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Igbo talking signs in antebellum Virginia religion, ancestors, and the aesthetics of freedom /Malcolm-Woods, Rachel, Matthews, Donald Henry, Dunbar, Burton L. January 2005 (has links)
Thesis (Ph. D.)--Dept. of Art and Art History and Dept. of History. University of Missouri--Kansas City, 2005. / "A dissertation in art history and history." Advisors: Donald Matthews and Burton Dunbar. Typescript. Vita. Title from "catalog record" of the print edition Description based on contents viewed June 26, 2006. Includes bibliographical references (leaves 263-283). Online version of the print edition.
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Mulheres escravas e forras na Ribeira do Acaraú (1750-1788) / Slave and freed women in Ribeira do Acaraú (1750-1788)Galdino, Maria Rakel Amâncio January 2013 (has links)
GALDINO, Maria Rakel Amâncio. Mulheres escravas e forras na Ribeira do Acaraú (1750-1788). 2013. 277f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em História, Fortaleza (CE), 2013. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-10-11T12:46:50Z
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Previous issue date: 2013 / The investigation that resulted in this paper examined the insertion and presence of black slavery throughout the eighteenth century in the northwestern state of Ceará, where most of the territory was entitled Ribeira Acaraú. Therefore, stood out the performances of slave and free women and from the experiences of them, we have analyzed the changes in this society that enabled the rise and dominance of Africans and their descendants in the world of captives. Through consultation with various documentary sources as cartorárias, records of the Chamber of Sobral, correspondences between the settlers and the Overseas Council, parish records and the crossing of the information contained in these, one can observe different situations regarding this society, the world of work and the network construction workers solidarity possible slaves and freedmen in a region agropastoral and predominance of family labor. Entering the universe of captives through the experience of women, it is observed that the performance of these was permeated with intent to survive, preserve their families, and even achieve freedom. To reassure them, the women worked, sought union sanctified by the church, engaged in crony relationships, which enable them to have the protection and solidarity of a network formed by free persons freed (blinders), other slaves and even gentlemen. The sources consulted in line with the discussion, allowed the observation that at least in the case of captives and ceilings, usually inserted in small flocks, labor and solidarity were strategic elements to meet the challenges and limitations imposed by slavery. / A investigação que resultou neste trabalho analisou a inserção e presença da escravidão negra ao longo do século XVIII na região Noroeste cearense, cuja maior parte do território foi intitulada Ribeira do Acaraú. Para tanto, destacou-se as atuações de mulheres escravas e forras e a partir das experiências vivenciadas por elas, buscou-se analisar as mudanças nessa sociedade que propiciaram a ascensão e predominância de africanos e seus descendentes no mundo dos cativos. Através da consulta a várias fontes documentais como: cartorárias, registros da Câmara de Sobral, correspondências entre os colonos e o Conselho Ultramarino, registros paroquiais e o cruzamento das informações contidas nestas, pode-se constatar situações diversas a respeito dessa sociedade, do mundo do trabalho e da construção da rede de solidariedades possíveis aos trabalhadores escravos e libertos numa região agropastoril e de predominância do trabalho familiar. Adentrando no universo dos cativos através da experiência das mulheres, observa-se que a atuação dessas foi permeada pela intencionalidade de sobreviverem, preservar suas famílias, e até mesmo alcançarem a liberdade. Para assegurá-los, as mulheres trabalharam, buscaram a união sacramentada pela igreja, se envolveram em relações de compadrio, os quais lhes permitam contar com a proteção e solidariedade de uma rede de contatos formada por pessoas livres, libertas (forras), outros escravos e até mesmo senhores. As fontes consultadas, em consonância com a discussão, possibilitaram a constatação de que pelo menos em se tratando dos cativos e forros, inseridos geralmente em pequenos plantéis, trabalho e solidariedade foram elementos estratégicos para enfrentarem os desafios e limites impostos pela escravidão.
