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Parto traumático e transtorno de estresse póstraumático

ZAMBALDI, Carla Fonseca 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6771_1.pdf: 2504469 bytes, checksum: e41386dcb2ff93a2461bcb7468af403d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Um evento traumático é definido pela 4ª edição do Manual Diagnóstico e Estatístico dos Transtornos Mentais (DSM-IV) como uma situação na qual: a pessoa vivenciou, testemunhou ou foi confrontada com um ou mais eventos que envolveram morte ou grave ferimento, reais ou ameaçados, ou uma ameaça à integridade física, própria ou de outros e cuja resposta da pessoa envolveu intenso medo, impotência ou horror. Esta definição é mais abrangente do que a do DSM-III e valoriza mais a percepção e resposta do indivíduo ao evento do que a natureza do acontecimento em si permitiu. Por isso, a partir do DSM-IV, o parto pode ser considerado como um evento traumático. Estudos de diversas partes do mundo tem mostrado que 1% a 6% das mulheres com parto traumático podem, consequentemente, desenvolver o transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Como ainda não havia estudos indexados na área com mulheres brasileiras, este presente estudo teve como objetivo de estudar a frequência e as características do parto traumático em uma amostra de mulheres em Recife/PE. Foram avaliadas 328 mulheres usuárias de duas maternidades do SUS de Recife, com até 72 horas de pós-parto, de julho a novembro de 2010. As mulheres nas quais foi identificado um parto traumático foram avaliadas posteriormente com seis semanas de pósparto para verificar a ocorrência de TEPT e/ou depressão. A média de idade nesta amostra foi de 25 anos, a média da escolaridade 8,8 anos de estudo, 78,6% tinham um companheiro (casadas ou moravam junto), 51,5% primíparas e 22,1% eram oriundas de pré-natal de alto risco. Observamos que o parto traumático ocorreu em 53 mulheres (16,2% da amostra), onde foi identificado que elas tiveram medo intenso de morrer ou de seu bebê morrer, perceberam o parto como uma agressão física ou uma experiência humilhante, tiveram alguma notícia terrível como complicação obstétrica ou com o bebê e reagiram com medo intenso, impotência ou horror. Anos de estudo, o escore de dor durante o parto, experiência dissociativa no periparto, gestação de alto risco, complicações na gestação, ser primípara, uso de fórceps, episiotomia, complicações obstétricas durante o parto, complicações com o recémnascido, insatisfação com o atendimento da equipe de saúde e traumas prévios foram fatores associados à ocorrência do parto traumático. Foi feito uma avaliação prospectiva de 25 mulheres que tiveram parto traumático. Foi identificado que 12 mulheres (48%) tiveram sintomas do TEPT e duas (8%) completaram critérios para TEPT. As duas mulheres com diagnóstico de TEPT apresentavam concomitantemente depressão. É importante que profissionais de saúde estejam atentos para o fato que TEPT pode ocorrer em consequência de um parto traumático. Os aspectos emocionais da mulher durante e logo após o parto devem recebem atenção tanto quanto os aspectos físicos
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Gasto energético según calorimetría indirecta en pacientes críticos con shock en UCI Hospital Nacional Guillermo Almenara (HNGAI) Lima 2009

Bracamonte Ferrel, Luis Alberto January 2010 (has links)
Evalúa el gasto energético basal (G.E.B.) indispensable para la provisión de los requerimientos nutricionales en pacientes críticos. Se realizó el trabajo con el objeto de determina el G.E.B. en los pacientes en UCI del HNGAI con el diagnóstico de shock en ventilación mecánica durante el periodo de junio a diciembre del 2009, siendo la calorimetría indirecta (C.I.) un método no invasivo que a partir del consumo de oxígeno y la producción del CO2 determina las necesidades nutricionales en Kilocalorías(Kcal).Siendo objetivos específicos: Establece el tiempo de duración óptima para su determinación; establece la relación entre el requerimiento calculado y las calorías recibidas; asimismo determinar el gasto energético de los pacientes en shock de acuerdo al tipo de nutrición recibida, y de acuerdo a su evolución clínica. Se obtuvo una muestra de 50 pacientes durante el periodo establecido, utilizándose para ello un calorímetro portátil Ohmeda, se realizaron 3 mediciones: al ingreso del paciente a las 24 horas y al momento de inicio del destete del ventilador mecánico. El 76% de pacientes tuvo como diagnóstico de ingreso shock abdominal, el promedio de VO2 (consumo de O2) fue de 201 ± 19 (ml/min), el Índice de O2 fue en promedio 124,17 ± 13 (ml/min); los valores de CO2 obtenidos fueron medias de 169,76 ±6,19 (ml/min), el Índice de producción deCO2 (IVCO2) fue de 121,62 ± 19,23 (ml/min/m2). El G.E.B medio fue de 1444,09 ±44,02 kcal, los valores a los 15 minutos, 1hora y 2 horas fueron en promedio 1435,42 ±66,32 kcal, 1436,92 ± 50,17kcal, 1459,94 ±16,36 kcal respectivamente, y el cociente respiratorio (R.Q.) obtenido fue de 0,85 ±0,03.Respecto a las Kcal administradas fueron en promedio: 663,21 Kcal en la primera medición, 923,39 kcal, y al inicio del destete fue de 1086,5 kcal. El promedio de calorías administradas por vía enteral fue de 1096,36 kcal, mediante vía parenteral 1017,01 kcal, mediante