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Estudo randomizado duplo-cego comparativo entre eletrocoagulação e radiofrequência no tratamento de pacientes portadores de insuficiência de veia safena magna e varizes dos membros inferiores / Prospective, double-blind, randomized controlled trial comparing electrocoagulation and radiofrequency in the treatment of patients with great saphenous vein insufficiency and lower limb varicose veins

Beteli, Camila Baumann 22 November 2017 (has links)
Introdução: A termoablação vem substituindo a cirurgia convencional no tratamento cirúrgico do refluxo da veia safena magna em pacientes portadores de varizes dos membros inferiores. Contudo, a termoablação apresenta elevados custos. A Eletrocoagulação endovenosa pode, seletivamente e de forma segura, causar necrose da parede da veia safena magna, mas seus resultados clínicos nunca foram estudados previamente. O objetivo deste estudo é comparar a Eletrocoagulação e a Radiofrequência no tratamento da insuficiência da veia safena magna, considerando eficácia, complicações e impacto na qualidade de vida. Métodos: Trata-se de um ensaio clinico prospectivo, randomizado e duplo-cego. Os pacientes portadores de varizes de membros inferiores e refluxo de veia safena magna ao Eco Doppler colorido foram randomizados em dois grupos de tratamento: Eletrocoagulação ou Radiofrequência. O seguimento dos pacientes ocorreu após uma semana, três meses e seis meses do procedimento. O desfecho primário foi considerado como oclusão da veia safena magna ao Eco Doppler colorido e o desfecho secundário, como a taxa de complicações e a melhora na qualidade de vida, mediante pontuação do Escore de Gravidade Clínica Venosa e Questionário Aberdeen para Veias Varicosas. Resultados: Foram incluídos no estudo 57 pacientes, totalizando 85 veias safenas magnas tratadas, sendo que 43 foram submetidas à Radiofrequência e 42, à Eletrocoagulação. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, no pré-operatório, em relação à idade (P = 0,264), gênero (P = 0,612), Escore de Gravidade Clínica Venosa (P = 0,125), Questionário Aberdeen para Veias Varicosas (P = 0,054), diâmetro (P = 0,880) e profundidade (P = 0,763) da veia safena magna tratada. No intraoperatório, imediatamente após a realização da termoablação, todas as veias safenas magnas submetidas à eletrocoagulação apresentaram ausência de fluxo no segmento tratado e incompressibilidade, enquanto 12 membros ainda exibiam fluxo em sua veia safena magna tratada (P < 0,001) e 9 veias apresentavam-se compressíveis (P < 0,001), quando submetidas à Radiofrequência. A principal complicação pós-operatória encontrada foi a parestesia, não havendo significância estatística quanto à sua presença entre os grupos (P = 0,320). O tempo de retorno às atividades rotineiras foi menor no grupo da Eletrocoagulação em relação ao grupo da Radiofrequência (P = 0,026). Não houve diferença entre os grupos em relação à taxa de oclusão da veia safena magna no seguimento de 3 meses (P = 0,157) e 6 meses (P = 0,157), bem como na melhora da pontuação do Questionário Aberdeen para veias varicosas após 3 meses (P = 0,786) e 6 meses (P = 0,401) e na melhora da pontuação do Escore de Gravidade Clínica Venosa após 3 meses (P = 0,324) e 6 meses (P = 0,367). Conclusões: A Eletrocoagulação revelou-se um método eficaz para ablação da veia safena magna, com taxa de oclusão venosa, ocorrência de complicações e impacto na qualidade de vida semelhantes àqueles encontrados na Radiofrequência. / Background: Thermoablation has been replacing conventional surgery in the surgical treatment of great saphenous vein reflux in patients with lower limb varicose veins; however, thermoablation is expensive. Intravenous Electrocoagulation may, selectively and safely, cause necrosis of the great saphenous vein wall, but the clinical results have never been studied. The objective of this study was to compare Electrocoagulation and Radiofrequency in the treatment of great saphenous vein insufficiency, considering efficacy, complications and effect on quality of life. Methods: This is a prospective, double-blind, randomized clinical trial. Patients with lower limb varicose veins and great saphenous vein reflux confirmed by duplex ultrasonography were randomized into two treatment groups: Electrocoagulation or Radiofrequency. Patients were followed-up 1 week, 3 months and 6 months after the procedure. Occlusion of the great saphenous vein confirmed by duplex ultrasonography was considered the primary outcome and the rate of complications and improvement in quality of life, using the Aberdeen Varicose Veins Questionnaire and Venous Clinical Severity Score, were the secondary outcome. Results: Fifty-seven patients were included, with a total of 85 treated great saphenous veins; 43 were treated with Radiofrequency and 42 with Electrocoagulation. There was no statistically significant difference between the groups regarding age (P = 0,264), sex (P = 0,612), Venous Clinical Severity Score (P = 0,125), Aberdeen Varicose Veins Questionnaire score (P = 0,054), diameter (P = 0,880) and depth (P = 0,763) of the treated great saphenous vein. In the intraoperative period, immediately after thermoablation, all great saphenous veins treated with Electrocoagulation presented no flow in the treated segment and incompressibility, while 12 limbs still had flow in treated great saphenous vein (P < 0,001), and 9 veins showed compressibility (P < 0,001) when treated with Radiofrequency. The main postoperative complication was paresthesia; however there was no statistical significance between the groups (P = 0,320) regarding its presence. Time to return to routine activities was lower in the Electrocoagulation group than in the Radiofrequency group (P = 0,026). There was no difference between the groups at the 3-month (P = 0,157) and 6-month (P = 0,157) follow-ups regarding occlusion of the great saphenous vein and in improvement of Aberdeen Varicose Veins Questionnaire score after 3 months (P = 0,786) and 6 months (P = 0,401) and Venous Clinical Severity Score after 3 months (P = 0,324) and 6 months (P = 0,367). Conclusions: Electrocoagulation has been shown to be an effective method for ablation of the great saphenous vein, with venous occlusion rate, occurrence of complications, and effect on the quality of life similar to that with Radiofrequency.
