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Avaliação proteômica do conteúdo vaginal em resposta ao tratamento da vaginose bacterianaFerreira, Carolina Sanitá Tafner [UNESP] 12 February 2015 (has links) (PDF)
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000841294_20160212.pdf: 455091 bytes, checksum: cf5f5b68871cf0cd54c8c50a907eee6f (MD5) Bitstreams deleted on 2016-02-12T10:30:03Z: 000841294_20160212.pdf,. Added 1 bitstream(s) on 2016-02-12T10:30:40Z : No. of bitstreams: 1
000841294.pdf: 1238916 bytes, checksum: 3073f4f03baf2b589d8ee875c0fca572 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Pró-Reitoria de Pós-Gradução da UNESP (ProPG) / A vaginose bacteriana é o tipo mais comum de flora vaginal anormal e pode ser definida pela diminuição, ou mesmo depleção, dos lactobacilos vaginais. Tal condição está associada ao aumento do risco de parto prematuro e aquisição de diversas infecções sexualmente transmissíveis. A eficácia a curto prazo do tratamento da vaginose bacteriana com metronidazol é baixa. Portanto, o objetivo desse trabalho foi caracterizar o proteoma do fluido cérvico-vaginal de mulheres com vaginose bacteriana e comparar o perfil proteômico entre as mulheres que foram tratadas com sucesso em relação àquelas que falharam em restabelecer a microbiota lactobacilar após 7 dias de metronidazol. A presença da vaginose bacteriana foi definida de acordo com os critérios de Nugent após coloração de Gram dos esfregaços vaginais. Os perfis proteômicos do fluido cérvico-vaginal foram determinados utilizando a metodologia de shotgun LC MS/MS. As análises comparativas do proteoma das 38 mulheres com vaginose bacteriana e 39 com microbiota vaginal normal identificaram e determinaram a abundância relativa de 116 proteínas. Entre elas, catepsina G e a região BRO da cadeia pesada V-III de imunoglobulina foram exclusivas de vaginose bacteriana e o inibidor de elastase de leucócitos, involucrina e a proteína associada a diferenciação de neuroblastos AHNAK exclusivas de microbiota vaginal normal. Além disso, 20 (17.2%) proteínas foram diferencialmente expressas na vaginose bacteriana, das quais 9 são envolvidas na resposta imune. Entretanto, a comparação do proteoma do fluido cérvico-vaginal das 24 mulheres com vaginose bacteriana que foram tratadas com sucesso e 11 que persistiram com esta condição após o tratamento com metronidazol não apresentou diferença. Portanto, pudemos demonstrar que a vaginose bacteriana altera significantemente o proteoma local, mas o perfil proteômico cérvico-vaginal do hospedeiro não influencia a resposta ao... / Bacterial vaginosis is the most common type of abnormal vaginal flora and defined by the depletion of vaginal lactobacilli. This condition increases the risk of premature labor and acquisition of several sexually transmitted infections. Short-term efficacy of bacterial vaginosis metronidazole treatment is low. Thus, we aimed to characterize the cervicovaginal fluid proteome of women with bacterial vaginosis and to compare the proteomic profile between women who were successfully treated with those who failed to reestablish lactobacillar flora after the 7-days course of metronidazole. Presence of bacterial vaginosis was defined according to Nugent criteria on Gram-stained vaginal smears. Proteomic profile of cervicovaginal fluids were determined using shotgun LC MS/MS. Comparative analysis of the proteome of 38 women with bacterial vaginosis and 39 with normal vaginal flora identified and determined the relative abundance of 116 proteins. Among them, cathepsin G and Ig heavy chain V-III region BRO were exclusive of bacterial vaginosis while leukocyte elastase inhibitor, involucrin and neuroblast differentiation-associated protein AHNAK of normal flora. Moreover, 20 (17.2%) proteins were differentially expressed in bacterial vaginosis, of which 9 are involved in immune response. However, the cervicovaginal proteome of 24 women with bacterial vaginosis who were successfully treated and 11 who persisted with this condition did not differ between each other. Therefore, we showed that bacterial vaginosis significantly changes the local proteome, but cervicovaginal host's proteins do not influence the response to metronidazole treatment / FAPESP: 2012/16800-3
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Avaliação proteômica do conteúdo vaginal em resposta ao tratamento da vaginose bacteriana /Ferreira, Carolina Sanitá Tafner. January 2015 (has links)
Orientador: Camila Marconi / Coorientador: Márcia Guimarães da Silva / Banca: Rodrigo Pauperio Soares de Camargo / Banca: Lucilene Dalazari dos Santos / Resumo: A vaginose bacteriana é o tipo mais comum de flora vaginal anormal e pode ser definida pela diminuição, ou mesmo depleção, dos lactobacilos vaginais. Tal condição está associada ao aumento do risco de parto prematuro e aquisição de diversas infecções sexualmente transmissíveis. A eficácia a curto prazo do tratamento da vaginose bacteriana com metronidazol é baixa. Portanto, o objetivo desse trabalho foi caracterizar o proteoma do fluido cérvico-vaginal de mulheres com vaginose bacteriana e comparar o perfil proteômico entre as mulheres que foram tratadas com sucesso em relação àquelas que falharam em restabelecer a microbiota lactobacilar após 7 dias de metronidazol. A presença da vaginose bacteriana foi definida de acordo com os critérios de Nugent após coloração de Gram dos esfregaços vaginais. Os perfis proteômicos do fluido cérvico-vaginal foram determinados utilizando a metodologia de shotgun LC MS/MS. As análises comparativas do proteoma das 38 mulheres com vaginose bacteriana e 39 com microbiota vaginal