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O conhecimento imperfeito : ceticismo, alternativas relevantes e finitudeWilliges, Flavio January 2009 (has links)
A presente tese doutoral consiste, essencialmente, no desenvolvimento de três tarefas: a) exposição do problema filosófico do conhecimento do mundo exterior a partir da Primeira Meditação de Descartes; b) caracterização das respostas ao ceticismo filosófico acerca do mundo exterior elaboradas a partir da noção de alternativas relevantes por Austin, Dretske, Cohen e Lewis; c) avaliação do grau de sucesso das estratégias de resposta ao ceticismo baseadas na noção de relevância. A tese principal que procurei defender, mediante o desenvolvimento das tarefas elencadas, foi que a abordagem do conhecimento a partir das alternativas relevantes é válida para pensar as condições que nos legitimam a dizer que sabemos (asserção justificada), embora, do ponto das condições do conhecimento, seja ainda possível que não saibamos aquilo mesmo que dizemos saber. Em última análise, isso significa que o ceticismo filosófico acerca do conhecimento do mundo exterior pode ser uma possibilidade para seres finitos como nós somos.
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O conhecimento imperfeito : ceticismo, alternativas relevantes e finitudeWilliges, Flavio January 2009 (has links)
A presente tese doutoral consiste, essencialmente, no desenvolvimento de três tarefas: a) exposição do problema filosófico do conhecimento do mundo exterior a partir da Primeira Meditação de Descartes; b) caracterização das respostas ao ceticismo filosófico acerca do mundo exterior elaboradas a partir da noção de alternativas relevantes por Austin, Dretske, Cohen e Lewis; c) avaliação do grau de sucesso das estratégias de resposta ao ceticismo baseadas na noção de relevância. A tese principal que procurei defender, mediante o desenvolvimento das tarefas elencadas, foi que a abordagem do conhecimento a partir das alternativas relevantes é válida para pensar as condições que nos legitimam a dizer que sabemos (asserção justificada), embora, do ponto das condições do conhecimento, seja ainda possível que não saibamos aquilo mesmo que dizemos saber. Em última análise, isso significa que o ceticismo filosófico acerca do conhecimento do mundo exterior pode ser uma possibilidade para seres finitos como nós somos.
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O conhecimento imperfeito : ceticismo, alternativas relevantes e finitudeWilliges, Flavio January 2009 (has links)
A presente tese doutoral consiste, essencialmente, no desenvolvimento de três tarefas: a) exposição do problema filosófico do conhecimento do mundo exterior a partir da Primeira Meditação de Descartes; b) caracterização das respostas ao ceticismo filosófico acerca do mundo exterior elaboradas a partir da noção de alternativas relevantes por Austin, Dretske, Cohen e Lewis; c) avaliação do grau de sucesso das estratégias de resposta ao ceticismo baseadas na noção de relevância. A tese principal que procurei defender, mediante o desenvolvimento das tarefas elencadas, foi que a abordagem do conhecimento a partir das alternativas relevantes é válida para pensar as condições que nos legitimam a dizer que sabemos (asserção justificada), embora, do ponto das condições do conhecimento, seja ainda possível que não saibamos aquilo mesmo que dizemos saber. Em última análise, isso significa que o ceticismo filosófico acerca do conhecimento do mundo exterior pode ser uma possibilidade para seres finitos como nós somos.
