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Avaliação de fatores de virulência e tipagem molecular das Escherichia coli relacionadas a infecções do trato urinário feminino

Schreiner, Fernando Jorge 15 December 2006 (has links)
As infecções do trato urinário (ITU) constituem uma das doenças mais comuns na prática médica geral, respondendo por grande parte dos processos infecciosos comunitários e hospitalares, ocorrendo em indivíduos de todas as faixas etárias, sendo as mulheres normalmente mais acometidas. No presente estudo foram analisados 295 isolados de Escherichia coli, provenientes de quatro grupos de mulheres, assim divididos: Grupo colonização; Grupo com ITU recorrente; Grupo com ITU comunitária e Grupo com ITU de internação hospitalar. Estes isolados foram analisados quanto aos fatores de virulência (produção de hemolisina e aerobactina, ligação do vermelho congo, pili 1 e P e mobilidade), a suscetibilidade a oito antimicrobianos e pela tipagem molecular (PFGE) para procurar estabelecer uma associação entre a E. coli de origem intestinal com a da ITU. Os resultados demonstraram que a expressão dos fatores de virulência dos isolados de E. coli das ITU e os de origem intestinal do grupo Colonização foi extremamente variada e a maioria dos perfis fenotípicos apresentou pelo menos duas características de urovirulência. Foi também verificada uma maior resistência aos antimicrobianos nos grupos de maior exposição a essas drogas, em ordem decrescente (Grupos com ITU de internação hospitalar; ITU recorrente e ITU comunitária). A comparação através da PFGE demonstrou uma concordância clonal entre os isolados de E. coli em nível uretral/periuretral e intestinal de 40,0% (6/15) dos casos do Grupo colonização e de 35,7% (5/14) dos pacientes do Grupo com ITU recorrente (urina e fezes). Comparando os resultados obtidos com a associação dos perfis fenotípicos (fatores de virulência) e de suscetibilidade com os genotípicos, também se obteve 40,0% de coincidência no Grupo colonização e de 42,9% (6/14) para o Grupo com ITU recorrente comparado com 35,7% obtido pela genotipagem. / Submitted by Marcelo Teixeira (mvteixeira@ucs.br) on 2014-06-05T16:45:00Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao Fernando J Schreiner.pdf: 2493878 bytes, checksum: af52c8fa3356910bd52ceefbe045663e (MD5) / Made available in DSpace on 2014-06-05T16:45:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Fernando J Schreiner.pdf: 2493878 bytes, checksum: af52c8fa3356910bd52ceefbe045663e (MD5) / The infections of the urinart tract (UTI) are one of the most common diseases in the general medicinal practice. They are responsables for an important number of the community and hospitalar infections affecting individuals of all ages, but with a higher frequency in women. In the present study 295 isolates of Escherichia coli were analysed. These isolates were obtained from four clinical groups of women: (1) Colonization group; (2) Recorrent UTI group; (3) Community UTI group; and (4) UTI in hospitalized group. In order to stablish a relation between UTI and intestinal E. coli the isolates were analysed for the presence of several putative virulence factors (hemolytic activity, aerobactin production, congo red absortion, motility, and the presence of pili 1 and pili P), the susceptibility against a panel of eight antibiotics, and further characterized by the comparison of their pulse field gel electrophoretic (PFGE) profiles. The results showed that the expression of virulence factor among UTI and intestinal isolates of the colonization group was variable, and most isolates exhibited at least two virulence factors. The antibiotic resistance was higher in the groups with exposed to these drugs, in decreasing order: UTI in hospitalized group, recorrent UTI group, and community UTI group. The comparison of PFGE profiles allowed to confirm the clonal origin of E. coli isolates obtained from urinary tract and intestinal samples in 40% (6/15) of the colonization group patients, and 35,7% (5/14) of recorrent UTI group patients. High coincidence was observed between the phenotypic (virulence factors and antibiotic susceptibility) and the genotypic (PFGE) characterization of clonal isolates.
