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Prevalência dos critérios diagnósticos do transtorno traumático do desenvolvimento em crianças e adolescentes em diferentes cenários de risco para maus-tratos em um meio urbanoBorges, Edson Sá January 2014 (has links)
O Transtorno Traumático do Desenvolvimento (TTD) é um conceito teórico-clínico que ainda não consta dos guidelines psiquiátricos oficiais. O presente trabalho consiste na apresentação dos dados referentes às prevalências encontradas para os diferentes critérios diagnósticos do TTD, oriundos da aplicação de um instrumento elaborado em língua portuguesa originalmente para esse estudo. A amostra foi constituída por 102 crianças e adolescentes de 8 a 14 anos, provenientes de diferentes cenários de risco para maus-tratos, incluindo uma escola pública (n=51), um ambulatório de violência (n=30) e um albergue para vítimas de violência familiar (n=21). Os resultados preliminares sugerem ser possível corroborar a hipótese que sustenta o conceito do transtorno ao indicar que crianças que são expostas à violência, têm maiores probabilidades de apresentar os sintomas que caracterizam o TTD. / The Developmental Trauma Disorder (DTD) is a clinical-theoretical construct that is not yet included in the official psychiatric guidelines. This study consists of the presentation of data on the prevalence found for the different diagnostic criteria of DTD, derived from the application of an instrument originally prepared in Portuguese for this study. The sample consisted of 102 children and adolescents 8-14 years old, representing different risk scenarios for abuse, including a public school (51), an outpatient clinic for violence (30) and a shelter for victims of family violence (21). The preliminary results suggest that it is possible to corroborate the hypothesis that supports the concept relating to the disorder, which indicates that children who are exposed to violence are more likely to exhibit symptoms that characterize DTD.
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Convivendo com Miguel e Mônica : uma proposta de acompanhamento terapêutico de crianças autistasCoelho, Carlos Frederico de Macedo 26 March 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Psicologia, 2007. / Submitted by Diogo Trindade Fóis (diogo_fois@hotmail.com) on 2009-12-11T12:03:22Z
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Previous issue date: 2007-03-26 / Inspirada pelas idéias do movimento antipsiquiátrico inglês, da psicologia democrática italiana, e da psicoterapia institucional francesa, o Acompanhamento Terapêutico (AT) é uma prática clínica destinada a promover melhorias na qualidade de vida de pessoas portadoras de sofrimento psíquico grave através da circulação dessas pessoas em ambientes do cotidiano. Além disso, é uma prática clínica que busca re-socializar essas mesmas pessoas que, pelo seu sofrimento psíquico grave, são isoladas do convívio social. O presente estudo pretende discutir aspectos importantes para a prática de AT com crianças, a partir de duas experiências Acompanhamento Terapêutico com crianças autistas realizadas pelo autor, haja vista que há pouco material bibliográfico publicado no Brasil a respeito dessa prática com crianças. Essa dissertação tem como fundamentação básica de discussão as idéias de Maud Mannoni acerca da desinstitucionalização do atendimento psicoterápico de crianças portadoras de sofrimento psíquico grave, idéias essas que englobam o trabalho de Acompanhamento Terapêutico. A metodologia de investigação desse trabalho coincide com a prática supervisionada de Acompanhamento Terapêutico realizada pelo autor. A experiência imediata do autor na realização desses acompanhamentos é o principal instrumento de análise das informações obtidas nessa investigação. A principal conclusão que se faz acerca do trabalho de Acompanhamento Terapêutico com crianças é que essa é uma atividade que deve se orientar no princípio de que o profissional que realiza essa atividade deve advogar em favor dessa criança no processo de socialização, compreendendo os limites e capacidades que essa mesma criança têm que são influenciados pelo seu sofrimento psíquico grave, mas tentando ir além desses limites, investindo em uma postura acolhedora e flexível que auxiliaria essa criança a viver de maneira mais adequada o seu cotidiano. