae / Influence of environmental factors on the chemical composition of the essential oil and the levels of phenolic substances from Syzygium jambos L. Alston´s leaves - Myrtaceae

Rezende, Wilma Pereira de 21 December 2012 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-10-22T20:10:33Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Wilma Pereira de Rezende - 2012.pdf: 1664748 bytes, checksum: f626a965f583720739cc8400d01cb897 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-10-22T20:17:01Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Wilma Pereira de Rezende - 2012.pdf: 1664748 bytes, checksum: f626a965f583720739cc8400d01cb897 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-10-22T20:17:01Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Wilma Pereira de Rezende - 2012.pdf: 1664748 bytes, checksum: f626a965f583720739cc8400d01cb897 (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2012-12-21 / The species Syzygium jambos L. Alston - Myrtaceae, popularly known as yellow jambo, is an Asian tree, predominant in tropical and subtropical regions. Studies show the presence of phenolic compounds, flavonoids, tannins and essential oil. In addition to describing an antioxidant and antimicrobial activity in its hydroethanolic extract, more than in some other species so far considered as very promising. This study was aimed at evaluating the influence of environmental factors such as seasonality, temperature, rain precipitation, soil and leaf mineral nutrients on the essential oil composition and levels of phenolic compounds extracted from the leaves of Syzygium jambos. Samples were collected in two distinct regions: in the northeast and southeast of the state of Goiás, and in the cities Nova America and Rio Verde in dry periods in July and in rainy periods in January, both in 2011. The essential oil was extracted by hydrodistillation in a Clevenger device, modified and submitted to analysis by gas chromatography, attached to mass spectrometry (CG/EM). The dosage of the phenol compounds were made by spectrophotometry. The levels of soil and leaves nutrients were analyzed by spectrophotometric methods and atomic absorption. The data were submitted to Pearson correlation analysis, multiple regression and hierarchical clustering. The results showed that environmental variables on the location had greater influence on the chemical variability of essential oils and phenolic compounds obtained from the leaves of S. jambos. Its content and composition also showed different data according to the time of harvest. / A espécie Syzygium jambos L. Alston – Myrtaceae, conhecida popularmente como jambo amarelo, é uma árvore de origem asiática, predominante de regiões tropicais e subtropicais. Estudos apresentam a presença de compostos fenólicos, flavonóides, taninos e óleo essencial. Eles também descrevem uma atividade antioxidante e antimicrobiana do seu extrato hidroetanólico, superior a de algumas espécies, consideradas, até então, bastante promissoras. Esse trabalho se propõe a avaliar a influencia de fatores ambientais tais como: sazonalidade, temperatura, precipitação pluviométrica, nutrientes minerais do solo e foliar sobre a composição do óleo essencial e níveis dos compostos fenólicos extraídos das folhas de Syzygium jambos. Foram coletadas amostras em duas regiões distintas, no nordeste e no sudeste do estado de Goiás: os municípios de Nova América e Rio Verde, respectivamente, nos períodos de seca - no mês de julho, e de chuva - no mês de janeiro. Ambos em 2011. O óleo essencial foi extraído por hidrodestilação em aparelho de Clevenger modificado e submetido à analise por cromatografia gasosa, acoplada a espectrômetria de massas (CG/EM). O doseamento dos compostos fenólicos foram realizados por espectrofotometria. Os níveis de nutrientes do solo e das folhas foram analisados por métodos espectrofotométricos e de absorção atômica. Os dados foram submetidos à análise de correlação de Pearson, regressão múltipla e agrupamento hierárquico. Os resultados revelaram que as variáveis ambientais relativas à localidade exerceram maior influência sobre a variabilidade química dos óleos essenciais e compostos fenólicos obtidos da folhas de S. jambos. Seus teores e composição apresentaram dados distintos também de acordo com a época da colheita.
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Atividade antioxidante da vanilina e do ácido vanílico e o efeito da complexação por proteínas do soro do leite na desativação de radicais e ferrilmioglobina em condições simulando o trato gastrointestinal / Antioxidant activity of vanillin and vanillic acid and the effect of complexation by milk whey proteins in the deactivation of radicals and ferrylmyoglobin under conditions simulating the gastrointestinal tract

Silvia Helena Libardi 23 July 2010 (has links)