soluciones glucosadas se administraron 317,16 kcal/día. De acuerdo a los resultados concluye que se puede realizar mediciones de C.I. en corto tiempo siempre y cuando sean realizadas con características técnicas fiables y rigurosas. Los valores obtenidos de RQ no difieren de los obtenidos a nivel internacional siendo menor de 1,0, los valores promedios de G.E.B. obtenidos por C.I. fueron similares a los obtenidos en la bibliografía mundial, y respecto a la disociación entre las calorías medidas y las administradas, los pacientes en shock reciben significativamente menos de lo que realmente les correspondería. Finalmente existen diferencias entre los valores promedio de kilocalorías respecto al momento en que es obtenida la C.I., al inicio de la ventilación mecánica o al inicio del periodo de destete. / Trabajo de investigación
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Alteração dos níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) no transtorno de estresse pós-traumático

Hauck, Simone January 2010 (has links)
Introdução: A prevalência ao longo da vida do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) é estimada em 7-12%. O papel do fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF) nos processos de aprendizado, aquisição, consolidação e extinção da memória faz dele um candidato importante para a pesquisa dos fatores neurobiológicos subjacentes à patologia pós-traumática. Objetivo: Investigar os níveis do BDNF em pacientes com diagnóstico de transtorno de estresse agudo (TEA) e TEPT. Método: Um paciente com TEA e um com TEPT foram avaliados, antes e após tratamento efetivo, quanto à gravidade clínica e aos níveis de BDNF e comparados a controles normais. Em um segundo momento, 34 pacientes com TEA ou TEPT foram avaliados quanto a variáveis sócio-demográficas, gravidade clínica, tempo decorrido do trauma e níveis de BDNF e comparados a controles normais. Além disso, o grupo com trauma recente (menos de um ano da exposição) e o grupo com trauma remoto (mais de 4 anos da exposição) foram comparados entre si e com seus respectivos grupos controle. Resultados: Os dois pacientes avaliados antes e após tratamento tiveram níveis basais do BDNF superiores aos controles. Após o tratamento, esses níveis reduziram paralelamente à melhora clínica: 25% no caso de TEPT (tratado com psicoterapia breve e sertralina) e 65% no caso de TEA (tratado apenas com psicoterapia breve). Na segunda fase, os 34 pacientes com TEA e TEPT tiveram nível de BDNF mais alto que os controles. No entanto, o nível do BDNF foi maior logo após o evento traumático, reduzindo ao longo do tempo. Quando divididos em dois grupos de pacientes, os pacientes com trauma recente tiveram nível superior aos controles, o que não ocorreu com os pacientes com trauma remoto. Os dois grupos tiveram níveis de BDNF diferentes. Esses achados persistiram, mesmo controlando para severidade dos sintomas, uso de medicação e história de doença psiquiátrica. Conclusão: Esses achados sugerem que os níveis séricos de BDNF estão aumentados no TEA e nas fases iniciais do TEPT, de forma oposta ao que ocorre nos transtornos de humor. Considerando estudos que implicam o BDNF no aprendizado e na aquisição e consolidação da memória, esse aumento poderia estar relacionado ao comportamento disfuncional e às alterações de memória típicos do TEPT. Pode-se supor que, nas fases iniciais da patologia pós-traumática, o aumento do BDNF na via mesolíbica dopaminérgica pode ser mais importante do que a sua redução em áreas hipocampais, sendo central no desenvolvimento dos sintomas. É importante salientar que esse é um estudo preliminar, e pesquisas com amostras maiores são necessárias para confirmar os achados. / Background: The overall life-time prevalence of post-traumatic stress disorder (PTSD) is estimated at 7-12%. The role of brain-derived neurotrophic factor (BDNF) in the processes of learning, storage, retention and extinction of memory makes it a major candidate for investigating the neurobiological factors underlying the post-traumatic pathology. Objective: The aim of this study was to investigate the levels of BDNF in patients with acute stress disorder (ASD) and PTSD. Method: One ASD and one PTSD patient were assessed before and after effective treatment, regarding the clinical severity and the BDNF levels, and compared to age and gender matched controls. In a second phase, 34 patients with ASD or PTSD were assessed regarding socio-demographic variables, clinical severity, time elapsed since trauma, BDNF levels, and compared to matched controls. Besides, the recent trauma group (less than one year since trauma) and the remote trauma group (more than four years since trauma) were compared with each other and with their respective controls. Results: The two patients, evaluated before and after treatment, had basal levels of BDNF higher than that of controls. After treatment, these levels decreased in parallel with clinical improvement: 25% for PTSD (treated with brief psychotherapy, and sertraline) and 65% for ASD (treated with brief psychotherapy only). In the second phase, the 34 patients with ASD or PTSD had higher BDNF levels than controls. However, the level of BDNF was higher immediately after the traumatic event, reducing over time. When divided into two groups of patients, patients