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Caracterização de isolados de Colletotrichum musae no Estado de PernambucoSANTOS, Paulo Cézar das Nações 17 February 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-02-17 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / From a socioeconomic perspective, the banana, one of the most consumed fruit, has great importance worldwide. The Brazilian production of this fruit presents particular geographic distribution, since it is present in all States of the federation. In the State of Pernambuco, the banana is grown in all the regions, occupying about 80000 permanent jobs in the field, with two distinct poles of banana production: the Zona da Mata and Vale do São Francisco. Among the limiting factors for this crop, there are the post-harvest diseases such as anthracnose, caused by Colletotrichum musae. This disease causes significant losses in production, manifesting itself mainly in the fruit at maturity stage. In order to verify the diversity of this pathogen isolated from C. musae from banana production fields of three municipalities (Vicência, São Vicente Férrer and Machados) of the Pernambuco State were characterized for daily mycelial growth rate (DMGR), colony color, reverse plate, topography, presence of sectors and microsclerotia, conidial morphology, biochemical tests, pathogens and molecular. The 60 isolates, based on morphological characters of shape and size of conidia, were identified as C. musae, followed with morphological measurements from 9.3 to 30.2 x 2.6 to 12.6 μm ( x = 15.0 x 4.9 μm, n = 6000). Most isolates showed conidia straight, oblong, with rounded apices. As for the DMGR, all isolates showed growth averaged more than 1.0 cm.day–1, ranging from 1.21 to 1.63 cm.day–1. It was found three groups of striking color to the colonies: white, cream and salmon, while the presence of sectors ranging from zero to eight per isolate. Most isolates (53) metabolized the ammonium tartrate as the sole source of carbon, while for citric acid, all isolates except the isolate CMM 3219, were not able to metabolize this carbon source. The pathogenic characterization showed significant differences in the epidemiological parameter AUDPC in fruits inoculated with injury, indicating the existence of variation in aggressiveness among isolates. For fruit inoculated and no injuries, the AUDPC was not estimated for 20 isolates because there was no injury. The dendrogram generated by UPGMA (Unweighted Pair Group Method with Arithmetic Mean) cluster analysis of DNA bands obtained with the combination of three primers (GTG5, GACA and 820) by ISSR-PCR allowed the separation of three groups of isolates to 62% by Jaccard’s similarity coefficient. The group I was composed of isolates from Vicência Group II isolates São Vicente Férrer and group III, Machados. The results suggest that isolates of C. musae can be discriminated as to their origin because they had genetic similarity between them. The ISSR markers in this study appear to be useful tools in the study of C. musae. / Do ponto de vista socioeconômico, a banana, uma das frutas mais consumidas, possui grande importância mundial. A produção brasileira dessa frutífera apresenta particular distribuição geográfica, já que está presente em todos os Estados da federação. No Estado de Pernambuco, a banana é cultivada em todas as microrregiões, ocupando cerca de 80 mil postos de trabalho permanente no campo, havendo dois pólos distintos de produção de banana: a Zona da Mata e o Vale do São Francisco. Dentre os fatores limitantes para esta cultura, destacam-se as doenças pós-colheita, como a antracnose, causada pelo fungo Colletotrichum musae. Essa doença causa perdas significativas na produção, manifestando-se, principalmente, na fruta em estádio de maturação. Com a finalidade de verificar a diversidade desse fitopatógeno, isolados de C. musae provenientes de campos de produção de banana de três municípios (Vicência, São Vicente Férrer e Machados) do Estado de Pernambuco foram caracterizados quanto à taxa de crescimento micelial diária (TCMD), coloração da colônia, reverso da placa, topografia, presença de setores e de microescleródios, além da morfologia de conídios, testes bioquímicos, patogênicos e moleculares. Os 60 isolados, com base nos caracteres morfológicos de formato e tamanho de conídios, foram identificados como C. musae, com as seguidas medidas morfológicas 9,3-30,2 x 2,6-12,6 μm ( x = 15,0 x 4,9 μm, n = 6000). A maioria dos isolados avaliados apresentaram conídios retos, oblongo, com ápices arredondados. Quanto à TCMD, todos os isolados apresentaram crescimento médio superior a 1,0 cm.dia–1, variando de 1,21 a 1,63 cm.dia–1. Foram encontrados três grupos marcantes de coloração de colônia: branca, creme e salmão, enquanto que a presença de setores variou de zero a oito por isolado. A maioria dos isolados (53) metabolizou o tartarato de amônio como fonte exclusiva de carbono, enquanto que para o ácido cítrico, todos os isolados, com exceção do isolado CMM 3219, não foram capazes de metabolizar essa fonte de carbono. A caracterização patogênica mostrou diferenças significativas para o parâmetro epidemiológico AACPD em frutas inoculadas com ferimento, indicando a existência de variação da agressividade entre os isolados. Para as frutas sem ferimentos e inoculadas, a AACPD não foi estimada para 20 isolados, pois não houve lesões. O dendrograma gerado pela análise de agrupamento UPGMA (Unweighted Pair Group Method with Arithmetic Mean) das bandas de DNA obtidas com a combinação dos três primers (GTG5, GACA e 820) por ISSR-PCR possibilitou a separação de três grupos de isolados a 62% pelo coeficiente de similaridade de Jaccard. O grupo I foi formado pelos isolados provenientes de Vicência; grupo II, isolados de São Vicente Férrer e grupo III, de Machados. Os resultados sugerem que isolados de C. musae podem ser discriminados quanto à sua origem por apresentarem similaridade genética entre si. Os marcadores ISSR, nesse estudo, parecem ser ferramentas bastante úteis no estudo populacional de C. musae.
