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Influência da candidíase vulvovaginal recorrente na qualidade de vida / Influence of recurrent vulvovaginal candidiasis on quality of lifeFukazawa, Eiko Ines 06 December 2018 (has links)
Introdução: A candidíase vulvovaginal recorrente (CVVR) afeta aproximadamente 138 milhões de mulheres mundialmente. Motivo frequente de consultas em ginecologia, é definida como a ocorrência de quatro ou mais episódios em um período de 12 meses. Manifesta-se por sintomas extremamente desagradáveis como prurido, corrimento, irritação vulvovaginal, dor, comprometendo as atividades diárias e laborais, vida sexual e relacionamentos sociais. Objetivo: Avaliar a influência da candidíase vulvovaginal recorrente na qualidade de vida de mulheres com essa afecção, comparativamente à mulheres saudáveis. Método: O estudo foi realizado no Setor de Imunologia, Genética e Infecções do Trato Reprodutivo do Departamento de Obstetrícia e Ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo no período de Julho de 2016 à dezembro de 2017, após aprovação pelo comitê de Ética para Análise de Projetos de Pesquisa do Hospital das Clínicas da FMUSP. Foram avaliadas 100 mulheres com diagnóstico de candidíase vulvovaginal recorrente, confirmado clínica e laboratorialmente (grupo estudo) e 101 mulheres saudáveis (grupo controle), em um estudo transversal analítico caso controle. Para avaliação da qualidade de vida foi utilizado o questionário validado World Health Quality of Life Abbreviated Assessment (WHOQOL-bref), autoadmininstrado, em ambos os grupos. Tal questionário é constituído por quatro domínios (físico, psicológico, social e meio ambiente) e contem 26 questões. A consistência interna foi avaliada pelo coeficiente de alfa de Cronbach. Para a análíse estatística foram utilizados o teste qui-quadrado e o teste T de Student. Resultados: As médias etárias das mulheres com candidíase vulvovaginal recorrente e das do grupo controle foram 34,0 e 32,2 anos respectivamente. Os escores médios das dimensões do WHOQOL-bref para a percepção da qualidade de vida (59,7), satisfação com a saúde (46,7), físico (54,4), psicológico (56,8), social (51,5), meio ambiente (43,5) para mulheres com candidíase vulvovaginal recorrente foram menores do que os do grupo controle: qualidade de vida (71,3), satisfação com a saúde (67,1), físico (68,5), psicológico (65,8), social (69,1) e meio ambiente (57,4).O coeficiente alfa de Cronbach resultou maior do que 0,8 para as questões gerais e maior do que 0,65 para questões específicas, indicando uma consistência interna quase perfeita e substancial respectivamente. Assim, a percepção da qualidade de vida e a satisfação com a saúde estiveram muito reduzidas nas mulheres com CVVR (p < 0,001). No domínio físico a percepção de dor, falta de energia, problemas com o sono, redução da atividade diária, dependência de medicações ou tratamentos apresentaram-se aumentados em mulheres com candidíase vulvovaginal recorrente (p < 0,001). No domínio psicológico tais mulheres referiram pouca afetividade, baixa autoestima, dificuldade na cognição e depreciação da imagem corporal (p < 0,001). Todos os aspectos sociais, incluindo atividade sexual também se mostraram reduzidos. No domínio meio ambiente apresentaram menor satisfação em seu local de moradia, poucos recursos financeiros, menos atividades recreativas e alto índice de desemprego (p < 0,001). Conclusão: Candidíase vulvovaginal recorrente impactou de maneira negativa múltiplos aspectos do bem-estar das mulheres afetadas. Mulheres com esta condição merecem especial atenção dos profissionais de saúde e também o incentivo de novas pesquisas, que possam melhor elucidar aspectos de susceptibilidade, prevenção e tratamento / Background: Recurrent vulvovaginal candidiasis (RVVC) affects about 138 million women annually worldwide. A frequent reason for gynecologist consults, RVVC is defined as four or more episodes of culture positive symptomatic episodes in a 12 month period. Vulvovaginal itching, irritation, pain, discharge and problems with their sexual and emotional relationships are frequent complaints. We evaluated the influence of RVVC on aspects of quality of life in affected women in comparison to a control group. METHODS: This study was conducted at University of Sao Paulo Hospital of Medicine between July 2016- December 2017. The study was approved by Ethical Committee of University Sao Paulo Medical School. The cross sectional study consisted of 100 women with RVVC and 101 epidemiologically healthy matched women with no history of RVVC. Each subject completed a selfadministrated validated World Health Organization Quality of Life Abbreviated Assessment (WHOQOL-bref) questionnaire, consisting of four domains (physical, psychological, social relations, environment) and composed of 26 questions. Internal consistency of responses was evaluated by Cronbach alpha. Data was analyzed by Chi square and student T test. RESULTS: The mean age of women with RVVC and controls was 34,0 years and 32,2 years, respectively. The mean WHOQOL-bref dimension scores for general health (59,7), life satisfaction (46,7), physical well being (54,5), social relations (51,5), psychological (56,8) and environment (43,5) for women with RVVC were all lower than in the control group: general health (71,3), life satisfaction (67,1), physical (68,5), social relations (69,1),psychological (65,8), and environment (57,4). Cronbach alpha coefficient was > 0.8 for general questions and > 0.65 for specific questions, indicating almost perfect and substantial internal consistency, respectively. In total, perception of quality of life and satisfaction with their health was greatly reduced in the RVVC group (p < 0.001). In the physical dominion, perception of pain, lack of energy, sleep problems, reduced daily activity, reliance on medications or treatments was increased in women with RVVC (p < 0.001). Psychologically, RVVC patients reported lowered affection, cognition, self-esteem and body image (p < 0.001). All aspects of social relations including sexual activity were also reduced (p < 0.001). Patients reported a less satisfactory home environment, lower financial resources, lower frequency of recreational activities and higher unemployment (p < 0.001). CONCLUSION: RVVC affects multiple aspects of affected women\'s well being. Women with this condition deserve serious attention from clinicians and research into susceptibility, prevention and treatment of this infection should receive much greater support
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Prospecção químico-biológica de extratos hidroetanólicos das folhas de Astronium urundeuva na investigação do potencial antifúngico /Bonifácio, Bruna Vidal. January 2018 (has links)