with recent trauma had higher levels than controls, which did not occur with trauma patients with remote trauma. The two groups had different levels of BDNF. These findings persisted, even controlling for severity of symptoms, medication use and history of psychiatric disorder. Conclusions: These findings suggest that serum BDNF levels are increased in TEA and in the early stages of PTSD, as opposed to what happens in mood disorders. Considering studies implicating BDNF in the formation and consolidation of memory, this increase could be related to dysfunctional learning and memory disruption typical of PTSD. One can assume that in the early stages of post-traumatic pathology, the increase in BDNF in the mesolimbic dopamine pathway may be more important than its reduction in hippocampal areas, being central in the development of symptoms and dysfunctional behavioral responses. It is important to note that this is a preliminary study, and researches with larger samples are necessary to confirm those findings.
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Associação entre recaída do tabagismo e transtorno de estresse pós-traumático em adultos adscritos ao programa médico de família de Niterói-RJ, Brasil a partir do estudo Camelia

Fortes, Julciney Trindade January 2016 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2017-09-19T14:43:53Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_Julciney 100117 Juntada (1).pdf: 3403872 bytes, checksum: 28c5845618df3ef9e51842da6dcf5554 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2017-09-19T14:46:33Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao_Julciney 100117 Juntada (1).pdf: 3403872 bytes, checksum: 28c5845618df3ef9e51842da6dcf5554 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-09-19T14:46:33Z (GMT). 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Resultados: O estudo foi representado por uma população de 320 indivíduos que já fumaram pelo menos 100 cigarros em suas vidas, dos quais 20% nunca tentaram parar de fumar, 52,2% eram ex-fumantes e 27,8% eram recidivantes. A prevalência de TEPT foi de 23,8% e dos três grupos de sintomas do TEPT (revivescência, evitação e hiperestimulação) foi de 22,2%, 25% e 20,6% respectivamente. Cor da pele (parda), frequência de consumo de álcool (nunca) e a pontuação PCL-C geral e grupo de sintomas (maior que o percentil 75) mostraram associação univariada estatisticamente significativa (p ≤0,15) com recaída de tabagismo. Sexo (mulheres), cor da pele (branca), IMC (< 25) e depressão (escore BDI > 19) apresentaram associação univariada (p ≤0,15) com TEPT (maior que percentil 75 na pontuação PCL-C geral e grupos de sintomas). As associações entre recaída e PCL-C geral, revivescência e hiperestimulação foram semelhantes para ambos, homem e mulher, cor de pele preta e não preta, e até 5 anos de estudo e 5 ou mais anos de estudo, indicando que não há interação. Para o grupo da evitação, as diferenças foram maiores, apontando para a existência de uma interação para sexo, cor da pele e escolaridade. Nos modelos estatísticos múltiplos testados apenas a recaída e a depressão foram fatores associados de forma significativa ao TEPT. Conclusão: A associação entre a recaída e o TEPT foi confirmada nesta investigação. / Introduction: Although posttraumatic stress disorder (PTSD) and smoking are prevalent, there are no studies in Brazil on the association between relapse, smoking cessation and PTSD in low-income communities. Objectives: To evaluate the frequency of relapse in the attempt to quit smoking in individuals with and without PTSD, as well as to analyze the factors associated with it. METHODS: Cross-sectional study of adults enrolled in the Family Medical Program selected from July 2006 to December 2007, conducted from the CAMELIA Study (cardio-neuro-metabolic-renal family in Niterói). The associations were estimated using the Generalized Estimation Equation model. Results: The study was represented by a population of 320 individuals who had smoked at least 100 cigarettes in their lives, of whom 20% never tried to quit smoking, 52.2% were ex-smokers and 27.8% were relapsed. The prevalence of PTSD was 23.8% and of the three symptom clusters (re-experiencing, avoidance and hyperarousal) were 22.2%, 25% and 20.6%, respectively. Skin color (brown), frequency of alcohol consumption (never) and overall PCL-C score and symptom clusters (greater than the 75th percentile) showed a statistically significant univariate association (p ≤0.15) with smoking relapse. Gender (women), skin color (white), BMI (<25) and depression (BDI score> 19) had a univariate association (p ≤0.15) with PTSD (greater than 75th percentile in the general PCL-C score and symptom clusters). The associations between relapse and general PCL-C, re-experiencing and hyperarousal were similar for both male and female, skin color black and not black, and up to 5 years of study and 5 or more years of study, indicating that there was no interaction. For the avoidance group, the differences were greater, pointing to the existence of an interaction for sex, skin color and schooling. In multiple, fully-tested models, only relapse and depression were significantly associated with PTSD. Conclusion: The association between relapse and PTSD was confirmed in this investigation.
