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Desenvolvimento e validação de uma ferramenta computacional para mensuração das curvaturas da coluna vertebral. / Development and validation of computational tool for measuring of curves of the spineSuaide, André Luis Alarcon do Passo 13 November 2008 (has links)
A coluna vertebral desempenha um papel importante no dia a dia oferecendo suporte necessário à movimentação do tronco além da locomoção do ser humano, sendo o seu funcionamento diretamente relacionado com a qualidade de vida; sua disposição e articulação das vértebras proporcionam estabilidade e flexibilidade à coluna vertebral, atributos necessários para o equilíbrio do ser humano. A hipercifose torácica, hiperlordose lombar e escoliose são as patologias posturais mais comuns e podem ser diagnosticadas pela mensuração do ângulo da curvatura da coluna vertebral. Comumente a radiografia é utilizada como método para a mensuração de tais ângulos, porém, além de ser um método caro, é altamente invasivo por causa da exposição à radiação, por isso não é aconselhado praticá-lo muitas vezes, sendo o acompanhamento do tratamento difícil de ser feito. Há diversos métodos não invasivos, porém não combinam praticidade, baixo custo e análise tridimensional da curvatura, sendo eficazes em mensurar apenas a coluna no plano sagital. Por esses motivos, para o uso clínico, o profissional de saúde necessita de um método barato, confiável, prático, que atenda suas necessidades e não invasivo para a mensuração da curvatura da coluna vertebral. O objetivo desse trabalho foi desenvolver e validar com a Cinemetria composto de cinco câmeras infravermelhas uma ferramenta computacional (LoB Analytics) para mensurar esse ângulos, o software terá código aberto e uso gratuito. A média de todos os ângulos obtida pela Cinemetria foi de 43,4±18,5º e pelo LoB Analytics foi de 43,9±17,7º, com uma correlação muito forte de 0,98. Foram feitas regressões lineares que confirmaram que ângulos calculados pelo LoB Analytics são tão confiáveis quanto os calculados pela Cinemetria, que é um método bastante utilizado hoje em dia. Os grandes diferenciais do LoB Analytics sobre a Cinemetria são: o seu baixo custo e a praticidade de usá-lo em laboratórios e clínicas. / The spine has an important role day by day offering the necessary flexibility for movement of the trunk besides support and locomotion of humans and being is directly related to the quality of life. The provision and articulation of the vertebrae are responsible for the stability and flexibility of spine attributes necessary for the balance. The thoracic hiper and hypo kyphosis, lumbar hiper and hypo lordosis and scoliosis are the most common postural pathologies and can be diagnosed by measuring the angle of the curvature of the spine. The radiographic method has been the most popular method for such measurement, however, it is an expensive method and also invasive (because its exposure to radiation), it is not the method more indicated to be used repeatedly, being the monitoring of treatment difficult to be done. There are several noninvasive methods but they do not combine practicality, low cost and three-dimensional analysis of the spine curvature, and they are effective in measuring the spine only in the sagittal plane. For these reasons, the health professional needs a method that has low cost, reliable, practical and noninvasive methods for measurement of the curvature of the spine. The goal of this work was develop and validate, with motion capture system (Cinemetria), a computational tool for this measurement (LoB Analytics), which will be free and open source. The mean of all Cinemetria angles was 43,9±18,5º and LoB Analytics angles was 43,9±17,7, with a very strong correlation coefficient of 0,98. Linear regressions confirmed that LoB Analytics angles are as reliable as those calculated by Cinemetria, which is a method widely used today. The differentials of LoB Analytics on Cinemetria are: low cost and practicality of using it in laboratories and clinics.
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Estudo clínico da mensuração da gibosidade e suas correlações com medidas radiológicas na escoliose idiopática. / Clinical study of the measurement of hump deformity and their correlation with radiologics measurements in the idiopathic scoliosis.Ferreira, Dalva Minonroze Albuquerque 14 September 1999 (has links)
Foi realizado um estudo clínico em 52 pacientes com escoliose idiopática para a comparação das mensurações de gibosidade realizadas com uma régua e um nível dágua em três posições (flexão anterior com os membros superiores livres, flexão anterior com as mãos unidas e na posição sentada) e por três examinadores. Foi também estudado a correlação entre essas medidas com a avaliação radiológica na posição ortostática e em decúbito dorsal por meio das medidas do ângulo de Cobb e da rotação vertebral pelo método Nash & Moe e pelo método de Raimondi, e a comparação da magnitude da curva e da rotação vertebral, mensuradas nas radiografias na posição ortostática e em decúbito dorsal, foi também realizada. Os resultados mostraram uma alta precisão das medidas de gibosidade entre os três examinadores; e quanto as três posições, a posição 1 apresentou uma melhor concordância para mensurar gibosidade, pois quando comparada com a posição 2 e 3 não mostrou diferença significativa. A correlação das medidas de gibosidade com o ângulo de Cobb e com a rotação vertebral foi boa e excelente somente para as curvas torácicas, nas posições 1 e 2. A correlação do ângulo de Cobb com a rotação vertebral pelo método de Raimondi foi melhor do que pelo método Nash & Moe nas curvas torácicas e tóraco-lombares. Foram observadas diferenças significativas das medidas do ângulo de Cobb nas radiografias na posição ortostática e em decúbito dorsal, mas as medidas de rotação vertebral pelos dois métodos mostraram diferenças significativas apenas nas curvas torácicas e tóraco-lombares. / A clinical study were performed in 52 patients with idiopathic scoliosis to the comparison of the measurements of hump deformity performed with a level plane adjusted with a ruler in three positions (forward bending with the upper limb free, forward bending with the hands together and in a position sitting) and by three examiners. This work also studied the correlation among these measurements with the radiologic assessment in erect and supine position through of the measurements of Cobb angle and of the vertebral rotation for the Nash & Moe and the Raimondi method, and the comparison the curve magnitude and of the vertebral rotation, measured in the radiographs in erect and supine position was performed as well. The results showed a high accuracy of the measurements of hump deformity among the three examiners; and as for the three positions, the position 1 showed a better concordance to measure hump deformity, and when compared with the position 2 and 3 it showed no significant difference. The correlation of the measurements of hump deformity with the Cobb angle and vertebral rotation was good and excellent only for the thoracic curve, at the 1 and 2 positions. Correlation of Cobb angle with vertebral rotation for the Raimondi method was better than for the Nash & Moe method at the thoracic and thoracolumbar curves. Significant diferences in the Cobb angle measurements at the standing and supine position were observed, but the measurements of the vertebral rotation for the two methods showed significant differences only at the thoracic and thoracolumbar curves.