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Lucrezia Gonzaga et Ortensio Lando. Enjeux et contraintes d'un camouflage épistolaire (1552) / Lucrezia Gonzaga and Ortensio Lando. Horizons and Constraints of an Epistolary Camouflage (1552)Simonetta, Elisabetta 11 December 2017 (has links)
Les lettres de Lucrezia Gonzaga da Gazzuolo (1524-1576), imprimées pour la première fois à Venise en 1552 et republiées en 2009 seulement, constituent un riche corpus épistolaire en partie inexploré qui n’a pas encore fait l’objet d’une étude systématique. Les quelques travaux critiques qui nous ont introduit à une lecture du recueil montraient la pertinence d’une vaste analyse intertextuelle de ce livre de lettres. Notre étude a révélé la présence constante et multiforme de la figure intellectuelle de son éditeur non déclaré : le polygraphe Ortensio Lando. Son choix éditorial consistant à miser sur l’exemplarité que Lucrezia incarnait dans son vécu à la fois actif et tragique découle de l’importance croissante que l’industrie culturelle accordait aux femmes-auteurs et, par conséquent, au public féminin.Sur le recueil pèse le doute d’une paternité problématique qui nous a conduit à placer au centre de notre réflexion le rapport d’interdépendance qui liait étroitement Lucrezia à Ortensio Lando. La thèse révèle la dépendance formelle et thématique des lettres par rapport à l’écriture ‘irrégulière’ du polygraphe irrévérencieux. Cela permet de dévoiler toute l’ampleur d’une tortueuse initiative éditoriale conçue et orchestrée par Lando dont la visée principale s’est avérée être la diffusion d’une nouvelle forme de dissidence spirituelle inspirée par la Philosophia Christi d’Érasme. Face à une crise religieuse croissante, cette diffusion, qui passe à travers l’usage de l’imprimerie, repose sur le succès retentissant du ‘livre de lettres’ et se manifeste, entre autres, par un prosélytisme réformiste complexe. Les lettres s’insèrent ainsi dans un univers littéraire enchevêtré qui concerne d’un côté les écrits de Lando publiés entre 1550 et 1554 et de l’autre, le vilipendé Enchiridion militis christiani d’Érasme, et elles deviennent, dans un moment d’intensification des contrôles inquisitoriaux, une forme discrète de diffusion de positions religieuses hétérodoxes. Le recueil représente aussi un terrain d’enquête fertile pour réfléchir sur le statut de la lettre en tant qu’instrument de diffusion de la modernité et d’affirmation socioculturelle de la femme cultivée, mais aussi pour évoquer des questions méta-littéraires telles que les notions d’autorité, d’authenticité et d’auctorialité, et pour s’interroger sur les possibilités et les limites éditoriales d’une consécration littéraire des femmes. / Lucrezia Gonzaga da Gazzuolo’s (1524-1576) Lettere, first published in 1552 in Venice and reprinted in 2009 only, constitutes a rich epistolary corpus that remains relatively untouched, not having been studied systematically yet.The few academic studies that introduced us to this volume of letters made apparent the need for an extensive analysis of it, with a focus on its intertextuality. Our work reveals the constant, if many-faceted, intellectual presence of Lucrezia’s unofficial editor: the polygraph Ortensio Lando. His editorial decisions capitalize on Lucrezia’s exemplarity, given her misfortunes and active daily life, and on the growing importance of women authors in the cultural industry and, in turn, of women readers.Suspicions of a not-so-straightforward authorship prompted us to center our reflection on the tight relation of interdependence between the gentlewoman and the writer. Our study sheds light on the formal and thematic influence of the irreverent polygraph’s ‘irregular’ writing style on Lucrezia’s letters. This leads us to uncover the full scope of a tortuous publishing project, conceived and orchestrated by Lando, aiming crucially at propagating a new strain of spiritual dissidence, inspired by Erasmus’s Philosophia Christi. Such dissemination, in face of rising religious tensions, would rely on the overwhelming demand for ‘letterbooks’, and take the form, among others, of a complex and reformist proselytism. The letters are thus part of an intricate literary universe ranging from the writings of Lando published between 1550 and 1554 to Erasmus’s much-maligned Enchiridion militis christiani. During a time of increased inquisitorial control and interventions, epistolography become a discrete means of heterodox religious propaganda. The collection of letters also opens up a promising field of investigations and research on the letter: first as a tool to broadcast modern ideas as well as the socio-cultural claims of learned women, but also as a crux for meta-literary issues such as authority, authenticity and auctoriality, and finally a springboard for reflecting on the editorial possibilities and limitations acting upon the literary consecration of women.
