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Relação entre tecido adiposo e osso: associações entre vitamina D, osteocalcina, adipocinas e homeostase da glicose em crianças e adolescentes / Relationship between fat mass and bone: associations between vitamin D, osteocalcin, adipokines and glucose homeostasis among children and adolescentsKelly Virecoulon Giudici 05 October 2015 (has links)
Introdução: O tecido adiposo e o osso dialogam entre si e influenciam a homeostase da glicose por meio da ação de seus produtos (leptina, adiponectina e osteocalcina). A insuficiência de vitamina D (VD) pode levar a alterações metabólicas em ambos tecidos. Objetivos: Investigar as relações entre concentrações séricas de 25 hidroxivitamina D [25(OH)D], osteocalcina, adipocinas, marcadores do metabolismo da glicose e estado nutricional em crianças e adolescentes. Métodos: Estudo transversal com 198 indivíduos brasileiros (14 a 18 anos) e 318 norte-americanos (8 a 13 anos). Coleta de sangue (após jejum de 12h) foi realizada para mensurar 25(OH)D, paratormônio (PTH), osteocalcina carboxilada (cOC), adiponectina (A), colesterol total, triglicérides, HDL-c, LDL-c e VLDL-c (amostra brasileira); osteocalcina total (tOC) (amostra norte-americana); glicose, insulina, osteocalcina não-carboxilada (ucOC) e leptina (L) (em ambas as amostras). Marcadores do metabolismo da glicose (HOMA-IR, HOMA- e QUICKI) foram calculados. Nos indivíduos brasileiros, o nível de atividade física foi determinado, e a ingestão alimentar foi mensurada por um Recordatório de 24 horas, repetido em 62,6 por cento da amostra. Resultados: População brasileira Indivíduos com excesso de peso (42,6 por cento ) apresentaram menores concentrações de 25(OH)D, adiponectina, cOC, ucOC, HDL-c e QUICKI, e maiores PTH, leptina, LDL-c, VLDL-c, colesterol total, triglicérides, insulina, HOMA-IR e HOMA-, comparados aos eutróficos (p<0,05). A 25(OH)D se correlacionou positivamente com ucOC (r=0,326; p<0,0001), adiponectina (r=0,151; p=0,034) e HDL-c (r=0,323; p<0,0001), e negativamente com IMC (r= -0,294; p<0,0001). A associação entre 25(OH)D e ucOC permaneceu após ajustes para idade, IMC e estação do ano (R² parcial=0,071, p<0,0001), porém ambas não se correlacionaram a marcadores do metabolismo da glicose. Fortes correlações foram observadas, porém, entre leptina e insulina (r=0,746; p<0,0001), HOMA-IR (r=0,720; p<0,0001), HOMA- (r=0,703; p<0,0001) e QUICKI (r= -0,749; p<0,0001). A razão A/L foi menor nos sedentários/insuficientemente ativos (2,2, DP=4,0 vs 5,6, DP=12,3; p=0,01), comparados aos ativos/muito ativos. A 25(OH)D foi positivamente associada à ingestão de VD, após ajustes para sexo, exposição solar e estação do ano (R2 15 parcial=0,026; p=0,02). População norte-americana Comparados aos eutróficos, indivíduos com excesso de peso (43,1 por cento ) apresentaram maior leptina, insulina, HOMA-IR e HOMA-, e menor QUICKI (p<0,0001 para todos). Concentrações de ucOC se correlacionaram negativamente com leptina (r= -0,162; p=0,04) e glicose (r= -0,159; p=0,04), porém somente a associação com leptina foi mantida após ajuste para idade, sexo e porcentagem de massa gorda corporal (R² parcial =0,03; p=0,0275). Concentrações de leptina se relacionaram com todos os marcadores do metabolismo da glicose, mesmo após ajustes para idade, sexo e porcentagem de massa gorda (insulina: R² parcial=0,23; glicose: R² parcial=0,04; HOMA-IR: R² parcial=0,23; HOMA-: R² parcial=0,09; QUICKI: R² parcial=0,23, p<0,001 para todos) Conclusões: Os resultados confirmam as relações entre excesso de peso, leptina e marcadores do metabolismo da glicose em crianças e adolescentes brasileiros e norte-americanos. Concentrações de 25(OH)D se correlacionaram negativamente ao IMC e leptina e positivamente à ucOC. A relação entre osteocalcina e a homeostase da glicose, contudo, não foi diretamente observada. Estes achados reforçam a importância do combate à obesidade, principalmente durante a infância e adolescência, período marcado por importantes mudanças corporais e fisiológicas. / Introduction: Bone and adipose tissue interact and influence glucose homeostasis through the action of their products (leptin, adiponectin and osteocalcin). Vitamin D insufficiency can lead to metabolic alterations in both tissues. Objectives: To investigate the relationships between serum 25 hidroxivitamin D [25(OH)D], osteocalcin, adipokines, markers of glucose metabolism and nutritional status among children and adolescents. Methods: Cross-sectional study with 198 Brazilian (14 to 18 years old) and 318 American (8 to 13 years old) individuals. Blood was collected after 12-hour fasting to measure 25(OH)D, parathyroid hormone (PTH), carboxylated osteocalcin (cOC), adiponectin (A), total cholesterol, triglycerides, HDL-c, LDL-c and VLDL-c (Brazilian sample); total osteocalcin (tOC) (American sample); glucose, insulin, undercarboxylated osteocalcin (ucOC) and leptin (L) (both samples). Markers of glucose metabolism were calculated (HOMA-IR, HOMA- and QUICKI). Among Brazilian individuals, physical activity level was determined and food intake was assessed by a 24-hour food record, repeated in 62.6 per cent of the sample. Results: Brazilian population Individuals with weight excess (42.6 per cent from the total) presented lower serum 25(OH)D, adiponectin, cOC, ucOC, HDL-c and QUICKI, and higher PTH, leptin, LDL-c, VLDL-c, total cholesterol, triglycerides, insulin, HOMA-IR and HOMA-, compared to normal weight individuals (p<0.05). Serum 25(OH)D positively correlated with ucOC (r=0.326; p<0.0001), adiponectin (r=0.151; p=0.034) and HDL-c (r=0.323; p<0.0001), and negatively correlated with BMI (r = -0.294; p<0.0001). The association between 25(OH)D and ucOC persisted after adjusting for age, BMI and season of the year (partial R² = 0.071, p<0.0001), but none of them were related to markers of glucose metabolism. Strong correlations were observed between leptin and insulin (r = 0.746; p<0.0001), HOMA-IR (r = 0.720; p<0.0001), HOMA- (r = 0.703; p<0.0001) and QUICKI (r = -0.749; p<0.0001). A/L ratio was lower among sedentary/insufficiently active subjects (2.2, SD=4.0 vs 5.6, SD=12.3; p=0.01), compared to active/very active subjects. Serum 25(OH)D positively associated with vitamin D intake, after adjusting for sex, sun exposure and season of the year in regression analysis (partial R2=0.026; p=0.02). American population Compared