Orientador: Taís Maria Bauab / Resumo: Apesar do grande avanço tecnológico direcionado à indústria farmacêutica, os micro-organismos continuam adquirindo cada vez mais resistência aos fármacos convencionalmente utilizados e, pesquisadores de diversas áreas buscam novas fontes antimicrobianas de origem natural, a exemplo das plantas medicinais. Dentre as infecções fúngicas, destacam-se aquelas causadas por leveduras do gênero Candida sp. a exemplo da a candidíase vulvovaginal (CVV). A planta Astronium urundeuva (Allemao) Engl. apresenta uma série de propriedades biológicas, incluindo a atividade antifúngica. Este trabalho teve como objetivo aprofundar os estudos direcionados a atividade antifúngica dessa planta medicinal de modo a investigar as substâncias responsáveis por esta propriedade biológica através do fracionamento biomonitorado. Dentre os componentes majoritários identificados no extrato (ácido gálico, galato de metila e galato de etila), pode-se observar que as substâncias galato de etila e galato de metila são responsáveis por grande parte da atividade antifúngica contra a espécie C. glabrata enquanto que a atividade contra a espécie C. albicans parece estar relacionada a um efeito sinérgico dos componentes do extrato, incluindo os minoritários. Os resultados do ensaio in vivo confirmaram a atividade antifúngica exibida pelo extrato, mas, além disso, mostrou uma melhor atividade do extrato incorporado na microemulsão (ME), confirmando o efeito fungicida in vitro apresentado por este. Os ensaios de citot... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Despite the great technological advances directed to the pharmaceutical industry, microorganisms continue to acquire more and more resistance to the drugs conventionally used in the therapy, and researchers from several areas keep searching new natural antimicrobial sources, such as medicinal plants. Among fungal infections, we highlight those caused by yeasts from the genus Candida sp., for example vulvovaginal candidiasis (VVC). Astronium urundeuva (Allemao) Engl. plant has various biological properties, including antifungal activity. This work aimed to improve the researches directed to the antifungal activity of this medicinal plant in order to investigate the substances responsible for this biological property using bioassay-guided fractionation technique. Among the major components identified in the extract (gallic acid, methyl gallate and ethyl gallate), we could observe that the substances ethyl gallate and methyl gallate are responsible a large part of the antifungal activity against C. glabrata species whereas the activity against C. albicans species seems to be related to a synergistic effect of the components of the extract, including the minority ones. The in vivo results confirmed the antifungal activity exhibited by the extract, but, in addition, showed a better activity of the extract loaded into a microemulsion (ME), confirming the in vitro fungicidal effect presented by it. The cytotoxicity assays (IC50) performed for VERO, MRC5 and HaCaT cell lines showed t... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Efeito da utilização de culturas láticas probióticas na microbiota vaginal de pacientes acometidas por infecções bacterianas e fúngicas / Effect of lactic acid probiotic cultures utilization on the vaginal microbiota of women diagnosed with bacterial and fungal infectionsRafael Chacon Ruiz Martinez 11 December 2008 (has links)
A microbiota vaginal saudável é constituída, majoritariamente, por espécies de lactobacilos que representam uma barreira natural contra microrganismos causadores de doenças como a candidíase vulvovaginal (CVV), vaginose bacteriana (VB) e infecções do trato urinário (ITU), que juntas acometem cerca de um bilhão de mulheres no mundo anualmente. Um melhor entendimento da ecologia microbiana vaginal pode ser útil na otimização de tratamentos existentes para as infecções urogenitais, os quais podem destruir parcialmente a microbiota autóctone, predispor a novas infecções, contribuir para a seleção de microrganismos resistentes e causar efeitos colaterais indesejáveis. A utilização de microrganismos certificadamente probióticos, Lactobacillus rhamnosus GR-1 e Lactobacillus reuteri RC-14, representa uma alternativa terapêutica promissora na abordagem de VB e CVV, uma vez que são capazes de colonizar o trato vaginal, apresentam atividade inibitória frente a diversos patógenos do trato urogenital, exibem risco mínimo para a seleção de microrganismos resistentes e podem auxiliar na restauração da microbiota vaginal. Os objetivos deste trabalho foram: (i) avaliar a prevalência de espécies de lactobacilos na microbiota vaginal de mulheres saudáveis e diagnosticadas com infecções vaginais (CVV e VB) da cidade de Ribeirão Preto (São Paulo, Brasil), (ii) avaliar a capacidade de isolados de lactobacilos produzirem peróxido de hidrogênio (H2O2) e (iii) determinar a eficácia da utilização de L. rhamnosus GR-1 e L. reuteri RC-14 no tratamento de CVV e VB, quando co-administrados com medicamentos antimicrobianos tradicionais. Participaram deste estudo, 196 pacientes voluntárias, atendidas por médicos ginecologistas de centros de saúde ligados à Universidade de São Paulo, campus de Ribeirão Preto (64 saudáveis, 68 diagnosticadas com CVV e 64 diagnosticadas com VB) e duas amostras vaginais de cada paciente foram coletadas com o auxílio de zaragatoas esterilizadas. Uma zaragatoa foi utilizada para semeadura em ágar MRS (de Man, Rogosa & Sharpe), os isolados de bactérias láticas obtidos foram analisados através da técnica de PCR-ARDRA (Reação em cadeia da polimerase Análise de restrição do DNA ribossomal amplificado) e a habilidade de Lactobacillus spp. produzir H2O2 foi determinada semi-quantitativamente. A outra zaragatoa foi utilizada para a análise das espécies de lactobacilos da microbiota vaginal pela técnica independente de cultivo PCR-DGGE (Reação em cadeia da polimerase Eletroforese em gel de gradiente de desnaturação). As leveduras do gênero Candida foram obtidas através da semeadura das amostras vaginais provenientes de pacientes saudáveis e com CVV no meio Chromagar® Candida e identificadas através de provas bioquímicas de referência. As pacientes diagnosticadas com CVV participaram de um estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado e foram tratadas com dose única de fluconazol (150mg) e suplementação diária durante 28 dias com (i) duas cápsulas contendo os microrganismos probióticos L. rhamnosus GR-1 e L. reuteri RC-14 (Urex-Cap-5®) ou (ii) duas cápsulas de placebo. As pacientes com VB também participaram de um estudo randomizado, duplo-cego, placebo-controlado e foram tratadas com dose única de tinidazol (2g) e suplementação diária com cápsulas do probiótico (Urex-Cap-5®) ou placebo, conforme descrito acima. Todas as pacientes foram reavaliadas ao final do tratamento, no 28º dia. Foram realizados experimentos para averiguar o possível efeito de L. rhamnosus GR-1 e L. reuteri RC-14 na modulação in vitro da infecção por Candida albicans em culturas de células epiteliais vaginais humanas (VK2/E6E7) Os resultados mostraram que, pela técnica de PCR-ADRA, L. crispatus foi a espécie mais prevalente nos grupos de pacientes saudáveis (37,0%) e com CVV (35,9%), enquanto que L. gasseri foi predominante no grupo de pacientes com VB (34,6%). De acordo com o método de PCR-DGGE, L. iners foi o microrganismo mais prevalente nos três grupos de pacientes avaliados: saudáveis, com CVV e VB (48,7%, 44,7% e 65,0%, respectivamente). A maioria dos isolados de Lactobacillus spp. obtidos nos grupos de pacientes saudáveis (98,6%) e diagnosticadas com CVV (97,4%) foram capazes de produzir H2O2 (1 a 100mg/L), em comparação a apenas 68,2%, determinado no grupo de pacientes com VB (p<0,05). L. crispatus e L. johnsonii produziram as maiores quantidades médias de H2O2 (30mg/L). A taxa de colonização por leveduras do gênero Candida foi de 26,6% no grupo de pacientes saudáveis (C. albicans correspondeu a 52,4% de todos os isolados), enquanto que no grupo de pacientes com CVV, 89,2% dos isolados leveduriformes foram identificados como C. albicans. Para as análises estatísticas dos dados obtidos com os testes clínicos, foram consideradas 55 pacientes diagnosticadas com CVV (pela presença de sinais e sintomas da infecção e cultura positiva para Candida sp.) e foi observado que a utilização de dose única de fluconazol e suplementação diária com o probiótico, resultou em taxa de cura mais elevada para a infecção (89,7%) em comparação com aquela verificada no grupo placebo (65,4%) (p<0,05). A utilização de tinidazol em associação com a ingestão diária de Urex-Cap-5® no tratamento de pacientes com VB