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Inspired by the ideas of the English antipsychiatric movement, by the Italian democratic psychology and by the French institutional psychotherapy, the Therapeutic Accompaniment (TA) is a clinical practice designed to promote and improve a better quality of life in patients who suffer psychology illnesses trough re-assimilation in routine social environments. This a clinical practice that attempts to re-socialize this very patients, by fault of their psychiatric illnesses, have become isolated from society and social norms. This study intends to discuss various important methods, which can be applied to TA therapy with children based on two cases of TA therapy used with Autistic children observed by the author, due to the fact that there is very few academic publications in respect to this therapy in Brazil, specifically work done with children, can be used as references. This dissertation has it´s theoric fundament in Maud Mannoni´s ideas about the alternative clinical practice with children with serious psychological suffer. Such ideas have much to do with the Therapeutic Accompaniment. The methodology of this investigation coincides precisely with the supervised practice of Therapeutic Accompaniment. The results and initial observations taken from this study have become the key components for analysis and as an academic resource on the subject matter. The main conclusion of this work is the fact that the children’s Therapeutic Accompaniment is a clinical practice guided by the idea that the professional who does this activity must advocate in favor of the children during their socialization process, by understanding their limits and possibilities, however trying to go beyond the children’s limits, investing in a kindly and flexible position that would assist this child to live in more adequate way its daily one.
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Aspectos clínicos da associação entre o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e o uso de nicotinaSousa, Nyvia Oliveira January 2009 (has links)
Resumo não disponível
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Prevalência dos critérios diagnósticos do transtorno traumático do desenvolvimento em crianças e adolescentes em diferentes cenários de risco para maus-tratos em um meio urbanoBorges, Edson Sá January 2014 (has links)
O Transtorno Traumático do Desenvolvimento (TTD) é um conceito teórico-clínico que ainda não consta dos guidelines psiquiátricos oficiais. O presente trabalho consiste na apresentação dos dados referentes às prevalências encontradas para os diferentes critérios diagnósticos do TTD, oriundos da aplicação de um instrumento elaborado em língua portuguesa originalmente para esse estudo. A amostra foi constituída por 102 crianças e adolescentes de 8 a 14 anos, provenientes de diferentes cenários de risco para maus-tratos, incluindo uma escola pública (n=51), um ambulatório de violência (n=30) e um albergue para vítimas de violência familiar (n=21). Os resultados preliminares sugerem ser possível corroborar a hipótese que sustenta o conceito do transtorno ao indicar que crianças que são expostas à violência, têm maiores probabilidades de apresentar os sintomas que caracterizam o TTD. / The Developmental Trauma Disorder (DTD) is a clinical-theoretical construct that is not yet included in the official psychiatric guidelines. This study consists of the presentation of data on the prevalence found for the different diagnostic criteria of DTD, derived from the application of an instrument originally prepared in Portuguese for this study. The sample consisted of 102 children and adolescents 8-14 years old, representing different risk scenarios for abuse, including a public school (51), an outpatient clinic for violence (30) and a shelter for victims of family violence (21). The preliminary results suggest that it is possible to corroborate the hypothesis that supports the concept relating to the disorder, which indicates that children who are exposed to violence are more likely to exhibit symptoms that characterize DTD.
