• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 178
  • 69
  • 14
  • 14
  • 13
  • 11
  • 3
  • 2
  • 2
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 357
  • 134
  • 56
  • 56
  • 47
  • 44
  • 43
  • 39
  • 37
  • 36
  • 36
  • 35
  • 34
  • 32
  • 30
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
101

PRÁTICAS ALIMENTARES AOS SEIS MESES DE VIDA DAS CRIANÇAS NASCIDAS NA CIDADE DE PELOTAS, RS

Fontana, Fernanda 22 October 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-03-22T17:26:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda Fontana.pdf: 326156 bytes, checksum: fd4437423217e76b840e0dd2b5f52b3e (MD5) Previous issue date: 2009-10-22 / Introduction: Maternal breastfeeding is a relevant issue on infant health, its time span is still low, as well as the introduction of complementary feeding is precautious and performed in an inappropriate manner. The present study aims at showing the baby feeding practices at six month old, in the city of Pelotas, RS. Methods: Prospective cohort study, concerning babies born between September of 2002 and May 2003. Data were obtained by means of interviews, at maternity wards and at home, at 30, 90, and 180 days old. Bivaried and multivaried analyses were performed. Results: 931 babies were followed up and 51.1% of these babies were being breastfed at the age of six months. The fact of the mother being an out worker, smoking during pregnancy, and the time of pregnancy being lower than 37 weeks, were associated to weaning at six month old, as well to the use of a bottle and a pacifier. The utilization of a cup or a glass were protective factors of the maternal breastfeeding. About 80% and 70% of the babies, received a bottle or a pacifier, respectively. Conclusions: In spite of the importance and incentive towards maternal breastfeeding, its time span is lower than that recommended by the WHO, thus showing the need for the elaboration and maintenance of projects and campaigns which encourage breastfeeding as well as its advantages and benefits / Introdução: O aleitamento materno é um tema relevante na saúde infantil, sua duração ainda é curta, assim como a introdução de alimentos complementares é precoce e realizada de maneira inadequada. O presente estudo visa demonstrar as práticas alimentares de bebês aos seis meses de idade da cidade de Pelotas, RS. Métodos: Estudo de coorte prospectivo, envolvendo bebês nascidos entre setembro de 2002 e maio de 2003, com dados obtidos por entrevistas nas maternidades e no domicílio, aos 30,90 e 180 dias de vida. Foram realizadas análises bi e multivariadas. Resultados: Entrevistaram-se 931 mães de bebês com seis meses de idade, dos quais 51,1% estavam sendo amamentados. O fato de a mãe estar trabalhando fora, fumar durante a gravidez e o tempo de gestação ser inferior a 37 semanas, foram fatores associados ao desmame aos seis meses de idade, bem como, o uso de mamadeira e chupeta. A utilização de utensílios como xícara e copo foram fatores de proteção ao aleitamento materno. Cerca de 80% recebiam mamadeira e 70% usavam bico. Conclusões: Apesar da importância e do incentivo ao aleitamento materno, sua duração é inferior ao preconizado pela OMS, demonstrando a necessidade de elaborar e manter projetos e campanhas que estimulem a amamentação e reforcem suas vantagens e benefícios
102

Avaliação de dois protocolos de desmame da ventilação mecânica em equinos / Evaluation of two protocols of weaning from mechanical ventilation in horses

Ida, Keila Kazue 11 June 2010 (has links)
O desmame é a transição da ventilação mecânica para a espontânea ao final da assistência ventilatória artificial. Não existem estudos específicos sobre esta fase de transição na espécie equina porém, os elevados valores na tensão de dióxido de carbono arterial (PaCO2) ao desmame e os baixos valores na tensão de oxigênio arterial (PaO2) na recuperação pós-anestésica (RPA) refletem a necessidade do estudo de modalidades mais seguras de desmame. Sendo assim, este estudo objetivou comparar dois diferentes protocolos de desmame da ventilação mecânica em equinos hígidos. Para tanto, foram utilizados 20 equinos, de 5±2 anos de idade e pesando 456±90 kg, submetidos a procedimento cirúrgico em decúbito dorsal. Os animais foram divididos aleatoriamente em 2 grupos de acordo com o protocolo de desmame, sendo considerado Grupo Controle os animais que foram submetidos a diminuição gradual da frequência respiratória (FR) isoladamente e Grupo PSV os animais que foram submetidos à redução da FR associada à administração de pressão de suporte ventilatório (PSV). Avaliou-se os parâmetros cardiovasculares, de ventilação, de oxigenação e metabólicos durante o desmame, a desconexão da ventilação mecânica e a RPA. Ao final do desmame, o Vexp (12,49±1,93 L) e o VT (28,10±6,17 mL/kg) do Grupo PSV foram superiores aos do Grupo Controle (Vexp de 7,66±2,66 L e VT de 16,88±4,30 mL/kg). Durante o desmame, a PaCO2 aumentou 29% (de 44±3 mmHg para 57±6 mmHg) e houve diminuição de 28% da relação PaO2/FiO2 (de 391±68 mmHg para 280±28) e de 9% da SaO2 (de 100±1% para 91±3%) apenas no Grupo Controle. Na RPA houve hipoxemia transitória no Grupo Controle após 15 (PaO2 de 48±5 mmHg) e 35 minutos (PaO2 de 57±7 mmHg) da desconexão do ventilador, e no Grupo PSV obteve-ve relação PaO2/FiO2 e SaO2 superior à do Grupo Controle durante a RPA. Concluiu-se que o uso da PSV no desmame foi capaz de manter os parâmetros ventilatórios e de oxigenação adequados durante todos os momentos de avaliação, e o desmame por redução gradativa da FR não impediu a ocorrência de hipercapnia transitória ao final do desmame e hipoxemia transitória na RPA. Considerando-se a higidez dos animais, estas alterações foram revertidas sem intervenção clínica, mas devem ser consideradas em animais debilitados. / Weaning from mechanical ventilation is the transition from mechanical to spontaneous ventilation at the end of the ventilatory support. There are no specific studies about this transition phase in horses. However, high tension of carbon dioxide pressure (PaCO2) at weaning and low values of arterial oxygen tension (PaO2) during recovery from anaesthesia suggest the need to study safer modalities of weaning. The scope of this study was to compare two weaning protocols from mechanical ventilation in healthy horses. With this purpose we studied 20 horses with a mean age of 5±2 years and a mean weight of 456±90 kg, scheduled to surgery in dorsal recumbency. Animals were randomly assigned one of the 2 weaning protocols, considering from Control Group those animals submitted to gradual decrease in respiratory rate (RR) set alone and from PSV Group those animals submitted to gradual decrease in RR associated with pressure support ventilation (PSV) administration. We evaluated cardiovascular, ventilatory, oxygenation and metabolic parameters during weaning, ventilator disconnection and recovery from anaesthesia. At the end of weaning, Vexp (12,49±1,93 L) and VT (28,10±6,17 mL/kg) of PSV Group were superior to the Control Group (Vexp of 7.66±2.66 L and VT of 16.88±4.30 mL/kg). During weaning PaCO2 increased by 29% (44±3 mmHg to 57±6 mmHg) and there was increasing PaO2/FiO2 ratio by 28% (391±68 mmHg to 280±28) and SaO2 by 9% (100±1% to 91±3%) only in Control Group. In the recovery phase there was transient hypoxemia in Control Group after 15 (PaO2 of 48±5 mmHg) and 35 minutes (PaO2 of 57±7 mmHg) of ventilator disconnection, and PaO2/FiO2 ratio and SaO2 in PSV Group were superior to the Control Group in the recovery phase. We conclude that the use of PSV in the weaning from mechanical ventilation phase was capable to remain ventilatory and oxygenation parameters appropriate in all evaluations, and weaning only by gradual decrease of RR did not prevent the occurrence of transient hypercapnia at the end of weaning and transient hypoxemia in the recovery from anaesthesia. Considering the healthiness of the animals, these changes were reversed without clinical intervention, but should be considered important recovery events in critical horses.
103