também resultou em taxa de cura mais elevada para a condição (87,5%), em comparação àquela observada no grupo placebo (50,0%) (p<0,05). A atividade anti-Candida de L. rhamnosus GR-1 e L. reuteri RC-14 foi observada através do modelo in vitro para infecção vaginal. Em conclusão, quando as técnicas de PCR-ARDRA e PCR-DGGE foram comparadas entre si, foi observado que ambas apresentaram limitações, evidenciando a importância do emprego de diferentes metodologias para avaliação adequada das espécies de lactobacilos presentes na microbiota vaginal. As espécies de lactobacilos vaginais determinadas nas mulheres saudáveis do presente trabalho foram semelhantes àquelas verificadas em estudos prévios descritos na literatura com pacientes com dieta e localização geográfica notadamente distintas. Os dados do presente trabalho sugerem que a presença de lactobacilos produtores de H2O2, isoladamente, não confere proteção contra CVV, enquanto que a ausência desses microrganismos pode ser um fator contribuinte para VB. Além disso, foi demonstrado que a utilização de medicamentos antimicrobianos tradicionais e suplementação com os microrganismos probióticos L. rhamnosus GR-1 e L. reuteri RC-14 foi mais eficiente no tratamento de CVV e VB em comparação com medicamentos clássicos e placebo. Estes resultados podem contribuir para prolongar a vida útil de medicamentos cuja eficácia pode ser comprometida devido à seleção de microrganismos resistentes e também reduzir o tempo de tratamento para pacientes que necessitam de terapias clássicas por períodos prolongados. / The vaginal microbiota is mainly constituted by lactobacilli species, which represent a natural barrier against microorganisms that cause vulvovaginal candidiasis (VVC), bacterial vaginosis (BV), and urinary tract infections (UTI). Together, these conditions afflict each year an estimated one billion women worldwide. A better understanding of the vaginal microbial ecology may be useful to improve the current available treatments for urogenital infections, which can partially destroy the autochthonous microbiota, predispose to other infections, contribute for the selection of resistant microorganisms and cause undesirable collateral effects. The use of microorganisms with demonstrated probiotic properties, Lactobacillus rhamnosus GR-1 and Lactobacillus reuteri RC-14, represents a promising therapeutic alternative for BV and VVC, since they are able to colonize the vaginal tract, present inhibitory against several urogenital pathogens, pose minimal risk for the selection of resistant microorganisms and can help to restore the vaginal microbiota. The objectives of this work were: (i) to evaluate the prevalence of lactobacilli species in the vaginal microbiota of healthy women and those diagnosed with vaginal infections (VVC and BV) in the city of Ribeirão Preto (São Paulo, Brazil), (ii) to evaluate the ability of the lactobacilli isolates to produce hydrogen peroxide (H2O2) and (iii) to determine the efficacy of the use of L. rhamnosus GR-1 and L. reuteri RC-14 in the treatment of VVC and BV, in co-administration with traditional antimicrobials. 196 voluntary subjects were examined by the gynecologists team from health centers affiliated with Universidade de São Paulo, campus at Ribeirão Preto (64 healthy, 68 diagnosed with VVC and 64 diagnosed with BV) and two vaginal samples from each patient were collected by the use of two sterile swabs. One swab was cultured in MRS (de Man, Rogosa & Sharpe) agar, the isolates of lactic acid bacteria obtained were analyzed by PCR-ARDRA (Polymerase chain reaction - Amplified ribosomal DNA restriction analysis) and the ability of Lactobacillus spp. to produce hydrogen peroxide was determined semi-quantitatively. The other swab was used for the analysis of lactobacilli species from the vaginal microbiota using the culture-independent PCR-DGGE (Polymerase chain reaction Denaturating gradient gel electrophoresis). The yeasts belonging to Candida genus were obtained also by culturing the vaginal material from healthy and VVC patients in Chromagar® Candida and were identified by standard biochemical tests. VVC patients were enrolled in a randomized, double-blind, placebo-controlled trial and treated with a single dose fluconazole (150mg) and daily supplementation for 28 days with (i) two capsules containing the probiotic microorganisms L. rhamnosus GR-1 and L. reuteri RC-14 (Urex-Cap-5®) or (ii) two placebo capsules. BV patients were also enrolled in a randomized, double-blind, placebo controlled trial and treated with a single dose of tinidazole (2g) and supplementation with probiotic capsules (Urex-Cap-5®) or placebo, as described above. All patients were re-evaluated at the end of treatment, on the 28th day. Experiments were also conducted to assess the possible effect of L. rhamnosus GR-1 and L. reuteri RC-14 in the in vitro modulation of vaginal infection by Candida albicans on cultures of human vaginal epithelial cells (VK2/E6E7). The results revealed that according to PCR-ADRA, L.crispatus was the most prevalent species in the groups of healthy women (37.0%) and those with VVC (35.9%), while L. gasseri was dominant in BV patients (34.6%). By PCR-DGGE method, L. iners was the most prevalent Lactobacillus species in all the three groups evaluated: healthy, VVC and BV (48.7%, 44.7% and 65.0%, respectively). The majority of the isolates of Lactobacillus spp. from healthy women (98.6%) and those with VVC (97.4%) were able to produce H2O2 (1 to 100mg/L) in comparison with only 68.2% assessed for the BV group (p<0.05). L. crispatus and L. johnsonii produced the highest average levels of H2O2 (30mg/L). Colonization rate by yeasts belonging to Candida genus was 26.6% in the group of healthy patients (C. albicans represented 52.4% of all isolates), whereas in the VVC group, 89.2% of yeast isolates were identified as C. albicans. For the performance of statistical analysis of the results obtained with the clinical trials, 55 patients diagnosed with VVC (by the presence of symptoms and signals of the infection and positive culture for Candida sp.) were taken into consideration and it was observed that the use of a single dose of fluconazole and daily supplementation with probiotics, yielded a higher cure rate (89.7%), in comparison with the placebo group (65.4%) (p<0.05). The use of tinidazole plus probiotic also resulted in higher cure rate of the infection (87.5%), compared to placebo group (50.0%) (p<0.05). An anti-Candida activity of L. rhamnosus GR-1 and L. reuteri RC-14 was observed in the in vitro model of vaginal infection. In conclusion, when PCR-ARDRA and PCR-DGGE were compared, it was verified that both presented limitations, which evidences the need of using different techniques for a better knowledge of lactobacilli species present in the vaginal microbiota. The lactobacilli species found in healthy women in this work were similar to those reported in previous studies described in the literature for patients with distinctly different diet and geographic localization. The data of the present work indicate that solely the presence of H2O2-producing isolates does not render protection against VVC, whereas the absence of those microorganisms may be a contributing factor for BV. Moreover, it was demonstrated that the use of classical medicines supplemented with the probiotics L. rhamnosus GR-1 and L. reuteri RC-14 was more efficient to treat VVC and BV in comparison with classical medicines plus placebo. These results may contribute to extend the longevity of drugs whose efficacy is compromised due to the selection of resistant microorganisms and also to shorten the length of treatment courses for patients that require long regimens with standard therapy.
