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"Reescrever minha história, virar a página, seguir em frente": trajetórias de mulheres pós-situações de violência / “Rewrite my story, turn the page, move on”: life stories of women after domestic abuse

Borges, Érika Nunes de Medeiros Ferreira 08 July 2016 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2016-10-21T12:46:38Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Erika Nunes de Medeiros Ferreira Borges - 2016.pdf: 1274644 bytes, checksum: 7b30970dd1dc1e3c26a63ffcfc89c278 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2016-11-08T17:42:24Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Erika Nunes de Medeiros Ferreira Borges - 2016.pdf: 1274644 bytes, checksum: 7b30970dd1dc1e3c26a63ffcfc89c278 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-08T17:42:24Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Erika Nunes de Medeiros Ferreira Borges - 2016.pdf: 1274644 bytes, checksum: 7b30970dd1dc1e3c26a63ffcfc89c278 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-07-08 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The violence against women is a frequent problem in several life stories which marks subjectivities and memories. However, such personal experiences hardly ever are shared and heard. This research displaces to the public space of science a problem reputed to be in the private sphere of intimate relationships. Of qualitative approach, it consists of a set of five interviews with women currently living in Goiânia, who experienced the ambience of violence triggered by their partners - boyfriends or husbands. I seize the subjective meanings attributed to their experiences and I identify processes of subjectivation, with emphasis on the attempts of ressignification and resilience by the subject of the investigation, which, for its parts, points out possible ruptures with suffered violences. The study shows that, sometimes, there is a refusal to see violence as social-based process, but personal one associated with explosives and jealous behaviors. Also, the violence is displayed, in the cases investigated, as embodied, culturally contextualized and with historical specificities. Women who experienced violence remain covered by impotence, trauma, fear, psychological disorders, and lack of support of friends and family. Herewith, the study shows that even women, with high educational level and not financially dependent on their partners, have difficult to expose, denounce and seek professional help (except one who prosecuted her aggressor). The reported violence situations were not always the same, as they take different formats, in certain contexts and circumstances. However, there are common aspects shared across those women (and little less so in others), as the negative effects of violence still resonate in their lives and in whole society. Their sexist and misogynist violence survivor stories are a positive indicator whether we consider femicide the most severe end of the cycle of violence against women. Therefore, the interviews allowed to conclude that the women, who have suffered violence at the hands of their own partners, achieved to make new sense with their lives by pointing out the desire to rebuild something already –or soon to be – conquered in the narratives of them all. Their attempts to ressignification point to a shift in the balance of power, such as feminist studies underscore the theme of violence. The notion of subjectivity as an agency and not just slavery, leading to the possibility – at least in some contexts – of the strength and freedom of action. / O problema da violência contra as mulheres é recorrente em diversas histórias de vida e marca as subjetividades e memórias, experiências que nem sempre são compartilhadas e ouvidas. Esta pesquisa traz para o espaço público da ciência uma problemática tida como da esfera das relações amorosas e, portanto, de âmbito privado. A pesquisa qualitativa é composta por um conjunto de cinco entrevistas com mulheres residentes em Goiânia que vivenciaram contextos de violência desencadeados por seus parceiros – namorados ou maridos. Capto significados subjetivos atribuídos às experiências vividas e identifico processos de subjetivação, com ênfase nas tentativas de ressignificação e de resistência pelos sujeitos da pesquisa, que sinalizem possíveis rupturas com a situação de violência sofrida. O estudo mostra que, por vezes, há a negação de que a violência seja socialmente engendrada, sendo percebida, assim, como traço idiossincrático de seus perpetradores, tais como comportamentos explosivos e ciúmes. A violência também se apresenta, nos casos pesquisados, como corporificada, culturalmente contextualizada e com especificidades históricas. As mulheres que vivenciaram situações de violência se apresentam ainda recobertas de impotência, traumas, medos, perturbações psicológicas e falta de apoio da família e das relações de amizade. Deste modo, o estudo mostra que mesmo mulheres com alta escolaridade, e não dependentes financeiramente de seus companheiros, têm dificuldade de expor, denunciar e buscar ajuda profissional, à exceção de uma que processou o agressor. As situações de violência relatadas não foram sempre iguais, por se apresentarem de modos variados, em contextos e circunstâncias específicas. Mas há aspectos comuns a todas (e outros nem tanto), sendo que os efeitos negativos da violência ainda repercutem em suas vidas, e também em toda a sociedade. Suas histórias de sobrevivência a tal violência sexista e misógina são um indicador positivo, considerando que o feminicídio é o ponto final (e mais grave) do ciclo da violência contra as mulheres. Portanto, as entrevistas permitiram concluir que as mulheres que sofreram violência de seus companheiros conseguiram dar um significado novo às suas vidas, apontando o desejo de as reconstruir, algo já - ou próximo de ser - conquistado nas narrativas de todas elas. Suas tentativas de ressignificação apontam para um deslocamento nas relações de poder, tal como ressaltam estudos feministas que se ocupam do tema das violências. A noção de subjetivação como agência e não apenas como sujeição, conduz à possibilidade - ao menos em alguns contextos - de resistência e liberdade de ação.