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Avaliação da qualidade do tomate de mesa tratado co gas etileno / Quality evaluation of fresh market tomato treated with ethyleneAndreuccetti, Caroline 10 July 2005 (has links)
Orientador: Marcos David Ferreira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Agricola / Made available in DSpace on 2018-08-05T22:13:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: O tomate é uma das principais hortaliças cultivadas no Brasil. Procurou-se a partir de duas cultivares avaliar a qualidade pós-colheita desses frutos, colhidos no estádio de amadurecimento verde-maduro, submetidos ao tratamento com gás etileno. As cultivares utilizadas foram Débora e Andréa. O tratamento utilizado foi realizado a partir de mistura gasosa, etil 5% diluído em ar comprimido, fluxo dinâmico por 48 horas à temperatura ambiente de 20º±1ºC e umidade relativa de 90±5%. A concentração final da mistura permaneceu ao redor de 100µL.L-1, a qual foi monitorada por meio de cromatografia gasosa. Após término da aplicação do etileno, os tomates foram armazenados sob duas temperaturas. Um lote permaneceu a 20º±1ºC e outro foi mantido a 12,5º±1ºC. Tomates não tratados com etileno foram mantidos nas mesmas condições de temperatura e umidade relativa. Para os experimentos, foram realizadas, após cada alteração no estádio de amadurecimento do tomate, as análises: índices de coloração (L*, a* e b* e suas relações), perda de massa, determinação do índice de firmeza (N.mm-1), sólidos solúveis (°Brix), acidez titulável (g.100g-1), pH e ácido ascórbico (mg.100g-1). Quando os tomates atingiram o estádio de amadurecimento vermelho foram realizadas análises sensoriais, com teste de aceitabilidade e escala de intensidade. As cultivares responderam de forma diferente aos tratamentos, conforme as características intrínsecas de cada uma. A aplicação de gás etileno promoveu maior uniformidade de coloração nos frutos tratados. No entanto influenciou também nos resultados de a*, b*, perda de massa, sólidos solúveis e firmeza para cultivar Débora e b* para cultivar Andréa. Frutos armazenados à temperatura de 20ºC demonstraram maior porcentagem de perda de massa ao longo do amadurecimento, com média 3,02% para cultivar Débora e 2,60% para cultivar Andréa. Os resultados de acidez titulável, 0,38g.100g-1 para cultivar Débora e 0,42g.100g-1 para cultivar Andréa e; sólidos solúveis foram maiores para frutos armazenados a 12,5ºC, com média de 4,85ºBrix para cultivar Andréa e frutos armazenados a 20ºC, com 4,42ºBrix para cultivar Débora, com ou sem tratamento com gás etileno. Na média os valores de ácido ascórbico foram mais elevados para a cultivar Andréa não apresentando, entretanto, diferença significativa entre os tratamentos / Abstract: Tomatoes are one of the most important vegetable crops cultivated in Brazil. Post harvest quality of tomatoes was evaluated in two cultivars, harvested at mature green stage, and submitted to ethylene treatments. Cultivars used were Débora and Andréa. Treatments were accomplished using a gas mixture with ethyl (5%) diluted in compressed air, flow through for 48 hours at temperature of 20º±1ºC and relative humidity of 90±5%. Ethylene final concentration of the mixture remained around 100µL.L-1, which was monitored through gas cromatography. After ethylene application, tomatoes were stored at two temperatures. One lot remained at 20º±1ºC and another one was kept at 12.5º±1ºC. Control fruits were kept in the same storage conditions of temperature and relative humidity. For each maturity color change, the following analyses were carried out: color indexes (L *, a* and the b * and its relations), water loss (%), fruit firmness (N.mm-1), soluble solids (°Brix), titratable acidity (g.100g-1), pH and ascorbic acid (mg.100g-1). Red tomatoes were submitted to sensoryal analyses, with affective test and acceptability. Cultivars responses were different according to the distinct treatments, as an answer for the intrinsic characteristics of each one. Ethylene application promoted color uniformity in treated fruits, also influencing the results for a*, b*, water loss, soluble solids and firmness to cultivar Débora and b* to cultivar Andréa. Fruits stored at 20ºC showed higher water loss (%) during storage, 3.02 and 2.60%, cv. Débora and cv. Andréa, respectively. Titratable acidity results were, 0.38g.100g-1 for cv. Débora and 0.42g.100g-1 for cv. Andréa; soluble solids was higher for cultivar Andréa stored at 12.5ºC, means of 4.85ºBrix and for cv. Débora in fruits stored at 20oC, means of 4.42ºBrix, for both treatments with and without ethylene. Ascorbic acid values were higher for Andrea than for Debora fruits. However did not show significant difference among treatments / Mestrado / Tecnologia Pós-Colheita / Mestre em Engenharia Agrícola
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Desenvolvimento e maturidade fisiolÃgica de manga âtommy atkinsâ no vale do SÃo Francisco / Physiological maturity and development and manga (Mangifera indica), cv. Tommy Atkins, in the valley of the San FranciscoEliseu MarlÃnio Pereira de Lucena 16 November 2006 (has links)
FundaÃÃo Cearense de Apoio ao Desenvolvimento Cientifico e TecnolÃgico / O presente trabalho objetivou caracterizar as alteraÃÃes fÃsicas, fÃsico-quÃmicas, quÃmicas e bioquÃmicas durante o crescimento dos frutos de mangueira (Mangifera indica), cv. Tommy Atkins, da antese atà a colheita comercial, visando à definiÃÃo do ponto de colheita ideal em unidades de calor. Os frutos foram colhidos aos 35, 49, 63, 70, 77, 84, 91, 98, 105 e 112 dias apÃs a antese (DAA), sendo feitas as seguintes determinaÃÃes: aspectos morfolÃgicos externos; diÃmetros longitudinal, ventral e transversal; produto dos diÃmetros; massas fresca, seca e de Ãgua; teor de Ãgua; escalas de coloraÃÃo da casca, de Blush para coloraÃÃo da casca e de coloraÃÃo da polpa; luminosidade, croma e Ãngulo Hue da polpa; firmeza; unidades de calor (UC); sÃlidos solÃveis totais (SST); acidez total titulÃvel (ATT); pH; relaÃÃo SST/ATT; amido; aÃÃcares solÃveis totais, redutores e nÃo redutores; nitrogÃnio total, nÃo protÃico e protÃico; proteÃnas bruta e verdadeira; vitamina C; clorofila e carotenÃides totais; fenÃlicos polimÃricos, oligomÃricos e dimÃricos; pectinas total, solÃvel, de alta metoxilaÃÃo e de baixa metoxilaÃÃo; protopectina; percentagem de solubilizaÃÃo de pectina; atividade das enzimas pectinametilesterase, poligalacturonase, polifenoloxidase, peroxidase, amilase total, α- e β-amilases, α- e β-galactosidases extraÃdas de citosol e de parede celular; proteÃnas extraÃdas de citosol e de parede celular. O trabalho indicou que as mangas âTommy Atkinsâ atingiram a maturidade fisiolÃgica aos 98 DAA, que equivale a 1.685,09 UC. O croma da polpa foi o melhor indicador do estÃdio de desenvolvimento do fruto da mangueira cultivada sob irrigaÃÃo no sub-mÃdio SÃo Francisco, considerando-se o seu alto coeficiente de determinaÃÃo, R2=0,9832 (P < 0,01) e seu alto coeficiente de correlaÃÃo com pH, aÃÃcares solÃveis totais e carotenÃides totais, R=0,95; 0,93; e 0,93, respectivamente (P < 0,01). / The objective of this work was to characterize the physical, physicochemical, chemical and biochemical changes during the development of mango (Mangifera indica), cv. Tommy Atkins from anthesis to harvest, identifying the optimum harvest maturity stage in heat units. The fruits were harvested at 35, 49, 63, 70, 77, 84, 91, 98, 105 and 112 days after the anthesis (DAA), being made the following determinations: fruit external morphology; longitudinal, ventral e transverse diameters; product of the diameters; fresh and dry mass; water content and percentage; skin, Blush skin and pulp color scales; pulp luminosity, Hue angle and chroma; firmness; heat units (HU); total soluble solids (TSS); total titratable acidity (TTA); pH; TSS/TTA ratio; starch; total, reducing and nonreducing soluble sugars; total, protein and nonprotein nitrogen; crude and true protein; C vitamin; total chlorophyll and carotenoids; polymeric, oligomeric and dimeric phenolics; pectin total, soluble and high/low metoxilation degree; protopectin; solubilization pectin percentage; pectin metyhylesterase, poligalacturonase, polyphenol oxidase, peroxidase, total amylase, α- and β-amylases, α- and β-galactosidases enzymes activities; cell wall and cytosol proteins. This work has indicated that mango âTommy Atkinsâ reached the physiological maturity at 98 DAA, that is equivalent to 1.685,09 HU. The pulp chroma was the best fruit development stage indicator in the cultivated conditions of this study (SÃo Francisco valley), taking into account the high coefficient of determination, R2=0,9832 (P < 0,01) and excellent correlation coefficients with pH, total soluble sugars and total carotenoids, R=0,95; 0,93; e 0,93, respectively (P < 0,01).