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Prevalência e fatores de risco para fraturas vertebrais em idosos da comunidade / Prevalence and risk factors of vertebral fractures in communitydwelling elderlyLopes, Jaqueline Barros 08 January 2010 (has links)
Objetivo: Estimar a prevalência de fraturas vertebrais investigando os fatores de risco associados com esta última condição em idosos brasileiros da comunidade. Métodos: Este estudo de corte transversal incluiu 769 indivíduos idosos com 65 anos ou mais (462 mulheres e 307 homens) residentes em São Paulo, Brasil. Radiografias de coluna torácica e lombar foram obtidas e fraturas vertebrais foram avaliadas usando o método semiquantitativo de Genant. Densidade mineral óssea (DMO) foi mensurada por DXA e parametros bioquímicos foram também avaliados. Mulheres e homens foram analisados separadamente, e cada gênero foi dividido em 2 grupos com base na presença de fraturas vertebrais. Resultados: A prevalência de fraturas vertebrais foi de 16,7% (95% CI 13,3-20,1) nas mulheres e 21,2% (95% CI 16,6-25,7) nos homens. Análise de regressão logística usando as variáveis significantes na análise univariada no grupo feminino mostrou que a idade (OR=1,12, 95% CI 1,06-1,18; p<0,001) e o Tscore do colo femoral (OR=0,61, 95% CI 0,46-0,88; p=0,006) foram fatores de risco independentes na predição de fraturas vertebrais. No grupo masculino, a análise de regressão logística demonstrou que a condição de caidor crônico (OR=2,54 95% CI 1,1-5,9; p=0,031) e T-score do colo femoral (OR=0,72, 95% CI 0,53-0,96; p=0,025) foram independentes parâmetros na predição de fraturas vertebrais. Conclusão: Nossos resultados sugerem que fraturas vertebrais são comuns em idosos brasileiros e que o T-score do colo femoral baixo foi um importante fator de risco para esta condição em ambos homens e mulheres. Idade também foi significantemente correlacionada com a presença de fraturas vertebrais em mulheres, e a condição de caidor crônico foi correlacionada com fraturas vertebrais em homens. / Purpose: To estimate the prevalence of radiographic vertebral fracture and investigate factors associated with this condition in Brazilian communitydwelling elderly. Methods: This cross sectional study included 769 elderly subjects 65 years old and over (462 women and 307 men) living in São Paulo, Brazil. Thoracic and lumbar spine radiographs were obtained and vertebral fractures were evaluated using Genant´s semi-quantitative method. Bone mineral density (BMD) was measured by DXA and bone biochemical markers were also evaluated. Female and male subjects were analyzed independently, and each gender was divided into 2 groups, based on whether vertebral fractures were present. Results: The prevalence of vertebral fracture was 16.7% (95% CI 13.3-20.1) in women and 21.2% (95% CI 16.6-25.7) in men. Logistic regression analyses using variables that were significant in the univariate analysis, in female group showed that age (OR=1.12, 95% CI 1.06-1.18; p<0.001) and femoral neck T-score (OR=0.61, 95% CI 0.46-0.88; p=0.006) were independently factors in predicting vertebral fracture. In the male group, logistic regression analyzes demonstrated that chronic faller condition (OR=2.54 95% CI 1.1-5.9; p=0.031) and femoral neck T-score (OR=0.72, 95% CI 0.53-0.96; p=0.025) were independent parameters in predicting vertebral fractures. Conclusions: Our results suggest that radiographic vertebral fractures are common in Brazilian community-dwelling elderly and that a low femoral neck T-score was an important risk factor for this condition in both males and females. Age was also significantly correlated with the presence of vertebral fractures in women, and chronic faller was correlated with vertebral fractures in men.