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The other before us? : a Deleuzean critique of phenomenological intersubjectivityHugo, Johan 12 1900 (has links)
Thesis (MPhil (Philosophy))--University of Stellenbosch, 2005. / This study seeks to give a philosophical account of, and justification for the intuition that
subjectivity is not a stable “Archimedean point” on the basis of which an intersubjective
relation can be founded, but is instead profoundly affected by each different “Other” with
which it enters into a relation.
As a preliminary to the positive philosophical account of how this might work in Part II
of the thesis, there is an attempt to critique certain of the classical accounts of
intersubjectivity found in phenomenology, in order to show that these positions cannot
give a satisfactory account of the type of intersubjective relation which gives rise to the
abovementioned intuition.
The thesis therefore starts off by examining the account of intersubjectivity in Husserl’s
Cartesian Meditations (especially the Fifth Meditation). Husserl is there engaged in an
attempt to overcome the charge of solipsism that might be levelled at phenomenology,
since phenomenology is concerned with experience as, by definition, the experience of
the subject. We try to show that Husserl cannot give a satisfactory account of the Other
because he tries to derive it from the Subject, and hence reduces the Other to the Same.
We then turn to two other phenomenological thinkers – Merleau-Ponty and Levinas, both
of whom are themselves critical of Husserl – to examine whether they provide a better
account, but conclude that (although each represents a certain advance over Husserl),
neither are able to provide a decisively better account, since each is still too caught up in
phenomenology and its focus on consciousness.
In Part II of the thesis, we then turn to a non- (or even anti-) phenomenological thinker,
namely Gilles Deleuze, to try and find an alternative theory that would be able to provide
the account we seek. Our contention is that Deleuze, by seeking to give an account of the
constitution of the subject itself, simultaneously provides an account of the constitution
of the Other as arising at the same time as the Subject.
Crucial to this account is the inversion of priority between the poles of a relation and the
relation itself. Deleuze argues that a relation is “external to its terms”, and precedes these
terms. Hence, by returning to a level which precedes consciousness and the order of
knowledge – that is, by returning to the level of the virtual multiplicities and singular
events that underlie and precede the actualization of these events and multiplicities in
distinct subjects and objects – we argue that Deleuze shows that, contra phenomenology,
there is in fact no primordial separation between subject and Other. The contention is
therefore that the problem of intersubjectivity as posed by phenomenology is a false one
that can be eluded by means of Deleuze’s philosophy. This philosophy is not based on the
subject, but instead shows the subject to be the product of an underlying network of
relations. Finally, we turn to Deleuze’s appropriation of Nietzsche to trace out the transformation of
“ethics” that result from adopting a position like that of Deleuze.
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A pluralidade da verdade em Erasmo / The truth plurality in ErasmusNassaro, Silvio Lucio Franco 05 November 2010 (has links)
Há uma tradição platônica entre os grandes leitores da obra de Erasmo de Rotterdam, o Príncipe dos Humanistas, que se concentra sobre a cuidadosa síntese feita pelo mestre para superar a ruptura entre fé e razão, através da compatibilização da erudição pagã à cristã em uma mesma doutrina que significasse, na polifônica Europa renascentista, uma urgente unidade da verdade nada menos do que o componente estabilizador do amálgama grecoromano, judaico-cristão que hoje define o Ocidente. Em efeito, no Livro dos Antibárbaros, que editou em 1521, a cisão entre fé e razão provocada pelas especulações dos próprios escolásticos é superada por uma solução média entre a noção hebraica de uma divindade arbitrária e a noção grega de deuses inseridos na natureza e suas leis; as histórias grega, judaica e cristã são unificadas pela busca do Sumo Bem; as várias escolas filosóficas e correntes teológicas são reunidas em uma Philosophia Christi; o conhecimento divino e o conhecimento humano são reafirmados como pertencentes à mesma unidade, à mesma natureza e fundados na mesma razão; o conhecimento humano pode ascender gradativamente dos assuntos dos homens aos divinos; os Studia Humanitatis são necessários para a verdadeira evangelização e a correta interpretação da Bíblia e as disciplinas pagãs são assimiladas como descobertas inspiradas pela Divina Providência para a utilidade dos cristãos. No entanto, persistentes leituras da imensa obra de Erasmo abrem um horizonte onde se elevam inúmeros outros temas povoados por argumentos que podem ser agrupados em antíteses desconcertantes, o que dificulta seu tratamento ainda em termos platônicos. Já uma reflexão sobre a escrita erasmiana, a partir das concepções