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Impacto do uso de fraldas descartáveis no paciente hospitalizado: estudo de análise de sobrevivência / Impact of using disposable diapers in hospitalized patients: survival analysis study

Mônica Franco Coelho 02 September 2014 (has links)
O progresso tecnológico na área da saúde permitiu desenvolver recursos materias como a fralda descartável com a finalidade de facilitar e melhorar as condições de trabalho dos profissionais de enfermagem bem como favorecer a qualidade da assistência e o conforto do paciente. Todavia, as evidências científicas do uso desse dispositivo não acompanharam a evolução tecnológica no mesmo ritmo o que pode ser observado pela ausência de estudos a respeito da assistência de enfermagem aos pacientes adultos hospitalizados que fazem uso de fralda descartável. O objetivo deste estudo foi analisar o impacto do uso de fraldas descartáveis no paciente adulto hospitalizado através do método de análise de sobrevivência. A amostra foi composta por 183 pacientes usuários de fralda descartável durante a hospitalização, internados através do serviço de urgência e emergência de um Hospital de Ensino referência para o atendimento de alta complexidade, na cidade de São Paulo, no período de março a maio de 2014. Os pacientes caracterizaram-se por serem do gênero masculino (62,3%), casados (30,1%), com idade média de 54,0 anos, provenientes da residência. Houve predomínio das afecções traumáticas, cardiovasculares e do aparelho digestivo. O tempo médio do uso de fralda descartável foi de 10,6 dias, sendo os trinta primeiros dias, período crítico para o desenvolvimento de infecção de trato urinário e lesões cutâneas relacionadas ao uso de fralda. Na amostra estudada as lesões cutâneas relacionadas ao uso de fralda tiveram incidência de 14,2% e as infecções do trato urinário tiveram incidência de 10,9%. A covariável gênero teve forte associação no desenvolvimento de infecção do trato urinário, com p< 0,5; as demais covariáveis para infecção do trato urinário, bem como o gênero e as covariáveis para as lesões cutâneas relacionadas ao uso de fralda foram descritas através de estatística descritiva por não apresentarem associação relevante. No Brasil, o presente trabalho destaca-se por ser pioneiro em caracterizar a população adulta usuária de fralda descartável, identificando aspectos relevantes ao cuidado de enfermagem necessários a uma assistência de qualidade, bem como pontuar o período crítico de prevenção para infecção de trato urinário e as lesões cutâneas relacionadas ao uso deste dispositivo, no qual devem ser concentradas as ações de vigilância / Technological progress in health has allowed to develop material resources such as the disposable diaper in order to facilitate and improve the working conditions of nursing professionals and also to support the quality of care and patient comfort. Nevertheless, the scientific evidences of the use of this device did not follow the technological developments in the same pace, which can be observed by the absence of studies on nursing care to adult hospitalized patients who use disposable diapers. The aim of this study was to analyze the impact of the usage of disposable diapers in the hospitalized adult patient by the method of survival analysis. The sample consisted of 183 patients, users of disposable diaper during hospitalization, admitted through the urgency and emergency services of a Teaching Hospital, reference in services of high-complexity care in the city of Sao Paulo, in the period from March to May, 2014. The patients were characterized by being male (62.3%), married (30.1%), with mean age of 54.0 years, and outpatients. There was a predominance on traumatic, cardiovascular and digestive tract conditions. The average time of disposable diaper usage was 10.6 days, the first thirty days being critical to the development of urinary tract infections and skin disorders related to the period of the diaper usage. In the studied sample, there was a 14.2% incidence of skin lesions related to diaper usage, and a 10.9% incidence of urinary tract infections. The covariate gender was strongly associated in the development of urinary tract infection, with p< 0.5; the other covariates for urinary tract infection, as well as gender and covariates for the skin lesions related to diaper usage were described using descriptive statistics since they did not present relevant association. In Brazil, this research stands out as being pioneer in characterizing adult disposable diaper user population, identifying relevant aspects to nursing care required for a quality service, and also pointing the critical period for the prevention of urinary tract infection and skin lesions related to the use of this device, to which surveillance actions should be concentrated
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Hábitos de higiene genital e infecção no trato urinário autorreferida na gravidez / Genital hygiene habits and self-referred urinary tract infection during pregnancy

Mariana Turiani 30 April 2009 (has links)
Introdução: a infecção do trato urinário (ITU) é uma das complicações mais frequentes na gravidez, repercute negativamente sobre os índices de morbidade e mortalidade perinatal. Objetivo: o objetivo desta pesquisa foi verificar a associação entre as práticas de higiene genital e sexual e a ocorrência de ITU na gravidez. Casuística e método: foi realizado um estudo transversal, exploratório e descritivo de base hospitalar. Os dados foram coletados com 220 (N) puérperas que receberam assistência ao parto em um hospital público localizado na Cidade de São Paulo. Um formulário estruturado foi utilizado para coletar os dados com as puérperas que foram introduzidos em um banco de dados do Epi Info e analisados no Programa estatístico Statistical Package for Social Sciences (SPSS) for Windows versão 12.0. O Teste Qui-Quadrado foi feito para verificar a existência de associação entre as variáveis independentes e a ocorrência da ITU na gravidez. Foram consideradas significativas todas as associações, cujos resultados apresentaram p<0,05. Conclusões e considerações finais: Quanto às características sociodemográficas das puérperas, a maior proporção tinha idade entre 20 a 29 anos (51,8%), estudou até o ensino médio (46,4%), era católica (48,7%), tinha filhos (60%) e parceiro fixo (91,8%). Seus parceiros apresentaram características semelhantes. Não foi identificada existência de associação significativa (p<0,05) entre as características sociodemográficas da gestante e seu parceiro, da assistência pré-natal, paridade e tipo de parto, disponibilidade de banheiro, higienização das roupas íntimas, hábito de uso de absorventes higiênicos, práticas