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Perfil de complexos de subluxação da coluna vertebral de equinos de salto na avaliação quiroprática veterinária / Pattern of vertebral subluxation complexes found on the vertbral column of showjumping horses at veterinary chiropractic evaluationPatricio, Claudia da Rocha January 2017 (has links)
Complexos de Subluxação vertebral são disfunções biomecânicas articulares que cursam com hipomobilidade, disfunção neural e de tecido conectivo. Avaliou-se a presença de complexos de subluxação vertebral (CS) em 492 equinos praticantes da atividade de salto, observados na rotina clínica de um examinador com 9 anos de experiência em quiropraxia veterinária. Os animais incluídos no estudo formam divididos por sexo e 4 grupos de idade. As idades variaram entre 4 e 19 anos (média de 9,9 anos), sendo 207 machos castrados, 249 fêmeas e 36 garanhões. O número médio de complexos de subluxação encontrado na coluna dos animais foi de 11,9 num total de 30 segmentos motores vertebrais avaliados. O número médio de complexos de subluxação da coluna cervical foi de 2,7; de 5,8 na coluna torácica, e de 2,6 na coluna lombar. Os segmentos motores acometidos com maior frequência foram L3, L2 e L1, nesta ordem. Não houve diferença significativa (p>0,05) nas médias do número de complexos de subluxação entre os sexos. Também não houve diferença significativa nas médias do número de complexos de subluxação entre grupos de idade para a coluna lombar e torácica, porém houve diferença significativa (p=0,028) no número médio de complexos de subluxação entre os grupos de idades de 0-5anos e acima de 15 anos na coluna cervical. Apresentaram complexo de subluxação no sacro 24,4% dos animais. A maioria dos animais não apresentou dor à palpação muscular, porém demonstraram aumento do tônus muscular. Pode-se concluir que a incidência de complexos de subluxação na coluna cervical aumenta com a idade. / Vertebral subluxation complexes are dysfunctional spinal segments characterized by hypomobility with altered neural and connective tissue function. Data collected from 492 showjumping horses evaluated by a veterinary chiropractor with 9 years of experience was analyzed for the presence of Vertebral Subluxation Complexes. The animals were divided into age groups and sex categories. Their age varied from 4 to 19 (mean=9.9) and there were 207 geldings, 249 females and 36 stallions included in the study. The animals had in average 11.9 vertebral subluxation complexes in 30 analyzed spinal segments along their spine. Per spinal segment, the animals presented in average 2.7 cervical, 5.8 thoracic and 2.6 lumbar subluxation complexes and 24,4% of the horses had subluxation complex in the sacrum. The most affected vertebrae were L3, L2 and L4, in this order. There was no significant difference (p>0.05) in the mean of subluxation complexes between sexes and between age groups for the lumbar and thoracic spine. There were significant difference (p=0.028) in the mean of subluxation complexes at the cervical spine between the age groups of 0-6 years and 15 years and above. Most of the animals had no pain to muscle palpation, but they showed an increase in muscle tone. It was concluded that the prevalence of subluxation complexes in the cervical spine increases with age.
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Caracterização e fatores preditivos no traumatismo raquimedularJoão Simão de, Melo Neto 16 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-16 / Introduction: Spinal cord injury (SCI) has a negative impact on quality of life and healthcare costs. In recent years, with the age pyramid inversion, there is a high prevalence of SCI in the elderly. In addition, the most common SCI-related lesion is Traumatic brain injury (TBI). Treatment planning depends on many factors, and is determining for the presence of morbidity and mortality. These factors must be explored so that we can have investments for the prevention and treatment of these patients.
Objectives: To identify the characteristics and clinical features of patients with SCI, specifically: the elderly; individuals with TBI-related SCI and individuals undergoing surgery.
Methods: Prospective study, including 321 previously selected patients with SCI. Clinical and socio-demographic variables were collected and analyzed. Patients were characterized and morbidity and mortality predictors in the elderly (≥60 years) (n=62) were analyzed, as well as individuals who had TBI-related SCI (n=52), and patients undergoing surgical treatment (n=211).
Results: The comparison between the two genders showed that women have compression fracture associated to the thoracolumbar transition region; men presented listhesis more related to cervical lesions and increase in the number of complications; the need for surgical intervention is higher in men; among other factors. When we compared older and younger patients (<60 years; n = 259), we found that the morphological diagnosis, compression fracture and dislocation fracture are more associated with age ≥60 to <60, respectively; elderly after SCI had a greater association with late hemodynamic instability. With regards to patients who had TBI-related SCI, male gender (85%), age group between 21-30 years (25%), individuals who have a common-law marriage status (56%), low level of education (69%) and the Roman Catholic religion (77%) had a higher number of patients. The cervical segment had higher risk of injury (RR=3.48, CI: 1.856 to 6.526; p <0.0001). The neurological status ASIA-E (52%), syndromic presentation of neck pain (35%) and mild TBI (65%) were the most frequent. Complications were observed in 13 patients, and pneumonia was the most prevalent (62%). Hospital stay was significantly higher (20±28 days), and 17% of patients died. Men (RR=2.513, CI: 1.777 to 3.554; p=0.028) and individuals exposed to car accidents (RR=1.91, CI: 1.00 to 1.579; p=0.022) showed a greater risk to suffer these lesions concomitantly. Furthermore, these patients had a 2.48 (CI: 1.372 to 4.477; p<0.01) higher risk of death than patients with SCI alone. Finally, regarding the choice of treatment, fall and upper cervical and lumbosacral injuries were associated with conservative treatment. Patients with lesions in the lower cervical area, worse neurological status and unstable lesions were associated with surgery. Complications in the postoperative period occurred mainly in patients undergoing surgery. Afterwards, we assessed whether age influenced the characteristics of patients undergoing surgery. Subjects <60 years of age were associated with motorcycle accidents and the morphologic diagnosis of injury was listhesis. Subsequently, we analyzed the influence of gender on the characteristics of these patients. Women who had car accidents were associated with surgery. Women were associated with paraparesis and morphologic diagnosis of burst fracture, especially in the thoracolumbar and lumbosacral transition. Men who had TBI and thoracic trauma were related to surgery. These individuals had a worse neurological status and were associated with complications. Men and cervical region were the most affected and therefore, these patients were analyzed separately (n = 92). The presence of complications increases hospital stay. Patients with simultaneous morphological diagnosis, worse neurological status, quadriplegia and sensorimotor changes had more complications. Mortality was higher in cases with clinical pneumonia and thoracic trauma.