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Avaliação da resposta terapêutica do tratamento endovascular percutâneo da estenose da veia porta após transplante hepático em crianças / Assessment of the therapeutic response of percutaneous endovascular treatment of portal vein stenosis after liver transplantation in children

Machado, Alexandre de Tarso 04 February 2013 (has links)
Complicações vasculares do transplante hepático podem causar alterações de perfusão e drenagem do enxerto com prejuízo à sua função, comprometendo a qualidade de vida e a sobrevida do receptor. A angioplastia transluminal percutânea é uma opção de tratamento para estas complicações. No entanto, pela falta de trabalhos dedicados para população pediátrica, não há consenso sobre sua segurança em longo prazo e qual técnica seria a mais adequada. Este estudo teve como objetivo avaliar a resposta terapêutica do tratamento endovascular percutâneo da estenose de veia porta em crianças submetidas ao transplante de fígado. Entre agosto de 2000 e agosto de 2009, foram realizados 254 transplantes hepáticos no Instituto da Criança Professor Pedro de Alcântara do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Quinze delas (5,9%; 15/254) desenvolveram estenose de veia porta com indicação de tratamento. O diagnóstico da lesão foi confirmado pela ultrassonografia em todos os casos. O tratamento da estenose consistiu inicialmente na angioplastia com balão por acesso transparietohepático ao sistema porta, sendo o implante de stent indicado nos casos de estenose residual maior que 30%, ou na recidiva da estenose. A idade média do grupo tratado foi de 4,5 anos ± 2,9 anos (mediana de 3,6 anos) e o peso médio, de 15,3 kg ± 5,7 kg (mediana de 14,6 kg). Dez pacientes (66,7%; 10/15) foram tratados com sucesso por uma única sessão de angioplastia com balão. Outra criança (1/15; 6,7%) foi tratada com sucesso por implante de stent indicado pela estenose residual > 30% após a tentativa de tratamento com balão numa mesma sessão. Outras quatro, inicialmente tratadas por angioplastia com balão (26,7%; 4/15), evoluíram com recidiva da estenose após 19 dias, 2 meses, 8 meses e 2 anos do tratamento e foram submetidas a nova angioplastia, desta vez com implante de stent. O tempo médio de seguimento foi de 7,4 anos ± 2,6 anos (mediana de 7,9 anos) com taxa de perviedade primária foi de 73,3% (11/15) e taxa de perviedade primária assistida, obtida pela reintervenção precoce da re-estenose da veia porta antes de sua obstrução, de 100%. A angioplastia com balão da estenose de veia porta após transplante hepático em crianças demonstrou ser um método seguro e efetivo neste grupo de pacientes no seguimento avaliado. Os casos tratados com stent apresentaram índices semelhantes de segurança e sucesso terapêutico / Vascular complications of liver transplantation can compromise grafts perfusion and drainage affecting its function and recipients quality of life. Percutaneous transluminal angioplasty is an option for these complications. However, especially in children, there is no consensus about its long-term safety and which technique would be most appropriate. This study has the objective to evaluate the therapeutic response of percutaneous endovascular treatment of portal vein stenosis in children submitted to liver transplantation. Between August 2000 and August 2009, 254 liver transplants were performed at the Instituto da Criança - Professor Pedro de Alcântara do Hospital da Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Fifteen of them (5.9%, 15/254) developed portal vein stenosis confirmed by ultrasound in all cases. The treatment of the portal vein stenosis consisted initially in balloon angioplasty. The stent was indicated in residual (greater than 30%) or recurrent stenosis. The mean age of the treated group was 4.5 years ± 2.9 years (median 3.6 years) and the mean weight was 15.3 kg ± 5.7 kg (median 14.6 kg). Ten patients (66.7%, 10/15) were successfully treated by a single session of balloon angioplasty. Another child (1/15, 6.7%) was successfully treated by stent due to residual stenosis after balloon angioplasty. Four other children (26.7%, 4/15) developed recurrent stenosis after 19 days, 2 months, 8 months and 2 years of initial treatment with balloon and underwent to a new angioplasty this time, with stent. The primary patency rate was 73.3% (11/15) and the assisted primary patency rate, determined by early intervention before portal vein occlusion, was 100%. Follow-up time was 7.4 years ± 2.6 years (median 7.9 years). Balloon angioplasty of portal vein stenosis after liver transplantation in children demonstrated to be a safe and effective method in this group of patients during the follow-up period of this research. Cases treated with stent had similar rates of safety and therapeutic successes
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Avaliação ultrassonográfica da involução dos componentes do cordão umbilical de bezerros holandeses no primeiro mês de vida: influência da concentração da tintura de iodo utilizada para a desinfecção do umbigo / Sonographic evaluation in involution of the umbilical cord components in Holstein calves in the first month of life: influence of the iodine concentration used for the disinfection of the navel

Juliana Aparecida Bombardelli 14 August 2015 (has links)