normal identificaram e determinaram a abundância relativa de 116 proteínas. Entre elas, catepsina G e a região BRO da cadeia pesada V-III de imunoglobulina foram exclusivas de vaginose bacteriana e o inibidor de elastase de leucócitos, involucrina e a proteína associada a diferenciação de neuroblastos AHNAK exclusivas de microbiota vaginal normal. Além disso, 20 (17.2%) proteínas foram diferencialmente expressas na vaginose bacteriana, das quais 9 são envolvidas na resposta imune. Entretanto, a comparação do proteoma do fluido cérvico-vaginal das 24 mulheres com vaginose bacteriana que foram tratadas com sucesso e 11 que persistiram com esta condição após o tratamento com metronidazol não apresentou diferença. Portanto, pudemos demonstrar que a vaginose bacteriana altera significantemente o proteoma local, mas o perfil proteômico cérvico-vaginal do hospedeiro não influencia a resposta ao... / Abstract: Bacterial vaginosis is the most common type of abnormal vaginal flora and defined by the depletion of vaginal lactobacilli. This condition increases the risk of premature labor and acquisition of several sexually transmitted infections. Short-term efficacy of bacterial vaginosis metronidazole treatment is low. Thus, we aimed to characterize the cervicovaginal fluid proteome of women with bacterial vaginosis and to compare the proteomic profile between women who were successfully treated with those who failed to reestablish lactobacillar flora after the 7-days course of metronidazole. Presence of bacterial vaginosis was defined according to Nugent criteria on Gram-stained vaginal smears. Proteomic profile of cervicovaginal fluids were determined using shotgun LC MS/MS. Comparative analysis of the proteome of 38 women with bacterial vaginosis and 39 with normal vaginal flora identified and determined the relative abundance of 116 proteins. Among them, cathepsin G and Ig heavy chain V-III region BRO were exclusive of bacterial vaginosis while leukocyte elastase inhibitor, involucrin and neuroblast differentiation-associated protein AHNAK of normal flora. Moreover, 20 (17.2%) proteins were differentially expressed in bacterial vaginosis, of which 9 are involved in immune response. However, the cervicovaginal proteome of 24 women with bacterial vaginosis who were successfully treated and 11 who persisted with this condition did not differ between each other. Therefore, we showed that bacterial vaginosis significantly changes the local proteome, but cervicovaginal host's proteins do not influence the response to metronidazole treatment / Mestre
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Avalia??o comparativa da efic?cia dos meios de diagn?stico das vulvovaginites: implanta??o de tecnologia no ensino pr?tico da ginecologiaSouza, Celeste Maria de Menezes 24 April 2015 (has links)
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CelesteMariaDeMenezesSouza_DISSERT.pdf: 828781 bytes, checksum: 9755e5418c5ee46cbd00b3d37d799061 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-07T21:48:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015-04-24 / Diagn?sticos imprecisos das vulvovaginites geram tratamentos inadequados que causam
preju?zos ? sa?de das mulheres. Sendo assim, a pesquisa tem como objetivo: avaliar
sistematicamente a efic?cia dos m?todos diagn?sticos das vulvovaginites infecciosas. Para
tanto, adota como m?todo: realiza??o de um estudo de corte transversal com 200 mulheres no
menacme com queixa de corrimento vaginal. Foi coletado material vaginal dessas mulheres
para realiza??o dos seguintes exames: microbiol?gico a fresco e corado pelo Gram, citologia
oncol?gica, teste das aminas e mensura??o do pH vaginal. Foi avaliada a efic?cia dos m?todos
dispon?veis para diagn?stico do corrimento vaginal (sensibilidade, especificidade, valor
preditivo positivo e valor preditivo negativo). Os dados foram inseridos em planilha do
software Excel/Office 2010 com todas as vari?veis e, ap?s, exportados para o Graphpad Prism
6, para an?lise estat?stica. Resultados: na avalia??o da efic?cia dos m?todos, foram estudadas
200 pacientes, tendo como padr?o ouro o exame microbiol?gico corado pelo Gram, atrav?s do
qual foram obtidos os seguintes resultados: exame a fresco para a candid?ase vaginal:
sensibilidade = 31%, especificidade = 97%, valor preditivo positivo (VPP) = 54%, valor
preditivo negativo (VPN) = 93%, acur?cia = 91%; exame a fresco para vaginose bacteriana:
sensibilidade = 80%, especificidade = 95%, valor preditivo positivo (VPP) = 80%, valor
preditivo negativo (VPN) = 95%, acur?cia = 92%; abordagem sindr?mica para vaginose
bacteriana: sensibilidade = 95%, especificidade = 43%, valor preditivo positivo (VPP) =
30%, valor preditivo negativo (VPN) = 97%, Acur?cia = 54%; abordagem sindr?mica para a
candid?ase vaginal: sensibilidade = 75%, especificidade = 91%, valor preditivo positivo
(VPP) = 26%, valor preditivo negativo (VPN) = 98%, acur?cia = 90%; Papanicolau para a
candid?ase vaginal: sensibilidade = 68%, especificidade = 98%, valor preditivo positivo
(VPP) = 86%, valor preditivo negativo (VPN) = 96%, acur?cia = 96%; Papanicolau para
vaginose bacteriana: sensibilidade = 75%, especificidade = 100%, valor preditivo positivo
(VPP) = 100%, valor preditivo negativo (VPN) = 94%, acur?cia = 95%. Houve apenas um
?nico caso de tricomon?ase vaginal, diagnosticado pela citologia oncol?gica e exame a fresco,
confirmado pelo Gram. A abordagem sindr?mica o deu como vaginose bacteriana. A partir
desses dados e tendo ainda o suporte da literatura mundial, foi elaborado o Protocolo de
diagn?stico e tratamento das Vulvovaginites da Maternidade Escola Janu?rio Cicco /UFRN.