Conclusion: There are clinical and demographic factors that are specific to the elderly, as well as to patients who have had TBI-related SCI and individuals undergoing surgical treatment. The understanding of these factors enables investments in prevention, rehabilitation and treatment aiming at reducing morbidity and mortality, losses in quality of life and hospital service expenditures. / Introdução: O traumatismo raquimedular (TRM) ocasiona prejuízos na qualidade de vida e gastos aos sistemas de saúde. Nos últimos anos, com a inversão da pirâmide etária, há alta prevalência de TRM em idosos. Além disso, a lesão associada ao TRM mais apresentada é o Traumatismo Cranioencefálico (TCE). O direcionamento do tratamento depende de inúmeros fatores, sendo determinante para a presença de morbimortalidade. Neste contexto, estes fatores precisam ser explorados para haver investimentos na prevenção e terapêutica destes pacientes.
Objetivos: Identificar as características e aspectos clínicos de pacientes com traumatismo raquimedular, especificamente: idosos; indivíduos com TRM associado ao TCE; e sujeitos submetidos à cirurgia.
Métodos: Estudo retrospectivo, sendo previamente selecionados 321 pacientes com TRM. As variáveis clínicas e sócio-demográficas foram coletadas e analisadas. Os pacientes foram caracterizados e analisados os fatores preditores de morbimortalidade em idosos (≥60 anos) (n=62), sujeitos que sofreram TCE associado ao TRM (n=52), e em pacientes submetidos a tratamento cirúrgico (n=211).
Resultados: Durante a análise entre os diferentes sexos, observou-se que mulheres apresentam fratura compressão associada à região de transição toracolombar; homens apresentam listese mais relacionada com lesões na cervical e aumento no número de complicações; a necessidade de intervenção cirúrgica é maior em homens. Durante a comparação entre idosos e indivíduos jovens (<60 anos; n=259), observou-se que os diagnósticos morfológicos, fratura compressão e fratura luxação, são mais associados com idade ≥60 e <60, respectivamente; idosos após TRM tiveram maior associação com instabilidade hemodinâmica tardia. Com relação aos pacientes que sofreram TRM associado à TCE, o sexo masculino (85%), a faixa etária entre 21-30 anos (25%), o estado civil de união estável (56%), o baixo nível de escolaridade (69%). O acidente automobilístico (58%) foi a principal etiologia. O segmento cervical teve maior risco de lesão (RR=3,48, IC: 1,856-6,526; p<0,0001). O estado neurológico ASIA-E (52%), o quadro sindrômico de cervicalgia (35%) e o índice de TCE leve (65%) foram os mais frequentes. As complicações atingiram 13 pacientes, sendo pneumonia a de maior frequência (62%). O tempo de internação foi significativamente maior nos pacientes com TCE (20±28 dias), e 17% dos pacientes foram a óbito. Os homens (RR=2,513, IC: 1,777-3,554; p=0,028) e indivíduos expostos a acidentes com veículo automotor (RR=1,91, IC: 1,00-1,579; p=0,022) apresentaram maior risco de sofrer essas lesões concomitantemente. Além disso, esses pacientes apresentaram 2,48 (IC: 1,372-4,477; p<0,01) mais risco de morte que vítimas de TRM isolado. Por fim, com relação à escolha do tratamento, a queda e lesões nas regiões cervical superior e lombosacral foram associadas com tratamento conservador. Pacientes com lesões nas regiões cervical inferior, pior status neurológico e lesões instáveis foram associados com cirurgia. Complicações no pós-operatório ocorreram principalmente em pacientes que realizaram cirurgia, sendo pneumonia a mais frequente, visto que os pacientes que são submetidos a este tipo de intervenção é porque apresentam um pior quadro clínico na admissão. Posteriormente, durante a análise para verificar se a idade influenciava as características dos pacientes submetidos à cirurgia, observou-se que sujeitos com <60 anos foram associados com acidente motociclístico e com o diagnóstico morfológico de lesão: lístese. Subsequentemente, nós analisamos a influência do sexo sobre as características destes pacientes. Mulheres que sofreram acidente automobilístico foram associadas à cirurgia. Mulheres foram associadas com paraparesia e diagnóstico morfológico: fratura explosão, principalmente nas regiões de transição tóraco-lombar e lombo-sacral. Homens que apresentaram TCE e trauma torácico foram relacionados à cirurgia. Estes indivíduos tiveram um pior status neurológico e foram associados à complicação. Homens e a região cervical foram mais afetados, assim, estes pacientes foram analisados isoladamente (n=92). A presença de complicações aumenta a permanência hospitalar. Pacientes com diagnósticos morfológicos em multiníveis vertebrais e com pior status neurológico apresentaram mais complicações. A mortalidade foi maior nos casos clínicos com Pneumonia e traumatismo torácico.
Conclusão: Existem fatores clínicos e demográficos específicos em idosos; assim como em pacientes que sofreram TRM associado ao TCE; e em indivíduos submetidos ao tratamento cirúrgico. O conhecimento destes fatores possibilitam investimentos em prevenção, reabilitação e tratamento, visando reduzir a morbimortalidade, prejuízos na qualidade de vida e gastos com os serviços hospitalares.