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Sistemas precursores de cristais líquidos mucoadesivos para administração vaginal de hipericina associados à terapia fotodinâmica no tratamento da candidíase vulvovaginal / Mucoadesive liquid crystal precursor systems for vaginal administration of hypericin associated with photodynamic therapy in the treatment of vulvovaginal candidiasisAraújo, Patricia Rocha de 20 September 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-09-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A candidíase vulvovaginal (CVV) é uma doença causada por espécies do gênero Candida spp. no trato genital inferior feminino que afeta um grande número de mulheres em todo mundo. Porém o uso sistêmico de fármacos causa muitas reações adversas e as formulações tópicas possuem um baixo tempo de retenção na mucosa vaginal devido à diluição dos sistemas na cavidade vaginal. Esse estudo propõe uma terapia antifúngica alternativa empregando sistemas precursores de cristais líquidos mucoadesivos (SPCLM) para a liberação de hipericina (HIP), um potente fotossensibilizador isolado de plantas do gênero Hipericum com e sem o emprego da terapia fotodinâmica (TFD). O sistema visa aumentar o tempo de permanência da formulação, bem como reduzir o número de aplicações e a quantidade de fármaco empregada. O emprego da TFD, por sua vez, se faz como uma forma de diminuir a resistência pelos microrganismos. Observou-se a formação de sistemas isotrópicos no sistema constituído por 30% da fase oleosa constituída por ácido oleico e colesterol na razão de 7:1, 40% de Procetyl AWS como tensoativo e 30% de uma dispersão de poloxamer à 16% empregando as técnicas de microscopia de luz polarizada e espalhamento de raios-X a baixo ângulo. Após a introdução de três diferentes concentrações de fluido vaginal simulado FVS (30, 50 e 100%), as formulações resultantes passaram a apresentar anisotropia e picos característicos de fase lamelar. Análises das propriedades mecânicas, reológicas e mucoadesivas das formulações indicaram que a organização e a mucoadesão dos sistemas aumentaram à medida que a quantidade de FVS aumentou. Os ensaios de validação da metodologia analítica para quantificação de HIP indicaram que o método é aceitável segundo agências regulatórias. Os testes de liberação in vitro demonstraram perfil de liberação sustentada da HIP provavelmente devido à sua alta afinidade pelos componentes da fase oleosa dos sistemas de liberação. Além disso, os SPCLM causaram aumento da retenção e baixa permeação da HIP em mucosa suína. Ensaios microbiológicos indicaram que a HIP é um agente eficaz para inativação das leveduras de Candida albicas com emprego da TFD, porém os SPCLM com HIP não potencializaram a ação antifúngica deste composto, possivelmente devido ao longo período necessário para sua liberação. Os testes de citotoxicidade indicaram que todas as formulações apresentam baixa toxicidade, porém os sistemas com hipericina incorporada apresentaram maior toxicidade para células tumorais L292. Ensaios in vivo do sistema em modelo de CVV são necessários para comprovar a viabilidade do sistema desenvolvido. / Vulvovaginal candidosis (VVC) is a disease induced by Candida strains in the female genital tract that affects a great number of women worldwide. However, systemic drugs cause many adverse reactions. Also, currently employed topical dosage forms present low retention times due to their dilution in vaginal fluids. This study proposes an alternative antifungal therapy through the development of liquid crystalline precursor systems (LCPS) for hypericin release, a potent photosensitizer isolated from Hipericum plants with and without photodynamic inactivation (PDI). The developed system aims to increase the residence time of the formulations, as well as decrease the number of applications and the amount of drug. Photodynamic therapy was used to reduce microorganism resistance. Polarized light microscopy and Small-Angle X-Ray Scattering confirmed the formation of an isotropic system composed of 30% of oil phase containing oleic acid and cholesterol in (ratio of 7:1). After addition of three different concentrations of simulated vaginal fluid -SVF (30, 50 and 100%), the resultant formulations presented anisotropy and characteristic peaks of lamellar phases. Mechanical, rheological and mucoadhesive assays indicated the formation of long-range ordering systems as the amount of SVF increased. Drug validation assays indicated that the method is aceptable for hypericin quantification according to regulatory agencies. In vitro drug release assays exhibited a sustained release profile probably due to the high affinity between HIP and the oily phase components. In addition, the LCPS lead to poor permeability and enhanced retention of HIP in the porcine mucosa. Microbiological assays pointed out that HIP effectively inactivated Candida albicans yeasts with PTD, however the HIP loaded LCPS did not potentiate the antifungal activity of HIP, probably due to the long period for HIP release. Cytotoxic tests indicated that all formulations presented low toxicity, however the HIP loaded presented higher toxicity to L292 tumor cells. In vivo assays should be performed to confirm the viability of the developed system. / 001
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Higiene e cuidados com a genitália em mulheres com vulvovaginites = Hygiene and genital care of women with vulvovaginitis / Hygiene and genital care of women with vulvovaginitisBardin, Marcela Grigol, 1988- 26 August 2018 (has links)