Puberdade de novilhas: 1 - Efeito da nutrição e da DEP do touro para precocidade sexual na puberdade de novilhas Nelore; 2 - Efeito da desmama precoce e da nutrição no imprinting metabólico sobre a puberdade de novilhas Nelore e cruzadas (Angus x Nelore) / Puberty of heifers: 1 - Effect of nutrition and EPD of sire for sexual precocity on puberty in Nellore heifers; 2 - Effect of early weaning and nutrition in metabolic imprinting on puberty in Nellore and crossbreed (Angus x Nellore) heifers

Ferraz Junior, Marcos Vinicius de Castro 08 August 2016 (has links)
O objetivo do experimento I foi avaliar a interação entre dois ganhos médios diários [GMD - fator nutricional (ganho elevado GA = 0,700 e ganho baixo GB = 0,300 Kg/dia)] e a diferença esperada da progênie (DEP para idade ao primeiro parto - fator genético) na puberdade de novilhas Nelore. Foram utilizadas 58 novilhas desmamadas com 8 meses de idade, filhas de 4 touros [2 precoces (P) e 2 tardios (T)], formando um esquema fatorial 2 x 2, no qual o fator 1 foi o GMD e o fator 2 foi a DEP do touro, constituindo assim quatro tratamentos: Touro precoce com GMD elevado (PGA), touro precoce com GMD baixo (PGB), touro tardio com GMD elevado (TGA), touro tardio com GMD baixo (TGB). Houve efeito dos tratamentos na porcentagem de novilhas púberes durante o experimento (PGA e PGB = 100%; TGA = 83% até 27 meses de idade; TGB = 38% até 3 anos de idade). As novilhas do PGA apresentaram a menor (P = 0,0001) idade na puberdade (18 ± 1 meses). Contudo, a nutrição atrasou a puberdade em cerca de 10 meses nas novilhas filhas de touros precoces e tardios (PGA = 18 ± 1 vs. PGB = 29 ± 1 meses; TGA = 24 ± 1 vs. TGB = 34 ± 1 meses). Assim podemos concluir que a DEP para IPP foi o fator necessário para o adiantamento da idade a puberdade. No entanto, o GMD foi um fator limitante para o aparecimento da puberdade. O objetivo do experimento II foi avaliar o efeito do imprinting metabólico dos 3 aos 7 meses de idade na puberdade em novilhas cruzadas (Angus x Nelore). Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 2 x 2, no qual o fator 1 foi GMD elevado e médio dos 3 aos 7 meses de idade (fase 1) e o fator 2 foi GMD elevado e médio dos 7 meses de idade até a puberdade (fase 2). Formando os seguintes tratamentos: CAA Novilhas cruzadas submetidas ao GMD elevado nas fases 1 e 2; CAM - GMD elevado na fase 1 e GMD médio na fase 2; CMA- GMD médio na fase1 e GMD elevado na fase 2; CMM GMD médio nas fases 1 e 2. O GMD médio foi atingido pela restrição do consumo de matéria seca (CMS) no GMD médio. As novilhas dos tratamentos CAA, CAM e CMA apresentaram puberdade na mesma idade (cerca de 12 meses). As novilhas cruzadas submetidas ao GMD elevado na fase 2 foram mais pesadas (P = 0,0379) na puberdade do que novilhas submetidas ao baixo GMD. O GMD elevado dos 3 aos 7 meses de idade não impactou na puberdade das novilhas cruzadas. O objetivo e a metodologia do experimento III foram semelhantes ao experimento II, no entanto foram utilizadas novilhas Nelore (N) ao invés de cruzadas e o experimento terminou aos 19 meses de idade. O tratamento NAA (84%) induziu maior (P = 0,0145) proporção de novilhas púberes do que o NMM (23%), mas não houve diferença na taxa de puberdade entre os tratamentos NAM (60%) e NMA (50%). Além disso, o comportamento das curvas de puberdade dos tratamentos NAM e NMA foram semelhantes, sendo assim não houve efeito de imprinting metabólico nas novilhas Nelore. O GMD elevado dos 3 aos 19 meses idade aumentou a porcentagem de novilhas Nelore púberes aos 19 meses de idade / The objective of experiment I was to evaluate the interaction between two average daily gain (ADG nutritional factor (high gain HG = 0,700 and low gain LG = 0,300 kg/day)] and expected progeny differences (EPD to age at first calving; genetic factor) on puberty attainment of Nellore heifers. Fifth eight heifers weaned at 8 months of age and daughters of 4 sires [2 precocious (P) and 2 later (L)]. A factorial design 2 x 2 was used, where the factor 1 was the ADG and the factor 2 was the EPD of sire, resulting in four treatments: Precocious sire with HG (PHG), precocious sire with LG (PLG), later sire with HG (LHG) and later sire with LG (LLG). There was effect of treatment in the percentage of pubertal heifers (PHG and PLG = 100%; LHG = 83% until 27 month of age; LLG = 38% until 3 years old). Heifers from the PHG treatment were the youngest (P = 0,0001) (18 months of age). However, the nutritional factor delayed puberty achievement by approximately 10 months the age at puberty in precocious and later heifers (PHG = 18 ± 1 vs. PLG = 29 ± 1 months; LHG = 24 ± 1 vs. LLG = 34 ± 1 months of age). The EPD to age at first calving was the main factor affecting the age at puberty. However, the ADG was limiting to puberty onset. The objective of experiment II was to evaluate the effect of metabolic imprinting from 3 to 7 months of age on puberty attainment of crossbreed heifers (Angus x Nellore). The treatments were arranged in 2 x 2 factorial design, where the factor 1 was high (H) and medium (M) ADG from 3 to 7 months of age (phase 1) and the factor 2 was high and medium ADG from 7 months of age to puberty onset (phase 2), resulting in the following treatments: CHH crossbreed heifers submitted to high ADG in both phases of experiment; CHM high ADG in phase 1 and medium ADG in phase 2; CMH medium ADG in phase 1 and high ADG in phase 2; CMM Medium ADG in both phases. The medium ADG were targeted by restricting of dry mater intake (DMI) in medium ADG. Crossbreed heifers of treatments CHH, CHM, CMH showed the same age at puberty, about 12 months. Heifers submitted to high ADG on phase 2 were heavier (P = 0,0379) at puberty than heifers submitted to low ADG. The high ADG from 3 to 7 months did not affect puberty onset in crossbreed heifers. The objective and methodology used in experiment III was the same of used in experiment II. However, Nellore heifers (N) were used instead of crossbreed heifers and the experimental period ended at 19 months of age. The NHH treatment (84%) induced higher (P = 0,0145) percentage of pubertal heifers than NMM (23%), but there was not difference in puberty rate between NHM (60%) and NMH (50%) treatments. Furthermore, the comportment of curves of puberty of treatments NHM and NMH were similar, thus there was not effect of metabolic imprinting in Nellore heifers. The high ADG from 3 to 19 months of age increased the percentage of pubertal Nellore heifers at 19 months of age
104

