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Os Akroá e outros grupos indígenas do sertão: As práticas das políticas idígena e indigenista no norte da capina de Goiás - Século XVIIIRicarte Apolinário, Juciene January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A tese objetiva analisar as práticas das políticas indígena e indigenista no antigo norte de Goiás do século XVIII, enquanto processos políticos dinâmicos, formados pela interação dos sujeitos históricos, indígenas e não-indígenas diante das diversas situações coloniais construídas em uma região de mineração. A construção histórica das ações políticas dos grupos étnicos, especialmente os Akroá possibilitou a ressignificação da história dos povos indígenas nas fronteiras dos sertões do Piauí e Goiás, identificando as suas práticas políticas. Na documentação oficial, que dota de sentido o outro , foi preciso rastrear as etnias indígenas abordando as suas localizações e as suas ações de resistência diante do projeto assimilacionista do colonizador e ao mesmo tempo discorrer acerca dos discursos etnocêntricos construídos pelos luso-brasileiros sobre os grupos étnicos localizados na capitania de Goiás. Ademais é realizada uma análise das práticas da política indigenista portuguesa na capitania de Goiás, mas especificamente, na sua região norte ao longo do período setecentista. Políticas contraditórias e multifacetadas que utilizavam diferentes instrumentos de poder para tornar os indígenas meros vassalos
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O movimento de apoio à resistência Waimiri-Atroari: ecos de uma ação indigenista católica contra grandes projetosAraújo, André Luiz Passos 27 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-27 / CAPES / The Prelature of Itacoatiara in the mid of 1970s, it directs the pastoral work
interested in the discussion of indigenous issues. This concern arises when the constant
harassment of the brazilian government, through the National Integration Policies, who throw
themselves on the lands populated by Waimiri-Atroari, which threatened, in the view of the
Prelature, remove the key to their survival rights. To combat this plan of state, these
missionaries have developed, from the second half of 1975, a series of projects aimed at
investigating and denouncing the worst forms of approximation of national company with
those people. Born the indigenous pastoral that prelature, which will, through an awareness,
promote a series of debates in a lot of forums to expose the abuses of the Waimiri-Atroari.
With the intensification of these actions and the impending implementation of Integration
Policies, missionaries create in 1983 the Movimento de Apoio Á Resistência Waimiri-Atroari
(Support Resistance Waimiri-Atroari Movement – MAREWA), with the aim of promoting a
popular motion that was able to halt the progression of these projects and this order to ensure
the conservation of the way of life of those Indians. Therefore, this work presents the
trajectory of the struggle of men and women of the Prelature of Itacoatiara engaged in
MAREWA around Waimiri-Atroari indigenous population and in defense of what they
believed to be the ideal of Indian policy. Presents the consequences of this action are not only
in his attacks against the state, but also in a dimension that not detached from the popular, as
intimately attached to it and that in turn guarantee your approval and / or rejection within the
social. Then, this text offers a backdrop of social relations, where individuals emerge that
make the history of this rich, multifaceted and able to provide an overview of that society
around issues of indigenous and popular movement demands put on yours program. / A Prelazia de Itacoatiara, em meados dos anos de 1970, se direciona a um trabalho
pastoral interessado na discussão em torno da questão indígena. Tal preocupação emerge a
partir da operacionalização das Políticas de Integração Nacional do governo brasileiro, que se
lançam sobre as terras povoadas pela população Waimiri-Atroari, ameaçando, na visão dos
missionários daquela Prelazia, destituir os direitos fundamentais à sobrevivência daqueles
índios. Para combater essa investida do Estado, esses missionários desenvolveram, a partir da
segunda metade de 1975, uma série de projetos objetivando investigar e denunciar as
violentas formas de aproximação da sociedade nacional junto àqueles índios. Nasce a pastoral
indígena daquela prelazia, que irá, por meio de um trabalho de conscientização, promover
uma série de debates em fóruns diversos para expor os abusos sobre os Waimiri-Atroari. Com
a intensificação dessas ações e a iminente concretização das Políticas de Integração, os
missionários criam em 1983 o Movimento de Apoio à Resistência Waimiri-Atroari
(MAREWA), com o objetivo de promover uma moção popular que fosse capaz de frear o
avanço desses projetos e dessa forma garantir a conservação do modo de vida daqueles índios.