Orientadores: Paulo César Giraldo, Cristina Laguna Benetti Pinto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T01:16:17Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2014 / Resumo: INTRODUÇÃO: A vaginose bacteriana (VB) e a candidíase vaginal (CV) são as vulvovaginites (VV) mais frequentemente encontradas em mulheres durante o ciclo reprodutivo. Embora os tratamentos dessas VV estejam esclarecidos, a prevenção ainda é pouco estudada. Os hábitos de higiene e cuidados diários com a genitália feminina são fatores que podem influenciar o ecossistema vulvovaginal, facilitando a instalação dessas VV. OBJETIVO: Verificar os hábitos de lavagem, uso de absorventes higiênicos, práticas depilatórias, uso de piercings e tatuagens, tipo indumentária e atividades sexuais em mulheres com VV. MÉTODOS: Estudo de corte transversal utilizou questionário contendo 60 perguntas, divididas nos seguintes domínios: I ¿ Limpeza genital; II ¿ Uso de absorventes higiênicos; III ¿ Práticas depilatórias; IV ¿ Uso de piercings e tatuagens genitais; V ¿ Tipo indumentária e VI ¿ Atividades sexuais. Foram analisadas 307 mulheres de 18 a 45 anos, atendidas nos ambulatórios de um hospital universitário (Universidade Estadual de campinas, Brasil). Realizou-se exame ginecológico para diagnóstico de VB e CV por bacterioscopia e cultura de fungo, além de medir pH e realizar teste de Whiff. Os critérios de exclusão foram: uso de antibiótico até 15 dias antes da inclusão, antecedente de câncer, sorologia positiva para HIV e/ou sífilis e presença doença imunossupressora. Este estudo teve a aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Unicamp sob número de protocolo 1836/2013 e todas as voluntárias assinaram o termo de consentimento livre e esclarecido previamente à participação neste estudo. A coleta de dados foi realizada no período de março a novembro de 2013. Para a análise estatística, consideraram-se dois grupos principais: mulheres sem e com vulvovaginites (presença de VB, CV e ambas) que foram comparados entre si. Também se realizou uma segunda análise de cada tipo de VV isoladamente (VB, CV e ambas associadas) versus mulheres sem vulvovaginites. Foram empregados os testes de Fischer e Qui-quadrado através do EPI INFO 0.5. Considerou-se nível de significância quando p<,05. RESULTADOS: Entre as 307 participantes, 46% foram diagnosticadas com VV presentes e 54% sem VV. Quando comparados estes grupos, não se encontraram diferenças significativas quanto à idade, IMC, escolaridade, número de gestações, número de partos, estado marital, raça, religião, uso de métodos contraceptivos, tabagismo, tempo fora de casa e queixas de dispareunia. A média de idade foi de 33,6 (±6,8) anos e de escolaridade 10,4 (±3,3) anos de estudo. A presença de VV esteve significativamente associada ao menor uso de produtos para higiene genital tais como sabonete líquido íntimo para higiene diária (p=,04) e lenço úmido para higiene pós-miccional (p=,04) e maior uso de sabonete bactericida para realização da lavagem genital durante o banho (<,0001). As mulheres com VV utilizaram mais calcinhas de tecido sintético (p<,05), apresentaram mais ciclos menstruais (p<,0001) que aquelas sem VV e apresentaram hábitos de uso de absorventes semelhantes. As mulheres com VB praticaram mais o sexo anal nos últimos 30 dias (p<,0001) e usavam mais substâncias erógenas (p<,02) que aquelas sem VV. Não houve diferenças significativas de frequência de relações sexuais, dispareunia, sexo oral e uso de lubrificantes entre os grupos estudados. A análise da depilação genital também não evidenciou diferenças significativas quanto ao método utilizado, motivação, frequência, área de depilação, irritabilidade vulvar, produtos pós-depilatórios e opinião sobre a influência da depilação genital sobre a saúde feminina. Apesar de ser um número baixo, mulheres com CV apresentaram mais tatuagens genitais que os demais grupos (p=,04) e apenas uma mulher apresentou piercing genital. CONCLUSÕES: Alguns hábitos de lavagem da genitália, a presença de ciclos menstruais, o uso de calcinhas de tecido sintético, relações sexuais anais e uso de substâncias erógenas na genitália se associaram à frequência de vulvovaginites. Especialmente estas últimas relacionadas aos hábitos sexuais estiveram associadas à presença de vaginose bacteriana. Os hábitos de uso de absorventes higiênicos e depilatórios não se associaram à presença de VV. Os adornos genitais foram raros, porém encontraram-se mais tatuagens genitais em mulheres com CV / Abstract: INTRODUCTION: Bacterial vaginosis (BV) and vaginal candidiasis (VC) are the most frequently vulvovaginitis (VV) encountered during in women at reproductive cycle. Although the treatments of VV are clear, prevention is still little studied. Hygiene habits and daily care with the female genitalia are factors that can influence the vulvovaginal ecosystem, and might facilitate the installation of these VV. MAIN: To investigate the genital washing habits, use of sanitary pads, genital hair removal, use of piercings and tattoos, clothing type and sexual activity in women with VV. METHODS: Cross-sectional study used a questionnaire containing 60 questions, divided into the following areas: I ¿ Genital Cleaning; II ¿ Use of sanitary pads; III ¿ depilatory practices; IV ¿ Use of genital piercings and tattoos; V ¿ clothing type and VI ¿ Sexual Activities. Were analyzed 307 women from 18 to 45 years, attended at two outpatient clinics of a university hospital (University of Campinas, Brazil). Gynecological exam was performed for collecting vaginal material for BV and VC diagnosis by Gram stain and culture of fungus, as well as measured pH and performed Whiff test. Exclusion criteria were: use of antibiotics within 15 days before enrollment, history of cancer, HIV positive and/or other immunosuppressive disease. This study was approved by the Ethics Committee of UNICAMP Research under protocol number 1836/2013 and all volunteers signed an informed consent form prior to their participation in this study. Data collection was conducted from March to November 2013. For statistical analysis, we considered two main groups: women with and without vulvovaginitis (presence of BV, VC and both) were compared to each other. It was also conducted a second analysis of each group of VV alone (BV, VC and both combined) versus women without vulvovaginitis. Statistical analysis used exact Fischer and chi-square tests by the EPI INFO 0.5. It was considered a significance level of p<.05. RESULTS: Among the 307 participants, 46% were diagnosed with VV and 54% without VV. When comparing these groups, there were no significant differences in age, BMI, duration of study, number of pregnancies, number of births, marital status, race, religion, use of contraceptives, smoking, time away from home and complaints of dyspareunia. The mean age was 33.6 (± 6.8) years of education and 10.4 (± 3.3) years of education. The presence of VV was significantly associated with lower use of genital hygiene products such as liquid soap for daily intimate hygiene (p=.04) and moist napkin as hygiene post urination (p=.04) and, on the other hand, increased use of antibacterial soap for daily genital wash (<.0001). Women with VV used more panties of synthetic fabric (p<.05), had more menstrual cycles (p<.0001) than those without VV and similar use of sanitary pads. Women with BV practiced more anal sex in the last 30 days (p<.0001) and