de higiene genital das puérperas e parceiros antes e após as eliminações vesicointestinais e no coito, hábitos sexuais e a ocorrência da ITU na gravidez. A ocorrência desta patologia na gravidez foi autorreferida por 33,2% das puérperas. Chamou atenção o fato de algumas puérperas (0,9%) não realizarem higiene genital, após as eliminações intestinais. Informações sistematizadas sobre os hábitos de higiene genital devem ser obtidas para que as demandas individuais sejam identificadas e atendidas. A inexistência de associações significativas entre as variáveis estudadas nesta pesquisa e a ocorrência da ITU na gravidez indicou que outras dimensões da vida de gestante devem ser enfocadas nas futuras pesquisas / Introduction: Urinary tract infection (UTI), which is one of the most frequent complications during pregnancy, negatively affects perinatal morbidity and mortality ratios. Objective: This research aimed to verify the association between genital and sexual hygiene practice and the occurrence of UTI during pregnancy. Cases and method: A cross-sectional, exploratory and descriptive hospital-based study was carried out. Data were collected from 220 (N) puerperal women who received delivery care at a public hospital in São Paulo City, Brazil. A structured form was used for data collection. Data were fed into an Epi Info database and analyzed in Statistical Package for Social Sciences (SPSS) for Windows version 12.0. The Chi-Square Test was performed to check for associations between the independent variables and the occurrence of UTI in pregnancy. All associations with p<0.05 were considered significant. Conclusions and final considerations: As to these womens sociodemographic characteristics, a majority was between 20 and 29 years old (51.8%), finished secondary education (46.4%), was catholic (48.7%), had children (60%) and a fixed partner (91.8%). Their partners presented similar characteristics. No significant association (p<0.05) was identified between the sociodemographic characteristics of the pregnant woman and her partner, prenatal care, parity and delivery type, availability of bathroom, washing of intimate clothing, habit to use sanitary towels, genital hygiene practices of the puerperal women and their partners before and after urinary-intestinal eliminations and after coitus, sexual habits and the occurrence of UTI during pregnancy. The occurrence of this disease during pregnancy was self-referred by 33.2% of the women. It was remarkable that some women (0.9%) did not perform genital hygiene after intestinal eliminations. Systemized information on genital hygiene habits should be obtained with a view to identifying and responding to individual demands. The lack of significant associations between the research variables and the occurrence of UTI during pregnancy indicated that other dimensions of the pregnant womans life should be focused on in future research
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Avaliação de fatores de virulência e tipagem molecular das Escherichia coli relacionadas a infecções do trato urinário feminino

Schreiner, Fernando Jorge 15 December 2006 (has links)
As infecções do trato urinário (ITU) constituem uma das doenças mais comuns na prática médica geral, respondendo por grande parte dos processos infecciosos comunitários e hospitalares, ocorrendo em indivíduos de todas as faixas etárias, sendo as mulheres normalmente mais acometidas. No presente estudo foram analisados 295 isolados de Escherichia coli, provenientes de quatro grupos de mulheres, assim divididos: Grupo colonização; Grupo com ITU recorrente; Grupo com ITU comunitária e Grupo com ITU de internação hospitalar. Estes isolados foram analisados quanto aos fatores de virulência (produção de hemolisina e aerobactina, ligação do vermelho congo, pili 1 e P e mobilidade), a suscetibilidade a oito antimicrobianos e pela tipagem molecular (PFGE) para procurar estabelecer uma associação entre a E. coli de origem intestinal com a da ITU. Os resultados demonstraram que a expressão dos fatores de virulência dos isolados de E. coli das ITU e os de origem intestinal do grupo Colonização foi extremamente variada e a maioria dos perfis fenotípicos apresentou pelo menos duas características de urovirulência. Foi também verificada uma maior resistência aos antimicrobianos nos grupos de maior exposição a essas drogas, em ordem decrescente (Grupos com ITU de internação hospitalar; ITU recorrente e ITU comunitária). A comparação através da PFGE demonstrou uma concordância clonal entre os isolados de E. coli em nível uretral/periuretral e intestinal de 40,0% (6/15) dos casos do Grupo colonização e de 35,7% (5/14) dos pacientes do Grupo com ITU recorrente (urina e fezes). Comparando os resultados obtidos com a associação dos perfis fenotípicos (fatores de virulência) e de suscetibilidade com os genotípicos, também se obteve 40,0% de coincidência no Grupo colonização e de 42,9% (6/14) para o Grupo com ITU recorrente comparado com 35,7% obtido pela genotipagem. / The infections of the urinart tract (UTI) are one of the most common diseases in the general medicinal practice. They are responsables for an important number of the community and hospitalar infections affecting individuals of all ages, but with a higher frequency in women. In the present study 295 isolates of Escherichia coli were analysed. These isolates were obtained from four clinical groups of women: (1) Colonization group; (2) Recorrent UTI group; (3) Community UTI group; and (4) UTI in hospitalized group. In order to stablish a relation between UTI and intestinal E. coli the isolates were analysed for the presence of several putative virulence factors (hemolytic activity, aerobactin production, congo red absortion, motility, and the presence of pili 1 and pili P), the susceptibility against a panel of eight antibiotics, and further characterized by the comparison of their pulse field gel electrophoretic (PFGE) profiles. The results showed that the expression of virulence factor among UTI and intestinal isolates of the colonization group was variable, and most isolates exhibited at least two virulence factors. The antibiotic resistance was higher in the groups with exposed to these drugs, in decreasing order: UTI in hospitalized group, recorrent UTI group, and community UTI group. The comparison of PFGE profiles allowed to confirm the clonal origin of E. coli isolates obtained from urinary tract and intestinal samples in 40% (6/15) of the colonization group patients, and 35,7% (5/14) of recorrent UTI group patients. High coincidence was observed between the phenotypic (virulence factors and antibiotic susceptibility) and the genotypic (PFGE) characterization of clonal isolates.