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Métodos combinados para destanização e conservação pós-colheita de caquis \'Giombo\' / Combined methods for astringency removal and postharvest storage of Giombo persimmonFelipe de Angelis Monteiro Terra 15 October 2010 (has links)
O presente trabalho teve como objetivo verificar a possibilidade de combinação de diferentes técnicas de pós-colheita em caquis cv. Giombo destanizados com álcool etílico, visando o aumento da conservação pós-colheita desses frutos através da manutenção da firmeza de polpa durante o armazenamento. Para tanto, aplicou-se o armazenamento refrigerado, associado à aplicação de 1-metilciclopropeno e destanização através de vapores de álcool etílico. No primeiro experimento os frutos foram acondicionados em câmaras de destanização, sendo submetidos à dosagem fixa de álcool etílico (3,50 mL Kg-1) durante 12 horas e a aplicação de uma dosagem fixa de 1000 nL L-1 de 1-metilciclopropeno (1-MCP) também durante 12 horas, sendo que a diferenciação entre os tratamentos foi obtida de acordo com o momento da destanização, da aplicação de 1-MCP e da combinação entre eles. Todos os frutos foram armazenados durante 30 dias sob refrigeração a 5 ± 1°C e 90 ± 5% UR e, posteriormente, em temperatura ambiente (25°C e 90 ± 5% UR) durante 15 dias. No segundo experimento, os frutos de caqui foram acondicionados em câmaras de destanização e submetidos aos mesmos processos do primeiro experimento. Os tratamentos foram obtidos através da combinação entre o momento da destanização e aplicação do 1-MCP e após serem submetidos aos tratamentos, sendo que a aplicação do 1-MCP foi realizada antes, durante ou após a destanização. Os frutos foram armazenados a temperatura ambiente (25 ± 1°C e 90 ± 5% UR) durante 15 dias. As determinações realizadas foram: firmeza de polpa, índice de adstringência, pH, teor de sólidos solúveis, teor de taninos solúveis, cor de casca e cor de polpa. As avaliações foram realizadas antes da aplicação dos tratamentos (caracterização do fruto), 1 dia após o tratamento e a cada 2 dias sucessivamente, durante 15 dias. No primeiro experimento os frutos tratados com 1-MCP e os frutos do controle apresentaram maior firmeza de polpa no final do período de análises em relação aqueles tratados apenas com etanol. Em contrapartida, os frutos que foram submetidos ao etanol apresentaram rápida perda de adstringência enquanto os frutos não tratados e aqueles tratados apenas com 1-MCP se mantiveram adstringentes durante os 15 dias de análises. No segundo experimento, resultados semelhantes aos do primeiro experimento foram obtidos em relação à diminuição da adstringência, com a ressalva de que essa diminuição ocorreu mais lentamente. Em relação à firmeza de polpa dos frutos poucas diferenças foram observadas até o final do período de armazenamento, quando os frutos tratados com 1-MCP se mostraram um pouco mais firmes que os outros. A aplicação de 1-MCP (1000 nL L-1) não interfere na remoção de adstringência com etanol em caquis Giombo armazenados sob refrigeração e a temperatura ambiente, além de permitir a manutenção da firmeza dos frutos. O 1-MCP, quando aplicado isoladamente, retarda o amadurecimento e a remoção natural da adstringência. / The present work had aimed to verify the possibility of combine different postharvest techniques in Giombo persimmon, submitted to astringency removal process with ethyl alcohol, aiming to enhance de postharvest conservation of these fruits trough the maintenance of flesh firmness during storage. To achieve this, different kinds of technologies already in use in postharvest of vegetables products, as cold storage, application of 1-methylcyclopropene and astringency removal using ethyl alcohol, were combined. In a first experiment persimmon were packed in astringency removal chambers, being undertaken to an unchanged dose of ethyl alcohol (3.50 mL Kg-1) during 12 hours and to an application of an unchanged dose of 1,000 nL L-1 of 1- methylcyclopropene (1-MCP) also during 12 hours. The differentiation between treatments was obtained according to the moment of astringency removal process, of 1- MCP application and the combination among them. All fruit were stored during 30 days under refrigeration at 5 ± 1°C e 90 ± 5% RH and after this period the fruits were stored at room temperatures (25°C and 90 ± 5% RH) during 15 days. In the second experiment, as in the previous experiment, fruit were packed in astringency removal chambers and were undertaken to the same procedures already described above, being utilized the same dosages. The treatments were obtained according the moment of astringency removal process and 1-MCP application, being that the 1-MCP application were made before, during or after the astringency removal process. After being undertaken to the treatments, fruit were stored at room temperature (25 ± 1°C and 90 ± 5% RH) during 15 days. The parameters analyzed were pulp firmness, astringency index, pH, soluble solids content, soluble tannins content, peel color and pulp color. The evaluation was performed before treatments application (fruit characterization), at the first day after treatments application and then every other day during 15 days. In the first experiment fruits treated with 1-MCP and fruit from control presented higher flesh firmness at the end of analyses period in relation to those treated only with ethanol. However, fruit undertaken to ethanol presented quick astringency loss while not treated fruits and fruits treated only with 1-MCP maintained astringency during the 15 days of analyses. In the second experiment, the results obtained were similar to those of the first experiment in relation to astringency losses, but in this experiment, astringency loss took a few more days to happen. In relation to fruit flesh firmness few differences were observed until the end of storage period, when fruit treated with 1-MCP were a little firmer than the others. The application of 1-MCP (1,000 nL L-1) does not interfere on ethanol astringency removal of Giombo persimmons previously stored in cold temperatures or not and it decelerate firmness losses on these fruits. The 1-MCP, when applied alone, slows ripening and natural astringency loss.