Desse estudo, restou como conclus?o: o Papanicolau e o exame a fresco demonstraram,
respectivamente, baixa e muito baixa sensibilidade para a candid?ase vaginal; a abordagem
sindr?mica apresentou muito baixa especificidade e acur?cia para a vaginose bacteriana, o que
implica, na pr?tica cl?nica, um grande n?mero de pacientes n?o diagnosticadas ou tratadas de
forma incorreta. / Inaccurate diagnosis of vulvovaginitis generates inadequate treatments that cause damages
women's health. Objective: evaluate the effectiveness of methods when diagnosing
vulvovaginitis. Method: a cross-sectional study was performed with 200 women who
complained about vaginal discharge. Vaginal smear was collected for microbiological tests,
considering the gram stain method as gold standard. The efficacy of the available methods for
diagnosis of vaginal discharge was assessed (sensitivity, specificity, positive predictive value
and negative predictive value). Data were inserted to Graphpad Prism 6, for statistical
analysis. Results: the following results were obtained: wet mount for vaginal candidiasis:
sensitivity = 31%; specificity = 97%; positive predictive value (PPV) = 54%; negative
predictive value (NPV) =93%; accuracy = 91%. Wet mount for bacterial vaginosis: sensitivity
= 80%; specificity =95%; positive predictive value (PPV) = 80%; negative predictive value
(NPV) = 95%; accuracy = 92%. Syndromic approach for bacterial vaginosis: sensitivity =
95%; specificity=43%; positive predictive value (PPV) =30%; negative predictive value
(NPV) = 97%; accuracy = 54%. Syndromic approach for vaginal candidiasis: sensitivity =
75%; specificity =91%; positive predictive value (PPV) = 26%; negative predictive value
(NPV) = 98%; accuracy = 90%. Pap smear for vaginal candidiasis: sensitivity = 68%,
specificity = 98%; positive predictive value (PPV) = 86%; negative predictive value (NPV)
=96%; accuracy = 96%. Pap smear for bacterial vaginosis: sensitivity = 75%; specificity =
100%; positive predictive value (PPV) = 100%; negative predictive value (NPV) =94%;
accuracy = 95%. There was only one case of vaginal trichomoniasis reported ? diagnosed by
oncological cytology and wet mount ? confirmed by Gram. The syndromic approach
diagnosed it as bacterial vaginosis. From the data generated and with support on world
literature, the Maternidade Escola Janu?rio Cicco?s vulvovaginitis protocol was constructed.
Conclusion: Pap smear and wet mount showed respectively low and very low sensitivity for
vaginal candidiasis. Syndromic approach presented very low specificity and accuracy for
bacterial vaginosis, which implies a large number of patients who are diagnosed or treated
incorrectly.
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Gesta??o: uma perspectiva sobre sexualidade e desfechos obst?tricos desfavor?veis relacionados a vulvovaginitesMonteiro, Michelly N?brega 19 August 2016 (has links)
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MichellyNobregaMonteiro_DISSERT.pdf: 1837082 bytes, checksum: c97ddf8e7cc05cebab2f4ff050a93a61 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-07T00:07:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2016-08-19 / O Programa de P?s-Gradua??o em Ci?ncias da Sa?de da Universidade Federal do Rio Grande do Norte constitui uma proposta multidisciplinar onde temos a oportunidade de trocar ideias, e conhecer experi?ncias e receber contribui??es de diversos profissionais da ?rea, incluindo disciplinas que ampliam o nosso campo de vis?o. Os objetivos deste trabalho foram avaliar o comportamento sexual e a preval?ncia de vulvovaginites na gesta??o, efic?cia dos m?todos diagn?sticos dispon?veis e risco de complica??es perinatais. Um estudo observacional prospectivo realizado entre outubro de 2014 e julho de 2015, com material vaginal coletado de 225 mulheres entre 26 e 34 semanas de gesta??o foi, e nestas amostras, feitos exames microbiol?gico a fresco e corado pelo Gram, Papanicolau, cultura, teste das aminas e mensura??o do pH vaginal. Nestas pacientes foi aplicado o question?rio FSFI (Female Sexual Function Index) para avalia??o da resposta sexual feminina. Inicialmente, a an?lise uni variada da amostra foi feita. Vari?veis quantitativas e categ?ricas absolutas e relativas foram descritas. As m?dias dos dom?nios de acordo com o risco de disfun??o sexual (FSFI?26,5) foram comparadas pelo teste T para amostras independentes. A magnitude da associa??o entre disfun??o sexual e todas as vari?veis sociodemogr?ficas, cl?nicas e comportamentais foram mensuradas pelo teste do qui-quadrado (?2) e exato de Fisher. Foram aferidos os Riscos Relativos e seus respectivos intervalos de confian?a para a an?lise bivariada. Foram considerados significativos os valores de p inferiores a 0,05. Como resultados, aproximadamente dois ter?os das gestantes estudadas (66,7%) apresentaram risco de disfun??o sexual (FSFI?26,5). Analisando o desfecho disfun??o sexual em fun??o dos dom?nios, o FSFI?26,5 (ou seja, indicador de disfun??o sexual) foi estatisticamente significativo (p<0,001) em todos os componentes (desejo, excita??o, lubrifica??o, orgasmo, satisfa??o, e dor). Em rela??o aos dom?nios do FSFI, constatou-se que as m?dias mais baixas observadas foram em desejo (2,67), satisfa??o (2,71) e excita??o (2,78). A presen?a de Vaginose Bacteriana (p=0,001; RR 3,542) e Tricomon?ase (p=0,010; RR 2,577) foi associada a trabalho de parto pr?