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Pacientes com metástases vertebrais submetidos à cirurgia - avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde / Patients with vertebral metastasis underwent surgery - evaluation of health-related quality of lifeCristiane Thomaz de Aquino Exel Andrade 21 August 2015 (has links)
A dor e a incapacidade funcional decorrente do comprometimento da coluna vertebral por metástases impactam de forma significativa na qualidade de vida de qualquer paciente. Como forma de amenizar os sintomas, dois grandes grupos de tratamento são possíveis na atualidade: cirurgia e/ou radioterapia. O objetivo principal deste estudo foi avaliar o impacto da cirurgia de descompressão medular na Qualidade de Vida Relacionada à Saúde de pacientes acometidos por metástase em algum nível da coluna vertebral. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, correlacional e de corte longitudinal do tipo prospectivo que englobará quatro avaliações: antes da cirurgia (T0), dois (T1), quatro (T2) e seis (T3) meses após o procedimento cirúrgico. As entrevistas individuais foram realizadas pela pesquisadora no serviço de internação no momento anterior à cirurgia e no ambulatório nos três momentos subsequentes acima descritos. Os instrumentos utilizados para coleta de dados foram: questionário estruturado para caracterização sociodemográfica e clínica da amostra; Escala de Dor de Faces Revisada (FPS-R); questionário de avalição da Qualidade de Vida Relacionada à Saúde (EORTC QLQ-C30). Realizou-se comparação dos resultados do pré-operatório (T0) com os momentos T1, T2 e T3. A amostra foi constituída por 22 pacientes, com idade média de 56 anos, sem diferenças quanto à prevalência relacionada ao sexo, todos com baixa escolaridade e com renda mensal média de aproximadamente um salário mínimo. Os tumores primários mais prevalentes por ordem de frequência foram: mama, próstata, pulmão e colorretal. A abordagem cirúrgica mais utilizada foi a vertebral posterior (63,6%), sendo o segmento lombar (36,4%) o mais acometido. No período pré-operatório (T0), os participantes apresentaram baixo escore para Estado de Saúde Global/Qualidade de Vida e para quase todos os domínios da Escala Funcional e Escala de Sintomas. Nos três momentos distintos (T1, T2 e T3) comparados em relação ao pré-operatório (T0), houve melhora estatisticamente significativa no desempenho de papel, na presença de dor, insônia e constipação intestinal dos pacientes. Não houve diferença significativa nas atividades de vida diária em nenhum dos três períodos analisados após a cirurgia, sempre levando-se em consideração a fase pré-operatória (T0) como padrão / Pain and functional disability resulting from the impairment of spinal metastasis impact significantly on Quality of Life of any patient. To reduce the symptoms, two groups of treatment are possible nowadays: surgery and/or radiotherapy. The aim of this study was to evaluate the impact of spinal decompressive surgery on Health-Related Quality of Life (HRQoL) of patients affected by metastasis at some level of the spine. It is a prospective, quantitative, descriptive correlational and longitudinal study that comprises four ratings: before surgery (T0), two (T1), four (T2) and six (T3) months after surgical procedure. The researcher held individual interviews at the hospital service prior to surgery and at the ambulatory within three moments described above. The following data collection instruments were used: structured questionnaire for sociodemographic and clinical sample characteristics; Faces Pain Scale Revised (FPS-R); questionnaire of Health-Related Quality of Life (EORTC QLQ-C30). It was performed comparison the preoperative (T0) results with times T1, T2 and T3. The sample consisted of 22 patients with a mean age of 56 years without differences in prevalence related to sex, all with low education and with average monthly income of approximately one basic wage. The most prevalent primary tumors were in order of frequency: breast, prostate, lung and colorectal. The most used surgical approach was the posterior vertebral (63,6%) in which the lumbar segment (36,4%) was the most affected. In the preoperative period (T0), participants presented low score for State of Global Health/Quality of Life and for most areas of Functional Scale and Symptoms Scale. In three different times (T1, T2 and T3) compared regarding the preoperative period (T0), there was a statistically significant improvement in the performance status, presence of pain, insomnia and constipation of patients. There was no significant difference in daily activities in any of the three periods analyzed after surgery, always taking into account the preoperative phase (T0) as standard
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Prevalência e fatores de risco para fraturas vertebrais em idosos da comunidade / Prevalence and risk factors of vertebral fractures in communitydwelling elderlyJaqueline Barros Lopes 08 January 2010 (has links)
Objetivo: Estimar a prevalência de fraturas vertebrais investigando os fatores de risco associados com esta última condição em idosos brasileiros da comunidade. Métodos: Este estudo de corte transversal incluiu 769 indivíduos idosos com 65 anos ou mais (462 mulheres e 307 homens) residentes em São Paulo, Brasil. Radiografias de coluna torácica e lombar foram obtidas e fraturas vertebrais foram avaliadas usando o método semiquantitativo de Genant. Densidade mineral óssea (DMO) foi mensurada por DXA e parametros bioquímicos foram também avaliados. Mulheres e homens foram analisados separadamente, e cada gênero foi dividido em 2 grupos com base na presença de fraturas vertebrais. Resultados: A prevalência de fraturas vertebrais foi de 16,7% (95% CI 13,3-20,1) nas mulheres e 21,2% (95% CI 16,6-25,7) nos homens. Análise de regressão logística usando as variáveis significantes na análise univariada no grupo feminino mostrou que a idade (OR=1,12, 95% CI 1,06-1,18; p<0,001) e o Tscore do colo femoral (OR=0,61, 95% CI 0,46-0,88; p=0,006) foram fatores de risco independentes na predição de fraturas vertebrais. No grupo masculino, a análise de regressão logística demonstrou que a condição de caidor crônico (OR=2,54 95% CI 1,1-5,9; p=0,031) e T-score do colo femoral (OR=0,72, 95% CI 0,53-0,96; p=0,025) foram independentes parâmetros na predição de fraturas vertebrais. Conclusão: Nossos resultados sugerem que fraturas vertebrais são comuns em idosos brasileiros e que o T-score do colo femoral baixo foi um importante fator de risco para esta condição em ambos homens e mulheres. Idade também foi significantemente correlacionada com a presença de fraturas vertebrais em mulheres, e a condição de caidor crônico foi correlacionada com fraturas vertebrais em homens. / Purpose: To estimate the prevalence of radiographic vertebral fracture and investigate factors associated with this condition in Brazilian communitydwelling elderly. Methods: This cross sectional study included 769 elderly subjects 65 years old and over (462 women and 307 men) living in São Paulo, Brazil. Thoracic and lumbar spine radiographs were obtained and vertebral fractures were evaluated using Genant´s semi-quantitative method. Bone mineral density (BMD) was measured by DXA and bone biochemical markers were also evaluated. Female and male subjects were analyzed independently, and each gender was divided into 2 groups, based on whether vertebral fractures were present. Results: The prevalence of vertebral fracture was 16.7% (95% CI 13.3-20.1) in women and 21.2% (95% CI 16.6-25.7) in men. Logistic regression analyses using variables that were significant in the univariate analysis, in female group showed that age (OR=1.12, 95% CI 1.06-1.18; p<0.001) and femoral neck T-score (OR=0.61, 95% CI 0.46-0.88; p=0.006) were independently factors in predicting vertebral fracture. In the male group, logistic regression analyzes demonstrated that chronic faller condition (OR=2.54 95% CI 1.1-5.9; p=0.031) and femoral neck T-score (OR=0.72, 95% CI 0.53-0.96; p=0.025) were independent parameters in predicting vertebral fractures. Conclusions: Our results suggest that radiographic vertebral fractures are common in Brazilian community-dwelling elderly and that a low femoral neck T-score was an important risk factor for this condition in both males and females. Age was also significantly correlated with the presence of vertebral fractures in women, and chronic faller was correlated with vertebral fractures in men.