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Conhecimento e percepção de estudantes de um curso Técnico em Enfermagem acerca da violência doméstica contra a mulher perpetrada pelo parceiro íntimo / Knowledge and perception of students of a Nursing Technical course on violence against women perpetrated by the intimate partner

Larissa Sales Martins Baquião 10 May 2018 (has links)
O tema violência doméstica contra a mulher é um problema universal, pelo seu impacto nas áreas econômicas, sociais, educacionais e da saúde. A enfermagem tem um papel significativo no reconhecimento e acompanhamento dos casos, mas faz-se necessário que os profissionais estejam capacitados para tal. O objetivo deste estudo foi identificar a percepção e o conhecimento de estudantes de um curso técnico em enfermagem acerca da violência doméstica contra a mulher perpetrada pelo parceiro íntimo. Trata-se de um estudo quantitativo, descritivo, exploratório e transversal. Foi aplicado um questionário validado com questões sobre percepção e o conhecimento acerca da violência contra a mulher. A amostra contou com a participação de 84 estudantes dos três módulos do curso, com idade igual ou superior a 18 anos, no ano de 2017. Os dados foram organizados em planilhas, validados por dupla digitação e posteriormente transportados para o pacote estatístico do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 22.0. O estudo foi aprovado pelo comitê de ética em pesquisa. Os resultados mostraram que os estudantes se sentem à vontade em perguntar às clientes sobre o uso de álcool ou tabaco, porém incomodados em tratar sobre o uso de drogas, vida sexual e violência conjugal. Tendem a infantilizar o atendimento à mulher em situação de violência. Discordaram que fatores sociais sejam causas de agressão, mas concordaram que o uso abusivo de álcool ou drogas e problemas psicológicos do parceiro possam estar entre as causas. Afirmaram que os agressores devem ser presos, mas há a crença de que a violência doméstica seja um assunto de fórum íntimo e privado. Demonstraram ter bom conhecimento sobre a definição das várias formas de violência, e reconhecimento de sinais e sintomas, contudo, baixo conhecimento sobre a epidemiologia da violência contra a mulher. Afirmaram ser atribuição do profissional de enfermagem abordar sobre violência doméstica, mas que esta não seja direta ou insistente. Discordaram que o profissional deva ignorar sinais de violência, assim como referiram que há necessidade de agendar retorno em intervalos menores, em casos suspeitos de violência doméstica. Quase metade dos estudantes desconhecem protocolos de atendimento à mulher em situação de violência sexual e a maioria afirmou que o médico não deve prescrever calmante/antidepressivos para a mulher agredida. Referiram que é válido avaliar com a cliente os riscos à que estão expostas e elaborar um plano de segurança. Responderam que a terapia de casal e psicoterapia seja recomendável. A minoria reconheceu a importância da notificação dos casos, mas afirmaram a importância de fornecer número de telefone de instituições que acolhem mulheres e recorrer à delegacia da mulher. Enfim, os achados demonstraram que os estudantes possuem um conhecimento parcial acerca do manejo dos casos de violência doméstica e lacunas em sua formação necessitam ser preenchidas, sendo recomendável a inclusão do tema no conteúdo programático do curso e possibilitar experiências práticas aos estudantes / The issue of domestic violence against women is a universal problem because of its impact on the economic, social, educational and health areas. Nursing has a significant role in the recognition and follow up of cases, but it is necessary that professionals are trained to do so. The objective of this study was to identify the perception and knowledge of students of a nursing technical course on domestic violence against women perpetrated by the intimate partner. It is a quantitative, descriptive, exploratory and cross-sectional study. A validated questionnaire was applied with questions about perception and knowledge about violence against women. The sample was attended by 84 students from the three modules of the course, aged 18 years or over, in the year 2017. The data were organized in spreadsheets, validated by double typing and later transported to the statistical package of the program Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) version 22.0. The study was approved by the research ethics committee. The results showed that students are comfortable with asking clients about alcohol or tobacco use, but they are bothered to deal with drug use, sex life and marital violence. They tend to infantilize the care of women in situations of violence. They disagreed that social factors are causes of aggression but agreed that abusive use of alcohol or drugs and psychological problems of the partner may be among the causes. They said that the perpetrators should be arrested, but there is a belief that domestic violence is an intimate and private forum issue. They have demonstrated good knowledge about the definition of various forms