-tremo (p=0,001; RR 2,897) e peso fetal ao nascer inferior a 2.500g (p valor=0,001; RR 2,175). Vaginose Bacteriana e Tricomon?ase parece ter tido rela??o com desfecho obst?trico desfavor?vel (parto prematuro e fetos com baixo peso ao nascer). / The Postgraduate Program in Health Sciences of the Federal University of Rio Grande do Norte is a multidisciplinary proposal where we have the opportunity to exchange ideas, and to know experiences and receive contributions from several professionals of the area, including disciplines that expand our field of vision. The objectives of this study were to evaluate the sexual behavior and the prevalence of vulvovaginitis during pregnancy, the efficacy of the available diagnostic methods and the risk of perinatal complications. A prospective observational study conducted between October 2014 and July 2015, with vaginal material collected from 225 women between 26 and 34 weeks' gestation, and in these samples, the samples were microbiologically fresh and stained by Gram, Papanicolau, culture, amine test and vaginal pH measurement. In these patients, the FSFI (Female Sexual Function Index) questionnaire was applied to assess the female sexual response. Initially, the univariate analysis of the sample was done. Absolute and relative quantitative and categorical variables were described. The domains averages according to the risk of sexual dysfunction (FSFI ?26.5) were compared by the T test for independent samples. The magnitude of the association between sexual dysfunction and all sociodemographic, clinical, and behavioral variables was measured by the chi-square test (?2) and Fisher's exact test. From this perspective, the Relative Risks and their respective confidence intervals were evaluated for the bivariate analysis. Values of p less than 0.05 were considered significant. As a result, approximately two-thirds of the pregnant women studied (66.7%) presented a risk of sexual dysfunction (FSFI?26.5). FSFI ?26.5 (i.e., indicator of sexual dysfunction) was statistically significant (p <0.001) in all components (desire, excitation, lubrication, orgasm, satisfaction, and pain). In relation to the areas of the FSFI, it was found that the lowest means observed were desire (2.67), satisfaction (2.71) and excitation (2.78). The presence of Bacterial Vaginosis (p = 0.001, RR 3,542) and Trichomoniasis (p = 0.010; RR 2,577) was associated with preterm labor (p = 0.001; RR 2,897) and fetal birth weight below 2,500g p value = 0.001, RR 2,175). Bacterial Vaginosis and Trichomoniasis appears to have had an adverse fetal outcome (preterm delivery and fetal low birth weight).
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Caracterização e quantificação por citometria de fluxo dos leucócitos presentes nos lavados vaginais de mulheres com vulvovaginites e flora vaginal normal / Characterization and quantification by flow cytometry of leukocytes present in vaginal lavages from women with vulvovaginitis and normal microfloraFerreira, Joziani Beghini Junqueira de Carvalho, 1980- 18 August 2018 (has links)
Orientador: Paulo César Giraldo, Fernando Guimarães / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-18T17:52:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Ferreira_JozianiBeghiniJunqueiradeCarvalho_M.pdf: 1296627 bytes, checksum: ecb2857b529cc3c0e322efcb11c882e7 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Resumo: Introdução: As vulvovaginites (VV) são consideradas como agravos importantes à saúde da mulher, pois afetam suas vidas no âmbito sexual, afetivo, social, e psíquico. Muitos aspectos da fisiopatogênese destas afecções ainda precisam ser esclarecidos, entre eles os mecanismos imunes relacionados à instalação e propagação da infecção. Objetivos: Identificar e quantificar por citometria de fluxo (CF) os leucócitos presentes no conteúdo vaginal de mulheres com flora normal e VV. Avaliar a expressão do CD16 nos neutrófilos do conteúdo vaginal destas mulheres. Materiais e Métodos: Estudo de corte transversal, no período de junho de 2009 a outubro de 2010. O estudo incluiu 152 mulheres no menacme diagnosticadas com: flora vaginal normal (n=51), vaginose bacteriana (VB) (n=34), candidíase vulvovaginal (CV) (n=43) e VB associada a CV (VB+CV) (n=14). As mulheres foram submetidas a exame especular para medida de pH vaginal, teste de Whiff, coleta de material para bacterioscopia e cultura para fungos. A VB foi detectada pelos critérios de Amsel e/ou escore de Nugent ?7. A CV, pela presença de hifas ou esporos no conteúdo vaginal. VB+CV foi diagnosticada quando estas duas VV estavam presentes na mesma mulher segundo critérios já descritos. Foram consideradas com flora vaginal normal, as mulheres que apresentaram flora do tipo 1 e ausência de patógenos nos exames laboratoriais. Ao final do exame ginecológico, foi realizado um lavado da cavidade vaginal, o qual foi enviado ao laboratório para processamento. Os leucócitos foram marcados com anticorpos monoclonais conjugados a fluoróforos (anti-CD3, anti-CD4, anti-CD8, anti-CD14, anti-CD15, anti-CD16, anti-CD19, anti-CD24 e anti-CD56) e analisados por CF. Resultados: Os granulócitos neutrófilos foram as células predominantes em todos os grupos estudados. A média da porcentagem de granulócitos neutrófilos foi significativamente maior (p<0,05) na CV comparado à flora normal e VB. A média da porcentagem de granulócitos neutrófilos foi significativamente menor (p<0,05) na VB comparado à flora normal e a CV. Macrófagos e linfócitos foram detectados em percentuais bem menores que os granulócitos neutrófilos. Houve significância estatística (p<0,05) para os linfócitos TCD4 que apresentaram média da porcentagem maior na CV e VB em comparação à flora normal. Considerando-se a intensidade da expressão do CD16 nos neutrófilos, houve maior expressão nas VV (VB, CV, VB+CV) quando comparado à flora normal (p<0,05). Entre as VV, esta ocorrência foi maior na VB comparado à CV (p<0,05). Conclusões: Os granulócitos neutrófilos foram as células predominantes nos lavados vaginais e suas quantidades foram decrescentes considerando-se CV, flora normal e VB. Estes dados sugerem que, como em outros tecidos, na vagina, os neutrófilos são as principais células efetoras da resposta imune apresentando-se em maiores ou menores concentrações conforme o estímulo imunológico causado pelo micro-organismo. A maior intensidade da expressão do CD16 nos neutrófilos das mulheres com VV indica um atraso na apoptose dos neutrófilos envolvidos nestas infecções, predominando na VB / Abstract: Introduction: Vulvovaginitis (VV) is a serious health problem in women. This disease affects their lives in all aspects, be it, sexual, affective, social, and psychological. Many aspects of the pathophysiology of these infections have yet to be elucidated, including the immune mechanisms related to proliferation of microorganisms and maintenance of the infectious process. Objectives: One aim of this