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Depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático em mulheres que vivenciaram um episódio de morbidade materna grave / Depression, anxiety disorder and posttraumatic stress disorder in women who experienced an episode of severe maternal morbidity

Claudia Rios Cataño 26 January 2012 (has links)
A morbidade materna grave é um continuum que se inicia com a ocorrência de uma complicação materna, durante a gestação, parto ou puerpério, e que pode terminar em morte. Situações de altos níveis de estresse têm sido relatadas como disparadoras de alterações emocionais e mentais, portanto, através desta pesquisa questiona-se se a morbidade materna grave, durante a gestação e/ou puerpério, está relacionada com o desenvolvimento de alterações mentais. O objetivo deste estudo foi analisar a depressão, ansiedade e os transtornos de estresse em mulheres que vivenciaram um episódio de morbidade materna grave. Realizou-se um estudo epidemiológico, descritivo, transversal de base hospitalar, com dados primários coletados por meio de entrevistas. As variáveis foram analisadas através de frequências e percentuais. Para as associações, utilizou-se o exato do qui-quadrado com um nível de significância de ?<=0,05. Para as variáveis em que foi rejeitada a hipótese de normalidade, foi utilizado o teste não paramétrico de Mann-Whitney. A amostra constituiu-se de 78 mulheres, sendo as morbidades mais frequentes as síndromes hipertensivas, apresentadas em 65 (83,3%) participantes, os transtornos hemorrágicos em sete (9,0%) e os indicadores de gravidade em seis (7,8%). Quanto à depressão, foram encontradas 12 participantes (15,4%) com diagnóstico positivo e 66 (84,6%) sem depressão. Em relação à Ansiedade-Estado, encontrou-se baixa ansiedade em sete (9,0%) participantes, ansiedade controlada em 64 (82,1%), alta ansiedade em sete (9,0%), Quanto à Ansiedade-traço, 25 (32,1%) participantes foram pouco ansiosas, 43 (55,1%), ansiosas e dez (12,8%), muito ansiosas. Em relação aos transtornos de estresse, observou-se a presença de estresse em 17 (21,8%) pacientes e 78,2% não apresentaram. Encontrou-se diferença significativa entre a depressão e o lugar de procedência (p= 0,04<= 0,05). Houve associação estatisticamente significativa entre Ansiedade-Traço e ocorrência de depressão (p=0,001<= 0,05), e Ansiedade-Traço e transtorno de estresse (p=0,001<= 0,05). Conclui-se que a ocorrência de alterações mentais é determinada pelas características psicológicas e avaliação individual do evento, e não propriamente por vivenciar um episódio de morbidade materna grave. / The severe maternal morbidity is a continuum that begins with the occurrence of a maternal complication during pregnancy, childbirth or the postpartum period, and that can end in death. Situations of high stress levels have been reported as triggers of emotional and mental changes. Therefore, this research questions whether severe maternal morbidity during pregnancy and/or postpartum is related to the development of mental changes. The objective of this study was to assess depression, anxiety and stress disorders in women who experienced an episode of severe maternal morbidity. It was an epidemiological, descriptive, cross-sectional hospital-based study with primary data collected through interviews. The variables were analyzed using frequencies and percentages. For associations it was used the exact chi-square test with a significance level of ? <= 0,05. For variables in which the hypothesis of normality was rejected it was used the nonparametric Mann-Whitney test. The sample consisted of 78 women and the most frequently morbidities were hypertensive syndromes presented in 65 (83,3%) participants, bleeding disorders in seven (9,0%) and severity indicators in six (7,8%). As for depression were found 12 participants (15,4%) with positive diagnosis and 66 (84,6%) without depression. In relation to anxiety-state a low anxiety was found in seven (9,0%) participants, controlled anxiety in 64 (82,1%), high anxiety in seven (9,0%). As for anxiety-trait 25 (32,1%) participants were less anxious, 43 (55,1%) anxious and ten (12,8%) very anxious. In relation to stress disorders it was observed the presence of stress in 17 (21,8%) patients and 78,2% did not present stress. A significant difference was found between depression and place of provenance(p=0,04). There was a significant association between trait anxiety and the occurrence of depression (p=0,001), and between trait anxiety and stress disorder (p=0.001). It is concluded that the occurrence of mental disorders is determined by psychological characteristics and individual evaluation of the event and not exactly by experiencing an episode of severe maternal morbidity. Key-
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Associação entre depressão na vida adulta e trauma psicológico na infância

