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C?lulas da resposta imune em mulheres portadoras de candid?ase vulvovaginalQueiroz Filho, Jos? 26 April 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-04-26 / A candid?ase vulvovaginal (CVV) ? uma das infec??es mais comuns na pr?tica cl?nica de um ginecologista, e o controle dessa patologia ? realizado por v?rios mecanismos de defesa, onde a resposta imune celular parece ser fundamental. Com a finalidade de investigar a resposta imune celular em mulheres com e sem CVV, foram avaliadas c?lulas do sangue perif?rico da mucosa vaginal, concentra??es de IgE s?rica total e espec?fica para Candida albicans de 60 mulheres sendo 40 com CVV e 20 como grupo controle, na faixa et?ria de 10 aos 60 anos atendidas no servi?o de ginecologia do complexo de sa?de HAPVIDA em Natal (RN) no per?odo de janeiro a mar?o de 2006. As coletas de sangue perif?rico foram realizadas por pun??o venosa e a contagem celular de cada paciente foi realizada por automa??o e contagem manual em esfrega?os sanguineos corados por Giemsa. A quantifica??o de linf?citos TCD4+ e TCD8+ foi realizada por citometria de fluxo e os esfrega?os vaginais foram preparados com raspado da parede vaginal lateral, as l?minas foram fixadas imediatamente em ?lcool absoluto e coradas posteriormente com hematoxilina-eosina, foram analisados 10 campos microsc?picos por l?minas em objetivas 10X e 40X. As concentra??es de IgE total s?rica e espec?fica para Candida albicans foram obtidas por quimiluminesc?ncia e fluoroimunoensaio. No sangue perif?rico e no raspado vaginal estudou se as c?lulas tipo neutr?filos, linf?citos, eosin?filos e mon?citos . A an?lise estat?stica foi feita utilizando se o teste exato de Fisher e teste n?o param?trico de Kruskal-Wallis, Mann-Whitney e o teste de correla??o de Spermann. No grupo de mulheres com CVV a an?lise celular no sangue perif?rico houve predomin?ncia de eosin?filos (m?dia: 302,60) sendo esse achado significativo com p=0,037 em rela??o ao grupo controle. O estudo das c?lulas nos raspados vaginais demonstrou diferen?as significativas para neutr?filos (m?dia: 230.70) e linf?citos (m?dia: 11,50) com signific?ncia de P=0,0001. Com rela??o a quantifica??o de linf?citos TCD4+ e TCD8+ n?o houve significado estat?stico. As concentra??es de IgE total s?rica e espec?fica n?o apresentaram significado estat?stico e para ambos grupos os resultados encontrados foram semelhantes nas diferentes metodologias aplicadas. Ao correlacionar as concentra??es de IgE total s?rica (m?dia=308,83) com eosin?filos no sangue perif?rico de mulheres com CVV apresentou um ?ndice de correla??o de 0,25 considerado baixo. / Vulvovaginal candidiasis (VVC) is one of the most common infections in the clinical practice of a gynecologist. and control of this disease is carried out by various defense mechanisms, where the cellular immune response appears to be fundamental. In order to investigate the cellular immune response in women with and without CVV, Peripheral blood cells of vaginal mucosa were evaluated, the concentrations of total and specific IgE to Candida albicans, 60 women and 40 with VVC and 20 as a control group, aged 10 to 60 years years served in the gynecology service Hapvida health complex in Natal (RN) in the period January-March 2006. Peripheral blood samples were taken by venipuncture and cell count of each patient was performed by automation and manual counting in blood smears stained with Giemsa. Quantification of CD4 + and CD8 + lymphocytes was performed by flow cytometry Vaginal smears were prepared with shaved lateral vaginal wall, The slides were fixed immediately in absolute ethanol and then stained with hematoxylin-eosin, 10 were analyzed by microscopic fields blades eyepiece 10X and 40X objective. The serum IgE concentrations and total specific for Candida albicans, They were obtained by chemiluminescence and fluoroimmunoassay. In peripheral blood and vaginal shaved studied cell type cell neutrophils, lymphocytes, eosinophils and monocytes. Statistical analysis was performed using the Fisher exact test and nonparametric Kruskal-Wallis, Mann-Whitney and Spearman correlation test In the group of women with VVC cell analysis in peripheral blood eosinophil predominated, (average 302.60) and this significant finding with p = 0.037 in the control group. . The cell study the cells in vaginal scrapings showed significant differences in neutrophils neutrophils, (average 230.70) and lymphocytes (average 11.50) with significance of p = 0.0001. .With Respect to quantification of CD4 + T lymphocytes and CD8 + there was no statistical significance. IgE serum concentrations and specific overall did not show statistical significance and and both groups the results were similar in the different methodologies. By relating the total serum IgE concentrations (mean = 308.83), with eosinophils in the peripheral blood of women with VVC had a 0.25 considered low correlation index.
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Caracterização de espécies de Candida provenientes de infecção da mucosa vulvovaginal de mulheres atendidas no Hospital das Clínicas em Goiânia-GO / Characterization of Candida species from vulvovaginal mucosa infection of women attended at the Hospital das Clínicas in Goiânia-GOSantos, Andressa Santana 28 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-28 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Introduction:Vulvovaginal candidiasis (VVC) is characterized as the second most common
infection among infections affecting this region. Candida yeasts, such as C. albicans, C.
parapsilosis, C. topicalis, C. glabrata, C. krusei and C. guilliermondii, are the main causes of
this pathology and can be identified by phenotypic and molecular methods. Objectives:This
study determines the predictive value (PPV) of the clinical diagnosis of VVC in comparison to
the culture, characterizes Candida species isolated from the vaginal mucosa through
phenotypic and molecular methods, and verifies the production of hydrolytic enzymes and the
susceptibility profile in vitro to antifungal agents used in VVC therapy. Methods: the
phenotypic methods used were based on morphological and biochemical aspects, while
molecular tests were performed using the polymerase chain reaction with primes specific for
each species. In order to verify the activity of the enzymes protease, phospholipase and
hemolysin, yeast growth was carried out in media containing bovine albumin, egg yolk and
blood, and the reading was determined by the precipitation zone (PZ). Adherence of Candida
to epithelial cells was determined by light microscopy by counting the number of cells adhered
to 100 epithelial cells. In vitro susceptibility of Candida isolates to fluconazole, itraconazole,
voriconazole, nystatin, and amphotericin B was performed using the broth dilution assay to
determine the minimum inhibitory concentration (MIC) of the antifungal. Results: the VPP of
clinical diagnosis against the gold standard of 61.8% (34/55). Among the 55 samples
collected, 36 isolates identified as C. albicans(27), C. glabrata (5) and C. topicalis (4) were
obtained. All isolates were enzyme producers with average adherence to 100 oral epithelial
cells for the C. albicans, C. glabrata and C. tropicalis species were respectively 402.5, 236.2
and 58. High resistance to fluconazole (38.8%), high susceptibility to amphotericin B (94.4%)
and low MIC values for nystatin (8 μg / mL at > 16 μg/mL) were observed for the isolates.