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Psicopatologia dos sintomas negativos da esquizofrenia : síndromes deficitária e não-deficitária / The psychopathology of schizophrenia's negative symptoms : schizophrenia with and without the deficit syndromeDantas, Clarissa de Rosalmeida, 1976- 17 August 2018 (has links)
Orientador: Claudio Eduardo Muller Banzato / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-17T18:48:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2011 / Resumo: A Síndrome Deficitária (SD) da esquizofrenia, um subtipo definido pela presença de sintomas negativos proeminentes, persistentes e primários, hipoteticamente representa uma doença específica, distinta das formas não-deficitárias da esquizofrenia. Objetivos: Identificar, em uma amostra brasileira, diferenças sócio-demográficas, de história psiquiátrica, psicopatológicas, de qualidade de vida e de desempenho cognitivo entre pacientes com e sem SD. Métodos: Categorizamos 85 pacientes esquizofrênicos quanto à presença da SD utilizando a versão brasileira do Schedule for the Deficit Syndrome (SDS). Aqueles que apresentavam sintomas negativos proeminentes e persistentes cuja natureza primária ou secundária não pôde ser estabelecida, usualmente seriam classificados como "não-deficitários" segundo as regras do SDS, mas foram categorizados em um grupo chamado "não-deficitários duvidosos". Para a avaliação de sintomas positivos, negativos e depressivos, de insight e de qualidade de vida foram utilizadas as escalas: BPRS, SAPS, SANS, Calgary de Depressão, Roteiro para a Avaliação do Insight - Versão Expandida (SAI-E) e Escala de Qualidade de Vida (QLS). De forma independente foram aplicados os testes neuropsicológicos: MINI-MENTAL; as subescalas Raciocínio Matricial, Vocabulário, Símbolos, Completar Figuras e Dígitos da WAIS; Trilhas A e B; Teste de Nomeação de Boston; Figuras Complexas de Rey e Tarefas de Fluência Verbal. Uma análise fatorial das variáveis neuropsicológicas gerou um modelo com um único fator que explicou 56,2% da variância observada, denominado "fator cognitivo". Escores fatoriais foram calculados e comparados entre os três grupos. Resultados: Satisfizeram critérios para a SD, 29 pacientes (34,2%), 12 pacientes foram categorizados como não-deficitários duvidosos (14,1%) e 44 como "não-deficitários de certeza" (51,8%). Comparados aos não-deficitários de certeza, pacientes deficitários eram significativamente mais inativos, tinham maior tempo de doença mental, maior gravidade de psicopatologia geral e de sintomas negativos, pior qualidade de vida e pior desempenho cognitivo global (avaliado pelo escore do "fator cognitivo") e em tarefas de fluência verbal. Pacientes deficitários tenderam a apresentar pior insight, mas tal tendência desapareceu quando a análise foi controlada pelo escore do "fator cognitivo". Comparados a pacientes não-deficitários de certeza, não-deficitários duvidosos eram significativamente mais inativos, apresentavam menor escolaridade, início da doença mais precoce, maior número de hospitalizações, maior gravidade de psicopatologia geral e de sintomas negativos, pior qualidade de vida e pior desempenho em tarefas de fluência verbal. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos deficitários e não-deficitários duvidosos em relação a qualquer uma das variáveis estudadas. Conclusões: As características encontradas no grupo deficitário em relação ao não-deficitário de certeza são consistentes com vários dos fatores associados à SD relatados na literatura, mas devem ser interpretadas à luz da própria definição e dos procedimentos para diagnóstico da SD e da preponderância de sintomas negativos neles implicada. Dentre tais características, o pior funcionamento cognitivo global parece ser um importante mediador da relação entre SD e manifestação do insight. As diferenças significativas observadas entre pacientes não-deficitários duvidosos e não-deficitários de certeza apontam limitações da categorização dicotômica de pacientes esquizofrênicos quanto à presença da SD e apóiam a incorporação de uma concepção dimensional da sintomatologia deficitária da esquizofrenia em avaliação clínica e pesquisa. / Abstract: Deficit Schizophrenia (DS), a putative subtype defined by the presence of prominent, persistent and primary negative symptoms, has been proposed to represent a disease distinct from other forms of schizophrenia. Objective: to compare patients with and without DS regarding demographic variables, psychiatric history, psychopathology severity, insight, quality of life and cognitive performance. Methods: We studied 85 schizophrenic outpatients who were assessed for the presence of DS by the Schedule for the Deficit Syndrome (SDS). Patients who presented persistent negative symptoms that could not be unequivocally judged as either primary or secondary were categorized into a "ambiguous nondeficit" group. According to the SDS's instructions, such patients would be usually assigned as nondeficit. Patients' symptoms severity