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O corpo escravo como objeto das práticas médicas no Rio de Janeiro (1830-1850) / The slave body as an object of medical practices in Rio de Janeiro (1830-1850)Lima, Silvio Cezar de Souza January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, RJ, Brasil. / A proposta desta tese é mostrar como o contexto social da escravidão influenciou os saberes e práticas médicas nas primeiras décadas do Império brasileiro. A pesquisa dos escritos médicos produzidos entre 1830 e 1850 tornou possível perceber a presença significativa dos escravos no cotidiano daquela profissão ora como pacientes, ora como objeto de estudos. Esta produção textual encarnava o discurso médico do período e era disseminada através de artigos dos periódicos médicos ligados à Academia Imperial de Medicina. A construção deste conhecimento era feita a partir da experiência prática que os estudantes e médicos tinham com os doentes, sobretudo nas enfermarias da Santa Casa de Misericórdia. Assim é possível estabelecer uma ligação entre a escravidão e o aprendizado e treinamento médico a partir do estudo dos textos produzidos no conjunto de instituições responsáveis pela institucionalização da medicina na Corte. Desta forma, é possível defender a hipótese de que em uma sociedade escravista como o Rio de Janeiro, certamente o escravo era objeto de preocupação dos médicos, seja como paciente, seja como objeto de experimentos de novos tratamentos ou para o treinamento dos estudantes de medicina. / This thesis aims to prove how the slave system had influence upon medical knowledge and its practices, at the beginning of the Brazilian Empire. Medical texts, written between 1830 and 1850, make evident that the slaves were present in the professional current activities, or as accessible bodies or as patients. These writings represented medical discourse and were published in periodicals related to the Imperial Academy of Medicine. Practical training at the Santa Casa da Misericórdia’s infirmaries was essential for students and doctors to acquire and to produce knowledge. Therefore, the intensive reading of medical texts make possible to establish connections between slavery and medical learning. Then the hypothesis proposed is that in a society based on slave labor, such as Rio de Janeiro in the 19th century, the salve body is always present in medical practice and theory. Slaves could be doctors’ patients or even their material for experiments and their object for testing new treatments.
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Ouro negro: café e escravos na formação da classe senhorial em um município do Vale do Paraíba Fluminense Barra Mansa no século XIX / Black gold: coffee and slaves in the formation of the senhorial class in a city of Vale do Paraíba Fluminense - Barra Mansa in the XIX centuryAndré Rocha Carneiro 27 November 2013 (has links)
O café foi o produto fundamental para dar maior estabilidade econômica ao Império brasileiro, favorecendo também a estabilidade política. A concentração de sua produção no Vale do Paraíba Fluminense, no século XIX, foi fator importante para formar nesta região uma classe social, a classe senhorial, que serviu de base de sustentação política à formação do estado imperial brasileiro. Também foi fator determinante para o incremento da utilização da mão-de-obra escrava em um momento que esta já se encontrava em crise, juntamente com a crise do colonialismo, que levou ao processo de independência do Brasil. Este trabalho procura demonstrar como a produção do café e a utilização do trabalho escravo foram fundamentais para a formação da classe senhorial na primeira metade do século XIX, no Vale do Paraíba Fluminense, em especial em um de seus municípios, Barra Mansa, classe esta que serviu de suporte político e social para o Segundo Reinado. Também veremos como as relações dialéticas entre a classe senhorial e seus escravos foram determinantes para o processo de emancipação escrava que permeou todo o período imperial. / The coffee was the key product to provide greater economic stability to the Brazilian Empire, also favoring political stability. The concentration of production in the Vale do Paraíba Fluminense, in the nineteenth century, was an important factor in this region to form a social class , the senhorial class, which formed the basis of political support to the formation of the Brazilian imperial state. It was also a determining factor for the increased use of slave labor in a moment that this was already in crisis, together with the crisis of colonialism, which led to the independence process in Brazil. This paper demonstrates how coffee production and the use of slave labor were instrumental in the formation of the planter class in the first half of the nineteenth century, in the Vale do Paraíba Fluminense, especially in one of its municipalities Barra Mansa, this class who served political and social support for the Second Empire. We will also see how the dialectical relations between the senhorial class and their slaves were crucial to the process of slave emancipation that permeated throughout the imperial period.