O presente trabalho procurou investigar influência da presença de proteínas do soro do leite na atividade antioxidante da vanilina e ácido vanílico frente ao radical DPPH• e a espécie de ferro hipervalente ferrilmioglobina MbFe(IV)=O em meio simulando o trato gastrointestinal. A constante de associação (KA) entre a vanilina e a β-lactoglobulina (BLG) foi determinada utilizando-se as técnicas de espectroscopia de emissão molecular (KA = 400 ± 12·102 L·mol-1) e microcalorimétria (KA = 5,6±0,3·102 L·mol-1) ambas em tampão fosfato com CH+ = 10-7,4 mol·L-1 e força iônica 0,32 (NaCl). Para a interação entre a vanilina e albumina de soro bovino (BSA) encontrou-se o valor de 340 ± 13·102 L·mol-1 em meio de tampão fosfato com CH+ = 10-6,4 mol·L-1 e força iônica 0,32 (NaCl), obtido por espectroscopia de emissão molecular. Constatou-se pela técnica de microcalorimetria que a complexação possui caráter exotérmico e as contribuições de interações hidrofóbicas para a complexação são fracas. A reatividade da vanilina e ácido vanílico com o radical DPPH• foi investigada em meio de emulsão aquosa Tween-20® com CH+ = 10-2,0 mol·L-1. Os resultados obtidos demonstraram que a vanilina não pode ser considerada um bom antioxidante frente ao DPPH• (k298 = 1,42±0,04·10-1 L·mol-1·s-1), no entanto, o ácido vanílico apresentou maior reatividade frente ao radical DPPH• (k298 = 17,1±0,3 ·10-1 L·mol-1·s-1). A presença das proteínas BLG e BSA nas reações de redução do radical DPPH• pela vanilina e ácido vanílico conduziu a um efeito antagônico na constante de velocidade de reação. Os parâmetros termodinâmicos do estado de transição da reação com DPPH• apresentaram valores relativamente altos de entalpia de ativação e moderados valores de entropia de ativação: ΔH‡298 = 34,0 ± 0,3 kJmol-1 para a vanilina e 46,2 ± 0,1 kJmol-1 no complexo com BSA e 51,0 ± 0,6 kJ·mol-1 no complexo com BLG, valores negativos de entropia ΔS‡298 = -147,4 ± 0,9 J·mol-1·K-1, -105,3 ± 0,5 J·mol-1·K-1 e -90 ± 2 J·mol-1·K-1 respectivamente. Os valores de entalpia e entropia de ativação encontrados para o ácido vanílico foram: ΔH‡298= 19,6 ± 0,2 kJ·mol-1, 10,2 ± 0,03 kJ·mol-1 e 37,6 ± 0,3 kJ·mol-1 para os complexos com BSA e BLG respectivamente e valores negativos de entropia ΔS‡298=-174 ± 0,5 J·mol-1·K-1, -206,0 ± 0,1 J·mol-1·K-1 e -116 ± 1 J·mol-1·K-1. A partir destes valores de entalpia e entropia de ativação o mecanismo de redução do radical DPPH• foi atribuído a um processo de abstração de átomo de hidrogênio (HAT/PCET). A reação de desativação da espécie MbFe(IV)=O pela vanilina apresentou constante de velocidade de k298 = 57±1 L·mol-1·s-1 sendo superior quando comparada ao ácido vanílico k298 = 15±1 L·mol-1·s-1, fato este atribuído as cargas totais, negativa, do redutor e da proteína nas presentes condições experimentais. Observa-se um efeito antagônico da complexão da vanilina pelas proteínas na atividade antioxidante frente à ferrilmioglobina, onde o efeito reduziu, mas não impediu a reação de transferência de elétrons por esfera-externa à longa distância. Em contrapartida, a presença das proteínas BLG e BSA não influenciaram a reatividade do ácido vanílico frente à espécie MbFe(IV)=O. Os parâmetros de ativação encontrados para a reação de redução da MbFe(IV)=O com a vanilina apresentaram valores de ΔH‡298 = 58,8 ± 0,3 kJmol-1 e ΔS‡298 = -14 ± 1 J·mol-1·K-1, ΔH‡298 = 45,5 ± 0,3 kJ·mol-1 e ΔS‡298 = -60 ± 1 J ·mol-1·K-1, ΔH‡298 = 68,6 ± 0,4 kJ·mol-1 e ΔS‡298 = 17 ± 1 J ·mol-1·K-1 para vanilina \"livre\", complexo com BSA, e complexo com BLG respectivamente. Para a redução com ácido vanílico foram determinados os seguintes valores de entalpia e entropia de ativação: ΔH‡298 = 41,8 ± 0,2 kJ·mol-1 e ΔS‡298 = -82,4 ± 0,7 J·mol-1·K-1, ΔH‡298 = 37,7 ± 0,3 kJ·mol-1 e ΔS‡298 = -96 ± 1,0 J·mol-1·K-1, ΔH‡298 = 53,5 ± 0,2 kJ·mol-1 e ΔS‡298 = -44 ± 1,0 J·mol-1·K-1 para vanilina \"livre\", complexo com BSA, e complexo com BLG respectivamente. / The present study evaluate the influence of the presence of whey proteins in the antioxidant activity of vanillin and vanillic acid towards the DPPH• radical species and the hypervalent iron species ferrylmyoglobin, MbFe(IV)=O under conditions simulating the gastrointestinal tract. The association constant (KA) between vanillin and β- lactoglobulin (BLG) was obtained using molecular emission spectroscopy (KA = 400 ± 12·102 L·mol-1) and microcalorimetric titration (KA = 5.6±0.3·102 L·mol-1) both in phosphate buffer CH + = 10-7.4 mol·L -1 and ionic strength 0.32 (NaCl). For the interaction between vanillin and bovine serum albumin (BSA) it was founded value of 340 ± 13·102 L·mol-1 in phosphate buffer with CH+ = 10-6,4 mol·L-1 and ionic strength 0.32 (NaCl), as obtained by molecular emission spectroscopy. It was founded by microcalorimetry tritation that the complexation has a exothermic character and the contributions of hydrophobic interactions for complexation are weak. The reactivity of vanillin and vanillic acid toward DPPH• radical was studied in aqueous emulsion using Tween-20® with CH + = 10-2.0 mol·L-1. The results show that vanillin can not be considered a good antioxidant (k298 = 1.42±0.04·10-1 L·mol-1·s-1), however vanillic acid show higher reactivity than vanillin towards the radical DPPH• (k298 = 17.1±0.3·10-1 L·mol-1·s-1). The presence of the proteins BLG and BSA in the reduction reactions of the DPPH• radical by vanillin and vanillic acid led to an antagonic effect in the reaction rate constant. The thermodynamic parameters for the transition state of the reaction with DPPH• showed relatively high values of enthalpy of activation and moderately negative entropy of activation: ΔH‡298= 34.0 ± 0.3 kJmol-1 for vanillin and 46.2 ± 0.1 kJmol-1 for complex with BSA and 51.0 ± 0.6 kJ·mol-1 for complex with BLG, negatives values of entropy ΔS‡298 = -147.4 ± 0.9 J·mol-1·K-1, -105.3 ± 0.5 J·mol-1·K-1 and -90 ± 2 J·mol-1·K-1 respectively. The values of enthalpy and entropy of activation found for vanillic acid were: ΔH‡298 = 19.6 ± 0.2 kJ·mol-1, 10.2 ± 0.03 kJ·mol-1 and 37.6 ± 0.3 kJ·mol-1 for BSA and BLG respectively and negative values of entropy ΔS‡298 = -174 ± 0.5 J·mol-1·K-1, -206.0 ± 0.1 J·mol-1·K-1 and -116 ± 1 