Prática alimentar de lactentes atendidos pela Estratégia Saúde da Família no Maranhão / Eating habits of children attending the Family Health Strategy in Maranhão.

Fernandes, Fabiana Corrêa 21 September 2015 (has links)
Introdução O intenso crescimento e desenvolvimento da criança nos dois primeiros anos de vida inserem este grupo populacional em situação de alto risco à desnutrição e deficiências nutricionais específicas, especialmente em situações socioeconômicas desfavoráveis. Objetivo Identificar a prática da alimentação de crianças de 06 a 23 meses de idade atendidas pela Estratégia Saúde da Família no Maranhão. Métodos Dados secundários do projeto Prevalência e Determinantes da Anemia em Mulheres e Crianças no Estado do Maranhão. Estudo transversal de base populacional e abordagem quantitativa. O consumo foi avaliado através do inquérito Recordatório de 24 horas. A avaliação da adequação de consumo foi realizada através do Guia Alimentar para Crianças Menores de 2 anos, do Guia Alimentar para a População Brasileira e pelo proposto pela Pesquisa Nacional de Saúde. A prática alimentar foi caracterizada pela frequência de refeições, participação dos grupos de alimentos e quantificação de energia, ferro e vitamina A, distribuídos por faixa etária. Resultados Das 401 crianças com idade entre 06 e 23 meses, 52 por cento ainda eram amamentadas, sendo para 17 por cento a única fonte láctea. O grupo dos leites e derivados foi o mais frequente em todas as crianças com 65 por cento entre 6 a 8 meses, 53 por cento de 9 a 11 meses, 41 por cento de 12 a 17 meses e 29 por cento de 18 a 23 meses, declinando expressivamente com o aumento da idade. O grupo de cereais, tubérculos e derivados, o segundo mais expressivo, aumenta com a idade, com frequência de 11 por cento , 16 por cento , 24 por cento e 28 por cento , respectivamente em cada faixa etária. Os alimentos mais consumidos em cada grupo foram leite materno associado ao leite de vaca, arroz, banana, legumes como ingrediente principal da papa salgada, feijão, carne bovina, açúcar, margarina e refresco. Frutas, legumes e verduras, considerados marcadores de padrão alimentar saudável, tiveram um consumo de 13,3 por cento , 14,0 por cento , 14,8 por cento e 16,1 por cento , por faixa etária. O consumo de alimentos marcadores de padrão alimentar não saudável variou de 6 por cento entre 6 e 8 meses a 16 por cento entre 18 a 23 meses. A quantidade média de energia, ferro e vitamina A foram de 880 Kcal, 5,2 mg e 395gRE e inadequação em relação às recomendações de 41 por cento , 75 por cento e 57 por cento , respectivamente, para crianças de todas as faixas etárias. Valores de inadequação de ferro foram elevados principalmente na faixa etária entre 9 e 11 meses de idade com 97 por cento de inadequação. Em relação à vitamina A, verificamos 76,3 por cento de inadequação entre 18 e 23 meses de idade. A adequação de energia foi de 95,4 por cento . Conclusão Constatou-se que a alimentação de grande parte da população não atende às recomendações nutricionais de ferro e vitamina A. Igualmente, por ser constituído basicamente por uma dieta láctea, consumo elevado de alimentos energéticos e reduzido consumo de frutas, legumes e verduras, não atende à segurança alimentar. Os resultados obtidos mostram o risco de anemia e hipovitaminose A. Igualmente, a prática alimentar aponta para o risco do desenvolvimento de doenças crônicas, evidenciando a necessidade de aprimoramento das ações de orientação de hábitos alimentares saudáveis na Atenção Básica. / Introduction - The intense growth and development of children in the first two years of life insert this population group at high risk for malnutrition and specific nutritional deficiencies, especially in unfavorable socioeconomic situations. Objective - To identify the practice of feeding children 06-23 months old served by the Family Health Strategy in Maranhão. Methods Secondary data from Prevalence and Determinants Projects of anemia in women and children in the state of Maranhão projects. Transversal population-based study and a quantitative approach. Consumption was assessed by dietary recall survey of 24 hours. The assessment of consumption was performed using the Food Guide for Children under two years, the Food Guide for the Brazilian Population and proposed by the National Health Survey. A diet was characterized by frequency of meals, participation in food groups and quantification of energy, iron and vitamin A, divided by age group. Results From 401 children within 06 to 23 months, 52 per cent were still being breastfed and for 17 per cent from this group it was the only milk source. The group of milk and dairy products was the most common in all children with 65 per cent between 6-8 months 53 per cent 9-11 months 41 per cent 12-17 months and 29 per cent 18-23 months falling significantly as their age increase. The group derived from cereals and tubers, the second most significant, increases with age, often 11 per cent , 16 per cent , 24 per cent and 28 per cent respectively in each age group. The most consumed foods in each group were breast milk associated to cow\'s milk, rice, banana, soups rich with vegetables, beans, beef, sugar, margarine and artificial fruit refreshment. Fruits and vegetables, that are considered healthy eating pattern markers, had a consumption average of 13,3 per cent , 14,0 per cent , 14,8 per cent and 16,1 per cent , by age group. The consumption of unhealthy foods in pattern markers ranged from 6 per cent between 6 and 8 months to 16 per cent between 18-23 months. The average amount of energy, iron and vitamin A were 880 kcal, 5.2 mg and 395gRE and inadequacy in relation to the recommendations of 41 per cent , 75 per cent and 57 per cent , respectively, for children of all ages. Inadequacy of iron values were high especially in 9 and 11 months age with 97 per cent of inadequacy. With regard to vitamin A, we found 76.3 per cent inadequacy between 18 and 23 months old. The adequacy of energy was 95.4 per cent . Conclusion - It was noticed that a big part of the population doesnt have access to the nutritional recommendation of iron and vitamin A. Also, since it is basically constituted by a milk diet, high consumption of energy foods and low consumption of fruits and vegetables, does not attend the food safety. The results show the risk of anemia and hypovitaminosis A. Likewise, the feeding practice points to the risk of developing chronic diseases, highlighting the need to improve the orientation of shares of healthy eating habits in primary care.
105