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Ouro negro: café e escravos na formação da classe senhorial em um município do Vale do Paraíba Fluminense Barra Mansa no século XIX / Black gold: coffee and slaves in the formation of the senhorial class in a city of Vale do Paraíba Fluminense - Barra Mansa in the XIX centuryAndré Rocha Carneiro 27 November 2013 (has links)
O café foi o produto fundamental para dar maior estabilidade econômica ao Império brasileiro, favorecendo também a estabilidade política. A concentração de sua produção no Vale do Paraíba Fluminense, no século XIX, foi fator importante para formar nesta região uma classe social, a classe senhorial, que serviu de base de sustentação política à formação do estado imperial brasileiro. Também foi fator determinante para o incremento da utilização da mão-de-obra escrava em um momento que esta já se encontrava em crise, juntamente com a crise do colonialismo, que levou ao processo de independência do Brasil. Este trabalho procura demonstrar como a produção do café e a utilização do trabalho escravo foram fundamentais para a formação da classe senhorial na primeira metade do século XIX, no Vale do Paraíba Fluminense, em especial em um de seus municípios, Barra Mansa, classe esta que serviu de suporte político e social para o Segundo Reinado. Também veremos como as relações dialéticas entre a classe senhorial e seus escravos foram determinantes para o processo de emancipação escrava que permeou todo o período imperial. / The coffee was the key product to provide greater economic stability to the Brazilian Empire, also favoring political stability. The concentration of production in the Vale do Paraíba Fluminense, in the nineteenth century, was an important factor in this region to form a social class , the senhorial class, which formed the basis of political support to the formation of the Brazilian imperial state. It was also a determining factor for the increased use of slave labor in a moment that this was already in crisis, together with the crisis of colonialism, which led to the independence process in Brazil. This paper demonstrates how coffee production and the use of slave labor were instrumental in the formation of the planter class in the first half of the nineteenth century, in the Vale do Paraíba Fluminense, especially in one of its municipalities Barra Mansa, this class who served political and social support for the Second Empire. We will also see how the dialectical relations between the senhorial class and their slaves were crucial to the process of slave emancipation that permeated throughout the imperial period.
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Contribuições linguísticas cabo-verdiana e sefardita na formação do papiamentu / African and Sephardic linguistic agencies in the formation of PapiamentuShirley Freitas 08 August 2016 (has links)
Este estudo propõe uma hipótese que considera fundamental a atuação linguística conjunta dos cabo-verdianos e dos judeus sefarditas e seus escravos na gênese e no desenvolvimento do papiamentu. A justificativa para a pesquisa reside no fato de que, a despeito de ser um tema discutido na literatura, ainda se trata de um assunto controverso entre os estudiosos, havendo até o momento, pelo menos, quatro hipóteses diferentes. Maduro (1965), Rona (1970) e Munteanu (1996), por exemplo, defendem que o papiamentu seria um crioulo de base espanhola, tendo seus elementos portugueses introduzidos posteriormente pelos judeus sefarditas e seus escravos. Já Lenz (1928) e Martinus (1996) consideram o papiamentu como resultado da relexificação de um crioulo ou protocrioulo afroportuguês falado por escravos trazidos da África. De acordo com Goodman (1996 [1987]) e Smith (1999), por seu turno, o papiamentu seria um crioulo de base portuguesa, surgido a partir de um dialeto judeo-português da comunidade sefardita e seus escravos. Por fim, Jacobs (2012) considera que o papiamentu teria se originado a partir do crioulo falado na ilha de Santiago, no arquipélago de Cabo Verde, sendo mais tarde levado para Curaçao. Analisando as hipóteses, observou-se que duas apresentam argumentos e fatos linguísticos evidenciáveis, a saber, as relações com o kabuverdianu (especialmente, a variedade de Santiago) e a participação dos judeus sefarditas e seus escravos. A fim de decidir a favor de uma das hipóteses, itens lexicais e funcionais das variedades setecentistas e oitocentistas do papiamentu e do kabuverdianu clássicos, bem como do papiamentu sefardita, foram comparados, resultando em convergências nos níveis lexicais e funcionais. De um lado, a grande quantidade de elementos derivados do português no papiamentu clássico seria uma evidência de que