As afecções dos componentes umbilicais merecem destaque no período neonatal, pois são comumente encontradas nos bezerros, podendo levar a graves complicações. O diagnóstico das doenças umbilicais muitas vezes não é totalmente esclarecido pela palpação abdominal bimanual, uma vez que, em parcela dos casos, esse método semiológico não é sensível para determinar o grau de acometimento das estruturas umbilicais intra-abdominais. Assim, a ultrassonografia apresenta-se como um valioso exame complementar para o estabelecimento de um diagnóstico preciso sobre a localização e extensão das onfalopatias intra-abdominais. Diante dessas limitações e da raridade de pesquisas com estabelecimento de padrões da ultrassonografia do umbigo, a proposta desse estudo foi avaliar o processo de involução fisiológica dos componentes umbilicais de bezerros sadios, considerando o uso de antisséptico clássico, a tintura de iodo, em concentrações de 2% e 5%, usado na cura do umbigo nos primeiros dias após o nascimento. A avaliação foi realizada por meio do exame ultrassonográfico dos componentes umbilicais, em diferentes posições, caracterizando as modificações ocorridas durante o processo de involução, em relação ao aspecto das imagens, com medidas de diâmetro e espessura dos componentes vasculares e úraco, assim como às peculiaridades decorrentes dos dois tipos de desinfecção da região. Foram avaliados 23 bezerros da raça Holandesa, machos, oriundos de propriedade leiteira localizada no Estado de São Paulo, desde o nascimento até os 30 dias de vida. Os resultados obtidos, evidenciaram que a veia e as artérias umbilicais perdem as suas características de vasos, assumindo aspecto de ligamento devido à proliferação de tecido fibroso. Esse processo caracterizou-se e seguiu um padrão, no qual o tecido fibroso inicialmente estava presente na região interna da parede do vaso, seguindo, com a involução, em direção ao centro da luz vascular. Esse processo de involução é mais precoce em porções dos vasos mais distantes do umbigo externo, não havendo distinção de comportamento determinada por uso das diferentes concentrações do antisséptico. Além das imagens, foram também padronizadas as medidas do diâmetro dos componentes umbilicais e da espessura de suas paredes, ao longo do processo de involução fisiológica, durante os primeiros 30 dias de vida dos bezerros, comprovando-se a precisão do exame ultrassonográfico para essa avaliação e estabelecendo-se referências ultrassonográficas para fundamentar o diagnóstico e escolha do tratamento das onfalopatias / Diseases of the umbilical components are very important in the neonatal period. Commonly found in calves, they can lead to serious complications. Diagnosis of umbilical diseases is often not fully enlightened by bimanual abdominal palpation, since this semiotic method is not sensitive enough to determine the extent of involvement of the umbilical intra-abdominal structures in part of the cases. Thus, ultrasonography is a valuable complementary test for establishing an accurate diagnosis on the location and extent of intra-abdominal omphalitis. Because of these limitations and the scarce research on the establishment of the standards of navel ultrasound, the purpose of this study was to evaluate the physiological involution process of umbilical components of healthy calves, considering the use of classic antiseptic, iodine tincture in concentrations 2% and 5%, used in navel treatment during the first days after birth. Evaluation was performed by ultrasonography of umbilical components in different positions and the changes were characterized during the process of involution regarding the appearance of the images, the measures of the diameter and thickness of vascular and urachus components, as well as the peculiarities from the two types of disinfecting. Twenty-three Holstein male calves, reared in dairy property located in the State of São Paulo, were evaluated from birth to 30 days old. Results obtained showed that the vein and umbilical arteries lose their blood vessels characteristics, assuming a ligament aspect due to fibrous tissue proliferation. This process was characteristic and followed a pattern, in which the fibrous tissue was initially present in the inner part of the vessel wall, following with involution, toward the center of the vessel lumen. This process of involution was earlier in the parts of the blood vessels that were farthest from the external navel, with no particular behavior distinct by the use of different antiseptic concentrations. Besides the images, the measurements of the diameter of the umbilical components and the thickness of their walls were also standardized along the physiological involution process during the first 30 days of life the calf, confirming the accuracy of ultrasonography for such assessment and establishing references to improve the diagnosis and the choice of treatment of umbilical diseases
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Efeito relaxante do doador de nitroxil (sal de Angeli) em veia cava de ratos / Relaxing effect of nitroxyl donor Angelis Salt in rats cava vein

Fabíola Cristina Zuchi 02 September 2015 (has links)