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Análise comparativa dos achados clínicos e laboratoriais das infecções não complicadas do trato urinário em mulheres / Comparative analysis of clinical and laboratory findings in uncomplicated urinary tract infection in women

Marcelo Hisano 28 November 2014 (has links)
INTRODUÇÃO: As infecções do trato urinário (ITU) feminino são muito prevalentes em mulheres. Em geral, elas dividem-se em cistites e pielonefrites de acordo com seu nível anatômico. Seu tratamento, apesar de simples, depende do conhecimento da flora bacteriana e do padrão de sensibilidade local, principalmente em tempos de aumento de resistência bacteriana. Este estudo avaliou e comparou a flora e o padrão de sensibilidade das bactérias causadoras de infecção não complicada do trato urinário feminino no período de 2007 a 2012. MÉTODOS: Analisamos retrospectivamente os resultados de 493 culturas de urina de pacientes com idade a partir de 14 anos e sintomas clínicos de cistite ou pielonefrite tratadas no Pronto-Socorro ou Ambulatório de Urologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. As pacientes foram separadas em três grupos: 1- pacientes com cistite simples atendidas no Pronto-Socorro; 2- pacientes com cistite simples atendidas no Ambulatório; 3- pacientes com pielonefrite atendidas no Pronto-Socorro. As características demográficas como idade, presença de ITU de repetição, diabetes mellitus (DM) e outras comorbidades, e os resultados de flora bacteriana e padrão de sensibilidade foram analisados e comparados entre os grupos. RESULTADOS: A média de idade das pacientes nos três grupos foi 43,2, 55,0 e 36,0 anos, respectivamente. ITU de repetição esteve presente em 36,0%, 76,1% e 26,5% das pacientes dos grupos 1, 2 e 3, respectivamente, enquanto que 8,5%, 22,7% e 2,2% das pacientes nos grupos 1, 2 e 3, respectivamente, eram diabéticas. Escherichia coli (E. coli) foi a bactéria responsável por 75,1% das infecções no geral e 87,3% das pielonefrites. Staphylococcus saprophyticus foi o segundo agente etiológico mais frequente (6,7%), principalmente no grupo 1 (10,0%), enquanto que nas diabéticas, Enterococcus faecalis foi o segundo agente etiológico (15,6%). Ao avaliarmos todas as pacientes, o antibiograma demonstrou sensibilidade à amoxacilina/ácido clavulânico (AAC), ampicilina, ciprofloxacina, levofloxacina, nitrofurantoína, norfloxacina e sulfametoxazol/trimetoprima (SMT) de 85,8%, 46,5%, 82,0%, 83,3%, 88,3%, 83,3% e 65,7%, respectivamente. Nas pielonefrites, a sensibilidade geral à cefalotina, cefepime, ceftriaxone, ciprofloxacina e gentamicina foi de 67,0%, 95,5%, 94,3%, 81,8% e 98,0%, respectivamente. Ao analisarmos apenas as infecções por E. coli, os antibióticos orais com sensibilidade > 90% foram AAC (96,5%) e nitrofurantoína (98,8%). No geral, ao compararmos pacientes sem e com ITU de repetição, os antibióticos amicacina, gentamicina e nitrofurantoína foram os únicos que não apresentaram diminuição significativa de sensibilidade. Nas infecções de repetição por E. coli, os únicos antibióticos orais que mantiveram sensibilidade > 90% foram AAC e nitrofurantoína. Ao compararmos ITU por E. coli nas pacientes = 50 anos, os antimicrobianos orais que mantiveram sensibilidade > 90% em ambas faixas etárias foram AAC e nitrofurantoína. Nas pacientes diabéticas, houve diminuição estatística da sensibilidade ao ácido nalidíxico (80,5% x 61,5%), ciprofloxacina (84,8% x 65,1%), gentamicina (97,4% x 81,0%), levofloxacina (85,4% x 66,7%) e SMT (66,0% x 50%), respectivamente. As infecções por E. coli nas pacientes diabéticas também apresentaram diminuição estatística aos mesmos antibióticos; AAC e nitrofurantoína mantiveram sensibilidade > 95% nesta situação. Análise de regressão logística identificou aumento de chance de resistência ao ácido nalidíxico, ciprofloxacina e levofloxacina de 3,62, 4,72 e 5,27, respectivamente, quando há ITU de repetição, e à gentamicina de 5,38 quando há DM. CONCLUSÕES: Pielonefrites foram mais comuns em mulheres jovens em relação às cistites. E. coli foi o principal agente causador das infecções urinárias não complicadas, principalmente em pielonefrites. A nitrofurantoína manteve sensibilidade in vitro acima de 90% em diversas situações como no tratamento geral das cistites por E. coli, em casos de cistite de repetição, em mulheres > 50 anos e em diabéticas. AAC mostrou sensibilidade in vitro acima de 90% em algumas situações: ITU de repetição por E. coli, mulheres com idade >= 50 anos e diabéticas. A ceftriaxone apresentou sensibilidade in vitro suficiente para o tratamento empírico de pielonefrite. O histórico de infecção urinária de repetição aumentou a chance de resistência ao ácido nalidíxico, ciprofloxacina e levofloxacina e DM aumentou a chance de resistência à gentamicina. / INTRODUCTION: Uncomplicated urinary tract infections (UTIs) in women are common. Urinary tract infections are usually divided into cystitis or pyelonephritis, according to anatomical level. Although treatment of UTI is simple, it depends on knowledge of the local uropathogens and antimicrobial susceptibility patterns due to increasing antimicrobial resistance. This study analyzed the causative pathogens of UTIs in women and their susceptibility patterns between 2007 and 2012. METHODS: We conducted a retrospective analysis of 493 urine culture results of female patients aged 14 years and older with clinical diagnosis of cystitis or pyelonephritis who were treated at the urological emergency unit or urological outpatient clinic. Patients were divided into three groups: 1- simple cystitis attended to in the emergency unit; 2- simple cystitis attended to in the urological outpatient clinic; 3- pyelonephritis attended to in the emergency unit. Results of demographic data, such as age, history of recurrent UTI, diabetes mellitus (DM) and comorbidities, and those of the causative pathogens and their susceptibility patterns were analyzed and compared. RESULTS: The mean