was assessed with BPRS, SAPS, SANS and Calgary Depression Scale for Schizophrenia. Insight was assessed with the Schedule for the Assessment of Insight - Expanded Version and quality of life with Heinrich?s Quality of Life Scale. Cognitive performance was assessed using the tests: MMSE; the subscales Matrix Reasoning, Vocabulary, Digit Symbol, Picture Completion and Digit Spam of the Wechsler Adult Intelligence Scale - III; Trail Making Tests A and B; The Boston Naming Test; Rey Complex Figure Test and Verbal Fluency Tasks. A factor analysis was performed in order to reduce neuropsychological variables to a smaller set of data. It yielded a model with a single factor (named "cognitive factor") accounting for 56.2% of variance. Factorial scores were calculated and compared across groups. Results: Criteria for the DS were met by 29 (34.1%) patients, 12 (14.1%) patients were categorized as ambiguous nondeficit and 44 (51.8%) as definite nondeficit. Compared to the definite nondeficit group, deficit patients were significantly more inactive; they had longer illness duration, and presented more severe global psychopathology and more severe negative symptoms. Deficit patients had worse quality of life, worse global cognitive performance ("cognitive factor" scores) and worse verbal fluency. We found a tendency to poorer insight in the deficit group. However, such tendency disappeared when analysis was controlled for global cognition. Compared to the definite nondeficit group, the ambiguous nondeficit patients were significantly more inactive, had lower schooling, earlier onset of illness, and more previous hospitalizations. Relative to definite nondeficit, ambiguous nondeficit patients presented significantly more severe global psychopathology and more severe negative symptoms, worse quality of life, and worse performance on verbal fluency tasks. No significant difference was found between the ambiguous nondeficit group and the deficit one. Conclusions: We found differences between deficit and definite nondeficit patients that are consistent with reported features of the DS. However, such differences should be interpreted with caution, as they might be, at least in part, determined by DS definition and diagnostic procedures, and by the severity of negative symptoms associated with DS. Worse cognitive performance might be an important mediator of deficit symptomatology and insight. The differences between ambiguous nondeficit and definite nondeficit groups might raise doubts about the dichotomous categorization of schizophrenic patients into deficit or nondeficit groups and they support recent suggestions that deficit may be conceived as a dimension / Doutorado / Saude Mental / Doutor em Ciências Médicas
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O discurso da depressão: quando dizer é sofrer / The discourse of depression: when saying is sufferingDulce Ricciardi Coppedê 12 December 2016 (has links)
A depressão é a categoria psicopatológica que expressa, de forma privilegiada, o sofrimento psíquico na atualidade, adquirindo estatuto de epidemia. Examinamos a depressão enquanto objeto de discurso em nossa cultura, a partir de diversas ordens discursivas médica, religiosa, econômica, psicanalítica, socioantropológica e investigamos como esses discursos se singularizam produzindo efeitos clínicos e discursivos naqueles que, a seu modo, o reproduzem. Partimos da hipótese de que o discurso constitui, condiciona, altera e determina a própria experiência de sofrimento. Baseando-nos na psicanálise de Lacan e em sua acepção de sujeito, nossa proposta é a de verificar efeitos de indução e modalização sintomáticas produzidos pela exposição ao discurso da depressão. Analisamos um conjunto de sete relatos, obtidos através de entrevistas semidirigidas, nas quais a presença do significante depressão apresentava-se prevalente para a designação do sofrimento. Nossos achados apontam para a existência de marcas discursivas que se repetem nos relatos analisados, a despeito da diversidade e heterogeneidade de experiências compreendidas em cada um deles. O significante depressão se articula intradiscursivamente e interdiscursivamente, recuperando incidências históricas heterogêneas e descontínuas pelas quais efeitos transformativos são descritos. Conclui-se que há uma absorção identificatória do discurso da depressão em nossa cultura, passando a constituir, ele mesmo, uma catacrese ou seja, uma metáfora já absorvida ao uso comum da língua, de emprego tão corrente que há pouca equivocação semântica em jogo no seu uso. Nesse sentido, depressão é termo que praticamente supre a falta de palavras específicas para designar um sofrimento que resiste à nomeação e faz convergir discursos de diferentes procedências: saúde, trabalho, desejo e religião. Esse resultado é compatível com o estatuto criacionista do significante, bem como o estatuto performativo do ato diagnóstico, além dos efeitos de autoconfirmação clínica dos sintomas / Depression is the psychopathological