of violence, and recognition of signs and symptoms, however, low knowledge about the epidemiology of violence against women. They affirmed that it is the nursing professional\'s assignment to address domestic violence, but that it is not direct or insistent. They disagreed that the professional should ignore signs of violence, as well as that there is a need to schedule return at shorter intervals in cases of suspected domestic violence. Nearly half of the students are unaware of protocols for the care of women in situations of sexual violence, and most have stated that the doctor should not prescribe a sedative / antidepressant medication for the battered woman. They said that it is valid to evaluate with the client the risks to which they are exposed and to elaborate a security plan. They said that couple therapy and psychotherapy are recommended. The minority acknowledged the importance of case reporting but stressed the importance of providing telephone numbers of institutions hosting women and turning to the woman\'s station. Finally, the findings showed that students have a partial knowledge about the handling of domestic violence cases and gaps in their training need to be filled out, and it is recommended to include the subject in the program content of the course and to provide practical experiences for the students
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Afinal, segredo de quê? Uma leitura metapsicológica da função do segredo na violência sexual e o atendimento em instituição de saúde / What is the secrecy after all? A metapsychological reading of the function of secrecy in sexual violence and the clinical treatment at the health institutions

Luciana Ferreira Chagas 11 August 2014 (has links)
A violência sexual provoca sofrimento e produz consequências de ordem física e psicológica que se fazem escutar no espaço clínico. É preconizado pelo Ministério da Saúde que a assistência se faça por meio de abordagem interdisciplinar capacitada, porém, nota-se que existe uma carência na literatura a respeito de atendimentos psicológicos realizados e seus resultados, principalmente na abordagem psicanalítica. É dado clínico que a violência sexual se repete em muitos casos, que mulheres adultas que relatam ter vivido essa experiência na infância mantenham segredo, e que a manutenção desse segredo resulta em consequências, muitas vezes sobrecarregando os serviços públicos de saúde. Temos percebido que o segredo vem sendo justificado em função do vínculo afetivo existente entre agredido e agressor, entretanto a clínica nos mostra que apesar da presença dessas características, nem sempre esse silenciamento se dá em função disso e que frequentemente o segredo vem ocupar uma função de possível manutenção de uma posição subjetiva que talvez não possa ser revelada. Assim, essa justificativa engessada poderia impossibilitar que essas mulheres fossem tratadas. Acreditando na relevância da compreensão clínica da função do segredo no tratamento psíquico de cada mulher, tanto do ponto de vista conceitual quanto da manutenção de uma posição subjetiva, apresentamos uma investigação teórica a respeito da violência sexual e do conceito de segredo nas obras de Freud e de Lacan, bem como uma revisão da literatura científica especializada. Abordamos também conceitos psicanalíticos como silêncio, não-dito, complexo de édipo e constituição de sujeito, trauma, repetição e fantasia, para discutir questões relacionadas às articulações da violência sexual e o segredo com a psicanálise, enfatizando a escolha pelo segredo como algo que tem a função de resguardar a fantasia. Refletimos também a importância de serviços à violência sexual para o sistema de saúde brasileiro no que se refere a possível contribuição para a diminuição da sobrecarga nas instituições públicas, bem como caminhos para que psicólogos que trabalhem ou pretendam trabalhar em instituições de saúde e/ou consultórios particulares com pacientes que apresentam histórico de violência sexual, possam pensar em possibilidades de prevenção, direção de tratamento do sofrimento psíquico e interlocução com os demais saberes da área da saúde, corroborando para novos projetos de serviços interdisciplinares e novas pesquisas / The Sexual violence causes suffering and produces physical and psychological consequences that can be listened in the clinical space. The Brazilian health department recommends that social assistance should be provided by specialized interdisciplinary approach; however, there is a lack of literature about psychological services and results performed, especially in the psychoanalytic approach. The clinical observation testifies that sexual violence can be a repetition in many cases, that the adult women who have suffered abuse during their childhood keep the that as a secret, and that the maintenance of such secrecy results in consequences, that often overload the public health services. We realized along the studies that the secret has been justified by the emotional connection between the abused and the abuser, however the clinic experience shows us that despite the