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Efeito do tratamento hidrotérmico quarentenário na pós-colheita de mamão / Hydrothermal quarantine treatment effect in papaya postharvestEvellyn Couto Oliveira Resende 28 November 2016 (has links)
O mamão é um fruto climatérico, cujas transformações resultantes do amadurecimento ocorrem rapidamente após a colheita e são desencadeadas pela produção de etileno e aumento da respiração, sendo um fruto bastante perecível. O uso de tecnologias como o tratamento térmico e a refrigeração se torna necessário, pois elas eliminam ovos e/ou larvas de mosca-das-frutas e controlam o desenvolvimento de microrganismos, aumentando a vida de prateleria desse fruto. No entanto, podem causar alterações nos processos do amadurecimento e danos à integridade da membrana plasmática. Dessa forma, o projeto tem como objetivo estudar a fisiologia, bioquímica, qualidade e conservação pós-colheita de mamão após a aplicação do tratamento hidrotérmico quarentenário e do armazenamento refrigerado. Mamões \'Golden\' no estádio de maturação 1 foram divididos em dois lotes, sendo um submetido ao tratamento hidrotérmico quarentenário a 47 ºC ± 1 ºC por 20 minutos, seguida de imersão em água fria a 11 ºC ± 1 ºC por igual período e o outro lote utilizado como controle (sem tratamento hidrotérmico). Parte dos frutos foi armazenada a 22 ± 1 ºC e 85 ± 5% de UR durante 7 dias e parte a 11 ± 1 ºC e 85 ± 5% de UR durante 20 dias, seguido de armazenamento a 22 ± 1 ºC e 85 ± 5% de UR durante 3 dias. Os mamões foram avaliados com relação aos aspectos bioquímicos e fisiológicos e às características organolépticas. Observamos que a atividade respiratória, a produção de etileno, o teor de ácido ascórbico e a perda de massa fresca acumulada diminuíram nos frutos tratados termicamente, principalmente quando estes foram armazenados sob refrigeração. A análise sensorial demonstrou que os frutos tratados termicamente foram preferidos em relação ao sabor e à textura e a diminuição da quantidade de linalool presente nos mamões submetidos ao armazenamento refrigerado indicou que o frio influenciou de forma negativa o aroma. As enzimas analisadas não possuíram um padrão de atividade durante os dias avaliados. Sendo assim, estudos futuros sobre a expressão dos genes relacionados ao amadurecimento de mamões são necessários para um melhor entendimento das respostas encontradas quando da aplicação do tratamento hidrotérmico quarentenário e do armazenamento refrigerado. / Papaya is a climacteric fruit whose transformations resulting from ripening occur rapidly after harvest and are triggered by the production of ethylene and increased respiration, being a very perishable fruit. The use of technologies such as heat treatment and cooling is necessary because they eliminate eggs and/or larvae of fruit fly and control the microorganisms\' growth, increasing the shelf life of this fruit. However, they can cause changes in the processes of maturation and damage in the plasma membrane integrity. Thus, the project aims to study the physiology, biochemistry, quality and papaya postharvest preservation after application of hydrothermal quarantine treatment and refrigerated storage. Golden papaya in maturity stage 1 were divided into two batches, one being subjected to hydrothermal quarantine treatment to 47 °C ± 1 °C for 20 minutes, followed by immersion in cold water to 11 °C ± 1 °C for the same period and the other lot used as a control (no hydrothermal treatment). Part of the fruits were stored at 22 ± 1 °C and 85 ± 5% RH for 7 days and some at 11 ± 1 °C and 85 ± 5% RH for 20 days, followed by storage at 22 ± 1 °C and 85 ± 5 % RH for 3 days. The papayas were evaluated with respect to biochemical and physiological aspects and organoleptic characteristics. We observed that the respiratory rate, ethylene production, the ascorbic acid content and the accumulated loss of fresh weight decreased in heat-treated fruit, especially when they are stored under refrigeration. Sensory analysis showed that the heat treated fruit were preferred in taste and texture and decrease the amount of linalool present in papayas subjected to cold storage showed that the cold negatively affected the scent. The enzymes analyzed did not possess a pattern of activity during the evaluation days. Thus, future studies on the expression of genes related to the ripening papayas are needed for a better understanding of the solutions when applying the hydrothermal quarantine treatments and refrigerated storage.