study was to identify and to quantify the immune cells present in the vaginal lumen of women with normal flora and VV by flow cytometry (FC). Another aim was to evaluate the expression of CD16 on neutrophils from the vaginal lumen of these women. Materials and Methods: A Cross-sectional study was performed from June 2009 to October 2010. The study included 152 women of childbearing age diagnosed with: normal vaginal flora (n=51), bacterial vaginosis (BV) (n=34), vulvovaginal candidiasis (VC) (n=43) and BV associated with VC (BV+VC) (n=14). The women underwent speculum examination for performing vaginal pH, Whiff test, Gram stain and culture for fungi. BV was diagnosed by the Amsel criteria and/or Nugent score ?7. VC was diagnosed by the presence of yeast or hyphae in the vaginal discharge. A diagnosis of BV+VC was made when both criteria were present in the same woman. Normal vaginal microflora was defined by the presence of type 1 flora and absence of pathogens in laboratorial exams. During gynecological examination, a lavage of the vaginal cavity was performed and sent to the laboratory for processing. Immune cells were labeled with fluorochrome-conjugated monoclonal-antibodies (anti-CD3, anti-CD4, anti-CD8, anti-CD14, anti-CD15, anti-CD16, anti-CD19, anti-CD24 e anti-CD56) and analyzed by FC. Results: The neutrophil granulocytes were the predominant cells in all groups. The mean of the percentage of neutrophil granulocytes was significantly higher (p <0.05) in VC compared to the normal flora and BV. On the other hand, the mean of the percentage of neutrophil granulocytes was significantly lower (p <0.05) in BV compared to the normal flora and VC. Macrophages and lymphocytes were detected in percentages far lower than the neutrophil granulocytes. The mean percentage of CD4 lymphocytes was significantly higher (p <0.05) in BV and VC compared to the normal flora. The expression of CD16 on neutrophils was higher in VV (BV, VC, BV+VC) compared to the normal flora (p <0.05). Among the VV, it was higher in BV compared to VC (p <0.05). Conclusions: Neutrophil granulocytes were the predominant cells in the vaginal lavages. Higher amount of neutrophil granulocytes was observed in VC, normal flora and BV respectively. These data suggest that neutrophils are presented in higher or lower concentrations as the immune stimulation caused by the pathogen. The highest intensity of CD16 expression on neutrophils in women with VV indicates a delay in neutrophil apoptosis in these infections, predominantly in BV / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestre em Ciências da Saúde
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Sistemas líquido-cristalinos como potencial estratégia para administração vaginal de curcumina no tratamento da candidíase vulvovaginal /Rodero, Camila Fernanda. January 2017 (has links)
Orientador: Marlus Chorilli / Coorientador: Taís Maria Bauab / Banca: Hérida Regina Nunes Salgado / Banca: Marilisa Guimarães Lara / Resumo: A candidíase vulvovaginal (CVV) é uma infecção fúngica causada principalmente pela espécie Candida albicans, sendo considerada a mais prevalente em mulheres com idade fértil, acometendo cerca de 80-85% dos indivíduos ao menos uma vez na vida. Um crescente interesse tem sido observado na utilização de compostos de origem natural, como a curcumina, de forma a atuar contra este microrganismo. Todavia, algumas de suas propriedades físico-químicas, como baixa solubilidade aquosa, dificultam a sua utilização na terapêutica. Dessa forma, a sua incorporação em sistemas líquido-cristalinos mucoadesivos (SLCM) objetivando administração vaginal pode ser uma estratégia eficiente de tratamento, de forma a potencializar a ação do fármaco, bem como oferecer maior permanência da formulação no local de ação. O objetivo deste trabalho foi desenvolver SLCM constituídos por ácido oleico e ergosterol (5:1) como fase oleosa, ácido cetílico etoxilado e propoxilado (Procetyl® AWS) como tensoativo e dispersão polimérica de quitosana (1%) como fase aquosa, acrescidos de curcumina, e caracterizá-los empregando microscopia de luz polarizada, espalhamento de raios-X de baixo ângulo (SAXS), reologia, análise de textura e mucoadesão in vitro. Posteriormente, avaliou-se a ação antimicrobiana in vitro e in vivo do sistema contra cepas de C. albicans. Pelos ensaios de microscopia de luz polarizada as formulações apresentaram estruturas semelhantes à cruz de malta e campo escuro, características de fase lamela... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Vulvovaginal candidiasis (VVC) is a fungal infection mainly caused by the Candida albicans species. The disease is being considered the most prevalent in women of childbearing age, affecting approximately 80-85% of individuals at least once in life. An increasing interest has been observed in the use of compounds of natural origin, such as curcumin, in order to act against this microorganism. However, some of its physicochemical properties, such as low aqueous solubility, make it difficult to use in therapeutics. Thus, its incorporation into mucoadhesive liquid-crystalline systems (MLCS), with vaginal administration, can be an efficient treatment strategy in order to potentiate the action of the drug, as well as to offer a longer permanence of the formulation at the site of action. The aim of this work was to develop mucoadhesive liquid-crystalline systems consisting of oleic acid and ergosterol (5: 1) as oily phase, ethoxylated and propoxylated cetylic acid (Procetyl® AWS) as a surfactant and polymer dispersion of chitosan (1%) as aqueous phase, plus curcumin and characterize them using polarized light microscopy, low-angle X-ray scattering (SAXS), rheology, texture analysis and in vitro mucoadhesion. Subsequently, the antimicrobial action in vitro and in vivo of the system against C. albicans strains was evaluated. By polarized light microscopy, the formulations presented similar structures to the cross of malt and dark field, characteristics of lamellar phase and microemulsions, respectively, the results were confirmed by low-angle X-ray scattering. In vitro mucoadhesion assays demonstrated an increase in the mucoadhesive strength of the formulations in the presence of increasing concentrations of artificial vaginal mucus (AVM), corroborating rheology results, which showed high viscosity and elasticity of the formulations in the presence of AVM... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Flora intermediária em mulheres em idade reprodutiva: aspectos inflamatórios, atividade de sialidases e carga bacterianaGreatti, Mariana Morena de Vieira Santos [UNESP] 28 August 2014 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2014-08-28Bitstream added on 2015-05-14T16:58:58Z : No. of bitstreams: 1