Acidificante e probióticos na alimentação de leitões recém desmamados /

Cristani, José. January 2008 (has links)
Orientador: Maria Cristina Thomaz / Banca: Vera Maria Barbosa de Moraes / Banca: Rafael Neme / Banca: Fábio Enrique Lemos Budiño / Banca: Danísio Prado Munari / Resumo: O objetivo deste trabalho foi estudar em um sistema de produção comercial de suínos, os efeitos dos acidificantes e probióticos como alternativas ao uso de antibióticos promotores de crescimento para leitões recém-desmamados. Foram utilizados 630 leitões de ambos os sexos com idade inicial de 21 e final de 63 dias. Em cada baia foram alojados 14 leitões os quais constituíram a unidade experimental. As variáveis analisadas foram: desempenho, biometria dos órgãos,morfologia intestinal, escore de diarréia e contagem de coliformes, análise econômica e percentagem de leitões entregues. Os períodos analisados foram: I - de 21 a 35, II - de 21 a 49 e III de 21 a 63 dias de idade. OS tratamentos foram : 1)- controle Negativo – dieta basal; 2)- Antibiótico - dieta basal mais 50ppm de doxiciclina; 3)- Acidificante - dieta basal mais acidificante 4kg/ton dos 21 aos 49 dias e 2kg/ton dos 50 aos 63 dias; 4)- Probiótico - dieta basal mais probiótico (100g/ton); 5)- Probiótico + acidificante - dieta basal mais associação do tratamento 3 e 4. Não houve diferença significativa (P>0,05) para o consumo diário de ração em nenhum dos períodos analisados. Os melhores resultados de GDP e CA foram observados nos animais que receberam ração contendo antibiótico. A incidência de diarréia foi menor (P<0,05) nos animais que receberam antibiótico. Os diferentes aditivos utilizados não influenciaram a ...(Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The aim of this study was to study the effects of acidifying and probiotics instead of growth promoters antibiotics for weaned piglets, in a porcine commercial production system. Male and female piglets (n=630) were used, with age ranging from 21 and 63 days. The experimental unity was the stall, each occupied by 14 piglets. The analised variables were: Performance (diary gain of weight – GPD, diary ration consumption – CDR and food conversion – CA), organs morphology (liver and pancreas weight, intestinal morphology), diarrhea score, coliforms counting, economic index and percentage of piglets delivered. The analised periods were: 21-35 days, 21-49 and the total ranging from 21-63 days. The diets were composed by corn, soybeans and nuclei, composing each of the 5 treatments: 1)- Negative control – basal diet; 2)- Antibiotic – basal diet plus doxiciclin (50ppm); 3)- Acidifying – basal diet plus acidifying (4 kg 21-49 days, 2 kg 50-63 days); 4)- Probiotic – basal diet plus probiotic (100g/ton); and 5)- Probiotic plus Acidifying – Associations treatment 3 and 4. None of the analised periods showed significant difference for CDR (P>0.05). The best GPD and CA results were showed by the Antibiotic group. The incidence of diarrhea was lower for antibiotic treated animals (P<0.05). None of the analised periods showed variation for intestinal morphometry and organs weight, with the different additives. The Antibiotic treated group showed a higher percentage of piglets delivered and a higher economic index in comparison to the other treatments. Based on these results we can conclude that antibiotics in piglets ration provides the best performance on the nursery phase. / Doutor
106

Atenção a um protocolo de desmame da ventilação mecânica : 07 anos de um desafio educacional