Zavaschi, Maria Lucrécia Scherer January 2002 (has links)
Objetivos: Avaliar a associação entre depressão (DSM IV) na vida adulta e trauma psicológico na infância em uma amostra clínica de pacientes do ambulatório do Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA). Por trauma na infância considerou-se abuso sexual, maus tratos, exposição a violência e perdas, por morte ou separação da criança de seus pais, antes dos 18 anos de idade. Métodos: Em um estudo caso controle, foram avaliados pacientes deprimidos (n = 90) e pacientes não deprimidos (n = 50). Através do M.I.N.I. e M.I.N.I plus (Mini International Neuropsychiatric Interview / Brazilian Version 5.0.0.) avaliou-se a presença de depressão e comorbidades. Utilizou-se as escalas Screening Survey of Children's Exposure to Community Violence Richters & Martinez, 1993 Modified by Osofsky, 1995 and Zeannah, 1996 e a Familial Experiences Interview 1988 de Naomi Ogata para avaliar traumas na infância. Resultados: encontrou-se uma maior prevalência de abuso sexual (P = 0,018), história de maus tratos físicos por parte dos pais ou cuidadores (P = 0,005) e exposição à violência (P = 0,007) no grupo de pacientes deprimidos em relação ao grupo de pacientes não deprimidos. Quanto a perdas na infância não se encontrou diferença entre os dois grupos. Quando estas variáveis foram controladas para potenciais fatores confundidores (sexo, etnia, estado civil, doença mental na família, e renda per capita), somente a exposição a múltiplos episódios de violência e história de maus tratos físicos por parte dos pais ou cuidadores se mantiveram como variáveis independentes. Conclusões: Nossos achados, à semelhança de outras pesquisas, encontraram uma associação entre traumas psicológicos na infância e depressão na vida adulta, sugerindo que múltiplos estressores, em maior ou menor grau, na infância, se encontram associados a depressão na vida adulta.
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Sensibilização dependente de tempo em paulistinhas adultos como modelo de transtorno de estresse pós-traumático: papel do óxido nítrico

LIMA, Monica Gomes 11 August 2015 (has links)
Submitted by Cássio da Cruz Nogueira (cassionogueirakk@gmail.com) on 2017-03-22T12:39:55Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_SensibilizacaoDependenteTempo.pdf: 3802322 bytes, checksum: 4d551ae62b6172f1523a4f782dd2f542 (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-03-24T16:45:16Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_SensibilizacaoDependenteTempo.pdf: 3802322 bytes, checksum: 4d551ae62b6172f1523a4f782dd2f542 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-03-24T16:45:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_SensibilizacaoDependenteTempo.pdf: 3802322 bytes, checksum: 4d551ae62b6172f1523a4f782dd2f542 (MD5) Previous issue date: 2015-08-11 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O Transtorno de Estresse Pós-Traumático (TEPT) é classificado como um transtorno relacionado ao trauma e a estressores, um conjunto de doenças neuropsiquiátricas severamente debilitantes que se caracterizam por uma desregulação de respostas de estresse após um evento traumático. O paulistinha (Danio rerio Hamilton 1822) tem emergido como um modelo importante para o estudo de funções genéticas, neurofarmacológicas e comportamentais, como no estudo sobre ansiedade e estresse. O óxido nítrico (NO) é um gasotransmissor que parece ter um papel importante na regulação de respostas neurocomportamentais ao estresse, inclusive no paulistinha. É diante deste cenário que propomos um modelo comportamental para TEPT, com a avaliação da sensibilização dependente de tempo do comportamento do paulistinha em decorrência da exposição à substância de alarme co-específica (SA) – um potente estressor. Com esse modelo, verificaremos o papel do sistema nitrérgico nesse processo de sensibilização. Os animais serão expostos à SA e mantidos livres de estresse por 24 h; após esse período, o comportamento dos animais será analisado. Realizaremos 5 experimentos que visam investigar: i) o efeito atrasado da substância de alarme sobre diferentes tarefas comportamentais em paulistinhas, ii) a comparação da sensibilização dependente de tempo nos fenótipos shortfin e longfin, iii) a aplicação de Critérios Comportamentais de Corte na sensibilização dependente de tempo, iv) a quantificação de glutamato extracelular e nitrito tecidual no telencéfalo após exposição à substância de alarme, e v) Participação do NO na iniciação e consolidação da sensibilização dependente de tempo. Nossos resultados revelaram que: i) a substância de alarme produz sensibilização atrasada da ansiedade (aumento da geotaxia, diminuição da habituação, aumento do nado errático, aumento da frequência de thrashing no teste de distribuição