used more erogenous substances (p<.02) than those without VV. There were no significant differences in frequency of sexual intercourse, dyspareunia, oral sex and using lubricants between groups. The analysis of genital hair removal also showed no significant differences in the method used, motivation, frequency, area of hair removal, vulvar irritability, post-depilatory used products, and opinion about the influence of genital waxing on women's health. Despite being a low number, women with genital VC had more tattoos than the other groups (p=.04) and only one woman had genital piercing. CONCLUSIONS: Some habits related to genitalia washing, the presence of menstrual cycles, the use of synthetic fabric underwear, anal intercourse and use of erogenous substances during sexual intercourse were associated with frequency of vulvovaginitis. Especially anal sex on the last 30 days previous to diagnosis and use of erogenous substances during sexual intercourse were specifically associated with the presence of bacterial vaginosis. Use of sanitary pads and hair removal habits were not associated with the presence of VV. The genital adornments were rare but genital tattoos were most common among women with VC / Mestrado / Fisiopatologia Ginecológica / Mestra em Ciências da Saúde
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Concentrações vaginais dos isômeros do ácido lático e dos mediadores bioquímicos da resposta imune nas vulvovaginites = Vaginal concentrations of lactic acid isomers and biochemical mediators of the immune response in vulvovaginitis / Vaginal concentrations of lactic acid isomers and biochemical mediators of the immune response in vulvovaginitisFerreira, Joziani Beghini Junqueira de Carvalho, 1980- 29 August 2018 (has links)
Orientadores: Paulo César Giraldo, José Eleutério Junior / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-29T00:05:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: Os mecanismos de defesa da mucosa vaginal e a fisiopatologia das vulvovaginites têm se mostrado complexos e requerem a interação entre diversas substâncias. O papel da acidez vaginal, bem como a expressão de mediadores bioquímicos na luz vaginal necessitam ser melhor investigados para esclarecer as altas prevalências e recorrências das vulvovaginites. Objetivo: Avaliar as concentrações vaginais dos isômeros L e D do ácido lático, EMMPRIN (indutor de metaloproteinase da matriz extracelular), MMP-8 (metaloproteinase da matriz extracelular-8), NGAL (lipocalina associada à gelatinase dos neutrófilos), HA (hialurona), Hyal-1 (hialuronidase-1) e hBD2 (?-defensina) em mulheres hígidas e com vulvovaginites, correlacioná-los e verificar as associações com os leucócitos presentes na cavidade vaginal. Sujeitos e Métodos: Este estudo de corte transversal envolveu 233 mulheres atendidas no Ambulatório de Infecções Genitais da Unicamp no período de maio à novembro de 2013. Foram incluídas mulheres no menacme com e sem infecções genitais. Durante o exame ginecológico, coletou-se swab vaginal para análise microbiológica (bacterioscopia vaginal e cultura para fungos), além de material endocervical para pesquisa de Chlamydia trachomatis, Neisseria Gonorrhoeae e HPV por técnica de PCR (polymerase chain reaction). Outro swab da parede vaginal lateral foi diluído em 1 ml de PBS (phosphate buffer saline), processado e congelado para posterior análise dos mediadores imunes (ácidos láticos L e D, EMMPRIN, MMP-8, NGAL, HA, Hyal-1 e hBD2) por técnica de ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay). Para analisar as diferenças entre os mediadores nos grupos de pesquisa foram utilizados testes não paramétricos: Kruskall-Wallis seguido de Mann-Whitney, devido à distribuição assimétrica dos dados. O estudo foi aprovado pela Comissão de Ética e Pesquisa da Unicamp e obteve financiamento FAPESP. Resultados: Dos 233 casos coletados foram diagnosticados: 52 casos de candidíase vulvovaginal (22%), 43 de vaginose bacteriana (18%), 21 de vaginose citolítica (9%), outros diagnósticos (n=36) e 77 controles sem infecção (33%). Quatro casos foram excluídos por diagnóstico incompleto. Além disso, foi avaliada a magnitude do processo inflamatório representada pela contagem de leucócitos presentes nos esfregaços vaginais. Consideraram-se os grupos: inflamação ausente (0 leucócitos/campo), inflamação moderada (1-4 leucócitos/campo) e inflamação intensa (>4 leucócitos por campo). Não se observaram diferenças significativas entre os grupos quanto à idade, raça, anos de estudo, método contraceptivo, número de parceiros sexuais, média de relações sexuais/mês e tabagismo. As concentrações de ácido lático D e L foram menores no grupo com vaginose bacteriana em comparação à candidíase e grupo controle. Na candidíase, os níveis de EMMPRIN e MMP-8 foram mais altos que nos grupos vaginose bacteriana e controle. O EMMPRIN esteve fortemente correlacionado ao ácido lático L, à razão ácido lático L/D e ao MMP-8 no grupo controle e à HA em toda a amostra estudada. Os níveis de NGAL foram maiores na candidíase e menores na vaginose bacteriana em relação aos controles. Os níveis de ácido lático-L e NGAL foram correlacionados. As concentrações vaginais de EMMPRIN, MMP-8, HA, NGAL e hBD2, exceto Hyal-1, foram maiores nos grupos com inflamação comparado ao grupo sem inflamação vaginal. Todos estes resultados foram estatisticamente significativos. Conclusões: Os isômeros do ácido lático apresentam maiores concentrações em pacientes cuja flora é dominada por lactobacilos (controles, candidíase e vaginose citolítica) e mais baixos em mulheres com flora anormal (vaginose bacteriana). As concentrações vaginais adequadas de ácido lático e suas correlações com NGAL, EMMPRIN e MMP-8, são relevantes nas defesas do trato genital inferior. Os níveis de EMMPRIN, MMP-8, HA, NGAL e hBD2 sofrem alteração com a inflamação vaginal, sendo que EMMPRIN, MMP-8 e HA são fundamentais na sua modulação. Mulheres com desequilíbrios nas concentrações destes mediadores podem estar mais sujeitas a desenvolver disbioses vaginais / Abstract: Introduction: The defense mechanisms of the vaginal mucosa and the pathophysiology of vulvovaginitis are complex and require interaction between several substances. The role of vaginal acidity, as well as the expression of biochemical mediators in vaginal lumen need to be better investigated to clarify the recurrences and high prevalence of VV. Objective: To evaluate the concentrations of L and D lactic acid, EMMPRIN (extracellular matrix metalloproteinase inducer), MMP-8 (metalloproteinase-8), NGAL (neutrophil gelatinase-associated lipocalin), HA (hyaluronan), Hyal-1 (hyaluronidase-1) and hBD2 (human ?