O Nitroxil (HNO), forma reduzida em um elétron e protonada do óxido nítrico (NO), apresenta características químicas diferentes do seu congênere redox, com ações farmacológicas distintas e vantagens terapêuticas. Em conjunto, NO e HNO parecem ter um papel fundamental no controle do tônus vascular. A produção e/ou biodisponibilidade do HNO deve estar preservada durante o estresse oxidativo, ao contrário do que acontece com o NO. O HNO também apresenta potencial atividade antioxidante, atuando assim como citoprotetor e exibindo características desejáveis no tratamento de doenças cardiovasculares. O presente trabalho teve como objetivo estudar o efeito relaxante do nitroxil liberado do composto sal de Angeli (SA) e investigar os mecanismos celulares envolvidos nesse efeito em veia cava de ratos. Verificamos que o SA aumentou a concentração citosólica de HNO, medida pela sonda fluorescente DAF-2DA, por citometria de fluxo em células de veia umbilical humana (HUVECs). O aumento na intensidade de fluorescência foi abolido pelo sequestrador de HNO (L-cisteína), mas não foi alterado pelas espécies reativas de oxigênio (EROs). O SA promoveu relaxamento dependente da concentração em aorta e veia cava de ratos, com endotélio. Entretanto, o relaxamento induzido em veia cava foi menor que o relaxamento máximo (Emáx) em aorta. Analisando o tempo necessário para o composto induzir o Emáx, observamos que na aorta de ratos, o tempo máximo foi de 50 seg e na veia cava foi de 20 min. A conversão de HNO a NO pela superóxido dismutase (SOD) não foi necessária para a ativação da via de sinalização, uma vez que o relaxamento foi reduzido na presença de L-cisteína, mas não foi alterado em presença do inibidor da SOD (DDC) e do sequestrador de NO (Hidroxicobalamina). O relaxamento estimulado com o SA também foi inibido pelo L-NAME e ODQ, indicando a participação das enzimas NO-sintase e guanilil-ciclase solúvel (GCs), respectivamente. O bloqueador não seletivo de canais para K+ (TEA) e o sequestrador de ânion superóxido (O2¯) (Tiron) não modificaram o relaxamento para o SA quando realizada a curva concentração-efeito. Porém, ambos inibiram o relaxamento quando estudamos o efeito temporal do composto. Na presença do inibidor da NADPH oxidase (Apocinina), o relaxamento também foi reduzido. Deste modo, canais para K+, O2¯ e a NADPH oxidase parecem contribuir para o relaxamento induzido pelo SA. Aparentemente, não há participação da enzima proteína quinase G (GK), Ca2+-ATPase reticular (SERCA) ou de canais para Ca2+ dependentes de voltagem na via de sinalização. Com relação ao potencial antioxidante, em menor concentração (0,1 mmol/L) o SA apresentou efeito antioxidante, enquanto que em altas concentrações (1 mmol/L) ele atuou como um pró-oxidante. A principal espécie envolvida no efeito pró-oxidante do SA é o O2¯. Este é produzido, pelo menos em parte, pela ação da NADPH oxidase, uma vez que o aumento da produção de EROs estimulado pelo SA foi inibido em pelo Tiron e reduzido em presença de Apocinina. Esses dados foram obtidos por fluorescência da sonda DHE por citometria de fluxo em HUVECs. Apesar da produção de EROs em altas concentrações, o composto não apresentou toxicidade. / Nitroxyl (HNO), the one electron reduced and protonated form of nitric oxide (NO), displays different chemical characteristics compared to its redox sibling, with different pharmacological actions and therapeutic benefits. Together, NO and HNO seem to have an integral role in the control of vascular tone. The production and/or bioavailability of HNO must be preserved during oxidative stress, different from what happens to NO. In addition, HNO also has a potential antioxidant activity, thus acting as a cytoprotector and displaying desirable characteristics in the treatment of cardiovascular diseases. The present study aimed to study the relaxing effect of HNO released from Angeli\'s salt (AS) and to investigate the cellular mechanisms involved in this effect in rat vena cava. We found that AS increased cytosolic concentration of HNO, measured by fluorescent probe DAF-2DA by flow cytometry in human umbilical vein cells (HUVECs). HNO increase was abolished by HNO scavenger (L-cysteine), but it did not change in presence of the reactive oxygen species (ROS). AS promoted concentration-dependent relaxation in aorta and vena cava of rats with endothelium. However, the relaxation induced in vena cava was lower than the maximum relaxation (ME) induced in aorta. Analyzing the time necessary for the compound to induce ME, we observed that the effect in function of time was also significantly different between the vessels. In rat aorta, the maximum time was 50 seconds and in vena cava was 20 minutes. HNO conversion to NO by superoxide dismutase (SOD) was not required for signaling pathway activation, since AS relaxation was reduced in presence of L-cysteine, but it was not modified in presence of SOD inhibitor (DDC) or NO scavenger (Hydroxocobalamin). SA-induced relaxation was reduced by L-NAME and ODQ, indicating the involvement of NO synthase and soluble guanylyl cyclase (sGC), in the relaxation. Non-selective blocker of K+ channels (TEA) and superoxide anion (O2¯) scavenger (Tiron) did not modify the relaxation induced by AS when concentration-effect curve was performed. However, both inhibited relaxation when we performed the temporal effect compound study. Moreover, in the presence of NADPH oxidase inhibitor (Apocynin) relaxation was also reduced. Thus, K+ channels, O2¯ and NADPH oxidase seem to contribute to AS relaxation. Apparently there is no participation of protein kinase G (GK), sarcoplasmic reticulum Ca2+ ATPase (SERCA) or voltage-dependent Ca2+ channels in relaxation signaling pathway. Also, low concentrations (0.1 mmol/L) of AS presented antioxidant effect, whereas in high concentrations (1 mmol/L) it acted as a prooxidant. The main ROS involved in AS prooxidant effect was O2¯, which was produced, at least in part, by the action of NADPH oxidase, since the increase of ROS production by AS was inhibited by Tiron and reduced in the presence of Apocynin. These data were obtained by fluorescence DHE probe by flow cytometry in HUVECs. Despite the production of ROS in high concentrations, the compound did not show toxicity.
