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“Nós, os camponeses” : território e identidade no movimento pelo estabelecimento de zonas de reserva campesinas no norte do departamento del Cauca (Colômbia)

Osejo Varona, Alejandra January 2011 (has links)
Esta pesquisa aborda o processo de construção de identidades relacionadas aos processos organizativos de três associações camponesas que procuram a constituição de Zonas de Reserva Campesina (ZRC) na zona montanhosa dos municípios de Caloto, Corinto e Miranda no norte do Cauca (Colômbia). Há aproximadamente 15 anos estas associações reivindicam ante o Estado colombiano a delimitação destas reservas no que eles consideram como seu território. Estes processos organizativos se dão num contexto muito complexo, pois o desenvolvimento histórico da dinâmica econômica da zona, a qual está relacionada com a consolidação da agricultura industrial da cana de açúcar como principal atividade econômica da zona plana da região, tem gerado a exclusão econômica e política dos moradores rurais, tanto indígenas como afrodescendentes e camponeses. Como conseqüência, as culturas de uso ilícito, que entraram na zona desde a década de 80, têm se constituído numa alternativa de geração de renda para os pequenos agricultores da zona montanhosa, com os graves efeitos sociais, políticos e ambientais que tem esta atividade. Além disso, a intensificação do conflito armado na região faz com que as condições de vida e a permanência destas populações no seu território sejam cada vez mais ameaçadas. Neste contexto, a figura da ZRC começa a ser reivindicada por camponeses colonos na parte montanhosa da sub-região. As propostas das associações procuram negociar com o Estado colombiano uma alternativa para abordar a problemática das culturas de uso ilícito que não seja pela via da erradicação forçosa, exigindo o reconhecimento do seu território e a necessidade de um desenvolvimento próprio. Este processo tem implicado na relação das associações com diferentes níveis do Estado (municipal, departamental e nacional) a propósito dos trâmites para a constituição da zona e a negociação das estratégias de erradicação, e também a interação com outras formas organizativas da região como os cabildos indígenas. O objetivo principal da pesquisa é compreender os processos de identificação dos camponeses como sujeitos coletivos através de suas reivindicações pelo território e o desenvolvimento no meio das diferentes dinâmicas sociais e políticas da região, e das relações inter-étnicas com outros grupos sociais, como os indígenas. Esta pesquisa se propõe a analisar o processo de construção da identidade dos camponeses relacionados com a atuação destas associações. Interessa entender como a emergência das associações que procuram a construção das ZRC está relacionada com a construção da identidade camponesa. Esta análise é importante para compreender como é que eles chegam a produzir o lugar das ZRC ao se apropriar de uma figura legal para lhe dar um sentido local no contexto das condições particulares da zona. Esta pesquisa foi desenvolvida no meio da elaboração dos pré-diagnósticos para a construção dos Planes de Desarrollo Campesinos (PDC), documentos necessários para o trâmite de conformação das ZRC perante o Instituto Colombiano de Desarrollo Rural (INCODER). Realizaram-se entrevistas, oficinas de identificação do território e grupos de discussão de temas relacionados à identidade e ao desenvolvimento. Argumenta-se que os processos organizativos dos camponeses relacionados com a constituição das ZRC têm gerado dinâmicas particulares da construção da identidade onde a categoria camponês está sendo constantemente redefinida. Esta é associada a outras categorias sociais como colono e mestizo, em contraste com outras identidades étnicas, principalmente as indígenas, e em relação ao Estado, onde se discutem e negociam diferentes formas de entender o desenvolvimento. Os dados analisados permitem afirmar que estes processos de identificação estão intimamente relacionados com as diferentes dinâmicas de luta pela terra das populações rurais. Desde a promulgação da Constituição de 1991 estas lutas se desenvolvem em relação com as reivindicações pela defesa dos territórios étnicos. Isto permite compreender de que forma a apropriação do território como coletivo por parte das associações camponesas analisadas dá conta de novas estratégias de luta pela terra, pelo território e pela construção de identidades. / Esta investigación aborda la construcción de identidades políticas relacionadas a los procesos organizativos de tres asociaciones campesinas que buscan la constitución de Zonas de Reserva Campesina (ZRC) en la zona montañosa de los municipios de Caloto, Corinto y Miranda en el norte del departamento del Cauca. Estas asociaciones reivindican desde hace aproximadamente 15 años ante el Estado colombiano la delimitación de estas reservas en lo que ellos consideran su territorio. Estos procesos organizativos se dan en un contexto muy complejo pues el desarrollo histórico de la dinámica económica de la zona, la cual ha girado en torno a la consolidación de la agricultura industrial de la caña de azúcar como principal actividad económica de la zona plana de la región, ha generado la exclusión económica y política de los pobladores rurales, tanto indígenas como afrodescendientes y campesinos. Como consecuencia, los cultivos de uso ilícito, que entraron a la zona desde la década de los años 80, se han constituido en una alternativa para generar ingresos económicos para los pequeños cultivadores de la zona montañosa, con los graves efectos sociales, políticos y ambientales que esta actividad conlleva. Además de esto, la presencia e intensificación del conflicto armado en esta región hace que las condiciones de vida y la permanencia de estas poblaciones en su territorio se vean cada vez más amenazada. En este contexto, la figura de ZRC comienza a ser reivindicada por campesinos colonos de la parte montañosa. Las propuestas de las asociaciones buscan negociar con el Estado colombiano una manera diferente de abordar la problemática de los cultivos de uso ilícito que no sea por la vía de la erradicación forzada, reclamando el reconocimiento de su territorio y la necesidad de un desarrollo propio. Este proceso ha implicado no solo la relación de las asociaciones con diferentes niveles del Estado (municipal, departamental y nacional) en el marco de los trámites para la constitución de la zona y la negociación de las estrategias de erradicación, sino también la interacción con otras formas organizativas de la región como los cabildos indígenas. El objetivo central de esta investigación es comprender los procesos de identificación de los campesinos como sujetos colectivos a través de sus reivindicaciones por el territorio y el desarrollo en el marco de las diferentes dinámicas sociales y políticos y de las relaciones interétnicas con otros grupos sociales como los indígenas. Esta investigación se propone abordar el proceso de construcción de identidad de los campesinos relacionado con el accionar de estas asociaciones. Interesa entender cómo la emergencia de las asociaciones que procuran la construcción de las ZRC está asociada a la construcción de la identidad campesina. Este análisis es importante para entender cómo es que ellos llegan a producir el lugar de las Zonas de Reserva Campesina apropiándose de una figura legal y dotándola de un sentido local en el contexto de las condiciones particulares de la zona. Esta investigación se realizó en el marco de la elaboración de los pre-diagnósticos para la construcción de los Planes de Desarrollo Campesinos, documentos necesarios para el trámite de conformación de las ZRC ante del INCODER. Se realizaron entrevistas, talleres de identificación del territorio y grupos de discusión sobre temas relacionados con la identidad y el desarrollo. Se argumenta que los procesos organizativos de los campesinos entorno a la constitución de las ZRC ha generado dinámicas particulares de construcción de la identidad donde la categoría “campesino” es constantemente redefinida. Esta es asociada a otras categorías sociales como colono y mestizo, en una relación constante con otras identidades étnicas, principalmente indígenas, y en contraste con el propio Estado, donde se discuten y negocian formas diferentes de entender el “desarrollo”. Los datos analizados permiten afirmar que estos procesos de identificación están íntimamente relacionados con las diferentes dinámicas de la lucha por la tierra de las poblaciones rurales, la cual, en el marco del nuevo orden constitucional que emerge con la constitución de 1991, se desarrolla desde mecanismos asociados a los territorios étnicos. Lo anterior permite comprender como la apropiación del territorio como colectivo por parte de las asociaciones campesinas analizadas da cuenta de nuevas estrategias de lucha por la tierra, por el territorio y por la construcción de identidades.