Borges, Luis Guilherme Alegretti January 2015 (has links)
Introdução: A implementação de um protocolo de desmame promove a retirada mais rápida da ventilação mecânica, redução das complicações, redução de falha de extubação e diminuição de custos na unidade de terapia intensiva. Porém, sabe-se que uma nova conduta, comprovada pela literatura, pode levar anos a se tornar um padrão de cuidado na prática diária. Objetivos: Investigar a efetividade de um protocolo em relação ao sucesso do desmame e aderência dos médicos assistentes ao protocolo. Métodos: Estudo prospectivo de coorte. Nós investigamos todos pacientes consecutivos dependentes de ventilação mecânica por mais de 24 hs no período de janeiro de 2004 à dezembro de 2010 admitidos em uma unidade de terapia intensiva médico cirúrgica. Os dados como idade, sexo, causa da insuficiência ventilatória, escore de apache II, resultado do desmame da ventilação mecânica e aderência médica ao protocolo de desmame foram coletados em todos os pacientes. Resultados: Foram incluídos 2.469 pacientes durante 07 anos, sendo 1943 (78%) com sucesso no desmame. A adesão médica ao protocolo de desmame variou durante esses anos, sendo a maior entre 2005 à 2007(38% em 2005 para 86% para 2007 p< 0,01).Quando avaliamos o passo à passo do protocolo de desmame, encontramos uma alta adesão para a ventilação não invasiva (VNI)(95%) e para avaliação dos índices preditores de desmame (91%) e uma baixa adesão para controle do balanço hídrico (54%) e interrupção diária da sedação (24%). O sucesso no desmame foi superior nos pacientes que fizeram protocolo de desmame comparado com aqueles que utilizaram a prática clínica como desmame (85,6% x 67,7%, p< 0,001). Conclusão: A adesão médica ao protocolo de desmame mudou durante os anos do estudo, bem como a implementação das diferentes etapas do protocolo. Isso pode ter ocorrido por diferentes níveis de conhecimento médico e educação oferecidas a equipe do Centro de Terapia Intensiva (CTI) sobre o protocolo de desmame durante os anos do estudo. / Background: The implementation of a weaning protocol is referred to an earlier removal from mechanical ventilation (MV), reduction of complication, extubation failure and intensive care unit (ICU) costs. Moreover, it is know that a new approach, proven by literature, may take several years to become standard of care in daily practice. Objective: To investigate the effectiveness of a protocol in relation to the success of weaning and adherence of medical assistants to the protocol. Methods: We investigated all consecutive patients MV-dependent for more than 24h admitted from Jan-2004 to Dec-2010 in a medical-surgical ICU. Data of age, gender, cause of ventilatory failure, APACHE II score, weaning outcome, and physician adherence weaning protocol were collected in all patients. Results: We enrolled 2,469 patients over 7 years, with 1,943 patients (78.7%) of weaning success. The patient´s physician-adherence ranged to the weaning protocol changed during the study, being greater adherence from 2005 to 2007 (38%% in 2005 up to 86% in 2007, p <0.01). When evaluated weaning protocol step-by-step, we found high adherence for noninvasive ventilation use (NIV) (95%), and for weaning predictor measurement (91%); and lower adherence for control of fluid balance (57%), and for daily interruption of sedation (24%). The weaning success was superior patients that undergone weaning protocol compared to patients that undergone weaning based in clinical practice (85.6% vs. 67.7%, p <0.001). Conclusion: The adherence of physicians to a weaning protocol changed during the study years, as well as implementing the different steps of the protocol. This may have occurred by different levels of knowledge of medical and education offered by the ICU staff about the weaning protocol during the period of the study.
107

Avaliação dos aspectos ultrassonográficos pulmonares em pacientes submetidos a teste de respiração espontânea para desmame da ventilação mecânica