-defensin-2) from vaginal fluid of healthy women and women with vulvovaginitis, correlate them and verify their associations with leukocytes present in the vaginal cavity. Subjects and Methods: This cross-sectional study involved 233 women who were seen at Genital Infections Clinic at Unicamp from May to November 2013. Inclusion criteria: women of reproductive age with or without genital infections. During gynecological examination, vaginal swab was collected for microbiological analysis (Gram stain and culture for fungi) and, endocervical material was analysed for Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae and HPV by PCR (polymerase chain reaction) technique. Another swab from lateral vaginal wall was diluted in 1 ml PBS (phosphate buffered saline), processed and frozen for later analysis of immune mediators (L and D lactic acid, EMMPRIN, MMP-8, NGAL, HA, Hyal-1 and hBD2) by ELISA (enzyme-linked immunosorbent assay). To analyze the mediators¿ differences between research groups, Kruskal-Wallis followed by Mann-Whitney were used due to the asymmetric distribution of data. The study was approved by the Ethics and Research Committee at the Campinas University and received funding from FAPESP. Results: After microbiological analysis of 233 cases, 52 vulvovaginal candidiasis cases were diagnosed (22%), 43 bacterial vaginosis (18%), 21 cytolytic vaginosis (9%), other diagnoses (n=36) and 77 uninfected controls (33%). Four cases were excluded due to incomplete diagnosis. In addition, the magnitude of the inflammatory process represented by the leukocyte count present in the vaginal smears was evaluated. It was considered to be in three groups: absent inflammation (0 leukocytes per field), moderate inflammation (1-4 leukocytes per field) and intense inflammation (> 4 white cells per field). There were no significant statistical differences among groups considering age, race, years of education, contraception, number of sexual partners, average of intercourse per month and smoking. The D and L lactic acid concentrations were lower in the bacterial vaginosis group compared to candidiasis and control groups. Levels of EMMPRIN and MMP-8 were higher in candidiasis than bacterial vaginosis and control groups. The EMMPRIN was strongly correlated to L lactic acid, L / D lactic acid ratio and MMP-8 in control group, and to HA across the sample. NGAL levels were higher in candidiasis and smaller in bacterial vaginosis compared to controls. The L-lactic acid and NGAL levels were correlated. Vaginal concentrations of EMMPRIN, MMP-8, HA, NGAL and hBD2, except Hyal-1, were higher in the groups with vaginal inflammation compared to the group without inflammation. All these results were statistically significant. Conclusions: The isomers of lactic acid have higher concentrations in patients whose microflora is dominated by lactobacilli (controls, candidiasis and cytolytic vaginosis) and, lower in women with abnormal flora (bacterial vaginosis). Appropriate vaginal concentrations of lactic acid and its correlations with NGAL, EMMPRIN and MMP-8 are relevant in the lower genital tract defenses. The levels of EMMPRIN, MMP-8, HA, NGAL and hBD2 are changed by vaginal inflammation, and EMMPRIN, MMP-8 and HA are critical in modulating vaginal inflammation. Women with imbalances in the concentrations of these mediators may be more likely to develop vaginal disbioses / Doutorado / Fisiopatologia Ginecológica / Doutora em Ciências da Saúde
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Terapia fotodinâmica para tratamento de candidíase vulvovaginal em modelo experimental com camundongasSanti, Maria Eugenia Simões Onofre de 04 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-04 / Vulvovaginal candidiasis is the second most common cause of vaginal infection and it affects 75% of all women at least once during their lifetime. Recurrent vulvovaginal candidiasis represents a challenge to gynecological practice, since some patients frequently experience re-occurrences shortly after antifungal treatment. Antimicrobial photodynamic therapy (PDT) is considered a therapeutically approach in treating fungal infections. The aim of this study was to investigate the efficiency of PDT against yeast infection in animal model. We tested two photosensitizers, methylene blue and PpNetNI combined to light sources. Microbial analysis was performed following treatment and seven days later, and histological examination of vaginal tissue was performed after PDT treatment. PDT inactivated yeast cells and it reduced in 1 log10 for both photosensitizers used and these low-fungal counts were maintained follow 7 days. Histological analysis showed an inhibition of neutrophil influx process in PDT groups and no side effects on tissue was observed. In conclusion, two PDT managements produced antimicrobial effects in this mice infection model and PDT can be considered as potential therapeutic approach to decrease fungal counts in vaginal infection. / Candidíase vulvovaginal é a segunda mais comum infecção ginecológica e afeta 75% das mulheres pelo menos uma vez durante seu período reprodutivo. A candidíase vulvovaginal recorrente representa um desafio à prática ginecológica, uma vez que muitas pacientes experimentam recorrências imediatamente após finalizarem um tratamento. A terapia fotodinâmica (PDT) é considerada uma abordagem terapêutica no tratamento de infecções fúngicas. O objetivo deste estudo foi investigar a eficácia da PDT em vulvovaginite causada por Candida albicans em modelo animal. Testamos dois fotossensibilizadores: Azul de metileno e uma protoporfirina: PpNetNI, combinados com fontes de luz adequadas. A análise microbiológica foi realizada imediatamente e sete dias após o tratamento e a análise histológica do canal vaginal foi realizada até quatro horas após o tratamento. A contagem fúngica foi reduzida em 1 log10 após a aplicação da PDT para os dois fotossensibilizadores testados e se manteve após sete dias. A análise histológica demonstrou uma redução no influxo neutrofílico nos grupos tratados e nenhum efeito colateral deste tratamento foi observado. Em conclusão, o tratamento com os dois fotossensibilizadores produziu efeitos antimicrobianos no modelo animal e a PDT pode ser considerada uma abordagem terapêutica para diminuir a infecção fúngica no canal vaginal.