Conclusions: the culture is essential for the diagnosis of CVV and confirm that C. albicans
continues the predominant species as CVV agent. All species presented a high pathogenic
power. Hydrolytic enzymes were produced by all the isolates. This study allow suggest to the
clinician that the in vitro susceptibility tests prior to antifungal prescription would bring higher
therapeutic success. / Introdução: a candidíase vulvovaginal (CVV) é caracterizada como a segunda infecção mais
comum entre as infecções que acometem esta região. As leveduras do gênero Candida, como
C. albicans, C. parapsilosis, C. topicalis, C. glabrata, C. krusei e C. guilliermondii são as
principais causadoras desta patologia, podendo ser identificadas por métodos fenotípicos e
moleculares. Objetivos: determinar o valor preditivo (VPP), do diagnóstico clínico de CVV em
comparação à cultura, realiza a caracterização das espécies de Candida isoladas da mucosa
vaginal através de métodos fenotípicos e moleculares, verifica a produção de enzimas
hidrolíticas e o perfil de suscetibilidade in vitro aos antifúngicos usados na terapia da CVV.
Metódos: Os métodos fenotípicos usados foram baseados em aspectos morfológicos e
bioquímicos, enquanto os testes moleculares foram realizados usando–se a reação em cadeia
da polimerase com oligonucleotídeos específicos para cada espécie. Para a verificação da
atividade das enzimas proteinase, fosfolipase e hemolisina, foi realizado respectivamente, o
crescimento das leveduras em meios contendo albumina bovina, gema de ovo e sangue,
sendo a leitura determinada pela zona de precipitação (PZ). A aderência de Candida às células
epiteliais foi determinada por microscopia óptica pela contagem do número de células
aderidas a 100 células epiteliais. A suscetibilidade in vitro dos isolados de Candida para
fluconazol, itraconazol, voriconazol, nistatina e anfotericina B foi realizada usando-se o teste
de diluição em caldo visando á determinação da concentração inibitória mínima (CIM) do
antifúngico. Resultados: o VPP do diagnóstico clínico frente ao padrão-ouro de 61,8%
(34/55). Dentre as 55 amostras coletadas foram obtidos 36 isolados identificados como C.
albicans (27), C. glabrata (5) e C. tropicalis (4). Todos os isolados foram produtores de
enzimas, a média de aderência à 100 células epiteliais bucais para as espécies de C. albicans,
C. glabrata e C. tropicalis foi respectivamente de 402,5, 236,2 e 58. Alta resistência ao
fluconazol (38,8%), elevada suscetibilidade a anfotericina B (94,4%) e baixos valores de MIC
para nistatina (8 μg/mL a > 16 μg/mL) foram observados para os isolados.Conclusões: a
cultura é fundamental para o diagnóstico de CVV e confirmam que C. albicans continua a
espécie predominante como agente de CVV. Todas as espécies apresentam um alto poder
patogênico visto a liberação de enzimas por todos os isolados. Este estudo permite sugerir ao
clínico que a realização de testes de suscetibilidade in vitro anterior a prescrição do
antifúngico traria maior êxito terapêutico.
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DESENVOLVIMENTO DE FORMULAÇÕES NANOTECNOLÓGICAS PARA O TRATAMENTO DA CANDIDÍASE VULVOVAGINAL / DEVELOPMENT OF NANO-SCALE FORMULATIONS FOR THE TREATMENT OF VULVOVAGINAL CANDIDIASISSantos, Sara Saurin dos 21 August 2012 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work aimed the preparation of clotrimazole-loaded nanocapsule suspensions for vulvovaginal fungal infections treatment. For the first time, virgin coconut oil and medium chain triglycerides were used as an oil core of polymeric nanocapsules containing clotrimazole. The analytical method for quantification of this drug into nanoparticles was developed and validated. The method proved to be selective, linear, precise, accurate and robust. Using the method of interfacial deposition of preformed polymer, the nanoparticles were successfully prepared at three different concentrations of clotrimazole (1, 2 and 3 mg/mL). The physicochemical parameters measured were pH, particle diameter, polydispersity index, drug content, encapsulation efficiency, zeta potential and stability in storage during 60 days. The encapsulation efficiency was near to 100%, zeta potential was positive due to the cationic polymer employed, the pH was around 5.6 and drug contents were close to the theoretical values. The size distribution was nanometer (140-200 nm) with polydispersity index lower than 0.2. The formulations had adequate physicochemical characteristics and were stable during storage. Photodegradation studies have shown that the nanoencapsulation improved the stability of clotrimazole against UVC radiation compared to free drug solution after 14 hours of experiment. The in vitro drug release using the dialysis bag technique was characterized by a prolonged release. No burst effect was observed. Profilesare based on an anomalous transport and first order kinetics, regardless of the oil used. The in vitro microbiological test of nanocapsules suspensions was performed against Candida albicans and Candida glabrata susceptible and resistant to fluconazole by microdilution method. In combination with clotrimazole into nanoparticles, medium chain triglycerides was reported to have similar MICs of methanolic solution containing the oil and the drug. In addition to the antifungal activity in solution, coconut oil did not lose its activity after incorporation into the nanostructures and, in combination with drug, showed greater inhibition of microbial growth than the nanocapsules of medium chain triglycerides with clotrimazole. Finally nanoparticle suspensions were incorporated into hydrogels containing polymers with mucoadhesive properties, Pemulen® and Pullulan, which presented appropriate drug content, pH and spreadability. The formulations developed in this study represent promising alternatives for treatment of vulvovaginal candidiasis. / Este trabalho objetivou a preparação de suspensões de nanocápsulas contendo clotrimazol para o tratamento de infecções fúngicas vulvovaginais. Pela primeira vez, o óleo de coco virgem e os triglicerídeos de cadeia média foram empregados como núcleo oleoso de nanocápsulas poliméricas contendo clotrimazol. A metodologia analítica para a quantificação do fármaco nas nanopartículas foi desenvolvida e validada. O método mostrou-se seletivo, linear, preciso, exato e robusto. A partir do método de deposição interfacial do polímero pré-formado, as nanopartículas foram preparadas com sucesso em três concentrações diferentes de clotrimazol (1, 2 e 3 mg/mL). Os parâmetros físico-químicos avaliados foram pH, diâmetro de partícula, índice de polidispersão, teor, eficiência de encapsulamento, potencial zeta e estabilidade frente ao armazenamento por 60 dias. A eficiência de encapsulamento foi próxima a 100%, o valor do potencial zeta foi positivo devido ao polímero catiônico empregado, valor de pH em torno de 5,6 e teores de fármaco próximos aos teóricos. A distribuição de tamanho foi nanométrica (140-200 nm), com índice de polidispersão menor que 0,2. As formulações apresentaram características físico-químicas adequadas e foram estáveis durante o armazenamento. Estudos de fotodegradação mostraram que o nanoencapsulamento melhorou a estabilidade do clotrimazol sob radiação UVC, em comparação com a solução do fármaco livre, após 14 horas de experimento. A liberação do fármaco in vitro, a partir da técnica de sacos de diálise, foi caracterizada como uma liberação prolongada sem efeito burst, que foi mediada por transporte anômalo e seguiu cinética de primeira ordem, independente do óleo utilizado. As suspensões foram capazes de diminuir a velocidade de liberação do clotrimazol nas 24 horas de experimento. A partir do método de microdiluição, procedeu-se a avaliação microbiológica in vitro das suspensões de nanocápsulas contra Candida albicans e Candida glabrata sensíveis e resistentes ao fluconazol. Em combinação com o clotrimazol nas nanopartículas, os triglicerídeos de cadeia média apresentaram valores de CIMs semelhantes à solução metanólica contendo o óleo e o fármaco. Além de apresentar atividade antifúngica em solução, o óleo de coco não perdeu sua atividade após a incorporação na nanoestrutura e, em associação com o fármaco, apresentou maior inibição do crescimento microbiano do que as nanocápsulas de triglicerídeos de cadeia média com clotrimazol. Por fim, as suspensões nanoparticuladas foram incorporadas em hidrogéis contendo polímeros com propriedades mucoadesivas, Pemulen® e Pullulan, que apresentaram teor, pH e espalhabilidade adequados. As formulações desenvolvidas neste estudo representam alternativas promissoras para o tratamento da candidíase vulvovaginal.