Antonio, Ana Carolina Pecanha January 2016 (has links)
Introdução: Descontinuação prematura ou tardia da ventilação mecânica invasiva (VM) associa-se a maior morbimortalidade. Redução da pressão intratorácica durante o teste de respiração espontânea (TRE) pode precipitar disfunção cardíaca através da elevação abrupta do retorno venoso e da pós-carga do ventrículo esquerdo. Da mesma maneira, alterações na demanda respiratória e cardíaca que ocorrem ao longo do TRE também podem manifestar-se à ultrassonografia pulmonar. O padrão B é um artefato sonográfico que se correlacionada com edema intersticial. Um ensaio clínico randomizando concluiu que a ultrassonografia pulmonar foi capaz de prever insuficiência ventilatória pós extubação através de variações na aeração pulmonar observadas durante o procedimento de desmame; contudo, a ferramenta não pôde rastrear pacientes antes da submissão ao TRE. O impacto do balanço hídrico (BH) e de sinais radiológicos de congestão pulmonar antes do TRE sobre os desfechos no desmame também precisam ser determinados. Métodos: Cinquenta e sete indivíduos elegíveis para o desmame ventilatório foram recrutados. Traqueostomizados foram excluídos. Realizou-se avaliação ultrassonográfica de seis zonas pulmonares imediatamente antes e ao final do TRE. Predominância B foi definida como qualquer perfil com padrão B presente bilateralmente em região torácica anterior. Os pacientes foram seguidos por até 48 horas depois da extubação. Após esse estudo piloto, foi conduzido um estudo observacional, prospectivo, multicêntrico em duas unidades de terapia intensiva (UTIs) clínico-cirúrgicas ao longo de dois anos. Os mesmos critérios de inclusão e de exclusão foram aplicados; contudo, a ultrassonografia foi realizada apenas antes do TRE. O desfecho primário foi falha no TRE, definido como incapacidade de tolerar o teste T durante 30 a 120 minutos e, nesse caso, o paciente não era extubado. Dados demográficos e fisiológicos, BH das 48 horas antecedendo o TRE (entrada de fluidos menos débitos durante 48 horas) e desfechos foram coletados. Em uma análise post hoc de 170 procedimentos de desmame, um radiologista aplicou um escore radiológico na interpretação de radiografias digitais de tórax realizadas previamente ao TRE – o exame mais recente disponível foi avaliado em termos de congestão pulmonar. Resultados: No estudo piloto, 38 indivíduos foram extubados com sucesso, 11 falharam no TRE e 8 necessitaram de reintubação em até 48 horas após a extubação. No início do teste T, padrão B ou consolidação já estava presente em porções inferiores e posteriores dos pulmões em mais da metade dos casos, e tais regiões mantiveram-se não aeradas até o final do teste. Perda de aeração pulmonar durante o TRE foi observada apenas no grupo que falhou no mesmo (p= 0,07). Esses pacientes também demonstraram maior predominância B ao final do teste (p= 0,019). Antes do procedimento de desmame, todavia, não foi possível discernir indivíduos que falhariam no TRE, tampouco aqueles que necessitariam de reintubação dentro de 48 horas. Posteriormente, de 2011 a 2013, 250 procedimentos de desmame foram avaliados. Falha no TRE ocorreu em 51 (20,4%). Cento e oitenta e nove pacientes (75,6%) foram extubados na primeira tentativa. Indivíduos que falharam no TRE eram mais jovens (mediana de 66 versus 75 anos, p= 0,03) e apresentaram maior duração de VM e maior prevalência de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) (19,6 versus 9,5%, p= 0,04). Predominância B mostrou-se um preditor muito fraco para falha no TRE, exibindo sensibilidade de 47%, especificidade de 64%, valor preditivo positivo de 25% e valor preditivo negativo de 82%. Não houve diferença estatisticamente significativa no BH das 48 horas antecedendo o TRE entre os grupos (falha no TRE: 1201,65 ± 2801,68 ml versus sucesso no TRE: 1324,39 ± 2915,95 ml). Entretanto, em pacientes portadores de DPOC, ocorreu associação estatisticamente significativa entre BH positivo nas 48 horas antes do TRE e falha no TRE (odds ratio= 1,77 [1,24 – 2.53], p= 0,04). O escore radiológico, obtido em 170 testes T, foi similar entre os pacientes com falha e sucesso no TRE (mediana de 3 [2 – 4] versus 3 [2 – 4]), p= 0, 15). Conclusão: Maior perda de aeração pulmonar observada à ultrassonografia durante o TRE pode sugerir disfunção cardiovascular e aumento na água extravascular, ambos induzidos pelo processo de desmame. BH, sinais radiológicos de congestão pulmonar ou padrão B documentado através de um protocolo ultrassonográfico simplificado não devem contraindicar o TRE em pacientes estáveis hemodinamicamente e adequadamente oxigenados, haja vista o fato de tais variáveis não terem predito maior probabilidade de falha de desmame em pacientes críticos clínico-cirúrgicos. Ainda assim, evitar BH positivo em pacientes com DPOC parece otimizar os desfechos do desmame. / Introduction: Both delayed and premature liberation from mechanical ventilation (MV) are associated with increased morbi-mortality. Inspiratory fall in intra-thoracic pressure during spontaneous breathing trial (SBT) may precipitate cardiac dysfunction through abrupt increase in venous return and in left ventricular afterload. Changes in respiratory and cardiac load occurring throughout SBT might manifest with dynamic changes in lung ultrasound (LUS). B-pattern is an artifact that correlates with interstitial edema. A randomized controlled trial concluded that bedside LUS could predict post extubation distress due to changes in lung aeration throughout weaning procedure; however, it could not screen patients before submission to SBT. The impact of fluid balance (FB) as well as of radiological signs of pulmonary congestion prior to SBT on weaning outcomes must also be determined. Methods: Fifty-seven subjects eligible for ventilation liberation were enrolled. Patients with tracheostomy were excluded. LUS assessment of six thoracic zones was performed immediately before and at the end of SBT. B-predominance was defined as any profile with anterior bilateral B-pattern. Patients were followed up to 48 hours after extubation. After this pilot report, we conducted a 2-year prospective, multicenter, observational study in two adult medical surgical intensive care units (ICUs). Same inclusion and exclusion criteria were applied; however, LUS was performed only immediately before SBT. The primary outcome was SBT failure, defined as inability to tolerate a T-piece trial during 30 to 120 minutes, in which case patients were not extubated. Demographic, physiologic, FB in the preceding 48 hours of SBT (fluid input minus output over the 48-hour period), and outcomes data were collected. As a post hoc analysis in 170 weaning procedures performed in one of the ICUs, an attending radiologist applied a radiological score on interpretation of digital chest x-rays performed before SBT - the most recent available exam was analyzed regarding degree of lung fluid content. Results: In the pilot study, 38 subjects were successfully extubated, 11 failed the SBT and 8 needed reintubation within 48 hours of extubation. At the beginning of T-piece trial, B-pattern or consolidation were already found at lower and posterior lung regions in more than half of the individuals and remained nonaerated at the end of the trial. Loss of lung aeration during SBT was observed only in SBT-failure group (p= 0.07). These subjects also exhibited higher B-predominance at the end of trial (p= 0.019). Prior to weaning procedure, however, we were not capable to discriminate individuals who would fail SBT, nor who would need reintubation within 48 hours. Afterwards, from 2011 to 2013, 250 weaning procedures were evaluated. SBT failure occurred in 51 (20.4%). One hundred eighty-nine patients (75.6%) were extubated at first attempt. Individuals who failed SBT were younger (median 66 versus 75 years, p= 0.03), had higher duration of MV (median 7 versus 4 days, p< 0.0001) and higher prevalence of chronic obstructive pulmonary disease (COPD) (19.6 versus 9.5%, p= 0.04). B-predominance was a very weak predictor for SBT failure, showing 47% sensitivity, 64% specificity, 25% positive predictive value, and 82% negative predictive value. There were no statistically significant differences in 48 hour-FB prior to SBT between groups (SBT failure: 1201.65 ± 2801.68 mL versus SBT success: 1324.39 ± 2915.95 mL). However, in COPD subgroup, we found significant association between positive FB in the 48 hours prior to SBT and SBT failure (odds ratio = 1.77 [1.24 – 2.53], p= 0.04). Radiological score, obtained in 170 T-piece trials, was similar between SBT failure and success subjects (median 3 [2 - 4] vs 3 [2 - 4], p= 0.15). Conclusion: Higher loss of lung aeration observed by LUS during SBT might suggest cardiovascular dysfunction and increases in extravascular lung water, both induced by weaning. Neither FB, nor radiological findings of pulmonary congestion, nor B-pattern detected by a simplified LUS protocol should preclude hemodynamically stable, sufficiently oxygenated patients from performing an SBT, since such variables did not predict greater probability of weaning failure in medical-surgical critically ill population. Notwithstanding, avoiding positive FB in COPD patients might improve weaning outcomes.
108

Avaliação do potencial do índice integrativo de desmame como preditor de extubação