aristotélicas presentes na Retórica, tomadas como reconhecimento e explicação da autonomia e legitimidade da dedução retórica frente à dedução científica e dialética, permite que nos afastemos do cânon da leitura platonizante desta escrita. Como resultado, esta nova reflexão se vê livre para entendê-la não como um discurso irrefutável e imposto por longo exercício dialético, mas como um tecido de argumentos verossímeis, colhidos em uma miríade de fontes, agenciados com eloquência e capazes de constituir o que aparece como unidade totalizante, o efeito de unidade em meio à pluralidade da verdade em que de fato respiram os discursos retóricos. Escrita que almeja para seu autor a glória de obter em geral o assentimento rápido e espontâneo de seus leitores postulando um saber que é, sobretudo, uma pacificação sem armas. De fato, a solução aristotélica, ao reconhecer um status científico para a retórica e superar a complexa comparação e outras especulações indevidas, especialmente entre a retórica e a filosofia, propõe ricas e novas abordagens. Esta solução insere a arte oratória e seus efetivos discursos no quadro histórico das disputas entre os homens, que sob leis isonômicas, e em busca da glória devem agir pela palavra, e no quadro social das deliberações públicas, em que o saber retórico pode ser visto como resultado de um procedimento heurístico reiterado por gerações de retóricos e de um dinamismo uma mútua determinação entre um saber proposto pelo orador e outro detido pelo auditório e entre saberes de oradores concorrentes. Ambos os quadros convidam então a uma análise, respectivamente, da gênese e da natureza da escrita erasmiana a partir de uma perspectiva política. / There is a platonic tradition among the greatest Erasmus of Rotterdam readers, the Prince of the Humanists, that concentrates upon the careful synthesis established by him in order to overpass the detachment between Faith and Reason through the Pagan and Christian eruditions compatibility in a same doctrine capable to offer in the context of polyphonic Renaissance Europe, an urgent truth unity nothing less than the steady component from the Greek-Latin-Jewish-Christian amalgam, what defines today Western World. As a matter of fact, in his Anti-barbarian Book edited in 1521, the rift between Faith and Reason leaded by the scholastics own speculations is overcome by a middle way solution between hebraical arbitrarian divinity notion and the Greek notion of divinities inserted in nature and its laws; the Greek, Jewish and Christian history are unified by the Sumun Bonum quest; the varies of philosophical and theological schools are reunited in a Philosophia Christi; the divine and the human wisdom are reaffirmed as belongings to the same unity, to the same nature and grounded on the same reason; the human wisdom can gradually escalate from manhood to the divine matters; the Studia Humanitatis are necessary for the real evangelization and the correct Bible interpretation and the pagan disciplines are assimilated as discoveries inspired by the Divine Providence for the utility of christians. However, perseverant readings of Erasmus immense work opens a horizon where countless topics populated by arguments appeared that can be assemble in astonishing antitheses, what makes difficult its treatment at a standstill platonic terms. Yet, a reflection towards erasmian writing, from the aristotelian conceptions existing in the Rhetoric, taken as an acknowledgement and explanation of the autonomy and legitimacy of rhetorical deduction in face of scientific and dialectical deduction, allows us to take distance from the platonic reading canon of this writing. As a result, this new reflection awakes to the possibility of understanding it, not as a irrefutable discourse imposed by the enduring dialectical exercises, but as a tissue of plausible arguments, collected in a myriad of sources, articulated with eloquence and able to build what appears as a totalizing unity, the effect of unity in the middle of the truth plurality of rhetorical discourses. Writing that aims, for his author, the glory of obtaining, in general, the quick and spontaneous assertion of its readers, claiming a wisdom that is, at best, an appeasement without arms. Actually, the aristotelian solution, recognizing an epistemological status for rhetoric, and overcoming complex comparison and another inappropriate speculations, specially between Rhetoric and Philosophy, proposing riches and new questions. As a matter of fact, this solution introduces the art of eloquence, and its effective speeches, in the historical frame of struggles between men that, under isonomic laws, and in the search of glory, must act by words, and in the social frame of public deliberations in which the rhetorical wisdom can be seen as the result of a heuristically process repeated by countless rhetors generations, and as a dynamism a mutual determination between the wisdom proposed by the orator and the wisdom diffused in the auditorium; and between the wisdom of opponent orators. Both frames invites, then, to an analysis, respectively, of the genesis and the nature of erasmian writing from a political perspective.