presence of these characteristics, this silencing is not always related to the emotional relationship described above but is often related to the possibility of maintaining a subjective position which may not be revealed. Therefore, this \"assumed\" reason could make it impossible for these women to be treated. Based on the belief that clinically the secrecy has its function on the way we can conduct the treatment of each women from the theoretical point of view as well as the maintenance of a subjective position we present a theoretical research about sexual violence and the concept of secrecy in the Freud and Lacan literature, as well as review of the specialized scientific researches. We analyzed psychoanalytic concepts such as silence, the unsaid, the Oedipus complex and the psychic constitution, trauma, repetition and fantasy. We discussed the issues related to the links of sexual violence and secrecy with the psychoanalysis, emphasizing the \"choice\" for the secrecy as something that has the function of protecting the fantasy. We also considered the importance of multidisciplinary services supporting treatments of sexual violence victims in the Brazilian health system in order to reduce the overload on public institutions, as well as, the possibility of finding ways for psychologists to work with patients who have sexual violence history. At last, we discussed the possibilities of prevention, the treatment of psychological suffering and the dialogue among the health fields such as medical and social services, corroborating for new projects of interdisciplinary services and new researches
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Rota crítica: os (des) caminhos trilhados por mulheres em situação de violência doméstica na busca por ajuda / Critic route: the paths used by woman under domestic violence on their search for help

Miryam Cristina Mazieiro Vergueiro da Silva 06 March 2009 (has links)
Este estudo investiga a permanência das mulheres em situação de violência conjugal e a busca por ajuda. A partir da perspectiva de gênero, das relações intersubjetivas e de questões intrapsíquicas, buscou-se estabelecer os fatores que influem na manutenção do relacionamento abusivo, e as estratégias buscadas para a resolução desse conflito. A opção metodológica foi a da abordagem qualitativa e tal escolha se justificou devido às características do objeto e aos objetivos da pesquisa. Foram colhidas seis entrevistas com mulheres consideradas boas informantes, de camada social baixa, levando-se em conta a quantidade e qualidade do material produzido, como também o acesso às mulheres em tal situação. Os resultados encontrados apontam para a influência das vivências na família de origem e o amor pelo agressor como importante obstáculo para a saída da relação abusiva, bem como a assimetria de poder dentro da relação. A busca por ajuda envolveu principalmente os familiares, a Delegacia de Polícia e a Delegacia de Defesa da Mulher e os serviços de saúde; as respostas foram, por vezes, demovedoras da decisão de transformar a situação. Os familiares, filhos, vizinhos, amigos e o crime organizado, de modo geral, não ofertaram apoio significativo na direção de uma transformação da conjugalidade violenta. Já as instituições formais acessadas pelas entrevistadas, ou seja, a Delegacia de Defesa da Mulher e o serviço de saúde se configuraram em importante rede de suporte. / This study researches the permanence of women in violent marriage condition and the search for help. From the gender perspective, from subjective relations and psychical questions, it tries to establish the factors that influence the maintenance of an abusive relationship, and the strategies sought for the solution of this conflict. The methodology option for this was the qualitative approach; the results obtained lead to love, as the main obstacle to the way out from the abusive relationship, as well as the asymmetry of the power within the relationship. The search for help involved mainly the relatives, the DDM and health care services: sometimes the answers were not persuasive forward the decision to change the situation.
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Determinantes sociais dos feminicidios no Peru e no Brasil 2009 – 2014

Asin, Paola Isabel Carrasco 28 November 2016 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-04-17T12:15:08Z No. of bitstreams: 1 paolaisabelcarrascoasin.pdf: 2461102 bytes, checksum: c0a131f2f9b01da40870a3dc42ff4294 (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-04-18T13:39:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 paolaisabelcarrascoasin.pdf: 2461102 bytes, checksum: c0a131f2f9b01da40870a3dc42ff4294 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-04-18T13:39:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 paolaisabelcarrascoasin.pdf: 2461102 bytes, checksum: c0a131f2f9b01da40870a3dc42ff4294 (MD5) Previous issue date: 2016-11-28 / Introdução: feminicídios ou femicídios são assassinatos sustentados nas relações de poder, desigualdade e subordinação da mulher. Estes são a última escala da violência