Isto posto, esse trabalho traz à tona a trajetória da luta de homens e mulheres da Prelazia de
Itacoatiara engajados no MAREWA em torno da população indígena Waimiri-Atroari e em
defesa daquilo que acreditavam ser o ideal de política indigenista para aquele povo. Observa
os desdobramentos dessa atuação não apenas no âmbito de seus ataques contra o Estado, mas
também em uma dimensão que não se desprendia do popular, pois intimamente ligada a ela e
que por sua vez, garantia sua aprovação e/ou rejeição no âmbito do social. Assim, esse texto
oferece um cenário de relações sociais, de onde emergem indivíduos que tornam a história
desse movimento rica, multifacetada e capaz de fornecer um panorama daquela sociedade em
torno das questões indígenas e das reivindicações populares postas em pauta.
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Derecho indígena y cambio constitucional: la lucha por la visibilidad del derecho indígena en ColombiaMontaña Pinto, Juan 10 March 2005 (has links)
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Ecos de liberdade: a Santidade de Jaguaripe entre os alcances e limites da colonização cristãCardoso, Jamille Oliveira Santos Bastos January 2015 (has links)
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Dissertação_Jamille.pdf: 8111516 bytes, checksum: eb4c5be0d77088a54e7c77e8c1b9849d (MD5) / Capes / Por volta do ano de 1580, jesuítas, autoridades régias, colonos e mais tarde agentes
inquisitoriais presenciaram um fenômeno bastante curioso que, para a percepção
religiosa ocidental e a ortodoxia católica, causou profundo desassossego e
estarrecimento. Conhecida como Santidade de Jaguaripe, o movimento religioso e
“sincrético” que despontou no sertão do Orobó, e depois se fixou em Jaguaripe no
Recôncavo da Bahia e dali se espalhou também para outras regiões, abalou a
colonização em suas duas linhas de frente, evangelização e exploração. Partindo do
contexto em que a Santidade foi gestada, o presente trabalho objetiva analisar entre os
anos de 1580 a 1595 os processos de propagação e adesão a partir da experiência
histórica dos sujeitos que participaram dos rituais, aderiram, creram e propagaram a
“seita indígena”, e por isso tiveram que comparecer à mesa do visitador Heitor Furtado
de Mendonça, entre 1591 e 1595. As denúncias, confissões e processos produzidos pela
Primeira Visitação às partes da Bahia nos dizem muito sobre as heresias que foram
praticadas por esses indivíduos; dizem também da maneira pela qual a Inquisição
avaliou seus crimes e seus penitentes e como lidou com as práticas gentílicas em um
universo tão paradoxal como era a colônia portuguesa. Mas esse arcabouço documental,
se lido com o devido cuidado e teor hermenêutico, pode indicar-nos as formas de
reelaboração e resistência que os povos indígenas construíram a partir da exploração
colonial e da catequização cristã, sendo a Santidade de Jaguaripe não apenas um
símbolo da heresia nos trópicos, mas, sobretudo demonstração do agenciamento
indígena que, atrelando o político ao religioso, conseguiu impor limites à colonização
cristã. Por isso não nos atemos apenas aos significados, aos símbolos e ritos presentes
no nosso objeto de análise, mas também ao contexto, às políticas indígenas, às
contradições e conflitos que compõem as relações sociais e étnicas especialmente no
momento de emergência da Santidade de Jaguaripe, momento no qual diferentes formas
culturais, sociais e econômicas entravam em choque com o processo de colonização
portuguesa.
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“Mulheres Kumirãyõma”: uma etnografia da criação da Associação de Mulheres YanonamiFerreira, Maryelle Inacia Morais, 92-99311-1471 23 August 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-08-23 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This dissertation is result of an ethnographic project about the process of the creation of theYanonami Women Kumirãyõma Association. The research sought to drecribe the constitution of the Kumirãyõma AMY analyzing the gender relations starting of actuations of men and women through of the two associations that composes the Yanonami policy from Maturacá region, demonstrating how male and female agencies are positioned and intensify their differences in the field of the social, policy and ritualistic relations. In this project, the ethnopolitical and interethnic context of the Yanonami from Maturacá is analyzed to understend how the women expanded their space of participation and consolidated their actuations in the articulation with the indigenous and indigenist policy. / Esta dissertação é fruto de um trabalho etnográfico sobre o processo de criação da Associação de Mulheres Yanonami Kumirãyõma. A pesquisa procurou descrever a constituição da AMY Kumirãyõma analisando as relações de gênero a partir das atuações de homens e mulheres através das duas associações que compõem a política Yanonami da região Maturacá, demonstrando como as agências masculinas e femininas posicionam e intensificam suas diferenças no campo das relações sociais, políticas e ritualísticas. Neste trabalho, o contexto etnopolítico e interétnico dos Yanonami de Maturacá é analisado para compreender como as mulheres ampliaram seus espaços de participação e consolidaram suas atuações na articulação com a política indígena e indigenista.