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MORPHOMETRIC ANALYSIS OF THE SHEEP THORACOLUMBAR SPINE USING COMPUTED TOMOGRAPHY AND A COMPARISON WITH THE HUMAN CORRELATEMageed, Mahmoud 20 November 2014 (has links) (PDF)
Sheep are commonly used as animal model for in vivo testing of new spinal implants as well as surgical procedures. Therefore, extensive knowledge of the precise morphometry and biomechanics features of sheep spine is crucial for experimental design and interpretation of results obtained in these trials. Little is known about the sheep spine. Therefore, the current study, which comprises of two parts, aimed to gain more knowledge concerning the
morphometry of sheep thoracolumbar spine.
The first part aimed to document the morphometry of the sheep thoracolumbar vertebrae and to assess the feasibility of using sheep lumbar vertebrae as a model for human spine researches based on morphometric comparison. For this reason, computed tomographic
(CT) scanning was carried out in five clinically healthy female Merino sheep (2 years, 62 ±
5.3 kg) under general anaesthesia. CT images were reformatted with 1-mm slice thickness from T2 through L6. The CT images were reformatted in transverse and sagittal planes using
multiplaner reconstruction algorithm. Subsequently, CT images were transferred to a workstation and reviewed with dedicated software for measuring the dimensions of the vertebral bodies, spinal canal, intervertebral disc, and pedicles. Based on the generated morphometric data of the sheep lumbar vertebrae, four spinal indices and Pavlov’s ratio were calculated as well as the volume of the vertebral bodies. The spinal indices were concavity index, endplate index, spinal canal index and pedicle index. For measuring vertebral body volume, the transverse CT data were reformatted in 5-mm slice thickness and imported in dedicated software. Thereafter, the four spinal indices and the volume were compared to human published data. The parameter was defined comparable if the ratio sheep/human of each individual vertebra showed variation less than 20%.
The second part of the current work aimed to provide quantitative morphometric data of the thoracolumbar dural sac and describe the anatomical relationship between the dural sac and its surrounding osseous structures of the spine. To achieve these aims, computed assisted
myelography was carried out in five adult female blackhead sheep (2.0 ± 0.4 years, 80.6 ±
28.7 kg) under general anaesthesia. Transverse images were acquired with 2-mm slice thickness from T1 to L6. Sagittal and transverse diameters and cross-sectional area of the
dural sac and the spinal canal were measured on CT images. To determine the anatomical relationship between the dural sac and osseous structures of spinal canal, the pedicle-dural sac distance and available space for dural sac were calculated.
The morphometric data showed that the sheep thoracolumbar vertebral bodies and the spinal canal were wider than they were deep, most obviously in the lumbar vertebrae. The intervertebral discs were as much as 57.4% thicker in the lumbar than in the thoracic spine.
The pedicles were higher and longer than they were wide over the entire thoracolumbar spine. Compared to humans, sheep lumbar vertebral body volumes were 48.6% smaller. The comparison of absolute values between both species revealed that sheep had smaller, longer and narrower vertebral bodies, thinner intervertebral discs, narrower spinal canal and narrower, higher pedicles. The comparison of the spinal indices showed a good comparability to human in terms of the vertebral endplate and spinal canal.
The results of the second parts showed that the dural sac area covered 45.9% and 49.0% of the thoracic and lumbar vertebral canal area, respectively, and it is significantly (positive) correlated with the transverse diameter as well as area of the vertebral canal. The pedicledural sac distance in the lumbar vertebrae was up to 15.8% larger than in the thoracic ones.
The clinical relevance of the current study, the sheep lumbar spine has good comparability to that of humans in terms of the vertebral endplate regions and spinal canal, suggesting that a sheep spinal model would be appropriate for studying artificial intervertebral discs, implantation of intervertebral fusion, etc. With regard to sheep pedicles, can be used as a model for spinal implant conditioned by adaptation of implant size to sheep pedicel dimensions. The lumbar vertebral canal shows more space for the dural sac, which seems to be safer for testing fixation spinal implants. / Schafe werden häufig als Tiermodell für In-vivo-Versuche verwendet, um neue
Wirbelsäulenimplantate sowie chirurgische Prozeduren zu testen. Daher ist die umfassende Kenntnis der präzisen Morphometrie und der biomechanischen Merkmale der Schafwirbelsäule entscheidend für das experimentelle Design und die Interpretation der Ergebnisse in den Studien. Es sind wenige Daten über die Schafwirbelsäule bekannt. Auf Grund dessen zielt die aktuelle Studie darauf ab, mehr Wissen über die Morphometrie der
thorakolumbalen Wirbelsäule von Schafen zu gewinnen.