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Hábitats de altura: lineamientos proyectuales para reasentamientos de comunidades altoandinas

Panduro Castellano, José Alonso, Portilla Barba, Romina 21 April 2023 (has links)
En el mundo, dentro de sus aproximados 7,800 millones de habitantes, sólo el 0.19% habita altitudes mayores a 3,500 msnm; sin embargo, el Perú, con algo más de 4 millones de personas – el 12.82% de su población- es el segundo país a nivel mundial que cuenta con mayor cantidad de población en este rango altitudinal. Esto se debe a su ubicación geográfica, pues al encontrarse en la franja tropical, posee climas que ofrecen servicios ecosistémicos de provisión incluso en las zonas altoandinas. Paralelamente, en estos territorios altoandinos se ubican proyectos mineros que requieren realizar reasentamientos poblacionales por la superposición de los territorios a explotar con comunidades altoandinas. Estos proyectos de reasentamiento poblacional traen consigo una serie de conflictos sociales y ambientales, ya que se plantean sin tener en cuenta las lógicas y dinámicas habitativas y productivas de las comunidades andinas, lo cual termina transgrediendo su identidad y su cultura al entender a la sociedad andina separada del territorio. Frente a este escenario, la investigación tiene como objetivo establecer lineamientos proyectuales para los futuros casos de reasentamiento poblacional en territorios altoandinos, a partir del análisis e investigación de las lógicas habitativas y productivas de las comunidades asentadas en territorios con altitudes superiores a 3,500 msnm en el Perú. Con ello se podrían generar nuevos reasentamientos andinos que respeten el territorio que ocupan y aprovechen los servicios ecosistémicos de provisión que les ofrece, reforzando las dinámicas existentes en estas comunidades y, por ende, conservando su identidad cultural.
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La estructura del territorio en la Edad Media: La Batllia de Cervera. Criterios de intervención

Dualde Viñeta, Vicente 31 March 2015 (has links)
[EN] THE STRUCTURE OF THE LAND IN THE MIDDLE AGES: THE BATLLIA OF CERVERA. INTERVENTION CRITERIA Starting from a given territory, which has been almost intact since the Middle Ages, and from the existing documentation about it in that time, the structure of this land, the elements that compose it and how they are organized and relate are identified. This structure, or tapestry, is shaped by a natural backing, or canvas, and some anthroposocial elements that are woven on it. The conformation of the land is a process, the inhabit in the way Heidegger meant, which is synthesized in five processes, four of them respond to the relation between the people and their environment and are: the modelling of the backing, the access to the territory in order to control it, the division of that territory and the use of it; the fifth responds to the relation between the man with other people, to the need of living in community. The components of the structure of the land are identified from the overlap of the initial canvas with the anthroposocial elements and the relations that occur between them. These components are: the architectures, the places, the nets, the fabric, the cities and the complete parts of the territory. The complete parts allow us to identify six different anthropogeographical typologies of territory structures: mountain, valley, hillside, plain, plateau-wavy and watchtower-like. This embryonic structure of a territory in the Middle Ages behaves as an open thermodynamical system that consumes energy in its conformation and during the maintenance or rehabilitation of it, taking that energy from the upper component or sphere to which it belongs. So the architectures take from the place, the place from the fabrics, the architectures, places and fabrics from the cities and the cities from the part of the territory to which they belong. As in any other ecosystem the land in the Middle Ages is basically conformed by the contribution of the light and the gravity. However, men start to make use of other types of energy like the water, the wind or the fire and to take advantage of the social organization ¿the collective work-. This consumption is offset by the energy recovered as information and allows the territory to have an increasingly complex and efficient structure in an energetic way. In the Middle Ages this information is located in the shape itself of the components of the territory, in its arrangement and layout, in its proportion, in the types, in the footprint that it leaves and in its touch. After analyzing the territory in the Middle Ages as a complex physical system, integrated by a dissipative system that generates and transform energy and by a self-organized system that recovers the dissipated energy as information, the thesis is established according to which the morphostasis of the territory occurs from: ¿ The identity of the different parts of the territory -architectures, places, fabric, cities and complete parts- regardless of their morphological and functional characteristics, they depend on the administrated information and energy to develop their activities as a function of themselves. ¿ The relation between the components, the matter, energy and information exchange between them and the environment, allows their adaptation to the new supervening situations. ¿ The evolution of the different components seeks greater efficiency in the information and energy administration. ¿ The increasingly complex organization of the components and the territory as a whole is the consequence of the evolutionary degree of themselves. It is the material demonstration of the morphological and functional changes of the territorial components to increase information, energy and efficiency in their management, allowing changes to take effect. / [ES] LA ESTRUCTURA DEL TERRITORIO EN LA EDAD MEDIA: LA BATLLIA DE CERVERA. CRITERIOS DE INTERVENCIÓN A partir de un territorio determinado, que ha permanecido casi intacto desde la Edad Media, y de la documentación existente sobre el mismo en dicho periodo, se identifica la estructura de este territorio, los elementos que la componen y la forma en que estos se organizan y relacionan. Esta estructura o tapiz esta conformado por un soporte natural o cañamazo y unos elementos antroposociales que sobre él se tejen. La conformación del territorio es un proceso, el habitar en el sentido de Heidegger, que se sustancia en cinco procesos, cuatro de ellos responden a la relación del hombre con su entorno y son: el modelado del soporte, el acceso al territorio para poder dominarle, el reparto del territorio y el uso del mismo; el quinto responde a la relación del hombre con los otros hombres, a la necesidad de vivir el hombre en comunidad. De la superposición del cañamazo inicial con los elementos antroposociales y de las relaciones que entre ellos se producen identificamos cuales son los componentes de la estructura del territorio. Estos son:las arquitecturas, los lugares, las redes, los tejidos, las ciudades y las partes completas del Territorio. Las partes completas nos permiten identificar seis tipologias antropogeográficas distintas de estructuras del territorio: Montaña, valle, ladera, llano, altiplano-ondulado y atalaya Esta estructura embrionaria de un territorio en la Edad Media se comporta como un sistema termodinámico abierto que consume energía en su conformación y en el mantenimiento de la misma o rehabilitación tomándola de componente superior o esfera al que pertenece. Así las arquitecturas lo hacen del lugar, estos de los tejidos, las arquitecturas, lugares y tejidos de las ciudades y éstas de la parte del territorio a la que pertenecen. Como en cualquier otro ecosistema el territorio en la Edad Media es conformado fundamentalmente por la aportación de la luz y de la gravedad. No obstante el hombre empieza a hacer uso de otras energías como el agua, el viento o el fuego y a aprovechar la organización social-el trabajo colectivo- . Este consumo se ve ¿compensado¿ por la energía que recuperan en forma de información y que permite que el territorio tenga cada vez una estructura mas compleja y eficiente energéticamente. Esta información en la Edad Media se encuentra depositada en la propia forma de los componentes del territorio, en su disposición y trazado, en su proporción, en los tipos, en la huella que dejan y en su tacto. Una vez analizado el Territorio en la Edad Media como un sistema físico complejo, integrado por un sistema disipativo que genera y transforma energía y por un sistema autoorganizativo que recupera la energía disipada como información, establecemos la tesis según la cual la morfoestasis del territorio se produce a partir de: ¿ La identidad de los distintos componentes del territorio -arquitecturas, lugares, tejidos, ciudades y partes completas- independientemente de sus características morfológicas y funcionales, dependen de la información y energía que administran para desarrollar sus actividades en función de si mismos. ¿ La relación entre los componentes, el intercambio de materia, energía e información entre ellos y el medio, permite su adaptación a las nuevas situaciones sobrevenidas. ¿ La evolución de los distintos componentes busca una mayor eficiencia en la administración de la información y la