contra a mulher, que durante o período 2010 -2014 vitimaram mais de 15.877 vidas (Peru – Brasil). Os estudos sobre este tema são de vital importância porque segundo as estatísticas, uma mulher é morta a cada hora e meia no Brasil e a cada vinte segundos uma mulher é violentada no Peru. Inicialmente, promulgaram leis contra a violência de gênero ou intrafamiliar, anos depois, tornaram-se leis contra os feminicídios. Procurando proteção para a mulher que contribuía na possibilidade de igualdade de oportunidades sociais, lutando assim contra a desigualdade de gênero através da aplicação de políticas públicas que contribuíam com o tempo na erradicação dos feminicídios. Objetivos: analisar os determinantes sociais que fazem parte do índice de desigualdade de gênero associadas à ocorrência dos feminicídios no Peru e no Brasil e construir as taxas padronizadas dos feminicídios no Peru e no Brasil. Metodologia: estudo ecológico e descritivo, utilizando dados secundários cuja população alvo foram todas as mulheres peruanas e as mulheres brasileiras acima dos 15 anos de idade. Realizou-se uma análise multivariada através do coeficiente de correlação linear de Pearson e da significância de associação entre a taxa de feminicídio e os indicadores que fazem parte do IDG (no caso de Peru) e com os óbitos femininos por agressão dos municípios com mais de 50.000 habitantes e os indicadores do IDG (no caso do Brasil). Resultados: foram construidas as taxas padronizadas dos feminicídios no Peru, assim como as taxas padronizadas dos óbitos femininos por agressão no Brasil. Não se encontrou associação alguma entre os indicadores do IDG e os feminicídios no Peru. No caso do Brasil, a porcentagem dos assentos ocupados pelo sexo feminino no parlamento municipal durante as três ultima eleições, foi o único indicador do IDG que não foi significativo. Conclusões: a partir dos resultados podemos concluir que os determinantes sociais que constituem parte do IDG não se mostram associados à ocorrência dos feminicídios no Peru, podendo-se formular a hipóteses que uma possível subestimação de dados não permite determinar a existência da associação das determinantes sócias com os feminicídios. Aliás, no caso de Brasil o nível de educação é inversamente proporcional à ocorrência de morte das mulheres por agressão, observando que quanto maior é o nível de educação da mulher a incidência das mortes destas por agressão diminui. / Introduction: femicides are murders sustained in the power relation, inequality and women`s subordination. These are the last step of women`s violence, which during o period 2010 – 2014 victimized more than 15.877 lives (Peru – Brazil), leaving children in orphan status and many still free murderers in society. Studies on this issue are of vital importance because according to statistics one woman is killed every hour and a half in Brazil and twenty seconds a woman is raped in Peru. Were initially enacted laws against gender violence or domestic, meanwhile, women continued to be killed as a result of violence in most times by their partners or former partners, which resulted, years later in laws against femicide. Seeking protection for the woman who contributed to the possibility of equal social opportunities, thus fighting against gender inequality through the application of public policies that contributed over time to the eradication of feminicides Objectives: Analyze the social determinants that are part of the index of gender inequality associated with the occurrence of femicide in Peru and Brazil and build the standardized rates of femicide in Peru and Brazil. Metodology: ecological and descriptive study, using secondary data whose target population was all Peruvians women and all Brazilian women above 15 years old. A multivariate analysis was made using a Pearson's linear correlation coefficient and the significance of association between the rate of femicide and indicators that are part of the GDI (in the case of Peru) and municipality’s female deaths with more than 50.000 inhabitants and GDI indicators (in the case of Brazil). Results: The standardized rates of Peruvian’s feminicides were constructed, like with the standardized rates of Brazilian’s women deaths for aggression. It was not found any association between indicators of IDG and femicide in Peru. In the case of Brazil, the percentage of seats occupied by the female sex in the municipal parliament during the three last elections was the unique indicator of IDG that was not significant. Conclusions: From the results we can conclude that the social determinants that are part of the GDI are not shown to be associated with the occurrence of the feminicides in Peru, being able to formulate the hóstesis of a possible underestimation of data does not allow to determine the existence of the association to the occurrence of femicide. However, in the case of Brazil, the level of education is inversely proportional to the occurrence of the death of women due to aggression, observing that the higher the level of education of women, the incidence of women's deaths due to aggression decreases.