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Destanização e armazenamento refrigerado de caqui \'Rama Forte\' em função da época de colheita / Remove astringency and cold storage of Rama Forte persimmon according to harvest timeDaniela Cristina Clemente Vitti 03 September 2009 (has links)
O caqui Rama Forte representa, aproximadamente 60% da produção brasileira. No entanto, é uma cultivar que ainda apresenta problemas de comercialização e conservação pós-colheita. Os frutos desta cultivar pertencem ao grupo de polinização variável, o que significa dizer que, na ausência de sementes, os frutos preservam a adstringência mesmo quando maduros, necessitando, portanto, de um processo artificial para a remoção da adstringência. Dentro deste contexto, o objetivo do trabalho foi determinar os melhores tratamentos utilizando o etanol e o CO2 como agentes destanizadores dos frutos colhidos no início, meados e final da safra. Caquis Rama Forte foram colhidos em pomar comercial, em três épocas distintas nas safras de 2005/2006 e 2006/2007. A safra 2005/2006 visou determinar os melhores tratamentos utilizando-se 70% e 80% de CO2 por 12 e 18 horas e etanol, por 6 e 12 horas. Na safra 2006/2007 os melhores tratamentos obtidos na safra anterior foram repetidos e, adiconalmente, os frutos foram mantidos sob refrigeração por 30, 60 e 90 dias. Ao saírem da condição refrigerada, os frutos permaneceram em condições de comercialização simulada por até 16 dias. Os resultados foram submetidos à análise de erro do desvio padrão. As diferenças entre dois tratamentos maior que a soma de dois desvios padrões foram consideradas significativas. Os frutos de meados e final de safra apresentam-se em um estádio de maturação mais avançado, diminuindo a vida de prateleira dos frutos devido à menor firmeza destes. Frutos armazenados por 30, 60 ou 90 dias à 1ºC, devem ser comercializados em, no máximo dois dias após a saída da condição refrigerada. A remoção da adstringência com 70% de CO2/12 horas é parcial quando os frutos são mantidos em temperatura ambiente, mas é eficiente após o armazenamento refrigerado, com vida de prateleira de, no máximo 2 dias.O vapor de etanol é, sem dúvida, o melhor tratamento para a remoção da adstringência de caquis Rama Forte. No entanto, a dificuldade operacional do método exige maiores investimentos em pesquisa buscando alternativas como por exemplo, o desenvolvimento de saches liberadores de etanol dentro de embalagens. / The Rama Forte persimmon represents about 60% of the brazilian production. However it still presents many postharvest conservation and commercialization problems. This fruit growth belongs to the variable pollination group, what means that in absence of seeds, the fruit will maintain the astringency even when ripe, therefore needing an artificial process to remove its astringency. Inside this overall situation the purpose of this study was to determine the best treatments using ethanol and CO2 as methods to remove the astringency on fruit cropped in the begining, middle and at the end of the harvest. The fruit were all harvest in commercial gardens during three different periods in the 2005/2006 and 2006/2007 harvests. The 2005/2006 harvest was meant to determine the best treatments using 70% and 80% of CO2 for 12 and 18 hours and ethanol for 6 and 12 hours. In the 2006/2007 harvest the best treatments obtained in the precious harvest were repeated and, in adition to it, the fruit were kept under refrigeration for 30, 60 and 90 days. When taken out of the cold storage the fruit remained in commercialization conditions for up to 16 days. The results have all been subjected to average standard error analysis. Differences between two treatments larger than the sum of two errors patterns were considered significant. The fruit of middle and final of the harvest show a more advanced ripeness stage reducing the shelf-life of the fruit due to the less firmness of them. Fruit storaged for 30, 60 and 90 days at 1°C, must be commercialized in a maximum of 2 days after taken out of the refrigerated condition. The removal of the astringency with 70%CO2/12 hours is partial when the fruit are kept in an storage room but is efficient after cold storage with a shelf-life of 2 days at the most. The ethanol vapor is for sure the best treatment for the removal of the astringency of persimmon Rama Forte. However, the operational difficulty of the method demands more investiments on research to find alternatives as for example, the development of ethanol releasing pouch inside the packages.
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Recobrimentos comestíveis em goiabas cv. 'Kumagai' / Edible coatings in 'Kumagai' guavasThales Sandoval Cerqueira 04 September 2007 (has links)
Filmes comestíveis têm recebido atenção nos últimos anos, principalmente em função de seu potencial de aplicação para conservação de frutas. Este trabalho teve como objetivo determinar os efeitos de recobrimentos comestíveis a base de polissacarídeos, cera de carnaúba e proteínas, na qualidade, fisiologia e bioquímica de goiabas 'Kumagai'. Avaliaram-se os efeitos da aplicação de diversas coberturas comestíveis no comportamento pós-colheita das goiabas armazenadas em condição ambiente (22°C±2) durante oito dias. O trabalho foi executado em duas etapas, na primeira compararam-se os efeitos de coberturas na conservação e qualidade das goiabas e na segunda etapa foram avaliadas características fisiológicas e bioquímicas das frutas submetidas aos recobrimentos selecionados na primeira etapa. Os experimentos foram realizados no laboratório de Pós-Colheita do Departamento de Produção Vegetal da ESALQ-USP, em Piracicaba ? SP. Foram realizados experimentos utilizando-se soluções filmogênicas de quitosana nas concentrações de 2, 4, 6% com e sem plastificante, concentrado protéico de soro de leite (CPSL) com plastificante 6 e 8% e glúten com plastificante 10 e 12%. Também foram estudados tratamentos com quitosana + carnaúba 2 e 3%, cera de carnaúba, quitosana nas concentrações de 2, 3 e 4% e fécula de mandioca 2 e 3%, sendo estas duas últimas coberturas submetidas a aquecimento para gelatinização. A aplicação das coberturas foi feita através da imersão das goiabas nas soluções por 10 segundos, sendo em seguida, deixadas para secar em temperatura ambiente com ventilação forçada. Para todos os experimentos o delineamento foi inteiramente casualizado. As coberturas avaliadas afetaram mais as trocas gasosas do que a perda de matéria fresca. Com a adição do glicerol, o efeito barreira dos recobrimentos diminuiu. De forma geral os recobrimentos proporcionaram brilho e aderiram bem às frutas, melhorando a aparência em relação ao controle, exceção aos recobrimentos quitosana+carnaúba, que apresentaram intensa descamação. As coberturas protéicas melhoraram a aparência das goiabas, mas não foram eficientes em prolongar a vida pós-colheita. A quitosana não conferiu proteção satisfatória contra os patógenos, não sendo verificadas as propriedades elicitoras deste material para goiabas 'Kumagai'. Recobrimentos comestíveis podem contribuir para aumentar o período de conservação das goiabas, porém deve-se buscar formulações que minimizem a perda de matéria fresca sem restringir excessivamente as trocas gasosas. / Edible coatings have especial attention currently, mainly in function of fruit conservation potential. This work was carried out to determine the effect of edible coatings of polissacarides, carnauba wax and proteins in the quality, physiology and biochemist of guavas 'Kumagai'. Edible coatings effects were evaluated on postharvest behavior of guavas storaged in room temperature (22°C±2) for eight days. Two stages were done, the first to compare the different answers of guava submitted to many types of edible coatings and the second determine the physiologic behavior of guavas submitted to treatments selected in the first stage. All studies were done in postharvest laboratory in Produção Vegetal departament – ESALQ-USP in Piracicaba - SP. The effects of chitosan 2, 4, 6% with or without glycerol (1:1), whey protein concentrate 6, 8% and gluten 10, 12%, added of glycerol both (1:1) were studied. Chitosan plus carnauba wax 2, 3%, carnauba wax, chitosan 2, 3 e 4% e starch film of cassava 2, 3% were analyzed too. The two last coatings were submitted to heat preparation to complete melt. All coatings were submitted to heat preparation to complete melt and cooled to room temperature. The fruits were covered by 10 seconds in immersion, after this the coatings dry in room temperature by fun wind. The experiment was completely randomized design. The edible coatings affect more the gaseous exchanges than weight loss. With glycerol addition increase coating permeability. The coatings provide shine and had good adherence in fruits, the appearance became better than control fruits, but not to chitosan plus carnauba wax 2, 3%, this coating unglue of the peel fruit. The protein coatings provide good appearance, but didn't extend the postharvest. The chitosan didn't protect against patogen, and the elicit properties weren't observed in 'Kumagai' guavas. Thus edible coatings could increase postharvest of guavas, but should study formulations that minimize weight loss without restricting gaseous exchanges excessively.