category that expresses, in a privileged way, the psychic suffering nowadays, acquiring epidemic status. In this work, we examine depression as an object of discourse in our culture, from different discursive orders - medical, religious, economic, psychoanalytic, and social-anthropological - and we investigate how these discourses singularize themselves producing clinical and discursive effects upon those who, in their way, reproduce them. Our hypothesis is that speech constitutes, conditions, changes and determines the very experience of suffering. Based on Lacans psychoanalysis and on his conception of the subject, the proposal is to verify symptomatic induction and modalization effects produced by the exposure to the discourse of depression. We analyze a set of seven reports, obtained through semi-structured interviews, in which the presence of the significant \"depression\" became prevalent for the appointment of suffering. Our findings pointed to the existence of discursive marks that repeat themselves in the analyzed reports, despite the diversity and heterogeneity of the experiences comprised in each of them. The significant \"depression\" is articulated intra-discoursively and inter-discoursively, recovering heterogeneous and discontinuous historical incidences through which transformative effects are described. The conclusion is that there is an identificatory absorption of the discourse of depression in our culture, passing itself to constitute a catachresis that is, a metaphor already absorbed in the common use of language, an employment so current there is little semantic equivocation at stake in its use. In this sense, \"depression\" is a term that almost makes up for the lack of specific words for suffering that resists the appointment and converges speeches from different sources: health, work, desire and religion. This result is consistent with the creationist status of the signifier and the performative status of the diagnostic act, in addition to the effects of clinical auto-commitment of symptoms
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O psicótico e o seu ninho: um estudo clínico sobre o setting e os seus destinosDeus, Ricardo Telles de 09 May 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-05-09 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The major goal of this actual study is to distinguish some aspects of the clinical setting that, in the treatment of psychotic patients, would possibly develop an important role. In a first moment, the clinical material collected from the treatment of three psychotic patients attended by the author is built in the form of three narratives. Secondly, many pieces of work that approach the essential subject of this research, in a very meaningful way and under quite singular perspectives, are examined. More specifically, those pieces of work focus on setting in three contexts: in the psychoanalytical clinic, exactly as it would be practiced in the offices; in the institutional sphere; in the Therapeutic Attendance. Lastly, the author of the study got to the conclusion that the clinical setting, adapted to the peculiar needs of the psychotic patient, would present, among many other possibilities, the following characteristics: flexibility or elasticity; consistency; steadiness; materiality; a non-intrusive quality / O presente estudo tem como o seu objetivo maior distinguir alguns aspectos do setting clínico que, no tratamento de pacientes psicóticos, possivelmente desempenhariam um importante papel. Num primeiro momento, o material clínico extraído de três tratamentos de pacientes psicóticos que foram conduzidos pelo autor é elaborado na forma de três narrativas. Em seguida, são examinados vários trabalhos que abordam, de um modo significativo e desde perspectivas bastante singulares, o assunto fundamental desta pesquisa. Mais precisamente, tais escritos versam sobre o setting em três contextos: na clínica psicanalítica, tal como ela seria praticada nos consultórios; no âmbito institucional; no Acompanhamento Terapêutico. Por fim, o autor do estudo chegou à conclusão de que o setting clínico, adaptado às peculiares necessidades do paciente psicótico exibiria, dentre várias outras possíveis, as seguintes características: flexibilidade ou elasticidade; consistência; estabilidade; materialidade; uma qualidade não-intrusiva
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Distúrbios da oralidade na melancoliaMagtaz, Ana Cecilia 28 March 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-03-28 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This doctoral thesis goes into theoretical-clinical issues treated earlier in the master's dissertation entitled Psychoanalytic approach to anorexia and bulimia as disorders of orality. The dissertation was defended in 1998 in the context of the laboratory of Fundamental Psychopathology of the Center for Psychoanalysis in the Graduate Study Program in Clinical Psychology at the Catholic University of São Paulo.