J·mol-1·K-1. From these values of enthalpy and entropy of activation the mechanism of radical DPPH• reduction was assigned to a process of hydrogen atom transfer (HAT/PCET). The deactivation reaction of the MbFe(IV)=O species by vanillin shown rate constant of k298 = 57±1 L·mol-1·s-1, which it is higher than vanillic acid k298 = 15±1 L·mol-1·s-1. This fact is assigned to the total negative charges of the reductor and the protein under the experimental conditions. It is observed an antagonistic effect of the complexation of vanillin by proteins in the antioxidant activity, in which the effect diminish, but not avoid the long range electron transfer by out-sphere reaction. On the other hand, the presence of BLG and BSA do not affect the reactivity of vanillic acid towards the MbFe(IV)=O species. The activation parameters found for the reduction of MbFe(IV)=O by vanillin revealed values of ΔH‡298 = 58.8 ± 0.3 kJmol-1 and ΔS‡298 = -14 ± 1 J·mol-1·K-1, ΔH‡298 = 45.5 ± 0.3 kJ·mol-1 e ΔS‡298 = -60 ± 1 J ·mol-1·K-1, ΔH‡298 = 68.6 ± 0.4 kJ·mol-1 and ΔS‡298 = 17 ± 1 J ·mol-1·K-1 for free vanillin, complex with BSA and complex with BLG respectively. For the reduction by vanillic acid it were with the following values of enthalpy and entropy of activation: ΔH‡298 = 41.8 ± 0.2 kJ·mol-1 and ΔS‡298 = -82.4 ± 0.7 J·mol-1·K-1, ΔH‡298 = 37.7 ± 0.3 kJ·mol-1 and ΔS‡298 = -96 ± 1.0 J·mol-1·K-1, ΔH‡298 = 53.5 ± 0.2 kJ·mol-1 and ΔS‡298 = -44 ± 1.0 J·mol-1·K-1 for free vanillin, complex with BSA and complex with BLG respectively.
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Análise do potencial farmacológico de Merostachys pluriflora Munro ex. E. G. Camus., uma espécie de bambu nativo da Mata Atlântica / Analysis of the pharmacological potential of Merostachys pluriflora Munro ex. E. G. Camus., a specie of native bamboo from Atlantic Forest

Janayne Gagliano 30 June 2016 (has links)
Diferentemente do que muitos imaginam, o Brasil é detentor da maior diversidade de espécies de bambus dos países do Novo Mundo. O conhecimento sobre o potencial de aplicações de bambus nativos é extremamente subdesenvolvido em comparação ao de espécies asiáticas. Considerando que as espécies asiáticas são utilizadas na medicina popular e se têm relatos de várias atividades biológicas atribuídas à presença de flavonoides e outras substâncias fenólicas de interesse, espécies de bambu do Neotrópico são potenciais fontes de bioativos. Utilizando-se essa premissa, Merostachys pluriflora, uma espécie nativa de bambu, foi escolhida como modelo de estudo. Este trabalho teve como objetivos quantificar o teor de amido, carboidratos solúveis, lipídeos, fenóis totais, flavonoides, taninos totais e proantocianidinas de folhas e colmos de M. pluriflora; e avaliar o potencial biológico dos seus extratos, fases e substâncias isoladas através de ensaios in vitro da capacidade antioxidante, anti-HIV-1 e antibacteriana. Foi possível observar que o extrato bruto de folhas rendeu o dobro do extrato de colmo e que as fases obtidas com solventes mais polares, como a fase hidrometanólica, apresentaram maiores rendimentos. Dos metabólitos primários quantificados em M. pluriflora, os lipídeos se destacaram em conteúdo em ambos os órgãos estudados. Com relação as substâncias fenólicas, foi possível observar que o extrato bruto dos colmos apresentou uma maior abundância de fenilpropanoides e derivados do ácido clorogênico, enquanto o extrato bruto das folhas apresentou uma maior abundância de flavonoides, quando comparadas aos colmos. Das substâncias fenólicas presentes em M. pluriflora, foram identificadas duas flavonas, a vitexina e a isovitexina; e três fenilpropanoides, o ácido cafeíco, ácido ferúlico e o cafeato de metila. Das fases geradas por partição, a de acetato de etila e de diclorometano, para ambos os órgãos, foram as que apresentaram a maior parte dos constituintes fenólicos, sendo as fases de acetato de etila mais ricas em flavonoides e as de diclorometano em fenilpropanoides. No geral, os extratos brutos, assim como as fases de folhas e colmos de M. pluriflora, apresentaram um grande potencial antioxidante, principalmente antiradicalar e redutor de ferro, apresentando valores de EC50 de 16,30 μg/mL a 94,77 μg/mL no ensaio ABTS, no ensaio FRAP esses valores variaram de 27,92 μg/mL a 145,78 μg/mL. No ensaio antibacteriano, especialmente frente à P. pally, a fase de diclorometano de folhas se mostrou mais ativa, com MIC50 de 126,22 μg/mL o que pode indicar que as substâncias fenólicas de caráter lipofílico, nessa espécie, são promissoras para essa atividade. Embora o ensaio anti-HIV1 mostrou que as amostras não apresentam atividade antirretroviral, este estudo contribui para o conhecimento do potencial antiviral dos extratos de bambus brasileiros. M. pluriflora se mostrou uma espécie promissora para estudos de prospecção, com uma grande quantidade de substâncias fenólicas em sua composição / Brazil is the country with the highest diversity of bamboo species in the New World. Knowledge about the medicinal potential of native bamboos is extremely underdeveloped when compared to Asian species. Some Asian bamboo species are used in folk medicine and have reports of various biological activities attributed to the presence of phenolic compounds, so bamboo species of the Neotropics are potential sources of bioactive substances. Using this assumption, Merostachys pluriflora, a native bamboo species, was chosen as a model for this study. The aimed of this study was to quantify the contents