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Atividades Antifúngica e Toxicológica In Silico dos Enantiômeros (R)-(+)- e (S)-(-)-citronelal / Antifungal and Toxicological Activities In Silico of (R)-(+)- and (S)-(-)-citronellal EnantiomersMedeiros, Cássio Ilan Soares 25 October 2016 (has links)
Submitted by Cristhiane Guerra (cristhiane.guerra@gmail.com) on 2017-02-01T13:46:41Z
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Previous issue date: 2016-10-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The incidence of vulvovaginal fungal infections has increased dramatically over the last decades, therefore being the second most common cause of vulvovaginal candidiasis (VVC) placed after bacterial vaginosis diagnosed in 40% of the women with vaginal discharge. The increasing resistance of micro-oganismos pathogens to existing antimicrobial market has driven the search for new therapeutic alternatives, such as natural herbal products belonging to various families of the plant kingdom, such as Poaceae and Myrtaceae, which are presented as a viable solution due to the low cost and easy access of the population. Highlighted, the genus Cymbopogon and the Eucalyptus plants is one of the main sources of biologically active molecules, among them the monoterpenes holds a huge biological potential of human interest. However, the research of plant-derived compounds with pharmacological properties must always be attached to toxicity studies in order to show the absence of these substances harm to the human body. Given this context, it has studied the biological activity of enantiomers (R)-(+)- and (S)-(-)-citronellal against C. albicans and C. tropicalis strains derived from in vitro vulvovaginal secretions, as well as the parameters toxicological to predict the theoretical oral toxicity in silico. To achieve the antimicrobial in vitro studies; determination of minimum inhibitory concentration (MIC) and minimum fungicidal concentration (MFC) was used microdilution test. Also it was applied to disk diffusion technique on solid medium for comparative study of antifungal resistance/sensitivity profile used in the treatment of vulvovaginal candidiasis isolated and associated with monoterpenes studieds. The MIC's and MFC's of the (R)-(+)- and (S)-(-)-citronellal to 90% of fungal strains were respectively (R)MIC90% 16μg/mL and (R)MFC90% 32μg/mL; (S)MIC90% 64μg/mL and (S)MFC90% 128μg/mL (Strong antifungal activity against C. albicans and C. tropicalis). Were observed high resistance of C. albicans to fluconazole and itraconazole 12 (92.30%) strains. However, this resistance was reversed in 9 (75%) and 7 (58.33%) respectively, when combined with (R)-(+)-citronellal and 6 (50%) in combination with (S)-(-)-citronellal. Furthermore, it was also observed C. tropicalis high resistance to amphotericin B, itraconazole and miconazole. However, the resistance was reversed to amphotericin B and itraconazole, as a result of the synergistic effect in 2 (66.65%) of yeast. For miconazole resistance was reversed in 3 (100%) of the strains for both enantiomers. In the in silico analysis, both enantiomers have good oral bioavailability theoretically, however, a potential irritant was observed as possible toxic effect on these monoterpenes. In conclusion, these results suggest that the (R)-(+)- and (S)-(-)-citronellal have antimicrobial effect, and which also exert effect modifier activity when antifungal agents in combination. However, although presenting good oral bioavailability theoretically, the varied toxicological profile suggests the need to assess the risk-benefit of this compound in the production of a new antifungal drug, by conducting in vivo trials. / A incidência de infecções fúngicas vulvovaginais aumentou dramaticamente ao longo das últimas décadas, constituindo assim a segunda causa mais comum de candidíase vulvovaginal (CVV) após a vaginose bacteriana diagnosticada em 40% das mulheres com corrimento vaginal. O aumento da resistência dos micro-organismos patógenos aos antimicrobianos existentes no mercado tem impulsionado a busca de novas alternativas terapêuticas, como os produtos naturais a base de plantas pertencentes a várias famílias do reino vegetal, como por exemplo a Poaceae e a Myrtaceae, que se apresentam como uma solução viável devido ao baixo custo e fácil acesso da população. Em destaque, as plantas do gênero Cymbopogon e Eucalyptus constitui uma das principais fontes de moléculas biologicamente ativas, dentre elas os monoterpenos são detentores de um enorme potencial biológico de interesse humano. No entanto, as pesquisas de compostos derivados de plantas com propriedades farmacológicas devem sempre ser unida aos estudos toxicológicos, afim de se comprovar a ausência de malefícios destas substâncias ao organismo humano. Diante deste contexto, foi estudado a atividade biológica dos enantiômeros (R)-(+)- e (S)-(-)-citronelal contra cepas de C. albicans e C. tropicalis oriundas de secreções vulvovaginais in vitro, bem como os parâmetros toxicológicos para a previsão da toxicidade oral teórica in silico. Para a realização dos estudos antimicrobianos in vitro; determinação da concentração inibitória mínima (CIM) bem como da concentração fungicida mínima (CFM), utilizou-se o teste de microdiluição. Também foi aplicada a técnica de disco-difusão em meio sólido para estudo comparativo do perfil de resistência/sensibilidade a antifúngicos utilizados na terapêutica da candidíase vulvovaginal isolados e associados aos monoterpenos em estudo. As CIM’s e as CFM’s dos enantiômeros (R)-(+)- e (S)-(-)-citronelal para 90% das cepas fúngicas foram respectivamente (R)CIM90% 16μg/mL e (R)CFM90% 32 μg/mL; (S)CIM90% 64μg/mL e (S)CFM90% 128 μg/mL (forte atividade antifúngica contra C. albicans e C. tropicalis). Foram constatados alta resistência de C. albicans ao fluconazol e ao itraconazol 12 (92.30%) das cepas testadas. Mas, essa resistência foi revertida em 9 (75%) e 7 (58.33%) respectivamente, quando em associação com o (R)-(+)-citronelal e em 6 (50%) em combinação com o (S)-(-)-citronelal. Além disso, também foi observado alta resistência de C. tropicalis a anfotericina B, itraconazol e miconazol. Porém a resistência foi revertida para a anfotericina B e para o itraconazol, resultado do efeito sinérgico em 2 (66.65%) das leveduras. Para o miconazol a resistência foi revertida em 3 (100%) das cepas para ambos os enantiômeros. Na análise in silico, ambos os enantiômeros apresentaram boa biodisponibilidade oral teórica, no entanto, um potencial irritante foi observado como possível efeito tóxico para estes monoterpenos. Em conclusão, estes resultados sugerem que os enantiômeros (R)-(+)- e (S)-(-)-citronelal apresentam efeito antimicrobiano, e que também exercem efeito modificador de atividade aos agentes antifúngicos quando em combinação. No entanto, embora tenha apresentado boa biodisponibilidade oral teórica, o perfil toxicológico variado sugere a necessidade em avaliar o risco-benefício desse composto na produção de um novo medicamento antifúngico, por realização de ensaios in vivo.