vertical eliciada pela novidade; diminuição do tempo no branco, aumento do nado errático, avaliação de risco e tigmotaxia, no teste de preferência por escuridão) e hiperexcitação (aumento da distância percorrida na primeira tentativa e a inclinação da habituação no teste de reatividade de sobressalto). ii) em relação aos animais shortfin, a exposição de animais longfin produziu maior sensibilização do tempo no compartimento branco, da avaliação V de risco e da tigmotaxia, enquanto os animais shortfin apresentaram frequência de nado errático maior. iii) 25,74% dos animais que foram expostos à SA alcançaram o critério de Resposta Comportamental Extrema (RCE) e 20% atingiram o critério para Resposta Comportamental Mínima (RCM); em animais não-expostos, apenas 4% alcançaram o critério de RCE e 96% alcançaram o critério de RCM. Animais classificados como RCE dispenderam menos tempo no compartimento branco, com entradas de menor duração, maior tigmotaxia e mais nado errático em relação a animais classificados como RCM e controles não-expostos; iv) o tratamento com L-NAME 30 minutos antes da exposição à SA não bloqueou a sensibilização comportamental no teste de preferência por escuridão; v) o tratamento com L-NAME 30 minutos após a exposição à SA bloqueou a sensibilização da escototaxia e da avaliação de risco; vi) o tratamento com L-NAME 90 minutos após a exposição à SA bloqueou a sensibilização da avaliação de risco, nado errático e tigmotaxia. Esses resultados sugerem que a sensibilização dependente de tempo no paulistinha pode ser um bom modelo para estudo do TEPT e apontam o NO com um importante mediador nesse processo. / Post-traumatic stress disorder (PTSD) is classified as a trauma- and stressor-related disorder, a set of severely debilitating neuropsychiatric disorders characterized by the disregulation of stress responses after a traumatic event. Zebrafish (Danio rerio Hamilton 1822) emerged as an important model organism for the study of genetic, neuropharmacological and behavioral functions, such as the study of anxiety and stress. Nitric oxide (NO) is a gaseous transmitter that appears to have an important role in the regulation of neurobehavioral responses to stresss, including in zebrafish. In this scenario, we propose a behavioral model for PTSD in the evaluation of the time-dependent sensitization of behavior in zebrafish as a consequence of the exposure to conspecific alarm substance (AS) – a potent stressor. Using this model, we will verify the role of the nitrergic system in this process of sensitization. Animals will be exposed to AS and kept stress-free for 24 h; after this interval, animals' behavior will be analyzed. 5 experiments will be made to investigate: i) the delayed effect of alarm substance on different behavioral tasks in zebrafish, ii) a comparison of time-dependent sensitization on shortfin and longfin phenotypes; a comparação da sensibilização dependente de tempo nas linhagens shortfin e longfin, iii) the application of Behavioral Cutoff Criteria on timedependent sensitization, iv) the quantification of extracellular glutamate and tissue nitrite in the telencephalon after exposure to alarm substance, and v) the participation of NO on the initiation and consolidation of time-dependent sensitization. Our results revealed that: i) alarm substancce produces a delayed sensitization of anxiety (increased geotaxis, decreased habituation, increased erratic swimming and thrashing in the novel tank test; decreased time on white, increased erratic swimming, risk assessment and thigmotaxis on the ligh/dark test) and arousal (increased swim distance on the first trial and increased habituation slope in the startle reactivity test). ii) In relation to shortfin animals, exposure of longfin zebrafish to AS sensitized time on white, risk assessment and thigmotaxis more, while shortfin animals had more erratic swimming. Iii) 25.74% of AS-exposed animals reached criteria for Extreme Behavioral Response (EBR), and 20% reached criteria for Minimal Behavioral Response VII (MBR); in non-exposed animals, only 4% reached criteria for EBR and 96% reached criteria for MBR. Animals classified as EBR spent less time in the white compartment, with shorter entries, more thigmotaxis and more erratic swimming than animals classified as MBR and non-exposed controls. iv) treatment with L-NAME 30 minutes before AS exposure did not block the behavioral sensitization in the light/dark test; v) treatment with L-NAME 30 minutes after AS exposure blocked the sensitization of scototaxis and risk assessment; vi) treatment with L-NAME 90 minutes after AS exposure blocked the sensitization of risk assessment, erratic swimming and thigmotaxis. Theses results suggest that time dependent sensitization is a good model to study PTSD and point to NO as a important mediator in this process.