to normal weight individuals, those with weight 17 excess (43.1 per cent ) presented higher leptin, insulin, HOMA-IR and HOMA-, and lower QUICKI (p<0.0001 for all). Serum ucOC negatively correlated with leptin (r = -0.162; p=0.04) and glucose (r = -0.159; p=0.04), but only the association with leptin persisted after adjusting for age, sex and body fat mass percentage (partial R² = 0.03; p=0.0275). Leptin concentrations were related with all markers of glucose metabolism, even after adjusting for age, sex and fat mass (insulin: partial R² = 0.23; glucose: partial R² = 0.04; HOMA-IR: partial R² = 0.23; HOMA-: partial R² = 0.09; partial QUICKI: R² = 0.23, p<0.001 for all). Conclusions: Results confirm the relationship between weight excess, leptin and markers of glucose metabolism among Brazilian and American children and adolescents. Serum 25(OH)D negatively correlated with BMI and leptin and positively correlated with ucOC. However, the relationship between osteocalcin and glucose homeostasis was not directly observed. Findings reinforce the importance if fighting obesity, especially during childhood and adolescence, ages in which important physiological alterations and body changes occur.
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Relação entre adiposidade materna e do recém-nascido com concentrações de vitamina D materna e do cordão umbilical / Relationship between maternal and neonatal adiposity with maternal and umbilical cord vitamin D concentrations.Fernanda Franco Agapito Simões 03 November 2014 (has links)
Introdução - A vitamina D desempenha funções na regulação da homeostase do cálcio e fósforo, diferenciação celular, metabolismo de hormônios e regulação do sistema imune. Sua deficiência em crianças pode ocasionar raquitismo, convulsões e insuficiência respiratória. Objetivo - Determinar a relação entre adiposidade materna e do recém-nascido com as concentrações de vitamina D materna e do cordão umbilical. Metodologia - Foram envolvidas 101 mães e seus respectivos recém-nascidos selecionados no Hospital Maternidade Vila Nova Cachoeirinha, São Paulo. A concentração de vitamina D foi determinada por cromatografia líquida. A composição corporal materna foi determinada por bioimpedância segmentada (InBody®, Coréia do Sul) e a dos recém-nascidos obtida por pletismografia por deslocamento de ar (PEA POD®, USA). Para análise estatística, utilizou-se análise de regressão linear múltipla e coeficiente de correlação de Spearman. Valores de p <0,05 foram considerados significantes. Resultados - As médias das concentrações de vitamina D da mãe e do cordão umbilical foram de 30,16 (DP=21,16) ng/mL e 9,56 (DP=7,25) ng/mL, respectivamente. As médias das porcentagens de massa gorda das mães e dos recém-nascidos foram de 32,32 (DP=7,74) por cento e 8,55 (DP=4,37) por cento , respectivamente. Foi observada relação positiva entre concentração de vitamina D materna e do cordão umbilical (r=0,210; p<0,04). Não foi observada associação entre adiposidade do recém-nascido e concentração de vitamina D do cordão umbilical, nem entre adiposidade materna e concentrações de vitamina D materna e do cordão umbilical. Conclusão Neste estudo, original na literatura internacional, foi utilizado método de referência, validado, de alta precisão e imparcial na estimativa do percentual de gordura neonatal, nem sempre utilizado em outros estudos. Foi observada relação positiva entre concentração de vitamina D materna e do cordão umbilical. A ausência de associação entre as variáveis analisadas pode ser devido à alta prevalência de sobrepeso e obesidade entre as gestantes, baixas concentrações de vitamina D nas gestantes e recém-nascidos, alteração do metabolismo da vitamina D e da composição corporal no período da gestação e imaturidade do processo de sequestro da vitamina D pelo tecido adiposo 1 neonatal. Torna-se relevante o desenvolvimento de estudos prospectivos do tipo coorte para avaliar desde o início da gestação a influência da adiposidaidade materna nas concentrações de vitamina D materna e do cordão umbilical. / Introduction - Vitamin D plays a role in the regulation of mineral homeostasis, cell differentiation, hormone metabolism, and regulation of the immune system. Its deficiency can cause rickets in children, convulsions and difficulty breathing. Objective - To determine the relationship between maternal adiposity and the newborn with concentrations of vitamin D maternal and umbilical cord. Methodology- 101 mothers and their newborns were involved. The prevalence of insufficiency (21-29 ng/ml) and deficiency (<20 ng/ml) of vitamin D were determined. The 25(OH)D concentration was analyzed by liquid chromatography, and the umbilical cord blood was collected for up to 10 minutes after childbirth. The maternal nutritional status was assessed by body mass index before pregnancy. Maternal body composition was determined by bioimpedance segmented. Body composition of newborns was obtained by technology plethysmography air displacement. For statistical analysis, multiple linear regression analysis and Pearsons correlation coefficient were used. P values <0.05 were considered significant. Results - The mean concentration of vitamin D from the mother and the umbilical cord were 30.16 (SD = 21.16) ng/mL and 9.56 (SD = 7.25) ng/mL, respectively. The observed prevalence of maternal vitamin D insufficiency and deficiency were 56.44 per cent and 41.58 per cent . Ninety-five percent (95.92 per cent ) and 89.80 per cent of the newborns had vitamin D insufficiency and deficiency, respectively. The mean maternal prepregnancy BMI was 27.79 (SD = 5.61) kg/m2. The mean percentages of fat mass of mothers and newborns were 32.32 (SD= 7.74) and 8.55 per cent (SD= 4.37) per cent , respectively. Positive relationship between concentration of vitamin D maternal and cord blood (r=0,248; p<0,013) was observed. No relationship between adiposity newborn and concentration of vitamin D in the umbilical cord, or relationship between maternal adiposity and concentrations of vitamin D maternal and umbilical cord was observed. Conclusion - Despite it is an original study, no relationship between maternal adiposity and concentrations of vitamin D maternal and umbilical cord was observed. It is significant further research to investigate the influence of maternal fat in neonatal body composition and vitamin D concentrations in maternal and cord blood.