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"Det är väl en kvinnas lott att gå runt och ha ont". En kvalitativ studie om kvinnors upplevelser av att leva med underlivssmärta / "It’s a woman’s fate to walk around in pain". A qualitative study on women’s experiences of living with vaginal painJuel Eckerström, Miranda, Sköld, Felicia January 2017 (has links)
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Associação de cultura e diversidade genética de Candida com características clínicas e epidemiológicas de pacientes com diagnóstico de candidíase vulvovaginalRodrigues, Márcio Tavares 11 February 2014 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-01-22T13:28:22Z
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Previous issue date: 2014-02-11 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais / Candidíase vulvovaginal (CVV) é um dos diagnósticos mais frequentes na prática
ginecológica e sua incidência tem aumentado drasticamente. Portanto, estudos
regionais prospectivos tornam-se necessários para conhecimento da epidemiologia
da doença. Tem sido reconhecida a emergência de outras espécies de leveduras,
além de Candida albicans, como agentes etiológicos em infecções mono ou
polimicrobianas, com reflexo direto na terapia antifúngica, frequentemente empírica.
O objetivo deste estudo foi investigar a etiologia, o perfil epidemiológico de pacientes
com candidíase vulvovaginal e possíveis fatores predisponentes, além da
diversidade genética das leveduras. Secreção vaginal das pacientes foi semeada em
Agar Sabouraud e amostras de leveduras foram isoladas e identificadas por PCR.
Dados demográficos, clínicos e fatores predisponentes foram obtidos por meio de
questionário. Genotipagem das leveduras foi realizada pela técnica de RAPD e
matriz de similaridade foi construída para avaliação da diversidade de C. albicans e
sua relação com os dados clínicos e epidemiológicos. Para análise estatística foram
utilizados os testes t-Student, Fischer e qui-quadrado, com auxílio do software
Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), com nível de significância de
5%. Foram avaliadas 69 pacientes, entre 15 e 52 anos, predominando mulheres
brancas (79,7%), com escolaridade de nível superior completo (58%), casadas
(56,5%) e com vida sexual ativa (97,1%). Dentre elas, 34,8% eram gestantes, 7,2%
diabéticas, 1,4% soropositivas para HIV e 36,2% usavam anticoncepcional oral.
Antibioticoterapia recente foi citada por 13% das pacientes, uso de antifúngico por
5,8% e de antitricomonas por 1,4%. Uso de corticosteróides foi relatado por 2,9%
das participantes e de anti-neoplásicos por 1,4%. Fluxo vaginal e prurido foram as
principais queixas apresentadas, respectivamente, por 97,1% e 73,9% das
pacientes, seguido de ardência (63,8%) e hiperemia (63,8%). Quando presente, o
fluxo foi majoritariamente branco (88,1%) ou grumoso (86,6%). O diagnóstico foi
confirmado pela cultura em 55 (79,7%) pacientes, sendo quatro casos de infecção
mista. A espécie prevalente foi C. albicans, seguida por um caso de C. glabrata, que
foi encontrada em mais duas pacientes em associação com C. albicans. Nas outras
duas infecções polimicrobianas, C. lusitaniae foi isolada com C. albicans. A análise
dos dados gerados pela genotipagem das leveduras permitiu discriminar linhagens
de C. albicans na população amostrada. Foi possível evidenciar sete tipos
eletroforéticos (TE) classificados como grupos I a VII, sendo os grupos I, II, III, IV, V
e VI compostos por linhagens de levedura que apresentaram 100% de similaridade
genética. No grupo VII foram incluídas linhagens de levedura altamente polimórficas
que apresentaram no máximo 80% de semelhança. Embora nenhuma relação tenha
sido estabelecida entre TE e dados clínicos e epidemiológicos, percebeu-se que os
tipos I e IV são os mais prevalentes na população amostrada. Embora a positividade
da cultura tenha sido alta e os dados clínicos de CVV sejam característicos, a
sintomatologia não é patognomônica. C. albicans é a espécie prevalente, mas devese
atentar para a ocorrência de outras espécies na etiologia de CVV, como a
emergência de C. lusitaniae. Sugere-se realização do diagnóstico microbiológico
com identificação da espécie envolvida e detecção de infecção mista antes da
terapia antimicrobiana. / The vulvovaginal candidiases (VVC) is one of the most frequent diagnosed disease
in gynecological practice and its incidence has increased drastically. Therefore,
regional prospective studies become necessary to better address epidemiological
issues. It has been recognized the emergence of other yeast species, besides
Candida albicans, as VVC in mono or polymicrobial infections, with direct reflex in
antifungal therapy, often empirical. This study was focused on the etiology
investigation, the epidemiological profile of patients with vulvovaginal candidiasis
(VVC) and predisposing factors, addition to the genetic diversity of yeasts. Vaginal
secretions were streaked in Sabouraud agar and yeast samples were isolated and
identified by PCR. Demographic and clinical data were obtained by questionnaire.