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Características sociodemográficas e sintomas psíquicos de mulheres vítimas de violência sexual = Sociodemographic characteristics and psychic symptoms of women victims of sexual violence / Sociodemographic characteristics and psychic symptoms of women victims of sexual violence

Facuri, Cláudia de Oliveira, 1979- 23 August 2018 (has links)
Orientador: Renata Cruz Soares de Azevedo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-23T00:37:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Facuri_ClaudiadeOliveira_M.pdf: 2473503 bytes, checksum: 0e761bf0a6999cb3a89b08818af6a32e (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Violência sexual (VS) é um problema de saúde pública e seu impacto é amplamente verificado, econômica, social, física e mentalmente. Mulheres com história de VS têm maior vulnerabilidade para sintomas psiquiátricos, principalmente depressão, pânico, somatização, distúrbios do sono, TOC, abuso e dependência de SPA. Objetivos: avaliar o perfil, características da agressão, sintomas psíquicos e seguimento ambulatorial de mulheres que procuraram atendimento no Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher por terem sofrido violência sexual. Método: estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo, que avaliou os dados dos prontuários de todas as mulheres atendidas no CAISM, vítimas de violência sexual no período de junho de 2006 a dezembro de 2010. Resultados: Avaliadas 687 mulheres: idade média de 23,7 anos, 47,4% adolescentes. Maioria branca, solteira, sem filhos, previamente hígida, com escolaridade maior que 8 anos e ativa profissionalmente, com religião, católica e com prática religiosa. Um quarto era virgem até a VS, 16,2% apresentava antecedente pessoal e 9,6% antecedente familiar de VS. O evento ocorreu principalmente no período noturno, na rua, por agressor único, desconhecido, com intimidação, por meio de força física, através de coito vaginal. Atendimento de emergência em até 24 horas para 65,3% e em até 72 horas para 87,6% das mulheres. Maioria contou a alguém sobre a violência e se sentiram apoiadas. Mais vítimas procuraram atendimento precoce ao longo dos biênios 2006-2008 e 2009-2010. Avaliação psiquiátrica ambulatorial de 468 pacientes, manutenção do perfil sociodemográfico da população geral. Um terço da população apresentava TM relacionados ao uso de SPA (35,8%). 25% antecedente pessoal de TM, 15,3% em tratamento psiquiátrico. A maioria das mulheres apresentou reações ao evento: alterações de sono (54,2%), sintomas depressivos (51,8%) e ansiosos (48,5%). Agrupamentos de sintomas: resposta social ao trauma (vergonha - 46,5% e culpa - 20,8%), comportamento evitativo (isolamento social - 35,1%, evitação social - 32,9% e alterações de rotina - 28,8%), comportamento suicida (ideação - 18,8%, planejamento - 6,5% e tentativa- 1,7%) e medos relativos ao trauma (medo de repetição do evento - 25,8%, medo de contrair DST - 24,3% e medo de gestação - 10,8%). Um terço não desenvolveu sintomas, 1/4 sintomas leves/curta duração e 43,1% apresentaram TM após a VS: Transtorno de ajustamento (22,1%), TEPT (12,4%) e Transtorno Depressivo Maior (8,6%). Comorbidade psiquiátrica (12,6%): destas, RM (35,6%), TM relacionado ao uso de SPA (22%), transtornos de humor (13,6%), transtornos de ansiedade (11,9%), transtornos de personalidade (6,8%) e transtornos psicóticos (5,1%). Adesão ambulatorial de 6 meses: 45,9% completa, 35,5% parcial e 18,6% apenas um comparecimento. A comparação entre adolescentes e adultas apontou em adolescentes maiores taxas de agressores conhecidos e busca tardia de atendimento, resultando em menores taxas de medidas profiláticas e, entre as adultas maiores taxas de sintomas psíquicos e reações graves ao evento / Abstract: Sexual violence (SV) is a public health problem and its impact is widely verified, economically, socially, physically and mentally. Women with a history of sexual violence have increased vulnerability to psychiatric symptoms, particularly depression, panic, somatization, sleep disorders, OCD, abuse and dependence PAS. Objectives: To evaluate profile, characteristics of aggression, psychiatric symptoms and follow-up of women who sought treatment at Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher for having suffered sexual violence. Methods: A descriptive, quantitative and retrospective study which evaluated data from medical records of all women treated at CAISM, victims of sexual violence in the period June 2006 to December 2010. Results: Evaluated 687 women: mean age 23.7 years, 47.4% adolescents. Mostly white, single, without children, previously healthy, over 8 years of education and professionally active, with religion, catholic and religious practice. 1/4 was a virgin until SV, 16.2% had personal history and 9.6% family history of SV. The event took place mainly at night, in the street, by single unknown perpetrator, with intimidation by means of physical force, through vaginal intercourse. Emergency care within 24 hours for 65.3% and within 72 hours for 87.6% of women. Most told anyone about the violence and felt supported. More victims sought early treatment during the 2006-2008 and 2009-2010 biennia. Outpatient psychiatric evaluation of 468 patients, maintaining demographic profile of general population. 1/3 of the population was related to the use of PAS MD (35.8%). 