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Concentrações séricas de 25 (OH) e perfil metabólico mediados pela adiposidade / Serum 25 (OH) D and metabolic profile mediated by adiposityWysllenny Nascimento de Souza 29 March 2016 (has links)
Introdução: Baixas concentrações séricas de hidroxivitamina D (25[OH]D) e o excesso de peso atingiram níveis epidêmicos em todo o mundo. Estudos relatam que concentrações séricas de vitamina D estão associadas às alterações lipídicas, glicolíticas e inflamatórias; e estas alterações são conhecidamente mediadas pela adiposidade. Dessa forma, a vitamina D pode atuar de forma benéfica sobre o perfil metabólico em adolescentes, adultos e idosos. Objetivo: Investigar e descrever as associações entre as concentrações séricas de 25(OH)D e o perfil metabólico, mediadas pela adiposidade em adolescentes, adultos e idosos. Metodologia: Inicialmente, foi utilizada subamostra do Inquérito de Saúde de São Paulo (ISA-Capital), estudo transversal, de base populacional (n=281), para investigar a associação entre as concentrações séricas de vitamina D e marcadores inflamatórios em adultos brasileiros. Posteriormente, foram utilizados dados do estudo Healthy Lifestyle in Europe by Nutrition in Adolescents-(HELENA), estudo multicêntrico transversal da população de adolescentes européia, com o intuito de avaliar as alterações nos marcadores lipídicos e de homeostase da glicose mediados pela deficiência de vitamina D e obesidade. Finalmente, foi analisada a amostra do estudo PHYSMED, um estudo transversal com idosos não institucionalizados para verificar associações entre concentrações séricas de vitamina D, perfil lipídico e composição corporal em idosos espanhóis aparentemente saudáveis. Resultados: Nos adultos, observou-se uma associação negativa entre as concentrações de TNF-alfa e de IL-6 e as concentrações séricas de 25(OH)D em indivíduos com peso normal. Nos adolescentes, as concentrações de 25(OH)D foram associadas de forma independente e positiva com o Quantitative Insulin Sensitivity Check Index-QUICKI (p <0.001) e negativamente associada com o IMC (p <0.05). Também foi observado que o aumento do IMC esteve associado com um aumento de 1.93 vezes maior chance de deficiência de vitamina D (IC de 95 por cento = 1.03 - 3.62; p = 0.040). Em idosos, verificou-se que as concentrações séricas de 25(OH)D foram associadas com o IMC (p = 0.04), a circunferência da cintura (p = 0.004), CT/HDL-c (p = 0.026) e o HDL-c (p = 0.001). Adicionalmente, foi observado que idosos com concentrações de HDL-c <40mg/dl possuíam 1.7 vezes maior chance de apresentarem deficiência de vitamina D em comparação com aqueles que possuíam concentrações de HDL-c >40 mg/dl (95 por cento IC = 1.10 a 2.85; p = 0.017) e o aumento na circunferência da cintura também foi associado com um maior risco de deficiência de vitamina D (95 por cento IC =0.96-1.00; p = 0.04). Conclusão: A composição corporal interage com as concentrações de 25(OH)D modulando a resposta inflamatória, à homeostase da glicose e também o perfil lipídico. Indivíduos sem deficiência de vitamina D apresentam melhor perfil metabólico e também melhor composição, sugerindo que a suficiência de vitamina D pode ter um papel importante nas condições metabólicas mediadas pela adiposidade. / Introduction: Low serum of hydroxyvitamin D (25 [OH] D) and excess weight reached epidemic levels in worldwide. Studies have reported that vitamin D serum concentrations are associated with lipid, glycolytic and inflammatory alterations; and these alterations are known to be mediated by adiposity. Thus, vitamin D may have a benefic action on the metabolic profile in adolescents, adults and elderly. Objective: To investigate and describe the associations between 25(OH)D concentrations and the metabolic profile mediated by adiposity in adolescents, adults and elderly. Methods: Initially, was used a subsample from the Health Survey of São Paulo (HS-SP), cross-sectional, population-based study (n = 281), to investigate the association between vitamin D concentrations and inflammatory biomarkers in Brazilian adults. Later, was used data from Healthy Lifestyle in Europe by Nutrition in Adolescents study - (HELENA), cross-sectional and multicenter study of the European adolescents, in order to evaluate the alterations in lipid markers and glucose homeostasis mediated by vitamin D deficiency and obesity. Finally, was analyzed the sample from PHYSMED study, a cross-sectional study with non-institutionalized elderly, to examine associations between vitamin D concentration, lipid profile and body composition in apparently healthy elderly Spanish. Results: In adults, a negative association was observed between the concentrations of TNF-alpha and IL-6 and serum 25(OH) D in normal weight subjects. In adolescents, the 25(OH) D concentration was associated positive and independently with QUICKI (p <0.001) and negatively associated with BMI (p <0.05). It was also observed that increasing BMI was associated with an increase of 1.93 times odds of vitamin D deficiency (95 per cent CI = 1.3 - 3.62; p = 0.040). In the elderly, it was found that serum of 25(OH) D was associated with the BMI (p = 00:04), waist circumference (p = 0.004), TC/HDL-c ratio (p = 0.026) and HDL -c (p = 0.001). Additionally, it was observed that elderly patients with HDL-c <40mg/dl had 1.7 times odds to develop vitamin D deficiency compared to those had concentrations of HDL-c> 40 mg / dl (95 per cent CI = 1.10 to 2.85 ; p = 0.017) and increases in waist circumference was also associated with an increased risk of vitamin D deficiency (95 per cent CI = 0.96-1.00; P = 0.04). Conclusion: Body composition interacts with 25(OH) D concentrations modulating the inflammatory response, glucose homeostasis and also the lipid profile. Individuals without vitamin D deficiency have better metabolic profile and better body composition, suggesting that vitamin D sufficiency may have an important role in the metabolic conditions mediated by adiposity.