000829155.pdf: 363339 bytes, checksum: dbf6106e4f09a1f8ded3d4f562685ee4 (MD5) / Espécies de lactobacilos são os principais componentes da microbiota vaginal e a manutenção do predomínio lactobacilar é importante para proteção desse ambiente contra possíveis patógenos. A vaginose bacteriana é uma condição em que se observa a perda de lactobacilos e substituição desses microrganismos por espécies bacterianas, anaeróbias em sua maioria. Tal condição pode acarretar inúmeras complicações ginecológicas e obstétricas, como o aumento do risco de aquisição de infecções sexualmente transmissíveis, parto prematuro e baixo peso ao nascimento. O principal método utilizado para o diagnóstico da vaginose bacteriana é o proposto por Nugent et al. (1991) e se baseia na classificação da microbiota vaginal em flora normal, intermediária e vaginose bacteriana. Enquanto que o perfil imunológico e microbiológico da vaginose bacteriana tenha sido amplamente estudado, pouco se sabe sobre tais características na flora intermediária. Portanto, o objetivo desse estudo foi caracterizar a flora intermediária quanto aos níveis cérvico-vaginais de Interleucina (IL)1-beta, IL-6, IL-8, IL-10, fator de necrose tumoral (TNF)-alfa, antagonista de receptor de IL-1(IL-1ra), sialidases bacterianas e quanto às cargas de Gardnerella vaginalise de bactérias totais, além de verificar se o perfil geral observado na flora intermediária se assemelha ao de mulheres com flora normal ou com vaginose bacteriana. Foi realizado um estudo transversal que incluiu 526 mulheres não grávidas em idade reprodutiva. Deste total, foram constituídos os grupos de estudo de acordo com o padrão de flora vagina, segundo Nugent et al. Todos os 145 casos de vaginose bacteriana foram incluídos nas análises, bem como os 63 casos de flora intermediária e 145 das 318 mulheres que apresentaram flora normal. A determinação dos níveis cérvico-vaginais de citocinas, sialidases e a carga bacteriana foram realizados por, respectivamente, ELISA, ...
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Flora intermediária em mulheres em idade reprodutiva : aspectos inflamatórios, atividade de sialidases e carga bacteriana /Greatti, Mariana Morena de Vieira Santos. January 2014 (has links)
Orientador: Camila Marconi / Coorientador: Màrcia Guimarães da Silva / Banca: Andrea da Rocha Tristão / Banca: Ana Katherine da Silveira Gonçalves / Banca: Eliane Melo Brolazo / Banca: Cristina Maria Garcia de Lima Parada / Resumo: Espécies de lactobacilos são os principais componentes da microbiota vaginal e a manutenção do predomínio lactobacilar é importante para proteção desse ambiente contra possíveis patógenos. A vaginose bacteriana é uma condição em que se observa a perda de lactobacilos e substituição desses microrganismos por espécies bacterianas, anaeróbias em sua maioria. Tal condição pode acarretar inúmeras complicações ginecológicas e obstétricas, como o aumento do risco de aquisição de infecções sexualmente transmissíveis, parto prematuro e baixo peso ao nascimento. O principal método utilizado para o diagnóstico da vaginose bacteriana é o proposto por Nugent et al. (1991) e se baseia na classificação da microbiota vaginal em flora normal, intermediária e vaginose bacteriana. Enquanto que o perfil imunológico e microbiológico da vaginose bacteriana tenha sido amplamente estudado, pouco se sabe sobre tais características na flora intermediária. Portanto, o objetivo desse estudo foi caracterizar a flora intermediária quanto aos níveis cérvico-vaginais de Interleucina (IL)1-beta, IL-6, IL-8, IL-10, fator de necrose tumoral (TNF)-alfa, antagonista de receptor de IL-1(IL-1ra), sialidases bacterianas e quanto às cargas de Gardnerella vaginalise de bactérias totais, além de verificar se o perfil geral observado na flora intermediária se assemelha ao de mulheres com flora normal ou com vaginose bacteriana. Foi realizado um estudo transversal que incluiu 526 mulheres não grávidas em idade reprodutiva. Deste total, foram constituídos os grupos de estudo de acordo com o padrão de flora vagina, segundo Nugent et al. Todos os 145 casos de vaginose bacteriana foram incluídos nas análises, bem como os 63 casos de flora intermediária e 145 das 318 mulheres que apresentaram flora normal. A determinação dos níveis cérvico-vaginais de citocinas, sialidases e a carga bacteriana foram realizados por, respectivamente, ELISA, ... / Abstract: Not available / Doutor
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Diversidade bacteriana e determinação da carga de Gardnerella vaginalis, Atopobium vaginae, Mobiluncus spp., Mycoplasma hominis e Lactobacillus spp. em amostras de secreção vaginal de mulheres com e sem diagnóstico clínico de vaginose bacterianaOliveira, Laura Maria Andrade de 17 February 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-02-17 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A microbiota vaginal é considerada um ambiente complexo, onde várias espécies bacterianas coexistem e desenvolvem complexas relações. Vaginose bacteriana (VB) é uma síndrome caracterizada por uma depleção de espécies de Lactobacillus predominantes na microbiota vaginal saudável e um aumento de outras espécies, principalmente Gardnerella vaginalis e Atopobium vaginae. O objetivo desse trabalho foi avaliar a microbiota vaginal de pacientes com e sem VB, atendidas no serviço de ginecologia do SUS e da rede privada de Juiz de Fora/MG, quanto a sua diversidade bacteriana e quantificar os principais gêneros e espécies envolvidos na patogênese da doença. Secreção vaginal