For statistical analysis the Student t test, chi-square and Fischer, were applied as
needed using the software Statistical Package for Social Sciences (SPSS) with a
significance level of 5 %. Yeast genotyping was performed by the RAPD approach,
and a similarity matrix was obtained to evaluate C. albicans diversity and their
relationships with clinical and epidemiological data. Sixty nine patients were
evaluated between 15 and 52 years, predominantly white (79.7 %), with higher
education (58 %), married (56.5 %) and sexually active (97.1 %). Among them, 34.8
% were pregnant, 7.2% diabetic, 1.4 % seropositive for HIV and 36.2 % using oral
contraceptives. Recent antibiotic therapy was mentioned by 13 % of patients, and
antifungal or anti-trichomonas therapy were mentioned by 5.8% and 1.4 % of the
patients. Corticosteroid use was reported by 2.9 % and antineoplastic by 1.4 %.
Vaginal discharge and itching were the main complaints (97.1 % and 73.9 %),
followed by burning (63.8 %) and erythema (63.8 %). When present, the vaginal flow
was predominantly white (88.1 %) or lumpy (86.6 %). The diagnosis was confirmed
by culture in 55 (79.7 %) patients, with mixed infections in four patients. The most
prevalent species was C. albicans, followed by C. glabrata (one monoinfection and
two mixed infections with C. albicans). C. lusitaniae and C. albicans were also
identified in mixed infections (two patients). The analysis of data generated by yeasts
genotyping allowed discriminating different C. albicans strains in the sampled
population. It was identified seven electrophoretic types (ET) classified within groups
I to VII. The groups I, II, III, IV, V and VI included yeast strains with of 100% genetic
similarity. In group VII were included the yeast strains highly polymorphic that present
less than 80% of similarity. Despite the high culture positivity and clinical data being
characteristic of VVC, the symptoms are not pathognomonic. C. albicans is the most
prevalent species, but other species are also involved in the VVC etiology, as the
emergence of C. lusitaniae. It is suggested the diagnosis and identification of
microbial species involved including detection of mixed infections before antimicrobial
chemotherapy.
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Avaliação da frequência do polimorfismo nos genes que codificam a lecitina ligadora da manose (MBL) e o antagonista do receptor da interleucina-1 (IL1-Ra) em mulheres portadoras de candidíase vulvovaginal recorrente / Frequency of polymorphisms in the genes coding for mannose binding ligation (MBL) and Interleukin-1 receptor antagonist (IL1- Ra) in women with recurrent vulvovaginal candidiasisWojitani, Maria Dulce Caoro Horie 31 May 2011 (has links)
A candidíase vulvovaginal corresponde a uma das mais frequentes infecções do trato reprodutivo. Estima-se que 75% das mulheres na idade reprodutiva experimentarão pelo menos um episódio de candidíase vulvovaginal durante suas vidas, a maioria evoluirá com episódios infrequentes, entretanto, 5% sofrerão recorrência, ou seja, quatro ou mais episódios de candidíase vulvovaginal comprovadas clínica e laboratorialmente no período de 1ano. Os mecanismos pelos quais as recorrências ocorrem ainda são pouco conhecidos, estando provavelmente relacionados à alterações na imunidade local. O presente estudo teve como objetivo avaliar as associações entre os polimorfismos nos genes que codificam a lecitina ligadora de manose (MBL) e do antagonista do receptor da interleucina 1 (IL1-Ra) com a candidíase vulvovaginal recorrente (CVVR) em mulheres brasileiras. Foram estudadas 100 mulheres portadoras de CVVR atendidas no Serviço de Imunologia Genética e Infecções do Trato Reprodutivo da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Para a análise dos polimorfismos nos genes que codificam para a MBL e o IL1-Ra realizou-se coleta de células bucais que foram enviadas para Division of Immunology and Infectious Diseases of Weill Medical College of Cornell University Resultados: Mulheres com candidíase vulvovaginal recorrente apresentaram maior frequência de polimorfismo no códon 54 do gene que codifica a MBL quando comparadas a mulheres saudáveis. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na frequência do polimorfismo do gene que codifica o IL1-Ra entre os grupos estudados / Vulvovaginal candidiasis is the most common genital infection in women during their childbearing years. About 75% of women suffer at least one syntomatic episode during their lives. Most of them will have infrequent episodes, but 5% will suffer recurrent episode of vulvovaginal candidiasis. The mechanisms responsible for recurrent vulvovaginal candidiasis (RVCC) remain a matter of speculation, although an alteration in local immunity appears to be a major factor. The aim of this study was to assess the correlation between polymorphisms in the genes coding for mannose-binding lectin (MBL) and interleukin-1 receptor antagonist (IL1-Ra) and RVCC in women from São Paulo, Brazil. The study population consisted of 100 women with RVCC, who were seen at Serviço de Infecções do Trato Reprodutivo da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. To analyse for the MBL códon 54 gene polymorphism and for IL1-Ra, buccal cells were obtained with a cotton swabs and shipped to New York at ambient temperature. The polymorphisms were identified in the Division of Immunology and Infectious Diseases of Weill Medical College of Cornell University. Results: Women with RVVC present a high frequency of polymorphisms at codon 54 in the gene coding for MBL; on the other hand there were no differences in polymorphism frequency in the gene coding for IL1-Ra when compared to control women
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Influência da candidíase vulvovaginal recorrente na qualidade de vida / Influence of recurrent vulvovaginal candidiasis on quality of lifeEiko Ines Fukazawa 06 December 2018 (has links)
Introdução: A candidíase vulvovaginal recorrente (CVVR) afeta aproximadamente 138 milhões de mulheres mundialmente. Motivo frequente de consultas em ginecologia, é definida como a ocorrência de quatro ou mais episódios em um período de 12 meses. Manifesta-se por sintomas extremamente desagradáveis como prurido, corrimento, irritação vulvovaginal, dor, comprometendo as atividades diárias e laborais, vida sexual e relacionamentos sociais. Objetivo: Avaliar a influência da candidíase vulvovaginal recorrente na qualidade de vida de mulheres com essa afecção, comparativamente à mulheres saudáveis. Método: O estudo foi realizado no Setor de Imunologia, Genética e Infecções do Trato Reprodutivo do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de Julho de 2016 à dezembro de 2017, após aprovação pelo comitê de Ética para Análise de Projetos de Pesquisa do Hospital das Clínicas da FMUSP. Foram avaliadas 100 mulheres com diagnóstico de candidíase vulvovaginal recorrente, confirmado clínica e laboratorialmente (grupo estudo) e 101 mulheres saudáveis (grupo controle), em um estudo transversal analítico caso controle. Para avaliação da qualidade de vida foi utilizado o questionário validado World Health Quality of Life Abbreviated Assessment (WHOQOL-bref), autoadmininstrado, em ambos os grupos. Tal questionário é constituído por