Corrêa, Viviane Martins January 2012 (has links)
Apesar de ser terapêutica fundamental no paciente com insuficiência respiratória, a ventilação mecânica (VM) é um procedimento invasivo e está associado a uma série de complicações (1). Aproximadamente 90% dos pacientes críticos necessitam de VM (2). A maioria destes pacientes requer alguma forma de desmame para a retirada do suporte ventilatório, cujo processo consome mais de 40% do tempo de VM (2-3). O momento de extubação continua sendo um dos aspectos mais desafiadores da equipe de terapia intensiva (4). O reconhecimento oportuno para o retorno à ventilação espontânea é essencial para reduzir custos e morbimortalidade (5). Vários índices preditivos estão sendo estudados na tentativa de avaliar o desfecho da retirada do suporte ventilatório. Nenhum deles apresentou bons resultados na discriminação do desfecho da extubação, mesmo os mais utilizados na prática clínica, como capacidade vital (CV), volume corrente (Vt), pressão inspiratória máxima (PiMáx), pressão de oclusão das vias aéreas (P0.1) e índice de respiração rápida superficial (IRRS) (6). Recentemente foi criado um novo índice, denominado Integrative weaning índex, índice integrativo de desmame (IWI), mostrando uma acurácia surpreendente na falha de desmame, sendo superior a outros índices. Os autores sugerem que esse índice poderia ser utilizado também na predição do desfecho de extubação (7). O objetivo do estudo é avaliar o potencial do IWI no desfecho da extubação Trata-se de um estudo transversal desenvolvido em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital público de Porto alegre, Brasil, que possui 59 leitos adultos clínico-cirúrgicos. A população final do estudo foi constituída por 153 pacientes com VM há mais de 48 horas e que foram extubados, no período de fevereiro a novembro de 2011. Foram coletados dados demográficos e parâmetros clínicos, além de índices de desmame e extubação, como complacência estática do sistema respiratório (Cst,rs), IRRS, P0.1 e IWI. A falha de extubação foi observada em 23 (15%) pacientes. Os pacientes que falharam a extubação, em comparação com os que não falharam, apresentaram mais balanço hídrico positivo (803,2ml/24hs vs 106,4ml/24hs; p 0,04) , maior grau de anemia (hemoglobina 8,1g/dL vs 9,2g/dL; p 0,013) e de acidose metabólica (bicarbonato 23,9mmol/L vs 26,7mmol/L; p 0,017). Os três resultados do IWI (imediatamente antes e 30 minutos após o teste de respiração espontânea e a diferença entre ambos), não apresentaram boa acurácia na discriminação do desfecho da extubação, com áreas sob as curvas receiver operating characteristic (ROC) de 0,49, 0,57 e 0,63 respectivamente. Os demais parâmetros ventilatórios e índices preditivos também não mostraram associação com tal desfecho. Nós concluímos que o IWI, assim como outros índices preditivos, não apresenta adequada capacidade para prever falha de extubação. / Although mechanical ventilation (MV) is an essential therapy for patients with respiratory failure, it is an invasive procedure and is associated with a number of complications (1). Approximately 90% of the critically ill patients require MV (2). Most of these patients require some form of weaning to remove the ventilatory support, and this process occupies over 40% of the MV time (2- 3). The time of extubation continues to be one of the most challenging aspects for the intensive care team (4). Timely recognition of return to spontaneous ventiliation is essential to reduce costs and morbidity and mortality (5). Several predictive indices are being studied in an attempt to evalute the outcome of weaning from mechanical ventilation . None of them presented good results in discriminating the extubation outcome, even those most used in clinical practices, such as vital capacity (VC), tidal volume (Vt), maximal inspiratory pressure (MIP), tracheal airway occlusion pressure (tracheal P0.1) and rapid shallow breatinh index (RSBI) (6). Recently a new index was created called IWI (integrative weaning index), showing surprising accuracy for weaning failure, and superior to all other indices. The authors suggest that this index could be used also to predict extubation outcome (7). The objective of the study is to evaluate the potential of integrative weaning index in extubation outcome This is a cross sectional study conducted in an intensive care unit (ICU) of a public hospital in Porto Alegre, Brazil, wich has 59 adult medical-surgical beds. Final population was constituted by 153 patients ventilated for more than 48 hours and extubated, during the period between February and November 2011. We collected demographic data and clinical parameters, besides weaning and extubation indeces, such as respiratory static compliance, rapid shallow breathing index, tracheal airway occlusion pressure 0.1s and integrative weaning index. Extubation failure was verified in 23 (15%) patients. Patients with extubation failure, comparing to those with extubation success, presented more positive fluid balance (803.2ml/24h vs 106.4ml/24h; p = 0.04), higher degree of anemia (hemoglobin 8.1 g/dL vs 9.2 g/dL; p = 0.013) and of metabolic acidosis (bicarbonate 23.9 mmol/L vs 26.7 mmol/L; p = 0.017). The three results of IWI (immediately before and 30 minutes after spontaneous breathing trial and the difference between them) did not show accuracy in discriminating extubation outcome, with areas under the receiver operating characteristic curves of 0.49, 0.57 and 0.63, respectively. The others ventilatory parameters and predictive indeces did not present also an association with this outcome. We concluded that IWI, like others predictive indeces, do not show adequate capacity to predict extubation failure.
109

Respostas fisiológicas, produtivas e comportamentais de ovelhas Santa Inês submetidas a manejos considerados estressantes e desempenho de seus cordeiros / Physiological, productive and behavioral responses of Santa Inês ewes subjected to stressful managements and performance of their lambs