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Educação escolar indígena em Pernambuco : interculturalidade, retomadas e sujeitos indígenasCUNHA JÚNIOR, José Lopes da 12 July 2016 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-09-26T13:38:20Z
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Previous issue date: 2016-07-12 / This paper dealt with the relationship between the indigenous populations in Pernambuco with the state, in the view of the institution of indigenous people in their lands. It has the aim to investigate, after almost five centuries of indigenous socio-cultural and traditional lands exploration and pillaging, the indigenous ethnic group in Pernambuco, outraged by the omission of the Brazilian nation-state in relation to land rights in a context favourable to redemocratization, at the end of the military dictatorship, it has revealed a historical resistance when announcing their ethnic names and occupying and retaking significant portions of such lands, with the support of the civil society indigenist organizations and universities, which came to be called “retaking”. These events have been analysed through a descolonial perspective, when indigenous ethnic groups broke out “retaking” actions in many different fields. This paper developed itself in the indigenous school education field, and it is supported by theorists whose researches are based on the nation-state and its relationship with education and the discourses produced at the core of intercultural relation which have resulted in the normalizations that institute the specific, differentiated, and intercultural school system, from which the indigenous ethnic groups in Pernambuco have been debating with the state, aiming the implementation of its ethnic education systems in the twelve ethnic groups which have resisted and remain active in the state. The institution of the indigenous political subject, which have come into action since the 1970s, but especially after the 1988 Federal Constitution, implied in the recognition of the indigenous ethnic groups’ representations and collective rights, which have increased the legal norms regarding the indigenous school education. From the Ball and Bowe’s methods, the Cycle of Policies, I analyse such period. This paper revealed that from indigenous collective representations, such as Apoinme and Copipe, and their leaderships, the indigenous ethnic groups have developed strategies of confrontation before the state’s monoculture norms in many negotiation and clash arenas, elaborating against discourses which announce set forth their imagination of the future, through an Indigenous Pedagogical Political Project. / Esse estudo tratou das relações dos povos indígenas em Pernambuco com o estado, em face da instituição da Educação Escolar Indígena em seus territórios. Teve o objetivo investigar como, após quase cinco séculos de exploração e espoliação de seus sistemas socioculturais e seus territórios tradicionais, as etnias indígenas, revoltadas pela omissão do Estado-nação Brasil em relação aos seus direitos territoriais e no contexto de um ambiente favorável à redemocratização, ao final da Ditadura civil-militar, revelaram um processo resistência histórica ao anunciar seus etnônimos e ocuparem e retomarem parcelas significativas desses territórios, com o apoio de organizações indigenistas da sociedade civil e universidades, que veio a se denominar de “retomadas”. Esses eventos foram analisados em uma perspectiva descolonial, quando as etnias indígenas desencadearam ações de “retomadas” em diversos outros campos. Esse estudo desenvolveu-se no campo da educação escolar indígena, tendo como apoio, teóricos que pesquisam o Estado-nação e suas relações com a educação e, os discursos produzidos no interior desta relação intercultural que resultaram em normatizações que instituem o sistema escolar específico, diferenciado e intercultural, pelo qual as etnias indígenas em Pernambuco vêm debatendo com o estado, objetivando implantar seus sistemas étnicos educacionais nas doze etnias que resistiram e permanecem atuantes. A instituição do sujeito político indígena, que entrou em cena desde os anos 1970, mas principalmente após a Constituição Federal de 1988, implicou no reconhecimento das representações e direitos coletivos das etnias indígenas, que ampliaram as normas legais voltadas para a educação escolar indígena. A partir do método de Ball e Bowe, o Ciclo de Políticas, analiso este período. Este estudo revelou que por meio de representações coletivas, como a Apoinme e Copipe, e de suas lideranças, as etnias indígenas desenvolveram estratégias de enfrentamento diante das normas monoculturais do estado em diversas arenas de negociações e embates, elaborando contra discursos que enunciam suas imaginações de futuro, através do Projeto Político Pedagógico Indígena.