quatro domínios (físico, psicológico, social e meio ambiente) e contem 26 questões. A consistência interna foi avaliada pelo coeficiente de alfa de Cronbach. Para a análíse estatística foram utilizados o teste qui-quadrado e o teste T de Student. Resultados: As médias etárias das mulheres com candidíase vulvovaginal recorrente e das do grupo controle foram 34,0 e 32,2 anos respectivamente. Os escores médios das dimensões do WHOQOL-bref para a percepção da qualidade de vida (59,7), satisfação com a saúde (46,7), físico (54,4), psicológico (56,8), social (51,5), meio ambiente (43,5) para mulheres com candidíase vulvovaginal recorrente foram menores do que os do grupo controle: qualidade de vida (71,3), satisfação com a saúde (67,1), físico (68,5), psicológico (65,8), social (69,1) e meio ambiente (57,4).O coeficiente alfa de Cronbach resultou maior do que 0,8 para as questões gerais e maior do que 0,65 para questões específicas, indicando uma consistência interna quase perfeita e substancial respectivamente. Assim, a percepção da qualidade de vida e a satisfação com a saúde estiveram muito reduzidas nas mulheres com CVVR (p < 0,001). No domínio físico a percepção de dor, falta de energia, problemas com o sono, redução da atividade diária, dependência de medicações ou tratamentos apresentaram-se aumentados em mulheres com candidíase vulvovaginal recorrente (p < 0,001). No domínio psicológico tais mulheres referiram pouca afetividade, baixa autoestima, dificuldade na cognição e depreciação da imagem corporal (p < 0,001). Todos os aspectos sociais, incluindo atividade sexual também se mostraram reduzidos. No domínio meio ambiente apresentaram menor satisfação em seu local de moradia, poucos recursos financeiros, menos atividades recreativas e alto índice de desemprego (p < 0,001). Conclusão: Candidíase vulvovaginal recorrente impactou de maneira negativa múltiplos aspectos do bem-estar das mulheres afetadas. Mulheres com esta condição merecem especial atenção dos profissionais de saúde e também o incentivo de novas pesquisas, que possam melhor elucidar aspectos de susceptibilidade, prevenção e tratamento / Background: Recurrent vulvovaginal candidiasis (RVVC) affects about 138 million women annually worldwide. A frequent reason for gynecologist consults, RVVC is defined as four or more episodes of culture positive symptomatic episodes in a 12 month period. Vulvovaginal itching, irritation, pain, discharge and problems with their sexual and emotional relationships are frequent complaints. We evaluated the influence of RVVC on aspects of quality of life in affected women in comparison to a control group. METHODS: This study was conducted at University of Sao Paulo Hospital of Medicine between July 2016- December 2017. The study was approved by Ethical Committee of University Sao Paulo Medical School. The cross sectional study consisted of 100 women with RVVC and 101 epidemiologically healthy matched women with no history of RVVC. Each subject completed a selfadministrated validated World Health Organization Quality of Life Abbreviated Assessment (WHOQOL-bref) questionnaire, consisting of four domains (physical, psychological, social relations, environment) and composed of 26 questions. Internal consistency of responses was evaluated by Cronbach alpha. Data was analyzed by Chi square and student T test. RESULTS: The mean age of women with RVVC and controls was 34,0 years and 32,2 years, respectively. The mean WHOQOL-bref dimension scores for general health (59,7), life satisfaction (46,7), physical well being (54,5), social relations (51,5), psychological (56,8) and environment (43,5) for women with RVVC were all lower than in the control group: general health (71,3), life satisfaction (67,1), physical (68,5), social relations (69,1),psychological (65,8), and environment (57,4). Cronbach alpha coefficient was > 0.8 for general questions and > 0.65 for specific questions, indicating almost perfect and substantial internal consistency, respectively. In total, perception of quality of life and satisfaction with their health was greatly reduced in the RVVC group (p < 0.001). In the physical dominion, perception of pain, lack of energy, sleep problems, reduced daily activity, reliance on medications or treatments was increased in women with RVVC (p < 0.001). Psychologically, RVVC patients reported lowered affection, cognition, self-esteem and body image (p < 0.001). All aspects of social relations including sexual activity were also reduced (p < 0.001). Patients reported a less satisfactory home environment, lower financial resources, lower frequency of recreational activities and higher unemployment (p < 0.001). CONCLUSION: RVVC affects multiple aspects of affected women\'s well being. Women with this condition deserve serious attention from clinicians and research into susceptibility, prevention and treatment of this infection should receive much greater support
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Avaliação da frequência do polimorfismo nos genes que codificam a lecitina ligadora da manose (MBL) e o antagonista do receptor da interleucina-1 (IL1-Ra) em mulheres portadoras de candidíase vulvovaginal recorrente / Frequency of polymorphisms in the genes coding for mannose binding ligation (MBL) and Interleukin-1 receptor antagonist (IL1- Ra) in women with recurrent vulvovaginal candidiasisMaria Dulce Caoro Horie Wojitani 31 May 2011 (has links)
A candidíase vulvovaginal corresponde a uma das mais frequentes infecções do trato reprodutivo. Estima-se que 75% das mulheres na idade reprodutiva experimentarão pelo menos um episódio de candidíase vulvovaginal durante suas vidas, a maioria evoluirá com episódios infrequentes, entretanto, 5% sofrerão recorrência, ou seja, quatro ou mais episódios de candidíase vulvovaginal comprovadas clínica e laboratorialmente no período de 1ano. Os mecanismos pelos quais as recorrências ocorrem ainda são pouco conhecidos, estando provavelmente relacionados à alterações na imunidade local. O presente estudo teve como objetivo avaliar as associações entre os polimorfismos nos genes que codificam a lecitina ligadora de manose (MBL) e do antagonista do receptor da interleucina 1 (IL1-Ra) com a candidíase vulvovaginal recorrente (CVVR) em mulheres brasileiras. Foram estudadas 100 mulheres portadoras de CVVR atendidas no Serviço de Imunologia Genética e Infecções do Trato Reprodutivo da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Para a análise dos polimorfismos nos genes que codificam para a MBL e o IL1-Ra realizou-se coleta de células bucais que foram enviadas para Division of Immunology and Infectious Diseases of Weill Medical College of Cornell University Resultados: Mulheres com candidíase vulvovaginal recorrente apresentaram maior frequência de polimorfismo no códon 54 do gene que codifica a MBL quando comparadas a mulheres saudáveis. Não foram observadas diferenças estatisticamente significativas na frequência do polimorfismo do gene que codifica o IL1-Ra entre os grupos estudados / Vulvovaginal candidiasis is the most common genital infection in women during their childbearing years. About 75% of women suffer at least one syntomatic episode during their lives. Most of them will have infrequent episodes, but 5% will suffer recurrent