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Estudo randomizado duplo-cego comparativo entre eletrocoagulação e radiofrequência no tratamento de pacientes portadores de insuficiência de veia safena magna e varizes dos membros inferiores / Prospective, double-blind, randomized controlled trial comparing electrocoagulation and radiofrequency in the treatment of patients with great saphenous vein insufficiency and lower limb varicose veins

Camila Baumann Beteli 22 November 2017 (has links)
Introdução: A termoablação vem substituindo a cirurgia convencional no tratamento cirúrgico do refluxo da veia safena magna em pacientes portadores de varizes dos membros inferiores. Contudo, a termoablação apresenta elevados custos. A Eletrocoagulação endovenosa pode, seletivamente e de forma segura, causar necrose da parede da veia safena magna, mas seus resultados clínicos nunca foram estudados previamente. O objetivo deste estudo é comparar a Eletrocoagulação e a Radiofrequência no tratamento da insuficiência da veia safena magna, considerando eficácia, complicações e impacto na qualidade de vida. Métodos: Trata-se de um ensaio clinico prospectivo, randomizado e duplo-cego. Os pacientes portadores de varizes de membros inferiores e refluxo de veia safena magna ao Eco Doppler colorido foram randomizados em dois grupos de tratamento: Eletrocoagulação ou Radiofrequência. O seguimento dos pacientes ocorreu após uma semana, três meses e seis meses do procedimento. O desfecho primário foi considerado como oclusão da veia safena magna ao Eco Doppler colorido e o desfecho secundário, como a taxa de complicações e a melhora na qualidade de vida, mediante pontuação do Escore de Gravidade Clínica Venosa e Questionário Aberdeen para Veias Varicosas. Resultados: Foram incluídos no estudo 57 pacientes, totalizando 85 veias safenas magnas tratadas, sendo que 43 foram submetidas à Radiofrequência e 42, à Eletrocoagulação. Não houve diferença estatisticamente significante entre os grupos, no pré-operatório, em relação à idade (P = 0,264), gênero (P = 0,612), Escore de Gravidade Clínica Venosa (P = 0,125), Questionário Aberdeen para Veias Varicosas (P = 0,054), diâmetro (P = 0,880) e profundidade (P = 0,763) da veia safena magna tratada. No intraoperatório, imediatamente após a realização da termoablação, todas as veias safenas magnas submetidas à eletrocoagulação apresentaram ausência de fluxo no segmento tratado e incompressibilidade, enquanto 12 membros ainda exibiam fluxo em sua veia safena magna tratada (P < 0,001) e 9 veias apresentavam-se compressíveis (P < 0,001), quando submetidas à Radiofrequência. A principal complicação pós-operatória encontrada foi a parestesia, não havendo significância estatística quanto à sua presença entre os grupos (P = 0,320). O tempo de retorno às atividades rotineiras foi menor no grupo da Eletrocoagulação em relação ao grupo da Radiofrequência (P = 0,026). Não houve diferença entre os grupos em relação à taxa de oclusão da veia safena magna no seguimento de 3 meses (P = 0,157) e 6 meses (P = 0,157), bem como na melhora da pontuação do Questionário Aberdeen para veias varicosas após 3 meses (P = 0,786) e 6 meses (P = 0,401) e na melhora da pontuação do Escore de Gravidade Clínica Venosa após 3 meses (P = 0,324) e 6 meses (P = 0,367). Conclusões: A Eletrocoagulação revelou-se um método eficaz para ablação da veia safena magna, com taxa de oclusão venosa, ocorrência de complicações e impacto na qualidade de vida semelhantes àqueles encontrados na Radiofrequência. / Background: Thermoablation has been replacing conventional surgery in the surgical treatment of great saphenous vein reflux in patients with lower limb varicose veins; however, thermoablation is expensive. Intravenous Electrocoagulation may, selectively and safely, cause necrosis of the great saphenous vein wall, but the clinical results have never been studied. The objective of this study was to compare Electrocoagulation and Radiofrequency in the treatment of great saphenous vein insufficiency, considering efficacy, complications and effect on quality of life. Methods: This is a prospective, double-blind, randomized clinical trial. Patients with lower limb varicose veins and great saphenous vein reflux confirmed by duplex ultrasonography were randomized into two treatment groups: Electrocoagulation or Radiofrequency. Patients were followed-up 1 week, 3 months and 6 months after the procedure. Occlusion of the great saphenous vein confirmed by duplex ultrasonography was considered the primary outcome and the rate of complications and improvement in quality of life, using the Aberdeen Varicose Veins Questionnaire and Venous Clinical Severity Score, were the secondary outcome. Results: Fifty-seven patients were included, with a total of 85 treated great saphenous veins; 43 were treated with Radiofrequency and 42 with Electrocoagulation. There was no statistically significant difference between the groups regarding age (P = 0,264), sex (P = 0,612), Venous Clinical Severity Score (P = 0,125), Aberdeen Varicose Veins Questionnaire score (P = 0,054), diameter (P = 0,880) and depth (P = 0,763) of the treated great saphenous vein. In the intraoperative period, immediately after thermoablation, all great saphenous veins treated with Electrocoagulation presented no flow in the treated segment and incompressibility, while 12 limbs still had flow in treated great saphenous vein (P < 0,001), and 9 veins showed compressibility (P < 0,001) when treated with Radiofrequency. The main postoperative complication was paresthesia; however there was no statistical significance between the groups (P = 0,320) regarding its presence. Time to return to routine activities was lower in the Electrocoagulation group than in the Radiofrequency group (P = 0,026). There was no difference between the groups at the 3-month (P = 0,157) and 6-month (P = 0,157) follow-ups regarding occlusion of the great saphenous vein and in improvement of Aberdeen Varicose Veins Questionnaire score after 3 months (P = 0,786) and 6 months (P = 0,401) and Venous Clinical Severity Score after 3 months (P = 0,324) and 6 months (P = 0,367). Conclusions: Electrocoagulation has been shown to be an effective method for ablation of the great saphenous vein, with venous occlusion rate, occurrence of complications, and effect on the quality of life similar to that with Radiofrequency.