energía. ¿ La organización cada vez mas compleja de los distintos componentes y del territorio en su conjunto es consecuencia del grado evolutivo de los mismos. Es la manifestación material de los cambios morfológicos y funcionales de los componentes territoriales al incrementar información, energía y la eficiencia en su gestión, permitiendo que la evolución se haga efectiva. / [CA] L'ESTRUCTURA DEL TERRITORI EN L'EDAT MITJANA: LA BATLLIA DE CERVERA. CRITERIS D'INTERVENCIÓ A partir d'un territori determinat, que ha romàs quasi intacte des de l'Edat Mitjana, i de la documentació existent sobre el mateix en el dit període, s'identifica l'estructura d'este territori, els elements que la componen i la forma en què estos s'organitzen i relacionen. Esta estructura o tapís esta conformat per un suport natural o canemàs i uns elements antroposociales que sobre ell es tixen. La conformació del territori és un procés, l'habitar en el sentit de Heidegger, que se substància en cinc processos, quatre d'ells responen a la relació de l'home amb el seu entorn i són: el modelatge del suport, l'accés al territori per a poder dominar-li, el repartiment del territori i l'ús del mateix; el quint respon a la relació de l'home amb els altres hòmens, a la necessitat de viure l'home en comunitat De la superposició del canemàs inicial amb els elements antroposociales i de les relacions que entre ells es produïxen identifiquem quals són els components de l'estructura del territori. Estos son:las arquitectures, els llocs, les xarxes, els teixits, les ciutats i les parts completes del Territori. Les parts completes ens permeten identificar sis tipologies antropogeogràfiques diferents d'estructures del territori: Muntanya, vall, vessant, pla, altiplà-ondulat i talaia" Esta estructura embrionària d'un territori en l'Edat Mitjana es comporta com un sistema termodinàmic obert que consumix energia en la seua conformació i en el manteniment de la mateixa o rehabilitació prenent-la de component superior o esfera a què pertany. Així les arquitectures ho fan del lloc, estos dels teixits, les arquitectures, llocs i teixits de les ciutats i estes de la part del territori a què pertanyen Com en qualsevol altre ecosistema el territori en l'Edat Mitjana és conformat fonamentalment per l'aportació de la llum i de la gravetat. No obstant l'home comença a fer ús d'altres energies com l'aigua, el vent o el foc i a aprofitar l'organització social-el treball col·lectiu- Este consum es veu "compensat" per l'energia que recuperen en forma d'informació i que permet que el territori tinga cada vegada una estructura mes complexa i eficient energèticament. Esta informació en l'Edat Mitjana es troba depositada en la pròpia forma dels components del territori, en la seua disposició i traçat, en la seua proporció, en els tipus, en l'empremta que deixen i en el seu tacte. Una vegada analitzat el Territori en l'Edat Mitjana com un sistema físic complex, integrat per un sistema disipativo que genera i transforma energia i per un sistema autoorganitzatiu que recupera l'energia dissipada com a informació, establim la tesi segons la qual la morfoestasis del territori es produïx a partir de: ¿ La identitat dels distints components del territori - arquitectures, llocs, teixits, ciutats i parts completes- independentment de les seues característiques morfològiques i funcionals, depenen de la informació i energia que administren per a desenrotllar les seues activitats en funció de si mateixos. ¿ La relació entre els components, l'intercanvi de matèria, energia i informació entre ells i el mig, permet la seua adaptació a les noves situacions sobrevingudes. ¿ L'evolució dels distints components busca una major eficiència en l'administració de la informació i l'energia. ¿ L'organització cada vegada mes complexa dels distints components i del territori en el seu conjunt és conseqüència del grau evolutiu dels mateixos. És la manifestació material dels canvis morfològics i funcionals dels components territorials a l'incrementar informació, energia i l'eficiència en la seua gestió, permetent que l'evolució es faça efectiva. / Dualde Viñeta, V. (2015). La estructura del territorio en la Edad Media: La Batllia de Cervera. Criterios de intervención [Tesis doctoral]. Editorial Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/48559
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La descolonización del territorio : Luchas y resistencias campesinas, indígenas en Bolivia. Reforma Agraria y Asamblea Constituyente /

Aranibar, Claudia Pilar Lizárraga. January 2011 (has links)
Orientador: Bernardo Mançano Fernandes / Banca: Luis Tapia Mealla / Banca: Antonio Thomaz Júnior / Resumo: O objetivo da pesquisa é analisar o processo da descolonização/desabigarramiento do território desde as lutas e resistências dos povos e desde um campo político, a Assembléia Constituinte (2006-2008), onde a disputa do território é a base da construção da sociedade e do estado na Bolívia. O estudo coloca o analise no momento constitutivo, o qual surge das lutas anticoloniais e anticapitalistas que põem a crise o modelo do estado e da sociedade, onde o epicentro destas lutas e o mundo agrário, cujos tecidos societários comunitários e outras formas de organização interpelam o núcleo da dominação (TAPIA, 2005) colocando no debate a compreensão unilinear do território como dispositivo da dominação. A abordagem deste debate inicia-se na compreensão da Bolívia como uma formação social abigarrada (ZAVALETA, 1986), expressado em um estado e um território monocultural que se cimenta sobre a diversidade territorial pré-existente ao fato da invasão. O processo desencadeado pelos povos planteia avançar no desabigarramento do território, colocando em debate a compreensão do território único e a qualidade política como condição inerente só ao estado / Resumen: El objetivo de esta investigación es analizar el proceso de descolonización/desabigarramiento del territorio desde las luchas y resistencias de los pueblos como desde un campo político, la Asamblea Constituyente (2006/2008), que disputa el territorio como base de la construcción de la sociedad y el estado en Bolivia. El estudio sitúa su análisis en un momento constitutivo, que se constituye a partir de las luchas anticoloniales y anticapitalistas que ponen en crisis al modelo de estado y sociedad, donde el epicentro de estas luchas es el mundo agrario, que a través de sus tejidos societales comunitarios y otras formas de organización han interpelado el núcleo de la dominación (TAPIA, 2005) poniendo en debate la comprensión unilineal del territorio como dispositivo de la dominación. Abordamos este debate partiendo de la comprensión de que Bolivia tiene una formación social abigarrada (ZAVALETA, 1986), que da paso a la formación de un estado y territorio monocultural que se ancla sobre la diversidad territorial preexistente al hecho de la invasión. El proceso desatado por los pueblos plantea avanzar en el desabigarramiento del territorio, poniendo en debate la comprensión de territorio único y de la cualidad política como condición intrínseca solo al estado / The goal of the research is to analyze the territory decolonization process from the resistance and struggle of the indigenous people, as from a political field, the Constituent Assembly (2006-2008), where the territory dispute is the basis for building the society and state in Bolivia. This study places its analysis in the constituent moment, located in the anticapitalist and anticolonial fights that shows the model of society and state crisis, where the center of these fights is the agrarian world, whose social community texture and other forms of organization challenge the very center of dominance (TAPIA, 2005), placing a debate over the unilateral understanding of the territory as a dispositive of dominance. The approach to this debate begins with the understanding that Bolivia has an abigarrada social formation (ZAVALETA, 1986), which in turn produce a monocultural estate and territory overlapped on the pre-existing territorial diversity to the fact of invasion. The process initiated by the indigenous people looks forward to strengthening the territory decolonization process, facing the debate over the unique understanding of territory and its political quality only as a state intrinsic condition / Mestre
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Estrategias de territorialización campesina : encrucijadas entre el reconocimiento político y la autonomía territorial: constitución y funcionamiento de dos zonas de reserva campesina en Colombia /

Cristancho Garrido, Hellen Charlot January 2016 (has links)