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Depressão, ansiedade e transtorno de estresse pós-traumático em mulheres que vivenciaram um episódio de morbidade materna grave / Depression, anxiety disorder and posttraumatic stress disorder in women who experienced an episode of severe maternal morbidity

Cataño, Claudia Rios 26 January 2012 (has links)
A morbidade materna grave é um continuum que se inicia com a ocorrência de uma complicação materna, durante a gestação, parto ou puerpério, e que pode terminar em morte. Situações de altos níveis de estresse têm sido relatadas como disparadoras de alterações emocionais e mentais, portanto, através desta pesquisa questiona-se se a morbidade materna grave, durante a gestação e/ou puerpério, está relacionada com o desenvolvimento de alterações mentais. O objetivo deste estudo foi analisar a depressão, ansiedade e os transtornos de estresse em mulheres que vivenciaram um episódio de morbidade materna grave. Realizou-se um estudo epidemiológico, descritivo, transversal de base hospitalar, com dados primários coletados por meio de entrevistas. As variáveis foram analisadas através de frequências e percentuais. Para as associações, utilizou-se o exato do qui-quadrado com um nível de significância de ?<=0,05. Para as variáveis em que foi rejeitada a hipótese de normalidade, foi utilizado o teste não paramétrico de Mann-Whitney. A amostra constituiu-se de 78 mulheres, sendo as morbidades mais frequentes as síndromes hipertensivas, apresentadas em 65 (83,3%) participantes, os transtornos hemorrágicos em sete (9,0%) e os indicadores de gravidade em seis (7,8%). Quanto à depressão, foram encontradas 12 participantes (15,4%) com diagnóstico positivo e 66 (84,6%) sem depressão. Em relação à Ansiedade-Estado, encontrou-se baixa ansiedade em sete (9,0%) participantes, ansiedade controlada em 64 (82,1%), alta ansiedade em sete (9,0%), Quanto à Ansiedade-traço, 25 (32,1%) participantes foram pouco ansiosas, 43 (55,1%), ansiosas e dez (12,8%), muito ansiosas. Em relação aos transtornos de estresse, observou-se a presença de estresse em 17 (21,8%) pacientes e 78,2% não apresentaram. Encontrou-se diferença significativa entre a depressão e o lugar de procedência (p= 0,04<= 0,05). Houve associação estatisticamente significativa entre Ansiedade-Traço e ocorrência de depressão (p=0,001<= 0,05), e Ansiedade-Traço e transtorno de estresse (p=0,001<= 0,05). Conclui-se que a ocorrência de alterações mentais é determinada pelas características psicológicas e avaliação individual do evento, e não propriamente por vivenciar um episódio de morbidade materna grave. / The severe maternal morbidity is a continuum that begins with the occurrence of a maternal complication during pregnancy, childbirth or the postpartum period, and that can end in death. Situations of high stress levels have been reported as triggers of emotional and mental changes. Therefore, this research questions whether severe maternal morbidity during pregnancy and/or postpartum is related to the development of mental changes. The objective of this study was to assess depression, anxiety and stress disorders in women who experienced an episode of severe maternal morbidity. It was an epidemiological, descriptive, cross-sectional hospital-based study with primary data collected through interviews. The variables were analyzed using frequencies and percentages. For associations it was used the exact chi-square test with a significance level of ? <= 0,05. For variables in which the hypothesis of normality was rejected it was used the nonparametric Mann-Whitney test. The sample consisted of 78 women and the most frequently morbidities were hypertensive syndromes presented in 65 (83,3%) participants, bleeding disorders in seven (9,0%) and severity indicators in six (7,8%). As for depression were found 12 participants (15,4%) with positive diagnosis and 66 (84,6%) without depression. In relation to anxiety-state a low anxiety was found in seven (9,0%) participants, controlled anxiety in 64 (82,1%), high anxiety in seven (9,0%). As for anxiety-trait 25 (32,1%) participants were less anxious, 43 (55,1%) anxious and ten (12,8%) very anxious. In relation to stress disorders it was observed the presence of stress in 17 (21,8%) patients and 78,2% did not present stress. A significant difference was found between depression and place of provenance(p=0,04). There was a significant association between trait anxiety and the occurrence of depression (p=0,001), and between trait anxiety and stress disorder (p=0.001). It is concluded that the occurrence of mental disorders is determined by psychological characteristics and individual evaluation of the event and not exactly by experiencing an episode of severe maternal morbidity. Key-
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Sociologia do trauma: elementos sociogenéticos e psicogenéticos / Sociology of trauma: sociogenetics and psychogenetics elements