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Conceptions of childhood and identity in Neuquén Mapuche children’s school experiences / Concepciones de niñez e identidad en las experiencias escolares de niños mapuche del NeuquénSzulc, Andrea 25 September 2017 (has links)
En las comunidades mapuche del neuquén, las escuelas primarias continúan desempeñando un papel crucial como «enclave» estatal. en tal ámbito, se interpela fuertemente a los niños desde la definición identitaria hegemónica —que articula las pertenencias provincial, nacional y católica, subordinando a ellas la identidad mapuche— y desde un modelo escolar de niñez. La investigación antropológica realizada allí desde el año 2001 viene evidenciando cómo algunos niños, niñas y adolescentes en numerosas ocasiones cuestionan abiertamente tales concepciones.Tras una breve descripción del sistema educativo regional,el presente artículo explora entonces las experiencias educativas de estos niños y niñas mapuche del neuquén, examinando las concepciones de niñez y de la identidad mapuche que sus prácticas de resistencia ponen en tensión. A partir principalmente de materiales etnográficos originales, el análisis revela cómo desde esta actitud contestataria no sólo se han afirmado como mapuche, sino también cómo han conseguido atravesar «exitosamente» por el sistema educativo. / Elementary schools continue to play a central role today in mapuche rural communities, at neuquén —Argentina—, sometimes, as the only government enclave. In the school context, thus, the hegemonic definition of identity is reinforced, as well as the school’s model of childhood. such identity relegates mapuche culture and subordinates it to the national, provincial and catholic identity. Anthropologi- cal research carried out since 2001 has been showing how some mapuche children and adolescents question school’ conceptions.This article presents a brief description of the educational system in this region, and explores the school experiences of mapuche children, examining the disputes over conceptions of childhood and mapuche identity introduced by children’ resistance practices. Considering mainly original ethnographic materials, the analysis reveals how through this controversial attitude not only they have strengthened their self recognition as mapuche but also they havebeen «succesfull» in the educational system.
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Ecos de liberdade: a santidade de Jaguaripe entre os alcances e limites da colonização cristã (1580-1595)Cardoso, Jamille Oliveira Santos Bastos 24 August 2015 (has links)
Submitted by Oliveira Santos Dilzaná (dilznana@yahoo.com.br) on 2016-03-22T15:18:15Z
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Dissertação_Jamille Cardoso.pdf: 8094149 bytes, checksum: 9979eadfe691fab8ff8555db0c702c2e (MD5) / CNPq / inquisitoriais presenciaram um fenômeno bastante curioso que, para a percepção
religiosa ocidental e a ortodoxia católica, causou profundo desassossego e
estarrecimento. Conhecida como Santidade de Jaguaripe, o movimento religioso e
“sincrético” que despontou no sertão do Orobó, e depois se fixou em Jaguaripe no
Recôncavo da Bahia e dali se espalhou também para outras regiões, abalou a
colonização em suas duas linhas de frente, evangelização e exploração. Partindo do
contexto em que a Santidade foi gestada, o presente trabalho objetiva analisar entre os
anos de 1580 a 1595 os processos de propagação e adesão a partir da experiência
histórica dos sujeitos que participaram dos rituais, aderiram, creram e propagaram a
“seita indígena”, e por isso tiveram que comparecer à mesa do visitador Heitor Furtado
de Mendonça, entre 1591 e 1595. As denúncias, confissões e processos produzidos pela
Primeira Visitação às partes da Bahia nos dizem muito sobre as heresias que foram
praticadas por esses indivíduos; dizem também da maneira pela qual a Inquisição
avaliou seus crimes e seus penitentes e como lidou com as práticas gentílicas em um
universo tão paradoxal como era a colônia portuguesa. Mas esse arcabouço documental,
se lido com o devido cuidado e teor hermenêutico, pode indicar-nos as formas de
reelaboração e resistência que os povos indígenas construíram a partir da exploração
colonial e da catequização cristã, sendo a Santidade de Jaguaripe não apenas um
símbolo da heresia nos trópicos, mas, sobretudo demonstração do agenciamento
indígena que, atrelando o político ao religioso, conseguiu impor limites à colonização
cristã. Por isso não nos atemos apenas aos significados, aos símbolos e ritos presentes
no nosso objeto de análise, mas também ao contexto, às políticas indígenas, às
contradições e conflitos que compõem as relações sociais e étnicas especialmente no
momento de emergência da Santidade de Jaguaripe, momento no qual diferentes formas
culturais, sociais e econômicas entravam em choque com o processo de colonização
portuguesa.
indígena; Inquisição.