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A pluralidade da verdade em Erasmo / The truth plurality in ErasmusSilvio Lucio Franco Nassaro 05 November 2010 (has links)
Há uma tradição platônica entre os grandes leitores da obra de Erasmo de Rotterdam, o Príncipe dos Humanistas, que se concentra sobre a cuidadosa síntese feita pelo mestre para superar a ruptura entre fé e razão, através da compatibilização da erudição pagã à cristã em uma mesma doutrina que significasse, na polifônica Europa renascentista, uma urgente unidade da verdade nada menos do que o componente estabilizador do amálgama grecoromano, judaico-cristão que hoje define o Ocidente. Em efeito, no Livro dos Antibárbaros, que editou em 1521, a cisão entre fé e razão provocada pelas especulações dos próprios escolásticos é superada por uma solução média entre a noção hebraica de uma divindade arbitrária e a noção grega de deuses inseridos na natureza e suas leis; as histórias grega, judaica e cristã são unificadas pela busca do Sumo Bem; as várias escolas filosóficas e correntes teológicas são reunidas em uma Philosophia Christi; o conhecimento divino e o conhecimento humano são reafirmados como pertencentes à mesma unidade, à mesma natureza e fundados na mesma razão; o conhecimento humano pode ascender gradativamente dos assuntos dos homens aos divinos; os Studia Humanitatis são necessários para a verdadeira evangelização e a correta interpretação da Bíblia e as disciplinas pagãs são assimiladas como descobertas inspiradas pela Divina Providência para a utilidade dos cristãos. No entanto, persistentes leituras da imensa obra de Erasmo abrem um horizonte onde se elevam inúmeros outros temas povoados por argumentos que podem ser agrupados em antíteses desconcertantes, o que dificulta seu tratamento ainda em termos platônicos. Já uma reflexão sobre a escrita erasmiana, a partir das concepções aristotélicas presentes na Retórica, tomadas como reconhecimento e explicação da autonomia e legitimidade da dedução retórica frente à dedução científica e dialética, permite que nos afastemos do cânon da leitura platonizante desta escrita. Como resultado, esta nova reflexão se vê livre para entendê-la não como um discurso irrefutável e imposto por longo exercício dialético, mas como um tecido de argumentos verossímeis, colhidos em uma miríade de fontes, agenciados com eloquência e capazes de constituir o que aparece como unidade totalizante, o efeito de unidade em meio à pluralidade da verdade em que de fato respiram os discursos retóricos. Escrita que almeja para seu autor a glória de obter em geral o assentimento rápido e espontâneo de seus leitores postulando um saber que é, sobretudo, uma pacificação sem armas. De fato, a solução aristotélica, ao reconhecer um status científico para a retórica e superar a complexa comparação e outras especulações indevidas, especialmente entre a retórica e a filosofia, propõe ricas e novas abordagens. Esta solução insere a arte oratória e seus efetivos discursos no quadro histórico das disputas entre os homens, que sob leis isonômicas, e em busca da glória devem agir pela palavra, e no quadro social das deliberações públicas, em que o saber retórico pode ser visto como resultado de um procedimento heurístico reiterado por gerações de retóricos e de um dinamismo uma mútua determinação entre um saber proposto pelo orador e outro detido pelo auditório e entre saberes de oradores concorrentes. Ambos os quadros convidam então a uma análise, respectivamente, da gênese e da natureza da escrita