of starch, soluble carbohydrates, lipids, total phenols, flavonoids, total tannins and proanthocyanidins in leaves and culms of M. pluriflora; and evaluate the biological potential of the extracts, phases and isolated substances through in vitro assays: antioxidant activity, anti-HIV1 and antibacterial activity. It was observed that the crude extract of leaves yielded twice more than the culm extract; phases obtained with more polar solvents, such as hydromethanolic phases, had the highest yields. Lipids were the class of primary metabolites that presented higher quantities on both organs studied. Regarding the phenolic substances, it was observed that the crude extract of culms presented higher abundance of phenylpropanoids and chlorogenic acid derivates, but the crude extract from leaves showed higher abundance of flavonoids (all of then derived from apigenin) when compared to culms. Were identified two flavones, vitexin and isovitexin, and three phenylpropanoids, caffeic acid, ferulic acid and methyl caffeate. Phases using ethyl acetate and dichloromethane as extraction solvents were those that retained the majority of phenolic constituents. Ethyl acetate phase presented flavonoids while dichloromethane phase presented phenylpropanoids as major contituients. In general, the crude extracts and phases from leaves and culms of M. pluriflora showed antioxidant activity, especially antiradical and iron reducer capacity, presenting EC50 values of 16.30 mg/mL to 94.77 mg/ml in ABTS assay. For FRAP assay these values ranged from 27.92 mg/mL to 145.78 mg/mL. In the antibacterial assay, especially for P. pally, the dichloromethane phase from leaves was more active, presenting MIC50 of 126.22 mg/mL. This might indicate that the lipophilic phenolic present in this species of bamboo are promising for antibacterial activity. Although the anti-HIV1 assay showed that the samples do not present antiretroviral potential, this study contributes to the knowledge of the antiviral potential of Brazilian bamboo species. M. pluriflora showed to be a promising species for prospecting studies, with a large amount of phenolic substances in its composition
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Caracterização e conservação pós-colheita de camucamu (Myrciaria dubia (Kunth) Mc Vaugh) / Characterization and post-harvest conservation de camucamu (Myrciaria dubia (Kunth) Mc Vaugh)

Maria Luiza Grigio 07 February 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O camu-camuzeiro (Myrciaria dubia (Kunth) Mc Vaugh) é uma espécie frutífera pertencente à família Myrtaceae. Possui potencial econômico, por se tratar do fruto com maior quantidade de vitamina C, chegando a atingir 6.112 mg de ácido ascórbico por 100 g-1 de polpa. Objetivou-se com o presente trabalho caracterizar os frutos de camu-camu detectando-se o melhor ponto de colheita para o fruto, assim como testar tecnologias pós-colheita e de armazenamento em sua conservação. Foram realizados dois experimentos. O primeiro, objetivou a determinação do ponto de colheita onde os frutos foram colhidos em três diferentes estádios de maturação (imaturo, semi-maturo e maturo) e armazenados por oito dias. No segundo, foram testadas embalagens e temperaturas de armazenamento constituindo os seguintes tratamentos: T1 (sem embalagem a temperatura ambiente, 22 C); T2 (sem embalagem a 15 C); T3 (sem embalagem a 20 C); T4 (PET a temperatura ambiente, 22 C); T5 (PET a 15 C); T6 (PET a 20 C); T7 (PVC a temperatura ambiente, 22 C); T8 (PVC a 15 C); e T9 (PVC a 20 C). Os delineamentos utilizados foram inteiramente casualizados em arranjo fatorial. Os frutos foram analisados diariamente quanto a: perda de massa fresca, pH, teores de sólidos solúveis (SS), acidez titulável (AT), ácido ascórbico (AA), vitamina C total, carotenoides, antocianinas, clorofilas A e B, flavonoides e compostos fenólicos totais, assim como a atividade antioxidante (FRAP e DPPH) e o índice de maturação (SS/AT). No estádio semi-maturo houve uma maior conservação dos atributos de qualidade (SS, AT e menor perda de massa), assim como do teor de ácido ascórbico e da atividade antioxidante (FRAP). Os pigmentos carotenoides, flavonoides e antocianinas, assim como o teor de vitamina C apresentaram maiores conteúdos nos frutos colhidos maturos, sendo esse estádio considerado o indicado para a extração desses biocompostos funcionais. Esse ponto de colheita também correspondeu ao maior conteúdo médio de fenólicos totais e da atividade antioxidante (DPPH). Assim o melhor ponto de colheita para a extração de pigmentos e biocompostos antioxidantes do camu-camu é o estádio maturo. Quando a intenção for obter maior vida de prateleira, o melhor ponto de colheita é o semimaturo, por conservar os atributos qualitativos por mais tempo. No armazenamento pós-colheita do camu-camu concluiu-se que a melhor conservação dos atributos qualitativos e a melhor conservação dos pigmentos e biocompostos antioxidantes ocorreu quando os frutos foram armazenados a 15 C em conjunto com a bandeja de poliestireno expandido recoberta com filme de PVC. / The camu-camu tree (Myrciaria dubia (Kunth) Mc Vaugh) is fruit-bearing tree belonging to the family Myrtaceae. It possesses economic potential for being concerned with the fruit of greatest amount of vitamin C, coming to reach 6.112 mg of ascorbic acid per 100 g-1 of pulp. It was aimed through the present wok to characterize the camu-camu fruit by detecting the best harvest date for the fruit as well as to test post-harvest