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Estado nutricional relativo ao zinco de idosos com fratura do quadril, submetidos à suplementação com cálcio e vitamina D / Nutritional status for zinc in the elderly with hip fracture, submitted to supplementation with calcium and vitamin DFernanda Carla Coelho Guilherme 21 September 2009 (has links)
A literatura tem demonstrado a importância dos minerais traço na manutenção da qualidade óssea, através de seu papel no metabolismo de metaloenzimas, na síntese de colágeno e de outras proteínas que formam a estrutura dos ossos. Dentre estes minerais, destaca-se o zinco. Sabendo que indivíduos idosos apresentam um estado nutricional deficiente em relação a este mineral; que a expectativa de vida geral da população está aumentando, contribuindo para uma elevada incidência de fraturas, principalmente devido à osteoporose; e que cada vez mais é recomendado suplementação com cálcio e vitamina D para esses pacientes, foi realizado um estudo longitudinal, aleatório, que teve como objetivo avaliar se essa suplementação altera o estado nutricional dos idosos em relação ao zinco. Para tanto, foram selecionados 28 idosos, com fratura do quadril, com idade de 60 anos ou mais, distribuídos em dois grupos: um recebendo suplementação com cálcio e vitamina D, e outro sem suplementação. Não houveram diferenças estatisticamente significativas em relação ao gênero, à média da idade e do IMC entre os dois grupos. A avaliação do consumo alimentar foi realizada por meio do software Nutwin. O zinco foi analisado pelo método de espectrofotometria de absorção atômica por chama. A determinação da 25(OH)D foi realizada por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência (CLAE). A maioria dos participantes apresentou IMC de acordo com os valores de referência considerados normais para idosos e adequação energética inferior ao recomendado. A porcentagem dos macronutrientes da dieta analisada estava dentro dos limites de normalidade. O consumo de zinco e cálcio alimentares foi inferior ao recomendado segundo as DRIs para a maioria dos idosos dos dois grupos avaliados. A média das concentrações de zinco plasmático foi menor que o valor de referência nos dois grupos, sem diferença estatística significativa entre estes (p>0,05). Em relação ao zinco eritrocitário, embora o grupo suplementado tenha apresentado a média das concentrações dentro da normalidade, o grupo não suplementado apresentou concentrações superiores ao valor de referência, sendo esta diferença estatisticamente significativa (p<0,05). Foi observado que todos os idosos com fratura do quadril encontravam-se em hipovitaminose D. Portanto, os resultados nos permitem concluir que a suplementação não teve influência no estado nutricional relativo ao zinco nos pacientes estudados. / The literature has demonstrated the importance of trace minerals in maintaining bone quality through its role in the metabolism of metaloenzyme, the synthesis of collagen and other proteins that form the structure of bones. Among these minerals is zinc. Knowing that the elderly have a poor nutritional status in relation to this mineral, that the life expectancy of the general population is increasing, contributing to a high incidence of fractures mainly due to osteoporosis, and that is increasingly recommended supplementation with calcium and vitamin D for these patients, a study was conducted longitudinal, randomized, which aimed to assess whether this supplementation alters the nutritional status of elderly in relation to zinc. Thus, we selected 28 elderly patients with hip fracture aged 60 years or more, divided into two groups: one receiving calcium and vitamin D supplementation and the other one without supplementation. There were no statistically meaningful differences in relation to gender, the average age and BMI between the two groups. The assessment of food consumption was done using the software Nutwin. Zinc was analyzed by the method of flame atomic absorption spectrophotometry. The determination of 25(OH)D was performed by High Performance Liquid Chromatography (HPLC). Most participants showed BMI according to the reference values considered normal for the aged and lower energy adequacy than recommended. The percentage of macronutrients of the analyzed diet was considered within the normal range. The consumption of dietary zinc and calcium was lower than recommended by the DRIs for most elderly of the two groups evaluated. The average concentrations of plasma zinc was lower than the reference value in both groups without important statistical difference between them (p>0,05). Regarding erythrocyte zinc, whereas the supplemented group has presented the average concentrations within the normal range, the non-supplemented group showed concentrations above the reference value, the difference being statistically significant (p<0,05). It was observed that all elderly patients with hip fracture were in hypovitaminosis D. Therefore, the results allow us to conclude that supplementation had no influence on nutritional status for zinc in tested patients.