Orientador: Bernardo Mançano Fernandes / Resumo: Esta pesquisa teve como objetivo compreender o processo de construção de territórios camponeses nas denominadas Zonas de Reserva Camponesa (ZRC) na Colômbia; e seu potencial para garantir a existência de território camponês nas zonas de colonização, como em zonas em que as comunidades organizadas estão solicitando a aplicação da figura jurídica para seus territórios. Nossa premissa é que as ZRC derivam do problema agrário não resolvido, surgem como resultado da mobilização camponesa pelo acesso à terra e como possibilidade de desencadear processos de desenvolvimento alternativos àqueles impostos pelo modelo de desenvolvimento dominante. A fundamentação teórica teve como centralidade o debate da questão agraria, a categoria de território e o conceito de território camponês. Para a análise empírica foram selecionadas a ZRC de El Pato-Balsillas, município de San Vicente del Caguán, departamento del Caquetá, e a ZRC de Inzá-Tierradentro, município de Inzá, departamento del Cauca. A estratégia metodológica pautou-se na produção de informação a partir de análise documental, a realização de visitas de campo e entrevistas semiestruturadas a uma mostra qualitativamente escolhida de pessoas envolvidas na conformação e funcionamento das ZRC. Ainda que o olhar buscou focar o campesinato como sujeito coletivo, tomou-se a opção de reconstruir e analisar as trajetórias de suas expressões organizadas, nas associações que lideram a luta para manter a ZRC. Como resultado concluímos que é certo... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Resumen: La investigación tuvo como objetivo comprender el proceso de construcción de territorios campesinos en las denominadas zonas de reserva campesina (ZRC) en Colombia; así como su potencial para garantizar la existencia del territorio campesino, tanto en zonas de colonización, como en aquellas zonas en donde comunidades organizadas están solicitando la aplicación de esta figura jurídica para sus territorios. La premisa de partida es que las ZRC derivan del problema agrario no resuelto; surgen como resultado de la movilización campesina por el acceso a la tierra y como posibilidad de desencadenar procesos de desarrollo alternativos a los impuestos por el modelo de desarrollo dominante. La fundamentación teórica se elaboró en torno a la centralidad del debate sobre la cuestión agraria; la categoría de territorio y la conceptualización de territorio campesino. Para el análisis empírico se seleccionaron la ZRC de El Pato-Balsillas, municipio de San Vicente del Caguán, Caquetá, y la ZRC de Inzá-Tierradentro, municipio de Inzá, Cauca. La estrategia metodológica se soportó en la producción de información a partir del análisis documental, la realización de visitas a las ZRC y entrevistas semiestructuradas a una muestra cualitativamente escogida de sujetos involucrados en la conformación y funcionamiento de las ZRC. Si bien la mirada se enfocó en el campesinado como sujeto colectivo, se tomó la opción de reconstruir y analizar las trayectorias de sus expresiones organizadas en las asocia... (Resumen completo clicar acceso eletrônico abajo) / Abstract: This research aims to understand the process of the construction of peasant territories in the areas denominated Peasant Reserve Zones (ZRC) in Colombia and examine their potential to ensure the existence of peasant territory, both in settlement areas and areas where organized communities are requesting the application of this legal title for their territories. The starting premise is that ZRCs have emerged as a response to the unresolved agrarian question; they arise as a result of peasant mobilization for access to land and as a possibility of initiating development processes alternative to those imposed by the dominant development model. The theoretical foundation of this research has been developed with a focus on the centrality of the agrarian question debates; the geographic category of territory and the concept of peasant territory. For the empirical analysis of ZRCs, two case studies were chosen: the ZRC El Pato - Balsillas in the municipality of San Vicente del Caguán, Caquetá, and the ZRC Inzá - Tierradentro in the municipality of Inzá, department of Cauca. The methodological approach involved the production of information from documentary analysis, conducting visits to the ZRCs and semi-structured interviews of qualitatively chosen subjects involved in the establishment and operation of ZRCs. While the research focuses on the peasantry as a collective subject, it also analyzes and reconstructs the trajectories of peasants who are organized in associations and leadi... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Dos subespaços ao território descontínuo paradoxal: os moradores de rua e suas relações com o espaço urbano em Porto Alegre/RS - Brasil

Palombini, Leonardo Lahm January 2015 (has links)
A presente dissertação visa apresentar a pesquisa desenvolvida no curso de Mestrado em Geografia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul junto a moradores de rua da cidade de Porto Alegre/RS. Os moradores de rua, por viverem no espaço urbano, sem um domicílio ou refúgio próprio, são pessoas que têm um perspectiva totalmente diferente do espaço do que as pessoas domiciliadas. Mesmo a Geografia, habituada à questão do território enquanto categoria central, tem dificuldade de acessar essa percepção. São eles os habitantes urbanos que tem uma relação mais frágil com o espaço. Porém, mesmo sem ter nenhuma espécie de posse sobre o terreno, os moradores de rua estabelecem certas relações com espaço, uma vez que têm preferências por habitar e circular em certas partes específicas da cidade. Apesar disso, esses espaços não lhes são de livre escolha, mas sim submetidos à rede de controle espacial do Poder Público e dos hábitos sociais, que relegam certos espaços à marginalidade, onde os moradores de rua são permitidos a ocupar. Ainda assim, essas ocupações são efêmeras, pois são eles constantemente expulsos, mantendo um constante trânsito no espaço urbano em busca de locais para sua ocupação. Estarão eles, assim, estabelecendo alguma espécie de território? Esse é o principal problema que trazemos à reflexão nesse trabalho. Ainda, perguntamos: de que forma eles se enxergam no espaço urbano, como definem seus locais de estadia, de que maneira se relacionam com seu entorno? Para buscar essas respostas foi desenvolvido trabalho semanal junto ao Jornal Boca de Rua - jornal exclusivamente escrito por moradores de rua de Porto Alegre - em uma pesquisa participante, com acompanhamentos e observações, além da participação em diversos eventos relativos ao tema e aplicação de entrevistas e questionário aos indivíduos em situação de rua. Estabeleceremos algumas relações e conceitos acerca da espacialização/territorialização dos moradores de rua na cidade, analisando os limites simbólicos constituídos entre o eu e o outro, através das suas relações simbólicas de poder, cultural e socialmente construídas com base nos valores hegemônicos da sociedade. Se os moradores de rua, nesse meio, conseguem ou não estabelecer uma espécie de território na cidade ao se dispor agrupadamente no espaço urbano, de maneira ordenada e deliberada, mesmo que transitória e efêmera, é o que responderemos ao final dessa pesquisa. Procedemos nessa investigação através da análise da transição entre o que chamamos de subespaços - espaços marginalizados e subutilizados na cidade - ao território paradoxal - aquele formado pela imposição social da marginalidade ante os valores hegemônicos, que se dá como contradição a eles, mas também por eles condicionado, numa relação de variação entre centro e margem, insiders e outsider, de acordo com sua temporalidade/espacialidade. / This dissertation presents the research developed in the course of Masters in Geography at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul with the homeless people of Porto Alegre city - RS/Brazil. The homeless, because they live in the urban space, without a home or shelter of their own, are people who have a totally different perspective of the space than domiciled people have. Even Geography, accustomed to the question of the territory as a central category, have difficulty to access such perception.. They are the urban inhabitants who have a weaker relationship with the space. But even without having any kind of ownership over the terrain, the homeless establish certain relations with space, since they have preferences for living and circulating in specific parts of the city. Nevertheless, these spaces are not of their free choice, but underwent spatial control of the government and social habits that relegate certain spaces where the homeless are allowed to occupy. Still, these occupations are ephemeral, because they are constantly evicted, maintaining a constant-traffic in urban areas in search of locations for their occupation. Are they thus establishing some kind of territory this way? This is the main problem that we bring to reflection in this work. Still, we ask: how do they see themselves in the urban space, how do they define their places to stay, how do they relate to their surroundings? To get these answers a weekly work was developed at the Boca de Rua newspaper- a newspaper exclusively written by homeless people of Porto Alegre - in a participant research, with follow ups and observations, as well as participation on different events related to the theme and application of questionnaire and interviews with the people in homeless situation. We will establish some relation and concepts about the process of spatialization / territorialization of the homeless in the city, analysing the invisible limits composed between self and other by symbolic relations of power, cultural and socially constructed and based in hegemonic values of the society. If the homeless people, in this enviroment, can form or not a kind of territory in the city when putting themselves together into the urban space by an orderly and deliberate way, even if transient and ephemeral, that is what we