25% MD history, 15.3% in psychiatric treatment. Most women had reactions to the event: sleep disturbances (54.2%), depressive symptoms (51.8%) and anxiety (48.5%). Clusters of symptoms: social response to trauma (shame - guilt and 46.5% - 20.8%), avoidance behavior (social isolation - 35.1%, social avoidance - 32.9% and routine changes - 28.8 %), suicidal behavior (ideation - 18.8% planning - 6.5% and 1.7%-attempt) and fears related to trauma - apprehensive behavior (fear of repeating the event - 25.8%, fear of contracting STDs - 24 3% and fear of pregnancy - 10.8%). A third developed no symptoms, 1/4 mild/short term symptoms and 43.1% had MD after SV: adjustment disorder (22.1%), PTSD (12.4%) and Major Depressive Disorder (8, 6%). Psychiatric comorbidity (12.6%): of these, MR (35.6%), related to the use of PAS MD (22%), mood disorders (13.6%), anxiety disorders (11.9%), personality disorders (6.8%) and psychotic disorders (5.1%). Accession ambulatory 6 months: 45.9% complete, 35.5% partial and 18.6% just one consultation. The comparison between adolescents and adults showed adolescents with higher rates of known offenders and late care-seeking, resulting in lower rates of prophylactic measures and among adults, higher rates of psychiatric symptoms and severe reactions to the event / Mestrado / Saude Mental / Mestra em Ciências Médicas
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"Man slutar tänka, man rycks med i någon slags gruppsykos" : En diskursanalys av massmedias diskussion kring våldtäkten i Bjästa 2009

Mamo, Samrawit January 2012 (has links)
The aim of this thesis is to analyze the media discussions of the rape in Bjästa 2009 and to reveal how stereotypical illusions of ethnicity, religion and gender affect how media understands and defines violence. The rape in Bjästa occurred in a “Swedish context” but has been defined as honor related in other arenas outside media. This discussion occurred because the whole village turned against the woman that was raped and supported the perpetrator– a phenomena that speaks against the idea of an equal society and a behavior that is usually understood as honor related and something that the ‘others’ do. Therefore, I have chosen to investigate one case without comparing it to another, because the discussions of this particular case reflect how the debate about men’s violence against women and honor related violence generally is presented. I have argued that when a perpetrator practices men’s violence against women it is described and explained as something individual and as a result of psychological issues whereas honor related violence is explained as a collective action with cultural influences. I have examined 35 articles and 5 blog articles by using a critical analysis method and have specifically been interested in what explanations are used due to the fact that the involved were Swedish but were participating in a collective action of legitimating violence. The results show that the collective behavior is being explained by new explanations such as mass psychosis and collective cultures (that only occur in smaller cities). The strategy behind this is to separate and define the Bjästa case as something “unswedish” so the Swedish nation can uphold an image as an equal and individual society – and in the same time uphold the idea of honor related violence as something foreign and “imported”.
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RAPE MYTH ACCEPTANCE: A VIGNETTE APPROACH

Campbell, Alyssa M. 01 January 2017 (has links)
The purpose of this study was to empirically examine the extent to which rape myth acceptance (RMA) varies according to four key contextual factors—race, the victim–perpetrator relationship, resistance strategies, and the decision to report—among those embedded within college and military cultures. Although sexual assault in a university context has been thoroughly investigated, it is typically in comparison to the general population that may not share the same high-risk elements that promote the environment for sexual assault. Therefore, comparisons of college, military, and a general population were sampled to better understand the attitudes that maintain RMA in these high risk environments. Consistent with previous research aimed at understanding attitudes associated with RMA (Carroll et al., 2016; McMahon, 2010), findings from this study indicated that although individuals hold relatively low RMA overall, individuals tend to endorse other rape myths that blame the victim and exonerate the perpetrator. Specifically, race, resistance strategies, and the decision to report all influenced how likely individuals were to attribute some blame to the victim in the vignette.
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Media Construction of Campus Sexual Assault: A Case Study

Murrizi, Stela January 2015 (has links)
Working within a social constructionist paradigm, the focus of this study is on the way in which the social problem of campus sexual assault is constructed and the way in which these constructions determine the proposed solutions. To address the issue, the study focuses on a high-profile case of a violent sexual assault that occurred at Carleton University in the fall of 2007. Drawing upon the work of Joel Best and Donileen Loseke, I approach this issue by focusing on the claims-making activities that emerged in response to this event. Using a mixed methods analysis of newspaper coverage of the event consisting of a quantitative content analysis combined with a more detailed thematic analysis focusing on the specific claims made and the more general themes they reflect, this study analyzes the dominant claims-makers identified by the media, the claims they put forth, and the proposed solutions that follow from their particular constructions of the problem. Results of this analysis illustrate the contested nature of the construction of campus sexual assault as well as the way in which competing discourses reflect features of a broader social discourse relating to crime, individualization, and the responsibilization of women to protect themselves from sexual violence.