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Efeito da vitamina D na atividade microbicida de macrófagos a linhagens de Mycobacterium bovisFigueiredo, Bárbara Bruna Muniz 25 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-25 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A tuberculose (TB) é a segunda maior causa de morte por doença infecciosa no mundo. O Mycobacterium bovis é um dos causadores de TB que se dispersa quando o indivíduo infectado tosse ou espirra liberando gotículas contendo as micobactérias. As micobactérias têm preferência por tecidos bem oxigenados pelo pulmão onde irão desenvolver a infecção e ativação do sistema imunológico. Um dos primeiros tipos celulares envolvidos na tentativa de controle da infecção são os macrófagos residentes que irão fagocitar as micobactérias e produzir espécies reativas nitrogênio e oxigênio na tentativa de destruir o patógeno além de produzir citocinas que irão auxiliar na ativação da resposta imune adquirida. O tratamento da TB é feito através do uso de antibióticos, mas no período pré-antibióticos, a vitamina D (1,25(OH)2D3) era utilizada como forma de tratamento. A vitamina D é um hormônio esteroide que já se mostrou capaz de afetar a resposta imunológica a doenças infecciosas como a TB por meio da produção de catalecidina. Dessa forma, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da vitamina D na atividade microbicida de macrófagos infectados com as linhagens atenuada (BCG) e selvagem (ATCC19274) de M. bovis. Foram utilizadas células da linhagem RAW 264.7 infectadas com as linhagens BCG e ATCC19274, tratadas com 1nM, 10nM e 100nM da forma ativa de vitamina D (1,25(OH)2D3). O teste de viabilidade celular demonstrou que as concentrações de 1,25(OH)2D3 utilizadas não são tóxicas para as células. Através da técnica de ELISA observamos que a 1,25(OH)2D3 tende a diminuir a produção das citocinas IL-6 e IL10. A contagem dos bacilos fagocitados realizada após coloração por Ziehl-Neelsen demonstrou que há diminuição na carga bacilar de forma proporcional ao aumento da concentração de 1,25(OH)2D3 corroborando com a diminuição da viabilidade das bactérias determinada pela contagem de CFU em lisado celular. Em relação à dosagem de óxido nítrico (NO), foi observado aumento proporcional à concentração de 1,25(OH)2D3. Em conclusão, esses dados sugerem que a diminuição na carga bacilar e menor número de CFU no lisado celular possa ser consequência do tratamento com 1,25(OH)2D3 que afeta algum mecanismo microbicida dos macrófagos, e que este mecanismo afetado pela 1,25(OH)2D3 possa ser a produção de óxido nítrico. / Tuberculosis (TB) is the second leading cause of death from infectious disease worldwide. The Mycobacterium bovis is one of the TB causing agent that disperses when the infected person coughs or sneezes releasing droplets containing mycobacteria. This mycobacteria have a preference for tissues well oxygenated such as lungs where they will develop the infection, initiating the immune response. One of the first cell types involved in controlling the infection are the resident macrophages which will phagocytose mycobacteria and within the phagosome, producing reactive species nitrogen and oxygen in an attempt to destroy the pathogen, in addition to cytokines production, which construct the acquired immune response. TB treatment is done by the use of antibiotics, but in the pre-antibiotic period, vitamin D was used as a treatment. Vitamin D is a steroid hormone that has been shown to affect the immune response to infectious diseases such as TB by catalecidina production. Thus, the objective of this study was to evaluate the effect of vitamin D in the microbicidal activity of macrophages infected with the attenuated (BCG) and virulent (ATCC19274) strains of M. bovis. For this study were used cell line RAW 264.7 infected with the BCG strains and ATCC19274, treated with 1nM, 10nM and 100nM of the active form of vitamin D. The cell viability test showed that the concentrations used are non-toxic. Through ELISA we observed that vitamin D tends to decrease the production of IL-6 and IL-10 cytokines. The bacilli count after Ziehl-Neelsen staining demonstrated that there is a reduction in bacterial load in proportion to the concentration of vitamin D, confirming the reduction of viability of bacteria determined by counting CFU. The dosage of nitric oxide (NO) showed increased proportional to the concentration of vitamin D. We can conclude that a reduction in bacterial load and CFU count may be a result of treatment with vitamin D that affects some microbicidal mechanism of macrophage, and that this mechanism affected by vitamin D may be nitric oxide production.
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Mulheres sadias no período pós menopausa : estudo eletromiográfico do quadríceps e suas relações com massa óssea, níveis plasmáticos de 25OH Vitamina D3, ângulo quadricipital e incidência de quedas / Healthy women in post menopause : an electromyographic study of the quadriceps and their relationships with bone mass, plasma 25OHD3, quadriceps angle and incidence of fallsAugusto, Valeria, 1976- 22 August 2018 (has links)
Orientador : João Francisco Marques Neto / Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-22T00:24:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2013 / Resumo: Objetivo: verificar a atividade eletromiográfica de superfície dos músculos (EMG) Vasto Lateral (VL), Vasto Medial Oblíquo (VMO) e Reto Femural (Reto Femural) em mulheres no período pós menopausa e a relação dos resultados com níveis de 25OHD3, massa óssea, ângulo Q e incidência de quedas. Material e Métodos: Foram avaliadas 30 mulheres com menopausa instalada quanto a Eletromiografia de superfície dos músculos Reto Femural (RF), Vasto Medial Oblíquo (VMO) e Vasto Lateral (VL), dosagem sérica de 25OHD3 (Vitamina D3), densitometria óssea (DMO), medida do ângulo Q e questionamento sobre ocorrência de quedas nos 6 meses que antecederam a coleta dos dados. Para análise quantitativa da amplitude do sinal eletromiográfico foram utilizados o RMS (Root Mean Square - Raiz Quadrada da Média), expresso em ?V. Foi utilizados como instrumentos estatísticos o Teste de Diferença de Médias de Wilcoxon, Análise Exploratória dos dados para análises descritivas, e Análise de Correlação de Spearman juntamente com o Teste de Hipóteses para verificação das correlações entre as variáveis estudadas. O nível de significância utilizado foi de 95% de confiança (p?0,05). Resultados: As voluntárias apresentaram idade de 61,79 (49-73, ? 