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Sistemas líquido-cristalinos como potencial estratégia para administração vaginal de ácido p-cumárico no tratamento de candidíase vulvovaginal /Ferreira, Paula Scanavez January 2020 (has links)
Orientador: Marlus Chorilli / Resumo: A candidíase vulvovaginal (CVV) é o tipo mais comum de vaginite aguda entre as mulheres, causada por fungos do gênero Candida spp. A Candida albicans é a espécie responsável por 80-90% dos casos, contudo nos últimos anos, houve um aumento no número de casos envolvendo outras espécies, sendo a Candida glabrata, a segunda mais reportada e mais resistente aos tratamentos convencionais. As terapias existentes para CVV apresentam desvantagens devido aos efeitos colaterais dos agentes antifúngicos utilizados e resistência fúngica prevalente. Como alternativa, compostos naturais como o ácido p-cumárico (p-AC) vêm sendo estudados devido à sua potencial atividade antifúngica. Todavia, seu caráter lipofílico dificulta sua solubilidade em água, diminuindo sua eficácia. A incorporação do p-AC em um sistema de liberação de fármacos (SLF), como os cristais líquidos (CLs), pode auxiliar na sua administração tópica, e assim aumentar sua solubilidade, eficácia, reduzir efeitos colaterais sistêmicos e potencializar sua ação na mucosa vaginal. Dessa forma, este trabalho teve como objetivo desenvolver sistemas liquido-cristalinos com propriedades mucoadesivas para liberação controlada do ácido p-cumárico no tratamento de candidíase vulvovaginal, via administração tópica. A atividade antifúngica do p-AC foi avaliada a partir dos ensaios de concentração inibitória mínima (CIM), concentração fungicida mínima (CFM) , formação de biofilme e ensaio in vivo contra cepas de C. albicans (SC5314), C. glab... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Vulvovaginal candidiasis (VVC) is the most common type of acute vaginitis among women, caused by fungi of the genus Candida spp. Candida albicans is the species responsible for 80-90% of cases, however in recent years, there has been an increase in the number of cases involving other species, with Candida glabrata being the second most reported and most resistant to conventional treatments. Existing therapies for VVC have disadvantages due to the side effects of the antifungal agents used and the prevailing fungal resistance. As an alternative, natural compounds such as p-cumaric acid (p- CA) have been studied due to their potential antifungal activity. However, its lipophilic character hinders its solubility in water, reducing its effectiveness. The incorporation of p-CA in a drug delivery system (DDS), such as liquid crystals (LCs), can assist in its topical administration, and thus increase its solubility, effectiveness, reduce systemic side effects and enhance its activity on the vaginal mucosa. Thus, this work aimed to develop liquid-crystalline systems with mucoadhesive properties for controlled release of p-cumáric acid in the treatment of vulvovaginal candidiasis, via topical administration. The antifungal activity of p-CA was analysed by assays of minimum inhibitory concentration (MIC), minimum fungicidal concentration (MFC), biofilm formation and in vivo assay against strains of C. albicans (SC5314), C. glabrata (ATCC 2001) and C. krusei (ATCC 6528). For the develop... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Caracterização genotípica e fenotípica de Candida sp de fluido vaginal de mulheres adultasCunha, Keith Cássia da 16 April 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-04-16 / Candida albicans is widely recognized as the pathogen often occurring in vulvovaginal candidiasis. Objective: To compare the genotypes, among infection or
colonization and recurrent isolates, with virulence determinants (phospholipase, proteinase, amylase, gelatinase, haemolysin, thermotolerance and biofilm), and to in vitro antifungal susceptibilities. Methods: 317 samples of vaginal fluid of were collected from women with or without symptomatic indications to VVC, including vaginal itching, abnormal discharge,
soreness and dyspareunia to mycological investigation. The antimicrobial susceptibility was evaluated for 4 drugs (fluconazole, Itraconazole, ketoconazole and amphotericin B, by dilution method (M27A2- CLSI). Yeasts were subjected PCR (polimerase chain reaction),
RAPD (randomly amplified polymorphic DNA), and to RFLP (Restriction fragment lenght polymorphic), this last one, used for identification of Candida dubliniensis. Results: Considering the prevalent species, C. albicans showed high rates of significant sensitivity to azoles and the vast majority of produced virulence factors, regardless of their origin, infection or colonization. Statistical analysis enabled identification of 17 clusters with identical genetic identity, and other moderately related, or unrelated. Conclusions: There was no correlation between the genetic patterns with virulence and antimicrobial susceptibility for all isolates, suggesting that, the amplified genetic regions do not match with variables and might be related to other biological events. The inclusion of other primers could allow higher association among C. albicans strains. / Candida albicans é amplamente reconhecida como patógeno, ocorrendo freqüentemente em candidíase vulvovaginal. Objetivos. Comparar os genótipos entre os
isolados de infecção, colonização e isolados recorrentes com os determinantes de virulência (fosfolipase, proteinase, amilase, gelatinase, hemolisina, termotolerância e biofilme) e susceptibilidade antifúngica in vitro. Material e Método. 313 amostras de fluido vaginal foram coletadas de mulheres com ou sem indicações sintomáticas para candidíase vulvovaginal (CVV), como prurido vaginal, corrimento, ardência e dispareunia. A susceptibilidade antimicrobiana foi avaliada frente a quatro drogas (fluconazol, itraconazol,
cetoconazol e anfotericina B), determinada pelo método de diluição (M27A2-CLSI). As leveduras foram submetidas ao PCR (polimerase chain reaction), RAPD (randomly amplified polymorphic DNA), e ao RFLP (Restriction fragment lenght polymorphic), este
último, utilizada para a identificação de Candida dubliniensis. Resultados. Considerandose a espécie prevalente, C. albicans mostrou taxas elevadas de sensibilidade significativos aos azólicos e, a grande maioria, produziu vários fatores de virulência, independente de sua origem, infecção ou colonização. A análise estatística permitiu a identificação de 17
clusters com identidade genética idêntica, e outros moderadamente relacionados, ou independentes. Conclusão. Não houve correlação entre os padrões genéticos com a virulência e susceptibilidade antimicrobiana, sugerindo que as regiões genéticas
amplificadas estão relacionadas a outros eventos biológicos; a inclusão de outros primers poderá permitir uma associação maior entre os isolados de C. albicans.
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PSYCHOSOCIAL ASPECTS OF HEALTH CARE EXPERIENCES IN WOMEN WITH VULVOVAGINAL PAIN: PATIENT AND PHYSICIAN PERSPECTIVESBoyer, STEPHANIE 24 April 2014 (has links)
Vulvodynia, a common form of chronic vulvovaginal pain, is conceptualized as a multifactorial chronic pain condition. Research has examined the role of numerous physiological, psychological, and social factors in the development and maintenance of vulvodynia, however, health care experiences have not been closely examined in this clinical population. Three online studies were conducted to investigate the health care experiences of women with chronic vulvovaginal pain. Study 1 examined pelvic examination (PE) experiences in women with and without chronic pain during intercourse. During their last PE, women with pelvic and vulvovaginal pain reported significantly more pain and anxiety compared to women without pain during intercourse. Various predisposing (first PE experience), examination (quality of patient- physician interaction, physician gender), and psychological factors (vaginal penetration cognitions, body image) predicted PE ratings in women with and without pain during intercourse. Study 2 more broadly examined pain and adjustment in women with vulvovaginal pain. Pain-related beliefs (i.e., attributional style, perceived control) were related to health care variables and predicted adjustment. First, global attributions predicted depressive symptoms and pain-related cognitions/responses after controlling for pain severity and interference. Second, chance beliefs moderated the relationship between pain-related cognitions/responses and internal attributions. Third, women with higher chance and lower physician pain beliefs reported lower social support. Study 3 investigated the knowledge, attitudes, and comfort of Canadian medical residents in Family Medicine and Obstetrics and Gynecology (OBGYN) about vulvodynia. OBGYN residents later in their training reported greater knowledge and comfort with vulvodynia and its symptoms than their more junior counterparts; ratings did not significantly differ between specialties. Residents did report significantly more positive attitudes toward patients with
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vulvovaginal pain of identifiable pathology in comparison to patients with no physical findings. Comfort discussing sexuality in medical practice was a significant predictor of knowledge, attitudes, and comfort with vulvodynia after controlling for demographics/training variables. These findings offer a multidimensional perspective on the role of health care in biopsychosocial models of vulvovaginal pain, and have implications for the assessment and treatment of vulvodynia and Genito-Pelvic Pain/Penetration Disorder. / Thesis (Ph.D, Psychology) -- Queen's University, 2014-04-24 16:39:05.723
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