This thesis does not have the objective of defending any classificatory structural position related to the need for a differential diagnosis of anorexia and bulimia as clinical entities. It will defend the perspective that disorders of orality are symptomatic manifestations of melancholia, a narcissistic neurosis. This perspective does not rule out the possibility of there also being disorders of orality in other defensive structures, such as in hysteria or perversion. In other words, anorexia, bulimia, obesity and addictions in general are symptomatic expressions that can occur in melancholic dimensions of the transference neuroses and of perversion. The superego being a structural dimension of the psychic apparatus, the shadow of the object can fall on the ego, regardless of the subject's psychopathological structure. This means that narcissistic neurosis has dynamics that are relatively independent of the transference neurosis where, contrary to narcissistic neurosis, the conflict takes place between id and ego / Esta tese não terá como objetivo defender uma posição estruturalclassificatória
que responde à necessidade de um diagnóstico diferencial da
anorexia e da bulimia como entidades clínicas. Defenderá o ponto de vista de
que os distúrbios da oralidade são manifestações sintomáticas da melancolia,
uma neurose narcísica. Este ponto de vista não exclui a possibilidade de haver
distúrbios da oralidade em outras estruturas defensivas, como por exemplo, na
histeria ou na perversão. Em outras palavras, a anorexia, a bulimia, a
obesidade e as adicções em geral são manifestações sintomáticas que podem
ocorrer em dimensões melancólicas das neuroses de transferência e da
perversão. Como o superego é uma dimensão estrutural do aparelho psíquico,
a sombra do objeto pode se abater sobre o ego, independentemente da
estrutura psicopatológica do sujeito. Isso quer dizer que a neurose narcísica
possui uma dinâmica relativamente independente da neurose de transferência,
na qual, ao contrário da primeira, o conflito se dá entre id e ego
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Quem da pátria sai a si mesmo escapa?: um estudo psicanalítico sobre um caso de migração / He who leaves his home country, escapes from himself?: a psychoanalytical study about migrationEscobari, Daniela 19 November 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-11-19 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The problems surrounding migration include psychotic surges, depression, alcoholism,
adaptation disorders, stress which are discussed in multiple studies, making clear the
importance of the issue for mental health. It is broadly agreed, that migration has clear
implications for the individual, her family, her community, and the nation as a whole.
Listening to patients in clinical settings, showed that suffering associated with migration had
as undercurrents stories of how these individuals were psychologically built-up. We raise the
hypothesis that migration in some cases could be an exit attempt from certain psychological
impasses. Our objective therefore became to identify and investigate the origins and
vicissitudes of this kind of psychological movement that we found in the geographical
dislocation of certain subjects.
This psychoanalytical study, within the field of fundamental psychopathology, allowed us to
identify a movement we called an attempt of parental (re)construction. From the clinical case,
we were able to formulate three streams of parental (re)construction: Migration and
Foreignness / paternal (re)construction, Migration as the space in between and
Migration and the second mirror / maternal (re)construction / Os problemas em torno da migração, como surtos psicóticos, depressão, alcoolismo,
desenraizamento, dificuldade de adaptação e estresse são apontados em muitos estudos,
revelando a importância do tema no campo da saúde. É ainda consenso que o fenômeno
migratório tem implicações para o sujeito, seu grupo familiar, comunidade e até mesmo nação.