6,81) e correlação significantemente negativas (p?0,05) foram observadas entre os resultados dos músculos estudados e os valores de DMO e de 25-OH - Vitamina D3. Houve correlação negativa entre a atividade elétrica muscular e DMO (RF60, VMO100 e VMO60 com DMO em T score fêmur, e VMO60 com DMO de fêmur inteiro em g/cm2); e níveis de 25OHD3 com EMG de VLN. Houve correlações negativas entre ângulo Q e VMO100 e VMO 60, potencialmente influenciado pela incidência de quedas. Conclusões: Menores níveis de 25OHD3 e redução de massa óssea podem estar relacionados a um aumento na atividade elétrica muscular do quadríceps, podendo indicar uma diminuição de seu desempenho ideal em mulheres mais idosas no período pós menopausa, e o desequilíbrio da atividade entre VL e VMO sugere risco na ocorrência de quedas e disfunção patelo femural nestas pacientes / Abstract: Objective: This study evaluated the surface electromyographic activity (EMG) of the vastus lateralis (VL), vastus medialis oblique (VMO) and rectus femoris (straight femoral, RF) muscles in post-menopausal women and the relationship between EMG activity and 25OHD3 levels, bone mass, Q angle measurement and questioning about the occurrence of falls in the 6 months prior to data collection. Materials and Methods: Thirty menopausal women underwent surface electromyography of the RF, VMO and VL muscles and bone densitometry. Serum 25-OH-Vitamin D3 levels were also measured. The Root Mean Square (RMS) was used to quantitatively analyze the electromyographic signal amplitude in ?V. Several statistical analyses were performed to determine correlations between variables, including the Wilcoxon signed-rank test, exploratory data analysis for descriptive analyses and Spearman's rank-order correlation analysis with hypothesis testing. The level of significance was set at a 95% confidence level (p ? 0.05). Results: The volunteers showed age was 61.79 (49-73, ? 6.81) and negative and significant correlation (p ? 0.05) observed between the results from the muscles studied with BMD and 25OHD3. There was a negative correlation between muscle electrical activity and BMD (RF60, VMO and VMO60 with BMD T-score femur, and femoral BMD with VMO60 whole in g/cm2) and levels 25OHD3 with EMG VLN. There were negative correlations between Q angle and VMO100 VMO and 60, potentially influenced by the incidence of falls. Conclusions: Lower levels of 25OHD3 and reduced bone mass may be related to an increase in electrical activity of the quadriceps muscle, which may indicate a decrease of performance ideal for older women in the postmenopausal period, and the imbalance of activity between VMO and VL suggests the risk of falls and patellofemoral dysfunction in these patients / Doutorado / Ciencias Basicas / Doutora em Clínica Médica
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1,25(OH)2D3 and Prostate Cancer : The Effects on cAMP/PKA-dependent Gene Expression in LnCaP cellsBergsten, Niklas January 2010 (has links)
Prostate cancer is the leading male cancer form i Sweden and maybe worldwide as well. Vitamin D is synthesized in the skin following the exposure to sunlight. Researcers have long been aware of the positive effect that vitamin D3 has on prostate tumour growth. 1,25(OH)2D3 have for a long time been the target of these studies and have shown good results. The steroid hormone induces cAMP accumulation and activiates the cAMP dependent protein kinaseA (PKA). PKA is then able to activate a transcription regulating protein. 1,25(OH)2D3 is known to cause LNCaP cells to accumulate in the G1 phase ofthe cell cycle. It has also been shown that 1,25(OH)2D3 is under negativefeedback control via 24-hydroxylase. In this study, PKA activity was observed by transfecting LNCaP cells with a viral vector carrying firefly and Renillaluciferase genes. The successfully transfected LNCaP cells would then express luciferase as a response to PKA gene expression. The LNCaP cells were then treated with 1,25(OH)2D3 and GDP-β-S (100μM), a G-protein coupled receptorinhibitor, in order to examine if 1,25(OH)2D3 regulate PKA dependent gene expression through a G-protein coupled receptor. The study could show that 1,25(OH)2D3 regulate gene expression in LNCaP cells through a PKAdependent pathway. Furthermore, the PKA dependent gene expression was demonstrated to be independent of G-protein coupled recpetor activation.
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Contribution des carences en vitamines A et D dans le processus inflammatoire des maladies alcooliques du foieOuziel, Romy 02 October 2015 (has links)
Les maladies alcooliques du foie (MAF) sont responsables de 3,8% de la mortalité mondiale et restent une cause majeure de mortalité par maladies hépatiques, plus importante que l’hépatite C. Malgré le fardeau qu’elles représentent, tant sur le plan de la morbi-mortalité que sur le plan économique, il n’existe que très peu d’options thérapeutiques hormis l’abstinence et la transplantation hépatique. Une meilleure compréhension de la pathophysiologie et des facteurs impliqués dans les MAF permettrait d’identifier de nouvelles cibles thérapeutiques afin d’améliorer la prise en charge et le pronostic des patients.Il est largement admis que les patients souffrant de MAF présentent une dérégulation de leur réponse immunitaire. A l’état de base, il existe déjà une hyper-activation de leurs monocytes circulants et une élévation de leurs taux plasmatiques de cytokines pro-inflammatoires, dont le tumor necrosis factor-α (TNF-α). Lors d’une stimulation, la réponse inflammatoire des patients avec une MAF est exacerbée, les taux de TNF-α augmentent rapidement. Cet état, dont tous les mécanismes ne sont pas encore élucidés, est associé avec la sévérité et la mortalité de la MAF, ainsi qu’avec la survenue de complications de la cirrhose. Identifier les facteurs qui sous-tendent à cette réponse inflammatoire excessive et délétère aiderait probablement à mieux la réguler. Les patients atteints de MAF présentent de manière très fréquente un état de dénutrition qui est également associé au développement de complications et à la mortalité de la cirrhose. Les études de supplémentation nutritionnelle, dont les résultats sont controversés, se sont portées principalement sur le versant protéino-calorique des carences, alors que les patients souffrant de MAF présentent aussi des déficiences spécifiques en micro-nutriments, notamment en vitamines A et D, dont la signification pathophysiologique n’a jamais été étudiée. En effet, les vitamines A et D possèdent, en plus de leurs effets classiquement décrits, des effets immuno-modulateurs, anti-inflammatoires, anti-TNF-α et anti-fibrosants. Les carences en vitamine A et en vitamine D, ou en leurs métabolites actifs, l’acide all-trans rétinoïque (ATRA) et la 1α,25-dihydroxyvitamine D (1,25(OH)2D), pourraient donc être impliquées dans l’hyper-réponse inflammatoire délétère et dans la fibrose présentes dans les MAF. Dans