erasmiana a partir de uma perspectiva política. / There is a platonic tradition among the greatest Erasmus of Rotterdam readers, the Prince of the Humanists, that concentrates upon the careful synthesis established by him in order to overpass the detachment between Faith and Reason through the Pagan and Christian eruditions compatibility in a same doctrine capable to offer in the context of polyphonic Renaissance Europe, an urgent truth unity nothing less than the steady component from the Greek-Latin-Jewish-Christian amalgam, what defines today Western World. As a matter of fact, in his Anti-barbarian Book edited in 1521, the rift between Faith and Reason leaded by the scholastics own speculations is overcome by a middle way solution between hebraical arbitrarian divinity notion and the Greek notion of divinities inserted in nature and its laws; the Greek, Jewish and Christian history are unified by the Sumun Bonum quest; the varies of philosophical and theological schools are reunited in a Philosophia Christi; the divine and the human wisdom are reaffirmed as belongings to the same unity, to the same nature and grounded on the same reason; the human wisdom can gradually escalate from manhood to the divine matters; the Studia Humanitatis are necessary for the real evangelization and the correct Bible interpretation and the pagan disciplines are assimilated as discoveries inspired by the Divine Providence for the utility of christians. However, perseverant readings of Erasmus immense work opens a horizon where countless topics populated by arguments appeared that can be assemble in astonishing antitheses, what makes difficult its treatment at a standstill platonic terms. Yet, a reflection towards erasmian writing, from the aristotelian conceptions existing in the Rhetoric, taken as an acknowledgement and explanation of the autonomy and legitimacy of rhetorical deduction in face of scientific and dialectical deduction, allows us to take distance from the platonic reading canon of this writing. As a result, this new reflection awakes to the possibility of understanding it, not as a irrefutable discourse imposed by the enduring dialectical exercises, but as a tissue of plausible arguments, collected in a myriad of sources, articulated with eloquence and able to build what appears as a totalizing unity, the effect of unity in the middle of the truth plurality of rhetorical discourses. Writing that aims, for his author, the glory of obtaining, in general, the quick and spontaneous assertion of its readers, claiming a wisdom that is, at best, an appeasement without arms. Actually, the aristotelian solution, recognizing an epistemological status for rhetoric, and overcoming complex comparison and another inappropriate speculations, specially between Rhetoric and Philosophy, proposing riches and new questions. As a matter of fact, this solution introduces the art of eloquence, and its effective speeches, in the historical frame of struggles between men that, under isonomic laws, and in the search of glory, must act by words, and in the social frame of public deliberations in which the rhetorical wisdom can be seen as the result of a heuristically process repeated by countless rhetors generations, and as a dynamism a mutual determination between the wisdom proposed by the orator and the wisdom diffused in the auditorium; and between the wisdom of opponent orators. Both frames invites, then, to an analysis, respectively, of the genesis and the nature of erasmian writing from a political perspective.