age for groups 1, 2 and 3 was 43.2, 55.0 and 36.0 years, respectively. Recurrent UTI was present in 36.0%, 76.1% and 26.5% of patients in groups 1, 2 and 3, respectively. DM was present in 8.5%, 22.7% and 2.2% of patients in group 1, 2 and 3, respectively. Escherichia coli (E. coli) was responsible for 75.1% of all UTIs and 87.3% of pyelonephritis. Staphylococcus saprophyticus was the second most common agent (6.7%), mainly in group 1 (10.0%), while Enterococcus faecalis was the second most common agent in diabetic patients (15.6%). General susceptibility rates to amoxicillin/clavulanate (A/C), ampicillin, ciprofloxacin, levofloxacin, nitrofurantoin, norfloxacin and sulfamethoxazole/trimethoprim (SMT) were 85.8%, 46.5%, 82.0%, 83.3%, 88.3%, 83.3% and 65.7%, respectively. For pyelonephritis, the general susceptibility rates to cephalothin, cefepime, ceftriaxone, ciprofloxacin and gentamicin were 67.0%, 95.5%, 94.3%, 81.8% and 98.0%, respectively. Analysis of the E.coli isolates showed that more than 90% of the strains were susceptible to A/C (96.5%) and nitrofurantoin (98.8%). There was a decrease in the susceptibility rates to all antimicrobials in patients with recurrent UTI, except for amikacin, gentamicin and nitrofurantoin. In cases of recurrent UTI by E. coli, susceptibility rates for oral nitrofurantoin and A/C were above 90%. In a comparison of patients below 50 years and those aged 50 and older diagnosed with E. coli UTI, only A/C and nitrofurantoin maintained susceptibility rates above 95% for all ages. Comparison between diabetic and non-diabetic patients showed a significant decrease in susceptibility rates for ciprofloxacin (84.8% x 65.1%), gentamicin (97.4% x 81.0%), levofloxacin (85.4% x 66.7%), nalidixic acid (80.5% x 61.5%) and SMT (66.0% x 50%), respectively. A similar susceptibility rate of E. coli was found in diabetic patients; however, A/C and nitrofurantoin maintained susceptibility rates above 95% in this situation. A multivariate analysis identified an increased odds of resistance to ciprofloxacin, levofloxacin and nalidixic acid (OR=4.72, 5.27 and 3.62, respectively) in the presence of recurrent UTI, while there was an increased probability for resistance to gentamicin (OR=5.38) in the presence of DM. CONCLUSIONS: Pyelonephritis was more common in young women than cystitis. E. coli was the main agent for uncomplicated UTI, particularly for pyelonephritis. Nitrofurantoin maintained in vitro susceptibility rates above 90% in many situations, such as E. coli infections, recurrent infections, women older than 50 years and diabetic patients. A/C maintained susceptibility rates above 90 % in some situations, such as recurring UTI caused by E. coli, women aged 50 years or older and diabetic patients. Ceftriaxone had a sufficient in vitro susceptibility profile to be indicated for empirical treatment of pyelonephritis. Recurrent UTI increased the odds of resistance to ciprofloxacin, levofloxacin and nalidixic acid, while DM increased the chance of resistance to gentamicin
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Avaliação prospectiva de sintomas urinários em pacientes submetidos a radioterapia de pelve: infecção urinária ou cistite actínica / Prospective evaluation of urinary symptoms in patients submitted to pelvic radiotherapy: urinary infection or actinic cystitis

Vitor Fonseca Xavier 02 April 2018 (has links)
A incidência de infecção do trato urinário (ITU) em pacientes submetidos a radioterapia pélvica com sintomas de cistite varia entre 6% e 45%. O diagnóstico de ITU é tipicamente realizado através dos sintomas de cistite associados à leucocitúria. Não há evidências para essa abordagem em indivíduos submetidos a radioterapia na pelve, pois essa população pode apresentar sintomas de cistite secundários ao câncer ou ao seu tratamento. O objetivo deste estudo foi avaliar a incidência de ITU em pacientes com sintomas de cistite submetidos à radioterapia pélvica. Realizou-se um estudo de coorte prospectivo cujos critérios de inclusão foram pacientes maiores de 18 anos, com câncer primário pélvico, tratados com intuito curativo e bom estado de performance. Foram excluídos pacientes em tratamento para ITU, usuários de cateteres urinários, pacientes em diálise, com cistostomia ou nefrostomia e uso de antibiótico durante o tratamento. O recrutamento ocorreu antes do início da radioterapia, realizou-se exame de urina tipo I e urocultura. Após o início do tratamento, foram realizadas consultas com avaliação semanal dos sintomas urinários segundo critérios do Radiation Therapy Oncology Group (RTOG). Em caso de aparecimento de novos sintomas urinários ou piora daqueles já existentes, aplicava-se questionário e colhia-se um segundo exame de urina tipo I e urocultura. O diagnóstico de ITU foi definido por urocultura com crescimento bacteriano maior que 104 CFU/mL. Entre setembro de 2014 e novembro de 2015 foram recrutados sequencialmente 112 pacientes. Destes, 29 (26%) não realizaram o primeiro exame. Entre os que realizaram o exame, 11 (10%) apresentaram urocultura positiva e foram excluídos. Restaram 72 (64%) pacientes no estudo. No seguimento destes, 24 (33%) pacientes apresentaram sintomas urinários novos ou piora dos sintomas pré-existentes. Apenas um (1,4%) paciente apresentou confirmação de ITU na segunda urocultura. Observamos uma incidência de ITU menor que a esperada. Isso pode ser explicado pela realização de urocultura pré-tratamento e exclusão dos pacientes com o exame positivo. Além disso, foi realizada investigação urinária apenas em pacientes sintomáticos. Esse controle da população estudada sugere que os dados da literatura relacionados à frequência de ITU até então sejam, na verdade, relacionados a pacientes com bacteriúria assintomática que desenvolveram sintomas devido à radioterapia. Dessa forma, concluímos que nosso achado é clinicamente muito relevante, pois através de uma avaliação prospectiva e controlada, encontramos uma incidência de ITU bem