de pacientes com e sem VB foram coletadas e transportadas para o laboratório, em meio específico. Lâminas foram coradas pelo método de Gram, a fim de estabelecer o escore de Nugent para avaliação das pacientes entre saudáveis e doentes. O DNA total das secreções foi extraído e PCR quantitativa (qPCR) em tempo real foi realizada, utilizando primers específicos para Lactobacillus spp., G. vaginalis, A. vaginae, Mobiluncus spp. e Mycoplasma hominis. A partir do DNA total extraído também foi realizada PCR convencional utilizando primers específicos para Domínio Bacteria e os filos Actinobacteria e Firmicutes, e em seguida foi realizada técnica de Eletroforese em Gel com Gradiente Desnaturante (DGGE). Foi realizada também a técnica de Hibridização Fluorescente in situ (FISH), para identificação e quantificação de bactérias pertencentes aos filos Actinobacteria, Firmicutes, α-Proteobactéria, β-Proteobactéria e γ-Proteobactéria. Entre os grupos saudável e doente (VB) foi observada diferença estatisticamente significativa na quantificação de Lactobacillus spp., G. vaginalis, A. vaginae, Mobiluncus spp. e M. hominis. Lactobacillus spp. esteve presente em maior concentração no grupo saudável enquanto que G. vaginalis, A. vaginae, Mobiluncus spp. e M. hominis estiveram presentes em maior concentração no grupo doente (VB). De um modo geral, a concentração de G. vaginalis e Mobiluncus spp. elevou-se com o aumento do escore de Nugent; em contrapartida, a concentração de Lactobacillus spp., decresceu com o aumento do escore de Nugent. A análise de agrupamento mostrou que, com algumas exceções, os perfis de pacientes apresentando o mesmo status de saúde tenderam a se agrupar juntos, porém em clusters separados e que os agrupamentos parecem ser regidos pelo status de saúde das pacientes. As variáveis riqueza e diversidade revelaram perfis complexos entre as amostras e a análise de componente principal (PCA) mostrou que as amostras dentro do grupo VB tenderam a se agrupar na análise dos filos Actinobacteria e Firmicutes. Não foi observada diferença estatisticamente significativa entre os grupos saudável e doente (VB) em relação a quantificação dos filos Actinobacteria, Firmicutes, α-Proteobactéria, β-Proteobactéria e γ-Proteobactéria. O uso combinado das técnicas DGGE, FISH e PCR quantitativa em tempo real representam uma estratégia bem sucedida para o monitoramento qualitativo e quantitativo de alterações na microbiota vaginal relacionadas a doenças infecciosas, como a vaginose bacteriana. Tal fato pode contribuir tanto para o desenvolvimento de ferramentas que auxiliem no diagnóstico de mulheres acometidas pela VB, especialmente as pacientes assintomáticas, e também pode contribuir com a melhoria e otimização dos regimes terapêuticos adotados na prática clínica para o tratamento da VB. / The vaginal microbiota is considered a complex environment where several bacterial species coexist and develop complex relationships. Bacterial vaginosis (BV) is a syndrome characterized by a depletion of Lactobacillus species prevalent in healthy vaginal microbiota and an increase in other species, especially Gardnerella vaginalis and Atopobium vaginae. The aim of this study was to evaluate the vaginal microbiota of patients with and without BV, attended at the gynecology service of the SUS and the private service of health of Juiz de Fora/MG, as its bacterial diversity and quantify the major genera and species involved in the disease pathogenesis. Vaginal secretions of patients with and without BV were collected and transported to the laboratory in a specific medium. Slides were stained by the Gram method in order to establish the Nugent Score for evaluation of patients between healthy and sick. The total DNA of secretions was extracted and Real-time Polymerase Chain Reaction (qPCR) was performed using specific primers for Lactobacillus spp., G. vaginalis, A. vaginae, Mobiluncus spp. and Mycoplasma hominis. From the total DNA extracted from conventional PCR also was performed using specific primers to Bacteria domain and Actinobacteria and Firmicutes phyla, and then Denaturing Gradient Gel Electrophoresis (DGGE) was performed. The identification and quantification of bacteria belonging to the phyla Actinobacteria, Firmicutes, α-Proteobacteria, β-Proteobacteria and γ-Proteobacteria were performed by the technique of Fluorescence in situ Hybridization (FISH). Among the healthy and diseased (VB) groups statistically significant difference was observed in the quantification of Lactobacillus spp., G. vaginalis, A. vaginae, Mobiluncus spp. and M. hominis. Lactobacillus spp. was present in higher concentration in the healthy group while G. vaginalis, A. vaginae, Mobiluncus spp. and M. hominis were present in higher concentrations in the patient group (VB). In general, the concentration of G. vaginalis, and Mobiluncus spp. increased with the increment in the Nugent Score; however, the concentration of Lactobacillus spp decreased with the raise of the Nugent score. The cluster analyses showed that, with few exceptions, the profiles from patients with the same health status grouped together in separate clusters and there was a distinct separation based on the health status of the patients. The richness and diversity showed complex profiles and principal component analysis (PCA) showed that the samples within the VB group grouped together on the analysis of the phyla Firmicutes and Actinobacteria. No statistically significant difference was observed between healthy and diseased groups (VB) for quantification of the phyla Actinobacteria, Firmicutes, α-Proteobacteria, β-Proteobacteria and γ-Proteobacteria. The combined use of techniques DGGE, FISH and real-time quantitative PCR represent a successful strategy for qualitative and quantitative monitoring of changes in vaginal microbiota related to infectious diseases such as Bacterial Vaginosis.This may contribute to both the development of tools that aid in the diagnosis of women affected by BV, especially asymptomatic patients, and may also contribute to the improvement and optimization of therapeutic regimes adopted in clinical practice for the treatment of BV.