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Análise das complicações vasculares em receptores de transplante hepático intervivos

Steinbrück, Klaus January 2012 (has links)
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Ecoescleroterapia com espuma de polidocanol em veia safena magna com cateter curto versus cateter longo com tumescência: ensaio clínico randomizado / Polidocanol foam echosclerotherapy of the great saphenous vein with short catheter versus long catheter with tumescence: randomized controlled trial

Santos, Jorgete Barreto dos 06 December 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A ecoescleroterapia com espuma (EEE) é um método minimamente invasivo de tratamento das varizes dos membros inferiores. Suas principais vantagens são a indicação para pacientes com alto risco cirúrgico, recuperação precoce pós-intervenção e menor custo inicial em relação aos outros métodos endovenosos. Porém, a taxa de oclusão venosa é variável, especialmente para o eixo venoso troncular com diâmetro maior que 6 mm. OBJETIVO: Comparar duas técnicas de EEE de polidocanol a 3% em veia safena magna (VSM) insuficiente, tendo como desfecho primário a taxa de sucesso completo com uma sessão terapêutica e desfechos secundários a avaliação da qualidade de vida e a taxa de complicações. PACIENTES E MÉTODOS: Seleção de 50 pacientes com varizes primárias superficiais em membro inferior (CEAP - classificação clínica, etiológica, anatômica, patofisiológica - C3) e insuficiência da VSM (6 - 10 mm de diâmetro) medida a 3 cm da junção safenofemoral. Trata-se de um estudo prospectivo, controlado e randomizado realizado no ambulatório do Serviço de Cirurgia Vascular e Endovascular do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os participantes foram submetidos à EEE preparada pelo método de Tessari. No grupo controle, a injeção foi realizada com uma agulha 18G enquanto que, no grupo alvo, foi utilizado um cateter angiográfico multipurpose 4 Fr., precedendo-se à tumescência salina anestésica no compartimento da VSM, e irrigação contínua do cateter com solução salina antes da injeção da espuma esclerosante. A flebectomia das tributárias varicosas foi realizada em todos os pacientes em nível ambulatorial sob anestesia local tumescente. RESULTADOS: A EEE com cateter angiográfico, precedida de tumescência salina anestésica, com uma única sessão terapêutica, apresentou taxa de sucesso completo superior ao grupo controle (80% versus 36%) com significância estatística (p = 0,012). Houve melhora na qualidade de vida em ambos os grupos. (p < 0,001). Não houve diferença estatística entre os grupos na taxa de complicações (p = 0,584). CONCLUSÕES: A EEE com cateter longo em VSM, precedida de tumescência ecoguiada é um método seguro e eficaz. Apresenta maior taxa de sucesso completo da veia alvo com uma sessão terapêutica em comparação à técnica com cateter curto / INTRODUCTION: Foam echoesclerotherapy is a minimally invasive method to treat varicose veins of the legs. Its main advantages are indication for patients with high surgical risk, early recovery after intervention and lower initial cost in comparison to other endovenous methods. However, the vein occlusion rate is variable, notably for the truncal venous axis with diameter greater than 6 mm. OBJECTIVES: To compare two techniques of echoesclerotherapy with 3% polidocanol foam for the incompetent great saphenous vein (GSV), having as primary outcome the full success rate with one treatment session and secondary outcomes the quality of life and the complication rates. PATIENTS AND METHODS: Selection of 50 patients with primary superficial varicose veins of the leg (clinical, etiologic, anatomic, pathophysiologic - CEAP - classification C3) and GSV incompetence (6-10 mm diameter) measured at 3 cm distal from the saphenofemoral junction. This was a prospective, controlled and randomized trial conducted on the outpatient clinic, Division of Vascular and Endovascular Surgery, University of São Paulo. Patients underwent foam echoesclerotherapy prepared according to the Tessari method. In control group, the injection was performed with an 18G needle whereas in target group, a multipurpose angiographic catheter 4 Fr. was used, preceded by saline anaesthetic tumescence in the GSV compartment, and continuous catheter flush with saline solution before the sclerosing foam delivery. Phlebectomy of the varicose tributaries was performed under local tumescent anaesthesia on outpatient setting. RESULTS: Foam echoesclerotherapy with the angiographic catheter, preceded by saline anaesthetic tumescence yielded complete success rate with a single treatment session higher than the control group (80% versus 36%) with statistical significance (p = 0.012). There was improvement in quality of life in both groups (p < 0.001). There was no statistical difference between the groups in complication rates (p=0.584). CONCLUSIONS: Sclerotherapy with the long catheter, preceded of ultrasound-guided tumescence in the GSV compartment, is a safe and effective method. It yielded higher full success rate of the target vein with a single treatment session in comparison to the short catheter technique
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Aumento da IL-1beta no processo de arterialização de enxertos venosos utilizando modelos ex vivo, in vitro e in vivo / Increased IL-1beta during vein grafts arterialization: study of ex vivo, in vitro and in vivo models

Borin, Thaiz Ferraz 24 January 2008 (has links)