esses itens representaram um papel basilar no desenvolvimento da língua, de outro, as convergências lexicais e funcionais uma vez que há uma menor probabilidade de substituição dos itens funcionais (em virtude de sua opacidade semântica) (MATRAS, 2009) não podem ser explicadas por acaso. Já as similaridades com o kabuverdianu clássico confirmariam seu parentesco linguístico. No que diz respeito ao papel da comunidade sefardita e seus escravos, observou-se que a expressão linguística dos judeus também faz parte da estrutura geral do papiamentu clássico, deixando marcas inclusive na variedade moderna. Tendo em vista o material documental dos séculos xviii e xix, escolher uma única hipótese resultaria em um quadro parcial, sendo necessário postular uma convergência de hipóteses, que consiste não somente na reunião de duas hipóteses (a cabo-verdiana e a sefardita), mas na proposta de um novo cenário para se explicar a gênese e o desenvolvimento do papiamentu. Dentro dessa perspectiva, é importante considerar que, em situações de contato, as línguas continuam se influenciando mutuamente ao longo dos tempos (PERINI-SANTOS, 2015), sendo necessária, portanto, uma análise que privilegie a contribuição dos falantes de diferentes línguas em diversas sincronias. Assim, seguindo Faraclas et al. (2014), uma convergência de elementos linguísticos cabo-verdianos e dos sefarditas e seus escravos deve ser considerada nos estudos sobre a formação e desenvolvimento do papiamentu. / This study proposes a hypothesis considering fundamental the joint linguistic agency of Cape Verdeans and Sephardic Jews and their slaves for the genesis and development of Papiamentu. The rationale for the study lies in the fact that, despite being a topic discussed in the literature, it is still a controversial subject among scholars. So far, there are at least four different hypotheses. Maduro (1965), Rona (1970) and Munteanu (1996), for example, argue that Papiamentu is a Spanish-based Creole and that its Portuguese elements were later introduced by Sephardic Jews and their slaves. On the other hand, Lenz (1928) and Martinus (1996) consider Papiamentu a result of a relexification of a Creole or an African-Portuguese Proto-Creole language spoken by the slaves brought from Africa. According to Goodman (1996 [1987]) and Smith (1999), Papiamentu was a Portuguese-based Creole emerged from a Judeo- Portuguese dialect of the Sephardic community and its slaves. Finally, Jacobs (2012) considers that Papiamentu would have originated from the Creole spoken on Santiago island, in the Cape Verde Islands, and was later taken to Curacao. By analyzing the hypotheses, it was observed that two of them have arguments and linguistic facts capable of being evidenced: relations with Cape Verdean Creole (especially the Santiago variety) and the participation of Sephardic Jews and their slaves in it. In order to decide in favor of one of these hypotheses, lexical and functional items of the eighteenth and nineteenth-century varieties of Classic Papiamentu, Classic Cape Verdean Creole and Sephardic Papiamentu were compared, resulting in convergences at the lexical and functional levels. On the one hand, the large number of elements derived from Portuguese in Classic Papiamentu would evidence that these items played a fundamental role in the development of the language. On the other hand, lexical and functional convergence as it is less likely to replace functional items (by virtue of their semantic opacity) (MATRAS, 2009) cannot be explained by mere chance. Similarities with Classic Cape Verdean Creole confirm their linguistic kinship. Regarding the role of the Sephardic community and its slaves, it was observed that the linguistic expression of Jews was also part of the overall structure of Classic Papiamentu, leaving marks even in its modern variety. Given the eighteenth and nineteenth-century documentation, choosing a single hypothesis would result in a partial picture. It is necessary to postulate a convergence of hypotheses, which consists not only in uniting two hypotheses (Cape Verdean and Sephardic), but also in the proposal of a new scenario to explain the genesis and the development of Papiamentu. Within this perspective, it is important to consider that, in contact situations, languages continue to influence each other over time (PERINI-SANTOS, 2015), requiring therefore an analysis that favors agency on the part of speakers of different languages in different synchronies. Thus, following Faraclas et al. (2014), a convergence of linguistic elements of Cape Verdean Creole and of the languages of Sephardic Jews and their slaves must be considered in studies on the formation and development of Papiamentu.