will respond at the end of this research. We did this investigation through analysis of the transition of that we call subspaces - marginalized and subutilized spaces on the city - to the paradoxical territory - that formed by the social imposition of marginalization in front of hegemonic values, and also as a contradiction to them, but also by it conditioned, in a relation of variation between the center and margin, insiders and outsiders, according to its temporality / spaciality. / Esta disertación tiene como objetivo presentar las investigaciones desarrolladas en el curso de Maestría en Geografía de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul con los moradores en situación de calle en la ciudad de Porto Alegre/RS - Brasil. Los moradores en situación de calle, porque viven en áreas urbanas, sin un hogar o abrigo propio, son personas que tienen una perspectiva del espacio totalmente diferente de las personas con hogar. Mismo la Geografia, acostumbrada a la cuestión del territorio como una categoría central, tiene dificultades de acceder a la dicha percepción. Son ellos los habitantes de las ciudades que tienen una relación más vulnerable con el espacio. Pero incluso sin tener ningún tipo de propiedad sobre la tierra, los sin techo establecen cierta relación con el espacio, ya que tienen preferencias para vivir y circular en determinadas partes de la ciudad. Sin embargo, estos espacios no son de su libre elección, pero son sometidos a la red de control espacial del gobierno y a los hábitos sociales que relegan a ciertos espacios a la marginalidad, donde se permite a las personas sin hogar para ocupar. Aún así, estas ocupaciones son efímeras porque son expulsados constantemente, manteniendo un tráfico constante en las zonas urbanas en busca de localizaciones para su ocupación. ¿Están estableciendo de este modo una especie de territorio? Este es el principal problema que traemos a la reflexión en este trabajo. Aún preguntamos: ¿cómo se ven a sí mismos en el espacio urbano, cómo definen sus lugares de estancia, cómo se relacionan con su entorno? Para obtener estas respuestas se desarrolló un trabajo semanal con el Periódico Boca de Rua - diario escrito exclusivamente por las personas sin hogar de Porto Alegre - en una investigación participativa con acompañamientos y observaciones, así como la participación en diversos eventos relacionados con el tema y la aplicación de entrevistas y cuestionario a las personas en la calle. Vamos a tratar de establecer algunas relaciones y conceptos acerca de la espacialización / territorialización de los moradores en situación de calle en la ciudad, el análisis de los límites simbólicos formados entre yo y el otro, a través de sus relaciones de poder simbólico, cultural y socialmente construidas sobre la base de los valores hegemónicos de la sociedad. Si las personas sin hogar, en ese ambiente, lo pueden o no establecer una especie de territorio en la ciudad a ser agrupadamente dispuestos en el espacio urbano, de una manera ordenada y deliberada, aunque transitoria y efímera, es lo que vamos a responder al final de esta investigación. Haremos esta búsqueda a través del análisis de la transición entre lo que llamamos subespacios - espacios marginados y subutilizados de la ciudad - al territorio paradójico - formado por la imposición social de la marginalidad en contra de los valores hegemónicos, que se da como una contradicción a ellos, sino también por ello condicionado, en una relación de variación entre el centro y el margen, los de adentro y los de afuera, de acuerdo con su temporalidad / espacialidad.
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Vitivinicultura e associativismo : a dinâmica da Associação Vinhos da Campanha na formação de um território no Rio Grande do Sul, Brasil

Manfio, Vanessa January 2018 (has links)
A presente tese trata da discussão do desenvolvimento da vitivinicultura na Campanha Gaúcha a partir de ações coletivas estabelecidas por um grupo de produtores de vinhos que resulta na criação da Associação Vinhos da Campanha. Estes produtores necessitavam dessa força coletiva para impulsionar a atividade na Fronteira Sudoeste do Rio Grande do Sul. Neste contexto, entender o papel da Associação Vinhos da Campanha na territorialização do vinho e o porquê os produtores se articularam de forma associativista foram os pilares da pesquisa. Para compreender essas indagações, a tese apresentou os seguintes objetivos: a) reconhecer os atores territoriais que contribuem para o crescimento da vitivinicultura, b) apresentar as características territoriais do vinho da Campanha, c) avaliar as relações empresariais deste território com outros espaços e empresas, d) analisar a reestruturação da paisagem e a organização do enoturismo na região. Partindo do entendimento que a Associação Vinhos da Campanha é o suporte para formação de um território do vinho na Campanha, o Território do Vinho Fino, pois mediante a sua dinâmica ocorre a criação de territorialidade e relações expressivas para esta formação. No decorrer da pesquisa confirma-se que a cooperação na vitivinicultura da Campanha permitiu a busca pelo reconhecimento dos produtos vitícolas através das iniciativas de marketing, da Indicação de Procedência que atestam a qualidade e a tipicidade dos vinhos; do desenvolvimento do enoturismo; e da reivindicação de políticas públicas. Além disso, com as ações coletivas ocorreram o fortalecimento dos produtores e a formação de um território. A associação em estudo tem se apresentado como interlocutora no desenvolvimento territorial da vitivinicultura da Campanha Gaúcha. / This thesis deals with the discussion of the development of viticulture in the Campanha, region of Rio Grande do Sul state, based on the collective actions established by a group of wine producers that resulted in the creation of the Vinhos da Campanha Association. In this context, understand the role of the Vinhos da Campanha Association in the territorialization of wine and why the producers articulated themselves in an associative way were the pillars of the research. To understand these questions, the thesis had the following objectives: a) to recognize the territorial actors that contribute to the growth of winemaking; b) present the territorial characteristics of the wine of the Campanha; c) evaluate the business relations of this territory with other spaces and companies; d) analyze the restructuring of the landscape and the organization of wine tourism in the region. It is based on the understanding that the Vinhos da Campanha Association is the support for the formation of a wine territory in the Campanha, the Fine Wine Territory, because through its dynamics occurs the creation of territoriality and expressive relations for this formation. In the course of the research it is confirmed that the cooperation in the winemaking of the Campanha allowed the search for the recognition of wine products through the marketing initiatives, the Indication of provenance that attest the quality and the typicity of the wines; of the development of wine tourism; and the demand for public policies. In addition, with the collective actions occurred the strengthening of the producers and the formation of a territory. The association under study has been presented as an interlocutor in the territorial development of the viticulture of the Campanha, of Rio Grande do Sul. / La presente tesis trata de la discusión del desarrollo de la vitivinicultura en la Campaña de Rio Grande do Sul desde las acciones colectivas establecidas por un grupo de productores de vinos que resultó en la creación de la Asociación Vinos de la Campaña. Estos productores necesitaban esa movilización colectiva para impulsar la actividad en la Frontera Sudoeste de Brasil, en el estado de Rio Grande do Sul. En este contexto, entender el propósito de la Asociación Vinos de la Campaña en la territorialización del vino y por qué los productores se articularon de forma asociativa fueron los pilares de la investigación. Para comprender estas indagaciones, la tesis presentó los siguientes objetivos: a) reconocer a los actores territoriales que contribuyen al crecimiento de la vitivinicultura; b) presentar las características territoriales del vino de la Campaña; c) evaluar las relaciones empresariales de este territorio con otros espacios y empresas; d) analizar la reestructuración del paisaje y la organización del enoturismo en la región Se parte del entendimiento de que la Asociación Vinos de la Campaña es el soporte para la formación de un territorio del vino en la Campaña, el Territorio del Vino Fino, pues mediante su dinámica ocurre la creación de territorialidad y relaciones expresivas para esta formación. En el transcurso de la investigación se confirma que la cooperación en la vitivinicultura de la Campaña permitió la búsqueda por el reconocimiento de los productos vitícolas por intermedio de las iniciativas de marketing, de la Indicación de Procedencia que asegura la calidad y la tipicidad de los vinos; del desarrollo del enoturismo; y de la reivindicación de políticas públicas. Además de eso, a través de las acciones colectivas hubo el fortalecimiento de los productores y la formación de un territorio. La asociación estudada se ha presentado como interlocutora enel desarrollo territorial de la vitivinicultura de La Campaña de Rio Grande do Sul.