un premier temps, nous avons étudié l’association entre les taux plasmatiques des vitamines A, D et d’ATRA, et la sévérité et la mortalité des MAF. Nous avons confirmé l’existence de déficiences en ces micro-nutriments chez les patients souffrant de MAF et nous avons montré l’association significative de ces carences avec la sévérité de la maladie, évaluée par les scores de MELD et de Child-Pugh, ainsi qu’avec la mortalité. Ces observations épidémiologiques très intéressantes ne permettent, cependant, pas de déterminer le rôle biologique potentiel des carences en vitamines A et D dans le développement et la progression des lésions hépatiques liées à l’alcool. En effet, le foie étant l’organe principal de stockage de la vitamine A et le lieu de la première hydroxylation de la vitamine D, les carences pourraient aussi bien être la conséquence de l’insuffisance hépatique et donc, un marqueur de sévérité, qu’une cause aux lésions, et donc une cible thérapeutique potentielle. Afin de déterminer l’existence d’un lien causal entre déficience et maladie hépatique, nous avons élaboré des expérimentations in vitro sur des cellules de patients et in vivo chez la souris. Nous montrons que les supplémentations in vitro en ATRA ou en 1,25(OH)2D modifient la réponse inflammatoire exacerbée des lymphomonocytes circulants (PBMC :peripheral blood mononuclear cells) de patients avec MAF. Elles diminuent l’expression et la production de TNF-α et augmentent celle de l’interleukine-10 (IL-10), cytokine anti-inflammatoire, en ce qui concerne l’ATRA. L’action de ce dernier est pré-transcriptionnelle puisqu’il agit sur l’expression de TNF-α, et semble être dépendante de son récepteur à l’acide rétinoïque de type RAR. En effet, l’ATRA agit via sa liaison à deux types de récepteurs, le RAR et le RXR, récepteur rétinoïque X. Nos données montrent que l’utilisation d’un agoniste RAR reproduit les mêmes effets que l’ATRA, à l’inverse de l’utilisation d’un agoniste RXR. In vivo, dans un modèle murin de MAF, nous montrons que la supplémentation orale en 1,25(OH)2D est capable de diminuer l’expression intra-hépatique de TNF-α qui est augmentée par le régime alcoolisé. Nos résultats montrent donc que dans le contexte des lésions hépatiques liées à l’alcool, les supplémentations en métabolites actifs des vitamines A et D, in vitro, sur des cellules de patients, et in vivo, dans le modèle Lieber-DeCarli, ont un effet inhibiteur sur le TNF-α circulant et intra-hépatique. En parallèle à ces données de supplémentation, nous montrons que la carence en vitamine A chez des souris s’accompagne d’une augmentation de l’activation et de la fonction de leurs macrophages péritonéaux, état réversible par l’administration orale d’ATRA. De manière intéressante, nous observons également un état d’hyper-activation des monocytes circulants de patients avec MAF, dont la déficience en vitamine A a été démontrée. Ces données suggèrent que la carence en vitamine A présente chez les patients atteints de MAF pourrait faire partie des mécanismes favorisant cet état d’hyper-réponse inflammatoire.Certaines données montrent que la consommation chronique d’alcool induit une stabilisation de l’ARNm de TNF-α, expliquant en partie l’augmentation de ses taux plasmatiques chez les patients avec MAF. D’autres montrent qu’un traitement par l’ATRA est capable de déstabiliser l’ARNm de TNF-α, accélérant ainsi sa dégradation. Nos résultats montrent que la carence en vitamine A chez la souris s’accompagne d’un allongement du temps de demi-vie de l’ARNm de TNF-α exprimé par les macrophages péritonéaux murins, illustrant sa plus grande stabilité comparée aux souris non carencées en vitamine A. La déficience en vitamine A présente dans les MAF pourrait donc expliquer, du moins en partie, l’augmentation des taux de TNF-α par la stabilisation de son ARNm.Finalement, nous avons étudié l’effet de la 1,25(OH)2D sur le phénotype de cellules stellées humaines, impliquées dans le processus de fibrose hépatique. Le traitement de ces cellules par le métabolite actif de la vitamine D diminue leur activation, modifie l’expression de gènes pro- et anti-fibrosants, mais n’a pas d’action sur l’apoptose.En conclusion, nous montrons pour la première fois l’association entre les déficiences en vitamine A/ATRA et vitamine D, et la sévérité des MAF. De plus, nos résultats suggèrent que les carences vitaminiques, présentes chez les patients avec une MAF, pourraient participer à la pathophysiologie de ces maladies en activant les cellules immunitaires, et que leur supplémentation pourrait diminuer l’état pro-inflammatoire et pro-fibrosant délétère de la cirrhose. Les déficiences en vitamines A et D ne seraient pas seulement le reflet de la sévérité de la MAF, mais joueraient bien un rôle dans le développement et la progression des lésions hépatiques. Leur évaluation et leur correction devraient être étudiées comme cible thérapeutique dans la prise en charge des MAF. / Doctorat en Sciences médicales (Médecine) / info:eu-repo/semantics/nonPublished
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Effects of 25-hydroxyvitamin D3 and digitoxin in prostate cancer cellsNordqvist, Malin January 2017 (has links)
Prostate cancer is the most occurring form of cancer in men in Sweden and new candidates for treatment towards advanced phases of prostate cancer needs to be investigated. One suggested treatment is vitamin D which will mediate effect via VDR and PDIA3 and cause cell cycle arrest. Another treatment is digitoxin which will cause accumulation of intracellular Ca2+ leading to apoptosis. The aim of the project of was to investigate potential synergistic effects of 25-hydroxyvitamin D3 and digitoxin in prostate cancer cell lines and find out effects mediated by PDIA3. DU145 and LNCaP cells were seeded and treated with 25-hydroxyvitamin D3 (10-10, 10-9, 10-7 M), digitoxin (25 ng/ml and 50 ng/ml) and four combinations of 25-hydroxyvitamin D3 and digitoxin. Cell viability assay was performed for determining the number of viable cells. Treatment with 25-hydroxyvitamin D3 10-7M + digitoxin 50ng/ml (68%), 25-hydroxyvitamin D3 10-9M + digitoxin 25ng/ml (39%), 25-hydroxyvitamin D3 10-9M + digitoxin 50ng/ml (69%), digitoxin 25ng/ml (26%) and digitoxin 50 ng/ml (44%) was statistically significant with increased cell viability compared to untreated control in DU145 after 48h of treatment. Treatment with 25-hydroxyvitamin D3 10-7M (12%) and 25-hydroxyvitamin D3 10-9M (12%) was statistically significant with increased cell viability compared to untreated control in LNCaP after 24h of treatment. The conclusion based on results from this study is that a combination of digitoxin and 25-hydroxyvitamin D3 does not inhibit cell viability in DU145 or LNCaP cancer cell lines.