Der erste Teil dieser Studie soll die Morphometrie der Brust- und Lendenwirbelsäule dokumentieren. Das Ziel besteht darin, die Verwendung von Schaflendenwirbeln als Modell für die menschliche Wirbelsäule im morphometrischen Vergleich beurteilen zu können. Aus diesem Grund wurden Computertomographische Untersuchungen (CT) von fünf klinisch gesunden weiblichen Merino-Schafen (2 Jahre, 62 kg ± 5,3 kg) unter Allgemeinanästhesie durchgeführt. Die CT-Bilder wurden mit einer Schichtdicken von 1 mm aus T2 bis L6 gewonnen. Anschließend wurden die CT-Bilder in der transversalen und sagittalen Ebene multiplanar reformatiert. Danach wurden Messungen und Bewertungen mit einer geeigneten Software an den Wirbelkörpern, Wirbelkanälen, Bandscheiben und Pedikeln durchgeführt.
Basierend auf den erzeugten morphometrischen Daten der Schaflendenwirbel wurden vier Wirbelsäulen-Indizes und Pavlov’s-ratio sowie das Volumen der Wirbelkörper berechnet. Die Wirbelsäulen-Indizes stellten den Konkavitäts-, Endplatten-, Spinalkanal- und Pedikel-Index dar. Für die Messung des Volumens von Wirbelkörpern wurden die transversalen CT-Daten in 5 mm Schichtdicke formatiert und in geeignete Software eingefügt. Danach wurden die vier Indizes-Wirbelsäulen und das Volumen der Lendenwirbelkörper mit den veröffentlichten Daten von menschlichen Wirbeln verglichen. Sie wurden als „vergleichbar“ definiert, wenn das Verhältnis Schaf-Mensch jedes einzelnen Wirbels Variationen von weniger als 20 % aufwies.
Der zweite Teil der vorliegenden Arbeit hat zum Ziel, quantitative morphometrische Daten des thorakolumbalen Duralsacks zu ermitteln. Weiterhin sollen die anatomischen
Beziehungen zwischen dem Duralsack und seinen umliegenden knöchernen Strukturen der Wirbelsäule beschrieben werden. Dazu wurden CT-Myelographien an fünf erwachsenen weiblichen Schwarzkopfschafen (2 Jahre ± 0,4 Jahre, 80,6 kg ± 28,7 kg) unter Allgemeinanästhesie durchgeführt. Transversale CT-Bilder wurden mit 2 mm Schichtdicke von T1 bis L6 gemessen. Sagittal- und Transversal-Durchmesser sowie die Querschnittsfläche von Duralsack und Wirbelkanal wurden auf CT-Bildern gemessen. Um die anatomische Beziehung zwischen dem Duralsack und den knöchernen Strukturen des Wirbelkanals zu ermitteln, wurden der Pedikel-Duralsack-Abstand und das Platzangebot für den Duralsack berechnet.
Die Wirbelkörper und der Wirbelkanal der ovinen thorakolumbalen Wirbelsäule sind breiter als tief, vor allem im Bereich der Lendenwirbel. Die Bandscheiben sind in der
Lendenwirbelsäule 57,4 % dicker als in der Brustwirbelsäule. Die Pedikel der Brust- und Lendenwirbelsäule waren höher und länger als breit. Im Vergleich zum Menschen ist das Volumen von Schaflendenwirbelkörpern 48,6 % kleiner. Der Vergleich der absoluten Werte zwischen den beiden Spezies ergab, dass Schafe kleinere, längere und schmalere Wirbelkörper, dünnere Bandscheiben, einen schmaleren Spinalkanal und schmalere, höhere Pedikel besitzen. Der Vergleich der Wirbelsäulen-Indizes zeigte eine gute Vergleichbarkeit mit menschlichen Wirbelendplatten und Wirbelkanälen.
Im zweiten Teil der Studie konnte festgestellt werden, dass die Duralsackfläche 45,9 % des Brustwirbelkanals und 49,0 % des Lendenwirbelkanals einnimmt. Die Duralsackfläche korreliert deutlich positiv mit dem Querdurchmesser und der Fläche des Wirbelkanals. Der Pedikel-Duralsack-Abstand in der Lendenwirbelsäule war bis zu 15,8 % größer als in der Brustwirbelsäule.