episode of vulvovaginal candidiasis. The mechanisms responsible for recurrent vulvovaginal candidiasis (RVCC) remain a matter of speculation, although an alteration in local immunity appears to be a major factor. The aim of this study was to assess the correlation between polymorphisms in the genes coding for mannose-binding lectin (MBL) and interleukin-1 receptor antagonist (IL1-Ra) and RVCC in women from São Paulo, Brazil. The study population consisted of 100 women with RVCC, who were seen at Serviço de Infecções do Trato Reprodutivo da Disciplina de Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. To analyse for the MBL códon 54 gene polymorphism and for IL1-Ra, buccal cells were obtained with a cotton swabs and shipped to New York at ambient temperature. The polymorphisms were identified in the Division of Immunology and Infectious Diseases of Weill Medical College of Cornell University. Results: Women with RVVC present a high frequency of polymorphisms at codon 54 in the gene coding for MBL; on the other hand there were no differences in polymorphism frequency in the gene coding for IL1-Ra when compared to control women
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Efeito da utilização de culturas láticas probióticas na microbiota vaginal de pacientes acometidas por infecções bacterianas e fúngicas / Effect of lactic acid probiotic cultures utilization on the vaginal microbiota of women diagnosed with bacterial and fungal infectionsMartinez, Rafael Chacon Ruiz 11 December 2008 (has links)
A microbiota vaginal saudável é constituída, majoritariamente, por espécies de lactobacilos que representam uma barreira natural contra microrganismos causadores de doenças como a candidíase vulvovaginal (CVV), vaginose bacteriana (VB) e infecções do trato urinário (ITU), que juntas acometem cerca de um bilhão de mulheres no mundo anualmente. Um melhor entendimento da ecologia microbiana vaginal pode ser útil na otimização de tratamentos existentes para as infecções urogenitais, os quais podem destruir parcialmente a microbiota autóctone, predispor a novas infecções, contribuir para a seleção de microrganismos resistentes e causar efeitos colaterais indesejáveis. A utilização de microrganismos certificadamente probióticos, Lactobacillus rhamnosus GR-1 e Lactobacillus reuteri RC-14, representa uma alternativa terapêutica promissora na abordagem de VB e CVV, uma vez que são capazes de colonizar o trato vaginal, apresentam atividade inibitória frente a diversos patógenos do trato urogenital, exibem risco mínimo para a seleção de microrganismos resistentes e podem auxiliar na restauração da microbiota vaginal. Os objetivos deste trabalho foram: (i) avaliar a prevalência de espécies de lactobacilos na microbiota vaginal de mulheres saudáveis e diagnosticadas com infecções vaginais (CVV e VB) da cidade de Ribeirão Preto (São Paulo, Brasil), (ii) avaliar a capacidade de isolados de lactobacilos produzirem peróxido de hidrogênio (H2O2) e (iii) determinar a eficácia da utilização de L. rhamnosus GR-1 e L. reuteri RC-14 no tratamento de CVV e VB, quando co-administrados com medicamentos antimicrobianos tradicionais. Participaram deste estudo, 196 pacientes voluntárias, atendidas por médicos ginecologistas de centros de saúde ligados à Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto (64 saudáveis, 68 diagnosticadas com CVV e 64 diagnosticadas com VB) e duas amostras vaginais de cada paciente foram coletadas com o auxílio de zaragatoas esterilizadas. Uma zaragatoa foi utilizada para semeadura em ágar MRS (de Man, Rogosa & Sharpe), os isolados de bactérias láticas obtidos foram analisados através da técnica de PCR-ARDRA (Reação em cadeia da polimerase Análise de restrição do DNA ribossomal amplificado) e a habilidade de Lactobacillus spp. produzir H2O2 foi determinada semi-quantitativamente. A outra zaragatoa foi utilizada para a análise das espécies de lactobacilos da microbiota vaginal pela técnica independente de cultivo PCR-DGGE (Reação em cadeia da polimerase Eletroforese em gel de gradiente de desnaturação). As leveduras do gênero Candida foram obtidas através da semeadura das amostras vaginais provenientes de pacientes saudáveis e com CVV no meio Chromagar® Candida e identificadas através de provas bioquímicas de referência. As pacientes diagnosticadas com CVV participaram de um estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado e foram tratadas com dose única de fluconazol (150mg) e suplementação diária durante 28 dias com (i) duas cápsulas contendo os microrganismos probióticos L. rhamnosus GR-1 e L. reuteri RC-14 (Urex-Cap-5®) ou (ii) duas cápsulas de placebo. As pacientes com VB também participaram de um estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado e foram tratadas com dose única de tinidazol (2g) e suplementação diária com cápsulas do probiótico (Urex-Cap-5®) ou placebo, conforme descrito acima. Todas as pacientes foram reavaliadas ao final do tratamento, no 28º dia. Foram realizados experimentos para averiguar o possível efeito de L. rhamnosus GR-1 e L. reuteri RC-14 na modulação in vitro da infecção por Candida albicans em culturas de células epiteliais vaginais humanas (VK2/E6E7) Os resultados mostraram que, pela técnica de PCR-ADRA, L. crispatus foi a espécie mais prevalente nos grupos de pacientes saudáveis (37,0%) e com CVV (35,9%), enquanto que L. gasseri foi predominante no grupo de pacientes com VB (34,6%). De acordo com o método de PCR-DGGE, L. iners foi o microrganismo mais prevalente nos três grupos de pacientes avaliados: saudáveis, com CVV e VB (48,7%, 44,7% e 65,0%, respectivamente). A maioria dos isolados de Lactobacillus spp. obtidos nos grupos de pacientes saudáveis (98,6%) e diagnosticadas com CVV (97,4%) foram capazes de produzir H2O2 (1 a 100mg/L), em comparação a apenas 68,2%, determinado no grupo de pacientes com VB (p<0,05). L. crispatus e L. johnsonii produziram as maiores quantidades médias de H2O2 (30mg/L). A taxa de colonização por leveduras do gênero Candida foi de 26,6% no grupo de pacientes saudáveis (C. albicans correspondeu a 52,4% de todos os isolados), enquanto que no grupo de pacientes com CVV, 89,2% dos isolados leveduriformes foram identificados como C. albicans. Para as análises estatísticas dos dados obtidos com os testes clínicos, foram consideradas 55 pacientes diagnosticadas com CVV (pela presença de sinais e sintomas da infecção e cultura positiva para Candida sp.) e foi observado que a utilização de dose única de fluconazol e suplementação diária com o probiótico, resultou em taxa de cura mais elevada para a infecção (89,7%) em comparação com aquela verificada no grupo placebo (65,4%) (p<0,05). A utilização de tinidazol em associação com a ingestão diária de Urex-Cap-5® no tratamento de pacientes com VB também resultou em taxa de cura mais elevada para a condição (87,5%), em comparação àquela observada no grupo placebo (50,0%) (p<0,05). A atividade anti-Candida de L. rhamnosus GR-1 e L. reuteri RC-14 foi observada através do modelo in vitro para infecção vaginal. Em conclusão, quando as técnicas de PCR-ARDRA e PCR-DGGE foram comparadas entre si, foi observado que ambas apresentaram limitações, evidenciando a importância do emprego de diferentes metodologias para avaliação adequada das espécies de lactobacilos