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Vitivinicultura e associativismo : a dinâmica da Associação Vinhos da Campanha na formação de um território no Rio Grande do Sul, Brasil

Manfio, Vanessa January 2018 (has links)
A presente tese trata da discussão do desenvolvimento da vitivinicultura na Campanha Gaúcha a partir de ações coletivas estabelecidas por um grupo de produtores de vinhos que resulta na criação da Associação Vinhos da Campanha. Estes produtores necessitavam dessa força coletiva para impulsionar a atividade na Fronteira Sudoeste do Rio Grande do Sul. Neste contexto, entender o papel da Associação Vinhos da Campanha na territorialização do vinho e o porquê os produtores se articularam de forma associativista foram os pilares da pesquisa. Para compreender essas indagações, a tese apresentou os seguintes objetivos: a) reconhecer os atores territoriais que contribuem para o crescimento da vitivinicultura, b) apresentar as características territoriais do vinho da Campanha, c) avaliar as relações empresariais deste território com outros espaços e empresas, d) analisar a reestruturação da paisagem e a organização do enoturismo na região. Partindo do entendimento que a Associação Vinhos da Campanha é o suporte para formação de um território do vinho na Campanha, o Território do Vinho Fino, pois mediante a sua dinâmica ocorre a criação de territorialidade e relações expressivas para esta formação. No decorrer da pesquisa confirma-se que a cooperação na vitivinicultura da Campanha permitiu a busca pelo reconhecimento dos produtos vitícolas através das iniciativas de marketing, da Indicação de Procedência que atestam a qualidade e a tipicidade dos vinhos; do desenvolvimento do enoturismo; e da reivindicação de políticas públicas. Além disso, com as ações coletivas ocorreram o fortalecimento dos produtores e a formação de um território. A associação em estudo tem se apresentado como interlocutora no desenvolvimento territorial da vitivinicultura da Campanha Gaúcha. / This thesis deals with the discussion of the development of viticulture in the Campanha, region of Rio Grande do Sul state, based on the collective actions established by a group of wine producers that resulted in the creation of the Vinhos da Campanha Association. In this context, understand the role of the Vinhos da Campanha Association in the territorialization of wine and why the producers articulated themselves in an associative way were the pillars of the research. To understand these questions, the thesis had the following objectives: a) to recognize the territorial actors that contribute to the growth of winemaking; b) present the territorial characteristics of the wine of the Campanha; c) evaluate the business relations of this territory with other spaces and companies; d) analyze the restructuring of the landscape and the organization of wine tourism in the region. It is based on the understanding that the Vinhos da Campanha Association is the support for the formation of a wine territory in the Campanha, the Fine Wine Territory, because through its dynamics occurs the creation of territoriality and expressive relations for this formation. In the course of the research it is confirmed that the cooperation in the winemaking of the Campanha allowed the search for the recognition of wine products through the marketing initiatives, the Indication of provenance that attest the quality and the typicity of the wines; of the development of wine tourism; and the demand for public policies. In addition, with the collective actions occurred the strengthening of the producers and the formation of a territory. The association under study has been presented as an interlocutor in the territorial development of the viticulture of the Campanha, of Rio Grande do Sul. / La presente tesis trata de la discusión del desarrollo de la vitivinicultura en la Campaña de Rio Grande do Sul desde las acciones colectivas establecidas por un grupo de productores de vinos que resultó en la creación de la Asociación Vinos de la Campaña. Estos productores necesitaban esa movilización colectiva para impulsar la actividad en la Frontera Sudoeste de Brasil, en el estado de Rio Grande do Sul. En este contexto, entender el propósito de la Asociación Vinos de la Campaña en la territorialización del vino y por qué los productores se articularon de forma asociativa fueron los pilares de la investigación. Para comprender estas indagaciones, la tesis presentó los siguientes objetivos: a) reconocer a los actores territoriales que contribuyen al crecimiento de la vitivinicultura; b) presentar las características territoriales del vino de la Campaña; c) evaluar las relaciones empresariales de este territorio con otros espacios y empresas; d) analizar la reestructuración del paisaje y la organización del enoturismo en la región Se parte del entendimiento de que la Asociación Vinos de la Campaña es el soporte para la formación de un territorio del vino en la Campaña, el Territorio del Vino Fino, pues mediante su dinámica ocurre la creación de territorialidad y relaciones expresivas para esta formación. En el transcurso de la investigación se confirma que la cooperación en la vitivinicultura de la Campaña permitió la búsqueda por el reconocimiento de los productos vitícolas por intermedio de las iniciativas de marketing, de la Indicación de Procedencia que asegura la calidad y la tipicidad de los vinos; del desarrollo del enoturismo; y de la reivindicación de políticas públicas. Además de eso, a través de las acciones colectivas hubo el fortalecimiento de los productores y la formación de un territorio. La asociación estudada se ha presentado como interlocutora enel desarrollo territorial de la vitivinicultura de La Campaña de Rio Grande do Sul.