menor que a estimada até então pela literatura / The incidence of urinary tract infection (UTI) in patients undergoing pelvic radiotherapy with symptoms of cystitis varies from 6% to 45% and the diagnosis of UTI is typically made through the symptoms of cystitis associated with leukocyturia, findings that allow the use of antibiotics. However, there are no evidences for this approach in individuals undergoing pelvic radiotherapy, since this population may present symptoms of cystitis secondary to cancer or its treatment. The objective of the present study was to evaluate the incidence of UTI in patients with symptoms of cystitis submitted to pelvic radiotherapy and to identify correlated predictive factors. This was a prospective cohort study. Inclusion criteria were patients older than 18 years, with primary pelvic cancer in treatment with curative intent and good performance status. Exclusion criteria, patients being treated for UTI, use of urinary catheter, patients in dialysis, or with cystostomy or nephrostomy, and use of antibiotics during treatment. Patients were recruited before the beginning of radiotherapy, when urinalysis and urine culture were collected. After start of treatment, weekly consultations were performed with evaluation of urinary symptoms according to the Radiation Therapy Oncology Group (RTOG) scale. In case of new urinary symptoms or worsening of those already existing, a questionnaire was applied to analyze possible risk factors for UTIs and a second urinalysis and urine culture were performed. The diagnosis of UTI was defined as urine culture with a bacterial growth greater than 104 CFU / mL. From September 2014 to November 2015, 112 patients were sequentially recruited. Of these, 29 (26%) did not perform the first exam. Among those who underwent the test, 11 (10%) presented the first urine culture positive and were excluded, remaining 72 (64%) patients for the study. In the follow-up, 24 (33%) patients presented new urinary symptoms or worsened of pre-existing symptoms. In only one (1.4%) patient UTI was confirmed in the second urine culture. The incidence of UTI was lower than expected in this population. This can be explained by the performance of the pre-treatment evaluation with urine culture with exclusion of patients with positive exam. In addition, a urinary investigation was performed only in symptomatic patients. This control of the population studied suggests that the literature data related to the frequency of UTI so far may be related to patients with asymptomatic bacteriuria who developed symptoms due to radiotherapy. Thus, we conclude that our finding is clinically very relevant, since through a prospective and controlled evaluation, an incidence of UTI much lower than that estimated so far in the literature was detected
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Tecnologia educacional para a prevenção da infecção urinária na gravidez: estudo descritivo

Fioravante, Flávia Fragoso dos Santos January 2015 (has links)
Submitted by Fabiana Gonçalves Pinto (benf@ndc.uff.br) on 2016-05-20T18:38:38Z No. of bitstreams: 1 Flavia Fragoso dos Santos Fioravante.pdf: 4669109 bytes, checksum: 06a096af88496108c603d145ab846516 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-20T18:38:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Flavia Fragoso dos Santos Fioravante.pdf: 4669109 bytes, checksum: 06a096af88496108c603d145ab846516 (MD5) Previous issue date: 2015 / Mestrado Profissional em Enfermagem Assistencial / O presente estudo contempla como objeto as ações educativas em saúde desenvolvidas pelo enfermeiro durante à assistência pré-natal, com enfoque na prevenção da infecção urinária em gestantes acompanhadas na Unidade de Saúde da Família. Objetivo geral: complementar a prática assistencial do enfermeiro através da utilização de uma cartilha educativa com foco na prevenção da infecção urinária na gravidez. Objetivos específicos: 1- construir uma cartilha educativa com foco na prevenção da infecção urinária na gravidez; 2- aplicar, com base na Metodologia da Problematização, a cartilha educativa em um grupo de gestantes acompanhadas na Unidade de Saúde da Família; 3- analisar a aplicação da cartilha educativa, tendo em vista os problemas de enfermagem que predispõem à ocorrência da infecção urinária na gravidez. Materiais e Métodos: estudo descritivo com abordagem qualitativa, tendo como referencial a Metodologia da Problematização. Cenário: Unidade de Saúde da Família em Petrópolis, Rio de Janeiro. Participantes: 15 gestantes. Coleta de dados: entrevista individual e grupal, com o uso de questionários, gravador e notas de campo. Análise: triangulação dos dados. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Hospital Universitário Antônio Pedro/ Universidade Federal Fluminense, parecer nº 866.758. Resultados: construiu-se uma cartilha educativa, que foi aplicada a um grupo de gestantes, e, que continha informações acerca da infecção urinária na gravidez e de como preveni-la. Das gestantes participantes, 80% eram maiores de 20 anos, 46,6% brancas, 66,7% com ensino fundamental, 46,7% solteiras, 60% do lar, 80% com renda familiar entre 1 a 2 salários mínimos, 66,6% com número de gestações entre 1 a 2 e 26,6% com histórico de doença sexualmente transmissível. Os problemas de enfermagem evidenciados foram a baixa ingestão hídrica, o baixo consumo de frutas e verduras, o déficit de higiene após a relação sexual e à evacuação, o atraso do esvaziamento voluntário da bexiga e o medo das gestantes quanto ao uso de antibióticos. A cartilha foi avaliada como adequada pelas gestantes, quanto aos objetivos, à organização, ao estilo da escrita, à aparência e à motivação. Conclusões: a cartilha complementa a prática assistencial do enfermeiro, sendo uma importante ferramenta de discussão e reflexão, facilitadora da autonomia e da tomada de decisão das gestantes frente às situações-problemas relacionadas à infecção urinária. / This study includes as an