Around the year 1580, the Jesuits, royal authorities, settlers and later inquisitorial agents
witnessed a very curious phenomenon that for the Western religious perception and the
Catholic orthodoxy, caused deep unrest and horror. Known as Holiness of Jaguaripe, the
religious and "syncretic” movement that emerged in the backwoods of Orobó, and then
settled in Jaguaripe in Bahia Reconcavo and from where it spread to other regions as
well, shook the colonization in its two front lines, evangelization and exploitation.
Based on the context in which the Holiness was generated, this work aims to analyze
between the years 1580-1595 the spread and adhesion processes from the historical
experience of the subjects who participated in the rituals, joined, believed and
propagated the "indigenous sect" and therefore they had to attend the desk of the visitor
Heitor Furtado de Mendonça, between 1591 and 1595. The denunciations, confessions
and processes produced by the First Visitation to the parts of Bahia tell us much about
the heresies that were practiced by these individuals; it also says the way the Inquisition
evaluated their crimes and their penitents and the way they handled the heathen
practices in a so paradoxical universe as it was a Portuguese colony. But this
documentary framework, if read with due care and hermeneutical content, can show us
ways of reworking and resistance that indigenous peoples have built from the colonial
exploitation and Christian catechesis, Jaguaripe Holiness being not only a symbol of
heresy in the tropics, but above all a demonstration of Indian agency that harnessing the
political to the religious, managed to impose limits to the Christian colonization. This
way we do not stick only to the meanings, symbols and rites present in our object of
analysis, but also to the context, indigenous policies, contradictions and conflicts that
make up the social and ethnic relations especially during the time of emergence of
Holiness of Jaguaripe, moment in which different cultural, social and economic forms
clashed with the Portuguese colonization process.
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Conexões da interculturalidade: cidades, educação, política e festas entre Sateré-Mawé do Baixo Amazonas / Intercultural connections: cities, education, politics and festivities among Sateré-Mawé from Lower AmazonasFiori, Ana Leticia de 03 August 2018 (has links)
Esta tese, desenvolvida no âmbito do Grupo de Etnologia Urbana do Núcleo de Antropologia Urbana da USP discute os enredamentos entre educação, cidade e política a partir das experiências sateré-mawé com Ensino Superior. O trabalho é desenvolvido a partir de pesquisa bibliográfica, documental, entrevistas e, principalmente, da etnografia desenvolvida individualmente e junto a outros pesquisadores do GEU, cuja coparticipação deu-se em campo e na produção de cadernos de campo coletivos. Esta etnografia centra-se na cidade de Parintins-AM (médio-baixo Amazonas), na turma de Parintins do curso de Pedagogia Intercultural (2009 e 2014) oferecido pela Universidade do Estado do Amazonas UEA, e nas circulações dos acadêmicos indígenas Sateré-Mawé e suas práticas por entre as cidades e as aldeias da Terra Indígena Andirá-Marau, sobretudo a aldeia Ponta Alegre. Ao longo dos cinco capítulos, a etnografia desenvolvida entre os Sateré-Mawé é apresentada face a discussões sobre modelos analíticos da antropologia acerca de objetos como cidade, cultura e interculturalidade, redes de saberes, ensino superior indígena, estado, política dos e para indígenas e festas. Exploro as conexões parciais engendradas pela presença de acadêmicos sateré-mawé na universidade e sua circulação por instituições (escolas, secretarias, etc.), práticas (ensino, política, lazer), eventos (feiras escolares, eventos acadêmicos, rituais, futebol) e modos de conhecimento e enunciação. Apresento reflexões que emergiram na interlocução com os Sateré-Mawé acerca das relações engendradas pelo dispositivo da interculturalidade, como suas interpretações do Festival Folclórico do Boi Bumbá, principal atividade econômica de Parintins; e da proposta de uma Livre Academia do Wará, a universidade indígena proposta pelo Consórcio de Produtores Sateré-Mawé. Discuto como enquadram seus intuitos de ter uma \"educação dos brancos\" em suas cosmopolíticas face ao mito do Imperador, o sistema de conhecimento do guaraná e a Festa da Tucandeira. O Imperador é um demiurgo relacionado a eventos históricos e à habilidade sateré-mawé de pacificar e canalizar potências dos brancos, agora situadas nos currículos e diplomas universitários. Os Sateré-Mawé são \"filhos do Guaraná\", uma planta professora que transforma o ethos guerreiro no uso diplomático de \"boas palavras\", necessárias à formação do bom professor. Os cantos da Tucandeira, festa mais conhecida dos Sateré-Mawé, trazem as Sehay Pooti (boas palavras) ensinando os jovens que dançam suportando a dor da luva de formigas. Mais do que diacríticos de uma identidade indígena, estes mitos