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Dos subespaços ao território descontínuo paradoxal: os moradores de rua e suas relações com o espaço urbano em Porto Alegre/RS - Brasil

Palombini, Leonardo Lahm January 2015 (has links)
A presente dissertação visa apresentar a pesquisa desenvolvida no curso de Mestrado em Geografia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul junto a moradores de rua da cidade de Porto Alegre/RS. Os moradores de rua, por viverem no espaço urbano, sem um domicílio ou refúgio próprio, são pessoas que têm um perspectiva totalmente diferente do espaço do que as pessoas domiciliadas. Mesmo a Geografia, habituada à questão do território enquanto categoria central, tem dificuldade de acessar essa percepção. São eles os habitantes urbanos que tem uma relação mais frágil com o espaço. Porém, mesmo sem ter nenhuma espécie de posse sobre o terreno, os moradores de rua estabelecem certas relações com espaço, uma vez que têm preferências por habitar e circular em certas partes específicas da cidade. Apesar disso, esses espaços não lhes são de livre escolha, mas sim submetidos à rede de controle espacial do Poder Público e dos hábitos sociais, que relegam certos espaços à marginalidade, onde os moradores de rua são permitidos a ocupar. Ainda assim, essas ocupações são efêmeras, pois são eles constantemente expulsos, mantendo um constante trânsito no espaço urbano em busca de locais para sua ocupação. Estarão eles, assim, estabelecendo alguma espécie de território? Esse é o principal problema que trazemos à reflexão nesse trabalho. Ainda, perguntamos: de que forma eles se enxergam no espaço urbano, como definem seus locais de estadia, de que maneira se relacionam com seu entorno? Para buscar essas respostas foi desenvolvido trabalho semanal junto ao Jornal Boca de Rua - jornal exclusivamente escrito por moradores de rua de Porto Alegre - em uma pesquisa participante, com acompanhamentos e observações, além da participação em diversos eventos relativos ao tema e aplicação de entrevistas e questionário aos indivíduos em situação de rua. Estabeleceremos algumas relações e conceitos acerca da espacialização/territorialização dos moradores de rua na cidade, analisando os limites simbólicos constituídos entre o eu e o outro, através das suas relações simbólicas de poder, cultural e socialmente construídas com base nos valores hegemônicos da sociedade. Se os moradores de rua, nesse meio, conseguem ou não estabelecer uma espécie de território na cidade ao se dispor agrupadamente no espaço urbano, de maneira ordenada e deliberada, mesmo que transitória e efêmera, é o que responderemos ao final dessa pesquisa. Procedemos nessa investigação através da análise da transição entre o que chamamos de subespaços - espaços marginalizados e subutilizados na cidade - ao território paradoxal - aquele formado pela imposição social da marginalidade ante os valores hegemônicos, que se dá como contradição a eles, mas também por eles condicionado, numa relação de variação entre centro e margem, insiders e outsider, de acordo com sua temporalidade/espacialidade. / This dissertation presents the research developed in the course of Masters in Geography at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul with the homeless people of Porto Alegre city - RS/Brazil. The homeless, because they live in the urban space, without a home or shelter of their own, are people who have a totally different perspective of the space than domiciled people have. Even Geography, accustomed to the question of the territory as a central category, have difficulty to access such perception.. They are the urban inhabitants who have a weaker relationship with the space. But even without having any kind of ownership over the terrain, the homeless establish certain relations with space, since they have preferences for living and circulating in specific parts of the city. Nevertheless, these spaces are not of their free choice, but underwent spatial control of the government and social habits that relegate certain spaces where the homeless are allowed to occupy. Still, these occupations are ephemeral, because they are constantly evicted, maintaining a constant-traffic in urban areas in search of locations for their occupation. Are they thus establishing some kind of territory this way? This is the main problem that we bring to reflection in this work. Still, we ask: how do they see themselves in the urban space, how do they define their places to stay, how do they relate to their surroundings? To get these answers a weekly work was developed at the Boca de Rua newspaper- a newspaper exclusively written by homeless people of Porto Alegre - in a participant research, with follow ups and observations, as well as participation on different events related to the theme and application of questionnaire and interviews with the people in homeless situation. We will establish some relation and concepts about the process of spatialization / territorialization of the homeless in the city, analysing the invisible limits composed between self and other by symbolic relations of power, cultural and socially constructed and based in hegemonic values of the society. If the homeless people, in this enviroment, can form or not a kind of territory in the city when putting themselves together into the urban space by an orderly and deliberate way, even if transient and ephemeral, that is what we will respond at the end of this research. We did this investigation through analysis of the transition of that we call subspaces - marginalized and subutilized spaces on the city - to the paradoxical territory - that formed by the social imposition of marginalization in front of hegemonic values, and also as a contradiction to them, but also by it conditioned, in a relation of variation between the center and margin, insiders and outsiders, according to its temporality / spaciality. / Esta disertación tiene como objetivo presentar las investigaciones desarrolladas en el curso de Maestría en Geografía de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul con los moradores en situación de calle en la ciudad de Porto Alegre/RS - Brasil. Los moradores en situación de calle, porque viven en áreas urbanas, sin un hogar o abrigo propio, son personas que tienen una perspectiva del espacio totalmente diferente de las personas con hogar. Mismo la Geografia, acostumbrada a la cuestión del territorio como una categoría central, tiene dificultades de acceder a la dicha percepción. Son ellos los habitantes de las ciudades que tienen una relación más vulnerable con el espacio. Pero incluso sin tener ningún tipo de propiedad sobre la tierra, los sin techo establecen cierta relación con el espacio, ya que tienen preferencias para vivir y circular en determinadas partes de la ciudad. Sin embargo, estos espacios no son de su libre elección, pero son sometidos a la red de control espacial del gobierno y a los hábitos sociales que relegan a ciertos espacios a la marginalidad, donde se permite a las personas sin hogar para ocupar. Aún así, estas ocupaciones son efímeras porque son expulsados constantemente, manteniendo un tráfico constante en las zonas urbanas en busca de localizaciones para su ocupación. ¿Están estableciendo de este modo una especie de territorio? Este es el principal problema que traemos a la reflexión en este trabajo. Aún preguntamos: ¿cómo se ven a sí mismos en el espacio urbano, cómo definen sus lugares de estancia, cómo se relacionan con su entorno? Para obtener estas respuestas se desarrolló un trabajo semanal con el Periódico Boca de Rua - diario escrito exclusivamente por las personas sin hogar de Porto Alegre - en una investigación participativa con acompañamientos y observaciones, así como la participación en diversos eventos relacionados con el tema y la aplicación de entrevistas y cuestionario a las personas en la calle. Vamos a tratar de establecer algunas relaciones y conceptos acerca de la espacialización / territorialización de los moradores en situación de calle en la ciudad, el análisis de los límites simbólicos formados entre yo y el otro, a través de sus relaciones de poder simbólico, cultural y socialmente construidas sobre la base de los valores hegemónicos de la sociedad. Si las personas sin hogar, en ese ambiente, lo pueden o no establecer una especie de territorio en la ciudad a ser agrupadamente dispuestos en el espacio urbano, de una manera ordenada y deliberada, aunque transitoria y efímera, es lo que vamos a responder al final de esta investigación. Haremos esta búsqueda a través del análisis de la transición entre lo que llamamos subespacios - espacios marginados y subutilizados de la ciudad - al territorio paradójico - formado por la imposición social de la marginalidad en contra de los valores hegemónicos, que se da como una contradicción a ellos, sino también por ello condicionado, en una relación de variación entre el centro y el margen, los de adentro y los de afuera, de acuerdo con su temporalidad / espacialidad.