object the educative actions in health developed by the nurse during the prenatal care, focusing on prevention of urinary tract infection in pregnant women who have been observed by the Family Health Unit. Overall objective: to complement the professional abilities of nurses through the use of an educational booklet focusing on prevention of urinary tract infection in pregnancy. Specific objectives: 1- build an educational booklet focusing on prevention of urinary tract infection in pregnancy; 2 apply, based on the Curriculum Methodology , the educational booklet in a group of pregnant women of Family Health Unit; 3- Watch the implementation of the educational booklet, taking into consideration the nursing problems that predispose the occurrence of urinary tract infection in pregnancy. Materials and Methods: adescriptive study with a qualitative approach, taking as reference the Curriculum Methodology.Scenario: Family Health Unit in Petropolis, Rio de Janeiro. Participants: 15 pregnant women. Data collection: personal and group interviews, using questionnaires, recorder and field notes. Analysis: triangulation of data. The study was approved by the Ethics in Research Committee of the University Hospital Antônio Pedro / Fluminense Federal University, opinion No. 866,758. Results: An educational booklet has been built, and it was applied to a group of pregnant women. It contained information about urinary infection during pregnancy and how to prevent it. The participating pregnant women, 80% were older than 20 years, 46.6% white, 66.7% with primary education, 46.7% were single, 60% housewives, 80% with family income between 1-2 minimum wages, 66 , 6% with number of pregnancies between 1-2 and 26.6% with a history of sexually transmitted disease. The nursing problems discovered were low water intake, low consumption of fruits and vegetables, the hygiene deficit after sexual intercourse or draining, the delay of voluntary bladder emptying and fear of pregnant women about the use of antibiotics. The booklet was approved by the pregnant women, who liked the organization, the aim, the writing style, the appearance and the motivation it brings. Conclusions: the project complements the abilities of nurses and it is an important discussion and reflection tool, facilitating autonomy and decision-making of pregnant women in the face of situations-problems related to urinary tract infection.
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Long-term consequences and prevention of urinary tract infections in childhood

Salo, J. (Jarmo) 21 August 2012 (has links)
Abstract Urinary tract infections (UTIs) are among the most common bacterial infections in childhood and have a tendency to recur. The ability of uropathogens to form biofilm may be important in the pathogenesis of UTI. Although childhood UTIs are thought to increase the risk of chronic kidney disease (CKD), evidence showing this association is scarce. Cranberry juice has been shown to prevent UTIs in women, but evidence of its efficacy in children is lacking. The aim of this work was to evaluate the significance of biofilm formation for the clinical presentation of UTI, the long-term consequences of UTI in childhood and the efficacy, safety and acceptability of cranberry juice in the prevention of UTIs in children. The formation of biofilm in clinical samples was assessed in vitro with optical density measurements and verified by scanning electron microscopy and confocal scanning laser microscopy. A systematic literature search on the association between childhood UTIs and CKD was conducted, and data on patients with CKD treated or monitored at Oulu University Hospital were reviewed. The efficacy of cranberry juice in preventing recurrences of UTIs in children and its effects on the normal flora were evaluated with two randomized controlled trials. About one third of the uropathogenic E. coli strains were capable of forming biofilm, and the strains isolated from patients having pyelonephritis formed biofilm better than those from cystitis cases. We did not find any cases among the 1576 reviewed in the literature search or the 366 in our patient series who had structurally normal kidneys in their first kidney imaging and in whom childhood UTIs could have been the cause of subsequent CKD. The aetiological fraction of childhood UTIs as a cause of CKD was at most 0.3%. The administering of cranberry juice did not reduce the number of children who experienced a recurrence of UTI, but it did reduce the number of recurrences per person year at risk by 39% (0.25 vs. 0.41 episodes, 95% CI for difference -0.31 to -0.01) and the number of days on antimicrobials per patient year by 34% (11.6 vs. 17.6 days, 95% CI for difference -7 to -5). Cranberry juice was well accepted and tolerated by the children and did not cause harmful changes in the normal flora. The ability of bacteria to persist and grow in a biofilm seems to be one of the significant factors in the pathogenesis of UTIs. A child with normal kidneys is not at risk of developing CKD because of UTIs in childhood, so that imaging procedures after the first UTI can be focused on finding severe urinary tract abnormalities. Taking into account the relatively innocent nature of childhood UTIs, cranberry juice offers an alternative to antimicrobials for preventing UTIs in children. The mechanism of action of cranberry juice may be associated with biofilm formation by uropathogens. / Tiivistelmä Virtsatieinfektio (VTI) on yksi tavallisimpia lasten bakteeri-infektioita, ja sillä on taipumus uusiutua. Bakteerien biofilminmuodostuskyky voi olla merkittävä tekijä VTI:n synnyssä. Lapsuudessa sairastetun VTI:n ajatellaan lisäävän kroonisen munuaisten vajaatoiminnan riskiä, mikä ei kuitenkaan perustu tieteelliseen näyttöön. Karpalomehu ehkäisee aikuisten naisten VTI:n uusiutumisia, mutta sen tehoa lapsilla ei tiedetä. Tämän väitöskirjatyön tavoitteena oli selvittää bakteerien biofilminmuodostuskyvyn yhteyttä