e ritos formam um complexo sistema de saberes que delineiam as compreensões Sateré-Mawé sobre suas agências na contemporaneidade. / This thesis was carried out within the scope of the Group of Urban Ethnology of the Centre of Urban Anthropology (USP), discussing the intertwining of education, city and politics from Sateré-Mawés experiences with Higher Education. This work is based on bibliographic, documental research, interviews and, mainly, on the ethnography carried out individually and together with other GEU researchers, which co-participation occurred on the field as well as producing collective field reports. The ethnography focus on the city of Parintins AM (lower Amazon River), on the Parintins Intercultural Pedagogy class (2009-2014) from the University of the State of Amazonas UEA, and their practices between the cities and villages from Andirá-Marau Indigenous Land, mainly the village of Ponta Alegre. Along its five chapters, the ethnography carried out among the Sateré-MAwé is presented in face of discussions about anthropological analytical models of subjects such as city, culture and interculturality, knowledge networks, indigenous higher education, state, politics from and concerning indigenous peoples and festivities. I explore the partial connections engendered by the presence of Sateré-Mawé academics at the university and their circulation between institutions (schools, public offices, etc.), practices (teaching, politics, leisure), events (school fairs, academic events, festivities, soccer) and modes of knowledge and enunciation. I present reflections that had emerged in the dialogue with Sateré-Mawé about the relations engendered by the device of interculturalism, such as their interpretations of the Boi Bumbá Folkloric Festival, the major economic activity in Parintins; and of the project of a Wará Free Academy, the indigenous university proposed by the Sateré-Mawé Producer Consortium. I discuss how they frame their goals of getting a white people education in their cosmopolitics, regarding the Emperors Myth, the guarana system of knowledge and the Tucandeira Dance. The Emperor is a character related to historic events and to the sateré-mawé ability of pacifying and channel whites potencies, now placed on university curriculum and diplomas. The Sateré-Mawé are children of guarana, a teacher plant that turns the warrior ethos into the diplomatic use of good words, necessary to the teachers formation. The chants of Tucandeira, the most known festivity of the Sateré-Mawé, brings the sehay pooty (good words), teaching the dancing youth that bears the pain of the ant gloves. More than diacritics of an indigenous identity, those myths and rites form a complex system of knowledges that outline the Sateré-Mawé understandings of their agencies in the contemporaneity.
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Negociação e Conflito na Administração do Pau Brasil: a Capitania de Porto Seguro (1605 – 1650)Santos, Uiá Freire Dias dos Santos January 2015 (has links)
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dissertação Uia.pdf: 2866989 bytes, checksum: 7b709abe9ac88ebd51010cbce9214fe0 (MD5) / Criada em 1534 e anexada à Capitania da Bahia em 1763, a Capitania de Porto Seguro passou
por um longo processo de esquecimento por parte da historiografia. Vários elementos são
apontados como justificadores da ausência de interesse por parte dos historiadores.
Primeiramente, a afirmação de sua pobreza, parca integração no circuito comercial e pouco
desenvolvimento da colonização apontados em estudos de autores do século XIX e início do
século XX, certamente, desestimularam o desenvolvimento de pesquisa histórica e trabalhos
acerca da História da capitania. Segundo, o papel negativo imputado às populações indígenas
que habitavam aquele espaço responsabilizou-os por seu pouquíssimo desenvolvimento.
Terceiro, a dificuldade em acessar documentos referente a capitania por estarem dispersos em
vários arquivos do Brasil e de Portugal se constituiu em grande empecilho levando em
consideração a falta de arquivos com acervo documental do período colonial na região e por
fim, a demora em implantar cursos de graduação em história que fomentassem a pesquisa
histórica foram fatores relevantes nesse processo. Entretanto, com um pouco de insistência é
possível compulsar uma quantidade significativa de documentos acerca da capitania, sobretudo,
no que diz respeito a sua articulação com a atividade extrativista de madeira. Este trabalho tem
como objetivo analisar e compreender a experiência histórica da Capitania de Porto Seguro
entre o período de publicação do Regimento do Pau-Brasil de 1605 e a criação da Companhia
Geral de comércio buscando evidenciar, analisar e entender a importância do negócio do paubrasil
para a capitania, sua inserção nos negócios mercantis do Atlântico e as negociações e
conflitos em torno do controle do extrativismo de pau-brasil no âmbito local, intermédio e do
centro.
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