A escuta de pacientes na clínica revelou que o sofrimento primeiramente atribuído à
experiência migratória trazia de forma subjacente estórias que pareciam articular-se ao modo
como ocorreu o processo de subjetivação desses sujeitos. Passamos a levantar a hipótese de
que em alguns casos a migração poderia ser uma tentativa de saída diante de certos impasses
psíquicos. Tornou-se portanto, nosso objetivo, identificar e interrogar as origens e vicissitudes
deste tipo de movimento psíquico que encontramos presente no deslocamento geográfico de
alguns sujeitos.
A presente pesquisa psicanalítica, dentro do campo da psicopatologia fundamental nos
permitiu identificar um movimento que chamamos de tentativa de (re)construção parental, e
que a partir da leitura do caso clínico apresentado pudemos formular em três vertentes:
Migração e o estrangeiro / (re)construção paterna, Migração como o espaço entre e
Migração e o segundo espelho /reconstrução materna
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Voltar para frente: construções na clínica psicanalítica da psicose / Back forward: constructions in the psychoanalytic treatment of psychosisClausse, Evelyse Stefoni de Freitas 29 May 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-05-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The purpose of this work is to define a way of intervention in the psychoanalytic treatment of psychosis. Rooted in Fundamental Psychopathology, it is a case study, based on clinical method, conveyed by the search of a patient for its origins. To tackle the question of origins, we start with the myth of Oedipus, the gate to the introduction of the patient into culture, out of the construction of the myth of the origin of civilization, as well as out of the subjective experience, whose course through the Oedipus complex, from the symbolization of the primordial law, will produce different modes of subjectification.
Our route begins with the investigation of the first issue that brought us to the clinic: the not knowing . From a patient who comes to the consulting room overwhelmed by learning diffculties at school and, above all, by his not knowing about his own origin, we are invited to investigate the hardship of knowledge and cognition and its implications in the psychical constitution. From these notions, we will address the different aspects of intellectual inhibition in childhood clinic where do appear, separated by stringent limits: the symptomatic position in which inhibition would serve as a defense against the confrontation of the neurotic conflict or the intellectual insufficiency as a visible phenomenon in childhood, a mask for psychosis.
Along the case, we introduce the psychical constitution through psychosis, whose understanding is based in the rupture of the primordial symbolization. Back to the question of origins, we discuss the notions of fantasy, delirium and family romance. Finally, we address the task of the psychoanalyst in the treatment of psychosis / Este trabalho tem como objetivo delinear uma via de intervenção na clínica psicanalítica da psicose. Ancorado na Psicopatologia Fundamental, a partir do método clínico, é um estudo de caso que tem na busca do paciente por suas origens o seu fio condutor. Para abordar as questões das origens, tomamos o mito de Édipo, fiador da entrada do sujeito na cultura, a partir da construção do mito de origem da civilização, assim como na vivência subjetiva, cuja travessia pelo complexo de Édipo, a partir da simbolização da lei primordial, produzirá diferentes modos de subjetivação.
Nosso percurso começa na investigação do primeiro elemento que nos trouxe a clínica: o não-saber. A partir de um paciente que chega ao consultório assomado por queixas na escola e, principalmente, por seu não-saber sobre a própria origem somos levados a investigar as vicissitudes do saber e do conhecimento e suas implicações na constituição psíquica. A partir dessas noções, abordamos as facetas da inibição intelectual na clínica da infância, onde aparecem separadas por tênue limite: posição sintomática na qual a inibição serviria como defesa para o enfrentamento do conflito neurótico ou ainda insuficiência intelectual como fenômeno aparente na infância, máscara da psicose.
No acompanhamento do caso, apresentamos a constituição psíquica pela via da psicose, cuja compreensão é ancorada na ruptura da simbolização primordial. De volta à questão das origens, discutimos as noções de fantasia, delírio e romance familiar. Por fim, abordamos a respeito da tarefa do psicanalista na clínica da psicose
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