VTI:n kliiniseen kuvaan, lapsuudessa sairastetun VTI:n pitkäaikaisvaikutuksia sekä karpalomehun tehoa, turvallisuutta ja käyttökelpoisuutta lasten VTI:n ehkäisyssä. Kliinisistä virtsanäytteistä viljeltyjen E. coli –kantojen muodostama biofilmi mitattiin optisen tiheyden perusteella, ja elävien biofilmirakenteiden muodostuminen varmistettiin elektronimikroskooppi- ja konfokaalimikroskooppikuvauksilla. Lapsena sairastetun VTI:n yhteyttä munuaisten vajaatoimintaan tutkittiin systemaattisella kirjallisuuskatsauksella ja selvittämällä OYS:ssa munuaisten vajaatoiminnan vuoksi hoidossa olevien potilaiden munuaissairauden etiologia. Karpalomehun tehoa, turvallisuutta ja käyttökelpoisuutta lasten VTI:n ehkäisyssä selvitettiin kahdella lumekontrolloidulla tutkimuksella. Kolmasosa E. coli –kannoista muodosti biofilmiä, ja pyelonefriittipotilailta eristetyt kannat olivat parempia biofilminmuodostajia kuin kystiittipotilailta eristetyt. Kirjallisuuskatsauksen 1576:n ja OYS:n 366:n tapauksen joukossa ei ollut potilaita, joilla olisi ollut ensimmäisessä kuvantamistutkimuksessa rakenteeltaan normaalit munuaiset ja lapsuuden VTI:t olisivat johtaneet munuaisten vajaatoimintaan. Lapsuuden VTI:n etiologinen fraktio munuaisten vajaatoiminnan syynä oli teoriassakin korkeintaan 0.3&#160;%. Karpalomehu ei vähentänyt uusintainfektion saaneiden lasten määrää, mutta se vähensi uusintaepisodeja 39&#160;% riskiaikaa kohti (0,25/vuosi vs. 0,41/vuosi) ja antibioottipäiviä 34&#160;% potilasvuotta kohti (11,6 vs. 17,6 päivää). Lapset joivat karpalomehua mielellään, eikä sillä ollut haitallisia vaikutuksia normaaliflooraan. Aiheuttajabakteerien biofilminmuodostuskyky vaikuttaa olevan merkittävä tekijä VTI:n patogeneesissä. Lapsi, jolla on rakenteellisesti normaalit munuaiset, ei ole lapsuuden VTI:n vuoksi riskissä sairastua munuaisten vajaatoimintaan. Siten ensimmäisen VTI:n jälkeiset kuvantamistutkimukset voidaan suunnata toteamaan vaikeat rakenteelliset poikkeavuudet. Koska lapsuuden VTI on suhteellisen vaaraton sairaus, karpalomehu on hyvä vaihtoehto VTI:n ehkäisyyn myös lapsilla. Biofilminmuodostuksen esto on sen yksi mahdollinen vaikutusmekanismi.
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Education Program for Critical Care Nurses on Preventing Catheter-Associated Urinary Tract Infections

Olatunji, Olatunde 01 January 2019 (has links)
Catheter-associated urinary tract infections (CAUTIs) are the most frequently reported hospital-acquired condition, affecting more than 560,000 patients each year. CAUTIs prolong hospital stays and increase health care costs, and they can result in patient morbidity and mortality. Nurses can be empowered by receiving education and knowledge to manage and identify urinary catheters that are not clinically indicated. The purpose of this project was to develop an education program on CAUTI prevention for critical care nurses using the teach-back method. The conceptual framework that guided this project was Knowles's adult learning theory. The theoretical model was based on 4 fundamental assumptions of self-concept development. A total of 32 critical care unit nurses participated in the evaluation of the teach-back method. Demographic data were collected from these 32 participants, and the results of a frequency analysis were obtained. Deidentified CAUTI data were provided by the organization prior to the educational intervention. The postintervention CAUTI rate and increase in nurses' knowledge level were evaluated 1 month after the educational intervention using a 1-sample t test. The finding was statistically significant (p < .001). The incidence of CAUTI was followed, and the outcomes indicated that the overall incidence of CAUTI in these patients was decreased. The education program was effective in improving critical care unit nurses' knowledge of evidence-based practices to prevent CAUTIs. Improving nurses' knowledge to decrease CAUTI rates is a strategy that may be effective in many healthcare settings. This educational intervention may create social change by improving the health of patients and serving as an educational resource for nurses.
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Image Sensor System for Detection of Bacteria and Antibiotic Resistance / Bildsensorsystem för detektion av bakterier och antibiotikaresistens

Lillro, Ejla January 2015 (has links)
Antibiotic resistance is now a recognized problem in global health. In attempts to find solutions to detect bacteria causing antibiotic resistance we turn to technological solutions that are miniaturized, portable and cheap. The current diagnostic procedures cannot provide correct information outside laboratory settings, at the point-of-care, within necessary time. This has led to ineffective treatment of urinary tract infections causing recurrent infections and multi-drug resistant bacteria to spread. The bacteria genes show which antibiotic that is required to eliminate disease and spread of resistance. Hence, the solution would be to perform nucleic acid testing at the point-of-care. By using new DNA amplification methods it is possible to miniaturize the diagnostic test to a so-called Lab-on-a-chip. These solutions would enable sample-in-results-out capability of the system at the point-of-care. For this to work one of the most important factors is fluorescent signal read-out from DNA amplification products. In this project the design parameters of such a read-out device was investigated with focus on image sensor sensitivity and device integration. During the project it was found that a low-cost commercial image sensor could be used to record images of a (3.76 x 2.74 mm2) micro well array of nanoliter sized PCR chambers. Different imaging artifacts appearing during sample partitioning were observed, distance dependency between sensor surface well array was investigate, and finally the image sensor function was compared to a fluorescent microscope.

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