and storage technologies in their conservation. Two experiments were conducted. The first one aimed at the determination of the harvest date where the fruits were collected at three different ripening stages (unripe, semiripe and ripe) and stored for eight days. In the second one, packages and storage temperatures constituting the following treatments were tested: T1 (with no package at room temperature, 22 C); T2 (with no package at 15 C); T3 (with no package at 20 C); T4 (PET at room temperature, 22 C); T5 (PET at 15 C); T6 (PET at 20 C); T7 (PVC at room temperature, 22 C); T8 (PVC at 15 C); and T9 (PVC at 20 C). The designs utilized were completely randomized in factorial arrangement. The fruit were analyzed daily as to: the loss of fresh mass, pH, contents of soluble solids (SS), titrable acidity (TA), ascorbic acid (AA), total vitamin C, carotenoids, anthocyanins, chlorophylls A e B, flavonoids and total phenolic compounds as well as the antioxidant activity (FRAP and DPPH) and the maturation index (SS/TA). At the semiripe stage, there was a greater conservation of the quality attributes (SS, TA and less mass loss) as well as of the ascorbic acid content and of the antioxidant activity (FRAP). The pigments carotenoides, flavonoids and anthocyanins as well as the content of vitamin C presented higher amounts in the fruit collected matures; that stage being regarded as the appropriate for the extraction of those functional biocompounds. That harvest date also corresponded to the highest average content of total phenolics and of the antioxidant activity (DPPH). So, the best harvest date for the extraction of both pigments and antioxidant biocompounds of camu-camu is the ripe stage. When the intention is obtaining longest shelf-life, the best harvest date is the semi-ripe, for conserving the qualitative attributes for longer. In the post-harvest storage of the camu-camu, it follows that the best conservation of the qualitative attributes and the best conservation of the pigments and antioxidant biocompounds occurred when the fruit were stored at 15 C jointly with the expanded polystyrene tray covered with PVC film.
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ADSORÇÃO DE COMPOSTOS FENÓLICOS EM CARVÃO ATIVADO PREPARADO A PARTIR DO AGUAPÉ (Eichhornia crassipes) / ADSORPTION OF PHENOLIC COMPOUNDS IN ACTIVATED CARBON PREPARED FROM WATER HYACINTH (Eichhornia crassipes)

Barbosa, Charles Silva 26 November 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T12:56:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao Charles.pdf: 1084037 bytes, checksum: c0b51053c8b5238fee81d3c52d6c8a59 (MD5) Previous issue date: 2013-11-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Activated carbon was produced from the water hyacinth (CAA) by impregnation with ZnCl₂ (1:2), followed by pyrolysis at 700 °C, under N₂, and presented a surface area of 640.4 m²gˉ¹. We ve done kinetics tests, equilibrium and thermodynamics tests, and also tests to verify the influence of pH, temperature and initial concentration on adsorption process, using the following phenolic compounds: fenol, o cresol and m cresol. The pHzpc value of CAA was estimated at 5.4. Kinetic studies were performed at pH 10 due to the greater efficiency of removal of phenolic compounds. The kinetic models of pseudo-first and second orders were applied at temperatures 10, 25, 35 and 45°C, and the second order model (R² ≥ 0.94) was that best modeled the experimental data. The adsorption isotherms were obtained by varying the phenolic compounds concentration in the range from 150 to 1000 mg Lˉ¹. The Freundlich and Langmuir adsorption isotherms models have been applied to fit the experimental data, and the Freundlich model was the best one. The maximum quantity adsorbed of each compound, obtained from Langmuir, at 45 oC followed the order: fenol (163.7 mg gˉ¹) > o-cresol (142.3 mg gˉ¹) > m-cresol (130.2 mg gˉ¹). The thermodynamic parameters confirmed the spontaneity of the adsorptive processes, which are endothermic, but with increasing entropy. / Carvão ativado foi produzido a partir de aguapé (CCA) por impregnação com ZnCl₂ (1:2), seguida por pirólise a 700 °C, sob N₂, e apresentou área superficial de 640,4 m²gˉ¹. Foram realizados testes cinéticos, de equilíbrio e termodinâmicos, além de testes para verificar a influência de pH, temperatura e concentração inicial no processo de adsorção, utilizando os seguintes compostos fenólicos: fenol, o cresol e m cresol. O valor do pHpcz do CAA foi estimado em 5,4. Os estudos cinéticos foram realizados em pH 10, devido a maior eficiência de remoção dos adsorvatos. Os modelos cinéticos de pseudo-primeira ordem, segunda ordem e Elovich foram aplicados nas temperaturas 10, 25, 35 e 45 ºC, sendo o modelo de segunda ordem (R² ≥ 0,94) o que melhor representou os dados experimentais. As isotermas de adsorções foram obtidas variando-se a concentração dos compostos fenólicos na faixa de 150 a 1000 mg Lˉ¹. Os modelos isotérmicos de Freundlich e Langmuir foram aplicados na avaliação dos resultados experimentais, sendo o modelo proposto por Freundlich o que mais se aproximou dos resultados experimentais. A quantidade máxima adsorvida de cada composto, obtida a partir de Langmuir, na temperatura de 45 ºC seguiu a ordem: fenol (163,7 mg gˉ¹) > o-cresol (142,3 mg gˉ¹) > m-cresol (130,2 mg gˉ¹). Os parâmetros termodinâmicos confirmaram a espontaneidade dos processos de adsorção, os quais se apresentaram endotérmicos, mas com aumento de entropia.