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Doenças pós-colheita em citros e caracterização da população fúngica em packinghouses e na Ceagesp-SP / Postharvest diseases in citrus and characterization of the fungal population in packinghouses and at Ceagesp-SPIvan Herman Fischer 15 June 2007 (has links)
Este trabalho objetivou caracterizar os danos pós-colheita em frutos de laranja 'Valência' e de tangor 'Murcott', destinados à exportação, e em frutos de laranjas 'Pêra', 'Lima' e 'Natal' e de tangor 'Murcott', destinados ao mercado interno, após diferentes etapas do beneficiamento em packinghouse, em 2004 e 2005 e na Ceagesp-SP em 2006; identificar os pontos críticos e a magnitude de impacto em linhas de beneficiamento de citros dos packinghouses; e caracterizar a micoflora ambiental nos packinghouses e nos pontos de revenda de atacadistas da Ceagesp, assim como a micoflora da superfície de equipamentos e instalações e a presença de isolados de Penicillium spp. resistentes a fungicidas nos packinghouses. Frutos cítricos foram coletados na chegada ao packinghouse, após a pré-lavagem, após o desverdecimento, na banca, no palete e na Ceagesp, e armazenados durante 14 a 21 dias a 25°C e 85-90% de UR. A incidência de injúrias foi avaliada visualmente a cada três dias. Para a avaliação da magnitude de impactos nos pontos de transferência da linha de beneficiamento empregou-se uma esfera instrumentada com registrador de aceleração (G). A micoflora ambiental foi amostrada mediante o método gravimétrico, com placas de Petri, contendo meio batata-dextrose-ágar, abertas por dois minutos. A micoflora de superfície de equipamentos e instalações foi amostrada mediante placas Rodac. Observou-se baixa incidência (<3,5%) de podridões nos frutos destinados à exportação. As principais podridões encontradas em laranja 'Valência' e tangor 'Murcott' foram a podridão peduncular de Lasiodiplodia e a antracnose, respectivamente. Nos frutos para o mercado interno a incidência de podridões atingiu valores médios entre 12,8% e 36,2%, ao final do armazenamento, sendo o bolor verde a principal doença pós-colheita nos diferentes frutos cítricos. As injúrias mecânicas de oleocelose foram crescentes com o beneficiamento até a banca de embalagem e a aplicação de cera reduziu a incidência de frutos murchos. Na avaliação dos impactos na linha de beneficiamento do packinghouse de exportação, 95% dos impactos variaram entre 30-95 G. Já no packinghouse de mercado interno, 94% dos impactos variaram entre 24-131 G. A população fúngica no ambiente e na superfície do packinghouse de exportação foi de 12,3 e 52,3 ufc/placa, respectivamente, enquanto a população fúngica no packinghouse de mercado interno foi de 46,3 e 68,2 ufc/placa, respectivamente. Posição intermediária aos packinghouses foi observada na Ceagesp, com uma população fúngica ambiental de 25,3 ufc/placa. Cladosporium e Penicillium foram os gêneros fúngicos mais abundantes. A contaminação de "zonas limpas" nos packinghouses (lavagem dos frutos, banca, caixa e contêiner) não foi substancialmente menor que nas "zonas sujas" (recepção dos frutos e primeira seleção). A porcentagem de isolados de P. digitatum resistentes a tiabendazol foi de 25,9 no ambiente e de 30,1 na superfície do packinghouse de exportação, enquanto que para imazalil foi de 1,5 no ambiente e de 16,0 na superfície. No packinghouse de mercado interno, a porcentagem de isolados de P. digitatum resistentes a tiabendazol foi de 51,9 no ambiente e de 39,2 na superfície, enquanto que para imazalil foi de 0,1 e 0,9, respectivamente. / The purposes of this work were a) to characterize postharvest injuries in 'Valência' oranges and 'Murcott' tangors aimed at the external market, and in 'Pêra', 'Lima', 'Natal' oranges and 'Murcott' tangors aimed at the internal market after different processing stages in a packinghouse in 2004 and 2005, and at Ceagesp-SP in 2006; b) to identify critical points and impact extent on processing lines in packinghouses; c) to characterize the environmental mycoflora in packinghouses and in retail points at Ceagesp; d) to characterize the superficial mycoflora of equipment and facilities, and e) to characterize the presence of isolated Penicillium spp. resistant to fungicides in packinghouses. Fruits were collected at the packinghouse, at their arrival, after pre-washing and degreening, from the packing table, from the pallet and at Ceagesp. They were stored for 14 to 21 days at 25°C and 85-90% RH. The incidence of injuries was visually evaluated every three days. An instrumented sphere with acceleration register (G) was used to evaluate the extent of impacts at the transference points of the citrus processing line. The environmental mycoflora was sampled according to the gravimetric method, using Petri dishes containing potato-dextrose-agar medium opened for two minutes. The superficial mycoflora on equipment and facilities was sampled with Rodac plates. There was low rot incidence (under 3.5%) in fruits aimed at the external market. The main disease affecting 'Valência' oranges and 'Murcott' tangors were Lasiodiplodia stem-end rot and anthracnose, respectively. Rots averaged between 12.8% and 36.2% at the end of the storage period in fruits aimed at the internal market, and green mold was the main postharvest disease. Oleocellosis increased along the processing stages until the arrival of fruits at the packing table. Wax application reduced the incidence of wilted fruits. Ninety-five percent of the impacts in the packinghouse processing line in fruits aimed at the external market ranged between 30 and 95 G, while 94% of the impacts in fruits aimed at the internal market ranged between 24 and 131 G. The environmental and the packinghouse superficial fungal population in fruits aimed at the external market were 12.3 and 52.3 cfu/plate, respectively, while these populations in fruits aimed at the internal market were 46.3 and 68.2 cfu/plate, respectively. Intermediate values in relation to packinghouses were observed at Ceagesp, where the environmental fungal population was 25.3 cfu/plate. Cladosporium and Penicillium were the most prevailing genera of fungi. The contamination of "clean zones" in the packinghouses (washing of fruits, packing table, boxes and containers) was not substantially lower than contamination in "dirty zones" (reception of fruits and first selection). The percentage of P. digitatum isolates resistant to thiabendazole was 25.9 in the environment and 30.1 on the packinghouse surface for fruits aimed at the external market, while the corresponding data concerning isolates resistant to imazalil were 1.5 and 16.0, respectively. In the packinghouse of fruits aimed at the internal market, the percentage of isolates of P. digitatum resistant to thiabendazole was 51.9 in the environment and 39.2 on the packinghouse surface, while the corresponding data concerning isolates resistant to imazalil were 0.1 and 0.9, respectively.