presentes na microbiota vaginal. As espécies de lactobacilos vaginais determinadas nas mulheres saudáveis do presente trabalho foram semelhantes àquelas verificadas em estudos prévios descritos na literatura com pacientes com dieta e localização geográfica notadamente distintas. Os dados do presente trabalho sugerem que a presença de lactobacilos produtores de H2O2, isoladamente, não confere proteção contra CVV, enquanto que a ausência desses microrganismos pode ser um fator contribuinte para VB. Além disso, foi demonstrado que a utilização de medicamentos antimicrobianos tradicionais e suplementação com os microrganismos probióticos L. rhamnosus GR-1 e L. reuteri RC-14 foi mais eficiente no tratamento de CVV e VB em comparação com medicamentos clássicos e placebo. Estes resultados podem contribuir para prolongar a vida útil de medicamentos cuja eficácia pode ser comprometida devido à seleção de microrganismos resistentes e também reduzir o tempo de tratamento para pacientes que necessitam de terapias clássicas por períodos prolongados. / The vaginal microbiota is mainly constituted by lactobacilli species, which represent a natural barrier against microorganisms that cause vulvovaginal candidiasis (VVC), bacterial vaginosis (BV), and urinary tract infections (UTI). Together, these conditions afflict each year an estimated one billion women worldwide. A better understanding of the vaginal microbial ecology may be useful to improve the current available treatments for urogenital infections, which can partially destroy the autochthonous microbiota, predispose to other infections, contribute for the selection of resistant microorganisms and cause undesirable collateral effects. The use of microorganisms with demonstrated probiotic properties, Lactobacillus rhamnosus GR-1 and Lactobacillus reuteri RC-14, represents a promising therapeutic alternative for BV and VVC, since they are able to colonize the vaginal tract, present inhibitory against several urogenital pathogens, pose minimal risk for the selection of resistant microorganisms and can help to restore the vaginal microbiota. The objectives of this work were: (i) to evaluate the prevalence of lactobacilli species in the vaginal microbiota of healthy women and those diagnosed with vaginal infections (VVC and BV) in the city of Ribeirão Preto (São Paulo, Brazil), (ii) to evaluate the ability of the lactobacilli isolates to produce hydrogen peroxide (H2O2) and (iii) to determine the efficacy of the use of L. rhamnosus GR-1 and L. reuteri RC-14 in the treatment of VVC and BV, in co-administration with traditional antimicrobials. 196 voluntary subjects were examined by the gynecologists team from health centers affiliated with Universidade de São Paulo, campus at Ribeirão Preto (64 healthy, 68 diagnosed with VVC and 64 diagnosed with BV) and two vaginal samples from each patient were collected by the use of two sterile swabs. One swab was cultured in MRS (de Man, Rogosa & Sharpe) agar, the isolates of lactic acid bacteria obtained were analyzed by PCR-ARDRA (Polymerase chain reaction - Amplified ribosomal DNA restriction analysis) and the ability of Lactobacillus spp. to produce hydrogen peroxide was determined semi-quantitatively. The other swab was used for the analysis of lactobacilli species from the vaginal microbiota using the culture-independent PCR-DGGE (Polymerase chain reaction Denaturating gradient gel electrophoresis). The yeasts belonging to Candida genus were obtained also by culturing the vaginal material from healthy and VVC patients in Chromagar® Candida and were identified by standard biochemical tests. VVC patients were enrolled in a randomized, double-blind, placebo-controlled trial and treated with a single dose fluconazole (150mg) and daily supplementation for 28 days with (i) two capsules containing the probiotic microorganisms L. rhamnosus GR-1 and L. reuteri RC-14 (Urex-Cap-5®) or (ii) two placebo capsules. BV patients were also enrolled in a randomized, double-blind, placebo controlled trial and treated with a single dose of tinidazole (2g) and supplementation with probiotic capsules (Urex-Cap-5®) or placebo, as described above. All patients were re-evaluated at the end of treatment, on the 28th day. Experiments were also conducted to assess the possible effect of L. rhamnosus GR-1 and L. reuteri RC-14 in the in vitro modulation of vaginal infection by Candida albicans on cultures of human vaginal epithelial cells (VK2/E6E7). The results revealed that according to PCR-ADRA, L.crispatus was the most prevalent species in the groups of healthy women (37.0%) and those with VVC (35.9%), while L. gasseri was dominant in BV patients (34.6%). By PCR-DGGE method, L. iners was the most prevalent Lactobacillus species in all the three groups evaluated: healthy, VVC and BV (48.7%, 44.7% and 65.0%, respectively). The majority of the isolates of Lactobacillus spp. from healthy women (98.6%) and those with VVC (97.4%) were able to produce H2O2 (1 to 100mg/L) in comparison with only 68.2% assessed for the BV group (p<0.05). L. crispatus and L. johnsonii produced the highest average levels of H2O2 (30mg/L). Colonization rate by yeasts belonging to Candida genus was 26.6% in the group of healthy patients (C. albicans represented 52.4% of all isolates), whereas in the VVC group, 89.2% of yeast isolates were identified as C. albicans. For the performance of statistical analysis of the results obtained with the clinical trials, 55 patients diagnosed with VVC (by the presence of symptoms and signals of the infection and positive culture for Candida sp.) were taken into consideration and it was observed that the use of a single dose of fluconazole and daily supplementation with probiotics, yielded a higher cure rate (89.7%), in comparison with the placebo group (65.4%) (p<0.05). The use of tinidazole plus probiotic also resulted in higher cure rate of the infection (87.5%), compared to placebo group (50.0%) (p<0.05). An anti-Candida activity of L. rhamnosus GR-1 and L. reuteri RC-14 was observed in the in vitro model of vaginal infection. In conclusion, when PCR-ARDRA and PCR-DGGE were compared, it was verified that both presented limitations, which evidences the need of using different techniques for a better knowledge of lactobacilli species present in the vaginal microbiota. The lactobacilli species found in healthy women in this work were similar to those reported in previous studies described in the literature for patients with distinctly different diet and geographic localization. The data of the present work indicate that solely the presence of H2O2-producing isolates does not render protection against VVC, whereas the absence of those microorganisms may be a contributing factor for BV. Moreover, it was demonstrated that the use of classical medicines supplemented with the probiotics L. rhamnosus GR-1 and L. reuteri RC-14 was more efficient to treat VVC and BV in comparison with classical medicines plus placebo. These results may contribute to extend the longevity of drugs whose efficacy is compromised due to the selection of resistant microorganisms and also to shorten the length of treatment courses for patients that require long regimens with standard therapy.
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