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Avaliação da composição química e atividade antioxidante da própolis orgânica de Apis mellifera visando à preservação ambiental do ecossistema envolvido / Evaluation of the chemical composition and antioxidant activity from organic propolis of Apis mellifera aiming the environmental preservation of the ecosystem involved

Risia Cristina Coelho Lacerda 11 October 2012 (has links)
A própolis é uma substância resinosa coletada pelas abelhas de diversas partes das plantas, como brotos, botões florais e exudados resinosos, conhecida por do ácido cinâmico e ácido benzócio, foram ainda encontrados o ácido pimárico, várias atividades biológicas como antimicrobiana, anti-inflamatória, antiproliferativa e antioxidante. Sua composição química depende de vários fatores, como a localização geográfica, vegetação e clima. A própolis brasileira com certificação de produto orgânico, proveniente do sul do Brasil, foi coletada e avaliada em diferentes estações do ano. Essa própolis é produzida em florestas nativas e áreas de reflorestamento, locais livres de contaminação por insumos agrícolas, metais pesados e poluição industrial. O objetivo deste trabalho foi avaliar a composição química e atividade antioxidante, considerando a variação sazonal das estações de verão, outono e primavera. Foram coletadas ao todo 78 amostras provenientes de 14 apiários distintos. O teor de compostos fenólicos totais e flavonoides foram feitos por métodos colorimétricos, a atividade antioxidante foi avaliada pelos métodos de sequestro dos radicais livres DPPH•, ABTS+, sendo a capacidade antioxidante contra os radicais peroxila, determinado pelo método ORAC. O perfil químico do extrato de etanólico da própolis (EEPO) foi avaliado por cromatografia de camada delgada em fase reversa (CCDAE-FR), varredura no ultravioleta-visível (UV-vis) e cromatografia gasosa acoplada com espectrometria de massas (CGEM). A composição de voláteis foi analisada por CG-EM. Os teores de flavonoides variaram de não detectado até 4,76 mg.g-1 e de 6,80 a 72,55 mg.g-1 para fenólicos totais. Em relação à atividade antioxidante, a variação encontrada foi de 1,01 a 384,60 mg Trolox.g-1 para ABTS+, de 4,50 a 148,10 µmol Trolox.g-1 para DPPH• e de 0,20 a 1,25 µmol Trolox.g-1 de amostra para o ORAC. Em relação às estações, o verão apresentou maior teor de flavonoides (p=6%) e o outono, maior teor de DPPH• (p=7%). Com base no perfil químico pela técnica de CCDAE, foi possível classificar as 78 amostras em sete variantes distintas. Dentre os compostos presentes e derivados dos ácidos cinâmico e benzóico, analisados pela técnica CG/MS, identificou-se os compostos ácido pimárico, norolean-12 ene, alfa bisabolol e metil comate A. Também foram identificados oito compostos voláteis em grande quantidade como α-pineno (54,77%), β- pineno (14,83%), α-limoneno (3,78%), β- mirceno (9,29%), ?-candineno (2,11%), γ -muroleno (1,86%), β-felandreno (4,79%) e α-selineno (8,40%). Uma correlação estatística foi encontrada entre o teor de fenólicos totais e o método DPPH•, p=0,78, diferentemente do teor de flavonoides que não apresentou correlação com a atividade antioxidante. Os resultados obtidos demonstraram que a própolis orgânica possui atividade antioxidante, embora apresente baixos teores de flavonoides. Não existe correlação entre os flavonoides e atividade antioxidante. Os compostos fenólicos e a atividade antioxidante foram influenciados pela sazonalidade, sendo o outono, a estação que apresentou teores maiores de fenólicos e atividade antioxidante. / Propolis is a resinous substance collected from plant buds, flowers, and exudates by Apis mellifera bees widely known for its biological activities such as antiviral, antimicrobial, anti-inflammatory, antiproliferative and antioxidant activities. Its chemical composition depends on many factors as geographic location, vegetation, and climate. A certified Brazilian propolis, originated from South Brazil, was collected and evaluated in different seasons. This kind of propolis is produced in native forest and in reforestation areas, where contamination derived from agricultural inputs, heavy metals, and factory fumes is found. Hence, the aim of this work was to evaluate the chemical composition and the antioxidant activity during seasonal variation in summer, autumn and spring. Seventy-eight samples were collected from 14 different apiaries. The phenolic compound content and flavonoids were performed by colorimetric methods. The antioxidant activity was evaluated by free radical scavenging methods such as DPPH• and ABTS+. The antioxidant capacity against peroxil radicals was assessed by ORAC method. The chemical profiles of the organic propolis ethanolic extracts were evaluated by reversed-phase thin-layer chromatography (RP-TLC), ultraviolet (UV) scanning, and gas chromatography-mass spectrometry (GC-MS). Flavonoid content varied from non - detected to 4.76 mg. g-1 and 6.80 to 72.55 mg.g-1 for phenolics. The antioxidant activity varied from 1.01 to 384.60 mg Trolox.g-1 for ABTS+ and 4.50 to 148.10 µmol Trolox.g-1 for DPPH. Considering the seasonal variation, summer presented the highest compound content for flavonoids (p=6%), meanwhile autumn presented the highest compound content for DPPH• (p=7%). Thus, considering the chemical profile presented by RP-TLC, seven different variances of propolis were classified. Compounds such as pimaric acid, norolean-12-ene, alpha bisabolol, and methyl commate A were found by GC-MS technique on these seven variances. Eight volatile compounds were also identified as follow: α-pinene (54,77%), β- pinene (14,83%), α-limonene (3,78%), β-myrcene (9,29%), .-candinene (2,11%), γ - muurolene (1,86%), β-phellandrene (4,79%), and α-selinene (8,40%). In conclusion, the results demonstrated that autumn showed higher antioxidant activity by DPPH• method than those produced in other seasons. A statistical correlation was found between phenolic compound and DPPH•, p=0.78, differing from the flavonoid content which did not demonstrate a correlation with antioxidant activity. The results obtained showed that organic propolis presents antioxidant activity, although its flavonoid content is extremely low. On extent, there was no correlation between flavonoid content and antioxidant activity. Moreover, the seasonal variation showed its influence on phenolic compounds as well as on antioxidant activity, in which autumn presented the highest phenolic content and antioxidant activity.