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Secreção vaginal anormal: fatores de risco e associação entre diagnóstico clínico e citológico / Abnormal vaginal secretion: risck factors and association between clinical and cytological diagnosisCamargo, Kelvia Cristina de 18 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-18 / INTRODUCTION. The balance of the vaginal microbiota is related to a woman's hormonal
status, microbial metabolism, sexual stimulation and immune response. The imbalance of
vaginal flora, induces elevation of pH, favoring infections and abnormal vaginal secretion.
OBJECTIVES. Estimating the prevalence of the bacterial vaginosis (BV), vulvovaginal
candidiasis (VVC) and trichomoniasis in cervical cytology smears, stained by the method of
Papanicolaou; studying the association between sociodemographic and behavioral variables
and microbiological findings; assessing the degree of agreement between the clinical
characteristics of vaginal secretion and microbiological findings. METHODS. Crosssectional
study performed in 302 women aged 20 to 87, referred to the Gynecology Outpatient
Clinic of the Integrated Healthcare Center Chácara do Governador, in Goiânia, Goiás, from
June 2012 to May 2013. All were patients interviewed and underwent a gynecology test.
Cervical smear was also collected for cytology. The samples were analyzed at the Rômulo
Rocha Clinical Analysis Center of the School of Pharmacy of the Federal University of Goiás
- UFG. A multiple logistic regression analysis was performed to identify sociodemographic
and behavioral factors associated to the microbiological findings from the cytology smear.
The odds ratio (OR) and adjusted OR were calculated and the confidence interval was set at
95% (CI 95%). The kappa index was used to evaluate the degree of agreement between the
characteristics of the vaginal secretion and microbiological findings. RESULTS. The
prevalence of BV, VVC and trichomoniasis was 25.5%, 9.3% and 2.0%, respectively. The
report of a previous STI (OR=2.27; CI 95%=1.15-4.49; p=0.018) and the use of vaginal
douching were associated to the diagnosis of BV (OR=4.71; CI 95%: 2.65-8.38; p=<0.001).
None of the variables studied presented a significant association with the microbiological
findings of VVC and trichomoniasis. The degree of agreement between the clinical evaluation
of vaginal secretion and the microbiological diagnosis of BV, candidiasis and trichomoniasis,
as analyzed by the kappa index was 0.47, 0.23 and 0.28, respectively. CONCLUSION. The
most prevalent microbiological diagnosis was BV. The association found between the use of
vaginal douching and BV indicated that it may be a triggering factor. The clinical evaluation
of vaginal secretion presented a moderate to weak degree of agreement with the
microbiological diagnosis, indicating the need for complementary investigation. / INTRODUÇÃO. O equilíbrio da microbiota vaginal está relacionado ao estado hormonal,
metabolismo microbiano, estimulação sexual e resposta imune da mulher. O desequilíbrio da
flora vaginal, induz a elevação do pH, favorecendo infecções e secreção vaginal anormal.
OBJETIVOS. Estimar a prevalência da vaginose bacteriana (VB), candidíase vulvovaginal
(CVV) e tricomoníase em esfregaços citológicos do colo uterino, corados pelo método de
Papanicolaou; avaliar a associação entre variáveis sociodemográficas e comportamentais e os
achados microbiológicos; Avaliar o grau de concordância entre as características clínicas da
secreção vaginal e os achados microbiológicos. MÉTODOS. Estudo de corte transversal em
302 mulheres de 20 a 87 anos referenciadas à consulta no Ambulatório de Ginecologia do
Centro de Atendimento Integral à Saúde da Chácara do Governador, em Goiânia, Goiás.
Todas foram submetidas à entrevista, exame ginecológico e coleta de esfregaço para estudo
citológico, no período de junho de 2012 a maio de 2013. As amostras foram analisadas no
Centro de Análises Clínicas Rômulo Rocha da Faculdade de Farmácia/UFG. Análise de
regressão logística foi realizada para identificar fatores sociodemográficos e comportamentais
associados aos achados microbiológicos no esfregaço citológico. Foi calculada a razão de
odds (OR) e a OR ajustada com intervalo de confiança de 95% (IC95%). O grau de
concordância entre as características da secreção vaginal e os achados microbiológicos foi
avaliado pelo índice kappa. RESULTADOS. A prevalência da VB, CVV e tricomoníase foi
de 25,5%, 9,3% e 2,0%, respectivamente. O relato IST prévia (OR=2,27; IC95%=1,15-4,49;
p=0,018) e o uso de ducha vaginal associou-se ao diagnóstico de VB (OR=4,71; IC95%: 2,65-
8,38; p=<0,001). Nenhuma variável estudada apresentou associação significativa com os
achados microbiológicos de CVV e tricomoníase. O grau de concordância entre a avaliação
clínica da secreção vaginal e o diagnóstico microbiológico de VB, candidíase e tricomoníase,
avaliados pelo índice kappa foi de 0,47, 0,23 e 0,28, respectivamente. CONCLUSÃO. O
diagnóstico microbiológico de maior prevalência foi a VB. A associação entre o uso de ducha
vaginal e VB aponta para seu possível fator desencadeante. A avaliação clínica da secreção
vaginal apresentou grau de concordância moderado a fraco com o diagnóstico microbiológico,
o que indica a necessidade de avaliação complementar.
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