Stradiotto, Monalissa de Melo 29 May 2012 (has links)
Com o objetivo de avaliar a susceptibilidade de ovelhas ao estresse e a relação com a produção de leite, 50 fêmeas da raça Santa Inês foram submetidas durante 2 lactações sucessivas a quatro situações de estresse (1: estresse fisiológico padrão via administração de ACTH; 2: desmame; 3: primeira ordenha; 4: mudança de ordenhador). Foram avaliadas as respostas fisiológicas, produtivas e comportamentais das ovelhas e o comportamento e ganho de peso dos cordeiros. Na 1ª lactação, os cordeiros foram desmamados com 60 dias de idade e, na 2ª de acordo com os tratamentos: 1º Grupo com 60 dias de idade e o 2º Grupo com 45 dias de idade. A maior parte das ovelhas estudadas foi considerada medianamente susceptível ao estresse, portanto não foi possível classificá-las estatisticamente, pois poucos animais foram considerados muito ou pouco susceptíveis. Após a administração de ACTH e estresse de primeira ordenha, o cortisol apresentou as maiores concentrações aos 60 minutos sendo que após cinco horas as concentrações basais foram restabelecidas. Porém, após o desmame, o cortisol permaneceu elevado, apresentando maiores valores no grupo desmamado aos 45 dias (P&lt;0,05). A mudança de ordenhador causou estresse e promoveu posteriormente maior liberação de cortisol (P&lt;0,05). O comportamento observado na sala de ordenha foi correlacionado positivamente com o tempo de ordenha, produção de leite e reatividade, pois alguns animais apresentaram comportamento mais agitado e reativo na ordenha, com maior frequência de coices, sobre-passos e micção. A produção de leite foi significativamente maior (P&lt;0,05) na segunda quinzena de lactação e a duração da lactação foi estimada em 75 dias. Para ambas as lactações, os teores de sólidos totais, gordura, lactose, minerais e proteína aumentaram (P&lt;0,05) ao longo do período. Nas duas lactações, as frequências dos comportamentos materno-filiais observados diminuíram com o passar dos dias, em função do maior interesse pela alimentação sólida em detrimento ao leite. Não houve influência da lactação e nem da idade a desmama nos pesos dos cordeiros ao parto e a desmama (P&gt;0,05), e as ovelhas recuperaram o peso corporal algumas semanas após o parto. / With the objective to evaluate the susceptibility of ewes to stress and its relation to milk production, 50 Santa Ines females were submitted to four stressful challenges during two successive lactations (1: standard physiological stress through ACTH administration; 2: weaning; 3: first milking; 4: change of milker). In ewes, it were evaluated the physiological, productive and behavioral responses and in lambs behavioral responses and weight gain. In first lactation, lambs were weaned with 60 days of age and in the second according to the treatments: 1st Group with 60 days of age and the 2st Group with 45 days of age. Most of the studied ewes were considered median susceptible to stress, therefore, it was not possible to classify them statistically, as few animals were considered high or low susceptible. After ACTH administration and first milking stress, cortisol level presented the highest concentrations at 60 minutes and after 5 hours, basal concentrations were reestablished. However, after weaning, cortisol level remained high, presenting the greatest values in the weaned group at 45 days (P&lt;0.05). The change of milker caused stress and later promoted higher cortisol release (P&lt;0.05). The behavior observed in milking parlor was positively correlated with time of milking, milk production and reactivity, as some animals presented more restless behavior and reactive during milking with higher frequency of kicks, pawing and urination. Milk production was significantly higher (P&lt;0.05) in the second fortnight of lactation and the duration of lactation was estimated in seventy five days. For both lactations, the contents of total solids, fat, lactose, minerals and protein increased (P&lt;0.05) along the period. In both lactations, the frequencies of maternal-offspring behaviors observed decreased along the days, in function of higher interest for solid feed in detriment of milk. There was no influence of lactation and age at weaning in lambs weight at birth and at weaning (P&gt;0.05) and ewes recovered body weight some weeks after birth.
110

Avaliação de protocolo para desmame ventilatório em pós-operatório de cirurgia cardiovascular pediátrica

Goraieb, Lilian 28 November 2013 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-07-26T14:42:42Z No. of bitstreams: 1 liliangoraieb_tese.pdf: 804095 bytes, checksum: 06542107c917aa2ae6717d3edf30330c (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-26T14:42:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 liliangoraieb_tese.pdf: 804095 bytes, checksum: 06542107c917aa2ae6717d3edf30330c (MD5) Previous issue date: 2013-11-28 / Introduction: Due to the large number of congenital heart disease with several surgical treatment variables involved, it has not yet been established objective protocols for mechanical ventilation weaning in the postoperative period of cardiac surgery. Objectives: To determine the duration of mechanical ventilation (MV) and the success or failure of extubation using an adapted protocol to spontaneous respiratory test in children undergoing cardiac surgery. Patients and methods: A prospective study with 43 operated patients in the Intensive Care Unit under mechanical ventilation for 24 hours or more. They were randomized into two groups: A - Routine (19) and B - Protocol (24). In A, extubation followed routine multidisciplinary team management of intensive care unit. In B, the patients were considered suitable to spontaneous respiratory test after an evaluation. The extubation would occur with the success of the test (120 minutes). The groups were also evaluated according to the severity of the estimated risk. Fisher Bi-Caudal and unpaired student´s t tests were applied. The study was approved by the Research Ethics Committee. Results: There was no statistically significant difference between groups regarding the duration of mechanical ventilatioon (P= 0.81), as well as the success or failure of extubation (P=0.40). Regarding severity, no statistically significant differences were found when evaluated for MV time (P = 0.45 - RACHS 1 and 2) (P=0.59 - RACHS 3 and 4), as well as to success or failure of extubation (P=0.67 - RACHS 1 and 2) ( P= 0.49 - RACHS 3 and 4). Conclusions: The use of the SRT protocol for two hours has not shown to be superior to MV time or to the success or failure of extubation in patients undergoing surgical repair of congenital heart defects. / Introdução: Devido ao grande número de cardiopatias congênitas com diversas variáveis envolvidas no tratamento cirúrgico, ainda não estão estabelecidos protocolos objetivos de desmame da ventilação mecânica no pós-operatório de cirurgia cardíaca pediátrica. Objetivos: Verificar se o uso do protocolo de desmame com teste de respiração espontânea de 120 minutos tem impacto no tempo de ventilação mecânica e no sucesso ou insucesso da extubação para crianças que não foram extubadas nas primeiras 24 horas após a intervenção cirúrgica. Casuística e método: Estudo prospectivo realizado em unidade de terapia intensiva cardiopediátrica com 45 pacientes operados em ventilação mecânica por 24 horas ou mais. Foram randomizados em dois grupos: A - rotina (21) e B - protocolo (24). No A, a extubação seguiu conduta de acordo com a equipe multidisciplinar da unidade de terapia intensiva. No B, após avaliação os pacientes eram considerados aptos ao teste de respiração espontânea. A extubação ocorria com o sucesso do teste (120 minutos). Os grupos também foram avaliados de acordo com a gravidade pelo risco estimado. Aplicaram-se os testes de Fisher Bi-Caudal e t não pareado. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Não houve diferença estatística significativa entre os grupos quanto ao tempo de ventilação mecânica (P = 0,81), assim como quanto ao sucesso ou insucesso da extubação (P = 0,40). Com relação à gravidade, também não foram encontradas diferenças estatísticas significativas quando avaliados quanto ao tempo de ventilação mecânica (P=0,45 – RACHS 1 e 2) e (P=0,59 – RACHS 3 e 4), assim como quanto ao sucesso ou insucesso da extubação (P = 0,67 – RACHS 1 e 2) e (P = 0,49 – RACHS 3 e 4). Conclusões: A utilização desse protocolo com teste de respiração espontânea de duas horas não demonstrou ser superior quanto ao tempo de ventilação mecânica e ao sucesso ou insucesso na extubação de pacientes submetidos à correção cirúrgica de defeitos cardíacos congênitos.

Page generated in 0.0625 seconds