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Composição química e atividade biológica de resíduos agroindustriais / Chemical composition and biological activity of agroindustrial residues

Priscilla Siqueira Melo 10 September 2010 (has links)
A agroindústria tem se expandido para atender a crescente demanda populacional por alimentos. Dentro deste contexto, o Brasil com sua economia fortemente baseada no agronegócio contribui para a geração de grande quantidade de resíduos agroindustriais resultantes das atividades de processamento. Estes resíduos, por sua vez, representam um grave problema, pois aparentemente sem aplicação viável, são descartados diretamente ao meio ambiente. Muitos deles são ricos em compostos bioativos, amplamente reconhecidos pelas suas propriedades promotoras de saúde e aplicações tecnológicas, tais como antioxidantes e antimicrobianos, representando, portanto, potenciais fontes naturais destas substâncias. Neste trabalho, foram analisados 15 resíduos agroindustriais coletados em Bento Gonçalves, RS, Petrolina, PE, Monte Alto e Jacareí, SP. São eles: bagaços de uva Pinot Noir, Petit Verdot, Cabernet Sauvignon, Isabel (tintas), Moscato, Verdejo (brancas); engaços de uva Cabernet Sauvignon; Syrah (tintas), Moscato, Verdejo (brancas); borras de vinho tinto e branco; bagaço de tomate; bagaço de goiaba e bagaço de malte. As amostras foram extraídas com solventes de diferentes polaridades (hexano, clorofórmio, acetato de etila, etanol:água (80:20, v/v) e água) e os extratos analisados quanto o teor de compostos fenólicos totais e atividade antioxidante (DPPH). As amostras e solventes que apresentaram os maiores teores de compostos fenólicos e atividade antioxidante pelo método DPPH no screening inicial seguiram para as outras análises de atividade antioxidante (EC50, ABTS, auto-oxidação do beta-caroteno/ácido linoléico e Rancimat), atividade antimicrobiana e composição química por CG-EM. Engaço branco Moscato e bagaço Pinot Noir apresentaram os maiores teores de compostos fenólicos totais, 48,61 e 40,79 mg GAE/g nos extratos etanólicos, respectivamente. O extrato etanólico do bagaço Pinot Noir apresentou elevada atividade antioxidante em todos os ensaios. Além dele, extratos de engaço branco (EC50, ABTS), bagaço Petit Verdot (ABTS, auto-oxidação do beta-caroteno), engaço tinto (EC50, auto-oxidação do betacaroteno) e bagaço Cabernet Sauvignon (Rancimat) apresentaram os melhores resultados nesses ensaios, e em muitos deles, comparáveis a do antioxidante sintético BHT. Nenhuma das amostras apresentou atividade antimicrobiana na concentração de 32 mg/mL contra S. aureus, S. mutans e A. naeslundii pelo método da difusão em ágar. O perfil químico das amostras revelou que a epicatequina foi o composto majoritário presente tanto nos extratos etanólicos quanto aquosos de todos os resíduos vinícolas analisados. Já para os bagaços de goiaba e tomate, a quercetina foi o fenólico predomimante. Outros compostos tais como ácido gálico, ferúlico, caféico, vanílico, sinápico, resveratrol, siríngico também foram identificados. Com base nos resultados é possível concluir que as amostras analisadas, particularmente os resíduos vinícolas, são ricas em compostos bioativos de elevado poder antioxidante, representando, portanto, uma potencial fonte destes compostos para aplicação na indústria de alimentos. / The agricultural industry has expanded to meet the growing population demand for food. Within this context, Brazil with its economy heavily based on agribusiness contributes to the generation of large amounts of industrial residues resulting from processing activities. These residues represent a serious problem because are discarded directly into the environment. Many of them are rich in bioactive compounds, widely recognized for its health-promoting properties and technological applications, such as antioxidants and antimicrobials, thus representing potential sources of these natural substances. In this study, we analyzed 15 residues collected in Bento Gonçalves, RS, Petrolina, PE, Jacareí and Monte Alto, SP. They are: grape pomace - Pinot Noir, Petit Verdot, Cabernet Sauvignon, Isabel (red), Moscato, Verdejo (white), stems of grape - Cabernet Sauvignon, Syrah (red), Moscato, Verdejo (white), wine lees red and white, tomato pomace, guava pomace and malt pomace. The samples were extracted with solvents of different polarities (hexane, chloroform, ethyl acetate, ethanol:water (80:20, v/v) and water) and the extracts analyzed for the content of total phenolics and antioxidant activity (DPPH) . The best solvents and samples selected on the basis of these two parameters followed for the other tests of antioxidant activity (EC50, ABTS, auto-oxidation of beta-carotene/linoleic acid and Rancimat), antimicrobial activity and chemical composition by GC-MS. Stems white Moscato and Pinot Noir pomace showed the highest levels of total phenolics, 48.61 and 40.79 mg GAE/g in the ethanol extracts, respectively. The ethanol extract of Pinot Noir pomace showed high antioxidant activity in all tests. Besides him, extracts of white stem (EC50, ABTS), Petit Verdot pomace (ABTS, auto-oxidation of beta-carotene), red stems (EC50, auto-oxidation of beta-carotene) and bagasse Cabernet Sauvignon (Rancimat) presented the best results of these tests, and many of them comparable to the synthetic antioxidant BHT. None of the samples showed antimicrobial activity to the concentration of 32 mg/mL against S. aureus, S. mutans and A. naeslundii by agar diffusion method. The chemical profile of the samples revealed that epicatechin is the major compound both in aqueous and ethanol extracts in all waste wine analyzed. In tomato and guava pomaces, quercetin is the predominant phenolic. Other compounds such as gallic acid, ferulic, caffeic, vanillic, sinapic, resveratrol, syringic were also identified. Based on these results we conclude that the samples analyzed, particularly the waste wine, are rich in bioactive compounds with high antioxidant power and have great potential application in the food industry.