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Cuidado à mulher em situação de violência: demandas e expectativas das usuárias da atenção primária à saúde

Paes, Maione Silva Louzada 17 July 2015 (has links)
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No. of bitstreams: 1 maionesilvalouzadapaes.pdf: 1165545 bytes, checksum: ab4c88affe0fcc00177f5db8d2f60bbc (MD5) Previous issue date: 2015-07-17 / Pesquisa qualitativa, descritiva, cujo objeto de estudo consiste nas demandas e expectativas das mulheres em situação de violência assistidas na Atenção Primária à Saúde. Os objetivos da pesquisa são: analisar as demandas e expectativas da mulher em situação de violência assistida na Atenção Primária a Saúde na perspectiva do cuidado de enfermagem; descrever as situações de violência vivenciadas; caracterizar a repercussão da violência na saúde das mulheres; identificar as demandas da mulher em situação de violência em relação ao atendimento na unidade de APS e descrever as expectativas da mulher em situação de violência em relação à APS e à assistência da enfermeira. O cenário de pesquisa foi uma unidade de saúde de um município da zona da mata mineira que adota a Estratégia Saúde da Família como modelo assistencial. Participaram da pesquisa 18 usuárias que vivenciaram e/ou vivenciam a violência, na faixa etária de 20 a 59 anos, idade média de 34 anos. A coleta das informações ocorreu por meio de entrevista a partir de um roteiro semiestruturado, sendo gravadas através de mídia digital. Foram atendidas todas as exigências da Resolução 466/2012, do Conselho Nacional de Saúde. A análise de conteúdo temático a partir da perspectiva de gênero evidenciou três categorias: A vivência da violência e o impacto na vida das mulheres; Não reconhecimento da unidade de atenção primária a saúde como um serviço pertencente à rede de atendimento à mulher em situação de violência; Expectativas sobre a atuação da APS e da enfermeira. Os resultados demonstraram situações permeadas de sofrimento causado pela violência física, psicológica e sexual, com predomínio da violência psicológica. As entrevistadas não reconhecem a unidade de saúde como um serviço de atenção nas situações de violência vivenciadas e não fazem associação entre o processo de trabalho da enfermeira e a assistência à mulher em situação de violência. Apresentam expectativas sobre como o serviço e a enfermeira poderiam ajudá-las, sendo mencionado o desejo de serem acolhidas, ouvidas, verbalizar sobre o sofrimento e de receberem apoio psicológico. Destacaram a importância da educação em saúde na unidade abordar a violência e a necessidade de uma orientação técnica e profissional sobre os recursos e serviços existentes aos quais elas poderiam recorrer. O mesmo ocorreu nos anseios em relação ao atendimento da enfermeira, no qual se esperam sensibilidade, cordialidade, humanização e orientação. A pesquisa evidenciou o distanciamento das práticas de saúde do contexto social e modos de viver das mulheres, revelou a necessidade de implantação e funcionamento de uma rede local de atendimento a mulheres em situação de violência e ratificou que sendo o gênero elemento agravante no adoecimento das mulheres, os serviços de APS e as práticas de saúde dos profissionais precisam em caráter emergencial analisar e considerar esta categoria na atenção à saúde da mulher. Além disso, demonstrou a necessidade de resgate das características essenciais do cuidado de enfermagem e da adoção de uma abordagem diferenciada, sensível e de gênero para que o cuidado à saúde da mulher seja integral. / Qualitative and descriptive research in which the object of study consists on the demands and expectations of women in situations of violence assisted in Primary Health Care. The research objectives are: to analyze the demands and expectations of women in situations of violence assisted in Primary Health in nursing care perspective; describe the experienced situations of violence; characterize the impact of violence on women's health; identify the needs of women in situations of violence related to APS unit assistance and describe women's expectations in situations of violence related to APS nurse assistance. The research scenario took place in a health care facility of a small city in Minas Gerais where adopts the Family Health Strategy as a care model. The participants were 18 users who experienced and/or experience violence, aged 20-59 years, age group of 34 years. Data collection by interviews from a semi-structured script and all recorded through digital media. All requirements from the Resolution 466/2012 of the National Health Council were met. The thematic content analysis from a gender perspective showed three categories: The experience of violence and the impact on women's lives; Non-recognition of the primary health unit as a service from the network for women assistance in situations of violence; Expectations about the performance of APS and nurse. The results showed permeated situations of suffering caused by physical, psychological and sexual violence, being predominant the psychological part. The interviewees do not recognize the health facility as a help desk in experienced violent situations and make no association between nursing work process and assistance to women in situations of violence. These people present expectations on how the service and nurse could help them, demonstrating a desire to be accepted, heard and verbalize their suffering as well as how to receive psychological support. They highlighted the importance of health education in the unit addressing violence and the need for technical and vocational guidance on existing resources and services they could turn to. The same occurred on desires regarding nursing care in which they expect sensitivity, warmth, humanization and guidance. The research showed the distance of health practices from the social context view and women ways of living. It also revealed the need for installment and operation of a local women care network in situations of violence, and reiterated that being gender the aggravating element in women's illnesses, the APS services and professional health practices need on an emergency basis analyze and consider this category for women health care. In addition, it demonstrated the need of rescuing the essential characteristics of nursing care and the adoption of a differentiated approach, sensitive and gender so that the women health care is integral.

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