Leonardo Fernandes Nascimento 02 December 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O presente trabalho investiga os diferentes processos sociais relacionados ao surgimento do transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) no contexto brasileiro. Categoria diagnóstica norte-americana instituída na década de 1980 pela terceira edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders DSM-III) uma publicação da Associação Americana de Psiquiatria (American Psychiatric Association APA) o TEPT tornou-se, desde a sua aparição, uma das categorias nosológicas mais difundidas, estudadas e diagnosticadas da psiquiatria contemporânea. A partir do cotidiano de um laboratório de pesquisa e tratamento do TEPT, de análises conversacionais dos atendimentos médicos, de um estudo das diferentes escalas psiquiátricas utilizadas no acompanhamento dos pacientes e de pesquisas sobre a mídia relacionada às experiências traumáticas buscou-se entender os entrelaçamentos entre os processos de difusão e a construção da legitimidade da categoria diagnóstica do TEPT. A abordagem aqui proposta pretende ir além do aparente dilema entre uma concepção medicalizada que assumem a existência o TEPT como um fenômeno natural e as abordagens sócio-antropológicas que veem o TEPT como uma experiência culturalmente construída. Por fim, pretendo mostrar, pela investigação dos alicerces políticos e culturais dos denominados transtornos mentais, que o estatuto social dos diagnósticos e dos tratamentos da moderna psiquiatria só pode ser compreendido tendo como referência as dinâmicas de longo prazo nas sociedades contemporâneas. / This dissertation examines the social processes related to the reception of the Post Traumatic Stress Disorder (PTSD) in Brazil. Originating in the United States during the 1980, this diagnostic category first appeared in the Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders DSM-III, a publication of the American Psychiatric Association APA. It soon became one of the most studied and diagnosed syndrome of contemporary psychiatry. In order to map out the interrelated processes of diffusion and construction of PTSD I resorted to the analysis of a gamut sources: the daily operation of a research and treatment psychiatric institution, the verbal exchanges between psychiatrists and patients during medical appointments, psychiatric manuals and diagnostic tables and questionnaires, and mass media articles on PTSD. The approach adopted here intends to go beyond the apparent dilemma between a medicalized conception of PTSD as a natural phenomenon and an anthropological approach that sees PTSD as a culturally construed social experience. Finally, I also intend to show that the political and cultural underpinnings of the so called mental disorders cannot be correctly understood without taking into consideration the longue dureé dynamics of contemporary societies.
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Narrativas médicas do medo: do coração ao cérebro / Medical Narratives of fear: from heart to brain

Yuri Coutinho Vilarinho 19 March 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Desde a síndrome do coração irritável, passando pelas diversas síndromes do fin de siècle e chegando ao triunfo das teorias neurocientíficas sobre a hipersensibilidade dos centros cerebrais de resposta ao alarme e sufocação, a Medicina buscou teorias para explicar a experiência de pavor. Investiga-se o modo como ocorreram, ao longo da história, as transformações da atenção médica sobre o medo e os estados mórbidos que o acompanham. Ao se buscar na literatura médica vestígios de análises científicas sobre o mal-estar intenso, do meio do século XIX ao fim do XX, não se pretendeu construir uma história triunfalista, de modo que as teorias atuais pudessem ganhar status de superioridade em relação às do passado. Evidenciou-se, sim, a importância cultural e a força histórica de cada uma delas, salientando as possíveis continuidades e rupturas de sentido que elas assumiram. / From irritable heart syndrome, through the various syndromes of the fin de siècle and the coming triumph of neuroscientific theories about the brain centers of the hypersensitivity response to the alarm and suffocation, Medicine sought for theories to explain the experience of terror. This essay examines the way it occurred throughout history the transformation of medical concern on fear and several emotional states that come with it. By searching the medical literature on scientific analysis traces of the intense discomfort related to fear, from the mid-nineteenth century to the end of the twentieth century, we did not intend to build a triumphalist history, so that current theories could gain status of superiority in relation to the previous ones. Instead of it, the cultural and historical force of each theory was evidenced, emphasizing the possible continuities and disruptions in the meanings that they assumed.

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