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Perfil de complexos de subluxação da coluna vertebral de equinos de salto na avaliação quiroprática veterinária / Pattern of vertebral subluxation complexes found on the vertbral column of showjumping horses at veterinary chiropractic evaluationPatricio, Claudia da Rocha January 2017 (has links)
Complexos de Subluxação vertebral são disfunções biomecânicas articulares que cursam com hipomobilidade, disfunção neural e de tecido conectivo. Avaliou-se a presença de complexos de subluxação vertebral (CS) em 492 equinos praticantes da atividade de salto, observados na rotina clínica de um examinador com 9 anos de experiência em quiropraxia veterinária. Os animais incluídos no estudo formam divididos por sexo e 4 grupos de idade. As idades variaram entre 4 e 19 anos (média de 9,9 anos), sendo 207 machos castrados, 249 fêmeas e 36 garanhões. O número médio de complexos de subluxação encontrado na coluna dos animais foi de 11,9 num total de 30 segmentos motores vertebrais avaliados. O número médio de complexos de subluxação da coluna cervical foi de 2,7; de 5,8 na coluna torácica, e de 2,6 na coluna lombar. Os segmentos motores acometidos com maior frequência foram L3, L2 e L1, nesta ordem. Não houve diferença significativa (p>0,05) nas médias do número de complexos de subluxação entre os sexos. Também não houve diferença significativa nas médias do número de complexos de subluxação entre grupos de idade para a coluna lombar e torácica, porém houve diferença significativa (p=0,028) no número médio de complexos de subluxação entre os grupos de idades de 0-5anos e acima de 15 anos na coluna cervical. Apresentaram complexo de subluxação no sacro 24,4% dos animais. A maioria dos animais não apresentou dor à palpação muscular, porém demonstraram aumento do tônus muscular. Pode-se concluir que a incidência de complexos de subluxação na coluna cervical aumenta com a idade. / Vertebral subluxation complexes are dysfunctional spinal segments characterized by hypomobility with altered neural and connective tissue function. Data collected from 492 showjumping horses evaluated by a veterinary chiropractor with 9 years of experience was analyzed for the presence of Vertebral Subluxation Complexes. The animals were divided into age groups and sex categories. Their age varied from 4 to 19 (mean=9.9) and there were 207 geldings, 249 females and 36 stallions included in the study. The animals had in average 11.9 vertebral subluxation complexes in 30 analyzed spinal segments along their spine. Per spinal segment, the animals presented in average 2.7 cervical, 5.8 thoracic and 2.6 lumbar subluxation complexes and 24,4% of the horses had subluxation complex in the sacrum. The most affected vertebrae were L3, L2 and L4, in this order. There was no significant difference (p>0.05) in the mean of subluxation complexes between sexes and between age groups for the lumbar and thoracic spine. There were significant difference (p=0.028) in the mean of subluxation complexes at the cervical spine between the age groups of 0-6 years and 15 years and above. Most of the animals had no pain to muscle palpation, but they showed an increase in muscle tone. It was concluded that the prevalence of subluxation complexes in the cervical spine increases with age.
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Efeitos adversos da morfina, metadona e tramadol no pós-operatório de cães submetidos à cirurgia da coluna vertebral / Adverse effects of morphine, methadone and tramadol in the postoperative period of dogs undergoing vertebral surgeryRipplinger, Angel 03 February 2017 (has links)
Postoperative pain in dogs undergoing vertebral surgery is classified as severe and is important an adequate approach to it, because it can influences recovery time, quality of life and surgery outcome. Opioids are indicating for postoperative pain treatment in these surgeries. Opioids may have adverse effects that may require attention. There are few clinical studies that present the adverse effects of these analgesics in canine postoperative period. The aim of this retrospective study was to present the adverse effects of morphine, methadone and tramadol in canine vertebral surgery postoperative period. There were revised the postoperative records of 180 dogs and the changes resulted from the opioids use were noted. The adverse effects observed were anorexia, hypophagia, vomiting, vocalization, bradycardia, hypothermia, panting, sedation. Pain was also observed in some dogs. A significant difference was found in anorexia between dogs treated with morphine and tramadol and methadone and tramadol. Significant difference was also found in pain between dogs treated with morphine and tramadol. The association of metamizole and morphine or metamizole and methadone was not different in relation to the adverse effects. There was also no difference with the dosage variation and the adverse effects. In conclusion, morphine, methadone and tramadol have adverse effects when used for pain control in the postoperative period of dogs submitted to vertebral surgery. Anorexia, hypophagia and emesis were frequent adverse effects observed with morphine and methadone and, despite tramadol presented less adverse effects, its use may be not beneficial in the studied doses when we consider the degree of pain, however more controlled studies with clinical situation are needed to confirm this. / A dor pós-operatória em cães submetidos a cirurgias da coluna vertebral é considerada severa e o manejo inadequado pode influenciar no tempo de recuperação do paciente, na qualidade de vida e no resultado cirúrgico. Dentre os analgésicos indicados para uso no pós-operatório dessas cirurgias tem-se os opioides, os quais podem apresentar inúmeros efeitos adversos que requerem atenção. Devido à escassez de estudos clínicos acerca dos efeitos adversos desses fármacos no pós-operatório de cães, objetivou-se com o presente estudo retrospectivo apresentar os efeitos adversos da morfina, metadona e tramadol utilizados no pós-operatório de cirurgias da coluna vertebral. Foram revisadas e avaliadas as fichas de 180 cães e os principais efeitos adversos observados foram anorexia, hiporexia, vômito, salivação, vocalização, bradicardia, hipotermia, ofegação e sedação. Também foi verificada persistência de dor mesmo com uso dos analgésicos. Houve diferença na ocorrência de anorexia nos cães tratados com morfina ou metadona em relação aos tratados com tramadol. Outra observação que apresentou diferença foi referente à dor pós-operatória entre os grupos morfina e tramadol (p<0,05). A associação de dipirona com morfina e com metadona não revelou diferença com relação à ocorrência de efeitos adversos, bem como a variação de doses. Conclui-se que a morfina, a metadona e o tramadol apresentam efeitos adversos quando empregados para tratamento da dor pós-operatória em cães submetidos à cirurgia da coluna vertebral. A anorexia, a hipofagia e o vômito foram os efeitos adversos frequentes com o uso de morfina e de metadona e, mesmo que o tramadol apresente menor ocorrência de efeitos adversos, seu uso pode não ser vantajoso na dose estudada quando se leva em consideração o grau de dor, entretanto mais estudos controlados com situações clínicas são necessários para confirmação desse achado.
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