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Der Mensch und die 'Künstliche Intelligenz': Eine Profilierung und kritische Bewertung der unterschiedlichen Grundauffassungen vom Standpunkt des gemäßigten RealismusEraßme, Rolf 11 1900 (has links)
After a short introduction concerning the problem of "Artificial Intelligence" (AI) the work continues with a summary of the state of the art.Thereafter, it goes on to profile four different basic scientific views of human beings and AI: symbolism, connectionism, biologism and physicalism. The emphasis is on the elucidation of anthropologically relevant statements to intelligence, spirit, thinking, perception, will, consciousness, self-consciousness, feelings and life.It is demonstrated that the basic views referred to represent greatly abbreviated and distorted pictures of human beings. Theories that do not go beyond the quantifiable level cannot adequately encompass the nature of relevant concepts and capabilities. That is above all because of the fact that generally a philosophical materialism is advocated, which considers the existence of intellectual substances impossible. For this reason a philosophical critique is necessary. The position of moderate and critical realism is advocated, whose anthropological statements are secured by epistemological and metaphysical investigations.The work comes to the conclusion that human beings cannot be understood symbolistically, connectionistically, biologistically or physicalistically. Man is a physical-intellectual entity, endowed with reason, a living social being. He is formed and led by his intellectual and therefore immortal soul, which gives him uniqueness, irreplaceability and the value of personhood. He is capable of thinking and thus of objective, abstract perception, and therefore is intelligent. Humans have an unfettered will, which, led by mental perception, is to be directed toward the good. They are moreover, through reflection, self-conscious. Humans live an intellectually determined life, which essentially differs, despite biological similarity, from that of animals and cannot possibly, due to its substantial superiority, have developed from animal life.All substantial anthropological abilities (such as intelligence, will, consciousness etc.) presuppose spirit. Because it is not within the power of human beings to create a simple substance such as spirit, a thinking, perceptive, intelligent, willing, self-conscious, sentient living being can at best be only technically imitated, modelled or simulated but never be reproduced, copied or created. The relationship of humans to AI is thus determined by an insuperable difference between their natures.
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Athanasius Kircher und die Verzeichnung der MusikHust, Christoph 07 July 2015 (has links) (PDF)
Zwischen 1630 und 1650 vollzog sich ein Wandel in Athanasius Kirchers Vermittlung des musikalischen Wissens: Musik konzipierte er im Zusammenhang der Universalwissenschaft immer mehr als Zeichen des Weltbildes im Kontext einer christlich-neuplatonischen Pansemiose. Die Studie arbeitet dies am Beispiel der "Institutiones mathematicae" (ca. 1630), der "Mathematica curiosa" (ca. 1640) und der "Musurgia universalis" (1650) heraus. Besonderes Augenmerk gilt Kirchers Umgang mit seinen Quellen, insbesondere Nikolaus von Kues, Robert Fludd und der Tradition der Philosophia perennis. / Between 1630 and 1650, a change in Athanasius Kircher's way to communicate the knowledge of music took place: Within the context of universal science, he conceptualised music increasingly as a symbol for his world view and its Christian-Neoplatonic pansemiosis. This study discusses these issues based on Kircher's "Institutiones mathematicae" (c1630), "Mathematica curiosa" (c1640), and "Musurgia universalis" (1650). Special emphasis lies on Kircher's use of his sources, particularly Nicholas of Cusa, Robert Fludd, and the tradition of Perennial philosophy.
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Athanasius Kircher und die Verzeichnung der MusikHust, Christoph 07 July 2015 (has links) (PDF)
Zwischen 1630 und 1650 vollzog sich ein Wandel in Athanasius Kirchers Vermittlung des musikalischen Wissens: Musik konzipierte er im Zusammenhang der Universalwissenschaft immer mehr als Zeichen des Weltbildes im Kontext einer christlich-neuplatonischen Pansemiose. Die Studie arbeitet dies am Beispiel der "Institutiones mathematicae" (ca. 1630), der "Mathematica curiosa" (ca. 1640) und der "Musurgia universalis" (1650) heraus. Besonderes Augenmerk gilt Kirchers Umgang mit seinen Quellen, insbesondere Nikolaus von Kues, Robert Fludd und der Tradition der Philosophia perennis. / Between 1630 and 1650, a change in Athanasius Kircher's way to communicate the knowledge of music took place: Within the context of universal science, he conceptualised music increasingly as a symbol for his world view and its Christian-Neoplatonic pansemiosis. This study discusses these issues based on Kircher's "Institutiones mathematicae" (c1630), "Mathematica curiosa" (c1640), and "Musurgia universalis" (1650). Special emphasis lies on Kircher's use of his sources, particularly Nicholas of Cusa, Robert Fludd, and the tradition of Perennial philosophy.
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