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"Ô levanta nego, cativeiro se acabou" : experiências de libertos em Sergipe durante o pós-abolição (1888-1900)Souza Neto, Edvaldo Alves de 30 June 2016 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / It still remains in the story of Sergipe, mainly in the capital Aracaju, many question marks about what happened with the old slaves and their descendents right after the abolition of the captivities in may 13th of 1888 with the signature of the Áurea law. To other places in Brazil, with the creation of a discussion group about the period after the abolition, such discussions attracted many researchers, reviewing old propositions and boosting new studies in a way that contributed to the configuration of a promising picture. The goal of this research, through the social story, mainly to theoretical reference developed by E. P. Thompson (1997; 1998; 2001), it brought the referred debate to the historical context of aracaju, identifying and analyzing individual and colective of old slaves and their descendents trajectories, expectations around liberty, the struggles for the extension of the rights, the ways of the reception and celebration of the good news of the abolition, including the social relation developed by these characters of the scenery of Sergipe, mainly in the capital Aracaju at the end of XIX. Therefore, the research is divided in three moments. In the first chapter we are going to analyze the space of Aracaju, investigating the limits of Aracaju, locating its released population and analyzing how they expressed their way of feeling, thinking and acting in the everyday life of the city. In the second chapter we are going to exam the way which the different social sectors received the good news of the abolition and which impacts caused every day of the countryside property and in the constitution of the new social relation between the lords and their released slaves. Lastly, verifying the achievements and aflitions of the freed persons in Sergipe in their everyday fights for home, work, leisure and political conception. We consulted judicial documents, newspapers from Sergipe in that period, maps, census, correspondences, novels, chronicles and memory. / Ainda permanecem na história de Sergipe, principalmente da capital Aracaju, muitas interrogações sobre o que aconteceu com os antigos escravos e seus descendentes logo depois da abolição do cativeiro em 13 de maio de 1888 com a assinatura da Lei Áurea. Para outras localidades do Brasil, com a criação do campo específico sobre o pós-abolição, tal discussão vem atraindo pesquisadores, revisando antigas proposições e impulsionando novos estudos de modo a contribuir para configuração de um quadro promissor. O objetivo dessa pesquisa, por meio da história social, principalmente do referencial teórico desenvolvido por E. P. Thompson (1997; 1998; 2001), é trazer o referido debate para o contexto histórico de Sergipe, identificando e analisando trajetórias individuais e coletivas dos antigos escravizados e seus descendentes, as expectativas em torno da liberdade, as luta pela ampliação de direitos, as formas de recepção e comemoração da boa nova da abolição, incluindo as relações sociais desenvolvidas por essas personagens no cenário de sergipano no final do XIX. Para tanto, a pesquisa encontra-se dividida em três momentos. No primeiro capítulo iremos analisar o espaço de Aracaju, investigando seus limites, localizando sua população liberta e analisando como eles imprimiram seu modo de sentir, pensar e agir no cotidiano da cidade. Já no segundo capítulo examinamos a maneira como os diferentes setores sociais receberam a boa nova da abolição em Sergipe e quais os impactos causados no dia a dia das propriedades rurais e na constituição de novas relações sociais entre antigos senhores e libertos. Por fim, averiguamos as conquistas e aflições dos libertos em Sergipe, sobretudo Aracaju, nos seus embates cotidianos pela moradia, trabalho, lazer e concepções políticas. Consultamos diversos documentos judiciais (processos criminais, apelação criminal, ação de despejo, etc.), jornais sergipanos do período, mapas, censos, correspondências, romances, crônicas e livros de memória.