A revascularização cardíaca utilizando a ponte de safena é um procedimento bastante comum usado para restabelecer o fluxo coronariano. O sucesso do implante depende da adaptação do vaso que estava em um regime hemodinâmico venoso, e passa subitamente para um regime arterial. Durante este processo adaptativo, ocorrem diversas alterações moleculares cujo conhecimento pode fornecer alternativas de melhoramento da patência dos enxertos venosos em leito arterial. Neste trabalho está sendo investigada a regulação da IL-1beta tanto em veia safena humana como em modelo animal de arterialização venosa. A IL-1beta mostrou-se aumentada em veia safena humana arterializada tanto in vivo como ex vivo. Interessantemente, este aumento observado nos dias iniciais (1-5 dias) parece diminuir em tempos mais tardios (1-4 anos). Em modelo de arterialização de rato foi observado aumento de 12 vezes na expressão da IL-1beta após o primeiro dia de arterialização com diminuição posterior, mantendo-se em torno de 2 vezes maior em comparação a veia jugular normal. Além da regulação temporal da IL-1beta, foram também acompanhadas as alterações morfológicas que ocorrem durante o processo de arterialização venosa. Observou-se uma redução gradual de células musculares lisas (SMC) que quase desaparecem 3 dias após a cirurgia. Esta perda celular pode estar relacionada ao pico de apoptose observado já no primeiro dia de arterialização. Após 7 dias as SMC reaparecem, porém, de maneira ainda desorganizada. Concomitante com o reaparecimento das SMC observou-se progressivo espessamento da camada média, assim como surgimento de uma camada neoíntima. A IL-1beta, devido ao seu padrão de regulação assim como sua localização durante o processo de arterialização, pode estar relacionada com as alterações estruturais verificadas na arterialização do enxerto. Estratégias de intervenção modulando a atividade da IL-1beta poderão fornecer indicativos da sua participação no remodelamento do enxerto venoso. Em conjunto, demonstramos que o modelo de arterialização de segmento venoso em rato reproduz várias das alterações morfológicas descritas na doença do enxerto venoso em humanos e por isso será útil na caracterização de genes candidatos que participam deste processo. A IL-1beta tem sua expressão aumentada em segmento venoso arterializado in vivo e ex vivo, podendo representar um interessante alvo para aplicação de metodologias de intervenção visando influenciar a adaptação de enxertos venosos com finalidade terapêutica / The vein graft is subjected to increased tensile stress and the complex adaptive vein response to the arterial hemodynamic condition may predispose to bypass failure in some individuals. The understanding of molecular changes underlying this process may be useful for the development of novel therapeutical interventions to increase the vein graft patency. In this work, we investigated the early effect of arterialization on the expression of IL-1beta gene in human saphenous vein and the time-course regulation in rat arterialization model. IL-1beta is upregulated in early stage of human saphenous vein arterialization in vivo and ex vivo. This increase is also observed in arterialized rat jugular vein which showed IL-1beta expression 12 times higher on day 1 compared to normal jugular vein. Later, the IL-1beta levels decreases and maintain the level about twice above normal jugular vein. Moreover, it is observed gradual reduction of smooth muscle cells (SMC), which almost disappeared on the 3rd day after surgery. Apoptosis, which is markedly increased on the 1st day, appears to be an important event during this process. At the 7th day, cellular density and SMC proliferation gradually increased till the 90th day. There was a gradual thickening of the medial layer and formation of neointima with deposition of SMC in the subendotelial layer from day 7 on. Initially the medial layer appeared disorganized, day 7 to 14, then by day 28 it became more organized and the presence of an intimal layer with SMCs was evident. The neointimal layer increased gradually from day 7 on. These results provide evidence that the modulation of IL-1beta activity may be an interesting target to be explored I the future to increase the vein graft patency. Altogether, we demonstrate that the model of arterialization of venous segment in rat reproduces several of the morphological changes described in the venous graft disease in humans and thus will be useful in characterization of candidate genes involved in this process and testing them as a potential therapeutic targets. The IL-1beta expression is increased after 1 day of arterialization of vein segment in vivo and ex vivo and shall be an interesting target to be tested to influence the adaptation of venous grafts for therapeutic purpose
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"Monitorização ambulatorial da pressão arterial de pacientes com oclusão do ramo da veia central da retina" / Blood pressure monitoring of branch retinal vein occlusion patients

Rosa, Alexandre Antonio Marques 24 November 2005 (has links)
Avaliou-se a prevalência de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e a variação circadiana da pressão arterial (PA), através da Monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), em pacientes com oclusão do ramo da veia central da retina (ORVCR). Foram avaliados, prospectivamente, 93 casos/olhos de 83 pacientes. A ausência do descenso fisiológico da PA durante o sono ("non-dipper") foi definida como diminuição da pressão sistólica = 10% e a presença de descenso quando este valor fosse maior ("dipper"). Há uma prevalência extremamente alta (94%) de HAS em pacientes com ORVCR. Entre os hipertensos, uma grande parcela dos indivíduos "non-dipper" (n=34; 44,2%). Estas evidências sugerem que um nível mais sustentado de PA nas 24 horas possa ser um fator de risco para o desenvolvimento da ORVCR / Objective: Identifying with Blood pressure monitoring (BPM) in patients with branch retinal vein occlusion (BRVO): high blood pressure (HBP) prevalence, possible cases of white-coat normotension (WCNT) and variation of circadian blood pressure (BP). Methods: Prospectively, 93 cases/eyes of 83 patients with BRVO were evaluated at Ophthalmological Clinic of "Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo" (HCFMUSP). After that, patients were taken to Hypertension League of Nephrology Chair of HCFMUSP (LH-HCFMUSP) for clinical evaluation and blood pressure monitoring. Non-dipper was defined as a fall in systolic blood pressure = 10%, and dipper when this value was higher
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Efeito vasodilatador do doador de óxido nítrico [Ru(terpy)(bdq)NO]+3 em veia cava e artéria basilar de ratos normotensos e hipertensos renais 2R-1C. / Vasodilator effects of nitric oxide donor [Ru(terpy)(bdq)NO]+3 in cava vein and basilar artery of normotensive and renal hypertensive rat (2K-1C).