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Quantificação de danos e controle pós-colheita de podridão parda (Monilinia fructicola) e podridão mole (Rhizopus stolonifer) em frutos de ameixa e nectarina / Quantification of damages and control of the postharvest diseases brown rot (Monilinia fructicola) and soft rot (Rhizopus stolonifer) in plum and nectarine fruitsFabrício Packer Gonçalves 07 February 2006 (has links)
Esse trabalho teve dois objetivos distintos, quantificar e caracterizar os danos pós-colheita em frutos de ameixa e nectarina na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (CEAGESP) e testar produtos que possam ser utilizados no controle das doenças pós-colheita podridão parda (Monilinia fructicola) e podridão mole (Rhizopus stolonifer) nestes dois frutos. Durante a safra 2003 e 2004, foram realizados 20 levantamentos de quantificação de danos em frutos de nectarina e 11 em frutos de ameixa. Em cada levantamento foram avaliados 1% do total de caixas comercializados em cinco permissionários da CEAGESP. A amostragem foi estratificada por variedade, calibre e procedência dos frutos, sendo quantificados danos mecânicos, fisiológicos e doenças pós-colheita. Para o controle da podridão parda e mole, o efeito curativo e protetor do CaCl2, cera e luz UV-C, em diferentes concentrações e o efeito curativo do tratamento com ozônio foram avaliados. A incidência de danos na CEAGESP em frutos de ameixa variou de 5 a 47%, e em nectarina entre 14 e 54%, considerando as safras 2003 e 2004. Tanto em ameixa como em nectarina os danos mais freqüentes foram os mecânicos, com variação de 2 a 25% em frutos de ameixa e de 7 a 30% em frutos de nectarina. Danos fisiológicos variaram de 1 a 22% e de 2 a 18% em frutos de ameixa e nectarina, respectivamente. Danos provocados por doenças variaram de 0 a 13% em frutos de ameixa e de 1 a 9% em frutos de nectarina. Entre os patógenos mais constatados figuraram fungos do gênero Rhizopus, Monilinia, Geotrichum, Cladosporium, Fusarium e Alternaria, além de bactérias. Correlação entre a incidência de frutos com dano mecânico e a incidência de frutos doentes foi constatada na safra 2004, nos dois frutos. Em ameixa, a variedade Gulfblazer apresentou maior incidência a danos mecânicos e fisiológicos. Não foi observada diferença na incidência de danos mecânicos e de doenças, entre as variedades de nectarina avaliadas na safra 2003. Na safra 2004, a incidência de danos mecânicos e fisiológicos foi superior na variedade Sunraycer comparada às demais variedades. Em relação aos produtos testados, no geral, CaCl2 a 1%, mostrou potencial de controle das duas doenças nos dois frutos, aplicado como protetor ou curativo. A cera ECF 124 a base de carnaúba foi o produto mais eficiente, com redução de até 70% das duas doenças em ambos os frutos, principalmente quando aplicada de maneira protetora, a 9%. As doses (1,4 e 5,2 kJm-2) de UV-C testadas não controlaram as doenças com resultados praticamente iguais à testemunha (dose 0,0 kJm-2). A presença de ozônio não reduziu nenhuma das doenças em nenhum dos dois frutos avaliados. / This study had two distinct objectives, to quantify and characterize the postharvest damages in plums and nectarines in the wholesale market of São Paulo (CEAGESP), and to test products that can be used in the control of the postharvest diseases such as the brown rot (Monilinia fructicola) and soft rot (Rhizopus stolonifer) in these two fruits species. Twenty assessments in nectarine and eleven in plums were carried out in 2003 and 2004. In each year 1% of the total of boxes commercialized in five outlets of CEAGESP was assessed, considering mechanical and physiological damages and postharvest diseases. The selection of samples was conducted through stratified sampling, taking fruit cultivar, place of origin and fruit size as the stratification criteria. Curative and protective control measures of brown and soft rot were analyzed testing CaCl2, wax and UV-C light, in different concentrations. The ozone was studied only as curative treatment. The incidence of damages in plums at CEAGESP ranged from 5 to 47%, and in nectarines from 14 to 54%. Either in plums or in nectarines, postharvest mechanical injuries were the most frequent damages, varying from 2 to 25% in plums and from 7 to 30% in nectarines. Physiological damages ranged from 1 to 22% and from 2 to 18% in plums and nectarines, respectively. Postharvest diseases ranged from 0 to 13% in plums and from 1 to 9% in nectarines. The most frequent postarvest pathogens were Rhizopus, Monilinia, Geotrichum, Cladosporium, Fusarium and Alternaria, besides bacteria. A correlation between the incidence of mechanical damages and the incidence of postharvest diseases in 2004 in both fruits was noticed. Cultivar Gulfblazer (plum) showed more incidence of mechanical and physiological damages than Reubennel. No differences were observed in the incidence of mechanical and physiological damages among the cultivars of nectarines assessed in 2003. No difference in the susceptibility to postharvest diseases among the nectarine cultivars Sunred, Sunripe, Sunraycer and Colombina in 2003 was verified. In 2004 cv. Sunraycer showed incidence of mechanical damages significantly higher than the other varieties. Regarding the products tested, as a whole, CaCl2 at 1% showed potential of controlling the two diseases in both kind of fruits, applied as a protective or curative measure. The carnauba wax (ECF 124) was the most efficient product, with a reduction of up to 70% of both diseases in both kind of fruits, mainly when applied as a protective agent, at 9%. The doses (1,4 e 5,2 kJm-2) of UV-C tested did not control the diseases with results practically similar to the reference dose (0,0 kJm-2). The presence of ozone did not reduce either of the diseases in any of the fruits evaluated.