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Paisagens negras: arqueologia da escravidão nas Charqueadas de Pelotas/RS / Paisagens negras: arqueologia da escravidão nas Charqueadas de Pelotas/RSRosa, Estefânia Jaékel da 23 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-23 / This paper presents an archaeological study of slavery in Pelotas Charlton in the nineteenth century in order to understand the dynamics of their operation and performance of labor-slave labor in these establishments. These issues were addressed by analyzing five charqueadas preserved in the stream Pelotas coast and a number of buildings that were part of a estanceiro-charqueador complex located on the banks of the old bed of the stream Santa Barbara. / Este trabalho apresenta um estudo arqueológico da escravidão nas Charqueadas pelotenses no século XIX, no intuito de compreender sua dinâmica de funcionamento e a atuação da mão-de-obra escrava nesses estabelecimentos. Essas questões foram abordadas a partir da análise de cinco charqueadas preservadas na costa do arroio Pelotas e de um conjunto de prédios que integravam um complexo estanceiro-charqueador localizado às margens do antigo leito do arroio Santa Barbára.
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Famílias escravas em Angra dos Reis, 1801-1888 / Slave families in Angra dos Reis, 1801-1888Marcia Cristina Roma de Vasconcellos 06 October 2006 (has links)
Em Angra dos Reis, a população local, na primeira metade do século XIX, dedicava-se ao autoconsumo e ao mercado interno. Desenvolveram-se o comércio e os transportes, pois seus portos foram um dos principais meios de escoamento do café do vale do Paraíba fluminense e paulista, dinamizando a vida econômica. Entretanto, ao longo da segunda metade do Oitocentos, instalou-se, gradativamente, um quadro de transformações econômicas e demográficas, resultante do término do tráfico de escravos e da diminuição do movimento portuário em função da chegada da estrada de Ferro D. Pedro II ao vale. Diante desse panorama, analisamos as características e o grau de estabilidade das famílias escravas, entre 1801 e 1888, e de que forma foram atingidos na segunda metade do século XIX. Tais reflexões tiveram como parâmetro os dois núcleos básicos familiares: os formados pelo casal sem ou com filhos e aqueles constituídos por mães solteiras e filhos. As fontes principais utilizadas foram os inventários post-mortem e os registros de batismo e de casamento. Avaliamos, também, temas como, o matrimônio, a maternidade, o intercurso sexual, as famílias extensas, as famílias fraternas e o compadrio. Realizamos um mapeamento econômico, verificando o evolver da estrutura de posse de escravos e os tipos de produções encetados; bem como o perfil demográfico da população livre e cativa. Para isso, manuseamos documentos como, o Jornal do Commércio, o Almanak Laemmert, os recenseamentos de 1840, 1850 e de 1856, o Censo Nacional 1872 e os relatos de viajantes e cronistas. Portanto, com o presente estudo, desejamos contribuir para a produção do conhecimento sobre a escravidão e o litoral sul-fluminense, trazendo à tona a história das famílias cativas / In Angra dos Reis, in the first half of the XIX century, the local population was devoted to the selfconsumption and internal market. The commerc and transportation grew, as its ports were one of the main means of outlet of the coffee from the vleey of the Paraiba river in Rio de Janeiro and São Paulo, making the economy more dynamic. However, during the second half of XIX century, a panel of economic and demographic transformations was gradually settedresulting from the end of slave-traffic and the decreasing of the port activity due to the arrival of the D. Pedro II Raiboad to the valley. In face of this panorama, we analysed the characteristics and the degree of stability of the slave families between 1801 and 1888 and in which way they were affected in the second half of the XIX century. Such reflexions had as a paramater the two basic nuclei of family: the ones composed of the compe with or without children and those composed of urmarried mothers and their children. Post-mortem inventories and baptism and weddingregisters were the main sources used. We also evaluated themes like the wedding, the motherhood, the sexual intercourse, the big families yhe fraternal families and the baptism, We carried out a map of the economy verifying the evolving of the structure of slaves ownership, the types of productions initiated, as well as the demographic profile of the free and captive populations. For this, we handled docunments like the Jornal do connercio, the Almmanak Laemmert, the 1840, 1850 and 1856 census, the 1872 National Census and the reports of travelers and chroniclers. Therefore, with the present study, we wish to contribute to the production of Knowledge about slavery and the coast in the south osf Rio de Janeiro, bringing the history of the captive families to light
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A conspiração escrava de Campinas, 1832 : rebelião, etnicidade e familiaPirola, Ricardo Figueiredo, 1980- 03 January 2005 (has links)
Orientador: Robert W. Slenes / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-08-04T02:09:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2005 / Resumo: No ano de 1832 foi descoberto um plano de revolta escrava em Campinas, envolvendo quinze fazendas. O objetivo deste trabalho é construir uma biografia coletiva dos escravos e do liberto envolvidos nesse plano de rebelião. Buscaremos acompanhar a trajetória desses revoltosos desde o momento em que chegaram na vila de Campinas até o ano de 1832. Levantaremos vários aspectos de suas vidas, como, por exemplo, a época em que chegaram na região, as procedências, os tipos de tarefas desempenhadas nas fazendas, as relações de parentesco e outros. Esperamos com isso tirar algumas conclusões para discutir a temática da comunidade escrava. Existiria uma comunidade escrava homogênea pelo simples fato de todos terem a mesma condição cativa? Ou os escravos eram bastante divididos entre si pelas diferenças de origem, sendo os crioulos (cativos nascidos no Brasil) menos propensos a se rebelarem contra os senhores que os africanos? Ou, ainda, seriam aqueles escravos casados e com profissões especializadas completamente estranhos à maioria dos cativos que não experimentavam essas vivências e totalmente avessos a rebeliões coletivas? O trabalho utiliza o método de ligação nominativa das fontes, baseado em cinco séries documentais: processo-crime de 1832, inventários, censos populacionais, registros de batismo e casamento escravo / Abstract: In the year of 1832 a plan of enslaved revolt in Campinas was discovered, involving fifteen farms. The objective of this work is to construct a collective biography of the slaves and of free people involved in this plan of rebellion. We will search to follow the trajectory of these rebels since the moment where they had arrived in the village of Campinas until the year of 1832. We will raise some aspects of its lives, as, for example, the time where they had arrived in the region, the origins, the types of tasks played in the farms,
the relationships and others. We wait with this to obtain some conclusions to argue the thematic of the enslaved community. Would exist a homogeneous enslaved community for the simple fact of all to have the same captive condition? Or the slaves sufficiently were divided between itself for the origin differences, having been the crioulos (captive been born in Brazil) less inclined to rebel against the masters who the Africans? Or, still, they would be those slaves married and professions specialized completely strange to the majority of the captives who did not try these experiences and total opposite the collective rebellions? I will use five documents: the evidence produced during the repression, inventories, censuses, registers of baptism and enslaved marriage / Mestrado / Historia Social / Mestre em História
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