Michele Paulo 02 August 2011 (has links)
O óxido nítrico (NO) é o principal agente vasodilatador endógeno que regula o tônus e a homeostase vascular, além de controlar o fluxo sanguíneo. Doadores de NO, entre eles os nitratos orgânicos, são importantes medicamentos para o tratamento de doenças cardiovasculares. O grande benefício clínico desses nitratos é atribuído ao seu efeito venodilatador. Isto se deve ao seu efeito sobre a redução do retorno venoso, da pré-carga cardíaca e da demanda de oxigênio pelo miocárdio. Porém, um dos efeitos adversos mais comuns dos nitratos orgânicos é a cefaléia causada pela vasodilatação cerebral. Os doadores de NO utilizados clinicamente, nitroglicerina (NTG) e nitroprussiato de sódio (NPS), possuem algumas limitações como indução de tolerância e toxicidade, respectivamente. Dentre os compostos amplamente estudados, que são capazes de liberar NO, estão os complexos nitrosilos de rutênio. Estes complexos têm interesse terapêutico devido à sua baixa toxicidade. Recentemente, verificamos que o complexo de rutênio [Ru(terpy)(bdq)NO]3+ (Terpy), sintetizado em nosso departamento, reduz a pressão de ratos hipertensos renais 2R-1C e promove relaxamento vascular da aorta desses animais e de ratos normotensos controles (2R). Desta forma, a hipótese deste trabalho é de que o Terpy seja capaz de induzir relaxamento vascular em anéis de artéria basilar e veia cava inferior, tanto de ratos normotensos (2R) quanto de ratos 2R-1C. O nosso estudo teve como objetivo estudar os efeitos deste composto doador de NO e do doador de NO de referência, NPS, e os seus mecanismos de relaxamento vascular na artéria basilar e veia cava inferior de ratos normotensos 2R e hipertensos renais 2R-1C. Nossos resultados demonstram que o Terpy, ao contrário do NPS, não promoveu relaxamento vascular na artéria basilar de ratos 2R e 2R-1C. Da mesma forma, o Terpy não liberou NO nas células do músculo liso vascular. O NPS liberou NO e induziu relaxamento da artéria basilar pela ativação da enzima guanililciclase solúvel (GCs), com conseqüente ativação da proteína quinase dependente de GMPc (GK) e ativação dos canais para K+(KV, KATP e KIR). Ambos doadores, assim como a NTG, promoveram relaxamento vascular em anéis de veia cava e artéria basilar de ratos 2R e 2R- 1C de forma dependente da concentração. O relaxamento das veias de ratos 2R-1C foi menor do que em veias de 2R para os doadores de NO: Terpy, NPS e NTG. A liberação do NO pelo Terpy foi menor nas veias de 2R-1C. O NPS induz relaxamento da veia cava inferior pela ativação da enzima GCs com conseqüente ativação da proteína GK e ativação de canais para K+ sensíveis ao TEA. O Terpy induziu relaxamento da veia cava inferior pela ativação da enzima GCs, com conseqüente ativação da GK, ativação da Ca2+-ATPase reticular (SERCA) e ativação dos canais para K+ (KV, SKca e BKca). Em conjunto, nossos resultados mostraram que o Terpy é menos potente que o doador de referência (NPS) na veia cava inferior de ratos 2R e 2R-1C. Sua resposta vasodilatadora se deve principalmente à ativação da GCs, de canais para K+,proteína GK e SERCA. O Terpy, ao contrário do NPS, não induz relaxamento na artéria basilar de ratos 2R e 2R-1C. A resposta vasodilatadora do NPS nesses vasos se deve principalmente à ativação da GCs, de canais para K+ e proteína GK. A SERCA parece não estar envolvida no mecanismo de relaxamento vascular induzido pelo NPS. / Nitric oxide (NO) is an endogenous vasodilator that regulates vascular tone, homeostasis and blood flow. NO donors, including organic nitrates are important drugs for the treatment of cardiovascular diseases. A major clinical benefit of NO donors is attributed to their venodilator effect, resulting in decreased venous return, cardiac preload, arterial pressure and decreased myocardial oxygen demand. But the most common side effect of these drugs is the headache, which is caused by cerebral vasodilatation. The clinically used NO donors, nitroglycerin (NTG) and sodium nitroprusside (SNP), have some limitations such as induction of tolerance and toxicity, respectively. Among the widely studied compounds, which are capable of releasing NO are the nitrosyl ruthenium complexes, which have therapeutic interest due to its low toxicity. Recently, we found that the ruthenium complex [Ru (terpy)(BDQ)NO]3+ (Terpy) reduces the blood pressure of renal hypertensive rats (2K- 1C) and promotes vascular relaxation in aorta from 2K-1C and normotensive rats (2R). Thus, the hypothesis of the present work was that Terpy is able to induce vascular relaxation in basilar artery and inferior vena cava rings in 2K and 2K-1C rats. Our study aimed to investigate the effects of Terpy and SNP (the classical NO donor) and their vascular mechanisms in basilar artery and inferior vena cava from 2K and 2K-1C rats. Our results demonstrate that Terpy, unlike the SNP, did not promote vascular relaxation in basilar artery of 2K and 2K-1C. Terpy did not release NO in vascular smooth muscle cells. SNP released NO and induced relaxation in basilar artery rings by activating the enzyme soluble guanylyl cyclase (sGC) with consequent activation of cGMP-dependent protein kinase (GK) and activation of K + channels (KV, KATP and KIR). Both NO donors and NTG promoted vascular relaxation in vena cava rings from 2K and 2K-1C rats in concentration-dependent way. We have observed an impaired relaxation to NO in cava vein from 2K-1C rats. The NO release by Terpy was lower in 2K-1C veins. NPS induces relaxation in inferior vena cava by the activation of GCs, GK and K+ channels. Terpy induced relaxation in inferior vena cava by the activation of the enzyme sGC, with consequent activation of GK, reticular Ca2 + ATPase (SERCA) and activation of K + channels (KV and BKCa SKca). Taken together, our results demonstrate that Terpy is less potent than the reference NO donor (SNP) in the inferior vena cava of 2K and 2K-1C. Its vasodilator effect is mainly due to activation of sGC, K + channels, SERCA and GK protein. In basilar artery Terpy, unlike SNP, does not induce relaxation in 2K and 2K-1C rats. Vasodilator response to SNP in basilar artery is mainly due to activation of sGC, K + channels and GK protein. SERCA appears not to be involved in the mechanism of vascular relaxation by SNP.

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