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Penetração de Rhizopus stolonifer em pêssegos não injuriados e progresso espaço-temporal da podridão mole / Penetration of Rhizopus stolonifer on uninjured peaches and spatio-temporal progress of Soft RotJuliana Silveira Baggio 29 January 2013 (has links)
A Podridão Mole, causada por espécies do gênero Rhizopus, sendo a espécie R. stolonifer a mais comum, é uma das principais doenças pós-colheita de pêssegos. O desenvolvimento do patógeno prejudica a comercialização de pêssegos em mercados atacadistas e varejistas, consistindo em uma das principais causas de rejeição de frutos e da redução do preço de venda da caixa de pêssego. O fungo pode causar podridões em outros frutos e vegetais com níveis similares de perdas. Essa doença está intimamente relacionada à presença de danos físicos ou mecânicos, exemplificados pela presença de injúrias na superfície do fruto, já que Rhizopus é conhecido por penetrar seus hospedeiros via ferimentos. Poucos trabalhos investigaram os mecanismos de penetração do patógeno em pêssegos. Alguns concluíram que o fungo não produz enzimas que auxiliem na penetração direta de frutos. No entanto, observações da ocorrência da doença em pêssegos aparentemente não injuriados sugerem que a penetração direta pode ocorrer. A principal medida de controle da doença consiste no manejo cuidadoso dos frutos justamente para evitar ferimentos. O objetivo desse trabalho consistiu em avaliar os mecanismos de penetração de R. stolonifer em pêssegos, injuriados ou intactos, e caracterizar o progresso espaço-temporal da Podridão Mole nesses frutos. A atividade de enzimas esterases produzidas pelo fungo foi avaliada qualitativamente, a partir da reação de discos de micélio e suspensões de esporos do patógeno em água ou solução nutritiva em diferentes períodos de incubação (0, 4 e 8 horas) com substrato indoxil acetato, para observação da produção de cristais de coloração azul índigo. Os tratamentos que continham discos de micélio e suspensão de esporos em solução nutritiva, após 8 horas de incubação, adquiriram tonalidades mais escuras de azul, devido à formação de cristais oriundos da reação entre enzimas esterases e substrato. Avaliações ao espectrofotômetro foram conduzidas para determinar a quantidade de enzimas produzidas por R. stolonifer quando cultivado em meios com glicose ou cutina, como únicas fontes de carbono. O patógeno foi capaz de crescer em ambos os meios e observou-se maior atividade de enzimas esterases quando o patógeno foi cultivado em meio com cutina. Solução de diisopropil fluorofosfato, inibidor de enzimas cutinases, foi depositada sobre frutos e impediu a manifestação da Podridão Mole em pêssegos inoculados com suspensão de esporos do fungo em solução nutritiva. Pêssegos feridos ou não foram inoculados com suspensão de esporos de R. stolonifer em água e solução nutritiva para estudo do progresso espaço-temporal da Podridão Mole. Frutos sadios colocados próximos a frutos inoculados artificialmente apresentaram sintomas da doença, a qual se disseminou com mesma taxa de progresso em todos os tratamentos. O processo infeccioso de R. stolonifer em pêssegos e nectarinas também foi observado em microscopia óptica e eletrônica de varredura e verificou-se a penetração direta de tecidos intactos pelo fungo. Os resultados obtidos nesse trabalho demonstraram que R. stolonifer é capaz de penetrar diretamente frutos intactos através de esporos germinados em aporte nutritivo externo ao fruto e estolões miceliais. Essas estruturas produzem enzimas esterases, principalmente cutinases, que auxiliam no processo infeccioso. / Soft Rot, caused by Rhizopus stolonifer, is one of the main postharvest diseases on peaches. The pathogen development is prejudicial to the stone fruit commercialization in wholesale and retail markets and the disease can cause reduction in the price of peaches, being one of the main causes of fruit rejection. The pathogen has been responsible for causing rots in other types of fruit and vegetables, with similar level of losses. The disease is related to the occurrence of mechanical and physical damages and the presence of injuries on the fruit surface contributes to the infection by Rhizopus, which is known as a strictly wound parasite. Few studies have investigated the mechanisms of the pathogen penetration in peaches. Some have concluded that the fungus does not produce enzymes that assist in the direct penetration of fruit. However, observations of disease occurrence on apparently uninjured peaches suggest that direct penetration can occur. Careful management to avoid injuries on the fruit is the most important disease control measure. The objective of this research was to evaluate the penetration mechanisms of R. stolonifer on injured or uninjured peaches and characterize the spatio-temporal progress of Soft Rot on these fruit. To determine the esterase enzymes activity, produced by the pathogen, micelial discs and spore suspensions of R. stolonifer on water or nutrient solution in different incubation periods (0, 4 and 8 hours) were added to indoxyl acetate solution, to observe the presence of crystals of indigo blue color. The treatments with micelial discs or spore suspensions on nutrient solution, after 8 hours of incubation, showed darker shade of blue, because of the production of crystals from the reaction between the esterase enzymes and the indoxyl acetate. Spectrophotometer evaluations were carried out to determine the amount of enzymes produced by R. stolonifer when it was grown on culture media with glucose or cutin, as sole carbon sources. The pathogen was able to grow on both media and higher esterase activity was observed when the fungus was grown on cutin media. Diisopropyl fluorophosphate solution, a cutinase inhibitor, was placed over the fruit and prevented Soft Rot development on peaches inoculated with the fungus spore suspension on nutrient solution. Injured or uninjured peaches were inoculated with R. stolonifer spore suspensions on water or nutrient solution to study the spatiotemporal progress of Soft Rot. Healthy fruit placed next to artificially inoculated peaches showed symptoms of the disease, which has spread with the same rate of progress in all treatments. The infectious process of R. stolonifer on peaches and nectarines was also studied on optic and scanning electron microscopy and direct penetration of intact tissues by the fungus was observed. The results of this work showed that R. stolonifer is capable of direct penetration on uninjured peaches by spores germinated on external nutrient support and by micelial stolons. These structures produce esterase enzymes, especially cutinase, that help in the infectious process.
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