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Dos subespaços ao território descontínuo paradoxal: os moradores de rua e suas relações com o espaço urbano em Porto Alegre/RS - Brasil

Palombini, Leonardo Lahm January 2015 (has links)
A presente dissertação visa apresentar a pesquisa desenvolvida no curso de Mestrado em Geografia na Universidade Federal do Rio Grande do Sul junto a moradores de rua da cidade de Porto Alegre/RS. Os moradores de rua, por viverem no espaço urbano, sem um domicílio ou refúgio próprio, são pessoas que têm um perspectiva totalmente diferente do espaço do que as pessoas domiciliadas. Mesmo a Geografia, habituada à questão do território enquanto categoria central, tem dificuldade de acessar essa percepção. São eles os habitantes urbanos que tem uma relação mais frágil com o espaço. Porém, mesmo sem ter nenhuma espécie de posse sobre o terreno, os moradores de rua estabelecem certas relações com espaço, uma vez que têm preferências por habitar e circular em certas partes específicas da cidade. Apesar disso, esses espaços não lhes são de livre escolha, mas sim submetidos à rede de controle espacial do Poder Público e dos hábitos sociais, que relegam certos espaços à marginalidade, onde os moradores de rua são permitidos a ocupar. Ainda assim, essas ocupações são efêmeras, pois são eles constantemente expulsos, mantendo um constante trânsito no espaço urbano em busca de locais para sua ocupação. Estarão eles, assim, estabelecendo alguma espécie de território? Esse é o principal problema que trazemos à reflexão nesse trabalho. Ainda, perguntamos: de que forma eles se enxergam no espaço urbano, como definem seus locais de estadia, de que maneira se relacionam com seu entorno? Para buscar essas respostas foi desenvolvido trabalho semanal junto ao Jornal Boca de Rua - jornal exclusivamente escrito por moradores de rua de Porto Alegre - em uma pesquisa participante, com acompanhamentos e observações, além da participação em diversos eventos relativos ao tema e aplicação de entrevistas e questionário aos indivíduos em situação de rua. Estabeleceremos algumas relações e conceitos acerca da espacialização/territorialização dos moradores de rua na cidade, analisando os limites simbólicos constituídos entre o eu e o outro, através das suas relações simbólicas de poder, cultural e socialmente construídas com base nos valores hegemônicos da sociedade. Se os moradores de rua, nesse meio, conseguem ou não estabelecer uma espécie de território na cidade ao se dispor agrupadamente no espaço urbano, de maneira ordenada e deliberada, mesmo que transitória e efêmera, é o que responderemos ao final dessa pesquisa. Procedemos nessa investigação através da análise da transição entre o que chamamos de subespaços - espaços marginalizados e subutilizados na cidade - ao território paradoxal - aquele formado pela imposição social da marginalidade ante os valores hegemônicos, que se dá como contradição a eles, mas também por eles condicionado, numa relação de variação entre centro e margem, insiders e outsider, de acordo com sua temporalidade/espacialidade. / This dissertation presents the research developed in the course of Masters in Geography at the Universidade Federal do Rio Grande do Sul with the homeless people of Porto Alegre city - RS/Brazil. The homeless, because they live in the urban space, without a home or shelter of their own, are people who have a totally different perspective of the space than domiciled people have. Even Geography, accustomed to the question of the territory as a central category, have difficulty to access such perception.. They are the urban inhabitants who have a weaker relationship with the space. But even without having any kind of ownership over the terrain, the homeless establish certain relations with space, since they have preferences for living and circulating in specific parts of the city. Nevertheless, these spaces are not of their free choice, but underwent spatial control of the government and social habits that relegate certain spaces where the homeless are allowed to occupy. Still, these occupations are ephemeral, because they are constantly evicted, maintaining a constant-traffic in urban areas in search of locations for their occupation. Are they thus establishing some kind of territory this way? This is the main problem that we bring to reflection in this work. Still, we ask: how do they see themselves in the urban space, how do they define their places to stay, how do they relate to their surroundings? To get these answers a weekly work was developed at the Boca de Rua newspaper- a newspaper exclusively written by homeless people of Porto Alegre - in a participant research, with follow ups and observations, as well as participation on different events related to the theme and application of questionnaire and interviews with the people in homeless situation. We will establish some relation and concepts about the process of spatialization / territorialization of the homeless in the city, analysing the invisible limits composed between self and other by symbolic relations of power, cultural and socially constructed and based in hegemonic values of the society. If the homeless people, in this enviroment, can form or not a kind of territory in the city when putting themselves together into the urban space by an orderly and deliberate way, even if transient and ephemeral, that is what we will respond at the end of this research. We did this investigation through analysis of the transition of that we call subspaces - marginalized and subutilized spaces on the city - to the paradoxical territory - that formed by the social imposition of marginalization in front of hegemonic values, and also as a contradiction to them, but also by it conditioned, in a relation of variation between the center and margin, insiders and outsiders, according to its temporality / spaciality. / Esta disertación tiene como objetivo presentar las investigaciones desarrolladas en el curso de Maestría en Geografía de la Universidad Federal de Rio Grande do Sul con los moradores en situación de calle en la ciudad de Porto Alegre/RS - Brasil. Los moradores en situación de calle, porque viven en áreas urbanas, sin un hogar o abrigo propio, son personas que tienen una perspectiva del espacio totalmente diferente de las personas con hogar. Mismo la Geografia, acostumbrada a la cuestión del territorio como una categoría central, tiene dificultades de acceder a la dicha percepción. Son ellos los habitantes de las ciudades que tienen una relación más vulnerable con el espacio. Pero incluso sin tener ningún tipo de propiedad sobre la tierra, los sin techo establecen cierta relación con el espacio, ya que tienen preferencias para vivir y circular en determinadas partes de la ciudad. Sin embargo, estos espacios no son de su libre elección, pero son sometidos a la red de control espacial del gobierno y a los hábitos sociales que relegan a ciertos espacios a la marginalidad, donde se permite a las personas sin hogar para ocupar. Aún así, estas ocupaciones son efímeras porque son expulsados constantemente, manteniendo un tráfico constante en las zonas urbanas en busca de localizaciones para su ocupación. ¿Están estableciendo de este modo una especie de territorio? Este es el principal problema que traemos a la reflexión en este trabajo. Aún preguntamos: ¿cómo se ven a sí mismos en el espacio urbano, cómo definen sus lugares de estancia, cómo se relacionan con su entorno? Para obtener estas respuestas se desarrolló un trabajo semanal con el Periódico Boca de Rua - diario escrito exclusivamente por las personas sin hogar de Porto Alegre - en una investigación participativa con acompañamientos y observaciones, así como la participación en diversos eventos relacionados con el tema y la aplicación de entrevistas y cuestionario a las personas en la calle. Vamos a tratar de establecer algunas relaciones y conceptos acerca de la espacialización / territorialización de los moradores en situación de calle en la ciudad, el análisis de los límites simbólicos formados entre yo y el otro, a través de sus relaciones de poder simbólico, cultural y socialmente construidas sobre la base de los valores hegemónicos de la sociedad. Si las personas sin hogar, en ese ambiente, lo pueden o no establecer una especie de territorio en la ciudad a ser agrupadamente dispuestos en el espacio urbano, de una manera ordenada y deliberada, aunque transitoria y efímera, es lo que vamos a responder al final de esta investigación. Haremos esta búsqueda a través del análisis de la transición entre lo que llamamos subespacios - espacios marginados y subutilizados de la ciudad - al territorio paradójico - formado por la imposición social de la marginalidad en contra de los valores hegemónicos, que se da como una contradicción a ellos, sino también por ello condicionado, en una relación de variación entre el centro y el margen, los de adentro y los de afuera, de acuerdo con su temporalidad / espacialidad.

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