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Regulation of hepatic glucose homeostasis and Cytochrome P450 enzymes by energy-sensing coactivator PGC-1αAatsinki, S.-M. (Sanna-Mari) 12 May 2015 (has links)
Abstract
Peroxisome proliferator-activated receptor γ coactivator 1α (PGC-1α) is a master regulator of energy metabolism and mitochondrial biology in high-energy cell types and tissues. The regulation of PGC-1α is versatile, and both transcriptional and post-transcriptional mechanisms play major roles. External stimuli affect PGC-1α-regulation which in turn adapts cellular signals to meet them. For example, conditions like fasting and diabetes mellitus (DM) are known to activate PGC-1α expression in the liver, resulting in enhanced de novo glucose production, gluconeogenesis.
In the present study, the mechanisms of hepatic PGC-1α regulation and PGC-1α-regulated functions were elucidated. We found that PGC-1α was induced by oral type 2 diabetes therapeutic metformin, via AMPK and SIRT1, regulating the mitochondrial gene response, against previous assumptions. Simultaneously, gluconeogenesis was repressed by other means. Furthermore, PGC-1α upregulated the anti-inflammatory interleukin 1 receptor antagonist (IL1Rn). PGC-1α also diminished interleukin 1β-mediated inflammatory response in hepatocytes.
Novel, xenobiotic and endobiotic metabolizing Cytochrome P450 enzymes regulated by PGC-1α were also identified in this thesis. CYP2A5 was induced by PGC-1α through hepatocyte nuclear factor 4α (HNF-4α) coactivation. Also, vitamin D metabolizing CYP2R1 and CYP24A1 were identified as novel genes regulated by PGC-1α, suggesting a role for PGC-1α in the regulation of active vitamin D levels.
The findings presented in this thesis provide insight into the pathology of glucose perturbations such as type 2 diabetes, and stimulate discovery of therapeutic agents to treat this disease. Furthermore, the findings suggest that vitamin D metabolism and energy metabolism are tightly linked, with PGC-1α emerging as a novel mediator. / Tiivistelmä
Peroksisomiproliferaattori-aktivoituvan reseptori γ:n koaktivaattori 1α (PGC-1α) on merkittävä glukoosiaineenvaihdunnan ja mitokondrioiden toiminnan säätelijä korkeaenergisissä soluissa ja kudoksissa. PGC-1α:a säädellään monin tavoin: sekä transkriptionaalisella säätelyllä että transkription jälkeisellä muokkauksella on merkittävä rooli. Monet ulkoiset tekijät säätelevät PGC-1α:n aktiivisuutta, joka puolestaan säätelee solunsisäisiä signaalireittejä vastaamaan tähän signaaliin. Esimerkiksi paasto ja diabetes mellitus (DM) ovat fysiologisia tiloja, jotka lisäävät voimakkaasti PGC-1α:n ilmentymistä maksassa, jolloin glukoosin uudistuotanto eli glukoneogeneesi kiihtyy.
Tässä väitöskirjassa tutkittiin PGC-1α:n säätelyä sekä PGC-1α -säädeltyjä signaalireittejä maksassa. Osoitimme, että tyypin 2 diabeteslääke metformiini indusoi PGC-1α:n ilmentymistä maksassa, vastoin aikaisempia käsityksiä. PGC-1α indusoitui AMPK:n ja SIRT1:n välityksellä, säädelleen edelleen mitokondriaalisten geenien aktiivisuutta. Samalla glukoneogeneesi kuitenkin repressoitui muilla mekanismeilla. Lisäksi osoitimme, että PGC-1α indusoi tulehdusreaktiota vaimentavaa interleukiini 1 reseptorin antagonistia (IL1Rn). PGC-1α esti interleukiini 1β:n aiheuttamaa tulehdusvastetta hepatosyyteissä.
Lisäksi väitöskirjassa tunnistettiin uusia, PGC-1α -säädeltyjä lääkeaineita ja elimistön sisäisiä yhdisteitä metaboloivia sytokromi P450 -entsyymejä (CYP). Hiiren CYP2A5:n ilmentymisen osoitettiin olevan PGC-1α- ja HNF4α-välitteistä. Lisäksi osoitettiin, että D-vitamiinia metaboloivat CYP2R1 ja CYP24A1 ovat uusia PGC-1α -säädeltyjä geenejä. Tämä löydös viittaa siihen, että PGC-1α:lla on rooli aktiivisen D-vitamiinin säätelyssä.
Tämän väitöskirjan löydökset lisäävät tietoa glukoosiaineenvaihdunnan häiriöiden kuten tyypin 2 diabeteksen molekulaarisista mekanismeista, joita voidaan hyödyntää mahdollisten uusien lääkeaineiden kehittämisessä. Lisäksi väitöskirjassa osoitettiin, että D-vitamiinimetabolia on kytköksissä energia-aineenvaihduntaan ja että PGC-1α:lla on tässä rooli, jota ei aiemmin ole tunnettu.
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