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Atividade antioxidante do chá mate (Ilex paraguariensis) / Antioxidant activity of tea mate (Ilex paraguariensis)

Ruth Lobato Teixeira Matsumoto 25 June 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A erva-mate (Ilex paraguarienis), uma planta nativa e consumida em grande parte da América do Sul, apresenta diversos compostos bioativos que já demonstraram importante atividade antioxidante in vitro e in vivo. O chá mate é um produto desta planta cujas propriedades antioxidantes ainda não foram avaliadas em ensaios com humanos. OBJETIVO: Este projeto visa avaliar o potencial antioxidante do chá mate in vivo e ex vivo sobre o plasma e LDL de humanos após a ingestão de chá-mate. MÉTODOS: Indivíduos em jejum (n=20) tiveram seu sangue coletado em três momentos: antes, após uma hora e depois de 1 semana (7 dias) da ingestão diária de chá-mate. O plasma e a LDL obtidos nos três momentos foram submetidos à oxidação por três mecanismos diferentes [Cobre (Cu+2), lipoxigenase e peroxinitrito (SIN-1)] e em seguida foram medidos os produtos de peroxidação lipídica formados: a concentração de TBARs (substâncias reativas ao ácido tiobarbitúrico) e a formação de dienos conjugados empregando-se métodos espectrofotométricos. Também foram determinados o perfil antioxidante total do plasma (TAS), avaliação da lipoperoxidação plasmática basal (TBARs), avaliação da fragmentação da Apolipoproteína B após oxidação da LDL, por eletroforese em gel com SDS-PAGE e os níveis de expressão, por meio de análise de PCR real time, de alguns genes relacionados à produção de enzimas antioxidantes. Teste t de Student pareado foi utilizado para verificar se houve diferença estatisticamente significante entre os resultados das diversas análises antes e após o consumo do chá. RESULTADOS: Os resultados obtidos pela maioria dos ensaios realizados demonstraram que o consumo de chá mate aumentou a resistência à oxidação, a capacidade antioxidante plasmática e a expressão de genes relacionados à produção de enzimas antioxidantes. CONCLUSÃO: Esses resultados sugerem que o consumo de chá mate por período curto pode atuar como antioxidante por múltiplos mecanismos e portanto pode contribuir para diminuição do risco de desenvolvimento de doenças crônicas relacionadas a processos oxidativo. / Yerba Mate (Ilex paraguariensis) is a native and widely consumed South American plant. It contains high concentrations of bioactive compounds that respond for its high antioxidant activity in vitro and in vivo. This activity has not been demonstrated yet in humans for the mate tea, a product derived from Yerba Mate. OBJECTIVE: The aim of this study was to evaluate the antioxidant activity of maté tea in vivo and ex vivo on plasma and LDL human after ingestion of mate tea infusion. METHODS: Fasting peripheral venous blood samples of twenty healthy women (n=20) were taken in three different times: before drinking the tea, one hour later and after one week of daily consumption (7 days) of mate tea. The plasma and isolated LDL were oxidated with 3 different systems [copper (CuSO4), lipoxygenase and peroxynitrite (SIN-1)]. Next, the peroxidation products evaluated were: concentration of malonaldeyde (TBA) and conjugated dienes (lag time), using spectrophotometric methods. We also measured the plasma total antioxidant status (TAS), serum levels of malondialdehyde (MDA) as thiobarbituric substances (TBARS), fragmentation of apo B using SDS-PAGE and the level of antioxidant enzyme gene expression by PCR real time. Paired t student test was used to analyze the results before and after ingestion of mate tea. RESULTS: The results obtained by most of the tests showed that mate tea ingestion increased the plasma and LDL resistance by ex vivo oxidation, the plasma antioxidant capacity and the level of antioxidant enzyme gene expression. CONCLUSION: This study suggests that regular consumption of mate tea can act as an antioxidant by multiple mechanisms and thus may contribute decrease the risk of developing chronic diseases related to oxidative processes.

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